Coronelisrno.

Edgard Carone * Definição Histórica e Bibliografia

"O vocábulo coronelismo, intro- A explicação de Basilio de duzido desde muito em nossa Magalhães pretende sàmente de- Hngua com acepção particular. finir o conceito de coronelismo, de que resultou ser registrado sem estudar a sua problemática como brasileirismo nos léxicos e origens. aparecidos do lado de cá do Atlântico, deve incontestàvel- No entanto, a razão primeira mente a remota origem do seu do coronelismo é o fator geo- sentido translato aos autênticos gráfico, que vai estar intrinse- ou falsos coronéis da extinta camente ligado à formação das Guarda Nacional. Com efeito, grandes propriedades. A forma- além dos que realmente ção complexa e individualista ocupavam nela tal pôsto, o da nossa expansão territorial se tratamento de coronel começou faz através de núcleos isolados. desde logo a ser dado pelos Portuguêses nobres, comercian- sertanejos a todo e qualquer tes ricos e militares a serviço chefe político, a todo e qualquer da Coroa, etc., recebem sesma- potentado;" ... "a Guarda Na- rias, formando os primeiros nú- cional nasceu a 18 de agôsto cleos independentes e iniciando, de 1831,tendo tido o Padre por razões várias, um processo Diogo Antônio Feijó por pai que prossegue no Império e Re- espiritual ... durante quase pública. Enquanto os latifúndios um século, em cada um dos se estendem, pràticamente não nossos municípios existia um existe a ação do Estado; a regimento da Guarda Nacional. ausência do poder público O pôsto de coronel era geral- facilita a presença do poder mento concedido ao chefe po- lítico da comuna... Eram, de * Professor do Departamento de Ciências ordinário, os mais opulentos Sociais da Escola de Administração de fazendeiros ou os comerciantes Emprêsas de São Paulo da Fundação e industriais mais abastados, Getúlio Vargas. 1 Mal(a'h!les. e ••sflio de. In: le,,1 Victor os que exerciam, em cada Nunes. Coronelismo, Enxada e voto; o município, o comando - em - municlpio e o regime representativo no Brasil. p. 7-10. O histórico foi feito a chefe da Guarda Nacional." 1 pedido do autor do livro.

R. Adm. Emp., Rio de Janeiro, 11(3) :85-92, jul./set. 1971 privado, que se arroga no trabalhadores de eito assalaria- Bahia e o representante do go- direito de todos os atributos dos, todos necessitam do vêrno federal, em 1920: um "legais". trabalho, alimentação e Horácio de Matos ou Anfilófio proteção do senhor. E a forma Castelo Branco sublinham o di- A formação dispersa torna de autoridade é tão larga que reito que possuem sôbre a o problema do mandonismo se estende também para os do- sua zona de influência, incluin- um processo nacional. mínios próximos do pequeno do num dos itens do acôrdo Desde a Colônia os grandes comércio e dos profissionais que, "seja quem fôr o gover- proprietários de terra liberais que circulam na zona, nador da Bahia, terá que entre- vêm dominando de fato, e tor- pois, a pressão pessoal ou gar, sob o patrocínio do comando nando-se os homens bons política permite o domínio sôbre da região militar dêsse (ricos), que compõem as câma- todos. estado, a direção politico-admi- ras municipais. Os barões e nistrativa dos municfpios de coronéis representam simples Naturalmente, a ação sôbre os Remanso, Casa Nova e Xique- continuidade do sistema agregados é mais forte do que Xi·que aos revolucionários, seus anterior, havendo, no entanto, com os outros. Com os primeiros, atuais ocupantes e dirigen- maior amplitude de represen- existe troca de favores: tes ... " li tação legal. ~ que a partir da "para êle (o coronel), favor é Independência e, principalmen- dar um dia de serviço quando Domínio significa privilégio e te, do federalismo da Primeira o pobre está passando fome; é poder único. Num regime onde República, acentuam-se os não deixar que vá prêso quando as oportunidades de vida são predomínios locais, uma vez se embriaga e tenta subverter limitadas e a liberdade que são os representantes das a ordem pública; é dar a roupa de trabalho restrita, torna-se oligarquias latifundiárias que e o calçado para votar; é dar fácil, ao coronel, obter um dominam o legislativo e exe- o remédio e () médico quando o contrôle rígido sôbre tôdas as cutivo. pobre está doente; é afiançá-lo opções locais. Daí, todos quererem ser situacionistas, A partir do Império, o mando- na loja do comerciante para comprar a roupa; é dar-lhe . isto é, partidários do poder nismo local é denominado local e beneficiários da situação. indistintamente de coronelismo terra e fornecer dinheiro para plantar e limpar o roçado. Em No entanto, a oposição existe, (maior parte do Brasil), caudi- quando não pode ser situação lhismo (), . troca dêsses favores exige, na- turalmente, outros favores. Exige ou subsistem motivos de desa- chefismo (vale do São Francis- venças pessoais e familiares. co), etc. A regionalização de que leve e traga os recados. nomes mostra a expansão e Exige que vá à feira comprar Situação e oposição são po- unidade do problema, que se e trazer as mercadorias. Exige sições que se refletem em traduz também em fatôres respeito e acatamento às nuanças diferentes em cada um extrínsecos comuns. Como diz suas ordens. Exige que dos estados: as divergências um publicista uruguaio, "caudi- . açoite ou mate o adversário vão do assassinato ao ostracismo lho quer dizer fôrça própria, quando lhe ofende. Exige que pessoal, ou político. O coronel autoridade própria e, portanto, bote água e lenha em casa. João Duque, chefe de Exige, finalmente, o voto. O autonomia." 2 Carinhanha (vale do São Fran- voto que é o instrumento cisco, Bahia), dizia sorrindo, As características exteriores poderoso com que o chefe man- quando alguém lhe perguntava nascem de uma situação objeti- tém o seu prestígio, o seu se mandava matar os adversá- va inicial - a posse dos meios domínio, a sua posição de líder. rios: "meu filho, em política de produção, que é a terra. E Sem isso estaria terminado o não há assassinatos: há re- o seu domínio liga-se à existên- seu ciclo, a sua gestão, o seu moção de obstáculos"." Por sua cia do clã familiar: o chefe, feudo." 4 vez, um Horácio de Matos o patriarca, o coronel, é aquêle revida, atacando os seus de- que domina a estrutura familiar Sendo o poder do coronel local, safetos, com um exército coro- e que lhe consegue transmitir é grande o seu contrôle sôbre nelístico; e Totó Paes cerca "tranqüilidade, segurança, vigi- empregos públicos; e, também, lância, e ritmo dos dias serenos na nomeação ou demissão numa população que parecia das autoridades; como no • Felde, Alerto Zum.!n: Moraes, Carlos constituir a família comum, aumento ou baixa de impostos, Dantes de Figuras e ciclos da hist6ria riograndense. p. 135-6. com parentes turbulentos, segundo a sua conveniência • Cascudo, Luís da Câmara. História da brigões, arrebatados, mas, ao ou inconveniência, quando Rep(iblica no Rio Grande do Norte. p. 39-40. final, acomodados, submissos, quer servir amigos ou • Melo, M. Rodrigues de. Patriarcas e ajustados à doce seqüência da prejudicar outros. Os casos se carreiros. p, 135-6. vida triste feliz." 3 repetem de uma maneira monó- • In Carone, Edgard. A Primeira Rep(iblicl, texto e contexto. O incidente faz parte A dependência familiar ajun- tona e, um exemplo, ao acaso, da Revolta de 1920, na Bahia. O grifo é nosso. ta-se a dependência dos agrega- é o acôrdo de paz entre os e Lins, Wilson. O m6dio Silo Francisco. dos: escravos, ex-escravos, coronéis do interior da p. 111.

86 Revista de Administração de Emprêsas e atàca Cuiabá; e um Fernando município o que outro, no esta-. decôro, da prudência, da polidez, Prestes lvanta suas tropas do, provàvelmente não tenha: da cordura que o seu nome de para atacar os revolucionários ' 800 eleitores que tenho em homem superior, inteligente, tenentistas que ocupam a Currais Novos são seus de experimentado, abrangia, sem

cidade d J ~ão Paulo; e Pinheiro porteira batida e mais nos dizer que estava mandan- Machado combate os fe- municípios vizinhos que do. A sua sombra, reflexo supe- deralista, com tropas levantadas ouvirem minha orientação rabundante de sua personali- por êle. Senão, é Horácio política," 8. dade de escol, ampliava-se por de Matos que consegue o be- por tôda a vasta região do neplácito do govêrno federal O domínio familiar e público é, Seridó. Basta dizer que durante para que fôsse retirado de assim, a caracterlstlca do a sua vida, nunca o município de Campestre "o coronel Fabrício fenômeno do coronelismo. E êle Currais Novos foi policiado e seus amigos, com a proibição persiste e se transforma à por fôrça do govêrno. Os seus de ali voltarem". r medida que o poder do estado homens-de-confiança eram aumenta e entra em conflito os guardiões de segurança da No entanto" poder local com algumas destas, prerrogati-' cidade, do município, da redon- também é tradução de be- vas particularistas. A limitação deza. Vem dar, em grande parte, neplácito e favores conseguidos progressiva da autonomia o seu prestígio, a sua fôrça junto à política dominante do municipal, a nomeação de moral, perante o povo bom, estado. ~ verdade que o delegados de carreira, o honesto, e simples do sertão. federalismo republicano dá ao aumento populacional das Antes de sua morte, Currais estado, e êste, por sua vez, cidades e, depois de 1930, Novos era uma espécie de ao município, uma série de as formas centralizadas de go- paraíso. As famílias viviam regalias políticas e financeiras. vêrno, etc., fazem com que as unidas confraternizadas na dor, A interdependência entre ambos formas clássicas de domínio no sofrimento, na alegria, em é fundamental. Mas, os favores se diluam cada vez mais, tôrno do seu chefe." 9 que recebe do estado, os metamorfoseando-se em novas empregos públicos' estaduais atitudes. O que se dá é mudan- O que vem a seguir é uma pe- que distribui, as verbas extras ça, não extinção de um fe- quena bibliografia crítica que consegue e a neutralização nômeno. sôbre o .corónellsmo. 10 Poucos ou, beneplácito das autoridades livros foram escritos, até agora, policiais são os benefícios Como síntese do momento sôbre o problema, específico do de uma política comum entre máximo do coronelismo, coronelismo.w a maior parte o coronel e a autoridade reproduzimos as palavras de M. dêles abordando o tema de maior. O elo de ligação entre Rodrigues de Melo, que retrata maneira esporádica. Um dos ambos é o voto. com grande precisão e únicos que trata diretamente do romantismo o tipo clássico assunto, o de Victor Nunes Leal, A subordinação quase total dêste coronel que desapareceu e é, infelizmente, mais um es- ao coronel significa, pragmàtica- marcou grande parte da vida tudo jurídico do que histórico-so- mente, apoio a tôdas as social e política brasileira: ciológico. ~ ,na literatura menor, suas vontades. E o voto éuma "recordo-me de como ouvi, pela muitas vêzes elogiosa, que das expressões dêste acata- primeira vez, na minha me- vamos encontrar dados mais mento. Numa visita eleitoral ao ninice, falar dêsse grande seri- ricos e vívidos. O melhor interior do Rio Grande do doense (Seridó, Rio Grande exemplo é o trabalho de Américo Norte, Ferreira Chaves, do Norte). O seu nome soava Chagas sôbre Horácio de Matos: candidato ao govêrno estadual, como uma nota de clarim, vi- apesar de seus senões é uma ouviu do coronel José Bezerra, brando nas quebradas das fonte inestimável de dados. O . o seguinte: "vim aqui a chamado serras e dos vales, como defen- exemplo se repete na maior do meu irmão Silvino Bezerra, sor da honra alheia, dos limites parte desta literatura menor, que que é meu irmão mais velho, da propriedade privada, da se encontra editada por todo o e que o considero como meu môça ofendida, do pobre Brasil, mas que é grandemente chefe político ... Amanhã, que apelava para a sua proteção, inacessível. o senhor passará em Currais inimigo da prepotência, defen- Novos, município de que sou sor dos hábitos e costumes representante; ali não do seu povo, transformados por • Carone, Edgard. ibidem. p. 85. Ver êstes casos in: Carone, Edgard A RepOblica velha, haverá foguete, banquete, fala- uma sedimentação de vários instituiçiies e classes sociais. capo sObre ção e é provável que não lhe séculos em norma de vida coronelismo. apareça ninguém com ou código de lei. No seu 8 Melo, M. Rodrigues de. Ibidem. p. 94. intuito de manifestação; vai o município predominou por • Melo, M. ROdrigues de. Ibidem. p, 52-3. senhor se hospedar na casa de muito tempo o regime 1. A bibliografia foi feita sob orientação meu sobrinho Sérvulo Pires, do Estado sou eu. O município de Melania Della TOrre. U A nossa ênfase é sObre o problema porque o senhor anda aqui atrás era êle. A lei era êle. O juiz, o na Primeira República. Os estudos que de voto e não de manifestações delegado, o padre, era êle. Tudo tratam de fatos anteriores e posteriores à esta época aparecem por políticas; tenho no meu isso, é lógico, dentro do estarem ligados ao momento estudado. jut/set. 87 Finalmente, queremos chamar a comêçoda República na Pa- do Norte, Leste e Oeste. Costu- atenção para o critério raíba são elucidativos. O mes e hábitos sertanejos. adotado em relação à biblio- domínio oligárquico de Álvaro Fanatismo e banditismo. Fatos e grafia: em vez de fazer uma Machado é bem descrito. Os episódios. Recursos militares das crítica de valor, preferimos exemplos de lutas políticas zonas colonial e serrana. Belo divulgar o seu conteúdo; locais ou estaduais (onde eram Horizonte, Oficial, 1917-1918. a nossa opinião aparece como utilizadas fôrças do 2 v. il. um fator secundário e ocasional. exército ou cangaceiros) são O que é fundamental é a maté- abundantes. Apesar de ter participado da ria bruta em contribuição a Coluna Sul, o autor historia a futuros aprofundamentos do ANSELMO, Otaclllo. Padre C(ce- ação das quatro colunas que problema. ro, mito e realidade. Rio de participaram da Campanha do Janeiro, Civilização Brasileira, Contestado. O Iivro é me- ALBUQUERQUE, Ulysses Lins 1968. 584 p. iI. díocre e cheio de observações de. Um sertanejo e o sertão. Rio erradas sôbre os problemas de Janeiro, José Olympio, 1957. Tentativa de desmistificação da sociais, políticos e econômicos 387 p. vida e atos do Padre Cícero. da região. Contém documentação inédita e Relata a vida, os costumes e a importante, porém, a análise Dados sôbre as quatro colunas. descamba para um partidarismo economia do sertão Lutas de coronéis no Paraná e negativista. pernambucano. . Área geográfica do conflito. Proclamação do Dados e episódios sôbre as Padre Cícero e Floro Bartolomeu. General Setembrino antes do formas polfticas dominantes; o Zona do Cariri. Coronelismo ataque a Santa Maria. Tomada cangaceirismo a serviço dos no Cariri. Chegada de Floro ao coronéis; as formas eleitorais Cariri (1908). Sua vida. Vida do do reduto de Tavares. vigentes até 1930. Primiti- Padre Cícero. Coronelismo e vas indústrias do sertão prestígio político. Coronelismo BARBOSA, Mário Ferreira. Dr. (existentes até o fim do século na Paraíba. Oligarquia Acioli. Góes Calmon: a sua vida e o seu XIX): iluminação, instrumentos Vida de Nogueira Acioli. govêrno na Bahia. Bahia. domésticos, saúde e alimenta- Oposição a Nogueira Acioli. Banco Econômico da Bahia, ção. O autor é originário de Sucessão de Nogueira Acioli em 1933. 126 p. - Alagoa de Baixo. 1911. Govêrno Franco Rabelo; medidas que tomou no govêrno: De família rica e grande tradi- ALMEIDA, Elpídio de. História não apóia candidatura de Pi- ção política, Góes Calmon de Campina Grande. Campina nheiro Machado ao govêrno torna-se governador da Bahia Grande, Paraíba, Livraria federal; preparo da revolução (1924-1928), como candidato de cearense de 1913-1914. Antece- Pedrosa, 1962. 424 p. conciliação. dentes da revolução. Atitude de dubiedade de Franco Ra- Monografia histórica, política e Pequena biografia de Góes; cultural do maior município belo. Preparo da defesa de Joàzeiro. Revolução militar suas atividades bancárias e ju- da Paraíba. Exemplos de riva- (dezembro de 1913 a março de rídicas; relatório de sua ação lidades políticas locais e 1914); ajuda do govêrno federal como governador do estado; soluções através de lutas aos revoltosos; derrota das reação estudantil em Pernam- armadas. Domínio de Álvaro tropas legalistas; apoio do povo buco à demissão de J. J. Seabra Machado. de Fortaleza a Franco Rabelo; do cargo de professor na estado de sítio no Ceará Faculdade de Direito (1892); luta ALMEIDA, Horácio de. Brejo de (março 1914); queda de Franco contra a influência do coronells- Areia. Rio de Janeiro, Mi- Rabelo e subida do comandante mo na Bahia. nistério da Educação, 1958. da região, General Setembrino 303 p. il. de Carvalho. Novas eleições BARRETO, Dantas. Expedição a (maio 1914). Lampeão em : a Revolução de Monografia sôbre o município de Joàzeiro. Legião Cearense do 1906. Rio de Janeiro, Laemmert, Brejo de Areia, estado da Trabalho (integralismo). Paraíba. Estudo histórico, políti- 1907. 221 p. co e cultural do segundo ASSUNÇÃO, Herculano Teixeira O autor, general do exército, foi município do Estado e do D'. A campanha do Contestado. o chefe da expedição mandada seu fastígio e decadência. As operações da coluna do Sul: operações de guerra, na- por Afonso Pena para Apesar do trabalho ser regional, tureza do seu teatro e seus socorrer o Governador Antônio o autor busca os fatos exterio- ensinamentos. Retrospecto das Paes de Barros. Quando ela res como explicação. Dêsse expedições anteriores. Síntese chega a Cuiabá, êste já fôra modo, os dados sôbre o das operações das colunas morto.

88 Revi8ta de Admini8tração de Empr~8as o livro parte de premissas revolução (Presidente Prudente). Proclamação de José Pereira sociológicas primárias para com- "Dinheiro" revolucionário. contra João Pessoa. Biografia de preender o fenômeno político Passagem dos revolucionários José Pereira; sua amizade com matogrossense. Deixando de para Mato Grosso. Dissolução Epitácio Pessoa e Suassuna; lado êste aspecto, pode-se ver, dos batalhões patrióticos. seu combate ao cangaceirismo; através de suas páginas, o coronelismo; predomínio dos pensamento oficial: Antônio CALDAS, Joaquim Moreira. Por- Pereiras desde o Império; Paes era despótico, mas aliado que Dantas assassinou João coronelismo e finanças de Afonso Pena. Pessoa. Rio de Janeiro, Mendes municipais. Júnior, sle. 174 p. foto Hostilidade existente entre as CARVALHO, M. Balbino de fôrças do exército e do govêrno Defesa de João Dantas. O autor (pseudônimo: Carvalhinho). A estadual. Ação de Serzedelo mostra a incongruência da luta no Garças. Rio de Janeiro, Corrêa na Coligáção Matogros- Aliança Liberal e o despotismo Jacinto Ribeiro dos Santos, sense. Relato de João Paes do govêrno João Pessoa. Dados 1926. 59 p. il. sôbre o ataque à Usina Con- sôbre Princesa. João Pessoa ceição e o massacre da baía de e seu anti-revolucionarismo; Relato da luta coroneHstica no Garcez (1901). Acôrdo do 1.0 de seu govêrno e atitude atribulária Garças, zona diamantífera maio de 1906 e seu rompi- contra os funcionários; a de Mato Grosso. ~ a história da mento. Revolução de 1906. política tarifária e a luta contra rebelião do agrônomo José Inexistência de fôrças federais o sertão; luta contra as grandes Morbeck contra o govêrno de para reprimira revolução. famílias do sertão; escolha Pedro Celestino e de seu da chapa federal e a cisão João ataque a vila de Santa Rita de CABRAL, C. Castilho. Batalhões Suassuna e José Pereira; Araguaia; depois, com o contra- patrióticos na Revolução de 1924. sua política contra Suassuna ataque, chega-se a um acôrdo, São Paulo, Liberdade, 1927. e os Dantas; saque à casa dos permanencendo Morbeck no 237 p. il. Dantas; no Recife, a publicação cargo intendente. das cartas amorosas; seu Material precioso para o proble- assassinato por João Dantas. Trabalho escravo nas usinas de ma do coronelismo em São açúcar de Mato Grosso. Os Paulo e achegas à revolução de CAMARGO, Ayres de. Patriotas coronéis impedem que o 1924. . paulistas na Coluna Sul. São govêrno cobre impostos. Ataque Paulo, Liberdade, 1925. 218 p. foto de Morbeck a Santa Rita Concentração de tropas corone- de Araguaia (1924). O desenro- Iísticas em Itapetininga Relata a ação dos batalhões lar da luta (1925). O acôrdo entre (7-7-1924) e combates trava- patrióticos contra os revolucio- o govêrno do estado e dos. Formação de duas grandes nários de 1924. Desde 7 de julho Morbeck. companhias de exploração organizaram-se em ltapeti- agrária em Presidente Prudente ninga e Plraiu batalhões civis, CHAGAS, Américo. O chefe Ho- (1917). Domínio de Ataliba sob ordens dos Coronéis Ataliba rácio de Matos. São Paulo, s/ e. Leonel na zona do Piraju. Ata da Leonel e Fernando Prestes. Até 1961. 254 p. i1. formação do Batalhão Ataliba setembro dêsse ano, êles Leonel. Número de voluntários. perseguem as fôrças revolucio- Livro fundamental para o estudo Os batalhões Fernando Prestes e nárias, indo até as barrancas do fenômeno do coronelismo na Washington Luís. Tentativa de do rio Paraná. Bahia durante a primeira Repú- sublevação das tropas coronelís- blica. Além do caso de Horácio ticas, em Sorocaba. Bauru e as Organização dos batalhões; de Matos, o autor cita outros. tropas coronelísticas do composição social de sua oficia- deputado de Lorena de Verguei- Sua infância. Nomes de outros lidade; prestígio militar do ro. Govêrno federal manda coronéis. Ataque do coronel coronelismo; número de bata- oficiais e armamentos para ajuda Militão a Brotas (comêço lhões patrióticos; sua ação nos aos coronéis. Simpatias pela do século). Horácio ataca Cam- combates de Mayrink e Bo- revolução (Sorocaba). As ofen- pestre (1915), Brotas (1916) e tucatu; coronelismo e hierar- sivas coronelísticas de Sorocaba, Barra do Mendes (1919). quia; coronelismo e exército. Pantoko, São Roque, Assis, Coronelismo e neutralidade; fu- Presidente Prudente. Coronelis- zilamento; guerra; auxílio das mo e gastos com as despesas das CARDOSO, José Gastão. A he- fôrças públicas. Luta eleitoral. tropas. Batalhão da Polícia de róica resistência da Princesa. Re- Santa Catarina. Revolucioná- cife, Escola Industrial Agamenon Horácio a favor de Paulo Fon- rios incendeiam armazéns Magalhães, 1954, 89 p. il. tes (1919). Luta armada contra da Cia. Marcondes, um dos Antônio Moniz e J. J. Seabra. sustentáculos das fôrças coro- Elogio de José Pereira, que le- Intervenção federal (1920) e o nelísticas (Presidente Prudente). vanta a cidade de Princesa Acôrdo. Seabra o nomeia De- Classe média e simpatia pela contra João Pessoa, em 1930. legado Regional para 12 rnu-

jul./set. 89 nicípios. o coronel deputado de poder coronelístico na Fundamental estudo sôbre o Manoel Alcântara. Horácio cidade. Sistema eleitoral: mesa, domínio oligárquico de determi- de Matos desarma a polícia em urna, cópias das atas; número nadas famílias sôbre a vida Lençóis. Cêrco de Lençóis de atas eleitorais; composi- econômica e política do estado. pela polícia (1925) e a ção das mesas eleitorais entre O autor mostra como a deca- luta de Horácio contra o Go- 1904 e 1917; modelos de dência de mineração leva ele- vernador Góes Calmon. Resumo protesto contra as fraudes eleí-: mentos da camada rica completo da caminhada da torais; exemplo da plataforma urbana para a atividade Coluna Prestes pelo Brasil. eleitoral (1890); quadras po- agrícola. Com a Independência, Coluna Prestes quer estabelecer pulares e política. os grupos rurais dominam a govêrno revoluclonárlo no vida política e se elegem nos Maranhão (1925). Tática do Ge- GOYCOCH~A, Castilhos. Gumer~ cargos executivos. O federalis- neral Mariante para acabar com cindo Saraiva na Guerra dos mo republicano possibilita a Coluna (Bahia, 1926). General Maragatos. Rio de Janeiro, um predomínio mais absoluto. Mariante contrata coronéis Alba, 1943. 199 p. il., map. O artigo traz a lista de tôdas para atacar a Coluna. Ataques as famílias dominantes, suas li- dos patriotas contra a Biografia do famoso caudilho gações e domínio. Coluna. Horácio forma o bata- gaúcho, chefe do 1.0 Corpo do lhão patriótico Lavras Diaman- Exército Libertador Riogranden- IBGE. Brasil. Pantanais mato- tinas. Revolução de 1930 e o se,o maior militar da Revolu- grossenses: devassamento e desarmamento dos coronéis ção de 1893. ocupação. Rio de Janeiro, IBGE, baianos. Seu declínio. 1946. 170 p. il., mapas. Prisão dos maiores coronéis em o livro sofre de um sociologismo 1931. ultrapassado, com explicações Estudo histórico e geográfico. superficiais de raça e ambien- Poder dos coronéis (representam CORR~A Filho, Virgílio. Pedro tes geográficos. Mas tenta a lei nos seus domínios); Celestino. Rio de Janeiro, Hélio honestamente definir o tipo do situação dos seus agregados. Valverde, 1945, 263 p. il. gaúcho e o fenômeno guerrei- ro gaúcho. LEAL, Victor Nunes. Coronelis- História do amigo É! partidário mo, enxada e voto: o municipio de Generoso Ponce. Da Dados sôbre Gumercindo; sua e o Regime representativo no família latifundiária Corrêa da origem social e política; história Brasil. Rio de Janeiro, sle 1948. Costa, Celestino é um dos ele- de suas campanhas; sua fuga 311 p. mentos que participam de tôda dos conchavos políticos; sua a- história matogrossense na . modéstia e aproximação com Estudo do problema do coronelis- mo e sua base municipal. Ori- primeira República. seus soldados; sua volta do Pa- gem da palavra coronells- raná ao Rio Grande do Sul; mo. Causa primária do fenôme- Revolução de 1906. Questão morte e paralelo com Pinheiro econômico-política do predomí- no. A liderança no sistema e Machado. nio da Mate Laranjeira. História dependência. A pequena política do govêrno do General propriedade no Brasil Sul (1940). GOYCOCH~A, Castilhos. O gaú- Caetano Manoel de Faria e Predomínio do latifúndio em São Albuquerque e a Revolução de cho na vida política brasileira. Paulo em 1934. Coronelismo: 1916. Relatórios do Governa- Pôrto Alegre, Globo, 1935. 209 p. favores, domínio municipal, dor Pedro Celestino sôbre as Caracterização da mentalidade reciprocidade de favores (com o revoltas de 1922 e 1924. gaúcha, que oscila entre o estado), causas, oposição e espírito de fronteira (Gaspar predomínio municipal. Morali- DINIZ, Sílvio Gabriel. O gonçal- Martins, Assis Brasil, etc.) e o da dade administrativa municipal e vismo em Pitingui. Belo Hori- cidade (Castilho, Borges de Me- estadual. Centralização zonte, Editôra da RBEP, 1969. deiros).~ a desordem contra a municipal no Império e descen- 130 p. ordem; Getúlio Vargas é o tralização na República. Rendas espírito plástico e maleável, que municipais e a Constituição Estudo da luta pelo predomínio não está dentro dêste esque- de 1891. Coronelismo: polícia e político de um município ma. A partir desta dualidade, o organização judiciária. As de . Mostra a luta autor relata a história re- leis eleitorais do Império e Re- coronelística feita através de publicana riograndense. pública e seu alcance. Federa- meios legais, como o domínio da prefeitura e dos cargos lismo e centralismo no sistema HORTA, Cid Rebelo. Famflias legislativos locais. eleitoral da República. governamentais de Minas Gerais Coronelismo e domínio familiar. (in Segundo Seminário de LINS, Wilson. O Médio Sã') Chefes coronelísticos da região. Estudos Mineiros). Belo Horizon- Francisco: uma sociedade de Formas de oposição. Dinheiro te, Universidade de Minas pastores e guerreiros. 2. ed. público e coronellsmo, Mudança Gera is, 1956. 243 p. SaIvador, Progresso, 1960. 228 p.

90 Revista de Administração de Bmprêsas Estudo histórico-sociológico do MAGALHAES, Tenente-Coronel Militãoe tomada de Barra do médio São Francisco. Trata Benevenuto. Guia prático para o Mendes (1916). Sucessão de A .. do problema da fixação do oficial da Guarda Naçional. Rio Móniz e a Revoltá do Sertão homem no vale e a formação e de Janeiro, Oficial, (1920). Coronéis que lutam desenvolvimento do corone- 1898. 219 p. a favor da Oposição (1920). A. lismo. Mostra que os coronéis Moniz e o General Cardoso são de origem agrária (fins Guia organizado por determina- de Aguiar pedem intervenção do. século XVIII até fins do ção do Dr. Amaro Cavalcanti, federal (fevereiro de 1920). Er- século XIX); depois, com o Ministro da Justiça e Negócios nestoSimões Filho é advento de novas correntes ImI- Interiores. Traz material com- quem teve idéia de pedir o gratórias, surgem nas cidades pleto sôbre o problema. apoio de Horácio para a Oposi- uma nova corrente de coronelis- ção. Acôrdo de março de mo (de origem cornerclal-agrl- ' Transcrição de tôdas as leis, 1920. Luta contra Senador Fran- cola). ~ esta corrente que decretos e regulamentos, de 19 cisco Sáe o cêrco de Lençóis funciona em grande parte da Ré- de setembro de 1850 a 14 de (1925). Convite para participar da pública. dezembro de 1896: organização, Coluna Prestes. Ação contra. a promoções e nomeações, Coluna Prestes. Emissão de Origem do coronelismo na re- . patentes, têrmo de promessa, papel-moeda por Horácio (1927) gião. História do coronel honras, fins,subordinação ao Mi~ e sua morte .. Militão Plácido de França Antu- nistério da .Justiça e Negócios nes. Outros coronéis da Interiores, limites de ação, PINHEIRO, Irineu. O Joàzeirodo zona. A corrente imigratória, o deveres e atribuições dos Padre Cícero s.a Revolução comércio de maniçoba e a for- oficiais, guerra, uniforme; todos de 1914. Rio. de Janeiro. Irmãos mação de nova corrente de os problemas correlatos entre Pongetti, 1938. 243 p, coronéis. Coronel Franklin oligarquia agrária e Guarda de Lins de Albuquerque e Nacional. Livro excelente, traz farta sua história. Coronelismo como documentação sôbre as ligações fôrça armada. O caso do coro- MELO, M. Rodrigues de; Patriar- de Floro Bartolomeu com o nelismo em Urubu cas e carreiros. Rio de Janeiro, Padre Cícero. Fenômeno do co- (Bahia). Coronel Franklin e a Pongetti, 1954. 273 p. ronelismo. O ataque das Revolução de 1930. Coronelismo fôrças legais contra Joàzeiro. e as novas formas de produção A primeira parte é estudo Vitória dos jagunços (tomada de capitalista. da vida e ação do coronel José Crato) sôbre as fôrças do Bezerra de Araújo- Galvão Coronel Franco Rabelo. LISBOA, Senador Coelho. Oligar- (Rio Grande do Norte, Currais quia, sêcas do Norte e Novos). A documentação primária clericalismo. Rio de Janeiro, Na- (cartas de Pinheiro Machado, cional, 1909. 245 p. Apesar de elogioso e ingênuo, Floro Bartolomeu, Padre Cícero, apresenta exemplos para o estu- etc.) é valiosa. Discursos pronunciados no Se- do do fenômeno do coro- nado em 1908. Ataques às nelismo. O livro narra a rebelião, do seu oligarquias de Venâncio Neiva início (9-12-1913) até a tomada de e Alvaro Machado, da Paraíba; a Vida agrária da oligarquia da Crato (23-1-1914). Afonso Pena; às negociatas terra. O coronel como juiz; sua da indústria da sêca no Norte; ação e domínio em Currais QUEIROZ, Maria Isaura Pereira e ao incidente do Cardeal Novos; fôrça política; luta arma- de et alii" Estudos de sociologia Arcoverde no Rio de Janeiro. da; votos; ootttíca: sua fortuna; e história. São Paulo,· Anhembi, obrigações e serviços recebidos. 1957. 303 p. O autor ataca a oligarquia Neiva Vida familiar da época. O ensaio da autora é o mando- a partir de 1890; como nismo local na vida polftica êste sobe ao govêrno da Paraíba MORAES, Walfrido. Jagunços e brasileira: estudo do problema (1889). Aristides Lôbo e o desen- heróis: a civilização do dia- do coronelismo, das chefias canto com a República. Queda mante nas lavras da Bahia. Rio locais contra as tendências cen- de Janeiro, Civilização Bra- de Neiva (depois de 23/11/1891). tralizadoras, da Colônia sileira, 1963. 212 p. il. A revolução contra a Junta à Primeira República. Governativa e a subida de Al- varo Machado. Corrupção de Ve- Estuda o fenômeno Horácio de O problema na Colônia e nâncio Neiva; como êste Matos e seu ambiente. As- Império; os podêres municipais manda fechar jornais da opo- censão de Clementino de Matos, e suas restrições progressivas sição; empreguismo sob seu tio de Horácio. Paz com o na Repúbl ica. govêrno. Sêcas e corrupção. ln- coronel Militão (1909). Luta con- cidente do Cardeal Arco- tra o coronel Manuel Fabrício QUEIROZ, Maria Isaura Pereira verde. Escolha de Davi Campista de Oliveira e o cêrco de de. La "Guerre Sainte" au Brésil: por Afonso Pena. Campestre (1915). Luta com le mouvement messianique jul./set. 91 du "Contestado". São Paulo, ROMERO,Sflvio. A geografia da maior fôrça dentro desta hoste. Universidade de São Paulo, politicagem: o Norte e o Sul Com a Revolução de 1899 e a Faculdade de Filosofia, Ciências do Brasil. sI e., 1912. 14 p. queda de Ponce, Totó Paes e Letras, 1957.299 p. il. consegue chegar ao ápice do Ataque a Pinheiro Machado poder. Daí, para ser governador, Tese apresentada à Escola e as oligarquias. Crítica a certos foi um passo. Porém, o seu Prática de Altos Estudos, Paris; políticos que não querem di- govêrno despótico e preponde- uma análise sociológica do zer-se do Norte (decadente) e rante o afasta dos Murtinhos, fenômeno messiânico, antecedi- falam que seus estados perten- que se vêem relegados. A da por considerações sôbre os cem ao Sul do País. união dêstes com o vencido e fatôres históricos e soclológlcos inimigo Ponce leva à Revolução regionais. SOUZA, Antônio Fernandes. An- de 1906 e à morte violenta de tonio Paes de Barros e a Totó Paes. o segundo João Maria e o início polltica de Mato Grosso. São do ajuntamento de crentes Paulo, Cinelândia, 1958.101 p. iI. VIEIRA, Osvaldo Hermes e Silva. (1912). Sua ideologia. Coronelis- História da Policia Civil de mo em Santa Catarina. Primei- Defesa de usineiro, polfticoe São Paulo. São Paulo, Cia. ras lutas dos fanáticos (Palmas, governador (1902-1906)de Editôra Nacional, 1955. 421 p. Paraná, 1912) e a morte Mato Grosso contra as acusações de João Maria. Nôvo agrupa- contidas no Iivro de Generoso Pesquisa sôbre a história, mento dos fanáticos no Con- Ponce Filho. transformações e atribuições da testado. Primeiras lutas e polícia de São Paulo-Colônia aos suas causas (1913). As diversas TotóPaes, que abrira a usina dias de hoje. Mostra a fases de lutas (fevereiro de mais moderna do estado, era o mudança limitativa da ação da 1914 até início de 1915). Fatôres grande senhor que domina- polfcia devido à Constituição que levam ao fracasso dos ja- va extensa zona eleitoral. de 1891 e seus parágrafos rela- gunços. Problemas da posse da Na luta contra o predomínio de tivos aos direitos do indivíduo. A terra. Nomes de coronéis Generoso Ponce, êle é reforma de 1905 e a luta situacionistas e da oposição no convocado pelos Murtinhos, contra o poder dos coronéis Contestado. tornando-se o elemento de em São Paulo.

OLTIMOS LANÇAMENTOS DA FUNDAÇlO GETOLlO VARGAS

Planejamento Goverlllmental Notas e Estudos de Português (A Experiência Brasileira) Martinz de Aguiar Jorge Gustavo da Costa O Lazer no Planejamento Urbano o Estudo da Administração Pública Ethel Bauzer Medeiros Dwight Waldo Orçamento Pública Os Mercados de Capitais aa América Latina Jesse Burkhead Antonín Basch e Milic Kybal Direito d1JTrabalho Manual de Administração da Produção, I e " Délio Maranhão C. Machline, Kurt Weil, I. de Sá Motta 2.3 edição e Wolfgang Schoeps Contabilidade Industrial Teoria Microecon6mica Salvador Chevitarese Mário Henrique Simonsen 3.3 edição

Movimentos Partidários no Brasil Usos e Abusos de Relações Públicas Paulo Roberto Motta José Xavier de Oliveira

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