O Futebol Brasileiro, 1894 a 2013: Uma Bibliografia

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O Futebol Brasileiro, 1894 a 2013: Uma Bibliografia O FUTEBOL BRASILEIRO, 1894 A 2013: UMA BIBLIOGRAFIA Lúcia Gaspar Virgínia Barbosa Com a colaboração de: Aécio Oberdam dos Santos, Nataly Rodrigues da Silva e Ana Patrícia de Oliveira Jerônimo, estagiários do Curso de Biblioteconomia da UFPE S U M Á R I O APRESENTAÇÃO, Túlio Velho Barreto, 1 NOTA EXPLICATIVA, 15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, 16 1 HISTÓRIA E FONTES, 16 2 ASPECTOS ECONÔMICOS, ANTROPOLÓGICOS, POLÍTICOS E SOCIAIS, 27 3 ASPECTOS EDUCACIONAIS, PSICOLÓGICOS, FÍSICOS, TÉCNICOS E TÁTICOS, 46 4 ADMINISTRAÇÃO, LEGISLAÇÃO E MARKETING, 53 5 MÍDIA, ARTE E LITERATURA, 57 6 CAMPEONATOS E TORNEIOS, 69 6.1 Torneios Nacionais, 69 6.2 Torneios Internacionais, 75 7 CLUBES, 87 8 JOGADORES, TREINADORES E ARBITRAGEM, 97 9 DIRIGENTES E FEDERAÇÕES, 108 10 TORCIDAS E TORCEDORES, 110 11 ESTÁDIOS E CAMPOS DE FUTEBOL, 114 12 FONTES CONSULTADAS, 116 13 ÍNDICE, 117 1 APRESENTAÇÃO Túlio Velho Barreto Pesquisador Adjunto da Fundação Joaquim Nabuco e vice-líder do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Sociologia do Futebol (Nesf-UFPE/Fundaj) Honrado pelo convite formulado pelas bibliotecárias Lúcia Gaspar e Vírginia Barbosa, ambas da Fundação Joaquim Nabuco e organizadoras desta bibliografia sobre o futebol brasileiro, inicialmente, optei em pinçar para o texto de apresentação alguns autores e livros que trataram e tratam o tema de forma até então inédita e/ou paradigmática. Ou seja, foram verdadeiros pioneiros em suas iniciativas e/ou produziram obras seminais. E, assim, certamente, estimularam outros tantos a tomar o futebol brasileiro como matéria-prima de seus trabalhos. Alguns destes outros são, igualmente, destacados ao longo da apresentação. Preparei esta apresentação a partir de material esparso, que produzi ao longo de mais de dez anos de estudos e pesquisas sistemáticas sobre o tema, e a dividi em três partes, a saber: a primeira, mais longa, em que destaco a bibliografia geral sobre o futebol brasileiro e aponto, sobretudo, mas não exclusivamente, a produção jornalística e não-acadêmica, nacional e estrangeira, que antecedeu os estudos e pesquisas oriundos das universidades, produção que é contínua até os nossos dias – digo que não o faço exclusivamente porque, como se verá, a partir das décadas de 1980 e 1990, a produção acadêmica passou a rivalizar com a produção não- acadêmica sobre o futebol; uma segunda parte, em que chamo a atenção para um campo específico, isto é, o da literatura ficcional, da prosa e da poesia, em especial porque alguns dos autores e das obras citadas, como, por exemplo, Graciliano Ramos, Alcântara Machado, João do Rio, Coelho Netto e Lima Barreto, são contemporâneos à introdução ou à institucionalização do futebol no País; e, finalmente, uma terceira, em que procuro dar conta, ainda que parcialmente, do “estado da arte” dos estudos sobre o tema no meio acadêmico, que tem sua origem na primeira metade dos anos 1980 e vai ganhar realmente força na década seguinte. Com esta apresentação espero, portanto, estimular ainda mais o leitor a consultar este vasto levantamento bibliográfico de origem tão diversa e sobre multi-aspectos do futebol em nosso País. E se, como ressaltam as organizadoras, o levantamento bibliográfico não pretende dar conta de tudo que se produziu sobre o tema no Brasil e fora dele, da minha parte, esta apresentação pretende ser apenas um aperitivo do que o leitor vai encontrar. E, como tal, é bastante seletivo, pois resulta, é claro, das preferências do freguês. Bibliografia sobre o futebol brasileiro atesta sua importância e ajuda a contar a história do País, a entendê-lo e explicá-lo Em 1938, durante a Copa do Mundo da França, um jornalista indagou ao antropólogo e escritor Gilberto Freyre acerca do sucesso da seleção brasileira naquele torneio. Àquela altura, o Brasil já superara poloneses e tchecos, e logo conquistaria um surpreendente e inédito terceiro lugar, após ter fracassado nas disputas anteriores: Uruguai, em 1930, e Itália, em 1934. Motivado pela inusitada abordagem, o já consagrado autor do então polêmico Casa-grande & senzala, lançado cinco anos antes, escreveu um artigo, “Foot-ball mulato”, publicado em 17 2 de junho, no Diario de Pernambuco, um dia após a contestada derrota brasileira para a Itália, que nos tirou da final. De título bastante sugestivo, o artigo trazia, possivelmente pela primeira vez, uma síntese das características da escola futebolística brasileira: “o nosso estilo [de jogar futebol] parece contrastar com o dos europeus por um conjunto de qualidades de surpresa, de manha, de astúcia, de ligeireza e ao mesmo tempo de espontaneidade individual. Os nossos passes, os nossos pitus, os nossos despistamentos, os nossos floreios com a bola, há alguma coisa de dança ou capoeiragem que marca o estilo brasileiro de jogar futebol, que arredonda e adoça o jogo inventado pelos ingleses”. E mais: para Freyre, o sucesso alcançado em campos franceses resultava do fato de o Brasil estar sendo representado por um team verdadeiramente afro-brasileiro, o que não ocorrera anteriormente. Autor bissexto sobre futebol, Freyre logo usaria expressões de conteúdos opostos para definir e comparar os dois estilos: “dionisíaco”, para o brasileiro, e “apolíneo”, para o inglês. Assim, daria sentido antropológico ao estilo brasileiro, o futebol-arte, que nos distingue dos europeus desde então. Isso, pasmem, duas décadas antes do Brasil conquistar pela primeira vez uma Copa do Mundo, e superar, como escreveria mais tarde o dramaturgo e escritor Nelson Rodrigues, o nosso secular “complexo de vira-latas’”. Mas a mobilização nacional em torno daqueles jogos, e a comoção que o resultado do embate contra a Itália causou nos brasileiros, não chamaria a atenção apenas de Gilberto Freyre. O presidente Getúlio Vargas, que dera um golpe e instaurara o Estado Novo um ano antes, ficou tão sensibilizado que anotou em seu diário: “O jogo monopolizou as atenções. A perda do team brasileiro para o italiano causou uma grande decepção e tristeza no espírito público, como se se tratasse de uma desgraça nacional”. Tal fato é citado pelo historiador Leonardo Affonso de Miranda Pereira no livro Footballmania: uma história social do futebol no Rio de Janeiro, 1902-1938. É mesmo possível que, ali, Vargas tenha percebido o apelo popular que tem o futebol e pensado em usá-lo como ferramenta para construir a ideia de Nação, que, como tal, ainda carecia de identidade. Nesse sentido, o próprio Freyre, com textos sobre o “foot-ball mulato”, e o escritor e jornalista Mario Filho, ao lado do irmão Nelson Rodrigues e do romancista José Lins do Rego, com iniciativas institucionais em torno dos esportes, contribuiriam para a “invenção” de nossa nacionalidade através do esporte, em especial do futebol, como se verá mais adiante. Tal perspectiva é adotada, inclusive, por Fátima Maria Rodrigues Ferreira Antunes em Com brasileiro, não há quem possa! sobre as crônicas de Nelson, Mario e José Lins, e outros autores que abordaram, separadamente ou em conjunto, a obra deles três. Mas não foram poucos, nem menos ilustres ou apenas brasileiros os que reconheceram o status de arte do nosso futebol. Por exemplo, muitos anos depois de Freyre, o historiador britânico Eric Hobsbawm, no livro Era dos extremos, indagaria, já respondendo: “quem, tendo visto a seleção brasileira jogar em seus dias de glória, negará sua pretensão à condição de arte?” Da mesma forma, o cineasta italiano Píer Paolo Pasolini, logo após a vitória brasileira no México, em 1970, compararia nosso futebol à poesia, mais inventiva e livre, e o europeu, à prosa, mais presa às regras e aos resultados, associando as formas literárias às características típicas de cada povo. Ainda durante aquela Copa, um garoto inglês ficaria igualmente encantado com o desempenho brasileiro. E, mais tarde, ao escrever suas memórias de torcedor, não economizaria adjetivos para explicar o que representou para ele assistir pela primeira vez a plástica de nosso futebol. O livro é Febre de bola e seu autor é Nick Hornby, escritor e roteirista de cinema. 3 Anos depois, a mesma paixão fez o jornalista inglês Alex Bellos cruzar o Brasil em busca do “país do futebol”. Na viagem descobriu como o esporte ajuda a entendê-lo e a explicá-lo. O resultado está no livro Futebol: o Brasil em campo. A mesma experiência teve Franklin Foer ao viajar pelo País para dedicar-lhe um capítulo de seu livro Como o futebol explica o mundo ao abordar a relação entre futebol e política, sobretudo no que diz respeito à ação da chamada “cartolagem”, isto é, o conjunto dos dirigentes de nossos centenários clubes – clubes, aliás, que tiveram suas histórias, e as dos torneis e campeonatos por eles disputados, registradas em livros e coleções, como é possível constatar no longo levantamento que se segue. Mas, infelizmente, nem sempre o estilo brasileiro gozou de unanimidade, mesmo entre nós. E o mais grave: a literatura sobre o nosso futebol mostra que, fora das quatro linhas, o comportamento de cartolas, os chamados “donos da bola”, não faz justiça ao status de arte conquistado dentro delas. Portanto, para conhecer e compreender melhor o nosso futebol, deve-se igualmente consultar uma bibliografia diversificada como esta que se apresenta agora: dos primórdios do futebol no Brasil até as sombrias atividades da CBF, passando pela violência praticada pelas diversas torcidas organizadas espalhadas pelo País, por exemplo. E, como se verá, a despeito do que afirma o senso comum, a bibliografia, tanto acadêmica quanto – na falta de expressão melhor, vamos chamar assim – literária, é relativamente vasta e diversificada. Aqui, está apenas
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