CIGANOS ROMS NO BRASIL: Imagens E Identidades Diaspóricas Na Contemporaneidade
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO - FAED PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA TESE DE DOUTORADO CIGANOS ROMS NO BRASIL: imagens e identidades diaspóricas na contemporaneidade BRIGITTE GROSSMANN CAIRUS FLORIANÓPOLIS, 2018 BRIGITTE GROSSMANN CAIRUS CIGANOS ROMS NO BRASIL: IMAGENS E IDENTIDADES DIASPÓRICAS NA CONTEMPORANEIDADE Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História do Centro de Ciências Humanas e da Educação, da Universidade do Estado de Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção do título de Doutor em História. Orientador: Prof. Dr. Emerson César Campos. FLORIANÓPOLIS 2018 Aos meus pais Jorge (in memorian) e Silke Aos meus filhos Yunus Arthur e Hana Barjut Aos Amigos do Caminho Ao Povo Cigano Por me ensinarem a ser, a viver e a amar AGRADECIMENTOS Escrever é um ato pautado sobretudo na coragem, mas a motivação que engendra esta coragem revelou-se, no meu caso, através do carinho, atenção e aprendizagem estabelecida através de laços com professores, colegas, parentes e amigos. O projeto desta tese nasceu enquanto eu cursava inicialmente o doutorado no departamento de História da York University, em Toronto. Sou extremamente grata a todos os meus professores de mestrado e doutorado no Canadá, principalmente a Gillian McGillivray, minha primeira orientadora (e também professora de doutorado) e a Anne Rubenstein, primeira professora de mestrado e guardiã de minha família em solo canadense. Foram elas quem me deram o impulso motivacional inicial para esta pesquisa. Os professores de mestrado e doutorado Jose Curto e David Trotman, Kate McPherson, Nicholas Rogers e Thabit Abdullah me fizeram enxergar para além da América Latina e me proporcionaram viagens reais e imaginárias pela história europeia, do Oriente Médio, africana e caribenha. Imprenscindível também foi o carinho e apoio dos professores João José Reis, Manolo Florentino e Beatriz Mamigonian durante os primeiros momentos de adaptação à vida acadêmica no Canadá. Agradeço também ao professor Eduardo Canel e a Andrea Davis, antigos diretores do Centre for Research on Latin America and the Caribbean da York, pela oportunidade em servir ao CERLAC como coordenadora do Brazilian Studies Seminar e como membro do Comitê Executivo, que me proporcionou um adensamento profícuo no aprendizado multidisciplinar latino americano. A Professora Maria João Dodman, por me colocar no circuito luso-brasileiro acadêmico cultural de Toronto e propiciar meu debut como docente de português para iniciantes na York University. A professora Vermonja Alston, da York, pelo coleguismo, amizade e boa vizinhança. A professora Ellie Perkins, pelo apoio com as iniciativas de coordenação do Brazilian Studies na York, e pela amizade. A Professora Anu Liivandi, que através de meu voluntariado no setor de indumentárias e tecidos do Royal Ontario Museum – ROM e da oportunidade de atuar como assistente de seu curso “Moda, Cultura e Consumo”, vinculado à University of Toronto, me ofereceu um adensamento técnico e cognitivo acerca da cultura material. O professor Emérito Ricardo Sternberg da University of Toronto e sua querida esposa Chrissy foram família no Canadá, proporcionaram as horas mais felizes e me ajudaram nas mais difíceis. Os professores Anne Rubenstein, Gillian McGillivray, Karen Racine, Alan Durston, Kenneth Mills, Roberto Perin e Dot Tuer foram também muito generosos por me convidarem a participar de inúmeras reuniões entre professores latino americanistas e alunos de pós-graduação para o debate avançado sobre temas históricos e culturais, regados pelos deliciosos pot lucks em seus lares. Trabalhar com diáspora e identidade cigana foi por vezes, pelo ineditismo do tema, um processo solitário, aliviado em grande parte pelo apoio constante dos colegas pioneiros do pequeno grupo “Pensamento Nômade” constituído antes mesmo da febre do whatsapp por Florencia Ferrari, Martin Fotta, Diana Budur, Marcio Vilar e Aline Miklos. Agradeço pelo intenso aprendizado e pelas doces lembranças de nossa mesa no BRASA de 2010 em Brasília. Agradeço a todos os ciganólogos do Gypsy Lore Society, especialmente Sheila Salo e Matt Salo pela oportunidade durante o encontro anual de 2008 na Georgetown e também aos grandes ciganólogos Roms Ronald Lee, professor na University of Toronto e Ian Hancock, professor da University of Texas at Austin que me possibilitaram uma compreensão mais profunda acerca dos debates históricos, sociais, culturais e ativistas das comunidades romanies norte americanas. Ao amigo e colega Carlos Pardo-Figueroa Thays pelas relevantes discussões e trocas bibiliográficas sobre os Roms na América Latina. Agradeço a Aaron Yeger e sua equipe pela enorme oportunidade em servir como consultora de pesquisa histórica para o documentário canadense "A People Uncounted" acerca do Porrajmos, ou Holocausto cigano, com premier no 2011 Montreal International Film festival. Os colegas e amigos de Toronto também fazem parte desta trajetória. Em especial agradeço o carinho e apoio dos colegas da York University Alia Paroo, Ibrahim Hamza, Ismael Musa Montana, Mariana Candido, Yacine Daddi Addoun, Bradley Skopyk, Maurice Demers, Francis Peddie, Pamela Fuentes, Sophia Koutsoyannis, Vanessa Oliveira e dos amigos Maria Lourdes Negrini, Sueli Bonfa, Heloisa Porto, Elizabeth Vandertuin, Adeshola Agbaje, Marcelo Paolinelli, Rita Simone, Arnon Melo, Sandro Miranda, Gabi Veras, Aldemo Garcia, Wanja Nobrega, Solange Cardoso Ecoteguy, Katia Adler, Gordon Sheard, Manuela Marujo, Jose Francisco Schuster, dentre tantos outros. Um agradecimento especial a Elizabeth Vandertuin por ter sido a mãe canadense de meu filho Yunus, e por ter ajudado a aliviar o fardo que a distância nos impõe. Não posso deixar de agradecer também aos professores com os quais tive o prazer de trabalhar na University of Illinois at Urbana-Champaign, enquanto atuei como coordenadora do Lemann Institute for Brazilian Studies e como diretora executiva do Brazilian Studies Association – BRASA, hospedados no Center for Latin American and Caribbean Studies da UIUC: a Dara Goldman, diretora do CLACS na época, pelo apoio moral em finalizar este trabalho e aos brasilianistas James Green e Jan French pelo forte apoio de pesquisa ligado ao tema dos ciganos. Agradeço profundamente pelo carinho e apoio incondicional de minhas queridas amigas e colegas da UIUC, professora Maimouna Barro e Sondra Telleen Schreiber, minhas irmãs em solo americano. Em solo brasileiro, tive a imensa oportunidade em ser admitida na primeira turma de doutorado do Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) do Centro de Ciências Humanas e da Educação (FAED) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) em 2014, na linha de pesquisa Linguagens e Identificações, sob orientação do amigo e professor Emerson César Campos. Sou profundamente grata por sua amizade e orientação equilibrada, pautada pela paciência, atenção e cobrança nas horas certas. Sou extremamente grata ao PPGH por me proporcionar, durante o meu primeiro ano de doutorado, a bolsa da PROMOP. Agradeço a professora Silvia Maria Fávero Arend e ao colega Fernando Coelho por me acolherem no Setor de Convênios, Projetos e Intercâmbios da FAED para trabalhar com eles neste período. Agradeço também as professoras Janice Gonçalves e Cristiane Bereta pelo imenso trabalho e dedicação como coordenadoras do PPGH durante os quatro anos de doutorado. Piter Kerscher, secretário do PPGH, também foi sempre muito solicito com as tantas demandas burocráticas ao longo do curso. Durante o primeiro ano de doutorado no PPGH da FAED/UDESC, na fase vital de revisão de projetos, tive a sorte de contar com a ajuda de professores dedicados, que tiveram uma profunda influência intelectual em meu trajeto acadêmico, no que tange, principalmente aos novos caminhos trilhados pela fascinante História do Tempo Presente. Sou imensamente grata a todos, principalmente pelo rico aprendizado e pelos preciosos conselhos de meus professores Emerson César Campos, Marcia Ramos de Oliveira, Janice Gonçalves, Maria Teresa Santos Cunha e Luiz Felipe Falcão. Agradeço especialmente a Glaucia de Oliveira Assis, por ter participado de minha banca de qualificação e pela então minuciosa revisão do texto. Agradeço também imensamente a professora Maria Luiza Tucci Carneiro pelo apoio e pelo acompanhamento continuo deste trabalho, desde a etapa de pesquisa em 2007 até agora, bem como a sua participação na banca de qualificação. Agradeço também muitíssimo a professora Olga Rodrigues de Moraes von Simson por ter me acolhido em sua casa e no Laboratório de História Oral da Unicamp, pelo enorme incentivo e carinho. Contei também com o apoio contínuo, intenso e amistoso de meus colegas de doutorado Bibiana Werle, Célia Santana, Cristina Iuskow, Daniel Alves Boeira, Diego Finder Machado, Felipe Salvador Weissheimer, Juliana Miranda da Silva, Lisandra Barbosa Macedo Pinheiro, Lucas Braga Rangel Villela, Michele Gonçalves Cardoso, Patrícia Carla Mucelin, Samira Frazão, Thiago Reisdorfer e Yomara Feitosa Caetano de Oliveira Fagionato, que através das calorosas discussões, dentro e fora de sala de aula, também contribuíram imensamente para meu amadurecimento acadêmico e intelectual. Agradeço, de antemão, a todos os professores que se disponibilizaram a participar da banca de defesa da minha tese: Maria Luiza Tucci Carneiro, Marcos Fábio Freire Montysuma, Glaucia de Oliveira Assis, Silvia Maria Fávero Arend, Tiago Bahia Losso e Luiz Felipe Falcão. Eu não teria conseguido concluir o doutorado a tempo