Capa E Afins

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Capa E Afins UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS OS TERÁPSIDOS DA FORMAÇÃO RIO DO RASTO (GUADALUPIANO/LOPINGIANO, BACIA DO PARANÁ): MORFOLOGIA, TAXONOMIA E APLICAÇÕES BIOESTRATIGRÁFICAS ALESSANDRA DANIELE DA SILVA BOOS ORIENTADOR – Prof. Dr. Cesar Leandro Schultz Porto Alegre – 2016 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS OS TERÁPSIDOS DA FORMAÇÃO RIO DO RASTO (GUADALUPIANO/LOPINGIANO, BACIA DO PARANÁ): MORFOLOGIA, TAXONOMIA E APLICAÇÕES BIOESTRATIGRÁFICAS ALESSANDRA DANIELE DA SILVA BOOS ORIENTADOR – Prof. Dr. Cesar Leandro Schultz BANCA EXAMINADORA Prof. Dr. Juan Carlos Cisneros Martínez, UFPI Profa. Dra. Marina Bento Soares, UFRGS Profa. Dra. Paula Dentzien-Dias, FURG Tese de doutorado apresentada como requisito parcial para a obtenção do Título de Doutora em Ciências. Porto Alegre – 2016 CIP - Catalogação na Publicação Boos , Alessandra Daniele da Silva Os Terápsidos da Formação Rio do Rasto (Guadalupiano/Lopingiano, Bacia do Paraná): morfologia, taxonomia e aplicações bioestratigráficas / Alessandra Daniele da Silva Boos . -- 2016. 277 f. Orientador: Cesar Leandro Schultz. Tese (Doutorado) -- Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geociências, Porto Alegre, BR-RS, 2016. 1. Synapsida. 2. Permiano. 3. Bioestratigrafia. 4. Paleontologia de Vertebrados. 5. Gondwana. I. Schultz, Cesar Leandro, orient. II. Título. Elaborada pelo Sistema de Geração Automática de Ficha Catalográfica da UFRGS com os dados fornecidos pelo(a) autor(a). Dedicado a todas as Virginias, Olivias, Noemis, Marys, Anas, Márcias, Hannahs, Simones, Chimamandas que vieram – e que virão. AGRADECIMENTOS Várias pessoas me ajudaram a chegar e a me manter aqui, e eu vou tentar, na medida do possível, agradecer a todas elas nesse pequeno espaço. Primeiramente, vou começar com os “paleoagradecimentos” a todas e a todos integrantes do Laboratório de Paleovertebrados da UFRGS que eu conheci ao longo desses quatro anos. Vocês são profissionais e pessoas fantásticas! Em especial, eu gostaria de agradecer ao Voltaire Paes Neto pela preparação do nosso “tetrápode misterioso” e por me ensinar o que sei sobre preparação de fósseis, Karine Lohmann pela companhia e ajuda durante a viagem de estudos à África do Sul, Andressa Paim pelas dezenas de fotos dos “meus” espécimes (infelizmente nem sempre utilizadas), Bruno Horn por tirar minhas dúvidas geológicas e existenciais, Paulo Romo de Vivar pelas histórias compartilhadas (sejam literárias, paleontológicas, culinárias ou musicais) e Marcos Sales por ser um grande amigo, apesar de nos encontrarmos muito pouco (e por ser palestrante certa vez no meu lugar). Obrigada também ao Schultz e a Marina que me acolheram desde que cheguei a UFRGS e que confiaram na minha capacidade intelectual para desenvolver uma série de trabalhos, muitas vezes à distância. Ainda na UFRGS, eu queria muito agradecer ao fotógrafo Luiz Flávio Lopes pelas fotos que ilustram os dois primeiros artigos da tese e a Dra. Fabiana Mancilla (Química) por ceder espaço no laboratório durante a preparação do espécime UFRGS-PV-0487P. Do Instituto de Letras, um abraço especial para as professoras de tradução Dra. Patrícia Reuillard e Dra. Cleci Bevilacqua e para a professora de russo Dra. Denise Regina de Sales. Agradeço também a minha banca de qualificação composta pelas professoras Dra. Marina Bento Soares (UFRGS) e Dra. Paula Camboim Dentzien-Dias (FURG) e pelo professor Dr. Sérgio Dias da Silva (UFSM). As observações de vocês foram fundamentais para eu entregar o trabalho hoje neste formato. Quando visitei a coleção de Paleontologia da PUC-RS fui muito bem recebida pelo Dr. Marco Brandalise de Andrade e pela bolsista Carolina Hoffmann. Da UNIPAMPA, recebi o apoio e a confiança do Dr. Felipe Pinheiro para estudar o dicinodonte descrito no artigo 2 desta tese. Agradeço também de coração às minhas amigas e amigos que também são acadêmicas e acadêmicos em diferentes áreas do conhecimento (e às vezes diferentes instituições): Ana Paula Germano, Tiago Ribeiro dos Santos, Gabriela Fernandes, Louisiana Meireles, Mariana Maturano Dias Martil e Bianca Andrade. Aprendi demais com vocês! Em relação às visitas fora do país, começo pelas equipes que me atenderam na África do Sul. Do Evolutionary Studies Institute da Witwatersrand University (Johannesburgo), agradeço a simpatia e a generosidade de: Dr. Fernando Abdala, Dra. Pia Viglietti, Dr. Bernhardt Zipfel, Dr. Bruce Rubidge, Dr. Jonah Choiniere e Dr. Michael Day. Do National Museum (Bloemfontein), agradeço a disposição da curadora Elize Butler e da Dra. Jennifer Botha-Brink. No Iziko South African Museum (Cidade do Cabo), fica o agradecimento para o Dr. Roger Smith. De todas e todos grandes paleontólog@s que conheci na África do Sul, Fernando Abdala e Pia Viglietti tornaram-se também bons amigos e me ajudaram em algumas etapas desta tese, mas também com questões práticas durante a minha estadia naquele país. Na Europa, agradeço a atenção da curadora Dra. Sandra Chapman e dos pesquisadores Dr. Andrew Milner e Dra. Angela Milner, do The Natural History Museum (Londres). E por último – mas não menos importante em termos de contribuição para este trabalho – agradeço muito ao Dr. Christian Kammerer do Museum für Naturkunde (Berlim) pela sua generosidade em compartilhar comigo o seu extenso conhecimento sobre terápsidos do permo-triássico e por aceitar ser uma espécie de co-orientador informal desta tese. Fora do mundo acadêmico, eu recebi o apoio indispensável da minha mãe, do meu pai, da Gi e do Mario, que tiveram que aguentar mais de perto uma doutoranda extremamente estressada. Obrigada pela paciência! Obrigada aos meus amigos e amigas: Gui Becker (pelos melhores almoços de terça-feira); Fabrício e Sabrina (pelas jantinhas adoráveis e conversas ainda mais apetitosas); Rafa, Hannah e Cinthia (pelo jantar de aniversário mais legal dos últimos tempos); Ana Germano por compartilhar comigo sonhos, tristezas, ideais e ser a melhor amiga que alguém pode desejar ter nesse mundo! Vielen dank para Lisa Pape, Jan Jolowicz e Marina Grinfeld, amizades especiais que me receberam na Alemanha. Marina recebe um agradecimento um pouquinho mais especial por ter feito a versão russa do resumo da tese: Спасибо! E por fim, agradeço de novo ao Mario Quiñones pelo seu carinho e parte do seu tempo dedicado a editar várias das imagens desta tese, incluindo a criação da bela ilustração da capa, além de tornar os meus dias muito mais interessantes como nenhum outro terápsido já foi capaz, muchas gracias, cariño! “(...) a liberdade é uma fonte inesgotável de invenções, e cada vez que se favorece o impulso, enriquece-se o mundo.” (Simone de Beauvoir, 1908-1986) 7 RESUMO Localidades contendo tetrápodes fósseis do Permiano são conhecidas para a Formação Rio do Rasto (FRR) no sul do Brasil desde a década de 1970. Posteriormente, elas foram agrupadas em três “faunas locais”, correlacionáveis com as ocorrências de tetrápodes do Guadalupiano e do Lopingiano da África do Sul e da Rússia. Contudo, os fósseis de tetrápodes no Brasil ocorrem em afloramentos dispersos, isolados e discontínuos, de maneira que a maioria deles não possui dados precisos referentes ao seu posicionamento estratigráfico no sítio de coleta. Sugere-se que seja suspenso o uso do termo “fauna local” para as localidades contendo tetrápodes da FRR, pois elas provavelmente agrupam táxons que não são contemporâneos. A presente tese reconheceu dez localidades contendo tetrápodes nesta formação, mas apenas em quatro delas há o registro de terápsidos (Serra do Cadeado-EFCP, Fazenda Fagundes, Fazenda Boqueirão e Tiarajú-Barro Alto). Até o momento, terápsidos permianos são reportados na América do Sul apenas na FRR e compreendem anomodontes e dinocefálios. Aqui são relatadas duas novas ocorrências de terápsidos para esta unidade. O espécime UFRGS-PV-0487P foi identificado como um Tapinocephalidade indeterminado (Dinocephalia) e provém da localidade Serra do Cadeado-EFCP. Comparação com outros Tapinocephalidae indicam que UFRGS-PV-0487P é um espécime juvenil ou sub-adulto, semelhante a Moschops e Moschognathus da Zona de Assembleia (ZA) de Tapinocephalus da África do Sul. A segunda ocorrência de terápsido reportada aqui é baseada no espécime UNIPAMPA-PV-317P, reconhecido como um novo gênero e espécie de anomodonte (especificamente um dicinodonte). Características diagnósticas do novo táxon incluem cristas bem desenvolvidas (em norma ventral) a partir da placa mediana do pterigoide e ao longo dos ramos anteriores do pterigoide, ângulo marcado da porção posterior dos ramos do pterigoide, presença de pequenas presas caniniformes a partir de uma pequena incisura levemente posterior a cada processo caniniforme e presença de um processo retro-articular bem desenvolvido e em forma de bulbo na mandíbula. Não está claro ainda se o tamanho reduzido das presas caniniformes é devido à ontogenia, patologia ou a dimorfismo sexual. A análise filogenética indicou que UNIPAMPA-PV-317P é o membro mais basal de Bidentalia, um clado cosmopolita que inclui a maioria dos dicinodontes permianos e triássicos. Em relação às correlações bioestratigráficas possíveis para as localidades contendo tetrápodes na FRR, não é possível correlacionar estas localidades com apenas uma das ZAs da África do Sul ou mesmo da Plataforma Russa no momento, por que a 8 FRR parece abrigar múltiplas assembleias de tetrápodes, das quais um retrato muito tendenciado
Recommended publications
  • Uma Perspectiva Macroecológica Sobre O Risco De Extinção Em Mamíferos
    Universidade Federal de Goiás Instituto de Ciências Biológicas Programa de Pós-graduação em Ecologia e Evolução Uma Perspectiva Macroecológica sobre o Risco de Extinção em Mamíferos VINÍCIUS SILVA REIS Goiânia 2019 VINÍCIUS SILVA REIS Uma Perspectiva Macroecológica sobre o Risco de Extinção em Mamíferos Tese apresentada ao Programa de Pós-graduação em Ecologia e Evolução do Departamento de Ecologia do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Goiás como requisito parcial para a obtenção do título de Doutor em Ecologia e Evolução. Orientador: Profº Drº Matheus de Souza Lima- Ribeiro Co-orientadora: Profª Drª Levi Carina Terribile Goiânia 2019 DEDI CATÓRIA Ao meu pai Wilson e à minha mãe Iris por sempre acreditarem em mim. “Esper o que próxima vez que eu te veja, você s eja um novo homem com uma vasta gama de novas experiências e aventuras. Não he site, nem se permita dar desculpas. Apenas vá e faça. Vá e faça. Você ficará muito, muito feliz por ter feito”. Trecho da carta escrita por Christopher McCandless a Ron Franz contida em Into the Wild de Jon Krakauer (Livre tradução) . AGRADECIMENTOS Eis que a aventura do doutoramento esteve bem longe de ser um caminho solitário. Não poderia ter sido um caminho tão feliz se eu não tivesse encontrado pessoas que me ensinaram desde método científico até como se bebe cerveja de verdade. São aos que estiveram comigo desde sempre, aos que permaneceram comigo e às novas amizades que eu construí quando me mudei pra Goiás que quero agradecer por terem me apoiado no nascimento desta tese: À minha família, em especial meu pai Wilson, minha mãe Iris e minha irmã Flora, por me apoiarem e me incentivarem em cada conquista diária.
    [Show full text]
  • A New Xinjiangchelyid Turtle from the Middle Jurassic of Xinjiang, China and the Evolution of the Basipterygoid Process in Mesozoic Turtles Rabi Et Al
    A new xinjiangchelyid turtle from the Middle Jurassic of Xinjiang, China and the evolution of the basipterygoid process in Mesozoic turtles Rabi et al. Rabi et al. BMC Evolutionary Biology 2013, 13:203 http://www.biomedcentral.com/1471-2148/13/203 Rabi et al. BMC Evolutionary Biology 2013, 13:203 http://www.biomedcentral.com/1471-2148/13/203 RESEARCH ARTICLE Open Access A new xinjiangchelyid turtle from the Middle Jurassic of Xinjiang, China and the evolution of the basipterygoid process in Mesozoic turtles Márton Rabi1,2*, Chang-Fu Zhou3, Oliver Wings4, Sun Ge3 and Walter G Joyce1,5 Abstract Background: Most turtles from the Middle and Late Jurassic of Asia are referred to the newly defined clade Xinjiangchelyidae, a group of mostly shell-based, generalized, small to mid-sized aquatic froms that are widely considered to represent the stem lineage of Cryptodira. Xinjiangchelyids provide us with great insights into the plesiomorphic anatomy of crown-cryptodires, the most diverse group of living turtles, and they are particularly relevant for understanding the origin and early divergence of the primary clades of extant turtles. Results: Exceptionally complete new xinjiangchelyid material from the ?Qigu Formation of the Turpan Basin (Xinjiang Autonomous Province, China) provides new insights into the anatomy of this group and is assigned to Xinjiangchelys wusu n. sp. A phylogenetic analysis places Xinjiangchelys wusu n. sp. in a monophyletic polytomy with other xinjiangchelyids, including Xinjiangchelys junggarensis, X. radiplicatoides, X. levensis and X. latiens. However, the analysis supports the unorthodox, though tentative placement of xinjiangchelyids and sinemydids outside of crown-group Testudines. A particularly interesting new observation is that the skull of this xinjiangchelyid retains such primitive features as a reduced interpterygoid vacuity and basipterygoid processes.
    [Show full text]
  • ESTUDO DA MORFOLOGIA DENTÁRIA DE Xenorhinotherium Bahiense CARTELLE & LESSA, 1988 (LITOPTERNA, MACRAUCHENIIDAE)
    LEONARDO SOUZA LOBO ESTUDO DA MORFOLOGIA DENTÁRIA DE Xenorhinotherium bahiense CARTELLE & LESSA, 1988 (LITOPTERNA, MACRAUCHENIIDAE) UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA VIÇOSA MINAS GERAIS – BRASIL 2015 FichaCatalografica :: Fichacatalografica https://www3.dti.ufv.br/bbt/ficha/cadastrarficha/visua... Ficha catalográfica preparada pela Biblioteca Central da Universidade Federal de Viçosa - Câmpus Viçosa T Lobo, Leonardo Souza, 1989- L864e Estudo da morfologia dentária de Xenorhinotherium 2015 bahiense Cartelle & Lessa, 1988 (Litopterna, Macraucheniidae) / Leonardo Souza Lobo. - Viçosa, MG, 2015. x, 175f. : il. (algumas color.) ; 29 cm. Inclui anexos. Inclui apêndices. Orientador : Gisele Mendes Lessa Del Giúdice. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Viçosa. Referências bibliográficas: f.100-119. 1. Morfologia animal. 2. Morfometria. 3. Arcada ósseo dentária. 4. Fóssil. 5. Xenorhinotherium bahiense. I. Universidade Federal de Viçosa. Departamento de Biologia Animal. Programa de Pós-graduação em Biologia Animal. II. Título. CDD 22. ed. 591.35 2 de 3 12-11-2015 14:15 LEONARDO SOUZA LOBO ESTUDO DA MORFOLOGIA DENTÁRIA DE Xenorhinotherium bahiense CARTELLE & LESSA, 1988 (LITOPTERNA, MACRAUCHENIIDAE) Dissertação apresentada à Universidade Federal de Viçosa, como parte das exigências do Programa de Pós- Graduação em Biologia Animal, para obtenção do título de Magister Scientiae. VIÇOSA MINAS GERAIS – BRASIL 2015 LEONARDO SOUZA LOBO ESTUDO DA MORFOLOGIA DENTÁRIA DE Xenorhinotherium bahiense CARTELLE & LESSA, 1988 (LITOPTERNA, MACRAUCHENIIDAE) Dissertação apresentada à Universidade Federal de Viçosa, como parte das exigências do Programa de Pós- Graduação em Biologia Animal, para obtenção do título de Magister Scientiae. APROVADA: 27 de março de 2015 _______________________ _______________________ Ana Maria Ribeiro Pedro Seyferth Ribeiro Romano (Coorientador) _______________________ Gisele Mendes Lessa del Giúdice (Orientadora) 'A tooth! A tooth! my kingdom for a tooth!' Thomas Huxley, 8 de Dezembro de 1858.
    [Show full text]
  • A New Mid-Permian Burnetiamorph Therapsid from the Main Karoo Basin of South Africa and a Phylogenetic Review of Burnetiamorpha
    Editors' choice A new mid-Permian burnetiamorph therapsid from the Main Karoo Basin of South Africa and a phylogenetic review of Burnetiamorpha MICHAEL O. DAY, BRUCE S. RUBIDGE, and FERNANDO ABDALA Day, M.O., Rubidge, B.S., and Abdala, F. 2016. A new mid-Permian burnetiamorph therapsid from the Main Karoo Basin of South Africa and a phylogenetic review of Burnetiamorpha. Acta Palaeontologica Polonica 61 (4): 701–719. Discoveries of burnetiamorph therapsids in the last decade and a half have increased their known diversity but they remain a minor constituent of middle–late Permian tetrapod faunas. In the Main Karoo Basin of South Africa, from where the clade is traditionally best known, specimens have been reported from all of the Permian biozones except the Eodicynodon and Pristerognathus assemblage zones. Although the addition of new taxa has provided more evidence for burnetiamorph synapomorphies, phylogenetic hypotheses for the clade remain incongruent with their appearances in the stratigraphic column. Here we describe a new burnetiamorph specimen (BP/1/7098) from the Pristerognathus Assemblage Zone and review the phylogeny of the Burnetiamorpha through a comprehensive comparison of known material. Phylogenetic analysis suggests that BP/1/7098 is closely related to the Russian species Niuksenitia sukhonensis. Remarkably, the supposed mid-Permian burnetiids Bullacephalus and Pachydectes are not recovered as burnetiids and in most cases are not burnetiamorphs at all, instead representing an earlier-diverging clade of biarmosuchians that are characterised by their large size, dentigerous transverse process of the pterygoid and exclusion of the jugal from the lat- eral temporal fenestra. The evolution of pachyostosis therefore appears to have occurred independently in these genera.
    [Show full text]
  • Reptile Family Tree
    Reptile Family Tree - Peters 2015 Distribution of Scales, Scutes, Hair and Feathers Fish scales 100 Ichthyostega Eldeceeon 1990.7.1 Pederpes 91 Eldeceeon holotype Gephyrostegus watsoni Eryops 67 Solenodonsaurus 87 Proterogyrinus 85 100 Chroniosaurus Eoherpeton 94 72 Chroniosaurus PIN3585/124 98 Seymouria Chroniosuchus Kotlassia 58 94 Westlothiana Casineria Utegenia 84 Brouffia 95 78 Amphibamus 71 93 77 Coelostegus Cacops Paleothyris Adelospondylus 91 78 82 99 Hylonomus 100 Brachydectes Protorothyris MCZ1532 Eocaecilia 95 91 Protorothyris CM 8617 77 95 Doleserpeton 98 Gerobatrachus Protorothyris MCZ 2149 Rana 86 52 Microbrachis 92 Elliotsmithia Pantylus 93 Apsisaurus 83 92 Anthracodromeus 84 85 Aerosaurus 95 85 Utaherpeton 82 Varanodon 95 Tuditanus 91 98 61 90 Eoserpeton Varanops Diplocaulus Varanosaurus FMNH PR 1760 88 100 Sauropleura Varanosaurus BSPHM 1901 XV20 78 Ptyonius 98 89 Archaeothyris Scincosaurus 77 84 Ophiacodon 95 Micraroter 79 98 Batropetes Rhynchonkos Cutleria 59 Nikkasaurus 95 54 Biarmosuchus Silvanerpeton 72 Titanophoneus Gephyrostegeus bohemicus 96 Procynosuchus 68 100 Megazostrodon Mammal 88 Homo sapiens 100 66 Stenocybus hair 91 94 IVPP V18117 69 Galechirus 69 97 62 Suminia Niaftasuchus 65 Microurania 98 Urumqia 91 Bruktererpeton 65 IVPP V 18120 85 Venjukovia 98 100 Thuringothyris MNG 7729 Thuringothyris MNG 10183 100 Eodicynodon Dicynodon 91 Cephalerpeton 54 Reiszorhinus Haptodus 62 Concordia KUVP 8702a 95 59 Ianthasaurus 87 87 Concordia KUVP 96/95 85 Edaphosaurus Romeria primus 87 Glaucosaurus Romeria texana Secodontosaurus
    [Show full text]
  • Mammals from Upper Pleistocene of Afrânio, Pernambuco, Northeast of Brazil
    Quaternary and Environmental Geosciences (2010) 02(2):01-11 Mamíferos do Pleistoceno Superior de Afrânio, Pernambuco, nordeste do Brasil Mammals from Upper Pleistocene of Afrânio, Pernambuco, northeast of Brazil Fabiana Marinho Silvaab, César Felipe Cordeiro Filgueirasac, Alcina Magnólia Franca Barretoad, Édison Vicente Oliveiraae a Universidade Federal de Pernambuco b c d e [email protected], [email protected], [email protected], [email protected] RESUMO Os mamíferos pleistocênicos são encontrados com frequência em toda a região Nordeste do Brasil. Os fósseis em geral ocorrem em tanques, lagoas, terraços fluviais, cavernas e ravinas. No estado de Pernambuco são registradas ocorrências de mamíferos pleistocênicos em 38 municípios. Neste trabalho, foram estudados aspectos taxonômicos e tafonômicos de paleofauna, preservada em lagoas da bacia do riacho Caboclo, tributário do rio São Francisco, em Afrânio, Pernambuco, Brasil. A pesquisa envolveu levantamento bibliográfico, cartográfico, trabalhos de campo e laboratoriais. Mais de 1.250 ossos, dentes e osteodermos foram estudados. A associação fossilífera é monotípica, poliespecífica, com os graus de fragmentação e desgaste variando em quatro classes. Os ossos foram preservados por conservação da composição química original, permineralização e substituição por calcita e por calcita magnesiana. Foi identificada uma diversificada fauna distribuída em cinco ordens (Tardigrada, Cingulata, Notoungulata, Proboscidea e Perissodactyla), sete famílias (Megatheriidae, Mylodontidae, Dasypodidae, Glyptodontidae, Toxodontidae, Gomphotheriidae e Equidae) com os taxa: Eremotherium laurillardi, Mylodonopsis ibseni, Panochthus greslebini, Holmesina paulacoutoi, Hoplophorus euphractus, Stegomastodon waringi, Toxodon platensis, equídeo e gliptodontideo indeterminados. Foram registrados pela primeira vez em Pernambuco os gêneros Hoplophorus e Mylodonopsis. A paleofauna é predominantemente herbívora, de um paleoambiente de savana ou cerrado.
    [Show full text]
  • Comissão Organizadora
    ISSN 2175-7720 Paleontologia 2 Livro de Resumos ISSN 2175-7720 Paleontologia 3 Livro de Resumos Comitê Editorial: Valéria Gallo Hilda Maria Andrade da Silva Capa e Identidade Visual: Mapinguari Design Projeto gráfico interno e editoração: Rafael Fernandes Lopes da Silva XXI Congresso Brasileiro de Paleontologia: A paleontologia e os eventos globais. 2009, Belém, Pará, Brasil. ISSN: 2175-7720 1. Paleontologia 2. Geociências 3. Congresso Brasileiro de Paleontologia Paleontologia 4 Sobre a Logomarca A Logomarca do XXI Congresso Brasileiro de Paleontologia O gênero Orthaulax é um representante extinto da família Strombidae, endêmico da província paleobiogeográfica Caribeana, vivente entre o Oligoceno Superior e o Mioceno Inferior. Do ponto de vista paleoambiental teria vivido em ambiente marinho de águas rasas, quentes, límpidas, agitadas e com salinidade normal. O processo envolvente da sua ultima volta tornou a concha bastante sólida e maciça, permitindo que habitasse ambiente de grande agitação, como os biohermas, pequenas edificações recifais. Na Formação Pirabas, a espécie Orthaulax pugnax (Heilprin, 1887) foi reconhecida por Maury (1925), e corroborada em pesquisas subseqüentes. Estudos realizados por Cândido Simões Ferreira, delimitaram nos calcários aflorantes no litoral nordeste do Estado do Pará e noroeste do Estado do Maranhão, uma zona caracterizada por elementos estenobiônticos, típicos de recifes de corais. A espécie O. pugnax, associada com algas coralíneas, corais hermatípicos e equinóides regulares são as formas mais características que contribuíram para a edificação do bioherma. Assim, este gastrópode constitui-se em um elemento importante da Formação Pirabas, por ter sido o primeiro táxon utilizado para datar esta unidade litoestratigráfica como oligo-miocênica, bem como seu decisivo papel para correlação com outras unidades sincrônicas da Província Biogeográfica Caribeana, permitindo delimitar no norte do Brasil, a sua extremidade sul.
    [Show full text]
  • University of Birmingham the Earliest Bird-Line Archosaurs and The
    University of Birmingham The earliest bird-line archosaurs and the assembly of the dinosaur body plan Nesbitt, Sterling; Butler, Richard; Ezcurra, Martin; Barrett, Paul; Stocker, Michelle; Angielczyk, Kenneth; Smith, Roger; Sidor, Christian; Niedzwiedzki, Grzegorz; Sennikov, Andrey; Charig, Alan DOI: 10.1038/nature22037 License: None: All rights reserved Document Version Peer reviewed version Citation for published version (Harvard): Nesbitt, S, Butler, R, Ezcurra, M, Barrett, P, Stocker, M, Angielczyk, K, Smith, R, Sidor, C, Niedzwiedzki, G, Sennikov, A & Charig, A 2017, 'The earliest bird-line archosaurs and the assembly of the dinosaur body plan', Nature, vol. 544, no. 7651, pp. 484-487. https://doi.org/10.1038/nature22037 Link to publication on Research at Birmingham portal Publisher Rights Statement: Checked for eligibility: 03/03/2017. General rights Unless a licence is specified above, all rights (including copyright and moral rights) in this document are retained by the authors and/or the copyright holders. The express permission of the copyright holder must be obtained for any use of this material other than for purposes permitted by law. •Users may freely distribute the URL that is used to identify this publication. •Users may download and/or print one copy of the publication from the University of Birmingham research portal for the purpose of private study or non-commercial research. •User may use extracts from the document in line with the concept of ‘fair dealing’ under the Copyright, Designs and Patents Act 1988 (?) •Users may not further distribute the material nor use it for the purposes of commercial gain. Where a licence is displayed above, please note the terms and conditions of the licence govern your use of this document.
    [Show full text]
  • Physical and Environmental Drivers of Paleozoic Tetrapod Dispersal Across Pangaea
    ARTICLE https://doi.org/10.1038/s41467-018-07623-x OPEN Physical and environmental drivers of Paleozoic tetrapod dispersal across Pangaea Neil Brocklehurst1,2, Emma M. Dunne3, Daniel D. Cashmore3 &Jӧrg Frӧbisch2,4 The Carboniferous and Permian were crucial intervals in the establishment of terrestrial ecosystems, which occurred alongside substantial environmental and climate changes throughout the globe, as well as the final assembly of the supercontinent of Pangaea. The fl 1234567890():,; in uence of these changes on tetrapod biogeography is highly contentious, with some authors suggesting a cosmopolitan fauna resulting from a lack of barriers, and some iden- tifying provincialism. Here we carry out a detailed historical biogeographic analysis of late Paleozoic tetrapods to study the patterns of dispersal and vicariance. A likelihood-based approach to infer ancestral areas is combined with stochastic mapping to assess rates of vicariance and dispersal. Both the late Carboniferous and the end-Guadalupian are char- acterised by a decrease in dispersal and a vicariance peak in amniotes and amphibians. The first of these shifts is attributed to orogenic activity, the second to increasing climate heterogeneity. 1 Department of Earth Sciences, University of Oxford, South Parks Road, Oxford OX1 3AN, UK. 2 Museum für Naturkunde, Leibniz-Institut für Evolutions- und Biodiversitätsforschung, Invalidenstraße 43, 10115 Berlin, Germany. 3 School of Geography, Earth and Environmental Sciences, University of Birmingham, Birmingham B15 2TT, UK. 4 Institut
    [Show full text]
  • Taphonomy As an Aid to African Palaeontology*
    Palaeont. afr., 24 (1981 ) PRESIDENTIAL ADDRESS: TAPHONOMY AS AN AID TO AFRICAN PALAEONTOLOGY* by C.K. Brain Transvaal Museum, P.O. Box 413, Pretoria 0001 SUMMARY Palaeontology has its roots in both the earth and life sciences. Its usefulness to geology comes from the light which the understanding of fossils may throw on the stratigraphic re­ lationships of sediments, or the presence of economic deposits such as coal or oil. In biology, the study of fossils has the same objectives as does the study of living animals or plants and such objectives are generally reached in a series of steps which may be set out as follows: STEP I. Discovering what forms of life are, or were, to be found in a particular place at a particular time. Each form is allocated a name and is fitted into a system of classification. These contributions are made by the taxonomist or the systematist. STEP 2. Gaining afuller understanding ofeach described taxon as a living entity. Here the input is from the anatomist, developmental biologist, genetIcIst, physi­ ologist or ethologist and the information gained is likely to modify earlier decisions taken on the systematic position of the forms involved. STEP 3. Understanding the position ofeach form in the living community or ecosystem. This step is usually taken by a population biologist or ecologist. Hopefully, any competent neo- or palaeobiologist (I use the latter term deliberately in this context in preference to "palaeontologist") should be able to contribute to more than one of the steps outlined above. Although the taxonomic and systematic steps have traditionally been taken in museums or related institutions, it is encouraging to see that some of the steps subsequent to these very basic classificatory ones are now also being taken by museum biol­ ogists.
    [Show full text]
  • Comparing Middle Permian and Early Triassic Environments: Mud Aggregates As a Proxy for Climate Change in the Karoo Basin, South Africa
    Colby College Digital Commons @ Colby Honors Theses Student Research 2011 Comparing Middle Permian and Early Triassic Environments: Mud Aggregates as a Proxy for Climate Change in the Karoo Basin, South Africa Bryce Pludow Colby College Follow this and additional works at: https://digitalcommons.colby.edu/honorstheses Part of the Geology Commons Colby College theses are protected by copyright. They may be viewed or downloaded from this site for the purposes of research and scholarship. Reproduction or distribution for commercial purposes is prohibited without written permission of the author. Recommended Citation Pludow, Bryce, "Comparing Middle Permian and Early Triassic Environments: Mud Aggregates as a Proxy for Climate Change in the Karoo Basin, South Africa" (2011). Honors Theses. Paper 622. https://digitalcommons.colby.edu/honorstheses/622 This Honors Thesis (Open Access) is brought to you for free and open access by the Student Research at Digital Commons @ Colby. It has been accepted for inclusion in Honors Theses by an authorized administrator of Digital Commons @ Colby. COMPARING MIDDLE PERMIAN AND EARLY TRIASSIC ENVIRONMENTS: MUD AGGREGATES AS A PROXY FOR CLIMATE CHANGE IN THE KAROO BASIN, SOUTH AFRICA B. Amelia Pludow „11 A Thesis Submitted to the Faculty of the Geology Department of Colby College in Fulfillment of the Requirements for Honors in Geology Waterville, Maine May, 2011 COMPARING MIDDLE PERMIAN AND EARLY TRIASSIC ENVIRONMENTS: MUD AGGREGATES AS A PROXY FOR CLIMATE CHANGE IN THE KAROO BASIN, SOUTH AFRICA Except where reference is made to the work of others, the work described in this thesis is my own or was done in collaboration with my advisory committee B.
    [Show full text]
  • Reptile Family Tree - Peters 2017 1112 Taxa, 231 Characters
    Reptile Family Tree - Peters 2017 1112 taxa, 231 characters Note: This tree does not support DNA topologies over 100 Eldeceeon 1990.7.1 67 Eldeceeon holotype long phylogenetic distances. 100 91 Romeriscus Diplovertebron Certain dental traits are convergent and do not define clades. 85 67 Solenodonsaurus 100 Chroniosaurus 94 Chroniosaurus PIN3585/124 Chroniosuchus 58 94 Westlothiana Casineria 84 Brouffia 93 77 Coelostegus Cheirolepis Paleothyris Eusthenopteron 91 Hylonomus Gogonasus 78 66 Anthracodromeus 99 Osteolepis 91 Protorothyris MCZ1532 85 Protorothyris CM 8617 81 Pholidogaster Protorothyris MCZ 2149 97 Colosteus 87 80 Vaughnictis Elliotsmithia Apsisaurus Panderichthys 51 Tiktaalik 86 Aerosaurus Varanops Greererpeton 67 90 94 Varanodon 76 97 Koilops <50 Spathicephalus Varanosaurus FMNH PR 1760 Trimerorhachis 62 84 Varanosaurus BSPHM 1901 XV20 Archaeothyris 91 Dvinosaurus 89 Ophiacodon 91 Acroplous 67 <50 82 99 Batrachosuchus Haptodus 93 Gerrothorax 97 82 Secodontosaurus Neldasaurus 85 76 100 Dimetrodon 84 95 Trematosaurus 97 Sphenacodon 78 Metoposaurus Ianthodon 55 Rhineceps 85 Edaphosaurus 85 96 99 Parotosuchus 80 82 Ianthasaurus 91 Wantzosaurus Glaucosaurus Trematosaurus long rostrum Cutleria 99 Pederpes Stenocybus 95 Whatcheeria 62 94 Ossinodus IVPP V18117 Crassigyrinus 87 62 71 Kenyasaurus 100 Acanthostega 94 52 Deltaherpeton 82 Galechirus 90 MGUH-VP-8160 63 Ventastega 52 Suminia 100 Baphetes Venjukovia 65 97 83 Ichthyostega Megalocephalus Eodicynodon 80 94 60 Proterogyrinus 99 Sclerocephalus smns90055 100 Dicynodon 74 Eoherpeton
    [Show full text]