Economia E Criatividade Em Cabo Verde, Guiné-Bissau E São Tomé E Príncipe

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Economia E Criatividade Em Cabo Verde, Guiné-Bissau E São Tomé E Príncipe TíTulo Futuros Criativos - Economia e Criatividade em Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe AuTores Alexandro Cardoso, Debora Sanches, Fátima Proença, Ilsa Sá, Maria Miguel Estrela, Mário Moniz, Midana MBussum, Olívio Diogo, Orlando Garcia, Rosana Albuquerque, Samira Pereira, Saturnino Oliveira, Tânia Santos, edição ACEP revisão André Nabais cApA e criAção GráficA Ana Grave pAGinAção Ana Filipa Oliveira / ACEP impressão GUIDE Artes Gráficas isBn 978-989-8625-13-7 depósiTo leGAl 406752/16 Esta publicação foi elaborada com o apoio do Camões, I. P. e da Fundação Portugal África O conteúdo do mesmo é da responsabi- lidade exclusiva dos autores, e em nenhum caso pode considerar-se como reflectindo o ponto de vista dos financiadores. 2 índice PARTE 1 5 / introdução, conceito 73 / conTRibuiçÕES dA EconomiA cRiATivA e mETODOLoGiA PARA o dESENVOLVIMEnTo 7 / inTRodução 81 / FRAgilidAdES inTERnAS 8 / o concEiTo dE EconomiA cRiativA 90 / PERcEPçÕES dA SociEdAdE 16 / conTExTuAlizAção dA mETodologiA 92 / PiSTAS dE ESTRATÉgiAS 19 / noTAS dE SÍnTESE doS RESulTAdoS 98 / CONCLUSÕES E REcomEndAçÕES do TRAbAlho noS TRêS países 103 / REFERênciAS bibliogRÁFicAS 23 / ALGUMAS ESPEciFicidAdES E dESAFioS dE cAdA país 28 / REFERênciAS bibliogRÁFicAS 105 / GuinÉ-BiSSAu 107 / inTRodução PARTE 2 108 / noTA mETodolÓgicA 29 / eStudoS em cABo Verde, GuinÉ-BiSSAu e SÃO TOMÉ e PrÍnciPe 112 / conTExTo do PAÍS 31 / cABo Verde - iLHAS do FoGo, 123 / dinÂmicAS cRiATivAS SAntiAGo, SANTO ANTÃO e São Vicente 140 / AcToRES FAciliTAdoRES dA EconomiA cRiativA 33 / mETODOLOGIA 143 / conTRibuiçÕES dA EconomiA cRiATivA 35 / conTExTo do PAÍS PARA o dESENVOLVIMEnTo 48 / dinÂmicAS cRiATivAS 145 / FRAgilidAdES inTERnAS 53 / inSTiTuiçÕES FAciliTAdoRAS 146 / conSTRAngimEnToS ExTERnoS 56 / TiPOLOGIA E mAPEAmEnTo dAS AcTividAdES 3 148 / PERcEPçÕES dA SociEdAdE 149 / PiSTAS dE ESTRATÉgiAS 151 / CONCLUSÕES 153 / REcomEndAçÕES 155 / REFERênciAS bibliogRÁFicAS 157 / SÃO TOMÉ e PrÍnciPe 159 / mETODOLOGIA 162 / conTExTo do PAÍS 167 / dinÂmicAS cRiATivAS 171 / TiPOLOGIA, PERFiS E cARAcTERizAção DOS SEcToRES AbRAngidoS NA AmoSTRA 193 / conTRibuiçÕES dA EconomiA cRiATivA PARA o dESENVOLVIMEnTo 195 / FRAgilidAdES inTERnAS 198 / conSTRAngimEnToS ExTERnoS 200 / PERcEPçÕES dA SociEdAdE 202 / PiSTAS dE ESTRATÉgiAS 205 / CONCLUSÕES 207 / REcomEndAçÕES 208 / REFERênciAS bibliogRÁFicAS 4 parte 1 inTRodução, concEiToS E mETodologiA Rosana Albuquerque 5 6 inTRodução “Futuros criativos - Economia criativa como estratégia de desenvolvimento em Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe” é o título de síntese de um conjunto de iniciativas que têm o objectivo de valorizar a inovação e a criativida- de como factores de desenvolvimento. Sabemos que a criatividade e a inovação estão cada vez mais na base da valo- rização de recursos endógenos e até identitários, de descoberta de novas soluções para uma multiplicidade de desafios: referimo-nos em particular aos que são colocados pela urbanização acelerada e pela necessidade de criação de oportuni- dades para jovens e maior igualdade na inserção das mulheres no trabalho e nas comunidades, pela exclusão de populações rurais envelhecidas, pela necessidade de gerir os recursos de forma sustentada, de valorização de culturas nacionais, re- correndo às inovações da ciência e da técnica, pela necessidade de construir bases de relacionamento com o mundo mais equilibradas e justas. Este estudo procura identificar e valorizar em cada contexto nacional ou local, os recursos e as soluções já disponíveis e tornar o seu conhecimento acessível. Tro- car ideias, experiências, interrogações e sonhos é talvez uma das formas que mais nos enriquecem, gerando confiança e criando cumplicidades – um processo de auto/inter capacitação, sem prazo definido. A realização da pesquisa, entre equipas nos três países – com a participação do Atelier Mar e da Plataforma das ONG´s em Cabo Verde, a Federação das ONG´s de São Tomé e Príncipe e a TINIGUENA, na Guiné-Bissau – acompanhada pela ACEP, foi possível pelo apoio financeiro da Fundação Portugal-África e do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua. Com esta edição desejamos contribuir para a valorização da cultura e das produções criativas como respostas para os desafios referidos e para a progressiva construção de visões estratégicas, ainda naturalmente escassas num terreno onde o intangível é, por definição, um recurso ilimitado. 7 inTrodução, conceiTos e meTodoloGiA / parte 1 o concEiTo dE EconomiA cRiativA O papel do sector cultural no desenvolvimento tem sido objecto de diver- sas análises e avaliações nas últimas décadas. A partir do início deste século, por impulso nomeadamente dos estudos desenvolvidos pela UNCTAD - Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (2008 e 2010), UNIDO – Organização das Nações Unido para o Desenvolvimento Industrial (2013) e UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educa- ção e Cultura/ PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimen- to (2013), tem-se vindo a configurar e valorizar um novo sector assente no conceito de economia criativa. O conceito de economia criativa nasceu e evoluiu de forma interligada com outros conceitos, como o de indústrias culturais, indústrias criativas ou economia da cultura. Trata-se de um conceito em evolução, tendo beneficiado de análises desenvolvidas em países como a Austrália e o Reino Unido, sobre a relação entre o trabalho criativo e a economia, com especial atenção ao papel das novas tecnologias (UNCTAD, 2010: 6). No Reino Unido este debate emerge no âmbito de uma iniciativa governamental sobre os sectores estraté- gicos a priorizar tendo em vista o desenvolvimento económico do país, consi- derando todo o contexto de mudanças sócio-económicas globais do final dos anos 1990. Tendo identificado o elevado potencial de sectores que envolviam no seu processo de produção a criatividade – sectores como o multimédia, as tecnologias de informação, marketing e áreas diversas da produção cultural, entre outros – adoptou-se o conceito de indústrias criativas para designar “in- dústrias que têm sua origem na criatividade, habilidade e talento individuais e que apresentam um potencial para a criação de riqueza e empregos por meio 8 da geração e exploração de propriedade intelectual.” (Reis, 2008: 6) Em 2004, a UNCTAD, na sua XI Conferência Ministerial, constituiu um marco no alicerçar do conceito de indústrias criativas, propondo uma concep- ção que vai não só integrar as actividades das designadas indústrias culturais como outras actividades que extravasam este conceito. Para a UNESCO as indústrias culturais “combinam a criação, produção e comercialização de conte- údos intangíveis e culturais por natureza. Esses conteúdos são tipicamente pro- tegidos por direitos autorais e podem assumir a forma de produtos e serviços.” (UNCTAD, 2010: 5). Indo para além desta ênfase em conteúdos explicitamente de natureza cultural, a UNCTAD aplica uma noção mais ampla de criativida- de na definição de indústrias criativas, sublinhando que estas indústrias não integram apenas actividades com uma sólida componente artística mas tam- bém qualquer actividade económica que produza produtos simbólicos com forte dependência em propriedade intelectual (produtos tangíveis e serviços intelectuais ou artísticos intangíveis), com conteúdo criativo, valor económico e objectivos de mercado. Nesta perspectiva, as indústrias culturais são classifica- das como um subconjunto das indústrias criativas (UNCTAD, 2010: 7-8). Com a preocupação de definir formas de avaliação que permitam a com- paração de resultados e processos neste sector, não obstante reconhecer que em cada país sobressaem indústrias criativas específicas, a UNCTAD (2010: 8) apresenta uma classificação de indústrias criativas dividida em quatro grandes grupos, que, por sua vez, se desdobram em subgrupos: 1. património: expressões culturais tradicionais; locais culturais; 2. artes: artes visuais; artes cénicas; 3. media: editoras e media impressos; audiovisuais; 4. criações funcionais: design, novos media, serviços criativos. Todavia, independentemente da diversidade de classificações das in- dústrias criativas, a UNCTAD salienta que estas se encontram no cerne da economia criativa, interagindo entre si tanto ao nível interno dos países como ao nível internacional (idem: 9). 9 inTrodução, conceiTos e meTodoloGiA / parte 1 O conceito de economia criativa é, também, um conceito dinâ- mico, não existindo um consenso em torno de uma definição única. A sua origem remonta a 2001 e à proposta de John Howkins no seu livro The Creative Economy: how people make money from ideas. Partindo da constatação que nem o conceito de economia nem o de criatividade são novos, chama a atenção para a mudança que ocorreu na natureza da relação entre estes na medida em que a criatividade produz valor económico, para além do seu valor simbólico e da sua associação à diversão ou bem-estar. O autor apresenta a economia criativa como uma numa nova forma de pensar e fazer, emergindo a partir dela conceitos associados como os de cidades criativas, ecolo- / 1 The Creative Eco- gia criativa ou classes criativas1. nomy. Recuperado de http://www.creativeeco- Na definição proposta pela UNCTAD, a economia criativa é um nomy.com/john.htm. conceito baseado nos recursos criativos que potencialmente geram crescimento e desenvolvimento económico, chamando a atenção para as seguintes dimensões: pode estimular a geração de rendimento, a criação de emprego e as receitas de exportação ao mesmo tempo que promove a inclusão social, a diversidade
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