Tribunal Judicial Da Comarca De Castelo Branco Gabinete Da Presidência
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Conselho Superior da Magistratura Entrada no. 2018/01832 2018-02-16 15:22:54 Tribunal Judicial da Comarca de Castelo Branco Gabinete da Presidência Assunto: Relat rio anual de gesto/ perodo de 1 janeiro de 2017 a 31 de dezembro de 2017. 1 !mbito do relat rio O presente relat rio descreve e analisa o estado dos servi%os e a qualidade da resposta do Tribunal (udicial da Comarca de Castelo Branco, nos termos previsto nos artigos ,4.., n.. 8, al. a0 e 108.. n.. 2 al. f0, da 2ei n.. 32/2013, de 23 de Agosto 4 2ei da Organiza%o do Sistema (udici6rio, doravante 2OS( 4, por refer7ncia ao perodo compreendido entre 1 de janeiro de 2017 e 31 de dezembro de 2017. O relat rio anual cont8m informa%o respeitante ao grau de cumprimento dos objetivos estabelecidos, indica as causas dos principais desvios, procura sublinhar as dificuldades encontradas, demonstrar os resultados obtidos ao longo deste processo, e:ecutar o diagnóstico dos pontos negativos, enumerar as medidas de gesto adotadas e prever as medidas corretivas, o qual 8 comunicado aos Conselhos Superiores e ao Minist8rio da (usti%a. 2 M8todo O presente relat rio foi elaborado pelo (uiz Presidente do Tribunal, com a colabora%o da Administradora (udici6ria no que respeita ao or%amento da comarca e aos quadros dos oficiais de justi%a e, bem assim, na recolha e no tratamento dos dados estatsticos (recolha de dados dia 05/01/20180. Noutro nível, foram ainda utilizadas as informa%@es fornecidas pelo Senhor Procurador Coordenador do Minist8rio PAblico no que respeita aos servi%os do Minist8rio PAblico. A metodologia prosseguida baseou4se na consulta de dados e na recolha de informa%o fornecida pelo sistema inform6tico, pela monitoriza%o interna e na análise de dados estatsticos e, bem assim, na projec%o da actividade dos diversos rgos da Comarca, do Conselho de Besto ou do Conselho Consultivo. Cepois de concludo, o presente documento foi aprovado pelo conselho de gesto e depois ser6 divulgado pelos elementos do conselho consultivo. 3. Estrutura da Comarca O Tribunal (udicial de Castelo Branco tem a sua sede em Castelo Branco e como circunscri%o, os municpios de Belmonte, Castelo Branco, Covilh, Eundo, Idanha 4a 4Nova, Oleiros, Penamacor, Proença 4a 4 Nova, Sert, Gila de Rei e Gila Gelha de R do. Integra as seguintes sec%@es de instHncia central: a0 Sec%o cvel, com sede em Castelo BrancoI b0 Sec%o criminal, com sede em Castelo BrancoI c0 1.J Sec%o de famlia e menores, com sede em Castelo BrancoI d0 2.J Sec%o de famlia e menores, com sede na CovilhI e0 1.J Sec%o do trabalho, com sede em Castelo BrancoI f0 2.J Sec%o do trabalho, com sede na CovilhI g0 Sec%o de com8rcio, com sede no Eundo. O Tribunal (udicial da Comarca de Castelo Branco integra ainda as seguintes sec%@es de instHncia local: a0 Sec%o de compet7ncia genérica, desdobrada em mat8ria cvel e criminal, com sede em Castelo BrancoI b0 Sec%o de compet7ncia genérica, desdobrada em mat8ria cvel e criminal, com sede na CovilhI c0 Sec%o de compet7ncia genérica, desdobrada em mat8ria cvel e criminal, com sede no EundoI d0 Sec%o de compet7ncia genérica, com sede em Idanha4a4NovaI e0 Sec%o de compet7ncia genérica, com sede em OleirosI f0 Sec%o de compet7ncia genérica, com sede em SertI g0 Sec%o de pro:imidade, com sede em Penamacor. 4.O quadro de magistrados judiciais est6 fi:ado pelo Mapa III ane:o ao Cecreto42ei n.. 4,/2014 de 27 de mar%o: 1. (uzo central Sec%@es de compet7ncia especializada Castelo Branco i.Sec%o cvelI ii.Sec%o criminal. 1 Tribunal Judicial da Comarca de Castelo Branco Gabinete da Presidência Área de competência territorial: distrito de Castelo Branco. Juízes: Secção cível: 2 Juízes. Secção criminal: 3 Juízes. iii. Juízo de família e menores. Área de competência territorial: Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã, Vila de Rei e Vila Velha de Rodão. Juízes: 1. iv. Juízo do trabalho Área de competência territorial: Castelo Branco, Idanha- a-Nova, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã, Vila de Rei e Vila Velha de Rodão. Juízes: 1. Covilhã v. Juízo de família e menores. Área de competência territorial: Belmonte, Covilhã, Fundão e Penamacor. Juízes: 1. vi. Juízo do trabalho. Área de competência territorial: Belmonte, Covilhã, Fundão e Penamacor. Juízes: 1. Fundão Juízo do comércio. Área de competência territorial: distrito de Castelo Branco. Juízes: 1. 2. Juízos locais Castelo Branco A secção de competência genérica desdobra-se em secção cível e secção criminal. Área de competência territorial: municípios de Castelo Branco e Vila Velha de Rodão. Juízes: Secção cível: 3. Secção criminal: 2. Covilhã A secção de competência genérica desdobra-se em secção cível e secção criminal. Área de competência territorial: municípios de Belmonte e Covilhã. Juízes: Secção cível: 2. Secção criminal: 1. Fundão A secção de competência genérica desdobra-se em secção cível e secção criminal. Área de competência territorial: municípios de Fundão e Penamacor. Juízes: Secção cível: 1. Secção criminal: 1. Idanha-a-Nova Área de competência territorial: município de Idanha- -a -Nova. Juízes: 1. Oleiros Área de competência territorial: município de Oleiros e de Proença-a-Nova. Juízes: 1. 2 Tribunal Judicial da Comarca de Castelo Branco Gabinete da Presidência Sertã Área de competência territorial: municípios de Sertã e Vila de Rei. Juízes: 1. 5.A inserção territorial das jurisdições: dificuldades e vantagens O distrito de Castelo Branco pertence à província da Beira Baixa . Limita a norte com o distrito da Guarda , a leste com Espanha , a sul com Espanha, com o distrito de Portalegre com o distrito de Santarém e a oeste com o distrito de Leiria e com o distrito de Coimbra . Compreende as sub-regiões da Beira Interior Sul , Pinhal Interior Norte e Cova da Beira . Tem uma área de 6 675 km² ( 4.º maior distrito português) e uma população residente de 225 916 habitantes (2011). A capital do distrito é a cidade com o mesmo nome . O distrito de Castelo Branco subdivide-se nos seguintes onze municípios : DDD NNN BBB MMM Popu ensidade rea .º.º.º rasãrasãoooo unicípio lação (hab.) pop. (km²) freguesias (hab./km²) BeBeBe 8 73737777 686868 444 lmonte 14,56 CaCaCa 66 109 373737 191919 stelo Branco 438,16 CoCoCo 57 635 939393 212121 vilhã 55,61 FuFuFu 33 701 444444 232323 ndão 00,13 IdaIdaIda 11 952 777 131313 nhanha----aaaa----NovaNova 412,73 OlOlOl 6 626 121212 101010 eiros 65,52 PePePe 6 522 101010 999 namacor 55,52 PrPrPr 8 710 222222 444 oençaoença----aaaa----NovaNova 95,26 3 Tribunal Judicial da Comarca de Castelo Branco Gabinete da Presidência DDD NNN BBB MMM Popu ensidade rea .º.º.º rasãrasãoooo unicípio lação (hab.) pop. (km²) freguesias (hab./km²) SerSerSer 16 512 353535 101010 tãtãtã 46,7 VilVilVil 4 041 161616 333 a de Rei 91,26 VilVilVil a Velha de 5 371 101010 444 29,93 Ródão Na atual divisão principal do país, o distrito encontra-se integrado na Região Centro e dividido em três sub-regiões, uma delas integrando um concelho pertencente ao distrito de Santarém : Beira Interior Sul , Cova da Beira e Pinhal Interior Sul . Na Comarca de Castelo Branco, transversal a todos os outros Tribunais fixados no interior do país, existem graves problemas na deslocação dos utentes dos serviços prestados pela Comarca, dada a ausência quase absoluta de rede de transportes públicos e uma área geográfica extensa. No seguimento de tal constrangimento, foi já feito um acordo entre o conselho de gestão e os municípios de Oleiros, Proença-a-Nova e Sertã, para o transporte de pessoas dessas áreas para as diligências judiciais, o que esperamos seja estendido aos restantes municípios. Foram celebrados protocolos com instalação de sistemas de videoconferência nos municípios de Belmonte, Proença- a-Nova, Vila de Rei e Vila Velha de Ródão, com os custos a suportar por esses municípios, com o objetivo de evitar a deslocação das populações aí residentes, assim se mitigando o problema de falta de transportes. Mais, aproveitando a janela aberta pela norma do artigo 82.º da LOSJ, sugerimos aos senhores magistrados judiciais que ressalvados, os casos de manifesta simplicidade, em que as partes nada obstem e que a videoconferência ou outro meio regular permita evitar a deslocação do tribunal, que este deverá realizar as audiências de julgamento nas secções da instância local (genéricas ou de proximidade) correspondente ao município de origem da causa determinante da regra de competência. De fato, a realização de audiências noutro local que não a sede da secção (da instância central ou local) não coloca em causa o princípio da concentração, pois será sempre naquela que correm os autos e onde de realizam a maioria das suas diligências. É aliás a própria lei que fixa orientações gerais, nas quais se deverá atentar. Desde logo estabelece o artigo 130.º/4 do RLOSJ, que: “incumbe às secções de proximidade (…) acolher as audiências de julgamento ou outras diligências processuais cuja realização aí seja determinada”. Neste conspecto elucida o legislador, no preâmbulo do citado diploma legal, que: “(…) As secções de proximidade são parte integrante da instância local, desempenhando um conjunto bastante relevante de serviços, de onde se destaca a possibilidade de serem asseguradas diligências processuais, cuja realização aí seja determinada e depoimentos prestados através de teleconferência ou ainda outros atos que venham a ser determinados pelos órgãos de gestão, incluindo o apoio à realização de audiências de julgamento. Por outro lado, considerando a diminuta e desadequada oferta de transportes públicos que servem alguns dos municípios, a que se somam as dificuldades nas respetivas acessibilidades viárias, que distam nalguns casos mais de 50 quilómetros da instância local mais próxima, foi contemplado que algumas destas secções de proximidade, prévia e devidamente identificadas, asseguram preferencialmente as respetivas audiências de julgamento (…)”.