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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES VISUAIS DOUTORADO C o n t i n e n t e I m p r o v á v e l Artes Visuais no Rio Grande do Sul do final do século XIX a meados do século XX Neiva Maria Fonseca Bohns Porto Alegre, RS 2005 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES VISUAIS DOUTORADO C o n t i n e n t e I m p r o v á v e l Artes Visuais no Rio Grande do Sul do final do século XIX a meados do século XX Neiva Maria Fonseca Bohns Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, sob a orientação do Prof. Dr. José Augusto Avancini, como requisito parcial e final à obtenção do título de Doutor em Artes Visuais. Porto Alegre, RS 2005 BOHNS, Neiva Maria Fonseca Continente Improvável: Artes Visuais no Rio Grande do Sul do final do século XIX a meados do século XX. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul/ Instituto de Artes/ Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, 2005. 383 p. Tese (Doutorado) UFRGS. IA. PPGAV 1. Artes Visuais – Rio Grande do Sul I. Título Tese defendida e aprovada pela banca examinadora constituída pelos professores Prof. Dr. Caleb Faria Alves Prof. Dr. Francisco Marshall Profa. Dra. Gínia Maria de Oliveira Gomes Profa. Dra. Maria Eunice Moreira Prof. Dr. José Augusto Avancini (Orientador) A José Remedi, amigo e companheiro generoso, com quem compartilhei, durante longos anos, idéias, emoções e desejos. A g r a d e c i m e n t o s Este trabalho não existiria sem o apoio, por vezes incondicional, de muitas pessoas e instituições. Dirijo meus sinceros agradecimentos: À equipe de professores do Curso de Pós-Graduação em Artes Visuais do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e, em especial a Sandra Rey, Hélio Fervenza, Maria Lúcia Cattani, Elida Tessler, Francisco Marshall, Blanca Brites, Icleia Cattani e Mônica Zielinsky. À Maria Amélia Bulhões, que acompanhou, com grande dedicação e interesse, os quatro primeiros anos de elaboração deste trabalho. Aos colegas do período de doutoramento, com quem compartilhei momentos decisivos. A Paulo Gomes, pelo irrestrito amor à arte e ao conhecimento; a Alfredo Nicolaiewsky, pelo companheirismo sincero, e pelo humor fino, mesmo nos momentos difíceis; à Ana Carvalho, pelas afinidades tantas, e pelo bom senso constante; à Nara Santos, pela seriedade com que administra os projetos acadêmicos. Aos professores do Departamento de Artes Visuais do IA-UFRGS, que, em diferentes momentos, deram apoio a este trabalho. À CAPES, pela bolsa de estudos que permitiu que este trabalho pudesse ser realizado. À University of Texas , que me deu novas referências sobre condições de trabalho e de pesquisa na minha área de atuação. À incansável Jacqueline Barnitz, minha tutora na U.T., com quem aprendi que o melhor da vida começa na maturidade. À Universidade Federal de Pelotas, RS, que, a despeito da exigüidade de recursos humanos disponíveis, permitiu meu afastamento de funções docentes e administrativas, para que este trabalho pudesse ser realizado. Aos colegas do Instituto de Letras e Artes, da UFPel, que me incentivaram a realizar meu doutoramento, e com quem espero ainda realizar muitos projetos. Aos colegas do Departamento de Artes e Comunicação, que, generosamente, me substituíram nos períodos de ausência. À Carmen Biasoli, pelo fundamental apoio nos momentos de decisão. Aos meus alunos do passado e do futuro, sem os quais esse trabalho não teria sentido. Continente Improvável Aos colegas e amigos da equipe de curadoria da 5ª Bienal do Mercosul, com quem compartilho a paixão pela arte; a Paulo Sérgio Duarte, pela generosidade com que tem me iniciado nos meandros do trabalho de curadoria, dividindo comigo o seu imensurável conhecimento; a Gaudêncio Fidelis, que não acredita em obstáculos, e me ensina, cotidianamente, que a arte é mais urgente do que a vida; a Francisco Alves, que não economiza esforços para alcançar a verdade. Aos companheiros da Fundação Vera Chaves Barcelos, com quem divido sonhos realizáveis, e o desejo de ampliar o público fruidor de arte. Aos meus pais, in memorian, por terem definido, desde muito cedo, as invioláveis regras que eu aprendi a seguir, e por terem investido, arduamente, todas as suas energias na educação de suas filhas. À minha irmã, Neusa Bohns Corrêa, pelo amor inabalável. Aos meus sobrinhos, que, enquanto eu me perdia no meio de papéis, nomes e datas, entraram na vida adulta, passaram por duras provas, e souberam seguir o seus destinos. À família Rodrigues Remedi, pelo apoio incondicional em todos os momentos, em todos os lugares, e em todas as situações. À Dênia Remedi, pela amizade fiel, e pela admirável competência na assessoria prestada na execução desta tese. À Maris Remedi, pela meticulosa normalização deste trabalho acadêmico. À Iara e Orcy, meus pais adotivos, a quem agradeço por terem me dado de novo uma família, quando parte da minha já não existia mais. À Josie Remedi, que cresceu enquanto muitas das idéias aqui colocadas também amadureciam. À Miguel Ângelo Silva da Costa, pela solidariedade e apoio nos momentos finais deste trabalho. À família Hameister, pela amizade constante, pela fé na natureza humana e pela coragem de viver. À Sheila Hameister, pela alegria de sempre. À Maria Lúcia Pupo Tavares e a Elie Bajard, que acompanham, com amizade fiel, há tantos anos, a minha trajetória pessoal, e de quem sempre recebi apoio e aconselhamento. A Mário Corso, confidente indispensável, que tem me ajudado, com inteligência e doçura, a compreender melhor meus próprios enigmas. A todos os meus amigos artistas, de ontem e de hoje – incluindo aqueles que nunca conheci, mas que sempre admirei –, a quem, em última instância, esta tese se destina, na esperança de que os frutos de seus trabalhos venham a ser compreendidos e respeitados na medida em que merecem. Agradecimentos - vi A g r a d e c i m e n t o E s p e c i a l Agradeço especialmente a José Augusto Avancini, que, com amizade e sabedoria, guiou- me na fase decisiva desta pesquisa. O brilho de sua inteligência, e a suave firmeza como conduziu a orientação, foram fundamentais para que esse trabalho chegasse a bom termo. A arte é a confissão de que a vida não basta. Fernando Pessoa S u m á r i o Lista de Imagens ................................................................................................................. xi Resumo ............................................................................................................................ xvii Abstract ........................................................................................................................... xviii INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 1 CAPÍTULO 1 Nas fronteiras da civilização ................................................................... 27 1.1 Um homem a serviço do Império Brasileiro ............................... 37 1.2 A difícil arte da sobrevivência .................................................... 51 1.3 A fabricação de imagens ............................................................. 56 1.4 O (sub)desenvolvimento da pintura histórica ............................. 62 1.5 Santo de casa não faz milagre ..................................................... 69 1.6 O primeiro “comentador” das Belas Artes ................................. 73 1.7 Entre dois mundos ...................................................................... 77 CAPÍTULO 2 A adesão à modernidade ....................................................................... 109 2.1 Um notável pintor ..................................................................... 114 2.2 Amargura Provinciana .............................................................. 121 2.3 Enfim, uma escola de artes ....................................................... 130 2.4 O nascimento da consciência profissional ................................ 134 2.5 O entusiasmo da “gente moça” ................................................. 138 2.6 Olhares estrangeiros sobre a cidade .......................................... 144 Continente Improvável 2.7 O academicismo latente ............................................................ 148 2.8 Modernização conservadora ..................................................... 151 2.9 Uma atmosfera de lirismo e mistério ........................................ 163 2.10 O crítico como organizador do campo artístico ........................ 166 2.11 Um artista contidamente moderno ............................................ 172 2.12 O desrespeito às regras acadêmicas .......................................... 174 2.13 Presença invisível ..................................................................... 177 2.14 Avanços cautelosos ................................................................... 179 CAPÍTULO 3 A eterna luta contra as condições adversas ........................................... 205 3.1 O (desensofrido) rebento dos pampas ....................................... 209 3.2 Por uma escola moderna ........................................................... 216 3.3 Em busca de um lugar ao sol .................................................... 218 3.4 O admirável prédio novo .......................................................... 222 3.5 A inaceitável subversão da ordem ............................................ 224 3.6 Paixões controversas ................................................................