ALAIANDÊ Xirê DESAFIOS DA CULTURA RELIGIOSA AFRO-AMERICANA NO SÉCULO XXI ORGANIZAÇÃO VAGNER GONÇALVES DA SILVA ROSENILTON SILVA DE OLIVEIRA JOSÉ PEDRO DA SILVA NETO

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ALAIANDÊ Xirê DESAFIOS DA CULTURA RELIGIOSA AFRO-AMERICANA NO SÉCULO XXI ORGANIZAÇÃO VAGNER GONÇALVES DA SILVA ROSENILTON SILVA DE OLIVEIRA JOSÉ PEDRO DA SILVA NETO ORGANIZAÇÃO VAGNER GONÇALVES DA SILVA ROSENILTON SILVA DE OLIVEIRA JOSÉ PEDRO DA SILVA NETO ALAIANDÊ XirÊ DESAFIOS DA CULTURA RELIGIOSA AFRO-AMERICANA NO SÉCULO XXI ORGANIZAÇÃO VAGNER GONÇALVES DA SILVA ROSENILTON SILVA DE OLIVEIRA JOSÉ PEDRO DA SILVA NETO ALAIANDÊ XIRÊ DESAFIOS DA CULTURA RELIGIOSA AFRO-AMERICANA NO SÉCULO XXI ORGANIZAÇÃO VAGNER GONÇALVES DA SILVA ROSENILTON SILVA DE OLIVEIRA JOSÉ PEDRO DA SILVA NETO DOI: 10.11606/9786550130060 ALAIANDÊ XIRÊ DESAFIOS DA CULTURA RELIGIOSA AFRO-AMERICANA NO SÉCULO XXI São Paulo 2019 Os autores autorizam a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fns de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. Universidade de São Paulo Reitor: Vahan Agopyan Vice-reitor: Antonio Carlos Hernandes Faculdade de Educação Diretor: Prof. Dr. Marcos Garcia Neira Vice-Diretor: Prof. Dr. Vinicio de Macedo Santos Direitos desta edição reservados à FEUSP Avenida da Universidade, 308 Cidade Universitária – Butantã 05508-040 – São Paulo – Brasil (11) 3091-2360 e-mail: [email protected] http://www4.fe.usp.br/ Catalogação na Publicação Serviço de Biblioteca e Documentação Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo A316 Alaiandê Xirê: desafos da cultura religiosa afro-americana no Século XXI / Vagner Gonçalves da Silva, Rosenilton Silva de Oliveira, José Pedro da Silva Neto (Organizadores). São Paulo: FEUSP, 2019. 382 p. Vários autores ISBN: 978-65-5013-006-0 (E-book) DOI: 10.11606/9786550130060 1. Candomblé. 2. Cultura afro. 3. Religião. 4. Religiões africanas. I. Silva, Vagner Gonçalves da. II. Oliveira, Rosenilton Silva de. III. Silva Neto, José Pedro. IV. Título. CDD 22ª ed. 299.6 Ficha elaborada por: José Aguinaldo da Silva CRB8a: 7532 COMISSÃO EDITORIAL Vagner Gonçalves da Silva (FFLCH) Rosenilton Silva de Oliveira (FE) José Pedro da Silva Neto (CERNe-USP) CONSELHO CIENTÍFICO Carlos Yoba Universidade Lueji A᾽Nkonde (Angola) Denise Dias Barros Universidade de São Paulo (Brasil) Dilma de Melo Silva Universidade de São Paulo (Brasil) Ileana Hodge Limonta Centro de Investigações Psicológicas e Sociológicas (Cuba) James Lorandy Matory Universidade Duke (Estados Unidos) Jean-Pierre Dozon Fundação Casa das Ciências do Homem (França) Ligia Ferreira Universidade Federal do Estado de São Paulo (Brasil) Mundicarmo Ferretti Universidade Federal do Maranhão (Brasil) Nilma Lino Gomes Universidade Federal de Minas Gerais (Brasil) Niyi Afolabi Universidade de Texas (Estados Unidos) Ricardo Alexino Ferreira Universidade de São Paulo (Brasil) Revisão: Juliana Yumi Faria Imamura Diagramação: Luciano Alves Ilustração: Inátóbí (José Pedro da Silva Neto) “PORQUE O TAMBOR BATA NÃO PODE DEIXAR SÀNGÓ1 Ejila Asebora diz: ‘Comer e beber são um assunto vital’. Onde vemos doze anciãos, ‘Vivido adivinho na terra e paciente adivinho no céu’. Bata e Sàngó eram amigos desde a infância. Foi adivinhado para o tambor Bata no dia que ele seria o representante de Sàngó. Sàngó pergunta o que deveria fazer para ser próspero. Ejila responde que um de seus amigos lhe fará próspero. Sàngó pergunta o que ele deveria fazer para seu amigo lhe fazer rico. Ejila responde que ele deveria oferecer o tambor Bata como sacrifício. Sàngó pergunta o que ele deveria oferecer mais. Ejila responde que deveria oferecer búzios, galos, pombos e porretes. Ejila devolve a Sàngó um porrete. Quando acabaram de oferecer o sacrifício, Ejila disse ao tambor Bata que ele deveria sair e saudar Sàngó além dos muros da cidade. E quando o tambor Bata saiu ele percutiu: ‘Comer, comer, comer é um assunto vital’. O tambor Bata disse ainda: ‘Se Sàngó estivesse aqui ele diria para trazerem búzios, roupas e galinhas’. Eles trouxeram e deram a Sàngó. Sàngó prosperou, tornou-se Rei. Sàngó dançava e ria, louvava Ejila e os adivinhos porque diziam a verdade. ‘Ter o que comer e beber é um assunto vital’. Foi o que adivinharam para Bata o representante de Sàngó. E por isso Bata não pode deixar Sàngó hoje em dia. Aonde vemos Ejila, Vossa Majestade, é em Sàngó que devemos confar.” 1 BASCOM, William. Sixteen Cowries: Yoruba Divination from Africa to the New World. Bloomington: Indiana University Press, 1980 (tradução nossa). SUMÁRIO Prefácio | 13 Vagner Gonçalves da Silva, Rosenilton Silva de Oliveira e José Pedro da Silva Neto Rememorando o Alaiandê Xirê | 20 Roberval José Marinho PARTE 1 – ORIXÁ: LÁ E CÁ Logunedé na África | 48 Omoriyeba Silifatu Lasisi & Mopelola Osunfumike Oladejo Logunedé no Brasil | 60 Bàbá Ògúndáre Ifá na África | 68 Ayoade Kazeem Adeleke Ifá no Brasil | 76 Bàbá Ògúndáre Ilé Tuntun, nuevo movimiento religioso en Cuba | 82 Julio Ismael Martinez Betancourt & Ileana Hodge Limonta Òrìsàísmo: Um novo conceito de identidade religiosa globalizada | 100 Aulo Barretti Filho PARTE 2 – RELIGIÃO, POLÍTICAS E PATRIMÔNIOS PÚBLICOS Do terreiro para a escola: algumas refexões sobre ensino de história e cultura afro-brasileira após a lei 10.639 e a intolerância religiosa | 114 Rachel Rua Baptista Bakke Cultura e religião nas questões de saúde | 139 Antônio Maia O imaginário nacional e o patrimonial | 160 Emanuelle Kadya Tall Falando sobre o I Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana | 171 Regina Nogueira Interfaces da Cultura Negra e os Povos Tradicionais de Matriz Africana | 185 José Pedro da Silva Neto, Arthur Leandro & Paulo Cesar Pereira de Oliveira Terreiros de candomblé como comunidades tradicionais africanas | 198 Rosenilton Silva de Oliveira Religião e identidade cultural negra: católicos, afro-brasileiros e neopentecostais | 224 Vagner Gonçalves da Silva PARTE 3 – RELIGIÃO, CONSUMO E ARTE Artistas afro-brasileiros | 280 Dilma de Melo e Silva A estética afro-brasileira de Carybé | 287 Marcelo Mendes Candomblé na rua: contexto ou liberdade poética | 301 José Pedro da Silva Neto A cultura material da Santería cubana, um estudo de suas formas de consumo | 308 Yumei I. Morales Labañino Cantar para Subir - A música ritual no candomblé paulista | 327 Vagner Gonçalves da Silva & Rita Amaral O Dobra Couro - Homenagem aos antepassados | 374 PREFÁCIO Este livro apresenta um conjunto de refexões sobre as culturas religiosas africanas e afro-americanas em seus aspectos etnográfcos, históricos, artísticos e políticos. Trata-se de entender os modos pelos quais as redes de práticas tradicionais religiosas na África e na Afro-América vêm se estabelecendo em um mundo globalizado e hierarquizado do ponto de vista social e étnico-racial. Para tanto, reuniu pesquisadores, intelectuais, acadêmicos e lideranças tradicionais de matriz africana do Brasil e do exterior. Essas refexões foram organizadas em três partes. A Parte 1 – Orixá: Lá e Cá apresenta as características de um orixá, Lógunède tomado como exemplo, na tradição africana e afro-brasileira e de que forma suas origens e ressignifcações podem contribuir para entendermos as continuidades e rupturas entre as culturas negras na África e na diáspora americana. O mesmo ocorre com o sistema oracular de Ifá. Esse sistema apresenta o principal corpus sobre a cosmologia, cosmogonia, valores religiosos, etc. que embasa a prática do culto aos orixás na África e em sua diáspora. Além disso, a ênfase de cultos afro-americanos no retorno às suas origens africanas, seja em Cuba, no Brasil ou nos Estados Unidos, mostra a necessidade de avaliarmos o quanto o conceito de orixá | 13 vem, paradoxalmente, se consolidando e se transformando pela ação da globalização ioruba. A Parte 2 – Religião, Políticas e Patrimônios Públicos apresenta refexões sobre a presença dos valores culturais e religiosos afro-brasileiros dentro e fora dos templos. A implementação das leis 10.639/2003 e 11.645/2008, por exemplo, que obrigam o ensino de história e cultura africana, afro-brasileira e indígena, tem promovido muita polêmica, sobretudo quando se fala das religiosidades de origem africana que ainda são vistas com muito preconceito. Assim, é importante refetirmos sobre o crescente processo de intolerância religiosa verifcado em todo o Brasil e promovido, sobretudo, por algumas denominações neopentecostais contra as religiões afro-brasileiras. Situação que tem levado a uma maior aproximação das tradições afro-brasileiras entre si, rompendo muitas vezes rivalidades históricas (entre a umbanda e o candomblé, por exemplo) e à formação de movimentos de conscientização e de reações aos ataques (como processos impetrados na justiça denunciando os crimes relacionados à intolerância e descriminação religiosa). Além disso, como se sabe, entre as várias políticas públicas adotadas pelos governos, sobretudo dos últimos 20 anos, estão o atendimento às demandas das comunidades negras em torno de melhoria das condições de vida, relacionadas à saúde, à visibilidade social, ao combate à discriminação sócio-racial etc.. Com isso, as comunidades tradicionais de matriz africana têm sido fortemente chamadas a atuar como agentes políticos pelo fato de serem importantes centros de construção de identidade voltados à memória e prática de valores cognitivos de origem 14 | africana. Tombamentos de terreiros e de manifestações culturais de infuência religiosa têm mostrado a presença e importância dessas comunidades nesse processo. Em resumo, aqui se debatem os desafos contemporâneos da religião quando inserida na esfera pública. Os trabalhos que compõem a Parte 3 – Religião, consumo e arte visam a promover uma refexão sobre a importância das religiões afro-brasileiras na construção da identidade nacional por meio da produção artística. Essa religiosidade infuenciou
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