O Sertão Virou Verso, O Verso Virou Sertão: (1900-1940
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1 O SERTÃO VIROU VERSO, O VERSO VIROU SERTÃO: sertão e sertanejos representados e ressignificados pela Literatura de Cordel (1900-1940) ROBSON WILLIAM POTIER NATAL, RN 2012 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA O SERTÃO VIROU VERSO, O VERSO VIROU SERTÃO: sertão e sertanejos representados e ressignificados pela Literatura de Cordel (1900-1940) ROBSON WILLIAM POTIER Dissertação apresentada ao programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Mestrado em História, linha de pesquisa II: Cultura, Poder e Representações Espaciais, como requisito parcial para a obtenção do titulo de mestre. Orientação: Professora Dra. Margarida Maria Dias de Oliveira. Natal, RN 2012 3 ROBSON WILLIAM POTIER O SERTÃO VIROU VERSO, O VERSO VIROU SERTÃO: sertão e sertanejos representados e ressignificados pela Literatura de Cordel (1900-1940) Dissertação aprovada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre no Curso de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, pela comissão formada pelos professores: ________________________________________________________ Profa. Dra. Margarida Maria Dias de Oliveira – UFRN (Orientadora) ________________________________________________________ Prof. Dr. Itamar Freitas de Oliveira – UFS (Avaliador Externo) ________________________________________________________ Prof. Dr. Francisco das Chagas Fernandes Santiago Júnior – UFRN (Avaliador Interno) ________________________________________________________ Prof. Dr. Muirakytan Kennedy de Macêdo (Avaliador Suplente) Natal, _________de__________________de____________ 4 Este texto é dedicado à minha mãe, Roza Potier, uma “roza” diferente das outras rosas, mulher que me fez gostar de ler e querer escrever, que me fez perceber, desde a infância, que o mundo à nossa volta não é formado apenas por materialidade, mas também, por histórias lidas e ouvidas, que ficam dentro da gente, influenciam nossa noção de realidade e que podem ser enxergadas com os olhos da mente. 5 AGRADECIMENTOS Pode parecer estranho começar meus agradecimentos com algum tipo de reflexão sobre a trajetória de composição desse trabalho, porém, não consigo deixar de querer refletir, nesse momento, sobre a condição de “caminhante” na qual se encontra aquele que está envolvido em uma produção acadêmica como esta. Para mim é difícil pensar nesse tipo de itinerário sem lembrar daquilo que Michel de Certeau nos ensina sobre o processo de caminhar. Impossível não refletir que ao caminharmos, na maioria das vezes acompanhados por outras pessoas, nos apropriamos do itinerário que percorremos, fazendo dele algo ao mesmo tempo nosso e de todos os que o praticam. Muitas vezes, os espaços são concebidos para serem percorridos e praticados de determinadas maneiras, porém, o caminhante, ao experienciar o caminho, pode subvertê-lo, pode experimentá-lo, reelaborá-lo, pode escolher em dado momento não “andar pela calçada”, ou ainda, pode escolher ir mais rápido em alguns trechos e mais devagar em outros. Essa forma individual de caminhar e de se apropriar do caminho percorrido faz cada caminhante ser único e faz do espaço, um conjunto de vivências e sentidos igualmente exclusivos em significados e experiências. O texto dessa dissertação é fruto de uma pesquisa que, oficialmente, durou dois anos e meio, porém, remete-se a tempos muito anteriores a esse período. Faz anos que essa caminhada se iniciou. Desde que decidi me graduar em História, algumas das inquietações e motivações pessoais que me trouxeram aos objetos que estudo atualmente, já vinham se desenvolvendo e, juntamente com as primeiras ideias, discussões e produções, sempre estive acompanhando de pessoas que me ajudaram, apoiaram, criticaram. Essas pessoas me auxiliaram em um processo de amadurecimento pessoal e acadêmico que ainda está longe de ser concluído. Fato é que durante essa caminhada algumas pessoas forneceram contribuições indispensáveis à minha trajetória, cada uma delas do seu jeito. Algumas pessoas orientaram, opinaram e criticaram, a partir de suas impressões pessoais e experiências profissionais, de seus conhecimentos acadêmicos, contribuindo com ideias importantíssimas, leituras engajadas, críticas cuidadosas. Outras pessoas simplesmente estiveram por perto, oferecendo apoio, cordialidade, amizade e carinho, demonstrando confiança na perspectiva de que esse trabalho, construído a partir da combinação entre teoria, 6 pesquisa, técnica e paixão, poderia dar certo, poderia se tornar um texto útil a quem pudesse vir a conhecê-lo. Assim, gostaria de agradecer primeiramente a todos os meus colegas alunos do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, por podermos ter estado juntos nessa caminhada. Agradeço principalmente a alguns colegas mais próximos, como Carlos Magno, Kaliana e Sadraque, com quem tive a oportunidade de trocar interessantes ideias e experiências ao longo do tempo em que tivemos contato. Da mesma maneia, gostaria de agradecer por tudo aquilo que pude aprender com os professores do Departamento de História e do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Não apenas por tudo o que aprendi com as aulas que frequentei, mas também, por todos os contatos que pude travar com vários desses professores, que foram me modificando positivamente ao longo dessa caminhada. Gostaria de agradecer em especial ao professor Raimundo Nonato Rocha, pelo carinho e dedicação a mim dispensados desde minha graduação, mas também, por ter aceitado meu projeto, permitindo assim que eu pudesse prestar exame de seleção para o programa. Agradeço igualmente aos professores Durval Muniz de Albuquerque Júnior e Francisco das Chagas Fernandes Santiago Júnior, pelas dedicadas e criteriosas críticas, ideias e sugestões de leituras que me foram apresentadas tanto na banca de qualificação quanto em momentos posteriores. Essas contribuições foram essenciais para que o trabalho assumisse o formato aqui apresentado. Agradeço a minha família, pequena em número de pessoas, mas grande na participação que sempre teve em todos os momentos da minha vida. O apoio de todos foi de inquestionável importância para que esse trabalho pudesse ser realizado. Minha mãe, Roza e meu irmão, Ronald, ex-companheiro de profissão, juntamente com sua esposa Raquel, sempre me incentivaram a seguir com o “insano” plano de trocar as Ciências Exatas pelas Humanas na altura da vida em que me encontro. Eles sempre acreditaram que eu seria muito mais útil e realizado enquanto historiador do que como analista de sistemas. Agradeço à minha tia Glória, professora dedicada e idealista que sempre torceu para que eu conseguisse alcançar meus sonhos. Agradeço também à minha avó, Elza, que sustenta para si a doce e equivocada ilusão de que seu neto é o “menino” mais inteligente de todo o planeta! Obrigado vó, por sua confiança e generosidade. Meus agradecimentos também se estendem de todo o coração, à família de minha esposa, que tem me acolhido e apoiado nos últimos anos. Dona Lêda, Cida, Lara, vocês estiveram comigo em toda essa trajetória. 7 Também gostaria de agradecer a todos os amigos fisicamente próximos ou distantes que de alguma forma estiveram comigo ao longo de todo esse itinerário. Agradeço principalmente aos meus queridos Rinelton, Tamara, e Aline, que acompanharam de perto o andamento e a evolução dos trabalhos, Cláudio e Cecília, amigos sinceros e dedicados que me acolheram com carinho e calorias em São Paulo, durante os eventos da ANPUH em julho de 2011. Durante o percurso do desenvolvimento desse trabalho, contei também com o interesse e a paciência dos meus queridíssimos colegas professores e colaboradores do SENAC Alecrim. Essas pacientes criaturas me apoiaram e me “aguentaram” sendo e agindo como historiador em um ambiente onde se respira Tecnologia da Informação. Gostaria de agradecer especialmente à Larissa, que acompanhou a seleção do mestrado com entusiasmo e cuidou, depois, de organizar os horários da minha vida de modo que eu pudesse terminar essa pesquisa. Também gostaria de agradecer carinhosamente à Lucinete, gerente carismática e equilibrada que torce pela minha trajetória mesmo afirmando que me perder, enquanto professor, para a História será apenas uma questão de tempo. Reservo especialíssimos agradecimentos à minha querida orientadora, Margarida Dias de Oliveira. Nesses dois anos e meio, desde que Margarida aceitou me “adotar” no momento em que eu estava “orfão” de orientador, aprendi com essa historiadora muito mais do que se poderia esperar em uma orientação de dissertação. Aprendi sobre pesquisa histórica, sobre ensino de história, sobre autonomia profissional, porém, os maiores aprendizados que pude desenvolver ao conviver com essa mulher brilhante e idealista, vem do tipo de exemplo que ela consegue oferecer a quem venha a trabalhar com ela. Com Margarida tive fortes exemplos acerca de como deve ser um professor humano, generoso, dedicado e compromissado com o desenvolvimento de pessoas, tanto quanto, com o desenvolvimento de pesquisas acadêmicas. Sinceramente, no que depender de mim, Margarida estará por perto durante as caminhadas que ainda estarão por vir em minha vida de historiador. Por fim, gostaria de agradecer às duas pessoas mais importantes da minha vida. Pessoas sem as quais eu não seria quem sou hoje. Leda e Arthur. Casar-se com alguém que se ame muito já é um enorme privilégio que a vida pode