UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Área De Concentração: História Cultural Linha De Pesquisa: Identidades, Tradições, Processos
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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Área de concentração: História Cultural Linha de pesquisa: Identidades, tradições, processos Orientadora: Eleonora Zicari Costa de Brito ESSE TAL DE ROQUE ENROW! A TRAJETÓRIA DE RITA LEE DE OUTSIDER AO MAINSTREAM (1967-1985) Tese doutoral apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História na Universidade de Brasília, na área de concentração de História Cultural, como requisito a obtenção do título de Doutorado em História. JEFFFERSON WILLIAM GOHL BRASÍLIA 2014 Banca Examinadora Eleonora Zicari Costa de Brito PPGHIS/UnB (orientadora/presidente) Maria Thereza Negrão de Mello PPGHIS/UnB Edlene Oliveira Silva PPGHIS/UnB Clodomir Souza Ferreira PPGC/UnB André Acastro Egg UNESPAR/FAP Marcia de Mello Martins Kuyumijan PPGHIS/UnB (suplente) Às flores de minha vida Helena, Estela e Kelly. AGRADECIMENTOS Parte o esforço de se realizar um trabalho de tese doutoral, é gasto também com a tarefa de reconhecer os créditos que outras pessoas possuem na elaboração sem a qual o resultado final jamais seria possível. Assim gostaria de agradecer inicialmente ao meu pai Werner, irmãos e cunhados pela compreensão das várias ausências e em especial para minha mãe Rosicler que durante estes quatro anos ansiosamente acompanhou as mudanças e andanças da pesquisa. A minha avó Eglé Schmall Guérios persistente leitora que aos 91 anos depois de uma vida venturosa nos deixou ao longo desta caminhada. Sobretudo um emocionado agradecimento as minhas filhas Estela e Helena, e ex-mulher Marínea, que pagaram o ônus de durante o processo de quatro anos do cumprimento deste curso terem suas vidas radicalmente transformadas para uma nova realidade a qual nem todos estavam de acordo nos rumos que se seguiriam. Quanto aos elementos constituintes da pesquisa propriamente ditos, devo agradecer aqueles que possuidores de materiais coletados ao longo de uma vida se dispuseram a partilhar comigo, recortes de imprensa, fotos e documentos que atravessaram a trajetória de Rita Lee Jones. São eles: Drª Norma Lima que me recebeu em sua casa no Rio de Janeiro, e disponibilizou parcialmente seu acervo pessoal, com o qual alimenta seu blog que atualmente na rede mundial de computadores é um dos maiores bancos de dados sobre a trajetória da artista - http://www: ritalee.blog.terra.com.br. Um agradecimento especial para outro fã de Rita Lee, que é Arthur Correia Teixeira de Belo Horizonte que além de ser um dos interessados em escreverem estudos acadêmicos a seu respeito, possui amplo acervo documental em sua coleção particular. Tendo liberado o acesso irrestrito a este acervo que possui um bom grau de organização permitiu que a pesquisa avançasse mesmo quando acreditei que ela teria dificuldades incontornáveis. Outro colecionista e mantenedor de site a ser lembrado e agradecido, trata-se do historiador Mario Pacheco que me recebeu de forma efusiva e autorizou amplo acesso a sua vasta coleção de materiais sobre o rock e a contracultura. Conhecido no meio contracultural do Distrito Federal, e no Brasil todo pelo seu site http://www.dopropriobolso.com.br onde posta artigos e faz circular ideias e acontecimentos do mundo do rock a partir de um vasto e organizadíssimo acervo, Mario é uma destas pessoas que merecem uma reverência especial pela dedicação que tem com a preservação de uma memória da (contra) cultura recente do país. Um cumprimento especial devo aqui deixar a Cláudio César Dias Baptista que além de se prontificar a fornecer esclarecimentos específicos sobre determinados momentos da trajetória “Mutante” em que esteve participando com seus irmãos, também me disponibilizou o acesso de sua obra ainda não publicada “We Mutantes” registrada na Biblioteca Nacional no ano de 2006. Cabe aqui uma explicação da razão pelas quais as notas relativas a esta obra em particular possuem uma configuração levemente diferente das normas de formatação aplicadas ao texto. O acesso a esta obra foi cedido com a condição de submissão por parte do autor de autorização especifica de uso, a cada um dos trechos utilizados nesta tese. Aos quais não houveram vetos de uso em nenhum momento, em que solicitei. Ao Cláudio meu muito obrigado, e meus sinceros votos de paz profunda em sua jornada que deve registrar ainda muito sucesso com o acesso de sua literatura disponível no site http://www.ccdb.gea.nom.br/. Ainda devo particular agradecimento aos autores que fizeram de Rita Lee seus objetos de estudo e em alguns casos de admiração, e que iluminaram caminhos, já trilhados, e em outros casos abordagens desviantes e que começam a permitir que esta personagem tão emblemática da cultura brasileira seja mais conhecida e portanto mais compreendida em seus vários aspectos. São eles Valéria Cristino Ribeiro Pereira, Adriana Vilasboas do Espírito Santo, Gláucia Costa de Castro Pimentel, Liomar Vanderlan Fernandes, Marcos Xavier Borba, que já constituem uma pequena comunidade acadêmica de interessados em seus trabalhos embora ainda muito pouco visível. Dentro deste universo uma nota distintiva vai a Jose Maria Garcia de Medeiros Silva este singular artista morador da Califórnia-EUA, que me remeteu pessoalmente seu estudo Doutoral de psicologia transpessoal defendido em 2010 naquele Estado, que tem as canções de Rita Lee como foco metodológico para uma investigação a respeito do efeito da música nos indivíduos e suas mudanças de perspectiva autotransformadora ao longo da vida. Além de muito surpreso com seus resultados, devo dizer que a natureza de seu trabalho, nos faz questionar nosso próprio lugar de escrita e de transformação pessoal que adquire no contato com o material da artista que é objeto de estudo aqui em questão. Um “Eu serei por toda a vida grato” ao órgão de fomento do CNPq e toda sua equipe, que com a concessão de sua bolsa permitiu a realização em si deste doutorado em uma Instituição tão distante de minha região que demandava recursos de deslocamentos e estadias, bem como possibilitou a checagem de pesquisa em diversos acervos fossem eles institucionais ou não. Agradeço aos funcionários da secretaria do Pós-Graduação de História da UnB e as coordenadoras(es) do curso que sempre ouviram e acataram as solicitações que lhes foram dirigidas por mim. A todos os funcionários e atendentes dos organismos institucionais visitados, que por serem inúmeros nem sempre tomei cuidado de registrar seus nomes, mas que foram indispensáveis para o levantamento de informações. Meu muito obrigado a todos que na Biblioteca Demonstrativa de Brasília, no Arquivo Nacional de Brasília, na Biblioteca da UnB e do Senado me atenderam com as demandas da pesquisa. Outro muito obrigado aos atendentes do Museu da Imagem e do Som Rio de Janeiro e São Paulo, Instituto Cravo Albin, Cinemateca Brasileira, Arquivo Nacional e Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro que garantiram o acesso à informação sempre que necessário. Ao corpo docente da UnB que na fase de cumprimento de créditos foi fundamental para a formação e ampliação das possibilidades teóricas da moderna historiografia na aplicação em nossos trabalhos. Aos colegas de formação que por muitas vezes se reuniram na Colina para um final de dia, em que se discutia muito “Perriã”, e em especial a Rafael Feldhues que por todo o tempo no ano de 2010 foi sempre o mesmo. Ao casal Leonardo Sanches e Ariadne Freitas Sanches e a pequena Natália que me receberam inúmeras vezes em Brasília, quando de passagem tinha assuntos de minhas orientações a resolver. Devo muito à banca composta para o exame deste trabalho, e agradeço ao amigo Dr. André Egg, da UNESPAR/FAP (Campus Curitiba I), Dr.ª Edlene Oliveira Silva e minha orientadora Dr.ª Eleonora Zicari Costa de Brito, ambas do curso de história da UnB que atuaram de forma generosa em minha qualificação, levantando questões pertinentes para a conclusão do trabalho e apontando caminhos de execução. À orientadora que hoje tomo como exemplo do orientador que desejo ser em meus trabalhos com alunos na universidade, devo um reconhecimento a sua enorme paciência e pontual rigor exercidos que me permitiram conduzir o trabalho por caminhos seguros. Por fim, agradeço a disponibilidade das(os) professoras(es) Dr.ª Thereza Negrão, companheira assídua daqueles que se aventuraram pelos caminhos da música e da cultura brasileira na UnB, e ao Dr. Clodomir Souza Ferreira, que aceitou gentilmente o convite de participação na leitura deste texto. E claro, às inúmeras Ritas que estiveram pairando sobre minha cabeça enquanto realizava o esforço de elaboração do tema. Rita minha madrinha, a Rita de Chico Buarque que num samba “levou meu sorriso/ e no sorriso dela levou meu assunto/ levou junto com ela”, que como em uma analogia levou a própria Rita Lee Jones a não conceder entrevista, o que facilitaria a pesquisa. A dona Rita que me hospedou um ano em Brasília na Asa sul, e a Rita que me serviu almoço na casa de Mario Pacheco. E sim a Santa Rita de Sampa esta entidade beatificada no panteão do pop rock paulista, canonizada no Rio de Janeiro e adorada por devotos em todo o território nacional, e que por ser um duplo metafisico dela Rita Lee Jones, mesmo a distância me abençou na caminhada. Meus agradecimentos finais serão para mulher que serviu de inspiração e paixão para o cumprimento desta jornada desgastante e ao mesmo tempo prazerosa de se dar vida a um trabalho acadêmico de fôlego como é o doutorado. Kelly, meu amor, agora só falta você... Que rock é esse? Agora acabou-se a farsa. Chegou a hora de confessar publicamente que eu nunca tive a mínima ideia do que seja esse tal de “roque enrow”. Sou do tempo de Chuck Berry, depois de Elvis Presley, e já diziam os indignados de antanho eu rock era coisa de crioulo safado e de veado branco. Foi justamente por isso que comecei a prestar mais atenção naquela gente bronzeada que queria mostrar seu valor e mandar o mundo praquele lugar.