Diversidade Funcional De Abelhas E De Plantas Em Áreas Restauradas Na Parte Sul Da Floresta Atlântica, No Município De Antonina (Pr)
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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA AMBIENTAL CAROLINE RIBEIRO DIVERSIDADE FUNCIONAL DE ABELHAS E DE PLANTAS EM ÁREAS RESTAURADAS NA PARTE SUL DA FLORESTA ATLÂNTICA, NO MUNICÍPIO DE ANTONINA (PR) DISSERTAÇÃO CURITIBA 2019 CAROLINE RIBEIRO DIVERSIDADE FUNCIONAL DE ABELHAS E DE PLANTAS EM ÁREAS RESTAURADAS NA PARTE SUL DA FLORESTA ATLÂNTICA, NO MUNICÍPIO DE ANTONINA (PR) Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Ciência e Tecnologia Ambiental. Área de concentração: Avaliação de Bacias Hidrográficas Orientador: Dr. Thomaz Aurélio Pagioro Co-orientadora: Dra. Jana M. T. de Souza CURITIBA 2019 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação _________________________________________________________________ Ribeiro, Caroline Diversidade funcional de abelhas e de plantas em áreas restauradas na parte sul da floresta atlântica, no município de Antonina (PR) [recurso eletrônico] / Caroline Ribeiro.-- 2018. 1 arquivo texto (106 f.): PDF; 2,23 MB. Modo de acesso: World Wide Web. Título extraído da tela de título (visualizado em 29 out. 2019). Texto em português com resumo em inglês. Dissertação (Mestrado) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental, Curitiba, 2018. Inclui bibliografias. 1. Tecnologia ambiental - Dissertações. 2. Polinização por insetos - Mata Atlântica. 3. Recuperação ecológica - Antonina (PR). 4. Abelhas. I.Pagioro, Thomaz Aurélio. II.Souza, Jana Magaly Tesserolli de. III.Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental. IV. Título. CDD: Ed. 22 - 363.7 Biblioteca Ecoville da UTFPR, Câmpus Curitiba Lucia Ferreira Littiere – CRB 9/1271 Aluna de Biblioteconomia: Josiane Mangueira Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação TERMO DE APROVAÇÃO DE DISSERTAÇÃO Nº 103 A Dissertação de Mestrado intitulada DIVERSIDADE FUNCIONAL DE ABELHAS E PLANTAS EM ÁREAS RESTAURADAS NA PARTE SUL DA FLORESTA ATLÂNTICA, NO MUNICÍPIO DE ANTONINA (PR), defendida em sessão pública pelo(a) candidato(a) Caroline Ribeiro, no dia 16 de abril de 2018, foi julgada para a obtenção do título de Mestre em Ciência e Tecnologia Ambiental, área de concentração Tecnologias E Processos Ambientais, e aprovada em sua forma final, pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental. BANCA EXAMINADORA: Prof(a). Dr(a). Jana Magaly Tesserolli de Souza - Presidente - UTFPR Prof(a). Dr(a). Flávia Yoshie Yamamoto - UTFPR Prof(a). Dr(a). Gabriel Augusto Rodrigues de Melo – UFPR Prof(a). Dr(a). Vinícius Marcílio-Silva - CMC A via original deste documento encontra-se arquivada na Secretaria do Programa, contendo a assinatura da Coordenação após a entrega da versão corrigida do trabalho. Curitiba, 16 de abril de 2018. Carimbo e Assinatura do(a) Coordenador(a) do Programa AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente às pessoas que me orientaram neste trabalho, oficialmente e não oficialmente, seja por terem me aberto uma porta na pós-graduação, seja por terem confiado e acreditado em mim. Agradeço ao professor Thomaz, pela disponibilidade em todos os momentos em que precisei, e pela confiança. Agradeço imensamente à Jana, pela paciência, pela confiança, pelas conversas (acadêmicas e não acadêmicas), pela relação estabelecida ao longo desses 8 anos de parceria, bem como agradeço à Isa, pelas orientações. Agradeço a ambas por me apresentarem esse mundo tão lindo e colorido das interações, e por ajudarem tanto em minha evolução de 2010 para cá (desde minha primeira iniciação científica). À Sociedade de Pesquisa em Vida Silvestre e Educação Ambiental (SPVS), pela autorização para pesquisas realizadas em suas RPPNs, principalmente a pesquisa que forneceu os dados para este trabalho (“Redes de polinização em áreas restauradas de Floresta Atlântica do sul do Brasil”). Ao CNPq, pelo financiamento do projeto “Restauração da Floresta Atlântica no Paraná: testando teorias ecológicas em sistemas naturais e artificiais”, concedendo apoio logístico e financeiro para a pesquisa acima citada. Ao pessoal do LEV, por toda e qualquer contribuição a este e a trabalhos anteriores. Admiro muito cada leviano! Agradeço também ao pessoal do Herbário UPCB, da Universidade Federal do Paraná - UFPR, ao Prof. Paulinho, ao Prof. Renato, à Raquel, ao Fernando e ao Fabrício, por terem aberto as portas da coleção botânica para que eu realizasse parte da pesquisa, e por terem sido sempre tão prestativos em todos os momentos em que precisei. Também ao prof. Renato por permitir utilizar as instalações do Laboratório de Fanerógamas para o exame das exsicatas, e a todos os amigos do Departamento de Botânica, pelo mate e pelas conversas e risadas. Ao pessoal da Coleção Entomológica Pe. Jesus Santiago Moure, da UFPR, pelo espaço cedido para o exame dos exemplares de abelhas, e aos técnicos, pelas inúmeras fotos tiradas destes exemplares. Ao Prof. Gabriel e ao Claudivã, pelo acesso ao material adicional examinado, proveniente também da Reserva Natural Guaricica. E à prof.ª Marinoni, pelo empréstimo de sua tão estimada lupa com lente graduada, herança de seu pai. Também agradeço à prof.ª Lúcia e ao prof. Thomaz, pela disponibilização de espaço no Laboratório de Limnologia, Ecologia e Cromatografia (LLiEC) da UTFPR, para todos os momentos de pesquisa e escrita da dissertação. Aos estagirários Gabryel, Letícia, Paula e Marcela, que me ajudaram neste trabalho, no levantamento dos atributos funcionais na literatura. À CAPES, pela concessão de bolsa de estudos, e ao PPGCTA, pela oportunidade de realizar minha pesquisa neste programa, ampliando meu conhecimento de vários assuntos na temática ambiental e também contribuindo para abrir mais ainda o leque da interdisciplinaridade no curso. Agradeço ao Caio, pela ajuda na confecção do mapa das parcelas. Ao Adriano Aparecido Dias e Denis Gomes Missão, amigos e estudantes de Matemática da UFPR, e Luiz Antônio Ribeiro de Santana, professor do Departamento de Matemática da UFPR, pela adaptação do cálculo de comprimento da probóscide. À Ana de Angelo, pela conferência dos dados meteorológicos, ao Turista (Ricardo) pela revisão de parte do texto e pelas sugestões para melhoria, ao Chuck, pela ajuda na formatação, e à Cassi e à Helisa, pela revisão da tradução do resumo. E, finalmente, agradeço àquelxs que deram cor à minha vida, me trouxeram alegria, me deram motivos para sorrir, para acreditar em mim, e me amar, em um período, no início do mestrado, em que nada fazia sentido e a vida estava sem cor. São elxs: minha mãe, Jussara, e meus irmãos, Ana, Paulinho e Patricia, agradeço com um amor que não cabe em mim; minhas amigas Ju, Marcela, Cassi Bittencourt, Helisa, Rô, Lara, Cassi Oliveira, Mônica, Ana Paula, Laura, Lu, e meu amigo Lucas, e à muitxs outrxs amigxs, mas especialmente às mulheres, pela força, carinho, respeito e amor mútuo. Agradeço também à prof.ª Márcia, por toda a influência positiva ao longo desses anos. Jana, Isa, Márcia, e muitas outras mulheres, referências para mim na Ciência, me fizeram acreditar que a pesquisa é sim lugar de mulher. As admiro muito! Também às incríveis mulheres que conheci na Frente Feminista de Curitiba, aos amigos da Geografia, aos amigos da bio da UFSC e UFRGS, e aos amigos Andreia Tanaka e Kretã Kaingang, da Aldeia Tupã Nhe’é Kretã. Todos estes que, sem saber, me dão motivo para acreditar na existência de um futuro mais justo, com garantia de direitos a todas e a todos, e a resistir. Também pela força espiritual, para o trabalho de mestrado, e para a vida. Defender essa consciência ecológica não significa que os seres humanos estarão coagidos por um sistema de leis naturais, pois o homem é parte da natureza e, como tal, não deve estar submetido a ela. Obviamente que também não sustentamos que a relação de dominação entre seres humanos e natureza deve continuar. Ao contrário, ela deve cessar o quanto antes e dar lugar a uma relação igualitária entre seres humanos e natureza. (“Anarquismos social e organização” - Federação Anarquista do Rio de Janeiro) RESUMO RIBEIRO, C. DIVERSIDADE FUNCIONAL DE ABELHAS E DE PLANTAS EM ÁREAS RESTAURADAS NA PARTE SUL DA FLORESTA ATLÂNTICA, NO MUNICÍPIO DE ANTONINA (PR). 108p. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós- graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental. Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Curitiba, 2017. A polinização por agentes bióticos é fator chave para a reprodução e manutenção da maior parte das espécies de angiospermas, sendo as abelhas o principal grupo polinizador. Interações mutualísticas, como aquelas realizadas entre abelhas e plantas, tendem a influenciar a estrutura e funcionamento de ambas as comunidades envolvidas, bem como as suas respostas a alterações ambientais. Elevadas taxas de perda de espécies de abelhas e a constante retração de áreas conservadas de Floresta Atlântica por pressão antrópica tornam urgente investigações sobre essas comunidades, no sentido de obter levantamentos de espécies, e compreender processos estruturadores de suas comunidades, dinâmicas populacionais e serviços ecossistêmicos. A ecologia funcional tem sido cada vez mais utilizada para investigar como comunidades respondem a essas alterações ambientais. Neste estudo foram analisadas áreas restauradas, em estádio sucessional inicial, em duas reservas ecológicas no município de Antonina/PR. Como premissa