Anais Do II Seminário De Pesquisa E Iniciação Científica Do Instituto Chico Mendes De Conservação Da Biodiversidade

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Anais Do II Seminário De Pesquisa E Iniciação Científica Do Instituto Chico Mendes De Conservação Da Biodiversidade Ministério do Meio Ambiente Izabela Mônica Teixeira Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade Rômulo José Fernandes Barreto Mello Diretoria de Conservação da Biodiversidade Marcelo Marcelino de Oliveira Coordenação Geral de Pesquisa Marília Marques Guimarães Marini INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE Diretoria de Conservação da Biodiversidade Coordenação-Geral de Pesquisa EQSW 103/104 – Complexo Administrativo – Bloco D – 2º andar 70670-350 – Brasília – DF – Brasil Telefone: + 55 61 3341-9090 http://www.icmbio.gov.br II Seminário de Pesquisa e Iniciação Científica do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade 17 a 19 de agosto de 2010, Brasília – DF Anais do II Seminário de Pesquisa e Iniciação Científica do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade Biodiversidade e Economia 1ª Edição Brasília – 2010 Comissão organizadora Afonso Henrique Leal Arthur Brant Pereira Caren Cristina Dalmolin Eurípia Maria da Silva Ivan Salzo Helena Krieg Boscolo Kátia Torres Ribeiro Marília Marques Guimarães Marini Comitê Institucional do Programa PIBIC – ICMBio Adriana Carvalhal Arthur Brant Pereira Kátia Torres Ribeiro Marília Marques Guimarães Marini Rosemary de Jesus Oliveira Comitê Externo do Programa PIBIC – ICMBio Carlos Eduardo Grelle – UFRJ Deborah Maria Faria – UESC – BA Mercedes Bustamante - UnB Rosana Tidon - UnB Organização do conteúdo Afonso Henrique Leal Ivan Salzo Kátia Torres Ribeiro Capa e projeto gráfico Denys Márcio de Sousa Equipe de apoio Eglaísa Sousa Evany Jose Vilela Vieira Ricardo Paysano Apoio - CNPq, MMA Catalogação na fonte – Biblioteca do ICMBio S471a Seminário de Pesquisa e Iniciação Científica do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (2.: 2010: Brasília, DF) Anais do II Seminário de Pesquisa e Iniciação Científica do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade: biodiversidade e economia / Afonso Henrique Leal, Ivan Salzo, Katia Torres Ribeiro (orgs.). -- Brasília: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio, 2010. 118 p. ISSN: 2237-6488 1. Meio ambiente. 2. Biodiversidade. 3. Biologia da conservação. I. Leal, Afonso Henrique. II. Salzo, Ivan. III. Ribeiro, Katia Torres. IV. Título. CDU: 574 Apresentação A Diretoria de Conservação da Biodiversidade tem entre as suas principais atribuições promover a pesquisa científica como um processo institucional de geração de conhecimento para a conservação da biodiversidade e para o aprimoramento da gestão das nossas unidades de conservação. Acreditamos que a busca, a obtenção, o ordenamento e a disseminação do conhecimento aplicado, são imprescindíveis para a consolidação do Instituto Chico Mendes como órgão estratégico para o crescimento sustentável e responsável de um país que detém um patrimônio natural extraordinário. Quanto maior o conhecimento, menor a incerteza e, por conseguinte, maior a segurança e a confiabilidade nas nossas ações. Para tanto, temos ampliado as ferramentas de fomento à pesquisa científica no Instituto (e para o Instituto), por meio do financiamento de projetos selecionados a partir de chamadas internas e estabelecimento de parceiras para chamadas externas. Além disso, implementamos outras ferramentas próprias da Ciência & Tecnologia, tais como programa de iniciação científica, acesso a bases bibliográficas, apoio a participação em eventos científicos e organização de fóruns de discussão como este II Seminário de Pesquisa. Em torno da agenda de conservação das espécies, importantes parcerias têm sido ampliadas e fortalecidas, sobretudo para a avaliação de seu estado de conservação e para elaboração de planos de ação dedicados à conservação e recuperação de espécies ameaçadas. Esse trabalho é realizado em diálogo e cooperação com atores estratégicos da sociedade e sob o suporte de um esforço ininterrupto de coleta e ordenamento de informações científicas, realizado fundamentalmente com apoio dos nossos Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação. Decorrente desse esforço, produtos qualificados de informação estão sendo produzido para oferecer ao Instituto e ao Ministério do Meio Ambiente, avaliações e prognósticos de impactos sobre a biodiversidade, como ferramentas de precisão para as discussões estratégicas de governo sobre os vetores de crescimento do país. Voltando à pesquisa, estamos efetivando e aperfeiçoando um processo de planejamento que nos permita não apenas garantir a execução e a continuidade dos projetos de investigação científica, mas também avaliar seu desempenho e sua contribuição para o conhecimento que a instituição necessita. O II Seminário nos dá uma excelente amostra dos resultados deste planejamento: dentre os 70 trabalhos que serão apresentados, 17 são de iniciação científica, de caráter obrigatório para este evento, e 26 trazem os primeiros resultados de alguns dos projetos aprovados para execução em 2010. Os demais trabalhos apresentam resultados dos projetos de maior curso, financiados pelo Instituto, além de resultados de projetos científicos importantes, fruto de iniciativas independentes de captação de recursos. Anais do II Seminário de Pesquisa e Iniciação Científica do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade Não obstante o heróico esforço de décadas realizado por analistas ambientais dos nossos centros e unidades de conservação, ainda não é possível afirmar que temos um processo sólido, institucional, de geração de conhecimento a partir da pesquisa científica. Mas também não é justo afirmar que estamos longe desse propósito. Temos o compromisso de tornar real essa condição e para tanto é imperativo que mantenhamos o rigor no planejamento e no estabelecimento de prioridades e propósitos para as nossas pesquisas. Trata-se de um esforço indispensável para garantir a eficácia da pesquisa científica do Instituto Chico Mendes, como instrumento de produção do conhecimento aplicado e necessário à conservação da biodiversidade do país. Marcelo Marcelino de Oliveira Diretor de Conservação da Biodiversidade / ICMBio 6 Prefácio “Não fazemos mais do que a nossa obrigação. Defendemos uma tese simples e poderosa, identificando a competência local em ciência e tecnologia (C&T) como a ferramenta fundamental para o desenvolvimento sustentável, justo tanto com as populações locais como com o meio ambiente”. Jacob Palis Presidente da Academia Brasileira de Ciências Precisamos ter pesquisa no ICMBio? Precisamos dominar o fazer científico? Ao lado de tantos desafios, por que afinal investir em pesquisa? São perguntas ouvidas com alguma frequência. Temos de fato um nicho na ampla gama de temas e perspectivas do universo científico, tão crescentemente especializado e, digamos, competitivo? Nós, envolvidos na organização deste evento, acreditamos firmemente que sim, e entendemos que tal crença é respaldada pelos resultados dos dois seminários de pesquisa da nossa jovem instituição. Como técnicos somos demandados a responder em bases científicas, a inserir em nossas análises e posicionamentos, em grau crescente, a sua base teórica e factual, nas mais diversas áreas do conhecimento, das ciências da terra às ciências sociais, passando pelas biológicas e por entendimentos geopolíticos. Temos a obrigação de interagir de forma qualificada com a comunidade científica de modo a coordenar processos complexos e a criar espaços de diálogo entre a geração do conhecimento e a gestão de porções significativas do território. Somos demandados a dar suporte técnico-científico a questões jurídicas, e temos que tomar ou apoiar decisões em universos plenos de incertezas, tendo que estimar a dimensão destas mesmas incertezas, trabalhar para reduzi-las e corrigir rumos. Ou seja, estamos mergulhados no universo técnico-científico, e ao mesmo tempo em interação direta com a sociedade em todo o país, com imensa permeabilidade, tendo que caminhar em meio a muitas linguagens. Não há melhor forma de apreender as nuances, potenciais e limitações de uma atividade humana do que estar plenamente dentro dela, do que participar de seu cotidiano. Mas fazer ciência, no ICMBio, não pode ser apenas uma forma de aprendizado, embora fundamental. Claramente há campos de pesquisa que são de interesse direto de quem lida com a gestão e manejo das áreas protegidas federais, com toda a sua heterogeneidade, e com a conservação das espécies ameaçadas. Anais do II Seminário de Pesquisa e Iniciação Científica do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade Para lidar com os desafios de conhecimento são necessárias e desejáveis as parcerias com as instituições de pesquisa do país e estrangeiras, em consonância com a visão atual de formação de redes, mas também um protagonismo que confira sentido próprio às pesquisas, aquele que nos é necessário. Em relação ao primeiro seminário, realizado em 2009, há um salto na percepção de que a atividade de pesquisa perpassa nosso cotidiano. Neste volume podem ser encontrados resumos de trabalhos que tratam do estado de conservação das espécies, usos da biodiversidade, usos do solo, educação ambiental, gestão de bacias, planejamento, impacto de empreendimentos, regime de fogo, análise de paisagem, dentre tantos outros distribuídos em 70 trabalhos, sendo 17 de alunos PIBIC e 53 tendo servidores como responsáveis. Esta publicação conta ainda com os textos completos de nove palestras, que tratam de temas diversos como a rica experiência do TAMAR, a estratégia do ICMBio para a conservação das espécies ameaçadas da fauna, o programa de conservação de primatas, a relação entre pesquisa e gestão no PARNA Chapada Diamantina,
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