Ictiofauna De Água Doce Da Bacia Do Rio Parnaíba

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Ictiofauna De Água Doce Da Bacia Do Rio Parnaíba Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas Ictiofauna de Água Doce da Bacia do Rio Parnaíba Telton Pedro Anselmo Ramos João Pessoa – PB Maio, 2012 1 TELTON PEDRO ANSELMO RAMOS Ictiofauna de Água Doce da Bacia do Rio Parnaíba Tese apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Ciências Biológicas da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Doutor em Ciências Biológicas, área de concentração em zoologia. Orientador: Prof. Dr. Robson Tamar da Costa Ramos Período: setembro de 2008 a abril de 2012 João Pessoa – PB 2012 2 3 TELTON PEDRO ANSELMO RAMOS Ictiofauna de Água Doce da Bacia do Rio Parnaíba Data da aprovação _30 /_05_/_2012_ BANCA EXAMINADORA ___________________________________________________ Dr. Robson Tamar da Costa Ramos – UFPB Orientador ___________________________________________________ Dr. Heraldo Antonio Britski – MZUSP Membro externo ___________________________________________________ Dr. Naércio Aquino de Menezes – MZUSP Membro externo ___________________________________________________ Dra. Patricia Charvet – SENAI/PR Membro externo ___________________________________________________ Dr. Ricardo de Souza Rosa – UFPB Membro interno 4 Este trabalho é dedicado a minha mamãe, Penha Anselmo, pelo belo exemplo de mulher guerreira e vencedora, que me inspira a sempre seguir além do possível, e ao meu Deus, pela construção da perfeita natureza, alvo de meus estudos e admiração. 5 A LENDA DO CABEÇA DE CUIA Conta-se nas vilas ribeirinhas do Parnaíba de um pescador chamado Crispim, que vivia nas margens do rio Poti. Certo dia, ao voltar de uma infrutífera pescaria, e adentrar cansado e irritado o casebre onde morava com a mãe, resmungou: – Tenho fome, quero comer! A mãe apressou-se em lhe servir o que tinham naquele dia para comer – Pronto filho, temos pirão feito com este corredor de boi (um dos ossos longos, provavelmente o fêmur). Sua velha mãe colocou a tigela de pirão com o corredor em uma mesinha improvisada. Em sua fúria, gritou para a mãe – Esta porcaria?! Esbravejou e se encolerizou tanto, que arremessou-se sobre ela com o corredor na mão, agredindo violentamente sua pobre mãe, que cai por terra agonizando. Antes de falecer, a mãe lançou-lhe uma maldição – Filho ingrato, eu te amaldiçoo: não terás o descanso eterno enquanto não devorares sete Marias virgens. Vagarás como morto vivo! Teu corpo não se desfará e se tornará algo horrível de se olhar, teu tronco e teus membros minguarão a cada dia, e tua cabeça crescerá e se tornará disforme, causando horror em todos que te olhem, e passarás teus dias e noites recluso no rio. O encanto fez com que o pescador Crispim não morresse e transformou-o num ser aquático horrendo. Diz-se que sua aparência é assustadora, possui uma cabeça grande, corpo esquelético, o que o fez ser conhecido como “cabeça de cuia”. Daí por diante, dizem que aparece nas cheias do Parnaíba virando canoas, assustando lavadeiras à beira do rio, em sua busca frenética de cumprir a sina de devorar sete Marias virgens, imposta pela maldição materna, e se livrar do encanto que lhe roubou o descanso eterno. (Descrição livre da lenda contada pelos ribeirinhos) AGRADECIMENTOS 6 A Deus, por todo carinho que tem ao cuidar bem deste louco em todas suas aventuras por este mundo tão perfeito que Ele mesmo construiu. Ao meu grande amigo e orientador Dr. Robson Tamar da Costa Ramos, por me ajudar a realizar mais esse sonho, por confiar em minhas mãos o seu laboratório em seus momentos de ausência, por acreditar que eu tinha potencial para subir mais esse degrau e pela construção de um pesquisador desde a graduação. Você não foi apenas um orientador, foi e é um paizão, me apoiando em todos os momentos. Sou eternamente grato a você pela minha formação não só como pesquisador, mas também como cidadão. A Stéfane Queiroz Ramos, minha esposa, por todo carinho, compreensão, dedicação não só a mim como também aos peixes, esteve comigo em quase todas coletas, sempre disposta, uma verdadeira pescadora a ponto de receber o apelido de “Stefão” de um grande amigo pescador, obrigado por coletar, triar, tombar etc e ainda cuidar de mim antes como amigo e hoje como esposo, te amo. Aos Doutores Heraldo Britski, Naércio Menezes, Ricardo Rosa, Patrícia Charvet, Willian Severi e Sergio Lima, muito obrigado por aceitarem compor a banca, assim contribuindo com minha formação acadêmica. À grande equipe Marcio Joaquim, Ludmilla Antunes e Stefane Ramos – minha equipe de campo, devo muito a vocês; enquanto escrevo estas palavras, a emoção me toma, ao lembrar de todos momentos alegres e aventureiros que passamos juntos. Devo uma tese de doutorado a vocês, sabem que podem contar comigo. Agradecimento especial ao parceiro de coleta Marcio Silva, por topar participar das expedições mesmo quando seus próprios interesses e obrigações de seu projeto de estudo o chamavam, pelas discussões acadêmicas, e pelas longas conversas ao dividir apartamento comigo durante todo o desenvolvimento deste projeto. A Patrícia Charvet – foi em uma conversa com esta pesquisadora e amiga, ambos mergulhados nas águas do Parnaíba que surgiu a ideia do projeto; seu papel não acabou ai: ajudou-me em parte das coletas e durante todo o desenvolvimento do trabalho. Ao Dr. Ricardo Rosa, por toda calma e paciência comigo, sempre disposto a me ajudar; desculpo-me por bagunçar (um pouco) sua bibliografia... Muito obrigado professor. Aos pescadores Caboclo Pescador e Carlinhos e suas respectivas famílias, Pé-de- pato, Fábio, Edvan, Sr. Zezinho, Carlinhos, Vando e a enviada por Deus para nos guiar em Murici dos Portelas - PI, Betânia, muito obrigado por toda ajuda e por nos receber com todo carinho em seus lares. 7 Aos Doutores Heraldo Britski, Naércio Menezes, Flavio Lima, Claudio Zawadzki, Monica Toledo, Wilson Costa e Carla Pavanelli, por aceitarem examinar o material coletado e por responder todas as perguntas de mais um curioso querendo entender a ictiofauna de água doce. São em vocês que me inspiro para continuar pesquisando. A Willian Severi, por depositar na Coleção Ictiológica da UFPB material coletado na bacia do Parnaíba, e por ceder veículo e recursos que apoiaram a coleta-piloto deste estudo. Aos meus irmãos (“família T”) Ton Jones, Tony, Tânia, Tatiana, Tereza, Telmy e seus respectivos companheiros e filhos, em especial Elton e Neto, por todo apoio e amor, e, em especial, à matriarca desta família, Maria da Penha Anselmo Ramos, Deus está realizando um sonho seu de ter um filho com uma carreira acadêmica, te amo mamãe. Ao meu pai (in memorian) por todo carinho e esperança depositada em mim, valeu meu velho, te amo. A todos meus sobrinhos em especial David, por suas orações, Thayane e Heitor, por alegrar meus dias ao chegar em casa e receber aquele abraço carinhoso. À galera da Igreja Batista Sal & Luz, minha nova família, por todas orações e incentivo para que sempre perseverasse na realização deste projeto, muito obrigado, amo todos vocês. À galera da Igreja Missão Filadelfia, em especial Vozinha Gestrudes, Djane, Djaneide, Djailson, João Carlos e à Pra. Aninha, por todo carinho e orações. A todos os pesquisadores especialistas que contribuíram com informações fundamentais sobre os grupos de peixes dos quais têm domínio: Carla Pavanelli, Carlos Figueiredo, Marcelo Rocha, Monica Toledo, Andreia Paixão, Wilson Costa, Wilson Massaharu, Ricardo Britzker, Sergio Lima, em especial, Claudio Zawadzki e Flavio Lima, por toda importante contribuição. A Soninha (Sônia Nobrega) por toda amizade e ajuda no inicio do projeto, triando e identificando comigo os peixes, e pelo empréstimo da câmera fotográfica nos últimos dias antes da entrega da tese. A Helder Farias, Marcio Silva e Felipe Ferreira, por me ajudarem nas estáticas. A Stefane Ramos, Patrícia Charvet, Elton Silva, Robson Tamar, Paula Honório, Airton Torres, Guilherme Moro, Telmy Anselmo, Guilherme Gondolo, Carol e Mykaelly Jurgleidy, pela ajuda nas expedições. 8 À minha segunda família, lá em Paulino Neves, no Maranhão, em especial Tia Bibi, Tia Zezé e Tios João, Zeca e Domingos (estes in memoria), que me “adotaram” e contribuíram de forma importante para a minha educação. Aos meus tios e primos de Natal-RN, obrigado por todo apoio. Sei que posso contar com vocês. À galera do LASEP, Daniel, Rafael, Stefane, em especial aos estagiários do projeto Anderlechi, Yuri e Luana, obrigado pela força no desenvolvimento deste trabalho. À galera do Laboratório de Ictiologia contemporânea de parte do tempo de desenvolvimento deste projeto: Luciana, Camila, Rafinha, Guilherme, Danilo e Cris, por todas as conversas produtivas, como também por alegrar minha vida com as besteiras que falávamos juntos no laboratório. A todos os professores e colegas que compõe o quadro do programa de pós- graduação em Ciências Biológicas da UFPB. A uma galera especial da pós: Felipe, Samuel, Flávia, Airton, Virginia, Rodrigo Cezar, Bruno, Gustavo, Paulinha, Patrício, João Pedro e outros que não recordo no momento, obrigado por todos os conhecimentos repassados durante as disciplinas, pelas festas e brincadeiras descontraídas nos corredores. À Agência Nacional das Aguas (ANA) na pessoa de Andrelina Laura dos Santos pelos dados cedidos, dos períodos de cheia e seca, para estabelecimento do regime hidrológico da bacia do rio Parnaíba. Ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (PPGCB) e seus secretários, Glória, Saulo, Josias e Oscar, por me atenderem super bem sempre, e ao zelador Nildo, por manter sempre limpo
Recommended publications
  • FAMILY Loricariidae Rafinesque, 1815
    FAMILY Loricariidae Rafinesque, 1815 - suckermouth armored catfishes SUBFAMILY Lithogeninae Gosline, 1947 - suckermoth armored catfishes GENUS Lithogenes Eigenmann, 1909 - suckermouth armored catfishes Species Lithogenes valencia Provenzano et al., 2003 - Valencia suckermouth armored catfish Species Lithogenes villosus Eigenmann, 1909 - Potaro suckermouth armored catfish Species Lithogenes wahari Schaefer & Provenzano, 2008 - Cuao suckermouth armored catfish SUBFAMILY Delturinae Armbruster et al., 2006 - armored catfishes GENUS Delturus Eigenmann & Eigenmann, 1889 - armored catfishes [=Carinotus] Species Delturus angulicauda (Steindachner, 1877) - Mucuri armored catfish Species Delturus brevis Reis & Pereira, in Reis et al., 2006 - Aracuai armored catfish Species Delturus carinotus (La Monte, 1933) - Doce armored catfish Species Delturus parahybae Eigenmann & Eigenmann, 1889 - Parahyba armored catfish GENUS Hemipsilichthys Eigenmann & Eigenmann, 1889 - wide-mouthed catfishes [=Upsilodus, Xenomystus] Species Hemipsilichthys gobio (Lütken, 1874) - Parahyba wide-mouthed catfish [=victori] Species Hemipsilichthys nimius Pereira, 2003 - Pereque-Acu wide-mouthed catfish Species Hemipsilichthys papillatus Pereira et al., 2000 - Paraiba wide-mouthed catfish SUBFAMILY Rhinelepinae Armbruster, 2004 - suckermouth catfishes GENUS Pogonopoma Regan, 1904 - suckermouth armored catfishes, sucker catfishes [=Pogonopomoides] Species Pogonopoma obscurum Quevedo & Reis, 2002 - Canoas sucker catfish Species Pogonopoma parahybae (Steindachner, 1877) - Parahyba
    [Show full text]
  • A Reappraisal of Phylogenetic Relationships Among Auchenipterid Catfishes of the Subfamily Centromochlinae and Diagnosis of Its Genera (Teleostei: Siluriformes)
    ISSN 0097-3157 PROCEEDINGS OF THE ACADEMY OF NATURAL SCIENCES OF PHILADELPHIA 167: 85-146 2020 A reappraisal of phylogenetic relationships among auchenipterid catfishes of the subfamily Centromochlinae and diagnosis of its genera (Teleostei: Siluriformes) LUISA MARIA SARMENTO-SOARES Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, Universidade Federal do Espírito Santo. Prédio Bárbara Weinberg, Campus de Goiabeiras, 29043-900, Vitória, ES, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-8621-1794 Laboratório de Ictiologia, Universidade Estadual de Feira de Santana. Av. Transnordestina s/no., Novo Horizonte, 44036-900, Feira de Santana, BA, Brasil Instituto Nossos Riachos, INR, Estrada de Itacoatiara, 356 c4, 24348-095, Niterói, RJ. www.nossosriachos.net E-mail: [email protected] RONALDO FERNANDO MARTINS-PINHEIRO Instituto Nossos Riachos, INR, Estrada de Itacoatiara, 356 c4, 24348-095, Niterói, RJ. www.nossosriachos.net E-mail: [email protected] ABSTRACT.—A hypothesis of phylogenetic relationships is presented for species of the South American catfish subfamily Centromochlinae (Auchenipteridae) based on parsimony analysis of 133 morphological characters in 47 potential ingroup taxa and one outgroup taxon. Of the 48 species previously considered valid in the subfamily, only one, Centromochlus steindachneri, was not evaluated in the present study. The phylogenetic analysis generated two most parsimonious trees, each with 202 steps, that support the monophyly of Centromochlinae composed of five valid genera: Glanidium, Gephyromochlus, Gelanoglanis, Centromochlus and Tatia. Although those five genera form a clade sister to the monotypic Pseudotatia, we exclude Pseudotatia from Centromochlinae. The parsimony analysis placed Glanidium (six species) as the sister group to all other species of Centromochlinae. Gephyromochlus contained a single species, Gephyromochlus leopardus, that is sister to the clade Gelanoglanis (five species) + Centromochlus (eight species).
    [Show full text]
  • Auchenipterid Catfishes, Driftwood Catfishes
    FAMILY Auchenipteridae Bleeker, 1862 - auchenipterid catfishes, driftwood catfishes SUBFAMILY Centromochlinae Bleeker, 1862 - driftwood catfishes [=Centromochli] GENUS Centromochlus Kner, 1858 - driftwood catfishes [=Balroglanis, Duringlanis, Ferrarissoaresia] Species Centromochlus altae Fowler, 1945 - Caqueta driftwood catfish Species Centromochlus bockmanni (Sarmento-Soares & Buckup, 2005) - Bockmann's driftwood catfish Species Centromochlus britskii Sarmento-Soares & Birindelli, 2015 - Sao Paulo driftwood catfish Species Centromochlus concolor (Mees, 1974) - Coppename driftwood catfish Species Centromochlus existimatus Mees, 1974 - Mees' Amazon driftwood catfish Species Centromochlus ferrarisi Birindelli et al., 2015 - Tocantins driftwood catfish Species Centromochlus heckelii (De Filippi, 1853) - Napo driftwood catfish [=steindachneri] Species Centromochlus macracanthus Soares-Porto, 2000 - Negro driftwood catfish Species Centromochlus megalops Kner, 1858 - Kner's Colombia driftwood catfish Species Centromochlus meridionalis Sarmento-Soares et al., 2013 - Teles Pires driftwood catfish Species Centromochlus orca Sarmento-Soares et al., 2017 - Terra Santa driftwood catfish Species Centromochlus perugiae Steindachner, 1882 - Perugia's driftwood catfish Species Centromochlus punctatus (Mees, 1974) - Suriname driftwood catfish Species Centromochlus reticulatus (Mees, 1974) - Rupununi driftwood catfish Species Centromochlus romani (Mees, 1988) - San Juan driftwood catfish Species Centromochlus schultzi Rössel, 1962 - Xingu driftwood catfish
    [Show full text]
  • Phylogenetic Relationships of the South American Doradoidea (Ostariophysi: Siluriformes)
    Neotropical Ichthyology, 12(3): 451-564, 2014 Copyright © 2014 Sociedade Brasileira de Ictiologia DOI: 10.1590/1982-0224-20120027 Phylogenetic relationships of the South American Doradoidea (Ostariophysi: Siluriformes) José L. O. Birindelli A phylogenetic analysis based on 311 morphological characters is presented for most species of the Doradidae, all genera of the Auchenipteridae, and representatives of 16 other catfish families. The hypothesis that was derived from the six most parsimonious trees support the monophyly of the South American Doradoidea (Doradidae plus Auchenipteridae), as well as the monophyly of the clade Doradoidea plus the African Mochokidae. In addition, the clade with Sisoroidea plus Aspredinidae was considered sister to Doradoidea plus Mochokidae. Within the Auchenipteridae, the results support the monophyly of the Centromochlinae and Auchenipterinae. The latter is composed of Tocantinsia, and four monophyletic units, two small with Asterophysus and Liosomadoras, and Pseudotatia and Pseudauchenipterus, respectively, and two large ones with the remaining genera. Within the Doradidae, parsimony analysis recovered Wertheimeria as sister to Kalyptodoras, composing a clade sister to all remaining doradids, which include Franciscodoras and two monophyletic groups: Astrodoradinae (plus Acanthodoras and Agamyxis) and Doradinae (new arrangement). Wertheimerinae, new subfamily, is described for Kalyptodoras and Wertheimeria. Doradinae is corroborated as monophyletic and composed of four groups, one including Centrochir and Platydoras, the other with the large-size species of doradids (except Oxydoras), another with Orinocodoras, Rhinodoras, and Rhynchodoras, and another with Oxydoras plus all the fimbriate-barbel doradids. Based on the results, the species of Opsodoras are included in Hemidoras; and Tenellus, new genus, is described to include Nemadoras trimaculatus, N.
    [Show full text]
  • Documento Completo Descargar Archivo
    Publicaciones científicas del Dr. Raúl A. Ringuelet Zoogeografía y ecología de los peces de aguas continentales de la Argentina y consideraciones sobre las áreas ictiológicas de América del Sur Ecosur, 2(3): 1-122, 1975 Contribución Científica N° 52 al Instituto de Limnología Versión electrónica por: Catalina Julia Saravia (CIC) Instituto de Limnología “Dr. Raúl A. Ringuelet” Enero de 2004 1 Zoogeografía y ecología de los peces de aguas continentales de la Argentina y consideraciones sobre las áreas ictiológicas de América del Sur RAÚL A. RINGUELET SUMMARY: The zoogeography and ecology of fresh water fishes from Argentina and comments on ichthyogeography of South America. This study comprises a critical review of relevant literature on the fish fauna, genocentres, means of dispersal, barriers, ecological groups, coactions, and ecological causality of distribution, including an analysis of allotopic species in the lame lake or pond, the application of indexes of diversity of severa¡ biotopes and comments on historical factors. Its wide scope allows to clarify several aspects of South American Ichthyogeography. The location of Argentina ichthyological fauna according to the above mentioned distributional scheme as well as its relation with the most important hydrography systems are also provided, followed by additional information on its distribution in the Argentine Republic, including an analysis through the application of Simpson's similitude test in several localities. SINOPSIS I. Introducción II. Las hipótesis paleogeográficas de Hermann von Ihering III. La ictiogeografía de Carl H. Eigenmann IV. Estudios de Emiliano J. Mac Donagh sobre distribución de peces argentinos de agua dulce V. El esquema de Pozzi según el patrón hidrográfico actual VI.
    [Show full text]
  • Multilocus Molecular Phylogeny of the Suckermouth Armored Catfishes
    Molecular Phylogenetics and Evolution xxx (2014) xxx–xxx Contents lists available at ScienceDirect Molecular Phylogenetics and Evolution journal homepage: www.elsevier.com/locate/ympev Multilocus molecular phylogeny of the suckermouth armored catfishes (Siluriformes: Loricariidae) with a focus on subfamily Hypostominae ⇑ Nathan K. Lujan a,b, , Jonathan W. Armbruster c, Nathan R. Lovejoy d, Hernán López-Fernández a,b a Department of Natural History, Royal Ontario Museum, 100 Queen’s Park, Toronto, Ontario M5S 2C6, Canada b Department of Ecology and Evolutionary Biology, University of Toronto, Toronto, Ontario M5S 3B2, Canada c Department of Biological Sciences, Auburn University, Auburn, AL 36849, USA d Department of Biological Sciences, University of Toronto Scarborough, Toronto, Ontario M1C 1A4, Canada article info abstract Article history: The Neotropical catfish family Loricariidae is the fifth most species-rich vertebrate family on Earth, with Received 4 July 2014 over 800 valid species. The Hypostominae is its most species-rich, geographically widespread, and eco- Revised 15 August 2014 morphologically diverse subfamily. Here, we provide a comprehensive molecular phylogenetic reap- Accepted 20 August 2014 praisal of genus-level relationships in the Hypostominae based on our sequencing and analysis of two Available online xxxx mitochondrial and three nuclear loci (4293 bp total). Our most striking large-scale systematic discovery was that the tribe Hypostomini, which has traditionally been recognized as sister to tribe Ancistrini based Keywords: on morphological data, was nested within Ancistrini. This required recognition of seven additional tribe- Neotropics level clades: the Chaetostoma Clade, the Pseudancistrus Clade, the Lithoxus Clade, the ‘Pseudancistrus’ Guiana Shield Andes Mountains Clade, the Acanthicus Clade, the Hemiancistrus Clade, and the Peckoltia Clade.
    [Show full text]
  • A New Species of Limatulichthys Isbrücker & Nijssen
    Zootaxa 3884 (4): 360–370 ISSN 1175-5326 (print edition) www.mapress.com/zootaxa/ Article ZOOTAXA Copyright © 2014 Magnolia Press ISSN 1175-5334 (online edition) http://dx.doi.org/10.11646/zootaxa.3884.4.5 http://zoobank.org/urn:lsid:zoobank.org:pub:70AC996B-0D18-4F0C-9650-150A58986F2C A new species of Limatulichthys Isbrücker & Nijssen (Loricariidae, Loricariinae) from the western Guiana Shield ALEJANDRO LONDOÑO-BURBANO1,2,3, STÉPHANIE L. LEFEBVRE2,3 & NATHAN K. LUJAN2,3,4 1Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Laboratório de Sistemática de Vertebrados, Avenida Ipiranga 6681, P. O. Box 1429, 90619-900 Porto Alegre, RS, Brazil. E-mail: [email protected] 2Department of Natural History, Royal Ontario Museum, 100 Queen’s Park, Toronto, ON, M5S 2C6, Canada. E-mail: stephanie.lefeb- [email protected], [email protected] 3Department of Ecology and Evolutionary Biology, University of Toronto, 25 Willcocks St., Toronto, ON, M5S 3B2, Canada. 4Current address: Center for Systematic Biology and Evolution, Academy of Natural Sciences of Drexel University, 1900 Benjamin Franklin Parkway, Philadelphia, PA 19103, USA. Abstract Limatulichthys nasarcus n. sp. is described as a new species based on 15 specimens from the Ventuari and Caura Rivers in Southern Venezuela. The new species can be distinguished from its only congener, L. griseus, by the presence of ante- rior abdominal plates half the size of those at center of abdomen (vs. plates similar in size); distinct spots less than half of diameter of naris across entire dorsum, including snout and head (vs. indistinct dorsal spots larger or equal than diameter of naris); lateral portions of head and opercle with dark well-defined spots larger than those on dorsum (vs.
    [Show full text]
  • Check List 5(3): 673–691, 2009
    Check List 5(3): 673–691, 2009. ISSN: 1809-127X LISTS OF SPECIES Fishes from the upper Yuruá river, Amazon basin, Peru Tiago P. Carvalho 1 S. June Tang 1 Julia I. Fredieu 1 Roberto Quispe 2 Isabel Corahua 2 Hernan Ortega 2 1 James S. Albert 1 University of Louisiana at Lafayette, Department of Biology. Lafayette, LA 70504, USA. E-mail: [email protected] 2 Museo de Historia Natural de la Universidad Nacional Mayor de San Marcos. Av. Arenales 1256, Lima 11, Peru. Abstract We report results of an ichthyological survey of the upper Rio Yuruá in southeastern Peru. Collections were made at low water (July-August, 2008) near the headwaters of the Brazilian Rio Juruá. This is the first of four expeditions to the Fitzcarrald Arch - an upland associated with the Miocene-Pliocene rise of the Peruvian Andes - with the goal of comparing the ichthyofauna across the headwaters of the largest tributary basins in the western Amazon (Ucayali, Juruá, Purús and Madeira). We recorded a total of 117 species in 28 families and 10 orders, with all species accompanied by tissue samples preserved in 100% ethanol for subsequent DNA analysis, and high-resolution digital images of voucher specimens with live color to facilitate accurate identification. From interviews with local fishers and comparisons with other ichthyological surveys of the region we estimate the actual diversity of fishes in the upper Juruá to exceed 200 species. Introduction The Yuruá river rises in the department of Ucayali The freshwater f sh fauna of tropical South in Peru and runs into Brazilian territory, where it America is among the richest vertebrate faunas is known as Juruá river.
    [Show full text]
  • Redalyc.Checklist of the Freshwater Fishes of Colombia
    Biota Colombiana ISSN: 0124-5376 [email protected] Instituto de Investigación de Recursos Biológicos "Alexander von Humboldt" Colombia Maldonado-Ocampo, Javier A.; Vari, Richard P.; Saulo Usma, José Checklist of the Freshwater Fishes of Colombia Biota Colombiana, vol. 9, núm. 2, 2008, pp. 143-237 Instituto de Investigación de Recursos Biológicos "Alexander von Humboldt" Bogotá, Colombia Available in: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=49120960001 How to cite Complete issue Scientific Information System More information about this article Network of Scientific Journals from Latin America, the Caribbean, Spain and Portugal Journal's homepage in redalyc.org Non-profit academic project, developed under the open access initiative Biota Colombiana 9 (2) 143 - 237, 2008 Checklist of the Freshwater Fishes of Colombia Javier A. Maldonado-Ocampo1; Richard P. Vari2; José Saulo Usma3 1 Investigador Asociado, curador encargado colección de peces de agua dulce, Instituto de Investigación de Recursos Biológicos Alexander von Humboldt. Claustro de San Agustín, Villa de Leyva, Boyacá, Colombia. Dirección actual: Universidade Federal do Rio de Janeiro, Museu Nacional, Departamento de Vertebrados, Quinta da Boa Vista, 20940- 040 Rio de Janeiro, RJ, Brasil. [email protected] 2 Division of Fishes, Department of Vertebrate Zoology, MRC--159, National Museum of Natural History, PO Box 37012, Smithsonian Institution, Washington, D.C. 20013—7012. [email protected] 3 Coordinador Programa Ecosistemas de Agua Dulce WWF Colombia. Calle 61 No 3 A 26, Bogotá D.C., Colombia. [email protected] Abstract Data derived from the literature supplemented by examination of specimens in collections show that 1435 species of native fishes live in the freshwaters of Colombia.
    [Show full text]
  • View/Download
    SILURIFORMES (part 10) · 1 The ETYFish Project © Christopher Scharpf and Kenneth J. Lazara COMMENTS: v. 25.0 - 13 July 2021 Order SILURIFORMES (part 10 of 11) Family ASPREDINIDAE Banjo Catfishes 13 genera · 50 species Subfamily Pseudobunocephalinae Pseudobunocephalus Friel 2008 pseudo-, false or deceptive, referring to fact that members of this genus have previously been mistaken for juveniles of various species of Bunocephalus Pseudobunocephalus amazonicus (Mees 1989) -icus, belonging to: Amazon River, referring to distribution in the middle Amazon basin (including Rio Madeira) of Bolivia and Brazil Pseudobunocephalus bifidus (Eigenmann 1942) forked, referring to bifid postmental barbels Pseudobunocephalus iheringii (Boulenger 1891) in honor of German-Brazilian zoologist Hermann von Ihering (1850-1930), who helped collect type Pseudobunocephalus lundbergi Friel 2008 in honor of John G. Lundberg (b. 1942), Academy of Natural Sciences of Philadelphia, Friel’s Ph.D. advisor, for numerous contributions to neotropical ichthyology and the systematics of siluriform and gymnotiform fishes Pseudobunocephalus quadriradiatus (Mees 1989) quadri-, four; radiatus, rayed, referring to four-rayed pectoral fin rather than the usual five Pseudobunocephalus rugosus (Eigenmann & Kennedy 1903) rugose or wrinkled, referring to “very conspicuous” warts all over the skin Pseudobunocephalus timbira Leão, Carvalho, Reis & Wosiacki 2019 named for the Timbira indigenous groups who live in the area (lower Tocantins and Mearim river basins in Maranhão, Pará and
    [Show full text]
  • Ana Carolina Sinigali Alves Lima Assessing the Impact Of
    Universidade de Aveiro Departamento de Biologia 2016 ANA CAROLINA ASSESSING THE IMPACT OF DAMMING ON SINIGALI ALVES RIVER FISHES: GOING BEYOND TAXONOMY LIMA AVALIAÇÃO DO IMPACTO DE BARRAGENS EM PEIXES DE ÁGUA DOCE: PARA ALÉM DA TAXONOMIA Universidade de Aveiro Departamento de Biologia 2016 ANA CAROLINA ASSESSING THE IMPACT OF DAMMING ON RIVER SINIGALI ALVES FISHES: GOING BEYOND TAXONOMY LIMA AVALIAÇÃO DO IMPACTO DE BARRAGENS EM PEIXES DE ÁGUA DOCE: PARA ALÉM DA TAXONOMIA Tese apresentada à Universidade de Aveiro para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do de Doutor em Biologia e Ecologia das Alterações Globais, realizada sob a orientação científica do Professor Doutor Amadeu Mortágua Velho da Maia Soares, Professor Catedrático do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro e do Doutor Kieran Andrew Monaghan, Investigador Auxiliar do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro Apoio financeiro da FCT e do FSE no âmbito do III Quadro Comunitário de Apoio. Referência da bolsa doutoral: SFRH / BD / 51408 / 2011 “Eu já disse, mas vou repetir: não se represa um rio, não se engana a natureza, faça a represa o que quiser, pois o rio cedo ou tarde vai arranjar um jeito de rasgar a terra, abrir um caminho, e voltar a correr em seu leito de origem.” Fernando Pessoa Fernando Pessoa iii o júri presidente Prof. Doutor Nuno Miguel Gonçalves Borges de Carvalho Professor Catedrático do Departamento de Eletrónica e Telecomunicações e Informática da Universidade de Aveiro Prof. Doutor Manuel Augusto Simões Graça Professor Catedrático do Departamento de Ciências da Vida, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra Prof.
    [Show full text]
  • Redalyc.Peces De La Zona Hidrogeográfica De La Amazonia
    Biota Colombiana ISSN: 0124-5376 [email protected] Instituto de Investigación de Recursos Biológicos "Alexander von Humboldt" Colombia Bogotá-Gregory, Juan David; Maldonado-Ocampo, Javier Alejandro Peces de la zona hidrogeográfica de la Amazonia, Colombia Biota Colombiana, vol. 7, núm. 1, 2006, pp. 55-94 Instituto de Investigación de Recursos Biológicos "Alexander von Humboldt" Bogotá, Colombia Disponible en: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=49170105 Cómo citar el artículo Número completo Sistema de Información Científica Más información del artículo Red de Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal Página de la revista en redalyc.org Proyecto académico sin fines de lucro, desarrollado bajo la iniciativa de acceso abierto Biota Colombiana 7 (1) 55 - 94, 2006 Peces de la zona hidrogeográfica de la Amazonia, Colombia Juan David Bogotá-Gregory1 y Javier Alejandro Maldonado-Ocampo2 1 Investigador colección de peces, Instituto de Investigación en Recursos Biológicos Alexander von Humboldt, Claustro de San Agustín, Villa de Leyva, Boyacá, Colombia. [email protected] 2 Grupo de Exploración y Monitoreo Ambiental –GEMA-, Programa de Inventarios de Biodiversidad, Instituto de Investigación en Recursos Biológicos Alexander von Humboldt, Claustro de San Agustín, Villa de Leyva, Boyacá, Colombia. [email protected]. Palabras Clave: Peces, Amazonia, Amazonas, Colombia Introducción La cuenca del Amazonas cubre alrededor de 6.8 especies siempre ha estado subvalorada. Mojica (1999) millones de km2 en la cual el río Amazonas, su mayor registra un total de 264 spp., recientemente Bogotá-Gregory tributario, tiene una longitud aproximada de 6000 – 7800 km. & Maldonado-Ocampo (2005) incrementan el número de Gran parte de la cuenca Amazónica recibe de 1500 – 2500 especies a 583 spp.
    [Show full text]