De Ângela Braga-Torres (Especialista em Arte-educação pela Escola de Comunicações e Artes da USP.)

SUPLEMENTO DIDÁTICO

Elaborado por

Rosa Iavelberg — Pós-graduada em Arte-educação pela Escola de Comunicações e Artes da USP. Trabalhou na elaboração dos PCNs de Arte e atualmente leciona no Depar- tamento de Metodologia de Ensino da Faculdade de Educação da USP.

Luciana Arslan — Mestre em Artes Visuais, leciona no ensino fundamental e médio da Escola de Aplicação da USP e em cursos de capacitação de professores.

Professor

Neste suplemento você encontrará duas sugestões de projetos pedagógicos para desenvolver com alunos do ensino fundamental: a primeira é destinada a tur- mas de 1a a 4a série do ensino fundamental; a segunda, a turmas a partir da 5a série. Cada um desses projetos tem como base o conteúdo do livro estudado. Para apoiar o trabalho do professor são aprofundadas questões sobre o movimento a que pertence o artista, além da contextualização de uma de suas obras. Fica a critério do professor aproveitar as atividades para outros projetos, adap- tando-as ao perfil de sua turma.

A Editora POR QUE TRABALHAR COM ANITA MALFATTI?

Anita Malfatti foi a grande precursora do É triste constatar que até os dias atuais o movimento modernista brasileiro. A partir olhar de muitos brasileiros ainda não está de sua exposição de 1917, que antecedeu a preparado para as obras de Anita e para a Semana de Arte Moderna, fomentou-se a arte moderna. Estudar sua obra é, por tudo polêmica entre a pintura de vanguarda e a isso, uma consideração à artista e uma ten- pintura acadêmica. tativa de reconceituar as críticas que ela so- É fato que, em 1913, Lasar Segall havia freu na época. feito no Brasil uma exposição com pinturas Por intermédio do estudo deste livro, o também modernas, mas ele foi recebido com professor pode, além de levar os alunos a o costumeiro respeito que nós brasileiros conhecer a arte moderna, ensinar o papel da oferecemos aos estrangeiros. crítica, tão presente hoje nos meios eletrô- A heroína da arte moderna foi Anita, que nicos e impressos, condicionando nossas es- corajosamente enfrentou as vaias da crítica colhas culturais e artísticas. Devemos conhe- (recebeu uma contundente de Monteiro cer a crítica de Monteiro Lobato ocorrida na Lobato) e teve quadros devolvidos. Só de- época sobre a obra de Anita Malfatti e apro- pois da Semana de Arte Moderna, sua arte veitar esse histórico e polêmico encontro começou a ser compreendida ou, ao menos, para refletir sobre os meios de comunicação mostrada ao público brasileiro. e a acolhida a artistas inovadores.

2 SUGESTÃO DE PROJETO PEDAGÓGICO PARA TURMAS DE 1a A 4a SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL: DESENHANDO OS COLEGAS

✦ Objetivo Por meio da obra de Anita Malfatti e da ◗ A paisagem é a representação do lu- produção de retratos de colegas, compreen- gar, urbano ou da natureza: marinhas, mon- der o gênero retrato na pintura, com ênfase tanhas, prédios, campos etc. no retrato expressionista. O professor pode promover a experiên- cia do desenho a partir desses três gêneros. ✦ Conteúdos gerais (com referência Monte na sala um arranjo para servir de nos PCNs de Arte) tema para a natureza-morta; o retrato pode ser feito a partir da observação de um ◗ Identificação dos significados expressi- colega; a paisagem, a partir de uma vista da vos e comunicativos das formas visuais. escola. Converse com os alunos sobre qual ◗ Contato sensível, reconhecimento e análise de formas visuais presentes na natu- gênero eles preferem produzir. reza e nas diversas culturas.

✦ Conteúdos do projeto ATIVIDADES PARA DURANTE A LEITURA ◗ Obra de Anita Malfatti. ✦ Orientações para ler o livro em sala de ◗ Gêneros da pintura. aula ◗ Desenho com modelo vivo. Se estiver trabalhando com alunos da pri- ✦ Trabalho interdisciplinar: Português. meira série, o professor pode sugerir que leiam o livro em casa para depois realizar uma leitura em conjunto na sala de aula. Trabalhando as- ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA sim, o aluno que já sabe ler terá oportunidade de fazê-lo individualmente e o que não sabe ✦ Sensibilizando os alunos poderá realizar a leitura coletiva na sala. Na sala de aula o professor pedirá aos O professor irá trabalhar com o gênero alunos que, em duplas, procurem descobrir: retrato, mas poderá apresentar aos alunos ◗ que gênero de pintura não aparece no outros gêneros de pintura, como a nature- livro sobre Anita Malfatti (natureza-morta); za-morta e a paisagem. ◗ que gênero de pintura aparece em mai- Mostre aos alunos algumas diferenças en- or quantidade no livro (retrato). tre esses gêneros e suas características gerais: O professor deverá sugerir às duplas que ◗ O retrato é a imagem de uma pessoa escolham um retrato do livro, para comen- na fotografia, na pintura, no desenho, na tarem como Anita pintou aquela imagem. escultura ou na gravura. No auto-retrato é o próprio artista que se retrata. ✦ Roteiro de apreciação da obra reproduzida ◗ A natureza-morta é a representação de no livro: Mulher de cabelos verdes (página seres inanimados, parados, “sem alma” (um 21) vaso com flores, frutas sobre a mesa, tachos Você pode abrir uma discussão sobre a e panelas etc.). obra partindo de algumas perguntas:

3 ◗ Qual é o gênero dessa pintura? “Aula de pintura com modelo vivo”. Mostre ◗ Quem foi retratado? a eles que o modelo fica imóvel numa pose, ◗ Como é essa pessoa? enquanto os estudantes o desenham. ◗ O que ela está fazendo? Para onde está Lembre-os de que no retrato que irão olhando? desenhar, assim como nas obras observadas ◗ Quantos anos aparenta ter? no livro, eles podem modificar cores e alte- ◗ Como é a sua roupa? rar a aparência do personagem retratado, ◗ Onde ela está? Você identifica móveis? que poderá, por exemplo, ter cabelos ver- ◗ Como são as cores? Qual delas parece se des ou roxos. As cores, no entanto, não de- destacar mais? vem ser aplicadas aleatoriamente, mas es- ◗ Como são as linhas? Que movimento colhidas cuidadosamente para expressar elas sugerem? sentimentos ou sensações. ◗ Como é a luminosidade? Durante esse trabalho é muito importan- ◗ Que nome você daria a esse retrato? te que o professor circule pela sala para ◗ Compare essa pintura com outra da atender às dúvidas dos alunos. Quando um mesma época, reproduzida na capa do livro: ou outro tiver alguma dificuldade, você A boba. O que essa pinturas possuem em pode mostrar no livro como Anita resolvia o comum? problema em suas obras.

✦ Contextualização (veja quadro na página 6 ✦ Avaliação deste suplemento) Durante a avaliação, o professor pode pedir aos alunos que relatem como foi de- senhar o colega, quais foram as dificuldades ATIVIDADES PARA DEPOIS DA LEITURA encontradas e as soluções propostas. Con- verse sobre as cores escolhidas, sobre a posi- ✦ Produção ção do retrato e a composição do trabalho. Retome com os alunos os retratos que Proponha aos alunos que trabalhem com Anita Malfatti fez de seus amigos: o gênero retrato. Explique a eles que a pin- ◗ Retrato de Tarsila (página 23); tura deverá mostrar coisas que a máquina ◗ O grupo dos cinco (página 25); fotográfica não conseguiria mostrar. ◗ Retrato de Mário de Andrade (página 27). Divida a turma em duplas, para que cada Você pode ainda organizar na escola aluno faça um desenho do colega. Peça a eles uma exposição com os retratos feitos pelos que observem, na página 25, a fotografia alunos.

4 SUGESTÃO DE PROJETO PEDAGÓGICO PARA TURMAS A PARTIR DA 5a SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL: APRENDENDO A CRÍTICA DE ARTE

✦ Objetivo Reconhecer como características do per- A partir dessa definição proponha a pro- curso de criação as fases de um artista, em dução de um jornal de crítica de arte para que ele pode se interessar por diferentes ser distribuído na escola. Para esse jornal, pesquisas ao longo de sua trajetória. cada dupla de alunos deverá escrever uma crítica de alguma manifestação artística atu- ✦ Conteúdos gerais (com referência nos al: um novo CD, um novo estilo de dança, PCNs de Arte) uma exposição, um artista etc. Esclareça que a crítica pode ressaltar tan- ◗ Reconhecimento da presença de qualida- to os aspectos positivos quanto os negativos. des técnicas, históricas, estéticas, filosóficas, Para auxiliar os alunos nessa proposta, o pro- éticas e culturais nas produções visuais, saben- fessor pode mostrar algumas críticas de jor- do observá-las como fonte de pesquisa e nais e/ou revistas. reconhecê-las como veículo de compreensão diferenciada do ser humano e suas culturas. ◗ Observação, análise, utilização dos ele- ATIVIDADES PARA DURANTE A LEITURA mentos da linguagem visual e suas articula- ções nas imagens produzidas. ✦ Orientações para ler o livro em sala de aula ✦ Conteúdos do projeto Como a crítica de arte teve um papel im- ◗ Vida e obra de Anita Malfatti. portante na trajetória de Anita Malfatti, ◗ Características da arte moderna brasileira. peça aos alunos que, ao lerem o livro, anali- ◗ Crítica de arte. sem o papel da crítica na carreira da artista, julgando se o efeito foi positivo ou negativo ✦ Trabalho interdisciplinar: Português. em sua vida profissional Logo após, leia para eles uma crítica da obra Torso (reproduzida na página 16): ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA “Este desenho de um ginasta masculino possivelmente foi feito no final de sua esta- ✦ Sensibilizando os alunos da nos Estados Unidos. Anita se ocupa com Como esse projeto visa ao trabalho com a o movimento dos músculos, a anatomia e a crítica de arte, é interessante introduzir o as- construção geométrica. Compõe a figura na sunto por meio de uma atividade. O profes- diagonal, a musculatura distorcida parece sor pode apresentar aos alunos uma defini- saltar do papel. Cabeça e pés não cabem na ção de crítica de arte: folha, as mãos estão ‘ausentes e presentes’. “Análise da produção artística contempo- O uso do pastel demonstra a valorização das rânea com o objetivo de selecionar as corren- cores no desenho” (Oliveira in 22 e a idéia tes e artistas atuais que manifestam um real do moderno, catálogo da exposição realiza- valor. A crítica de arte surgiu em meados do da no MAC, entre 18 de fevereiro e 30 de século XVIII, com os salons franceses, e distin- junho de 2002). gue-se da História da Arte, que só analisa Em conjunto com os alunos, faça uma obras do passado” (Marcondes, 1998: 79). análise da obra, seguindo o olhar proposto

5 pela crítica acima: o movimento dos múscu- ✦ Contextualização (veja quadro na página 7 los, a composição diagonal que vaza o pa- deste suplemento) pel, a cor no desenho... Demonstre aos alu- nos como a crítica pode provocar o olhar do espectador fazendo com que ele veja coisas ATIVIDADES PARA DEPOIS DA LEITURA que não notaria sozinho. ✦ Produção ✦ Roteiro de apreciação da obra reproduzida A produção nesse projeto será textual. O no livro: Mulher de cabelos verdes (página professor deverá propor aos alunos que 21) aproveitem as respostas escritas durante o Este roteiro de apreciação pode ser segui- roteiro de apreciação da obra para escrever do individualmente pelos alunos. Peça que a sua crítica sobre ela. registrem suas respostas por escrito. Proponha para essa crítica um novo ro- ◗ Como é a obra? teiro, que pode ser alterado de acordo com a vontade do aluno: ◗ Descreva as cores. São escuras? Sombri- ◗ Inventar um título para a crítica. as? Fortes? Vivas? Alguma delas se destaca ◗ Apresentar a artista e introduzir o nome mais? ◗ da obra que será criticada. Que movimento é sugerido pelas linhas? ◗ Descrever a obra. Elas são retas ou curvas? As linhas se desta- ◗ Expor a sua interpretação pessoal sobre cam? a obra. ◗ Qual elemento chama mais a atenção na ◗ Concluir a crítica, relacionando a obra composição? Qual parece ser o ponto cen- com a artista. tral da pintura? ◗ A figura principal está “vazando” ou ✦ Avaliação aparece de corpo inteiro? ◗ Como é a textura? Áspera? Lisa? Primeiramente proponha que os alunos tro- ◗ Qual a aparência do retratado? quem as críticas para que cada um possa ler o ◗ Que idade aparenta ter? Como são suas texto do outro. Depois peça que alguns alunos características físicas? leiam seus trabalhos em voz alta. O roteiro os ◗ Como é a postura do seu corpo? auxiliou na produção dos textos críticos? O que ◗ No que parece estar pensando? Como Anita Malfatti acharia dessas críticas? parece se sentir? Monte um caderno com todas as críticas ◗ A pintura é fotográfica? Há algo nessa produzidas, tendo a reprodução da obra na pintura que não parece corresponder à reali- capa. Proponha aos alunos que escolham qual- dade? quer outra produção artística (como na ativi- ◗ Qual a sua opinião pessoal sobre essa dade anterior à leitura) e repitam o processo. imagem? Que nome você daria a essa Será que lendo as críticas conseguimos obra? compreender melhor as obras?

6 CONTEXTUALIZAÇÃO: ARTE MODERNA NO BRASIL

Ao mesmo tempo em que a Semana de “Essa artista possui um talento vigo- Arte Moderna, realizada entre 11 e 18 de roso, fora do comum. Poucas vezes atra- fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de vés de uma obra torcida para má direção São Paulo, pretendia mostrar ao público as se notam tantas e tão preciosas qualida- vanguardas da arte produzida na Europa, des latentes. Percebe-se de qualquer da- pretendia também desenvolver uma pro- queles quadrinhos como a sua autora é dução artística nacional, autenticamente independente, como é original, como é brasileira. Anita Malfatti e Emiliano Di inventiva em alto grau, possui um sem- Cavalcanti eram os artistas mais experien- número de qualidades inatas e adquiri- tes do ambiente pré-arte moderna: Anita, das das mais fecundas para construir uma por ter exposto anteriormente à Semana sólida individualidade artística. Entretan- de 22 suas pinturas modernas, e Di to, seduzida pelas teorias do que ela cha- Cavalcanti, por ter sido o grande intermediador da classe artística interessa- ma arte moderna, penetrou nos domíni- da do Rio de Janeiro e de São Paulo. os dum impressionismo [sic] discuti- Após a Semana de Arte Moderna sur- bilíssimo, e põe todo o seu talento a ser- giu uma “geração de artistas modernis- viço duma nova espécie de caricatura. Se- tas”, como o “grupo dos cinco”, formado jamos sinceros: futurismo, cubismo, por (que chegou ao Bra- impressionismo e tutti quanti não pas- sil após a Semana), Anita Malfatti, Mário sam de outros tantos ramos da arte de Andrade, e caricatural. É a extensão da caricatura a Menotti Del Picchia. Esse grupo exaltava regiões onde não havia até agora pene- o nativismo e a atualização da linguagem trado. Caricatura da cor, caricatura da tanto na literatura quanto na pintura. forma — caricatura que não visa, como a primitiva, ressaltar uma idéia cômica, A crítica de Monteiro Lobato mas sim desnortear, aparvalhar o espec- tador. A fisionomia de quem sai de uma O texto crítico de Monteiro Lobato, destas exposições é das mais sugestivas. “Paranóia ou mistificação?”, teve uma Nenhuma impressão de prazer, ou de be- introdução bastante suave, quase leza, denunciam as caras; em todas, po- elogiosa a Anita Malfatti, mas desen- rém, se lê o desapontamento [...]” (Batis- volveu-se em violento ataque à artista: ta, 1980).

PARA SABER MAIS Cubismo Movimento artístico do século XX que tentava representar as formas tridimen- Abstracionismo / abstração Toda a sionais, com todos os ângulos, simultaneamen- te, no espaço bidimensional. Seus maiores re- atitude mental que se afasta ou prescinde presentantes são Braque e Picasso. do mundo objetivo e de seus múltiplos as- pectos. Refere-se[…] a toda a forma de ex- Expressionismo “Movimento artístico sur- pressão que se afasta da imagem figurati- gido no final do século XIX […] preocupando- va” (Marcondes, 1998: 6). se menos com a reprodução do mundo exteri- Cézanne Pintor francês, um dos maio- or e mais com a transferência para a obra de res do pós-impressionismo, foi considera- arte do impacto emocional, dos sentimentos e do por alguns críticos o precursor do das vivências interiores do artista. [...]” cubismo. (Marcondes, 1998: 118).

7 Fauvismo (ou fovismo) “Movimento sur- ZANINI, W. História geral da arte no Brasil. gido em Paris, em 1905, cujos pintores carac- São Paulo: Instituto Walter Moreira Salles e terizaram-se por usarem formas planas, de Fundação Djalma Guimarães, 1983. v. 1 e 2. contorno pouco elaborado e cores puras, sem claro-escuro” (Marcondes, 1998: 123). Arte-educação Matisse (1869-1954) Pintor e escultor ARGAN, G. C. Arte Moderna. São Paulo: francês, também produziu muitas colagens, Companhia das Letras, 1998. com características fauvistas. BARBOSA, A. M. Arte-educação: conflitos / acertos. São Paulo: Ateliê Editorial, 1997. Picasso (1881-1973) Este foi certamente ______. A imagem do ensino da arte: o pintor mais versátil do século XX. Em sua anos oitenta e novos tempos. São Paulo / Porto vasta produção incluem-se gravuras, pintu- Alegre: Perspectiva / Fundação Iochpe, 1981. ras, esculturas, desenhos e design. ______. Arte-educação no Brasil: das Tarsila do Amaral (1886-1973) Pintora que origens ao modernismo. São Paulo: Perspec- fez parte do “grupo dos cinco”, com Oswald de tiva, 1997. Andrade, Mário de Andrade, Menotti Del GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Pau- Picchia e Anita Malfatti. Sua obra modernista lo: Edusp, 1992. foi classificada em três fases: fase pau-brasil, IAVELBERG, Rosa. Para gostar de apren- fase antropofágica e fase social. der arte: sala de aula e formação de profes- sores. Porto Alegre: Artmed, 2002. Van Gogh (1853-1890) Pintor holandês JANSON, H. W. Iniciação à História da pós-impressionista, retratou trabalhadores, Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1996. camponeses, além de muitas paisagens com MARTINS, M. C. et alii. Didática do ensino cores vibrantes. Por muitos críticos é consi- da arte: a língua do mundo — Poetizar, fruir derado precursor do expressionismo. e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998. PARSONS, M. J. Compreender a arte. 1. ed. Lisboa: Presença, 1992. BIBLIOGRAFIA ROSSI, M. H. W. A compreensão das ima- gens da arte. Arte & Educação em revista. Anita Malfatti Porto Alegre: UFRGS / Iochpe. I: 27-35, out. ALMEIDA, P. M. De Anita ao museu. São 1995. Paulo: Perspectiva, 1976. AMARAL, A. Artes plásticas na Semana de 22. São Paulo: Perspectiva, 1972. DICIONÁRIOS BATISTA, M. R. Anita Malfatti e o início da arte moderna no Brasil: vida e obra. Dis- DICIONÁRIO DA PINTURA MODERNA. sertação de Mestrado, Escola de Comunica- São Paulo: Hemus, 1981. ções e Artes, Universidade de São Paulo, São DICIONÁRIO OXFORD DE ARTE. São Pau- Paulo, 1980. lo: Martins Fontes, 1996. MORAIS, F. Panorama das artes plásticas séculos XIX e XX. São Paulo: Instituto Cultu- ral Itaú, 1989. ENCICLOPÉDIA MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. 22 e a idéia ENCICLOPÉDIA DOS MUSEUS. Museu de do moderno (catálogo da exposição realizada Arte de São Paulo. São Paulo: Melhoramen- entre 18 de fevereiro e 30 de junho de 2002). tos, 1978.