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Eixo Temático: Atenção Básica A IMPORTÂNCIA DO VÍNCULO NO ATENDIMENTO DE USUÁRIO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Amanda Gayer ¹ Elise Couto Nunes A2 Maria Inês Betança SoaresB3 Geani Farias Machado Fernandes C4 Local da experiência: Brasil, estado do Rio Grande do Sul, no Município do Rio Grande. Pontos de rede/equipes de rede envolvidos: Estão envolvidos a Unidade Básica de Saúde da Família Castelo Branco; equipe de psicologia do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF); Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CASP ad). Qual foi a experiência desenvolvida: A experiência vivida nas atividades extracurriculares realizadas em uma Unidade Básica de Saúde da Família, voltadas para o atendimento a um usuário de álcool e outras drogas, como também a prevenção da recaída e possíveis agravos clínicos. Sobre o que foi: A experiência é de abordagem qualitativa e reflexiva sobre o cuidado prestado a um adulto usuário de drogas, durante as atividades práticas realizadas pela bolsista do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PRO-PET Saúde) na Unidade de Saúde da Família localizada no bairro Castelo Branco do Município do Rio Grande a partir do segundo semestre de 2013, até o momento. Como funciona(ou) a experiência: O paciente foi escolhido por indicação da enfermeira e da médica da Unidade pelo fato de necessitar uma maior atenção, devido ser portador de Hepatite C e usuário de drogas, querer deixar o vício e estar em acompanhamento no CAPS AD. A partir da escolha foi desenvolvido um Plano de Cuidados para ajudar este a deixar as drogas e escolher outro caminho para seguir sua vida. Desafios para o desenvolvimento: Como para o desenvolvimento de qualquer trabalho, o maior desafio apresentado é estabelecer o vínculo de confiança com o paciente, para que este sinta – se a vontade a participar do estudo; no caso específico do nosso paciente a manutenção da abstinência e a participação das atividades desenvolvidas. Quais as novidades desta experiência: A análise dos dados do prontuário do paciente, observação e diálogo durante a realização das consultas médicas e de enfermagem, possibilita a elaboração de um plano de cuidados que melhor atende as necessidades do paciente, contendo consultas mensais na UBSF, acompanhamento no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas, visitas domiciliares realizadas pela Agente Comunitária de Saúde. Destacamos ainda que essas atividades desenvolvidas foram fundamentais para o efetivo acompanhamento do paciente e o estabelecimento do vínculo e da confiança. Outras observações: Todos os usuários devem e precisam ter livre acesso ao tratamento em qualquer fase da doença, assim como seus familiares. O envolvimento da família na fase do tratamento do paciente é fundamental e auxilia na maior adesão do mesmo ao tratamento, como também melhora a qualidade de vida dos demais a sua volta. Destacamos como um ponto alto na adesão do paciente, o vínculo estabelecido com os profissionais da Unidade Básica de Saúde da Família. Referências bibliográficas: 1. LEITE, MC; ANDRADE, AG. Cocaína e Crack: dos fundamentos ao tratamento. Revista Brasileira de Psiquiatria, São Paulo, 1999, 21 (1). 2. Souza LM, Pinto MG. Atuação do enfermeiro a usuários de álcool e de outras drogas na Saúde da Família. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2012, abr/jun ; 14 (2) : 374-83. Available from: http://dx.doi.org/10.5216/ree.v14i2.11245. 3. MACIEL, C; CORRÊA, FK. Complicações psiquiátricas do uso crônico do álcool: síndrome de abstinência e outras doenças psiquiátricas. Revista Brasileira de Psiquiatria, São Paulo, 2004, 26 (1). 4. MINISTÉRIO DA SAÚDE. A Política do Ministério da Saúde Para Atenção Integral a Usuários de Álcool e Outras Drogas. Brasília (DF): 2ª Ed; 2004. ¹ Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande e Bolsistas do PRO-PET Saúde; Pelotas, Brasil. ² Médica da Unidade de Saúde da Família Castelo Branco; Rio Grande, Brasil. ³ Enfermeira e Coordenadora da Unidade Básica de Saúde da Família Castelo Branco; Rio Grande, Brasil. 4 Doutora em Enfermagem, Docente da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande, Coordenadora do PRO-PET Saúde; Rio Grande, Brasil. Eixo temático: Atenção Básica AÇÕES DE PROMOÇÃO EM UMA UNIDADE DE ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: Realização de atividades com grupo HiperDia Elizabethe Echevenguá Cardoso1 Fabiula Ferreira Coelho2 Cristiane Lima de Moraes3 Local de experiência: Brasil, Rio Grande do Sul, Pelotas; Pontos de rede/equipes de rede envolvidos: Unidade Estratégia Saúde da Família União de Bairros; Ambulatório de Saúde Drº Franklin Olivé Leite; Hospital Universitário São Francisco de Paula. Sobre o que foi? Atividades teóricas e práticas realizadas durante estágio curricular da disciplina de Saúde Coletiva II, do Curso de Graduação em Enfermagem, da Universidade Católica de Pelotas. No período foram realizadas atividades de promoção à saúde e prevenção de agravos às doenças crônicas, mediante atenção e educação com o grupo de orientação para hipertensos e diabéticos, denominado HIPERDIA (Sistema de cadastramento e acompanhamento de portadores de hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus), preconizado pelo Ministério da Saúde. Como funciona a experiência? As atividades de atenção e educação eram realizadas pelas acadêmicas de enfermagem, sob orientação do professor orientador e enfermeira da unidade, com os usuários cadastrados no Programa HIPERDIA, participantes do grupo. Os encontros eram realizados, quinzenalmente, no período de março a junho de 2014, através de orientações sobre alimentação, atividade física, uso abusivo de álcool e cigarro, bem como informações sobre a utilização correta de medicações utilizadas pelos usuários; além destas, eram realizados procedimentos de enfermagem, tais como, aferição de pressão arterial e Hemoglicoteste em todos os usuários. Além do professor responsável pela disciplina e o enfermeiro responsável, a equipe era composta pelo técnico de enfermagem e outros acadêmicos dos cursos de enfermagem, medicina e serviço social, da Universidade Católica de Pelotas. As atividades eram realizadas no espaço físico destinado à realização do Grupo que pertence a Unidade de Estratégia Saúde da Família União de Bairros. Desafios para o desenvolvimento? Um dos desafios que a equipe vivenciou foi a dificuldade de realizar a busca ativa de toda a clientela adstrita a área de atuação do serviço de saúde, para formalização do Grupo e efetivação das atividades, mesmo contando com o auxílio dos Agentes Comunitários de Saúde; a estratégia utilizada foi a colocação de cartazes para divulgação da Criação do Grupo HiperDia, os quais foram espalhados pela unidade.. Encontram-se cadastrados no serviço em torno de 150 idosos com idade igual ou superior a 60 anos, destes, grande parte têm dificuldade de locomoção, o que acabou se configurando noutro desafio a ser superado pela equipe de saúde. Quais as novidades desta experiência? Sabe-se que a criação de grupos do HiperDia é uma estratégia que faz parte da ação programática da atenção básica em saúde, no entanto, não é uma realidade municipal por diferentes aspectos relacionados ao quantitativo de profissionais nas unidades de saúde da atenção primária, falta de estrutura física e pouca adesão da comunidade, assim sendo, conseguir efetivar tal estratégia é uma novidade local, pois possibilita a troca de informações entre usuários e equipe de saúde da ESF União de Bairros; outra novidade foi a participação efetiva de familiares durante a realização dos grupos. Para nossa formação acadêmica foram momentos que possibilitaram um aprendizado diferenciado a cerca dos processos que envolvem a gestão e atenção à saúde, na atenção básica, com ênfase no Programa HiperDia. Outras observações: Através da implementação do Grupo HiperDia foi possível observar que ainda existe muito pouco conhecimento, por parte dos usuários deste serviço de saúde, os quais possuem as doenças crônicas relacionadas ao Diabetes mellitus, tipo II e Hipertensão Arterial Sistêmica, sobre as comorbidades relacionadas à falta de adesão com a terapêutica medicamentosa, bem como a necessidade de mudanças no comportamento e estilo de vida destas pessoas. Notamos que, esta falta de conhecimento pode estar relacionada com a pouca adesão da comunidade ao serviço de saúde, enquanto unidade preventiva de agravos à saúde de indivíduos e coletividades. Referências Bibliográficas: MINISTÉRIO DA SAÚDE; Sishiperdia; Disponível em: http://hiperdia.datasus.gov.br/; Acessado em 06 jul. 2014. 1 Estudante, Acadêmico de Graduação em Enfermagem, Pelotas, Brasil. 2 Estudante, Acadêmico de Graduação em Enfermagem, Pelotas, Brasil. 3Enfermeira. Professor Assistente II, Pelotas, Brasil. Eixo temático: Atenção Básica ACOLHIMENTO E VÍNCULO EM ATIVIDADE DE ESCOVAÇÃO SUPERVISIONADA COM ESCOLARES DA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE Júlia Guedes Alves 1 Marcieli Dias Furtado2 Diego Abreu Pastorino 3 Eduardo Dickie de Castilhos 4 Tania Izabel Bighetti5 Local de experiência: Brasil, Rio Grande do Sul, Pelotas Pontos de rede/equipes de rede envolvidos: Unidade Básica de Saúde Sanga Funda/Escola Estadual de Ensino Fundamental Rachel Mello Qual foi a experiência desenvolvida? Foi desenvolvida uma alternativa para a realização de escovação supervisionada no âmbito escolar, a fim de torná-la mais efetiva bem como instruir a utilização do fio dental. Essa experiência baseou-se em uma atividade com abordagem individual, no entanto, em um contexto coletivo de desenvolvimento, com a finalidade de acolher e criar vínculo com