Universidade De São Paulo Faculdade De Filosofia, Letras E Ciências Humanas - Departamento De Antropologia Programa De Pós-Graduação Em Antropologia Social
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS - DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL MARIANA CAROLINA MANDELLI Allianz Parque e Rua Palestra Itália: práticas torcedoras em uma arena multiuso Versão corrigida São Paulo 2018 MARIANA CAROLINA MANDELLI Allianz Parque e Rua Palestra Itália: práticas torcedoras em uma arena multiuso Versão corrigida Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para a obtenção do título de Mestre em Antropologia Social. Orientador: Prof. Dr. Heitor Frúgoli Junior. Assinatura: ______________________ Data: ______________________ São Paulo 2018 Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. Catalogação na Publicação Serviço de Biblioteca e Documentação Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo M271a Mandelli, Mariana Carolina Allianz Parque e Rua Palestra Itália: práticas torcedoras em uma arena multiuso / Mariana Carolina Mandelli ; orientador Heitor Frúgoli Junior . - São Paulo, 2018. 224 f. Dissertação (Mestrado)- Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Departamento de Antropologia. Área de concentração: Antropologia Social. 1. Futebol. 2. Torcidas organizadas. 3. Sociabilidade. 4. Espaço urbano. I. Frúgoli Junior , Heitor, orient. II. Título. Nome: MANDELLI, Mariana Carolina Título: Allianz Parque e Rua Palestra Itália: práticas torcedoras em uma arena multiuso Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Antropologia Social. Orientador: Prof. Dr. Heitor Frúgoli Junior. Aprovado em: 28 de setembro de 2018 Banca examinadora Prof.ª Dr.ª Simoni Lahud Guedes Instituição: Universidade Federal Fluminense (UFF) Assinatura: _______________________ Prof. Dr. José Paulo Florenzano Instituição: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Assinatura: _______________________ Prof. Dr. José Renato de Campos Araújo Instituição: Universidade de São Paulo (USP) Assinatura: _______________________ À Maria Henrique Bezerra, minha avó querida e minha são-paulina preferida, que me mostrou desde cedo que ser mulher é um ato de coragem. Ao Augusto Abdon Bezerra, meu avô arretado, pelos sucos azedos de limão, pelas tapiocas cheias de manteiga e pelo meu primeiro passeio de ônibus. Ao Benedito Mandelli, meu terceiro avô, pelos pássaros, pelas roseiras e pelos jogos do “Parmera” no radinho de pilha. AGRADECIMENTOS Eu ingressei no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo quando ainda era aluna de graduação em Ciências Sociais na mesma instituição. Realizei toda a minha pesquisa de campo e cumpri todos os créditos do mestrado enquanto ainda tinha aulas do bacharelado. Durante todo esse período, também mantive um emprego fixo. Equilibrar todos esses pratos e chegar até aqui com quase nenhum quebrado foi extremamente difícil, bem mais do que eu imaginava. Mas de alguma forma eu cheguei. E não cheguei sozinha, pois tive apoio de inúmeras pessoas, próximas ou nem tanto, que se dedicaram, cada uma à sua maneira, a não me deixar esmorecer. Começo agradecendo à Universidade de São Paulo, minha segunda casa e minha maior escola, por me abrigar por quase uma década, entre idas e vindas. Nossa história ocupa quase metade da minha vida – com alguns desvios, é verdade. Mas foi nela que encontrei tudo o que eu sempre busquei. Eu não estava assim tão errada em insistir em ser uma uspiana. Agradeço imensamente ao Prof. Dr. Heitor Frúgoli Junior. pela orientação, apoio e paciência, mas principalmente pelas aulas da graduação, que me despertaram como nenhuma outra e trouxeram-me a esta dissertação de mestrado. Obrigada por expandir meu olhar para a Antropologia e para o mundo, professor. Aos Prof. Dr. José Paulo Florenzano, Prof. Dr. José Renato de Campos Araújo e Profª. Drª. Simoni Lahud Guedes, convidados para compor a banca de defesa do mestrado, agradeço pela dedicação, leitura e generosidade. Agradeço também ao Prof. Dr. Bernardo Buarque de Hollanda, presente no exame de qualificação, cujos conselhos foram de grande relevância para a composição deste texto. Agradeço aos professores e professoras de todas as instituições de ensino pelas quais passei: Crescem, Colégio Stocco, Colégio Singular, Universidade Estadual Paulista, Faculdade Cásper Líbero e Universidade de São Paulo. Daquelas que me alfabetizaram a aqueles e aquelas que me abriram os olhos para o mundo. Toda a minha gratidão a quem dedica a vida à docência. Também agradeço aos funcionários queridos da Seção de Alunos de Ciências Sociais da USP, em especial ao palmeirense Cássio, meu gandula preferido, que me deu todo o apoio institucional e burocrático nesses longos de graduação. Obrigada aos funcionários do Departamento de Antropologia, em especial ao palmeirense Celso, sempre tão gentil e receptivo, e à Juciele. Agradeço aos colegas de pós-graduação pela trocas dentro e fora de sala de aula, com carinho especial pelo Carlos, que tanto me ouviu na reta final desse processo, e ao Raphael, pelas mensagens de áudio cheias de companheirismo. Obrigada também ao Yuri, amigo uspiano, por me ouvir e entender. Obrigada aos companheiros e companheiras do Grupo de Estudos de Antropologia da Cidade (GEAC) por terem me recebido de braços e abertos lá em 2015: Guilhermo, Gabriela, Daniela, Julio, Júlia, Maurício e Gabriel. Vocês presenciaram o início da gestação desta pesquisa. Ao Enrico, agradeço pela generosidade, pelas cervejas, pelas caronas e pelo carinho. Pelas leituras, pelo apoio, pela parceria. Pelos e-mails, pela consideração, pela honestidade. Eu te devo tanto que não sei dimensionar. Do projeto de pesquisa até esta dissertação, você esteve presente. Sempre pude contar contigo. Obrigada. Agradeço à toda a equipe do Todos Pela Educação, em especial ao Rodolfo, por me mostrar que eu posso ser muito forte do que penso que sou; à Carolina, por ser muito mais do que uma colega de trabalho, e à Isis, por sempre saber quando eu preciso de um doce e de um abraço. Nelson, Daniel, Beatriz e Talita, meus amigos tão queridos, obrigada por colorirem a minha vida de uma forma que eu não achava mais ser possível. Nosso encontro é um acontecimento. Ao Pedro, meu amigo-irmão, por sempre ter escolhido permanecer, em todos os anos, em todas as minhas fases, inclusive nessa. Você é minha constante. Agradeço à Aline, por ser meu girassol; ao Marco, por ter me ajudado a dar voz aos meus interlocutores; à Caroline, por se importar; ao Acácio, por se preocupar; ao Leonardo, por entender; à Lilian, por nunca se esquecer de mim; à Lidyanne, por ser minha amizade além- mar; ao Carlos, por me fazer rir; à Silvia, por me dar forças; à Karla, por ser minha “amega” do coração. Obrigada ao Fernando e à Irene, por terem feito parte do meu 2016 inesquecível. Agradeço imensamente à Rosely, por ter me salvado trinta vezes em três meses. Seu apoio e profissionalismo foram cruciais para que eu conseguisse, enfim, terminar este processo. A diferença que você fez na minha vida é espetacular. Agradeço ao João e à Bete pelas melhores memórias de férias e por serem, de uma maneira bastante curiosa, os responsáveis por uma das escolhas que me fizeram chegar até aqui. A história dessa dissertação começa em janeiro de 1993 e vocês são parte disso. Aos meus seis avós, cada um à sua maneira, agradeço por me mostrarem que o segredo para existir e resistir neste mundo é a simplicidade. Leontina, Benedito, Maria, Augusto, Conceição e Santo: obrigada pela infância mais bonita possível, vocês são as minhas raízes. Agradeço ao meu amado tio Rogério, por ser meu espelho em quase todos os sentidos. À minha irmã Heloisa, minha melhor amiga, agradeço por nunca soltar a minha mão, independentemente das escolhas que eu faça. Você é a minha melhor amiga. Ao meu irmão Vitor: obrigada por sempre estar por perto e por se importar, mesmo que em silêncio. Aos meus pais, não sei como agradecer por terem investido suas vidas em mim e nos meus irmãos. Obrigada, mãe, por ser meu único lar. É para onde eu sempre volto, não importa onde eu esteja. Obrigada, pai, por ser meu maior desafio e ao mesmo tempo um dos maiores alicerces da minha vida. Também preciso agradecer imensamente aos torcedores e às torcedoras que compartilharam comigo suas experiências e histórias de quem vive a Sociedade Esportiva Palmeiras dentro e fora dos estádios, dentro e fora de campo, dentro e fora de casa – na arena e nas ruas. Agradeço pela disposição e pelo tempo, mas principalmente por me permitirem escutar o que vocês tinham a dizer. Foi um privilégio. Por fim, obrigada ao Fernando e ao Eduardo, por terem tornado os meses de pesquisa de campo – no campo – inesquecíveis. Esse tic-tac dos relógios é a máquina de costura do Tempo a fabricar mortalhas. Mário Quintana RESUMO MANDELLI, Mariana Carolina. Allianz Parque e Rua Palestra Itália: práticas torcedoras em uma arena multiuso. 2018. 215f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018. A presente pesquisa teve como principal objetivo compreender quais os efeitos que a transformação de um estádio brasileiro de futebol em uma arena multiuso, à luz das exigências da Federação Internacional de Futebol (FIFA), traz para as formas de torcer. Para tanto, foi realizada uma etnografia nos jogos da Sociedade Esportiva Palmeiras (SEP) disputados no Allianz Parque, inaugurado em 2014 após quatros anos de reforma no Estádio Palestra Itália, campo pertencente à Sociedade Esportiva Palmeiras (SEP), considerado um dos clubes de maior relevância no cenário futebolístico de São Paulo e do Brasil. Com base em meses de observações, pôde-se perceber um fluxo de práticas torcedoras entre o que acontece dentro e fora da arena.