3 Fev 2016 Ramsey Lewis 22:00 Sala Suggia – Quartet CICLO JAZZ Ramsey Lewis piano Henry Johnson guitarra Joshua Ramos baixo Charles Heath bateria

com Nancy Wilson em The Two of Us; em 1988, gravou A Clas‑ Ramsey Lewis é uma figura icónica do jazz contemporâneo, com sic Encounter com a Filarmónica de Londres; em 1989, gravou um som único e uma personalidade irreverente que o levou a com Dr. Billy Talyor uma série de duetos para piano em We Meet conquistar as tabelas da música pop e R&B desde os anos 60. Again. Em 1995 lançou o projecto Urban Knights, onde colaborou O Ramsey Lewis Trio, com o baixista Eldee Young e percussio‑ com nomes importantes do jazz incluindo Grover Washington, Jr., nista Redd Holt, foi considerado uma referência da cena do jazz Eark Klugh e Dave Koz. Em 1997, juntou à sua carreira a experiên‑ em Chicago, editando o álbum de estreia Ramsey Lewis and His cia como disc­‑jockey no programa WNUA‑FM­ , que conquistou Gentle­‑men of Jazz, em 1956. Recebeu o seu primeiro disco de ouro popularidade em Chicago e esteve no ar até 2009. Em 2006, o e um Grammy na categoria de Melhor Performance em Jazz pela novo programa Legends of Jazz with Ramsey Lewis foi transmi‑ sua versão de “The ‘In’ Crowd” de Dobie Gray. Regressou ao topo tido em todo o país. No mesmo ano, apresentou a série televisiva das tabelas da pop em 1966 com versões de “Hang On Sloopy” e Legends of Jazz, gravada pela PBS (televisão pública americana), “Wade In The Water”. Ao longo dos anos o trio sofreu várias alte‑ tais como inúmeras performances ao vivo de diversos artistas rações, mantendo sempre o elevado nível musical. Depois das incluindo Larry Gray, Lonnie Smith, Joey DeFrancesco, Dave saídas de Young e Holt (o reencontro viria em 1983, com a grava‑ Brubeck, Chick Corea, Kurt Elling, Benny Golson, Pat Metheny e ção de Reunion), o pianista contratou uma nova secção rítmica Tony Bennett. Recentemente tocou em digressão com Philip Bailey com Cleveland Eaton no baixo e Maurice White na bateria. Quando (Earth, Wind & Fire), John Pizzarelli e Dee Dee Bridgewater, cele‑ White deixou a banda para formar o grupo Earth, Wind & Fire, Morris brando ainda com concertos os 50 anos desde a edição do disco Jennings assumiu o lugar de percussionista. The In Crowd. Depois de tocar sobretudo em trio acústico durante os últimos Uma coincidência nas agendas dos músicos permitiu que 15 anos, o músico vencedor de três Grammy Awards regressou Maurice White voltasse a colaborar com Lewis, produzindo o disco mais recentemente às raízes eléctricas dos anos 70. Em Julho de que transformaria a sonoridade do pianista, afastando­‑se do soul 2015, lançou o CD Taking Another Look – uma edição de luxo com dançável dos anos 60 e entrando no universo da fusão e dos sons a colaboração de um novo quinteto eléctrico com Henry Johnson eléctricos. Foi, de facto, em Sun Goddess, gravado entre 1973 e (guitarra), Michael Logan (teclado), Joshua Ramos (baixo) e Char‑ 74, que o pianista experimentou pela primeira vez os teclados elec‑ les Heath (percussão). Neste último CD, Lewis revisita o álbum que trónicos, contando com a colaboração dos Earth, Wind & Fire que marcou incontornavelmente a sua carreira, Sun Goddess, regra‑ moldaram definitivamente a sonoridade do disco. No âmbito desta vando um conjunto de canções do disco original num equilíbrio colaboração, Maurice White tencionava ceder a Ramsey Lewis um perfeito com cinco novos temas. No entanto, ao invés de gravar dos seus novos temas, que não encaixava no repertório dos Earth, novamente “Sun Goddess”, optou por reeditar a faixa original com Wind & Fire, prometendo que se trataria de um êxito bombástico. a banda Earth, Wind & Fire. Após vários dias de gravações para registar “Hot Dawgit”, surgiu a possibilidade de gravar uma outra composição, a que White não atribuiu grande importância e que ficou registada em poucas Henry Johnson guitarra horas – “Sun Goddess”. O single “Hot Dawgit” não causou ondas, mas “Sun Goddess” catapultou o álbum homónimo para o topo Natural de Chicago, Henry Johnson começou a tocar guitarra aos das tabelas de vendas, levando­‑o a atingir a marca de disco de 12 anos, e nos anos seguintes já tocava gospel e R&B. Apesar de ter ouro. Tratava­‑se de uma composição simples mas com um irre‑ tido um contacto precoce com a música de Duke Ellington, Count sistível poder contagiante, batida poderosa, espaço amplo para Basie, Joe Williams e outros artistas da mesma época, apenas em solos, tudo conjugado com uma sonoridade moderna tecida pelos 1967 foi formalmente apresentado ao jazz ao ouvir o guitarrista instrumentos eléctricos. Wes Montgomery. Regressou a Chicago em 1969, onde come‑ çou a ganhar reputação como guitarrista de jazz. A partir de 1976, Detentor do título de NEA Jazz Master, Ramsey Lewis procu‑ tocou com o organista Jack McDuff, o cantor Donny Hathaway e rou, ao longo da carreira, desenvolver colaborações com inúme‑ o pianista de jazz Ramsey Lewis, passando a integrar o grupo do ros artistas para criar e inovar musicalmente. Em 1984, trabalhou lendário Joe Williams a partir de 1985.

MECENAS CASA DA MÚSICA APOIO INSTITUCIONAL MECENAS PRINCIPAL CASA DA MÚSICA As raízes musicais de Johnson encontram­‑se no gospel, blues The Occidental Brothers, Ernie Adams, Willie Pickens, The NIU Jazz e jazz. As suas influências mais fortes foram Kenny Burrell, George Ensemble, Darwin’s Evolution Group, NIU Liberace Group, Charlie Benson e Wes Montgomery, no que respeita à guitarra, mas Johnson Trio, Dan Nimmer e Tito Carrillo. Graduado pela Northern também Herbie Hancock, Oscar Peterson, Freddie Hubbard e Miles Illinois University, Joshua Ramos é uma referência da cena musi‑ Davis, e as sonoridades de big bands e orquestras de jazz. You’re cal norte­‑americana. The One, o seu primeiro disco para a MCA/Impulse!, foi número um nas tabelas Radio & Records NAC e Contemporary Jazz durante dois meses – um acontecimento raro para um primeiro disco – e Charles Heath percussão conquistou cinco estrelas da Downbeat, sendo ainda nomeado para um Grammy. Os discos seguintes, Future Excursions e Never Oriundo de Chicago, Charles Heath é um músico versátil e reco‑ Too Much, atingiram também o topo das tabelas. New Beginnings nhecido no plano nacional e internacional. À vontade nos univer‑ foi a sua estreia para a editora de jazz Heads Up International, a sos do jazz, gospel e música latina, é uma presença recorrente que se seguiu Missing You. em estúdios, concertos e espectáculos de teatro da Broadway. Para lá do seu trabalho a solo, Henry Johnson tem gravado Entre as colaborações de que mais se orgulha destacam­‑se os com músicos como Ramsey Lewis, Joe Williams, Vanessa Ruben e nomes de Donald Byrd, McCoy Tyner e Slide Hampton. Tocou na Richie Cole, entre muitos outros. Tocou com Nancy Wilson, Marlena digressão nacional da produção teatral The Color Purple, de Oprah Shaw, Angela Bofil, Dizzy Gillespie, Boston Pops, Sonny Stitt, Fred‑ Winfrey e Quincy Jones. Trabalha frequentemente como composi‑ die Hubbard, Grover Washington Jr., Stanley Turrentine, Dr. Billy tor, líder, artista convidado de gravações, director musical, produ‑ Taylor, Jimmy Smith, James Moody, David “Fathead” Newman, tor e professor. Terry Gibbs, Bobby Watson, Nicholas Payton e muitos outros. Charles Heath começou a tocar profissionalmente aos 14 anos, Gravou um CD ao vivo chamado An Evening At Sea. O seu grupo em Chicago. Prosseguiu os estudos em Performance Musical na mais recente é inspirado no swing imparável dos grupos de jazz dos Shaw University na Carolina do Norte, ao abrigo de uma bolsa de anos 60, constituídos por guitarra, saxofone, órgão e bateria. A sua estudo. Aí formou o seu primeiro quarteto, Touch of Jazz, que gravação mais recente com o A440 Music Group chama­‑se Orga‑ tocava em eventos políticos e festas privadas e chegou a ser foco nic e conta com a lendária cantora Nancy Wilson. de emissões da estação de rádio WSHA. Em Chicago, Charles Heath colaborou com lendas do jazz como Von Freeman, Ken Chaney Xperience, Malachi Thompson, Robert Joshua Ramos baixo “Baabe” Irving III, participando ainda no documentário sobre a vida do lendário Oscar Brown, Jr. Tem visto o seu talento reconhecido Joshua Ramos é um jovem porto­‑riquenho residente em Chicago. nas sucessivas visitas a eventos como o Chicago Jazz Festival, Afri‑ Cresceu num ambiente musical ligado à igreja, onde se cantava can Arts Festival, Dayton Ohio Music Festival, Chicago Jazz Show‑ com banda ao vivo formada pela família e amigos. Os pais canta‑ case, Birdland (Edmonton, Canadá), Blue Note (Polónia), Hot House, vam e o pai tocava viola d’arco. A mãe e as tias formavam um trio Green Mill, Back Room Chicago, South Shore Jazz Festival e Hyde vocal e Joshua começou a tocar guitarra baixo com apenas 12 Park Jazz Festival (numa colaboração com o prodigioso dançarino anos, por decisão do pai. Rapidamente mergulhou na música e de sapateado Jumaane Taylor). Gravou com músicos e projectos começou a tocar em bandas de rock e na banda da igreja. Tocou tão diversos como Blue Quest de Zvonimir Tot com Larry Gray, na Banda de Jazz da Whitney Young High School e integrou o No Passport Required de Sergio Perez com Bobby Broom, e em programa Merit Music. Aí viu o seu talento estimulado, fazendo projectos com Ken Chaney Xperience e Roger Harris Trio. Com o parte da Merit Honors Jazz Band e da Gallery Thirty Seven. Nesta seu primeiro álbum, intitulado Conversations, encontrou o som e última, integrou a big band latina e trabalhou com músicos como linguagem própria do Quarteto Charles Heath. Wayne Wallace (trombone) e John Santos (percussão). Ingres‑ Enquanto professor, tem tido um papel fundamental na vida sou na Northern Illinois University, onde manteve contacto com de muitos estudantes. Implementou um programa musical na nomes importantes como Greg Ward (saxofone alto) e Dan Nimmer Escola Básica de Ruggles e desenvolveu o programa “Say No To (pianista de Wynton Marsalis). No ensemble de jazz da universi‑ Drugs”. Fundou uma banda na escola Alain Locke Charter e anga‑ dade trabalhou sob direcção do pedagogo de jazz Ronald Carter, riou dinheiro para comprar novos instrumentos para as crianças. partilhando o palco com Red Holloway, Byron Stripland, Dennis Charles Heath leccionou na South Shore High School, Kellar Mackrel, Donald Harrison, Conrad Herwig, Wynton Marsalis e Carl Middle School e deu aulas privadas a afro­‑americanos problemá‑ Allen, entre outros. ticos no New Direction Outreach Center. A carreira de Joshua continua a florescer em Chicago, onde tem estabelecido novos contactos. Abriu os concertos de Stevie Wonder (na Áustria com a banda Liquid Soul) e de Stanley Jordan (com Skinny Williams). Tem sido convidado para tocar com Dave Valentin, Jimmy Bosch, Curtis Robinson, Tecora Rogers, The Awakening de Ken Chaney, CALJE (com Steve Turre, Paulo Mejias e Brian Lynch), Liquid Soul, Samba Mapangala, We Tree,

MECENAS PROGRAMAS DE SALA A CASA DA MÚSICA É MEMBRO DE