O MIMETISMO DAS SERPENTES CORAIS EM AMBIENTES CAMPESTRES, SAVÂNICOS E FLORESTAIS DA AMÉRICA DO SUL Brasília-DF 2008

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

O MIMETISMO DAS SERPENTES CORAIS EM AMBIENTES CAMPESTRES, SAVÂNICOS E FLORESTAIS DA AMÉRICA DO SUL Brasília-DF 2008 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ECOLOGIA O MIMETISMO DAS SERPENTES CORAIS EM AMBIENTES CAMPESTRES, SAVÂNICOS E FLORESTAIS DA AMÉRICA DO SUL Frederico Gustavo Rodrigues França Brasília-DF 2008 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ECOLOGIA O MIMETISMO DAS SERPENTES CORAIS EM AMBIENTES CAMPESTRES, SAVÂNICOS E FLORESTAIS DA AMÉRICA DO SUL Frederico Gustavo Rodrigues França Orientador: Alexandre Fernandes Bamberg de Araújo Tese apresentada ao Departamento de Ecologia do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do título de Doutor em Ecologia. Brasília-DF 2008 Trabalho realizado junto ao Departamento de Ecologia do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília, sob orientação do Prof. Alexandre Fernandes Bamberg de Araújo, com o apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), como parte dos requisitos para obtenção do título de Doutor em Ecologia. Data da Defesa: 01 de agosto de 2008 Banca Examinadora Prof. Dr. Alexandre Fernandes Bamberg de Araújo (Orientador) ________________________________________________ Prof. Dr. Daniel Oliveira Mesquita ________________________________________________ Prof. Dr. Guarino Rinaldi Colli ________________________________________________ Prof. Dr. Hélio Ricardo da Silva ________________________________________________ Prof. Dr. Raimundo Paulo Barros Henriques _______________________________________________ Prof. Dr. Reuber Brandão _______________________________________________ À Vívian, minha querida companheira de todos os momentos iv Agradecimentos Agradeço imensamente a todas as pessoas que participaram de alguma forma desse trabalho: Ao Alexandre Araújo, por toda orientação e amizade durante esses sete anos de convivência, desde o mestrado até hoje. Aos professores Laurie Vitt, Guarino Colli e Daniel Mesquita, pelas críticas e sugestões ao projeto na qualificação, e pela a possibilidade de participar de vários projetos durante o doutorado e aprender muito sobre a herpetofauna do Brasil e do mundo, principalmente sobre as serpentes. Aos membros da banca: Daniel Mesquita, Guarino Colli, Hélio Silva, Reuber Brandão e Raimundo Henriques. As minhas sobrinhas queridas Ana Carollina e Amanda que tanto me ajudaram a ―fazer maisi cobinhas!‖ Aos amigos Iubatã Faria e Bárbara Fonseca, por toda ajuda na confecção dos modelos e nos trabalhos de campos na Chapada Ao grande amigo Davi Pantoja, pelos ótimos momentos durante todo esse tempo, seja em Brasília, em Alta Floresta ou no PNCV. Ao grande amigo Santos Balbino, parceiro de sempre, com quem pude contar em todos os momentos em que estivemos juntos em campo, e que tem o poder de tornar qualquer situação complicada em diversão. Ao grande amigo Daniel Mesquita, companheiro e padrinho, por toda a amizade e ajuda sempre disponível em todos os momentos desde a graduação. Espero que continuemos a trabalhar juntos e passar por momentos incríveis, tanto científicos como gastronômicos. Ao grande amigo e cunhado Ailton Maciel, por todo companheirismo e ajuda exaustiva na preparação das figuras da tese e de todos os outros trabalhos, e por estar sempre disponível em todos os momentos. Ao pessoal da Amazônia, por toda ajuda na colocação das massinhas na floresta: Juliana Bragança, Amanda, Camila, e em especial ao Nathocley Venâncio, grande herpetólogo e companheiro de campo em Boca do Acre. v Aos funcionários do Parque Nacional Chapada dos Veadeiros: Daniel Borges, Simone Fonseca, José Fernando Rebello, e pelo imenso apoio que nos deram e continuam dando ao longo da execução desse trabalho. Pudemos contar não somente com o apoio logístico no Parque, mas também com o incentivo e torcida, e compartilhar nossas expectativas e resultados. Agradeço ainda ao Benigno, Macil e Clóvis, pelo apoio constante. Agradeço também especialmente ao Luzimar, por permitir a utilização da mata da Morada do Sol. Ao Gabriel Costa, por toda amizade e ajuda no capítulo 2. Aos amigos Pablo Sebastian, Mieko Kanegae e Nino, Gustavo Vieira, Donald Sheppard, Reuber Brandão, Renato Farias, Crizanto, Adrian Garda, Flávio Rodrigues, Alexandra Bezerra, Adriani Hass, Mariana Mira, Paula Valdujo, pela convivência e amizade durante todos esses anos de UnB. To my brother Greg for the support. Aos meus queridos pais, Paulo França e Aurizete França, por todo apoio durante toda a minha vida. Espero que eu possa algum dia recompensar um pouquinho de tudo o que vocês fazem por mim. As minhas queridas irmãs Gabriele e Paula, aos meus queridos cunhados Rafael e Ricardo, e a minha querida sobrinha Marina, por todo o carinho e compreensão todos esses anos, e por saber que mesmo estando um pouco mais longe eu sempre poderei contar com vocês. A minha querida família Braz, Maria, Ibraim, Virgínia, Viviane, Carol e Amanda, por todo apoio, carinho e compreensão em Brasília A CAPES, CNPq, IBAMA e ao curso de Pós-Graduação em Ecologia da UnB. Por fim, a minha amada Vívian, a minha querida companheira de todas as horas, seja nos momentos tranqüilos ou nas adversidades. Por ser um exemplo de dedicação, empenho e profissionalismo, e me ensinar a sempre correr atrás de um ideal, mesmo que ele pareça impossível. Além de ser a mais extraordinária flautista, ornitóloga e filósofa. Este trabalho nunca teria acontecido sem a sua ajuda. vi ―There are in tropical America a number of venomous snakes of the genus Elaps, which are ornamented with brilliant colours disposed in a peculiar manner. The ground colour is generally bright red, on which are black bands of various widths and sometimes divided into two or three by yellow rings. Now, in the same country are found several genera of harmless snakes, having no affinity whatever with the above, but coloured exactly the same … The deadly Elaps lemniscatus has the black bands very broad, and each of them divided into three by narrow yellow rings; and this again is exactly copied by a harmless snake, Pliocerus elapoides, which is found along with its model in Mexico‖ (Alfred Russel Wallace, 1867) vii SUMÁRIO Página Resumo 01 Capítulo 1: A História do Mimetismo das Serpentes Corais Texto 04 Referências Bibliográficas 23 Figura 1 28 Figura 2 29 Capítulo 2: Coloração, Riqueza e Distribuição das Serpentes Corais- Verdadeiras e Falsas-Corais na América do Sul Introdução 30 Material e Métodos 31 Resultados 35 Discussão 37 Referências Bibliográficas 44 Tabelas 54-62 Figuras 63-67 Capítulo 3: Predação Diferencial e Tipo de Hábitat Como Agentes de Seleção Sobre o Complexo Mimético de Serpentes Corais em Ambientes Campestres, Savânicos e Florestais da América do Sul Introdução 68 Material e Métodos 70 Resultados 76 Discussão 80 Conclusão 91 Referências Bibliográficas 91 Tabelas 102-111 Figuras 112-119 Capítulo 4: Impacto do Fogo Sobre a Predação de Serpentes Corais no Cerrado do Brasil Central Introdução 120 Material e Métodos 122 Resultados 125 Discussão 128 Referências Bibliográficas 132 Tabelas 138-139 Figuras 140-144 viii Resumo O mimetismo das serpentes corais já tem sido proposto a mais de um século e intensos debates, estudos e revisões ocorreram desde então. Porém, por ser um mecanismo evolutivo de grande importância para a proteção de várias espécies ao longo de toda a América, muitas perguntas em relação ao processo mimético ainda não foram resolvidas. O presente estudo focalizou nas relações de distribuição de espécies e freqüências de predação em diferentes padrões de coloração das serpentes corais presentes na América do Sul, e mais especificamente analisou as pressões sobre os fenótipos em diferentes fisionomias do bioma Cerrado, tanto em comparação com a pressão registrada na Floresta Amazônica, quanto em relação ao impacto do fogo nas fisionomias. Dividido em quatro capítulos, no primeiro é apresentado um histórico em que o mimetismo das serpentes corais é contextualizado em função da evolução de conceitos e experimentações que ocorreram ao longo dos anos até os dias de hoje. A dificuldade em se identificar corretamente as espécies que possuíam estes característicos padrões de coloração registrada desde os primeiros naturalistas e taxonomistas já indicava a complexidade deste processo de convergência entre fenótipos. Os estudos com mimetismo de serpentes corais têm apresentado informações não apenas conceituais, como também desenhos experimentais que podem ser extrapolados para estudos de relações predador-presa com outros organismos. No segundo capítulo é realizada uma extensa revisão sobre as composições de espécies de serpentes corais, verdadeiras e falsas, bem como os diferentes fenótipos apresentados por estas espécies, em várias localidades da América do Sul. O foco do estudo foi identificar padrões específicos para a formação deste complexo em diferentes biomas sul-americanos. Os biomas que apresentam maiores diversidades de espécies, o Cerrado e a Amazônia, também possuem maiores riquezas de serpentes corais. Porém, enquanto na Amazônia há uma composição de serpentes com várias espécies de elapídeos venenosos e conseqüentemente vários colubrídeos mímicos, no Cerrado foi encontrada uma riqueza significativamente maior de mímicos em relação aos modelos venenosos, bem como de padrões imperfeitos em relação ao padrão de três cores apresentado pelas serpentes corais-verdadeiras. Em menor escala, pela menor riqueza de espécies, os resultados podem ser extrapolados também para a Mata Atlântica
Recommended publications
  • THE SNAKES of SURINAM, PART XVI: SUBFAMILY XENO- By: A
    -THE SNAKES -OF SURINAM, ---PART XVI: SUBFAMILY --XENO- DONTINAE ( GENERA WAGLEROPHIS., XENODON AND XENO­ PHOLIS). By: A. Abuys, Jukwerderweg 31, 9901 GL Appinge­ dam, The Netherlands. Contents: The genus WagZerophis - The genus Xeno­ don - The genus XenophoZis - References. THE GENUS wAGLEROPHIS ROMANO & HOGE, 1972 This genus contains only one species. Prior to 1972 this species was known as Xenodon merremii (Wagler, 1824). This species is found in Surinam. General data for the genus: Head: The head is short and slightly flattened. The strong neck is only marginally narrower than the head. The relatively large eyes have round pupils. Body: Short and stout with smooth scales. The scales have one apical groove. The formation of the dorsal scales is characteristic for this genus. These are arranged so that the upper rows are at an angle to the lower ones (see figure 1) . Tail: Short. Behaviour: Terrestrial and both nocturnal and di­ urnal. Food: Frogs, toads, lizards and sometimes snakes, insects or small mammals. Habitat: Damp forest floors near swamps or water. Reproduction: Oviparous. Remarks: When threatened or disturbed, the fore part of the body is inflated and the neck is spread in a cobra-like fashion. The head is al· so raised slightly, but not as high and as 181 Fig. 1. Dorsal scale pattern of Waglerophis. From: Peters & Orejas-Miranda, 1970. vertically as a cobra. This is an aggressive snake which will invariably resort to biting if the warning behaviour described above is not heeded. This genus (in common with the genera Xenodon, Heterodon and Lystrophis) has two enlarged teeth attached to the back of the upper jaw.
    [Show full text]
  • De Los Reptiles Del Yasuní
    guía dinámica de los reptiles del yasuní omar torres coordinador editorial Lista de especies Número de especies: 113 Amphisbaenia Amphisbaenidae Amphisbaena bassleri, Culebras ciegas Squamata: Serpentes Boidae Boa constrictor, Boas matacaballo Corallus hortulanus, Boas de los jardines Epicrates cenchria, Boas arcoiris Eunectes murinus, Anacondas Colubridae: Dipsadinae Atractus major, Culebras tierreras cafés Atractus collaris, Culebras tierreras de collares Atractus elaps, Falsas corales tierreras Atractus occipitoalbus, Culebras tierreras grises Atractus snethlageae, Culebras tierreras Clelia clelia, Chontas Dipsas catesbyi, Culebras caracoleras de Catesby Dipsas indica, Culebras caracoleras neotropicales Drepanoides anomalus, Culebras hoz Erythrolamprus reginae, Culebras terrestres reales Erythrolamprus typhlus, Culebras terrestres ciegas Erythrolamprus guentheri, Falsas corales de nuca rosa Helicops angulatus, Culebras de agua anguladas Helicops pastazae, Culebras de agua de Pastaza Helicops leopardinus, Culebras de agua leopardo Helicops petersi, Culebras de agua de Peters Hydrops triangularis, Culebras de agua triángulo Hydrops martii, Culebras de agua amazónicas Imantodes lentiferus, Cordoncillos del Amazonas Imantodes cenchoa, Cordoncillos comunes Leptodeira annulata, Serpientes ojos de gato anilladas Oxyrhopus petolarius, Falsas corales amazónicas Oxyrhopus melanogenys, Falsas corales oscuras Oxyrhopus vanidicus, Falsas corales Philodryas argentea, Serpientes liana verdes de banda plateada Philodryas viridissima, Serpientes corredoras
    [Show full text]
  • Serpientes De La Región Biogeográfica Del Chaco
    Universidad Nacional de Córdoba Facultad de ciencias Exactas Físicas y Naturales Ciencias Biológicas Tesina: SERPIENTES DE LA REGIÓN BIOGEOGRÁFICA DEL CHACO: DIVERSIDAD FILOGENÉTICA, TAXONÓMICA Y FUNCIONAL Alumna: Maza, Erika Natividad Director: Pelegrin, Nicolás Lugar de realización: Centro de Zoología Aplicada, FCEFyN, UNC. Año: 2017 1 Serpientes de la región biogeográfica del Chaco: Diversidad filogenética, taxonómica y funcional. Palabras Claves: Serpentes- Filogenia- Taxonomía- Chaco Sudamericano Tribunal evaluador: Nombre y Apellido:……………………………….…….… Firma:……………….. Nombre y Apellido:……………………………….…….… Firma:……………….. Nombre y Apellido:……………………………….…….… Firma:……………….. Calificación: ……………… Fecha:………………… 2 Serpientes de la región biogeográfica del Chaco: Diversidad filogenética, taxonómica y funcional. Palabras Claves: Serpentes- Filogenia- Taxonomía- Chaco Sudamericano 1 RESUMEN La ofidiofauna del Chaco ha sido estudiada en diversas ocasiones construyendo listas de composición taxonómica, analizando aspectos de la autoecología, conservación, variación morfológica y filogenia. Debido a la fragmentación de esta información encontrada en registros bibliográficos, se tomó como objetivo reunir y actualizar esta información, determinar cuál es la ofidiofauna del Chaco y de sus subregiones, y elaborar mapas de registros de cada una de las especies. Además se analizó la diversidad funcional, taxonómica y filogenética entre las subregiones chaqueñas, bajo la hipótesis de que las características ambientales condicionan la diversidad funcional,
    [Show full text]
  • A Morphological and Molecular Study of Hydrodynastes Gigas (Serpentes, Dipsadidae), a Widespread Species from South America
    A morphological and molecular study of Hydrodynastes gigas (Serpentes, Dipsadidae), a widespread species from South America Priscila S. Carvalho1,2, Hussam Zaher3, Nelson J. da Silva Jr4 and Diego J. Santana1 1 Instituto de Biociências, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brazil 2 Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, São José do Rio preto, São Paulo, Brazil 3 Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brazil 4 Escola de Ciências Médicas, Farmacêuticas e Biomédicas, Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, Goiás, Brazil ABSTRACT Background. Studies with integrative approaches (based on different lines of evidence) are fundamental for understanding the diversity of organisms. Different data sources can improve the understanding of the taxonomy and evolution of snakes. We used this integrative approach to verify the taxonomic status of Hydrodynastes gigas (Duméril, Bibron & Duméril, 1854), given its wide distribution throughout South America, including the validity of the recently described Hydrodynastes melanogigas Franco, Fernandes & Bentim, 2007. Methods. We performed a phylogenetic analysis of Bayesian Inference with mtDNA 16S and Cytb, and nuDNA Cmos and NT3 concatenated (1,902 bp). In addition, we performed traditional morphometric analyses, meristic, hemipenis morphology and coloration pattern of H. gigas and H. melanogigas. Results. According to molecular and morphological characters, H. gigas is widely Submitted 19 May 2020 distributed throughout South America. We found no evidence to support that H. Accepted 9 September 2020 gigas and H. melanogigas species are distinct lineages, therefore, H. melanogigas is a Published 25 November 2020 junior synonym of H.
    [Show full text]
  • First Record of Predation on the Bat Carollia Perspicillata by the False Coral Snake Oxyrhopus Petolarius in the Atlantic Rainforest
    Biotemas, 25 (4), 307-309, dezembro de 2012 doi: 10.5007/2175-7925.2012v25n4p307307 ISSNe 2175-7925 Short Communication First record of predation on the bat Carollia perspicillata by the false coral snake Oxyrhopus petolarius in the Atlantic Rainforest Frederico Gustavo Rodrigues França * Rafaella Amorim de Lima Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Aplicadas e Educação Departamento de Engenharia e Meio Ambiente, CEP 58297-000, Rio Tinto – PB, Brasil * Corresponding author [email protected] Submetido em 23/03/2012 Aceito para publicação em 28/06/2012 Resumo Primeiro registro de predação do morcego Carollia perspicillata pela falsa coral Oxyrhopus petolarius na Mata Atlântica. Registros de morcegos como presas de serpentes são bastante escassos na literatura, mas trabalhos recentes têm evidenciado que essa predação não parece ser um fenômeno incomum. Apresentamos aqui o primeiro registro de predação do morcego Carollia perspicillata pela falsa coral Oxyrhopus petolarius em uma área de Mata Atlântica na região Nordeste do Brasil. Palavras-chave: Dieta; Falsa coral; Morcegos; Serpentes Abstract Records of bats as prey of snakes are very few in the literature, but recent studies have shown that this predation doesn’t seem to be an unusual phenomenon. We present here the first record of predation on the bat Carollia perspicillata by the false coral snake Oxyrhopus petolarius in an Atlantic Rainforest area in the Northeastern Brazil. Key words: Bats; Diet; False coral snake; Snakes Although bats are not considered an important and E. subflavus) (HARDY, 1957; RODRÍGUEZ; component of the diet of most snake species, snake REAGAN, 1984; KOENIG; SCHWARTZ, 2003) and predation on bats does not seem to be an unusual South American Corallus hortulanus (HENDERSON, phenomenon (SCHÄTTI, 1984; HASTINGS, 2010).
    [Show full text]
  • The Patagonian Herpetofauna José M
    The Patagonian Herpetofauna José M. Cei Instituto de Biología Animal Universidad Nacional de Cuyo Casilla Correo 327 Mendoza, Argentina Reprinted from: Duellman, William E. (ed.). 1979. The South American Herpetofauna: Its origin, evolution, and dispersal. Univ. Kansas Mus. Nat. Hist. MonOgr. 7: 1-485. Copyright © 1979 by The Museum of Natural History, The University of Kansas, Lawrence, Kansas. 13. The Patagonian Herpetofauna José M. Cei Instituto de Biología Animal Universidad Nacional de Cuyo Casilla Correo 327 Mendoza, Argentina The word Patagonia is derived from the longed erosion. Scattered through the region term “Patagones,” meaning big-legged men, are extensive areas of extrusive basaltic rocks. applied to the tall Tehuelche Indians of The open landscape is dissected by transverse southernmost South America by Ferdinand rivers descending from the snowy Andean Magellan in 1520. Subsequently, this pic­ cordillera; drainage is poor near the Atlantic turesque name came to be applied to a con­ coast. Patagonia is subjected to severe sea­ spicuous continental region and to its biota. sonal drought with about five cold winter Biologically, Patagonia can be defined as months and a cool dry summer, infrequently that region east of the Andes and extending interrupted by irregular rains and floods. southward to the Straits of Magellan and eastward to the Atlantic Ocean. The northern boundary is not so clear cut. Elements of the HISTORY OF THE PATAGONIAN BIOTA Pampean biota penetrate southward along the coast between the Rio Colorado and the Rio In contrast to the present, almost uniform Negro (Fig. 13:1). Also, in the west Pata­ steppe associations in Rio Negro, Chubut, gonian landscapes and biota enter the vol­ and Santa Cruz provinces, during Oligocene canic regions of southern Mendoza, almost and Miocene times tropical and subtropical reaching the Rio Atuel Basin.
    [Show full text]
  • Caderno De Resumos EHFB 2015
    Maria Elice Brzezinski Prestes Tatiana Tavares da Silva Rosa Andrea Lopes de Souza (Organizadoras) Anais do Encontro de História e Filosofia da Biologia 2015 São Paulo Instituto de Biociências (IB/USP) 2015 Maria Elice Brzezinski Prestes Tatiana Tavares da Silva Rosa Andrea Lopes de Souza (Organizadoras) Anais do Encontro de História e Filosofia da Biologia 2015 Instituto de Biociências Universidade de São Paulo São Paulo 29 a 31 de julho de 2015 Promoção: ABFHiB, Associação Brasileira de Filosofia e His- tória da Biologia Apoio: Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP) Núcleo de Pesquisa em Educação, Divulgação e Epistemologia da Evolução (EDEVO-Darwin) Laboratório de História da Biologia e Ensino (IB-USP) Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Genética e Biologia Evolutiva) do IB-USP Programa de Pós-Graduação Interunidades em Ensino de Ciências da USP Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) ENCONTRO DE HISTÓRIA E FILOSOFIA DA BIOLOGIA 2015 São Paulo, 29 a 31 de agosto de 2015 LOCAL: Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo – Edifício Félix Kurt Rawitsher (“Minas”) PROMOÇÃO: Associação Brasileira de Filosofia e História da Biologia (ABFHiB) http://www.abfhib.org COMISSÃO ORGANIZADORA: Maria Elice Brzezinski Prestes (IB-USP) Nelio Bizzo (FE-USP) Maurício de Carvalho Ramos (FFLCH-USP) Hamilton Haddad (IB-USP) COMISSÃO CIENTÍFICA: Aldo M. de Araújo (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) Ana Maria de Andrade Caldeira (Universidade Estadual Paulista) Anna Carolina Regner
    [Show full text]
  • Diet of the Large Water Snake Hydrodynastes Gigas (Colubridae) from Northeast Argentina
    178 Short Notes Sumida, M., Allison, A., Nishioka, M. (1998): Genetic relationships and phylogeny of Papua New Guinean Hylid frogs elucidated by allozyme analysis. Japan. J. Herpetol. 17: 164-174. Trenerry, M., Dennis, A., Werren, G. (1995). Frog calls of north-east Queensland. Audio Cassette produced by J.M. Hero. Townsville, Queensland, Australia. Tyler, M.J. (1968): Papuan hylid frogs of the genus Hyla. Zool. Verhand. 96: 1-203. Tyler, M.J., Davis, M. (1978): Species groups within the Australopapuan hylid frog genus Litoria Tschudi. Austr. J. Zool., Suppl. Ser. 63: 1-47. Van Kampen, P.N. (1923): Amphibia of the Indo-Australian Archipelago. Leiden. Zweifel, R.G., Tayler, M.J. (1982): Amphibia of New Guinea. In: Biogeography and Ecology of New Guinea, p. 759-801. Gressit, J.L., Ed., Monographiae Biologicae Vol. 42, The Hague, Junk Publishers. Received: January 8, 2003. Accepted: April 30, 2003. Diet of the large water snake Hydrodynastes gigas (Colubridae) from northeast Argentina María Soledad López, Alejandro R. Giraudo National Institute of Limnology, CONICET, José Maciá 1933, (3016) Santo Tomé, Santa Fe, Argentina Hydrodynastes gigas (Dúmeril, Bibron and Dúmeril, 1854), is one of the largest snakes of South America reaching a maximum total length of 3 m (Bernarde and Moura-Leite, 1999). It is a semiaquatic species (Strüssmann and Sazima, 1990, 1993; Cadle and Greene, 1993; Giraudo, 2001) that inhabits several types of wetland in subtropical and tropical regions in Peru, central and south-eastern Brazil, eastern of Bolivia, Paraguay to northern and east Argentina (Abalos and Mischis, 1975; Cei, 1993; Williams and Scrocchi, 1994; Moura-Leite et al., 1996; Bernarde and Moura-Leite, 1999; Giraudo, 2001).
    [Show full text]
  • A Rapid Biological Assessment of the Upper Palumeu River Watershed (Grensgebergte and Kasikasima) of Southeastern Suriname
    Rapid Assessment Program A Rapid Biological Assessment of the Upper Palumeu River Watershed (Grensgebergte and Kasikasima) of Southeastern Suriname Editors: Leeanne E. Alonso and Trond H. Larsen 67 CONSERVATION INTERNATIONAL - SURINAME CONSERVATION INTERNATIONAL GLOBAL WILDLIFE CONSERVATION ANTON DE KOM UNIVERSITY OF SURINAME THE SURINAME FOREST SERVICE (LBB) NATURE CONSERVATION DIVISION (NB) FOUNDATION FOR FOREST MANAGEMENT AND PRODUCTION CONTROL (SBB) SURINAME CONSERVATION FOUNDATION THE HARBERS FAMILY FOUNDATION Rapid Assessment Program A Rapid Biological Assessment of the Upper Palumeu River Watershed RAP (Grensgebergte and Kasikasima) of Southeastern Suriname Bulletin of Biological Assessment 67 Editors: Leeanne E. Alonso and Trond H. Larsen CONSERVATION INTERNATIONAL - SURINAME CONSERVATION INTERNATIONAL GLOBAL WILDLIFE CONSERVATION ANTON DE KOM UNIVERSITY OF SURINAME THE SURINAME FOREST SERVICE (LBB) NATURE CONSERVATION DIVISION (NB) FOUNDATION FOR FOREST MANAGEMENT AND PRODUCTION CONTROL (SBB) SURINAME CONSERVATION FOUNDATION THE HARBERS FAMILY FOUNDATION The RAP Bulletin of Biological Assessment is published by: Conservation International 2011 Crystal Drive, Suite 500 Arlington, VA USA 22202 Tel : +1 703-341-2400 www.conservation.org Cover photos: The RAP team surveyed the Grensgebergte Mountains and Upper Palumeu Watershed, as well as the Middle Palumeu River and Kasikasima Mountains visible here. Freshwater resources originating here are vital for all of Suriname. (T. Larsen) Glass frogs (Hyalinobatrachium cf. taylori) lay their
    [Show full text]
  • Natural Nests of the False-Coral Snake Oxyrhopus Guibei in Southeastern Brazil
    Herpetology Notes, volume 4: 187-189 (2011) (published online on 22 May 2011) Natural nests of the false-coral snake Oxyrhopus guibei in southeastern Brazil Henrique Braz*1, 2 and Daniel De Granville Manço3 In oviparous reptiles, nest site location has received Marques, 2002). Herein, we describe two natural nests increasing interest from evolutionary ecologists because (microhabitat, nesting areas and nest types) of the false- it may affect fitness in several ways. For example, coral snake, Oxyrhopus guibei in southeastern Brazil. hatchling phenotypes linked to survival are strongly The first nest was found on April 17, 2008, in an influenced by thermal and hydric conditions of nests open area at ‘Serra do Japi’ region (23°14’ S, 46°58’ (e.g. Madsen and Shine, 1999; Brown and Shine, W), municipality of Jundiaí, São Paulo State. A clutch 2004). These variables are directly dependent on nest of nine eggs was directly deposited on the soil within a characteristics as level of sun exposure, nest depth, type chamber (nearly 15 cm in length, 15 cm in width and of soil and type of nest (Burger, 1976; Shine, Barrott 20 cm in height) formed by several rocks (Figures 1A and Elphick, 2002). Moreover, hatching success may and 1B). Only one rock covered the eggs. All eggs were be precluded by predation or fungal attack (Andrews, adhered to each other and some showed slight signs of 1982; Moreira and Barata, 2005) and, therefore, mothers dehydration (Figure 1B). Nest was located at the edge need to provide a safe nest for their eggs. Thus, knowing of a rural road near the entrance gate of a small farm the types of microhabitat utilized by oviparous females (Figure 1A).
    [Show full text]
  • Zootaxa 2173
    Zootaxa 2173: 66–68 (2009) ISSN 1175-5326 (print edition) www.mapress.com/zootaxa/ Correspondence ZOOTAXA Copyright © 2009 · Magnolia Press ISSN 1175-5334 (online edition) On the status of the snake genera Erythrolamprus Boie, Liophis Wagler and Lygophis Fitzinger (Serpentes, Xenodontinae) FELIPE F. CURCIO1,2, VÍTOR DE Q. PIACENTINI1 & DANIEL S. FERNANDES3 1Departamento de Zoologia, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, Caixa Postal 11.461, CEP 05422-970, São Paulo, SP, Brazil. 2E-mail: [email protected] 3Departamento de Zoologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, CEP 21941–590, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. E-mail: [email protected] The genus Erythrolamprus Boie (1826) comprises six species of Central and South American false coral snakes (Peters & Orejas-Miranda 1970; Zaher 1999; Curcio et al. 2009). It is traditionally allocated in the tribe Xenodontini (subfamily Xenodontinae), along with the genera Liophis, Lystrophis, Umbrivaga, Waglerophis and Xenodon (sensu Dixon 1980; Cadle 1984; Myers 1986; Ferrarezzi 1994; Zaher 1999). Although Xenodontini is supported by morphological and molecular evidence, phylogenetic relationships and classification within the tribe have been the subject of recent debate. Molecular phylogenetic studies have recovered clades with Erythrolamprus nested within some representatives of the genus Liophis (Vidal et al. 2000; Zaher et al. 2009), partly corroborating previous hypotheses based on morphology (e.g. Dixon 1980). Vidal et al.’s (2000) and Zaher et al.’s (2009) sampling of taxa of Erythrolamprus and Liophis is far from comprehensive, each including five species of traditional Liophis (only one of which is common to the two studies) and one species of Erythrolamprus.
    [Show full text]
  • Redalyc.New Localities and Altitudinal Records for the Snakes Oxyrhopus
    Revista Mexicana de Biodiversidad ISSN: 1870-3453 [email protected] Universidad Nacional Autónoma de México México González-Maya, José F.; Cardenal-Porras, Josue; Wyatt, Sarah A.; Mata-Lorenzen, Juan New localities and altitudinal records for the snakes Oxyrhopus petolarius, Spilotes pullatus, and Urotheca fulviceps in Talamanca, Costa Rica Revista Mexicana de Biodiversidad, vol. 82, núm. 4, diciembre, 2011, pp. 1340-1342 Universidad Nacional Autónoma de México Distrito Federal, México Disponible en: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=42520885030 Cómo citar el artículo Número completo Sistema de Información Científica Más información del artículo Red de Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal Página de la revista en redalyc.org Proyecto académico sin fines de lucro, desarrollado bajo la iniciativa de acceso abierto Revista Mexicana de Biodiversidad 82: 1340-1342, 2011 Research note New localities and altitudinal records for the snakes Oxyrhopus petolarius, Spilotes pullatus, and Urotheca fulviceps in Talamanca, Costa Rica Nuevas localidades y registros de elevación de las serpientes Oxyrhopus petolarius, Spilotes pullatus y Urotheca fulviceps en Talamanca, Costa Rica José F. González-Maya3 , Josue Cardenal-Porras1, Sarah A. Wyatt1, 2 and Juan Mata-Lorenzen1 1Proyecto de Conservación de Aguas y Tierras, ProCAT Internacional. Las Alturas, Coto Brus & Finca Bellavista, La Florida, Osa, Puntarenas, Costa Rica. 2Yale School of Forestry and Environmental Studies, 195 Prospect Street, New Haven, CT 06511, USA. 3Instituto de Ecología, Universidad Nacional Autónoma de México, Ciudad Universitaria. Apartado postal 70-275, 04510 México, D. F., México. [email protected] Abstract. Distribution records are the basis for conservation planning and species conservation assessments.
    [Show full text]