7º Seminário Internacional em Logística Agroindustrial Logística: Quanto custa?

Gustavo Costa Hamburg Süd – Aliança Navegação e Logística

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 1 Agenda

1 SCM

2 Transporte Marítimo

3 Composição dos Custos

4 Fretes e Taxas

5 Exemplos

6 Infraestrutura

7 Conclusão

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 2 Agenda

1 SCM

2 Transporte Marítimo

3 Composição dos Custos

4 Fretes e Taxas

5 Exemplos

6 Infraestrutura

7 Conclusão

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 3 SCM – Questões “Filosóficas”

1

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 4 Resultados Financeiros e SCM

Behind the Numbers: How Supply Chain Operations Drive Financial Results - J.P. Morgan Supply Chain and Working Capital Solutions

1

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 5 SCM – Onde Agir ?

+50% -5% Atual Vendas Custos SCM

Receita 100% $100 $150 100% $100

Despesas SCM 10% $10 $15 5% $5

Outras Despesas 80% $80 $120 80% $80

Lucro Bruto 10% $10 $15 10% $15

Adaptado de Logística na Cadeia de Suprimentos Uma Perspectiva Gerencial - David A. Taylor

1

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 6 Agenda

1 SCM

2 Transporte Marítimo

3 Composição dos Custos

4 Fretes e Taxas

5 Exemplos

6 Infraestrutura

7 Conclusão

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 7 Demanda

2

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 8 Demanda – Ligação de Cadeias Logísticas

2

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 9 Cadeias Logísticas

2

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 10 Transporte Marítimo Regular – Liner Service

Tempo viagem redonda: 42 dias Freqüência: Semanal Tilbury Navios: 6 navios Hamburg Capacidade: 5.560 TEU Rotterdam Antwerp Aliança Maua Le Havre

Monte Olivia Monte Cervantes

Suape

Monte Sarmiento Santos

Rio Grande

Montevideo Buenos Aires Monte Rosa

2

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 11 Transporte de Container e Crescimento Econômico Mundial

2

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 12 Frota Mundial de Navios Full Containers por Armador incluindo afretamento de longo prazo

2

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 13 Resultado Financeiro de Armadores selecionados (2009 Q1-Q3)

2

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 14 Agenda

1 SCM

2 Transporte Marítimo

3 Composição dos Custos

4 Fretes e Taxas

5 Exemplos

6 Infraestrutura

7 Conclusão

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 15 Exemplo de Implantação de um Serviço Regular

Indústria de Capital Intensivo

3

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 16 Indústria de Capital Intensivo – Economia de Escala

200 Feeder ship range Present Panamax 500 Limit 750 Avg. size of current fleet Super post-Panamax ships

1550 CustoOperacional por slot 4000 6000+

Tamanho do navio em '000 TEU

Source: M. Graham

3

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 17 Economia de Escala - Gerações Navios Full Containers

3

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 18 Desenvolvimento dos Navios na Costa Leste da America do Sul

Capacidades em TEU 7.000

Classe Santa 6.000 6.300 TEU

Monte Sarmiento 5.000 5.500 TEU

4.000 Cap San Antonio 3.700 TEU 3.000

2.000 Cap Trafalgar: 2.000 TEU

Monte Rosa: 1.200 TEU 1.000 Santa Rita: 530 TEU

1978 1981 1990 2001 2005 2010

3

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 19 Principais Características do Liner

 Custos Fixos elevados  Navios  Containers  Terminais  “Monopólio” em atividades chave na carteira de provedores que operacionalizam o serviço (portos, praticagem e abastecimento);

 Rota e Portos de escalas fixos  Consumo de Combustível torna-se custo fixo  Despesas com escalas nos portos tornam-se custos fixos

 Indústria de Capital Intensivo  Busca por Economia de Escala  Tecnologia de Informação

 Dificuldades de modificar a Oferta de transporte por mudanças na demanda e de adaptar os preços às mudanças na demanda

 Custo de Imbalance (Economia de Escopo)

3

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 20 Principais Características do Liner - Custos

3

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 21 Principais Características do Liner - Custos

3

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 22 Terminais de Containers – Custos Básicos da Carga

Embarque Descarga Remoção

Armazenagem Monitoramento Reefer Recebimento Pesagem ISPS Entrega

3

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 23 Impacto do Consumo de Combustível

3

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 24 Impacto do Consumo de Combustível

3

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 25 Impacto do Consumo de Combustível

Source: DYNALINERS - 36/2009 04 September 2009

Economia com Redução de Velocidade (24kt para 20,5 kt) 50 t/dia x 429 USD/t = 21.450 USD/dia

3

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 26 Impacto do Consumo de Combustível

Source: DYNALINERS - 17/2009 24 April 2009 Source: DYNALINERS - 36/2009 04 September 2009

Aumento de 134 USD/t equivale a Aumento de custo por viagem de (134 USD/t x 150 t/dia x 42 dias) = USD 844.200 / viagem

3

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 27 Impacto do Afretamento

3

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 28 Agenda

1 SCM

2 Transporte Marítimo

3 Composição dos Custos

4 Fretes e Taxas

5 Exemplos

6 Infraestrutura

7 Conclusão

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 29 Modalidade de Contratação de Frete

Liner Terms ou Berth Terms: o armador é responsável pelas despesas referentes ao embarque, estiva e desembarque. Cabe ao exportador colocar a mercadoria livre junto ao costado do navio. Esta modalidade é também conhecida pela sigla FFA (Free From Alongside – Livre Junto ao Costado do Navio); Container

FIO (Free In and Out –Livre de Entrada e Saída de Bordo): cabe ao armador apenas o transporte da mercadoria. As despesas com embarque, estiva e desembarque correm por conta do exportador. A sigla FIOS (Free In Out and Stowed – Livre de Entrada, Saída e Arrumação) designa variante da modalidade FIO; FIOST (Free In Out Stowed and Trimmed – Livre de Entrada, Saída, Arrumação e Distribuição da Carga): trata-se de outra variante da modalidade FIO, utilizada sobretudo para o transporte de granéis; FI (Free In – Livre de Entrada a Bordo): o exportador encarrega-se do pagamento das despesas referentes a embarque e estiva. Cabe ao armador a responsabilidade pelo pagamento das despesas com o desembarque. As modalidades FIS (Free In and Stowed – Livre de Entrada e Arrumação), FILO (Free In Liner Out – Livre de Entrada e Responsável pela Saída) e FISLO (Free In Stowed Liner Out – Livre de Entrada e Arrumação, e Responsável pela Saída) são variantes da modalidade FI. FO (Free Out- Livre de Saída de Bordo): ao exportador cabe apenas o pagamento das despesas relativas ao desembarque. Os gastos de embarque e estiva correm por conta do armador. A modalidade LIFO (Liner In Free Out) é idêntica à FO (Free Out). Fonte: http://www.schualm.com.br/9fipe.htm - Modalidades de Contratação de Frete Marítimo

4

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 30 Principais Características do Liner - Desregulamentação do Mercado

1984 – US 1875 – United Merchant Shipping 1998 – Ocean Ship 1970 – Mais de Kingdom and Act – Regulamenta Reforming Act – Década de 1950 – 360 conferências Calcutta trades – que as Contrato de Pico das conferências com o número de Primeira conferências de confidencialidade de de frete membros conferência de frete ficam fora fretes, acabando variando de 2 a 40 fretes das leis anti-trust com as conferências

1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 1877 – Rebates de 1964 – UNCTAD – Code 1986 – European Meio da década de 10% para o of conduct for liner commission 1990 – 60% da embarcador que conferences – Criou competition capacidade pertencia utilizasse o chances de países directorate – a algum tipo de serviço por 6 menores entrar nas Regulamenta que as conferência meses conferências e conferências de frete aumentar suas ficam fora das leis exportações anti-trust

Como forma de diminuir a volatilidade dos mercados de frete, garantindo estabilidade de preços, foram criadas as conferências de frete que fixavam capacidade e preços para cada rota. Embora a estabilidade seja boa para exportadores, as conferências se transformaram em mecanismos de controle de mercado pelos conferencistas (cartéis). Depois de 1998, com a desregulamentação do setor, os preços são estabelecidos pelo mercado (oferta e demanda).

4

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 31 Principais Características do Liner - Competição

Novos Competidores Barreiras de Potenciais Entrada

Competição na Fornecedores Compradores Indústria

Poder do Poder do Comprador Fornecedor Substitutos

Porter – Modelo de Competitividade

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Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 32 Adicional ao Frete - Principais Itens

Bunker Surcharge Congestion Surcharge (Baf)

Currency Adjustment Factor War Risk Surcharge (Caf)

Special Equipment Additional Canal Surcharge

Over Dimension Additional. Overweight additional Dead Slots) Dangerous Cargo Additional ISPS Surcharges (IMO) Carrier and Terminal Equipment Imbalance Surcharge Service Charges (E.I.S.) (Customs / B/L fees)

Feeder Additional Terminal Handling Charge Ex/To base ports

4

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 33 Agenda

1 SCM

2 Transporte Marítimo

3 Composição dos Custos

4 Fretes e Taxas

5 Exemplos

6 Infraestrutura

7 Conclusão

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 34 Frete – Exemplo de Longo Curso

Carga Açúcar Açúcar Açúcar Açúcar Origem Santos Santos Santos Santos Destino Hamburgo Hong Kong Valencia Houston Container 20DC 20DC 20DC 20DC Frete $640 $850 $802 $1.070 por container THC Origem R$ 545 R$ 545 R$ 545 R$ 545 por container B/L Fee Origem R$ 200 R$ 200 R$ 200 R$ 200 por B/L Bunker $800 - $662 $630 por TEU EFAF - $300 - - por TEU ISPS Origem $8 $8 $8 $8 por container THC Destino 190 € HK$2.140,00 175 € $415 por container ISPS Destino 9 € - 7 € - por container

http://www.hamburgsud.com/WWW/EN/Services_and_Offices/Regional_Information/Brazil/Regional_Content/Public_Rates/index.jsp http://www.hamburgsud.com/WWW/EN/E-Business/THC_Calculator/index.jsp

5

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 35 Frete – Exemplo de Cabotagem - Arroz - Rio Grande do Sul - Fortaleza

 Frete rodoviário = R$ 9.000,00  900 fardos de 30kgs = 27.000 tons  Frete de R$ 9,00 por fardo

 Frete Cabotagem (Multimodal) = R$ 6.500,00  Container de 20DC  850 fardos de 30kgs = 25.500 tons  Frete de R$ 7,65 por fardo

 Redução de R$ 1,35 por fardo (- 15%)

 Redução de 72,7% das emissões de CO2 (6º Seminário Internacional em Logística Agroindustrial)

5

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 36 Agenda

1 SCM

2 Transporte Marítimo

3 Composição dos Custos

4 Fretes e Taxas

5 Exemplos

6 Infraestrutura

7 Conclusão

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 37 Demanda por Infra Estrutura

6

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 38 Infra Estrutura

Alta Densidade

6

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 39 Competição entre Portos

Fatores de Competitividade Obrigatórios Acessibilidade Náutica Quantidade de Rotas Comerciais Capacidade Instalada Capacidade de Expansão Custos (Navio e Container) Diferenciais Multimodalismo Hinterland Serviços Logísticos Autoridade Portuária atuante

6

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 40 Sistema Portuário de Santos

 Diminuição da Acessibilidade  Maior Tempo de Fila  Restrição de capacidade no Transporte Rodoviário

6

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 41 Sistema Portuário de Santos

6

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 42 Sistema Portuário de Santos

T-37 Marine Terminal

37.1 37.2 35.2 35.1 34

6

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 43 Sistema Portuário de Santos

6

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 44 Sistema Portuário de Santos

6

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 45 Agenda

1 SCM

2 Transporte Marítimo

3 Composição dos Custos

4 Fretes e Taxas

5 Exemplos

6 Infraestrutura

7 Conclusão

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 46 Principais Características do Liner - Percepção dos Clientes

 Custo do Frete

Mercado 1 Mercado 1 Armazém 1 Atacadista Varejista Matéria Prima Fornecedor 1  Freqüência de Saídas Planta Mercado 2 Mercado 2 Produtiva 1 Atacadista Varejista Matéria Prima Fornecedor 2 Mercado 3 Mercado 3 Armazém 2 Atacadista Varejista Matéria Prima Fornecedor 3 Planta Produtiva 2 Mercado 4 Mercado 4 Matéria Prima Armazém 3 Atacadista Varejista  Transit Time Fornecedor 4 Mercado 5 Mercado 5 Matéria Prima Atacadista Varejista Fornecedor 5 Planta Mercado 6 Mercado 6 Armazém 4 Produtiva 3 Atacadista Varejista Matéria Prima Fornecedor 6

Fluxo de Materiais e produtos

 Confiabilidade do Transit Time Tramp Liner

Adaptado de Martin Stopford – Maritime Economics 2nd Edition  Confiabilidade da Administração

 Disponibilidade de espaço

 Habilidade de aceitar cargas “de última hora”

7

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 47 Resumo das Ações após a Crise

 Lay Up  Aumento de Joint Services  Demolição  Custo do Frete

Mercado 1 Mercado 1  Racionalização de Armazém 1 Atacadista Varejista Matéria Prima Fornecedor 1  Freqüência de Saídas Planta Mercado 2 Mercado 2 Produtiva 1 Atacadista Varejista Matéria Prima Fornecedor 2 Mercado 3 Mercado 3 Armazém 2 Atacadista Varejista Matéria Prima Serviços Fornecedor 3 Planta Produtiva 2 Mercado 4 Mercado 4 Matéria Prima Armazém 3 Atacadista Varejista  Transit Time (Porta a Porta) Fornecedor 4 Mercado 5 Mercado 5 Matéria Prima Atacadista Varejista Fornecedor 5 Planta Mercado 6 Mercado 6 Armazém 4 Produtiva 3 Atacadista Varejista Matéria Prima Fornecedor 6  Redução de Velocidade Fluxo de Materiais e produtos  Confiabilidade do Transit Time Tramp Liner

Adaptado de Martin Stopford – Maritime Economics 2nd Edition  Recuperação da Receita  Confiabilidade da Administração  General Rate  Disponibilidade de espaço Increase (GRI)  Habilidade de aceitar cargas “de última hora”  BAF / EFAF  Outras Taxas

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Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 48 Obrigado pela Audiência (e Paciência).

Gustavo Costa, São Paulo, 28.03.2010 49