Desbundados & Marginais: Mpb E Contracultura Nos “Anos De Chumbo”

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Desbundados & Marginais: Mpb E Contracultura Nos “Anos De Chumbo” UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS SHEYLA CASTRO DINIZ DESBUNDADOS & MARGINAIS: MPB E CONTRACULTURA NOS “ANOS DE CHUMBO” (1969-1974) CAMPINAS 2017 SHEYLA CASTRO DINIZ DESBUNDADOS & MARGINAIS: MPB E CONTRACULTURA NOS “ANOS DE CHUMBO” (1969-1974) Tese apresentada ao Instituto de Filosofia e Ciên- cias Humanas da Universidade Estadual de Campi- nas como parte dos requisitos exigidos para a ob- tenção do título de Doutora em Sociologia. Orientador: MARCELO SIQUEIRA RIDENTI. ESTE EXEMPLAR CORRESPONDE À VER- SÃO FINAL DA TESE DEFENDIDA POR SHEYLA CASTRO DINIZ, ORIENTADA PELO PROF. DR. MARCELO SIQUEIRA RIDENTI. __________________________________ ASSINATURA DO ORIENTADOR CAMPINAS 2017 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS A Comissão Julgadora dos trabalhos de defesa de Tese de doutorado, composta pelos professores doutores a seguir descritos, em sessão pública realizada no dia 5 de setembro de 2017, considerou a candidata Sheyla Castro Diniz aprovada. Prof. Dr. Marcelo Siqueira Ridenti (Orientador) – IFCH/Unicamp Prof. Dr. Celso Fernando Favaretto – FFLCH/USP Prof. Dr. Marcos Francisco Napolitano de Eugênio – FFLCH/USP Prof. Dr. José Roberto Zan – IAR/Unicamp Prof. Dr. Michel Nicolau Netto – IFCH/Unicamp A Ata de Defesa, assinada pelos membros da Comissão Examinadora, consta no processo de vida acadêmica da aluna. Para meus pais e para o Lucas, pelo amor incondicional. Para minha terapeuta, pela sanidade mental, e corporal. E para meu negro gato Melodia, pela companhia. AGRADECIMENTOS Tentarei ser sucinta, pois, para realmente contemplar as inúmeras pessoas que cruzaram o meu caminho nesses cinco anos e meio de doutorado, e que, direta ou indiretamente, contri- buíram com ele, meus agradecimentos certamente ficariam mais longos do que esta tese. Tese que tantas vezes se fez sujeito e angústias me trouxe (desconheço alguém que diga o contrário quando se escreve uma), mas que, em contrapartida, lapidou meu olhar investigativo, descor- tinou para mim um universo de pesquisa pouco explorado, levou-me a conhecer uma porção de gentes e lugares, e mostrou-me, uma vez mais, que sou apaixonada pelo que faço. (Recon- ciliar com a tese é reconciliar consigo mesma). Agradeço a Percília, Leonardo e Lucas pelo amor imenso, pela compreensão e apoio ir- restritos; pelos cuidados e abraços (e queijos, rs.) que de tempos em tempos fui ali buscar nas Geraes (continuarei indo), a uns 600 quilômetros daqui... Sou grata ao meu orientador, desde o mestrado, Marcelo Ridenti, ele que sempre confiou em meu trabalho e o incentivou, mesmo quando tudo parecia meio nebuloso: “No woman, no cry...”. Os professores Celso Favaretto, Marcos Napolitano, José Roberto Zan e Michel Nicolau Netto tão prontamente aceitaram a compor a banca de defesa, tecendo leituras perspicazes e estimulantes sobre meu texto e enco- rajando sua divulgação em artigos e, quem sabe, em livro. Estendo meu apreço aos professo- res Renato Ortiz, Mário Augusto Medeiros, Márcia Tosta Dias, Anaïs Fléchet (que supervisi- onou meu estágio doutoral na Université de Versailles Saint-Quentin-en-Yvelines), Afrânio Garcia e Vassili Rivron (neles também tive acolhida intelectual em Paris), Walter Garcia (cuja disciplina no IEB/USP, sobre canção, instigou possibilidades interessantes de análises), Adal- berto Paranhos (amigo de longa data e ex-orientador na UFU) e José Adriano Fenerick (coor- denador do Grupo de Estudos Culturais, GECu, da UNESP/Franca). Por mais que não estives- sem presentes no “Dia D”, pude contar, em diversas ocasiões no decorrer desse processo, com suas interlocuções e com seus ouvidos atentos sobre minha pesquisa e, em alguns casos, sobre tantos outros temas. Sintam-se igualmente considerados, aqui, todos os integrantes do Grupo de Estudos em Música Popular: história, produção e linguagem, do Instituto de Artes/Departamento de Mú- sica da Unicamp, grupo conduzido pelos queridos professores Zan e Rafael dos Santos. E, do mesmo modo, todos os membros do GECu, que vários bons insights me proporcionaram Nas trilhas do rock (colóquio de 2016), bem como em nossos calorosos debates no Cavern Club. Em minhas viagens Brasil afora, e além Brasil, para participar de eventos acadêmicos, realizar entrevistas ou checar documentações em acervos, não me faltaram guaridas nem companhias agradáveis: obrigada Íris Morais Araújo, Michele Bete Petry, Sheila Maria dos Santos, Gaspar Rodrigues, Flávio Mendes (não só por isso), Sabira Alencar, que me apresentou ao pesquisa- dor Frederico Coelho, com quem troquei muitas ideias sobre a cultura marginal, de nosso comum interesse, e Lívia Moraes, que intermediou o meu contato com João Sampaio, filho de Sérgio Sampaio. Ao João, agradeço pela disponibilidade, e por continuar reavivando a música do pai. Às amigas que estiveram mais perto na reta final da escrita, ainda que distantes fisica- mente, gostaria que soubessem o quanto foram e são importantes para mim. Um beijo afetuo- so em cada uma de vocês: Juliana Guanais (sem palavras para agradecer sua força e presença! E mande aquele abraço para o Gil!), Luana Antunes e Zilda Martins (Paris tem desses encon- tros mágicos e para a vida inteira, não é?), Marcela Mendes Sales e nossa empatia instantânea que sobrevive e só cresce com o tempo – que Igor (valeu!) não nos ouça (rs.); e Bárbara Luisa Pires (“Miiiga” – seu bordão inconfundível –, você estava coberta de razão, tudo deu certo!). Não me esqueci, como poderia? Obrigada Gabriel Rimoldi e Hugo Cézar Palhares pelo cari- nho de anos (e por seguirem à risca as instruções de minha mãe, rs.); Joviniano Resende, que religiosamente me fez repetir, tal como um mantra, “Tese boa é tese defendida” (rs.); Warner Buke; Daniela Rezende; Milene Marques; Marcinho Moneta e Henrique Pasti, pelos diálogos tão providenciais e desabafos recíprocos; e João Augusto Neves, que aparecia lá em casa sem avisar, me arrancava da frente do computador e me atualizava sobre o mundo. Nas linhas que se seguem há ainda dedinhos de prosa com Daniela Vieira dos Santos, Gabriel Matuto, Luíza Carnicero, Maira Abreu, Marcelão de Sá, Rodrigos Merheb e Pezzonia e Vinícius Xegado. Agradeço, como fã e pesquisadora, a Jorge Mautner, Jards Macalé e José Carlos Capi- nan pelas entrevistas que gentilmente me concederam. Rio 40 graus, Mautner não fez cerimô- nias e continuou como estava antes de minha chegada, de cueca, expondo, logo de cara (e de corpo), seu espírito libertário e anticonvencional. De minha parte, achei um sucesso! Macalé, depois de ter desfilado pela Mangueira, em homenagem a Maria Bethânia, me recebeu mesmo assim, numa quarta-feira de cinzas, entre caixas e com ensaio marcado para dali duas horas, em seu apartamento no Jardim Botânico, para onde se mudara recentemente. Capinan, em seu sossego no bairro soteropolitano de Rio Vermelho, conversou comigo tarde adentro, enquanto escutávamos, da janela, um ou outro pregão de rua. Coisas da Bahia... Entrevistá-los me fez constatar o quanto o assunto contracultura, no Brasil, pode render, justamente porque carece de fontes primárias que a Sociologia da Cultura ou a História ainda não registraram devida- mente. Com o mesmo entusiasmo, sou grata a Walter Franco pelos telefonemas e opiniões partilhadas; a Luiz Carlos Lacerda, Bigode, por atender solicitamente ao meu pedido e me presentear com seu documentário Casa 9; e a Xico Chaves e Aurélio Michiles pelas informa- ções e materiais preciosos que me forneceram (a Aurélio devo também agradecer pelo papo tão simpático em São Paulo). Esta tese não seria viável sem a infraestrutura disponibilizada pela Unicamp, em especi- al pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, em cujo Arquivo Edgard Leuenroth (AEL) as funcionárias (obrigada!) decoraram o meu nome durante os seis meses que ali passei reco- lhendo dados sobre a contracultura na imprensa underground do início dos anos 1970. Muito menos viável seria sem o financiamento inicial da CAPES e, sobretudo, o da FAPESP. Na entrevista com Macalé, uma fala sua me sensibilizou profundamente. Tomei aquela reflexão como se fosse destinada a mim, já que a socióloga, mais lendo e escrevendo do que cantando e tocando, nunca deixou de ser musicista: A artista mesmo é aquela que se joga; que mergulha fundo na criação de alguma coisa; seja que linguagem for. Ela quer descobrir al- guma coisa... Ela e mais tudo que a envolve. Daí ela vai depurando, até... Jogar a coisa pra fora! Criar não se prendendo às coisas existentes aqui no Brasil – linguagem do lazer nacional – mas remetendo cartas inter- nacionais. FROM BRAZIL. levar adiante tudo que resultou em mim. Morte às linguagens existentes. morte às linguagens existentes. experimente livremente. estratégia de vida: mobi- lidade no EIXO rio são paulo bahia. viagens dentro e fora da BR. deixar de confundir minha vida com o fim do mundo. Waly Sailormoon, “Self – Portrait”. Me segura qu’eu vou dar um troço ([1972] 2003: 106). RESUMO 1969-74, no Brasil, foi um período marcado paradoxalmente pela forte repressão, censura e pelo extraordinário crescimento econômico impulsionado pelo próprio Estado autoritário. O ideário nacional-popular e as utopias revolucionárias que orientaram ações e projetos artísti- cos ao longo da década de 1960 se esvaíam com a consolidação da indústria cultural sob os “anos de chumbo”. Ao concentrar-me na MPB dos chamados marginais (ou “malditos”) e desbundados, com destaque para Jorge Mautner, Jards Macalé, Luiz Melodia, Sérgio Sampaio e Walter Franco, passando ainda pelos Novos Baianos, Secos & Molhados e por alguns
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