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Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação 42º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Belém - PA – 2 a 7/09/2019

A representação da Morte na série de TV: Gotham1

Rebeca Cambaúva Leite2 Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo, SP

RESUMO

O propósito deste artigo é observar os traços de determinadas relações, aquelas que se constroem a partir das adaptações de , dos quadrinhos da editora norte-americana DC COMICS para a televisão, na série . Essas relações estão especificamente conectadas neste artigo, através das personagens , , Oswald Cobblepot e Edward Nygma. A observação terá um olhar voltado para as questões de morte envolvendo as personagens, e, como esses eventos podem influenciar no desenvolvimento das personagens desde suas origens. O objetivo do estudo é desvendar como a morte atua como elemento de motivação e poder na série Gotham.

PALAVRAS-CHAVE: formatos seriados; Gotham; morte; Batman.

TEXTO DO TRABALHO

Ao longo da última década foi possível notar a crescente produção de conteúdo audiovisual com a temática de heróis. A distribuidora e estúdio Warner Brothers é detentora dos direitos das personagens de histórias em quadrinhos da editora DC COMICS3, responsável pela criação das histórias da personagem Batman e de seu universo, criados por e em 1939. Dentre esses conteúdos são destacados os filmes, desenhos, jogos de videogame e séries que exploram as histórias de Batman. Após a criação da personagem para os quadrinhos, a indústria audiovisual norte- americana adaptou a trama para a televisão, através da aclamada série The Batman que foi exibida em 1943, com 15 capítulos lançados pela Columbia Pictures. No ano de 1949 foi lançada a última série para TV do homem-morcego com 15 episódios, intitulada de Batman & . Desde a década de 50 até os dias atuais, algumas produções se destacaram tanto pela popularidade quanto pela fidelidade aos quadrinhos do herói. Como por exemplo o primeiro longa-metragem do herói dirigido

1 Trabalho apresentado no GP Comunicação Audiovisual, XIX Encontro dos Grupos de Pesquisas em Comunicação, evento componente do 42º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação.

2 Doutoranda do PPGCOM da Universidade Anhembi Morumbi, e-mail: [email protected]

3 Dados sobre as obras disponíveis no em www.dccomics.com

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por Leslie H. Martinson em 1966 intitulado de Batman, os dois longas-metragens dirigidos por Tim Burton em 1989 e 1992 – Batman e Batman Returns, a trilogia cinematográfica dirigida por Christopher Nolan em 2002, 2005 e 2012 – Batman Begins, Batman – The Dark Knight e Batman – The Dark Knight Rises , entre outras obras como a animação Batman: The Killing Joke, dirigida por Sam Liu e lançada em 2016 e a saga de 4 de jogos da franquia , para plataforma de Playstation e Xbox, produzidas de 2009 até 2015. Atualmente a adaptação cinematográfica mais recente da personagem teve estreia em março de 2016, foi dirigida por Zack Snyder e intitulada Batman versus : The Dawn of Justice, a adaptação trouxe uma nova proposta que ainda não fora explorada pela indústria cinematográfica até então: promover um encontro dos personagens da Liga da Justiça4. Apesar da história do filme ser uma compilação de diversas histórias da personagem Batman dos quadrinhos, o filme possui o maior enfoque no encontro de personagens do universo DC COMICS e teve lançamento em novembro de 2017 nos cinemas. Além do cinema, a televisão também passou a adotar formatos seriados com a temática do universo de Batman: Gotham, The e Arrow já estão sendo exibidas e produzidas pelo estúdio Warner Brothers. Em 2014, a série Gotham foi lançada e distribuída no Brasil pelo canal da rede paga Warner Channel5, oferecendo 4 temporadas de 22 episódios, atualmente exibindo a quarta temporada/episódio 6. A série explora o universo da personagem com uma abordagem temporal nunca antes produzida em formato live-action, o grande diferencial da série é o momento narrativo que as personagens habitam, relatando detalhadamente a origem das personagens, tanto do herói Batman quanto de seus aliados e vilões. A série é iniciada com o assassinato dos pais de Bruce Wayne, que ainda é uma criança de 9 anos. Após esse acontecimento, as relações começam a ser desenvolvidas e a cada episódio – principalmente os da primeira temporada - novas personagens são inseridas na narrativa, complementando o andamento das histórias. É possível identificar que, além da morte dos pais de Bruce Wayne, episódios fatais são muito recorrentes no andamento da série,

4 A Liga da Justiça (), é um grupo de super-heróis criados pela editora DC COMICS que trabalham em conjunto para combater o mal, dentre esse grupo estão personagens como Batman, Super Homem, Mulher Maravilha, Flash, Lanterna Verde entre outros. Fonte disponível em: http://www.dccomics.com/search?keyword=justice%20league 5 Dados sobre a série disponível em www.warnerchannel.com

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esses fatos estão quase sempre conectados como uma espécie de motivação para o surgimento de novas personagens, sejam elas alter 6 ego de si próprias, ou mudanças completas de caráter e personalidade. Para o desenvolvimento do estudo, foram escolhidas 4 personagens do universo da série Gotham, são elas: Bruce Wayne, James Gordon, Pinguim e Charada. O propósito do artigo é observar a representação da morte em torno da evolução narrativa de cada um deles, considerando a questão da morte como ponto de partida.

Histórico Narrativo: Bruce Wayne, James Gordon, Oswald Cobblepot (Pinguim) e Edward Nygma (Charada).

Assim como em todo formato narrativo, as personagens da série Gotham são divididas em núcleos que atuam para o bem e núcleos que atuam para o mal. Nas narrativas de heróis, esses núcleos tendem a ser mais definidos e contornados, tanto pela temática abordar o embate do bem contra o mal, quanto para maior entendimento do público que as consome. Na série Gotham, esse embate acontece logo no primeiro capítulo, aonde os benfeitores e são assassinados por um ladrão ao saírem de uma sessão de cinema, na frente do filho de 9 anos, Bruce Wayne. Neste momento, o menino que ainda é uma criança, se vê indefeso com os pais mortos a sua frente, sem esboçar quaisquer reações a não ser o desespero e a tristeza que passam a dominar o desenvolvimento da ação. A partir daí, o detetive James Gordon é inserido na narrativa, seu papel começa como um salvador que aparece para acolher o menino em meio a tragédia, e que, com palavras de consolo consegue acalmá-lo até a chegada de um rosto conhecido. Depois desse acontecimento, as personagens Gordon e Bruce acabam se tornando colegas, buscando encontrar alguma pista que os leve ao assassino dos pais e a uma possível motivação para o crime. A personagem Oswald Cobblepot é inserida desde o começo da trama, no núcleo de vilania, inicialmente é desenvolvida como uma personagem secundária em meio a um grupo de mafiosos que dominam a cidade de Gotham comandados por uma mulher chamada Fish Mooney, que possui grande parte dos empreendimentos legais e ilegais de entretenimento para adultos na cidade. Oswald é apresentado como uma espécie de

6 Alter ego é um conceito da psicanálise desenvolvido por Sigmund Freud, o conceito explora o fato de que uma mesma personalidade pode ser dividida em duas partes completamente opostas.

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“aprendiz de capacho” dessa personagem, que passa grande parte do tempo explorando- o tanto fisicamente quanto psicologicamente, mas que ao decorrer da narrativa passa a enxergar um potencial maléfico no rapaz, fato que o torna digno de sua confiança. É importante salientar que a personagem Oswald possui uma dificuldade ao caminhar, ele teve os pés quebrados em algum momento do passado que não fica claro na série e por não se tratar corretamente fica com os pés apontando para fora, em consequência, possui um andar estranho que lembra ao do animal pinguim, por esse motivo os capangas de Fish Mooney o apelidam com o nome da ave, apelido esse que a personagem Oswald rejeita completamente no início. A personagem vislumbra então a possibilidade de aproximação da chefe Fish Mooney, Oswald se aproxima dela, ganha espaço e passa a conspirar e manipular seus capangas contra ela. Esse processo é relativamente demorado, demonstrando a paciência e astúcia da personagem. Por fim, Oswald trai a confiança de Fish Mooney, a mata e toma posse de tudo e todos que estavam sob seu poder, tornando-se o novo chefe do submundo de Gotham. A personagem Edward Nygma, é inserida na trama inicialmente como membro da polícia investigativa de Gotham, um sujeito excêntrico que é visto como estranho por todos a sua volta. A personagem demonstra desde o início da série interesse por desvendar enigmas contidos nos casos criminais da cidade. Aparentemente calmo e inofensivo, a personagem acaba abandonando a carreira na polícia e se envolve em situações que acarretam sua internação no hospício Arkham, após esse acontecimento, as relações entre as personagens de Oswald e Edward são desenvolvidas. Oswald resgata Edward do hospício e com o passar do tempo um laço forte de amizade e confiança é construído entre os dois. Após diversas situações atuantes no submundo do crime na cidade de Gotham, ambos se tornam cumplices inseparáveis e a personagem de Oswald, que nesse momento abraça o apelido de Pinguim, se apaixona pela personagem de Edward, que até o momento era seu melhor amigo e confidente. Edward, por sua vez, amava uma moça chamada Isabella, com quem mantinha uma relação de namoro estável, Pinguim, em sua paranoia e obsessão pela atenção e amor de Edward, ordena que seus capangas forjem um acidente de carro, intentando matar a moça. O plano funciona, e inicialmente Edward não desconfia de seu melhor amigo, mas a inteligência da personagem sempre posta em evidencia desde o início da série, faz com que ele enxergue a as reais intenções de Pinguim e, por consequência, sua traição.

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Conforme foi observado no histórico levantado acima, as personagens possuem ligações de desenvolvimento narrativo originárias de episódios fatais, causados por motivações violentas, geradas pelo domínio do poder e loucura. Esse conjunto de fatalidades decorre em se tornar um forte elemento consequente de motivação nas personagens observadas, a representação da morte nessas construções narrativas possui uma responsabilidade decisiva.

A Representação da Morte na série Gotham

A morte na narrativa da série Gotham, não é apenas um acontecimento da vida, na qual todos irão passar. A expressão “seguir em frente” não é nem sequer considerada, e o fato da perda acarreta sérias consequências. No caso da personagem Bruce Wayne, que teve seus pais assassinados, a morte carrega o elemento da tragédia e do abandono, a solidão deixada por seus pais através de um ato de violência. "Todo ente querido com o qual estabelecemos uma grande intimidade nos impregna, nos transforma. Sob o efeito de uma emoção particularmente intensa, em seguida a um falecimento, por exemplo, pode se produzir uma dicotomia, de maneira que o diálogo que então se instaura é bem mais do que um diálogo ilusório de si para si, é um verdadeiro diálogo de si com o outro, enquanto ente querido...continua desta maneira a viver e a prosseguir em nós sua vida intelectual, afetiva e sensível e, por assim dizer, a desenvolver-se ainda por conta própria."( AIRÈS, p. 275, 276, 1977)

Refletindo sobre a observação de Philippe Airès (1977), é possível realizar com conexão com a morte dos pais da personagem, seus entes queridos que partiram prematuramente. No caso da adaptação da personagem de Bruce Wayne na série Gotham, o luto ocorre de forma rápida, não se perdura em forma apenas de tristeza e sim atua como incentivo para que a personagem desenvolva habilidades que anulem os sentimentos de tristeza, medo e melancolia que o garoto está vivenciando. Logo no primeiro episódio da série, após o velório de seus pais, o garoto é visto no terraço da mansão Wayne, seu mordomo e tutor Alfred e o policial James Gordon que estão em cena, acreditam inicialmente que o garoto irá cometer suicídio, porém, após questionarem Bruce, o garoto diz que está enfrentando seus medos, como por exemplo, o medo de altura. Desta forma, é possível notar que a personagem usa a morte dos pais como motivação para sua própria evolução. Simultaneamente a essas ações, a personagem de James Gordon se aproxima de Bruce

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para consolá-lo, e para mantê-lo informado sobre as investigações pertinentes ao assassinato de seus pais. O garoto por sua vez, passa a ajudá-lo na investigação, de uma forma que pode ser considerada exagerada, deixando de socializar, se alimentar e até mesmo conversar sobre outros assuntos. Pensando a partir do fato da motivação, é possível observar que a personagem Bruce Wayne passa a buscar uma nova identidade, ainda que, por enquanto, má desenvolvida e provavelmente precoce, a consciência (ou a falta de) da personagem relacionada a morte dos pais passa a ser um elemento de transformação efetivamente eficaz na narrativa.

O que a morte introduz é do âmbito do desconhecido, do caos e da desestruturação - seja através da sua atuação subversora sobre o corpo físico, seja pelo desconhecimento de aspectos não codificáveis ou não visíveis que lhe têm sido atribuídos. Mas os grupos humanos tendem à organização dos seus domínios, e qualquer elemento que se apresente é submetido a categorizações que lhe confiram algum tipo de ordem – ainda que seja ilusória. Disso resulta que a consciência da morte tem provocado a estruturação de ideias que habitam diversos campos da vida social. (LAGO, p. 126, 2016)

Conforme já mencionado, o caos e a desestruturação citada acima por Thaís Lago (2016), acabam se tornando a ordem e a categorização, momento em que a personagem de Bruce acredita ser capaz de lidar com a morte de forma fria e calculista, mesmo sendo apenas uma criança. A personagem de James Gordon, é inserida no desenvolvimento do garoto como um aliado, disposto a ajudá-lo pessoalmente e profissionalmente. Essa relação evolui para uma convivência afetiva de amizade. O policial passa a se dedicar integralmente ao caso dos pais do garoto (por vontade própria) no início da primeira temporada da série, estreitando laços e descobrindo como uma morte trágica e repentina pôde interferir em sua rotina e consequentemente em sua vida. As personagens Oswald e Edward, passam de uma relação de amizade e confiança para um conflito de traições e desconfianças, ambas as personagens atuam em prol de seus interesses, motivados tanto por possessões, quanto por vingança. A morte da moça Isabella, namorada de Edward, torna-se o ponto de partida do desenvolvimento de uma trama de manipulações e mentiras. Assim que a personagem de Edward descobre o envolvimento e responsabilidade de Oswald em seu assassinato, a personagem inicia uma transformação sórdida baseada no desejo de vingança. Edward passa a arquitetar um

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plano ardiloso para vingar a morte de sua namorada, passo a passo ele consegue enganar o ex-amigo. Nessa trajetória, Edward planeja a morte e execução de todos os envolvidos, com a ajuda de aliados que querem tomar o poder de Oswald, que atualmente é o prefeito da cidade de Gotham e chefe do submundo da corrupção e do crime organizado. A personagem Oswald por sua vez não desconfia do amigo e cai em suas armadilhas, sendo atraído para seu plano vingativo, no qual o objetivo final é a queda e morte do vilão Pinguim. A morte, portanto, continua a atuar como elemento motivador, mas dessa vez com diferentes facetas, a morte paga com morte. Além do desejo de vingança, a personagem inicia uma transformação performática, auto intitulando-se The , ou Charada em português, seu nome, Edward Nygma serve como inspiração para o título, uma espécie de analogia: E. Nygma = Enygma = Enigma. Observando os fatos levantados acima, é possível afirmar que as relações que envolvem as personagens são reviravoltas trágicas e decisivas. Citando Rivette (1961) “Existem coisas que só devem ser abordadas no temor e no terror; a morte é uma delas, sem dúvida [...]”, as histórias de morte desenvolvida através destas personagens são motivadas por essas sensações, construindo na narrativa núcleos de tensão e violência.

Conclusão

Os leitores que acompanham as histórias em quadrinho da personagem Batman, notam ambientação de trevas, morte e melancolia nas narrativas. Apesar do objetivo ser ilustrar e ressaltar as histórias do herói humano que protege a cidade de Gotham, as origens deste herói e de seus inimigos são, na grande maioria das vezes apresentadas com episódios que tem como ponto de partida uma situação de morte. Talvez o ponto de vista do diretor Tim Burton7, responsável por dois longas-metragens do herói Batman, deva ser levado em consideração: na narrativa de Burton os vilões tendem a ser inseridos como seres mal compreendidos, com passados sofridos repletos de situações de abandono, injustiça e preconceito. É claro que a loucura sempre se mostra presente, como um precipício que sussurra seus nomes, chamando-os para um grande mergulho em suas próprias insanidades. A série Gotham aborda o momento desse

7 O diretor de cinema Tim Burton dirigiu os longas Batman (1989) e Batman – O Retorno (1992).

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mergulho, a origem de como aquelas personagens foram transformadas com as estruturas já conhecidas pelo grande público, principalmente aqueles que são mais atraídos pelas obras cinematográficas do universo do herói, que não tendem a abordar as questões originárias das personagens com tanta profundidade. A morte dos pais de Bruce Wayne atua como motivação para a personagem enfrentar seus medos, ganhar novas habilidades intelectuais e físicas e proteger o que em sua consciência não pode ser protegido: a segurança dos cidadãos de Gotham, na evolução dessa história surge o herói Batman, incorruptível, justo e leal. Enquanto isso, no núcleo dos vilões aqui apresentados, nascem relações destrutivas e contaminadas com o desejo de vingança e poder, da morte nascem indivíduos corruptos, injustos e desleais. Exatamente o oposto. O princípio da morte nas narrativas de Batman, sempre será um agente condutor e motivador na evolução ou revolução das personagens, acabando por torna-se parte da narrativa, uma personagem poderosa, cruel e libertadora.

MATERIAL AUDIOVISUAL

HELLER, Bruno & CANNON, Danny. CANNON, Danny. (2014). Gotham [SÉRIE]. Estados Unidos: Fox Broadcasting Company.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARIÈS, Philippe. História da Morte no Ocidente. Rio de Janeiro: Saraiva de Bolso, 1977. DC COMICS. Acervo fílmico. Apresenta a relação de filmes produzidos e adaptados de criação da editora. Disponível em . DC COMICS. Acervo de jogos. Apresenta relação de jogos produzidos e adaptados de criação da editora. Disponível em . LAGO, Morais Tainah. Dissertação de Mestrado. Mortes possíveis: Análise da manifestação de morte no cinema documentário ocidental.

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Universidade Federal de Sergipe, 2016. Disponível em . Acesso em 10/11/2017. MANNING, Matthew. Batman – Arquivos Históricos. São Paulo: Panini, 2015. RIVETTE, Jacques. Da Abjeção. Cahiers du Cinéma 120, 1961. Disponível em: < www.geocities.ws/ruygardnier/rivettedaabjecao.doc>. Acesso em 01/11/2017.

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