Universidade Do Estado Do Rio De Janeiro Centro De Educação E Humanidades
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Universidade do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação e Humanidades Faculdade de Comunicação Social Filipe Fernandes Ribeiro Mostaro Os técnicos, os campos e as Copas: imprensa, narrativa e o imaginário da elite cultural do esporte Rio de Janeiro 2019 Filipe Fernandes Ribeiro Mostaro Os técnicos, os campos e as Copas: imprensa, narrativa e o imaginário da elite cultural do esporte Tese apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de Doutor ao Programa de Pós- Graduação em Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGCom/Uerj). Área de concentração: Cultura das Mídias, Imaginário e Cidade. Orientador: Prof. Dr. Ronaldo George Helal Rio de Janeiro 2019 CATALOGAÇÃO NA FONTE UERJ / REDE SIRIUS / BIBLIOTECA CEH/A M585 Mostaro, Filipe Fernandes Ribeiro. Os técnicos, os campos e as Copas: imprensa, narrativa e o imaginário da elite cultural do esporte / Filipe Fernandes Ribeiro Mostaro. – 2019. 296 f. Orientador: Ronaldo George Helal. Tese (Doutorado) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Comunicação Social. 1. Comunicação Social – Teses. 2. Futebol – Teses. 3. Imprensa – Teses. I. Helal, Ronaldo George. II. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Comunicação Social. III. Título. es CDU 316.77 Autorizo, apenas para fins acadêmicos e científicos, a reprodução total ou parcial desta dissertação, desde que citada a fonte. ___________________________________ _______________ Assinatura Data Filipe Fernandes Ribeiro Mostaro Os técnicos, os campos e as Copas: imprensa, narrativa e o imaginário da elite cultural do esporte Tese apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Doutor, ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Linha de pesquisa: Cultura de mídias, Imaginário e Cidade. Aprovado em 25 de fevereiro de 2019 Banca Examinadora: __________________________________________ Prof. Dr. Ronaldo George Helal (Orientador) Faculdade de Comunicação Social – UERJ __________________________________________ Prof.ª Dra. Letícia Cantarela Matheus Faculdade de Comunicação Social – UERJ _________________________________________ Prof. Dr. Ricardo Ferreira Freitas Faculdade de Comunicação Social – UERJ __________________________________________ Prof. Dr. Márcio de Oliveira Guerra Faculdade de Comunicação – FACOM – UFJF __________________________________________ Prof.ª Dra. Simoni Lahud Guedes Departamento de Antropologia da UFF Rio de Janeiro 2019 DEDICATÓRIA Aos maiores técnicos da minha vida, Keila e Gê. Principalmente minha mãe, que assumiu o “cargo” sozinha com a breve partida de meu pai. E ao técnico que permitiu que milhões de brasileiros jogassem o jogo que a elite nunca permitiu e possibilitou que milhares virassem doutores: Luís Inácio Lula da Silva. AGRADECIMENTOS Para jogar o jogo da tese precisamos de vários elementos que se completam e se auxiliam mutuamente. Sem eles o jogo não aconteceria. Jogar um jogo durante quatro anos é contar com várias pessoas que nos auxiliam de diferentes formas: fazendo o jogo fluir, dividindo uma bola decisiva, salvando um gol em cima da linha, voltando para marcar quando nos cansamos, cruzando a bola na medida para fazermos o gol, tabelando para sairmos de cara com o goleiro, dando bronca no momento em que estávamos “perdidos” em campo, indicando novas táticas, corrigindo estratégias e nos tranquilizando quando a pressão do jogo se torna grande. Diferentemente da ordem mencionada, cada um desses detalhes contribuíram para o “todo” aqui apresentado. Primeiramente, agradeço aos maiores técnicos da minha vida: mãe e pai. Coube ao Gê, que lá de cima certamente manda um “meu cracão!” mentalmente ao ver como este jogo foi jogado, me apresentar à atmosfera do futebol. A mesma que me guiou até a academia e, consequentemente, ao melhor lugar do mundo: a sala de aula. Meu primeiro técnico, o “paizão” que, com mil afagos e incentivos, sempre me faz lembrar o caminho que devo seguir. Coube a Keila, além de construir este caminho juntamente com o Gê, acertar a rota com a sua partida. Nos conflitos crescemos, nos amamos cada vez mais e consegui toda a força para jogar esse jogo da vida. Sem você eu jamais conseguiria “os três pontos”. Fruto desses mesmos técnicos, a minha tabelinha certeira e impiedosa com os adversários foi meu irmão, Gustavo. Da paixão pelo esporte às reflexões críticas sobre a sociedade, também nos conflitos nos amamos mais e construímos nossa trajetória sempre um amparado pelo outro, apesar da atual distância. Minha “auxiliar técnica” de vida é peça chave nesta tese. Do sonho de passar no processo seletivo até a última correção das tabelas, jornais e texto da tese, Milene foi o pilar que sustentou esses anos. Também nos conflitos nosso amor aumentou e vemos hoje a vida abrir todas as portas para a profissão que sonhamos. A “vela que leva longe”, mais do que a analogia do auxiliar técnico, é a pessoa que me leva para onde sempre desejei. Ao mascote deste time, Simba, que acompanhou ao meu lado cada noite em claro deste jogo intenso. Não seria possível entrar em campos sem esse “técnico” que, mais do que meu orientador, é meu grande amigo: Ronaldo Helal. Do carinho do primeiro contato em 2012 a uma amizade profunda que muito me orgulho, seu papel ultrapassou as funções do frame “orientação acadêmica”. Você foi e é um paizão e tenho certeza que nossas tabelinhas renderão muitos gols de placa ao longo da nossa vida. Obrigado por tudo. Também não seria possível jogar este jogo sem a contribuição decisiva dos membros desta banca. Técnicos que me inspiram em todos os campos. Ao padrinho Márcio, que me abriu as portas do mundo acadêmico na temática esportiva, só tenho a agradecer tudo que você fez por mim e me ajudou a chegar a este momento. Tenho sempre orgulho de ser considerado um “filho do Márcio Guerra” e esta é uma marca indelével da minha personalidade. À querida Letícia, inspiradora e incentivadora da minha trajetória, agradeço demais o carinho e a confiança durante todos esses anos. Você iluminou todos os caminhos que eu não conseguia enxergar. Ao querido Ricardo, ao meu lado desde a dissertação, contribuindo para que esse jogo fosse jogado e passando instruções decisivas para esta tese, agradeço pelo carinho e atenção durante esse percurso acadêmico. E à querida Simoni, que muito me honra em participar desta banca e que sempre foi uma referência acadêmica e se tornou uma referência pessoal e de combate ao momento difícil que nosso país atravessa. Obrigado à Capes pela Bolsa de Doutorado e pela concessão da Bolsa para o Doutorado Sanduíche em Stanford e Leeds Beckett, que não pude assumir. Obrigado ao “Seep” Gumbrecht e ao Stephen Wagg, pelo carinho e pela generosa aceitação do meu período de estudos em Stanford e Leeds Beckett, respectivamente. Mesmo não tendo o prazer do convívio diário com vocês esta tese tem forte influência de suas pesquisas e pensamentos. Obrigado ao PPGCOM da UERJ, minha segunda casa, e a todos os professores e funcionários que jogaram junto comigo. Vocês foram meu incentivo no momento em que estava “desligado” do jogo e auxiliaram em cada aula e seminário a formação deste “mapa tático”. Em especial à Denise Siqueira e Marcelo Kischinhevsky pela absoluta confiança e carinho em todo este período que fui aluno e também professor da instituição. Vocês foram técnicos decisivos nesta trajetória. A todos os colegas deste jogo intenso que é fazer uma tese e também uma dissertação com seus comentários e observações sempre pertinentes, que reposicionavam meu time em campo, tapando os buracos deixados pelo ímpeto do ataque. Em especial: Chico Brinati, irmão, padrinho e ao meu lado na “tabelinha” desde o mestrado até este jogo decisivo, obrigado meu irmão, você foi fundamental não só neste jogo, mas é fundamental no jogo da minha vida; Fausto Amaro, parceiro desde a elaboração do projeto para o mestrado até as discussões sobre esta tese. Aos colegas do LEME que nutrem a mesma paixão pela pesquisa em esporte, especialmente ao aluno e amigo: Mattheus Reis. Sua inteligência e veia jornalística sempre me cativaram e nossas longas conversas sempre foram fundamentais para nos posicionarmos e aguentarmos a pressão dos momentos complicados. Obrigado! A todo(a)s o(a)s aluno(a)s, que são meu combustível vital para seguir acreditando em um mundo melhor e mais justo. Vocês me fazem acreditar que as narrativas jornalísticas poderão ser usadas em larga escala para reconstruir o país que estávamos construindo. As interações diárias com vocês reposicionaram meus pensamentos de modo vigorante. Aos amigos e amigas da Caixa que sempre entenderam qual é o meu caminho e que não pouparam esforços para eu assumir a bolsa na Capes e ao retornar para a empresa, não perdesse o foco no “jogo da tese”. Em especial ao Fran, entusiasta desta tese desde a entrevista no processo seletivo e que compartilhou comigo os momentos finais deste jogo. Nossa tabelinha foi crucial, amigo. À Mariana e à Carol, igualmente incentivadoras deste processo e que se empenharam para a concessão da Licença para o doutorado. Outros amigos desta grande família chamada Caixa também foram igualmente decisivos: Pedro, Gaspar, Verônica, Rodrigo, Marcos e Flávia. Obrigado, de coração. Espero um dia poder retribuir toda a dedicação de vocês, principalmente ao me acolherem com tanto carinho após o meu retorno à empresa. Para chegar a este jogo, foi preciso um trajeto antropológico que inseriu em mim este habitus pesquisador. Minhas escolas me ensinaram muito mais do que a matéria, indicaram as interações possíveis neste mundo e a empatia como vetor principal de nossas ações. Obrigado ao Garibaldo e às minhas primeiras técnicas na pré-escola. Obrigado ao Santa Catarina pelo estímulo em me tornar professor. Assistir dos sete aos 17 anos as aulas de grandes técnicos e técnicas foi moldando meu gosto pelo magistério, ainda que eu não percebesse. À Facom, minha casa por cinco anos de Faculdade, quatro e meio como funcionário e seis meses como professor.