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ýlj 119m11,1J i lill ýlj 119m11,1J i lill L:liv:liýlýlil MOCAMBIOUE PELO SED POVO EDIÇAO DE JOSÉ CAPELA / PORTO 1971 MOCAMBIOUE PELO SEU POVO CARTAS À "VOZ AFRICANA" selecção prefácio notas de: josé capela afrontamento/porto Os ladrões que mais pr6pria e dignamente merecem este itulo, são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e legiões, ou o governo das provincias, ou a administração das cidades, os quais j com manha, j6 com força, roubam e despojam os povos. Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos: os outros furtam debaixo do seu risco, estes sem temor, 'nem perigo: os outros, se furtam são enforcados, estes furtam e enforcam. P. António Vieira (Sermão do Bom Ladrão) PREFACIO O que se publica, a seguir, são cartas dirigidas pelos leitores ao jornal «Voz Africana». Iniciei a publicação semanal de «Voz Africana» em 2 de Junho de 1962. Este título é pertença do Centro Africano de Manica e Sofala, Beira, que, na altura, e desde há muito, não dispunha de meios para o editar. Entramos num acordo, segundo o qual, o Centro Social, Lda.' (que publicava, então, o «Diário de Moçambique» e que viria a publicar, mais tarde, outro semanário, «Voz da Zambézia», e a revista mensal «Em Economia de Moçambique) passaria a editar, de sua inteira responsabilidade, «Voz Africana». ' Sociedade por quotas mais tarde transformada em sociedade anónima sob a designação de Companhia Editora de Moçambique S. A. R. L., em cujo capital ficou largamente maiorit6ria a Diocese de Beira. A posiç5o da Diocese nesta Companhia foi vendida em 1 de Setembro de 1970 a um grupo de que apareceu como único executivo o engenheiro Jorge Jardim, então o personagem principal dos grandes interesses que o grupo Champalimaud detém em Moçambique (Exclusivo dos cimentos, aço, indústria química, BancaPinto e Sotto Mayor, seguros- Mundial de Moçambique, produtos alimentares- Mobeira, imprensa, etc.) e de outros empreendimentos empresariais tais como a Lusalite de Moçambique.
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