Vasco André Da Silva Rodrigues.Pdf
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DECLARAÇÃO VASCO ANDRÉ DA SILVA RODRIGUES Endereço Eletrónico: [email protected] Telefone: 964 365 119 Número do Cartão do Cidadão: 11776244 0 ZZ 2 Título: O Fenómeno Empresarial no Desporto (Uma Análise dos Instrumentos Jurídicos para a Resolução da Crise das Sociedades Desportivas) Orientadora: Professora Doutora Catarina Serra Ano de Conclusão: 2014 Designação do Mestrado: Direito dos Contratos e da Empresa É AUTORIZADA A REPRODUÇÃO PARCIAL DESTA DISSERTAÇÃO APENAS PARA EFEITOS DE INVESTIGAÇÃO, MEDIANTE DECLARAÇÃO ESCRITA DO INTERESSADO, QUE A TAL SE COMPROMETE. Universidade do Minho, _____/_____/____ Assinatura: ________________________________________ Agradecimentos O presente trabalho jamais teria visto a luz do dia caso não tivesse a inexcedível ajuda da minha orientadora, a Senhora Professora Doutora Catarina Serra. Com a sua enorme disponibilidade, bem como com os seus imensos ensinamentos pude sempre aprimorar o presente estudo, permitindo que o mesmo progredisse. Além disso, as suas interrogações, os problemas que me colocou fizeram com que me embrenhasse (ainda mais!) na matéria em questão, o que permitiu que adquirisse mais conhecimentos. Além disso, não podia deixar de agradecer a quem de um modo ou de outro me deu sugestões para o presente estudo, me aconselhou bibliografia ou, simplesmente, partindo de casos práticos permitiu que lapidasse os pressupostos teóricos para o estudo em questão. Não poderia olvidar os meus pais que sempre tudo fizeram para que tivesse a melhor educação possível, realizando todos os esforços imaginários para que nada me faltasse, e cuja esta tese representa também a concretização de todos os sacrifícios que por mim efectuaram. O seu apoio desde que entrei nos bancos da escola (e até hoje!) revelou-se sempre presente e necessário para dobrar todos os Adamastores que neste trajecto se foram tornando em Boa Esperança, muito por nunca ter caminhado sozinho! Finalmente, o agradecimento à Rute e à pequena Joana. A primeira desde o momento inicial em que aceitou “viver os meus sonhos” incentivou-me a ir mais além, compreendeu todos os momentos em que me dediquei a esta e outras “aventuras”, determinou-me a lutar pelos meus sonhos, portando sempre com um sorriso na face que sempre funcionou como a razão mais que suficiente para não desistir, mesmo quando por esta ou aquela razão esmorecia. Quanto à segunda, que guarda em si todos os sonhos e alegria do mundo, nos seus quatro anitos, foi aguentando estoicamente nas situações em se viu privada das brincadeiras que precisava e continua a precisar para sorrir, sendo que os momentos de alegria que me foi proporcionando “entre livros e documentos” serviram para ganhar redobrada energia para terminar este tese...ainda vamos a tempo, para pôr as brincadeiras em dia, prometo... iii O Fenómeno Empresarial no Desporto (Uma Análise dos Instrumentos Jurídicos para a Resolução da Crise das Sociedades Desportivas) Resumo O presente trabalho aborda uma temática que tem estado em voga de modo bastante acentuado. Com efeito, a obrigatoriedade de as anteriores associações desportivas adoptarem uma forma societária, através da forma de sociedade anónima ou de sociedade unipessoal por quotas, foi uma das maiores inovações que o mundo do desporto teve em Portugal, nos últimos anos. Porém, tal medida, que teve no Decreto-Lei nº10/2013, de 25 de Janeiro um lógico corolário de um processo encetado a partir de 1997, não tem conseguido resolver a maior das inquietações das entidades que vão competindo nas provas profissionais de desporto: os passivos acumulados, as dívidas de montantes incobráveis. Por essa razão, foi necessário adoptar outras medidas. Essas, passaram por iniciativas dos próprios clubes, das federações em que se encontram filiados e pelo aproveitamento das hipóteses legais que o legislador foi colocando ao dispor das empresas em geral. Quanto à primeira hipótese abordaremos os (polémicos!) fundos de jogadores, bem como os contratos de transmissão televisiva e veremos como os mesmos contribuem para o fortalecimento financeiro de quem a eles recorre. Relativamente às federações, a análise e crítica dos regulamentos federativos e da UEFA bem como a análise ao instituto do fair-play financeiro permitirão chegar à conclusão que os órgãos reguladores do futebol têm as finanças dos seus membros como das suas maiores preocupações...restará saber se ainda irão a tempo. E por fim, as hipóteses legalmente previstas em Portugal e que as sociedades desportivas têm recorrido, quando a liquidação é o cenário mais provável. Falamos do SIREVE (a nível extrajudicial) e do PER que funcionam como a última hipótese da salvação da sociedade desportiva, bem como a derradeira hipótese de as entidades que recorrem a estes continuarem a competir profissionalmente, gerando receitas e proventos para pagarem aos credores. v The Business Phenomenon In Sports (A Legal Instruments Review For The Resolution of The Corporate Sports Crisis) Abstract This thesis will, in its first part, present the ways of formation of sports companies, in Portugal, as well as its historical development and its main characteristics. After describing the two ways of formation of them in Portugal, it will be approached how those sport companies can avoid a financial liability and consequent insolvency. It will be firstly analysed the means of raising revenue to solve difficulties and that go through the use of players funds and negotiation of television rights agreements, in order to meet up the requirements of the financial fair play, analysing its importance in European football and its main break-even rule which relates to spend less than is generated. In the last phase of this study and when all the means of raising revenue have proven insufficient consolidate the sports societies, it will be analysed provided by law to avoid insolvency scenarios. Thus, it will be analysed the study of SIREVE and PER, the two instruments that allow avoiding bankruptcy through negotiations with creditors and its correspondence with the professional sport and its participants. vii Lista de Abreviaturas AdC – Autoridade da Concorrência BBC – British Broadcasting Corporation CC – Código Civil CIRE – Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CMVM – Comissão de Mercados de Valores Mobiliários Cod.Com. – Código Comercial CRP – Constituição da República Portuguesa CSC – Código das Sociedades Comerciais DL – Decreto-Lei ESPN – Entertainment and Sports Programming Network FIFA – Fédération Internationale de Football Association FIGC – Federazione Italiana Giuoco Calcio FPF – Federação Portuguesa de Futebol IAPMEI – Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas IMT – Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas IRC – Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas LGT – Lei Geral Tributária LBSD – Lei de Bases do Sistema Desportivo LPFP – Liga Portuguesa de Futebol Profissional NBA – National Basketball Association Nº - Número PEC – Procedimento Extrajudicial de Conciliação PER – Plano Especial de Revitalização RD – Real Decreto RFEF – Real Federación Española de Fútbol RJSAD – Regulamento Jurídico das Sociedades Anónimas Desportivas SAD – Sociedade Anónima Desportiva SD – Sociedade Desportiva (abrangendo os dois modelos) SDUQ – Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas SIREVE - Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial STJ – Supremo Tribunal de Justiça TAS – Tribunal Arbitral du Sport TPO – Third-Part Ownership UEFA – Union of European Football Association ix Índice Agradecimentos .......................................................................................................................... iii Resumo ........................................................................................................................................ v Abstract ...................................................................................................................................... vii Lista de Abreviaturas .................................................................................................................. ix Introdução .................................................................................................................................... 1 PARTE I .......................................................................................................................................... 5 1.1. Das Pedras que Alicerçaram o Edifício da Profissionalização ......................................... 7 1.2. O Decreto-Lei nº 67/97 e a Dupla Hipótese de Organização dos Outrora Clubes ......... 11 1.3. A Lei nº 30/2004 de 21 de Julho: um Novo Paradigma no Modo de Encarar a Realidade Clube ........................................................................................................................................ 13 1.4. A Lei de Bases da Actividade Física e do Desporto ...................................................... 14 1.5. O Decreto-Lei nº 10/2013 e a Obrigatoriedade da Adopção de Forma Societária ......... 16 1.6. A Situação Económica Difícil nos Clubes ..................................................................... 18 1.7. Os Instrumentos Jurídicos para a Resolução das Crises ................................................. 20 PARTE II ...................................................................................................................................... 23 2.1 O Decreto-Lei nº 10/2013 de 25 de Janeiro de 2013 ...................................................... 25 2.2. O Ora Revogado Regime Especial de Gestão ...............................................................