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SEABRA FOLHA SD.24- V- A Esca la 1:250.000 PRO GRA MA LE VAN TA MEN TOS GEO LÓ GI COS BÁ SI COS DO BRA SIL

COOR DE NA ÇÃO NACI O NAL DO PROGRAMA Iná cio de Me dei ros Delgado

COOR DE NA ÇÃO TEMÁTICA Nacional

Base de Dados Pe dro Auré lio C. Cordeiro Geofí si c a Mário J. Me te lo Geo lo gia Estru tu ra l Regi nal do Al ves dos San tos Geoquí mi c a Car los Al ber to C. Lins e Gil ber to J. Machado Lito geo quí mi c a Emi lia no Cor né lio de Souz a Meta lo ge nia/Ge o lo gia Eco nô mi ca Iná cio de Me dei ros Del ga do Petro lo gi a Luiz Car los da Sil va Sedi men to lo gi a Augus to José Pe drei ra Sen so ri a men to Remo t o Cid ney Ro dri gues Valen t e

Regi o na l Supe rin ten dên cia Re gi o nal de Salvador

Coor de na dor Regional João Dal ton de Souza Su per vi so r de Projetos Ro ber to Campêlo de Melo Geofí si c a Raymundo A. A. Dias Gomes Geoquí mi c a José Eras mo de Olivei r a Lito geo quí mi c a Léo Ro dri gues Teixei r a Metalogenia João Pe drei ra das Ne ves Petrografia Geral do Vi an ney V. de Souza Sedimentologia José Tor res Gui ma rães Sen so ri a men to Remoto João Batis ta A. Arcanjo

FO LHA SEABRA MINIS TÉ RIO DE MI NAS E ENERGI A SECRE TA RIA DE MI NAS E ME TA LUR GIA

CPRM – Servi ço Geo ló gi co do Bra sil

PROGRA MA LE VAN TA MEN TOS GE O LÓ GI COS BÁSI COS DO BRASI L

SEABRA FOLHA SD.24-V-A Esta do da

Orga ni za do por Edgard Láza ro de An dra de Fi lho Herman S. Cathalá Lourei ro e Augus to J. Pedreira

BRA SÍ LIA 1999 CRÉDI TOS DE AU TO RIA

Capí tu lo 1 Capí tu lo 5 Her man S. Cathalá Lou rei ro e Subitem 1.1 Augus to J. Pe drei ra Augus to J. Pe drei ra Subi tens 1.2 e 1.3 Ed gard L. de Andra de Fi lho, Her man S. Cathalá Lou rei ro e Cartas : Ed gard L. de Andra de Fi lho, Augus to J. Pe drei ra Geo ló gi c a Her man S. Cathalá Lourei ro, e Subi tem 1.4 Ed gard L. de Andra de Filho Augus to J. Pe drei ra

Capí tu lo 2 Co la bo ra do res: João Batis ta Al ves Ar can jo, Subi tens 2.1 à 2.2.4.2 Her man S. Cathalá Lou rei ro João Dal ton de Sou sa e Subi tens 2.2.5 à 2.2.6.1 Augus to J. Pe drei ra Regi nal do Al ves dos Santos Subi tens 2.2.7 e 2.2.8 Ed gard L. de Andra de Filho Me ta lo ge né ti ca/ Her man S. Cathalá Lou rei ro, Capí tu lo 3 Previsional João Pe drei ra das Ne ves, e Subi tem 3.1 Her man S. Cathalá Lou rei ro Iná cio de Me dei ros Delgado Subi tem 3.2 Augus to J. Pe drei ra e Regi nal do Al ves dos Santos

Capí tu lo 4 Subi tem 4.1 à 4.1.9 Ed gard L. de Andra de Fi lho Subi tem 4.2 à 4.2.1 e 4.2.4 Her man S. Cathalá Lou rei ro Subi tem 4.2.2 e 4.2.3 João Pe drei ra das Ne ves e Her man S. Cathalá Loureiro

Re vi são Fina l Ed gard L. de Andra de Filho

PRO GRA MA LE VAN TA MEN TOS GEO LÓ GI COS BÁ SI COS DO BRA SIL PROJE TO MA PAS META LO GE NÉ TI COS E DE PREVI SÃO DE RECUR SOS MINERAIS

Execu ta do pela CPRM – Servi ço Ge o ló gi co do Brasi l Supe rin ten dên cia Re gi o nal de Salva do r

Coor de na ção Edi to ri al a car go da Divi são de Edi to ra ção Ge ral – DIE DIG De par ta men to de Apoio Técni co – DE PAT

FILHO, Ed gard Lá za ro de Andrade

Pro gra ma Le van ta men tos Geo ló gi cos Bá si cos do Bra sil – PLGB. Se a bra, Fo lha SD.24 - V- A. Esta do da Ba hia. Escala 1:250.000, / orga ni za do por Edgard Lá za ro de An dra de Fi lho, Her man S. Cathalá Lourei ro e Au gus to J. Pedrei ra – Brasí lia: CPRM, 1999. 1 CD-ROM Proje to de Mapas Meta lo ge né ti cos e de Pre vi são de Re cur sos Minerais. Exe cu ta do pela CPRM – Servi ço Geo ló gi co do Brasil. Supe rin ten dên cia Re gi o nal de Sal va dor. 1. Ge o lo gia – Ba hia – Mapas. 2. Mape a men to Geo ló gi co – Bahia. I. Loure i ro, Her man S. Cat ha lá. II. Pe dre i ra, Au gus to J. III. CPRM–Servi ço Geo ló gi co do Brasil. IV. Tí tu lo.

CDD 558.142 SUMÁRIO

RESUMO ...... ix

ABSTRACT ...... xi

1 Intro dução ...... 1

1.1 Histórico/Me todolo gia ...... 1 1.2 Localização e Acesso ...... 2 1.3 Aspec tos Socioeconômi cos ...... 2 1.4 Clima, Fisiografia e Aspec tos Geomor fológi cos ...... 4

2 Geolo gia ...... 9

2.1 Con texto Geológico Regional ...... 9 2.2 Estra ti grafia ...... 13 2.2.1 Complexo Jequié ...... 14 2.2.2 Complexo Mairi ...... 18 2.2.3 Complexo Saúde ...... 22 2.2.4 Rochas Granitóides Intru si vas ...... 28 2.2.4.1 Domo de Rui Barbosa ...... 28 2.2.4.2 Granitóides de Lagoa d’Anta/ ...... 29 2.2.5 Su per grupo Es pin haço ...... 32

v 2.2.5.1 Grupo Rio dos Remédios: Definição ...... 32 2.2.5.2 Grupo Para guaçu: Definição e Subdi visão ...... 33 2.2.5.3 Grupo Chapada Diaman tina: Definição e Subdi visão ...... 39 2.2.6 Su per grupo São Francisco ...... 47 2.2.6.1 Grupo Una: Definição e Subdi visão ...... 47 2.2.7 Rochas Ígneas ...... 51 2.2.8 Cobertu ras Ce nozói cas ...... 53

3 Geolo gia Estru tu ral/Tectônica ...... 55

3.1 Emba samento Cratônico ...... 55 3.2 Chapada Dia man tina ...... 58

4 Geolo gia Econômica/Meta lo ge nia ...... 65

4.1 Ja zi men tos Minerais ...... 65 4.1.1 Ouro...... 65 4.1.2 Dia mante e Carbon ado ...... 66 4.1.3 Chumbo, Zinco, Prata, Cádmio ...... 67 4.1.4 Bário ...... 68 4.1.5 Calcário e Dolo mito...... 69 4.1.6 Cristal-de- rocha/Ametista ...... 71 4.1.7 Rocha Orna men tal/Pedra- de- Talhe/Brita ...... 72 4.1.7.1 Granito ...... 72 4.1.7.2 Ardósia ...... 73 4.1.7.3 Arenito ...... 73 4.1.8 Cobre ...... 74 4.1.9 Vermiculita ...... 74 4.2 Me ta lo ge nia Previ sional ...... 74 4.2.1 Cobertu ras Ce nozói cas ...... 75 4.2.2 Cobertu ras Plata for mais Neopro terozói cas ...... 75 4.2.3 Cobertu ras Dobra das Mesopro terozói cas ...... 76 4.2.4 Terre nos Paleoproterozóico-Arqueano ...... 77 4.2.5 Terrenos Cratônicos Arqueanos ...... 77

5 CONCLUSÕES E RECOMEN DAÇÕES ...... 79

REFERÊN CIAS BIBLIO GRÁFI CAS ...... 84

vi APÊNDI CES :

1 - Súmula dos Da dos de Produção 2 - Listagem dos Ja zi men tos Minerais 3 - Documen tação Dis ponível para Consulta 4 - Ilustrações Foto gráfi cas

AN EXOS:

Ÿ Carta Geológica Ÿ Carta Meta lo gené tica/Pre vi sional

vii RESUMO

A F olha Sea bra (SD.24-V-A) de co or de na das com po si ção graní ti ca a grano dio rí ti ca. Esses terre - geo grá fi cas 12°00’- 13°00’ de lati tu de Sul e 40°30’- nos são in tru di dos pelos grani tói des de Lagoa 42 °00’ de lon gi tu de Oeste Gr., está situ a da na regi - d’Anta/ di nho, de idade pale o pro te ro zói ca. ão cen tral do esta do da Ba hia, com sua meta de oci- A cober tu ra prote ro zói ca do Cráton do São Fran - dental no planal to deno mi na do Chapa da Diaman ti - cisco é repre sen ta da pelo Su pergru po Espi nha ço na e a meta de orien tal no seu sopé. A regi ão foi mo- compre en den do: a) as seqüên cias terrí ge nas dos de la da pelos ciclos de pe di pla na ção Pós-Gon dwa - domí ni os da Chapa da Diaman ti na Ociden tal, onde na, Sul-Ame ri ca no, Velhas e Para gua çu. afloram os gru pos Rio dos Re mé dios, Pa ra gua çu e As rochas afloran tes na área da Folha Sea bra fa - Chapa da Diaman ti na; e Orien tal, consti tu í da pelos zem parte do emba sa men to e das co ber tu ras do grupos Pa ra gua çu e Chapa da Diaman ti na. A origem Cráton do São Fran cis co, esta bi li za do no Neopro te - dos sedi men tos na Chapa da Diaman ti na está rela ci - rozói co. As rochas do emba sa men to, de ida des ar - ona da à tendên cia evolu ti va dos siste mas de po si ci o- quea nas e arquea no-pa le o pro te ro zói cas, estão dis- nais, rela ti va men te à evolu ção tectô ni ca: inici al men te tribu í das nos seguin tes terre nos: a) Arquea no: Bloco eles são conti nen tais (Grupo Rio dos Remé dios e for- Jequié, compos to de ortog nais ses a hipers tê nio mações Ouri cu ri do Ouro e Manga bei ra) para uma al- migma ti za dos, do comple xo homô ni mo, se pa ra dos ter nân cia entre con ti nen tais e ma ri nhos (forma ções do Bloco de Lençóis pelo Line a men to Jaco bi - Tomba dor, Morro do Chapéu , Guiné e Cabo clo, res- na/Conten das. Neste úl ti mo aflora o Comple xo Mairi pecti va men te). Em discor dân cia an gu lar com os se - que consis te em ortog nais ses banda dos mig ma ti za - dimen tos do Do mí nio da Chapa da Diaman ti na Orien - dos, meta ba si tos/me taul tra ba si tos asso ci a dos a or - tal ou em não-confor mi da de com os terre nos arquea - tognais ses e metas se di men tos e ortog nais ses gra - nos e pale o pro te ro zói cos, ocorrem as seqüên cias nodio rí ti cos com grani tos a magne ti ta; b) Ar quea - neopro te ro zói cas das “baci as” de Irecê e Una-Utin - no-Pale o pro te ro zói co: repre sen ta do por rochas do ga, que contêm se di mentos conti nen tais de evento Comple xo Saú de, as quais consti tu em uma seqüên - gla ci al (Forma ção Bebe dou ro), sobre a qual, discor - cia meta vul ca no -se di men tar de médio a alto grau dante men te, encon tra- se de po si ta da a seqüência meta mór fi co. Trata- se de uma asso ci a ção de parag - carbo ná ti ca de po si ta da em ambi en tes inter e sub - naisses com rochas meta bá si cas e metaul tra bá si - maré ( Forma ção Sali tre ). As forma ções su per fici ais cas subor di na das. Nes se terre no encon tra- se tam - têm idade ceno zói ca e re pre sen tam co ber uras detrí - bém o Domo de Rui Barbo sa, uma estru tu ra dô mi ca ti cas, alte ra ções re si du ais, depó si tos alu vi o na res, anti for mal compos ta por gnaisses mig ma tí ti cos de alu vi o na res/co lu vi o na res e de tálus.

– ix – A estru tu ra mais impor tan te da Folha Sea bra é o veis. As rochas orna men tais em explo ta ção na regi - Line a men to Jaco bi na-Con ten das, resul tan te da ati- ão de Rui Barbo sa e , repre sen - vida de tectô ni ca do Ciclo Transama zôni co. Ela tam os recur sos mi ne rais econo mi ca men te mais con sis te num line a men to meri di o nal, com cerca de im por tan tes. Na carta Meta lo ge né ti ca/Pre vi si o nal 600km de com pri men to, ori gi nado a partir de trans - sele ci o na ram- se trinta áre as mine ra li za das/pre vi - porte tectô ni co de Leste para Oeste, do seg men to sionais para pesqui sa de vári os bens mi ne rais. As crustal do Bloco Jequié sobre as forma ções supra - mais impor tan tes são: o Distri to Dia man tí fe ro de crus tais (Comple xo Saú de), e destas sobre o Bloco Palmei ras- Len çóis- An da raí para mine ra li za ção em Lençóis. Também é notá vel o line a men to Barra do place res recen tes e pale o pla ce res; bário e urânio Mendes- Jo ão Correia, repre sen ta do por uma zona através de con cen tra ções epige né ti cas e inves ti - de cisa lha men to rúptil- dúc til contra ci o nal ,que se - gação do poten ci al das anoma li as ra dioa ti vas de para os domí ni os Orien tal e Ociden tal da Chapa da urânio; mi ne ra li za ções filo nea nas de chumbo, zin - Diaman ti na. co, prata e cádmio em rochas carbo ná ti cas da For- Foram cata lo ga dos e anali sa dos duzen tos e mação Sali tre e final men te o distri to minei ro Rui Bar- nove ja zi men tos mi ne rais, dos quais cento e onze bosa- Boa Vista do Tupim, onde estão sendo explo - são de dia man te, consti tu in do- se hoje em re ser vas tadas as rochas orna men tais(gra ni to róseo). rema nes cen tes. A explo ra ção de chumbo, zinco, Foi reco men da da a con ti nui da de desses traba - prata e cádmio na regi ão apresen ta boas perspec - lhos nas folhas Itabe ra ba ( SD.24-V-B) e Livra men to tivas econô mi cas em virtu de do poten ci al mine ral do Bruma do (SD.24-V-C), na es ca la 1:250.000 e in- das “baci as” de Irecê e Una-U tin ga, já compro va do dica das áre as para traba lhos espe cí fi cos, visan do pelo depó si to desses bens situ a do na cida de de as mi ne ra li za ções de sulfe to de metais bási cos, de Nova Re den ção. Calcá rio/do lo mi to com exten sas não-metá li cos, elemen tos radioa ti vos, pedras pre - áreas de aflo ra men to possu em re ser vas inesgo tá - cio sas, ele men to nati vo e água subter râ nea.

– x – AB STRACT

Seabra Sheet (SD. 24-V-A) with geo graphic domic an ti for mal structure composed by migma titic coor di nates 12°00’- 13°00’ of Southern latitude and gneisses of granitic to grano dio ritic compo si tion. 40°30’- 42°00’ of western Gr. longi tude, is located in These terranes are intruded by the Lagoa d_Anta the cen tral region of Bahia State. Its western half is and Lajedinho granitoids. in the plateau named Chapada Diaman tina and the The protero zoic cover of the São Francisco Craton eastern half in the flat and hilly country of its pied - is rep re sented by the Espin haço Super group, that mont The region was sculptured by the Post- comprises: a) the terri ge nous sequences of the Gondwana, Sul Ameri cano, Velhas and Paraguaçu western Do main of the Chapada Diaman tina, where geomor pho logic cycles. crop out the Rio dos Remédios, Paraguaçu and part The rocks that crop out in the Seabra sheet are of Chapada Diaman tina groups and Eastern Do main part of the basement and the cover of São Francisco compris ing only the Paraguaçu and Chapada Dia - Craton stabi lized in the Neo pro tero zoic. The mantina groups. The origin of the Chapada Diaman - Archean and Archean-Paleoproterozoic rocks of tina sedimen tary rocks is related to the evolu tion the basement, are distrib uted in the follow ing ter- trend of the de po si tional systems rela ti nely to the tec- ranes: a) Archean, within the Jequié Block, com- tonic evolu tion of the region. At first they are conti - posed by migma tized hy per stene or thogneis ses of nental ( Rio dos Remédios Group and Ouricuri do the complex of same name, that are separated from Ouro and Manga beira forma tions), then they show the Lençóis Block by the Ja cobina/Con ten das an alternance between con ti nen tal and ma rine Lineament. In the latter block crop out rocks of the (Tomba dor, Morro do Chapéu, Guiné and Caboclo Mairi Complex consist ing of migma tized banded or- forma tions respec tively). Un con forma bly, on the thogneisses with asso ci ated me ta ba sic/meta- Eastern Do main of the Chapada Diaman tina and ultrabasic rock as well as magnet ite bearing or - non-conformably on the Archean to Pa leo pro tero - thogneisses and granites. b) Archean- zoic basement, are the Neopro tero zoic se quences Paleoproterozoic: these terranes are part of the of the Irecê and Una- “basins” compris ing the Saúde- Belt, where crop out rocks of the terri ge nous and carbona tic sediments of the Una Saúde Com plex, that are com pa ra ble to a medium Group (Bebedouro and Salitre Forma tions, respec - to high metamor phic grade volcano-sedimentary tively). Their contact is un con form able and the Be - se quence. It’s an as sem blage of paragneis ses, bedouro Forma tion rep re sents a glacial event, the with subor di nated basic and ultra ba sic rocks. Sali tre Forma tion is marine, depos ited in inter to sub- Within this terrane is the Rui Barbosa Dome, a tidal envi ron ments, the Ceno zoic surfic ial forma tions

– xi – repre sent detri tal cover, re sid ual altera tion, allu vial, reserves. Dimen sion stones under ex plo ta tion in Rui allu vial/col lu vial and talus depos its. Bar bosa and Boa Vista do Tupim regions are the The more impor tant structure is the - most impor tant economic min eral resources. In the Contendas Lineament of the Transa ma zo nic Cy cle. Metal lo ge netic/Pre vi sional chart were selected 30 It consist of an about 600km long north-south linea- areas for prospect ing and explo ra tion of sev eral ment originated after westwands tectonic transport mineral goods. The most out stand ing are the of the Jequié Block cristal segment over the su - Palmeiras-Lençóis- Andaraí Diamond District for pracrustal for ma tions (Saude Complex) and these placer miner ali za tions both recent and paleo plac - latter ones over Lençóis Block. It is also out stand ing ers; barium and ura nium in epige netic concen tra - in Seabra Sheet the -João Cor reia tions and checking of ura nium radio ac tive anoma - Lineament, rep re sented by a contrac tional brittle- lies; vein miner ali za tions of lead, zinc, silver and ductile shear zone that separates de Western and cadmium in carbona tic rocks of the Salitre Forma - Eastern domains of the Chapada Diaman tina. tion and at least the Rui Barbosa-Boa Vista do Tu - There were listed and analysed 209 min eral de - pim where are being exploited the dimen sios stone posits of which 111 are of diamond, that presently (pink granite). consti tute remnant reserves. The explo ra tion of It was recom mended the con tinua tion of the re - Lead; zinc, silver and cad mium has good economic gional surveys (1:250.000 scale) in the Itaber aba per spec tives owing to the min eral poten tial of the (SD.24- V-B) and Livra mento do (SD.24- Irecê and Una-Utinga “ba sins”, already known V-C) sheets as will as detailed surveys in specific ar - through the de posit of these min eral goods located eas for base metal sulfides, non metal lic min er als, in the town of Nova Re denção. Limestone/dolo mite radio ac tive and native elements, precious stones with wide outrop ping areas have inex tin guish able and grouns water prospect ing.

– xii – Folha SD.24-V-A (Se abra)

1 INTRO DUÇÃ O

1.1 Histórico/Metodolo gi a Tabela 1.1 – Crono grama das atividades execu ta da s na Folha Seabr a A Folha Sea bra (SD.24-V-A) corres pon de à Folha Anda raí, ma pea da pelo Pro je to Bahia (Pe- ATIVIDADE drei ra et al ., 1975), com base apenas em ima- INÍCIO CON CLUSÃO gens de radar. Para a atua li za ção dos concei to s Com pi lação de dado s 1º/ab ril/1994 30/dez/1994 geo ló gi cos, rela ti va men te às unida des li toes tra- Mapea mento geológico 28/nov/1994 1º/out/1995 tigrá fi cas que afloram na área da fo lha, foi feit a Cadas tra mento min eral 25/set/1995 10/out/1995 uma compi la ção dos traba lhos mais re cen tes Tra ta mento de dado s 20/out/1995 30/dez/1995 Carta Geológica 1º/fev/1996 30/abr/1996 efetu a dos du ran te o pe rí o do decor ri do desde a Carta Me ta lo gené tica/Previ sional 1º/mai/1996 30/set/1996 conclu são da que le proje to. A figu ra 1.1 mostr a Relatóri o 02/set/1996 30/dez/1996 as prin ci pais fontes dos da dos uti li za dos na compi la ção . Os mesmos traba lhos compi la dos forne ce ra m Além dos ma pas geo ló gi cos das folhas Utinga , parte dos da dos petro grá fi cos ne ces sá ri os a este Lençóis e Sea bra, foi uti li za do o mapa geo ló gi c o es tu do, os quais foram comple men ta dos pela co le- pre pa ra do por Sil va (1994), que cobre a área de li- ta de novas amostras du ran te o mapea men to ge o- mita da pelas coor de na das 12 °-13 ° de lati tu de S e lógi co. Em refe rên cia aos estu dos geo cro no ló gi- 41 °- 42 ° de lon gi tu de W Gr. Para as folhas res tan- cos, existem apenas três de ter mi na ções para as ro- tes (Palmei ras, Laje di nho e Itaetê) foi feita uma re - chas do emba sa men to crista li no (Masca re nhas e visão da carto gra fia geo ló gi ca existen te na esca l a Garcia 1989). Para a área sedi men tar os únicos da - 1:100.000. As ocorrên ci as mi ne rais foram re ca- dos dis po ní veis são os de Pedrei ra e Zaine (1991), dastra das com base em foto gra fi as aére as e ima - situ a dos imedi a ta men te a sul do li mi te meri di o na l gens Land sat TM e suas loca li za ções foram de - da fo lha, a oeste da cida de de Mucu gê e mesm o termi na das com equi pa men to GPS. Essas ati vi- assim sujei tos a restri ções. Por isso, foram co le ta- dades segui ram o crono gra ma mostra do na ta be- das amostras de rochas vulcâ ni cas atribu í das ao la 1.1. Grupo Rio dos Remé dios, colo ca das tec to ni ca-

1 Pro grama de Levan ta men tos Geológi cos Bási cos do Bra sil

pecti va men te. As unida des litoes tra ti grá fi cas for - mais, isto é, de fi ni das de acordo com as exi gên ci as dos gui as e códi gos de nomen cla tu ra es tra ti grá fi ca (Hedberg, 1976; Nacsn, 1983; Cene, 1986; ver tam - bém Branco, 1993; p. 110), estão de si gna das como Forma ção “A” (com letra maiús cu la), “B”, “C”, etc.; as unida des infor mais são desi gna das “for ma- ção” (com letra minús cu la) “A”, “B”, “C”, etc. As unida des lito ló gi cas do emba sa men to são: comple xo e su í te. O Comple xo (com letra mai ús cu- la) agrupa asso ci a ções meta mór fi cas de médio a alto grau, onde a mis tu ra ção de rochas me ta mór fi- cas e ígneas (ou metaíg neas) é tão intrín se ca que im pos si bi li ta a se pa ra ção dos com po nen tes líti cos . A Suí te (com letra maiús cu la), englo ba as as so ci a- ções (ou séri es) de rochas mag má ti cas con san güí- neas, ge ne ti ca men te vincu la das, gera das em am- bi en tes tec tô ni cos espe cí fi cos e rela ci o na dos aos vári os regi mes tecto no- mag má ti cos . Confor me pode ser visto na figu ra 1.2 os com ple- xos têm hie rar quia supe ri or, abran gen do des de gru po até der ra me; as suí tes têm a mesma hi e rar- quia de grupo .

1.2. Localização e Acesso

A Folha Sea bra (SD.24-V-A), ante ri or men te de - nomi na da Anda raí, compre en de uma área limi ta d a pelas coor de na das 40 °30’ - 42 °00’ long. WGr. e 12 °00’ - 13 °00’ lat. S, com aproxi ma da men t e 18.000 km 2, e está conti da na regi ão cen tral do es - Figura 1.1 – Fon tes dos dados utiliza dos na com pi- tado da Ba hia, enqua dran do parte da zona lação da Ge olo gia da Folha Se abra. fisiográ-fica da Chapa da Diaman ti na . O aces so para esta área faz-se, por via ro do vi á- ria, a partir da cida de de Salva dor, pela BR-324 até a cida de de Feira de Santa na, BR-116 até Argoin, e men te nas forma ções Ouri cu ri do Ouro e Man ga- final men te através da BR-242 chega- se a cida d e beira, a fim de se posi ci o nar os sedi men tos no tem- de Sea bra, que dista aproxi ma da men te 470km da po geo ló gi co. Os da dos geocro no ló gi cos estão ex - ci da de de Salva dor. As prin ci pais vias de aces sos pressos no texto, em milhões ou bilhões de anos locais e as divi sões muni ci pais são mostra das na fi - (Ma ou Ga, res pec ti va men te). Esta no men cla tu ra gura 1.3. está de acordo com as conven ções inter na ci o nai s e com a Instru ção Téc ni ca Nº 27 – Siste ma de Uni - dades, do Ma nu al Téc ni co de Geo lo gia da CPRM. 1.3 Aspec tos Socioeconômico s As unida des litoes tra ti grá fi cas que afloram na Cha pa da Diaman ti na e nas “baci as” de Irecê e As prin ci pais ativi da des econô mi cas da área es - Una-U tin ga, estão des cri tas ao nível de grupos, for- tão liga das à agricul tu ra, à pecu á ria, à produ çã o mações e unida des (equi va len tes a mem bros), res- extra ti va de bens não-reno vá veis, à explo ra ção do

2 Folha SD.24-V-A (Se abra)

Figura 1.2 – Clas si fi cação e hier ar quia das unidades li toes tra ti gráfi cas (Laajoki e L uu kas, 1988). turis mo, às peque nas indús tri as e ao comér cio das O rele vo serra no da Chapa da Diaman ti na, as so- princi pais cida des da regi ão . ci a do aos gran des vales pro fun dos, grutas, ca- A agricul tu ra, em rela ção aos demais seto res de choeiras, lagos; alia dos à di ver si fi ca ção da fauna e ativi da des socioeco nô mi cas, mantém mais de da flora, reúnem um exu be ran te cená rio de bele z a 60% dos efeti vos da popu la ção econo mi ca men t e que fazem desta regi ão um impor tan te pólo tu rís ti- ati va. Existe apti dão re gu lar para lavou ra em toda co. Alguns locais im po nen tes como: Cacho ei ra da a área, com o plantio de fei jão, mi lho, man di o ca, Fuma ça, Ca cho ei ra do Ser ra no, Ca cho ei ra do Ri- mamo na e cana-de- açú car desti na dos à su b sis- beirão do Meio, Cachoei rão, Ca cho ei ra do Sos se- tência lo cal. Os muni cí pios de Sea bra, Bo ni nal, go, Morro do Pai Iná cio, a Gruta da Lapa Doce, Gru- Palmei ras, Lençóis e Utinga regis tram produ çã o ta do Lapão, Igatú, Poço En can ta do e ou tros, têm de toma te em nível de expor ta ção para centro s como apoio as cida des de Lençóis e Anda raí, com mais des en vol vi dos do es ta do. Mere ce desta qu e uma rede hote lei ra que chega a atender à clas si fi- o culti vo de café e bana na nos ar re do res de Utin ga cação de duas es tre las. e Wagner . A produ ção de bens não-reno vá veis, apesar de A cria ção de gado encon tra- se ampla men te dis- consti tu ir- se numa ativi da de de degra da ção do tribu í da na área, com predo mí nio do reba nho bo vi- meio ambi en te, é de grande impor tân cia so cioeco- no, segui do do reba nho su í no, menor núme ro do nô mi ca na regi ão, haja vista a garim pa gem in ter mi- equino, e poucos reba nhos de ovinos e capri nos . tente de dia man te, princi pal men te nos leitos do rio Esta ativi da de re gis trou pouco cresci men to nos úl - Pre to, ria cho São João, rio São José e no Pa ra gua- timos dez anos, e a maior produ ção está na part e çu. A poten ci a li da de mine ral ainda é ressal ta da pe - ori en tal da fo lha, inclu in do a regi ão de An da raí, los garim pos de ouro, cristal-de-ro cha, bari ta, brit a chegan do aos níveis empre sa ri ais . de calcá rio, placas de ardó sias, e explo ta ções de

3 Pro grama de Levan ta men tos Geológi cos Bási cos do Bra sil

Figura 1.3 – Divisão Munici pal e princi pais ro do vias da Folha Se abra.

blocos de areni tos, tudo na regi ão da Chapa da Dia - ços de tele co mu ni ca ções, hos pi tais pú bli cos e mu- manti na; e explo ta ção de blocos de grani tos para nici pais, rede de distri bu i ção de abaste ci men t o reves ti men tos orna men tais em Rui Barbo sa e Boa d’á gua e esta be le ci men tos ban cá ri os. Vis ta do Tupim, aten den do aos merca dos na ci o- nais e inter na ci o nais. Por fim, as ocorrên ci as de chum bo na bacia de Irecê e os depó si tos de chum- 1.4 Clima, Fisiografia e As pec tos bo de Re den ção. Geomor fológi co s A indús tria restrin ge- se à moa gem de calcá rio , em Palmei ras, para cor re ti vo de solo; e à queima de A Folha Sea bra está total men te inse ri da na calcá rio, em Utinga e Ibique ra, para o fa bri co de grande regi ão do Polí go no das Secas. De acor do cal, en quan to o comér cio despon ta como a ter cei ra com as dis tin tas feições ge o mor fo ló gi cas e fi si o- maior fonte de empre gos da regi ão . gráfi cas predo mi nan tes na área, se adequam pe- Os prin ci pais núcle os urba nos da área dispõe m quenas va ri a ções de ti pos de micro cli mas (tabe l a de esta be le ci men tos de ensi no até o 2º grau, ser vi- 1.2), se gun do da dos do Centro de Esta tís ti ca e In-

4 Folha SD.24-V-A (Se abra)

Tabela 1.2 – As pecto Clima tológi cos da Folha Se abra (SD.24-V-A) .

TEMPERATURA PLUVIOSIDADE ANUAL °C (mm) RISCO TIPO REGIÃO DE CLIMÁTICO SECA

Seabra Seco a subúmido 21,0 25,7 16,6 Nov. a Jan. Jul. a Set. 741 1.913 142 Alta Semi-árido 19,8 23,8 15,2 ‘’ ‘’ 504 1.042 94 Alta/Média Souto Semi-árido e seco a 21,0 25,7 16,6 ‘’ ‘’ 600 800 – Alta Soarea úmido Seco a subúmido e 21,7 26,6 17,4 ‘’ ‘’ 690 1.494 485 Alta semi-árido Seco a subúmido, Palmeiras semi-árido e úmido e 21,7 26,6 17,4 ‘’ ‘’ 600 1.200 – Alta/Média subúmido Lençóis Úmido a subúmido 23,6 29,4 19,6 ‘’ ‘’ 1.266 2.250 472 Média Anadarai Seco a subúmido 23,6 29,4 19,6 ‘’ ‘’ 1.115 1.988 259 Alta/Média Utinga Seco a subúmido 22,9 28,5 18,9 ‘’ ‘’ 565 1.491 160 Média Wagner Seco a subúmido 22,9 28,5 18,9 ‘’ ‘’ 742 1.275 291 Alta/Média Nova Seco a subúmido, 23.6 29,4 19,6 ‘’ ‘’ 600 1.000 – Alta Redenção úmido a subúmido Lajedinho Semi-árido 22,1 26,8 17,5 ‘’ ‘’ – 642 126 Alta Boa Vista do Semi-árido 23,9 29,6 20,1 ‘’ ‘’ 603 1.381 110 Alta Tupim Semi-árido e seco a Itaeté 23,3 28,7 19,4 ‘’ ‘’ 711 – – Alta subúmido Rui Barbosa Semi-árido 23,3 28,7 19,4 ‘’ ‘’ 813 1.623 152 Alta

forma ções da Bahia (1994). Se gun do esses dados pim, na regi ão de Boa Vista do Tupim, e os rios Sa- os maio res índi ces de pluvi o si da de, 2.250mm/ano. racu ra e Ria chão, confluen tes nas redon de zas de e 1.988mm/ano, respec ti va men te, ocorrem nas re- Rui Barbo sa . giões de Lençóis e Anda raí, esten den do- se ao Do- Na Folha Sea bra, as formas de rele vo, con di ci o- mí nio da Serra do Sinco rá . nadas pela lito lo gia e estru tu ra com bi na das, são re - O rio mais impor tan te da regi ão é o Pa ra gua çu, manes cen tes dos ciclos de de nu da ção que agi ram tendo uma bacia hidro grá fi ca consti tu í da pelo s sobre a regi ão orien tal do Brasil entre o Cre tá ceo In - princi pais afluen tes: rio Coxó que nasce na serra do feri or e o Terci á rio Médio (King, 1956). Atua ram so - Basti ão, atraves sa as regi ões de Boni nal, Ba raú- bre ela os ciclos Pós-Gon dwa na (Cre tá ceo Su pe ri- nas, Angi cal e Sea bra onde junta- se ao seu ho mô- or), Sulame ri ca no (Terci á rio) e Velhas (Terci á rio Su- ni mo que nasce em Guiné, forman do o rio Santo An - peri or). As super fí cies de aplaina men to cor res pon- tônio, assim conhe ci do entre os meri dia nos de Pal - dentes a esses ciclos podem ser exami na das na re - mei ras e Lençóis; o rio Utinga e seu afluen te, rio Bo- gião de Segre do- Olhos d'Água (14km a leste de nito, que meandram o Planal to Bo ni to e desá gua no Se gre do). Neste lo cal, o obser va dor está sobre a rio Santo Antô nio em Lençóis, origi nan do o rio São super fí cie Sulameri ca na; logo a oeste está o sin cli- José, que prosse gue até a cida de de Anda raí, con - nório de Irecê, que re pre sen ta a super fí cie Velhas , trola do por escar pas de con glo me ra dos di a man tí- e mais a oeste, ao longe, se vêm os picos da Cha - feros, e por seu turno desem bo ca no rio Pa ra gua çu; pada Diaman ti na, cujo topo corres pon de à su per fí- dos afluen tes a leste da folha desta cam- se, o rio Tu - cie Pós-Gon dwa na .

5 Pro grama de Levan ta men tos Geológi cos Bási cos do Bra sil

Su perfície Pós-Gondwan a planas com co ber tu ras areno sas que susten ta m uma ve ge ta ção do tipo cerra do. Essas áre as pla - A super fí cie Pós-Gon dwa na é preser va da em nas tomam a deno mi na ção local de “gerais”; os poucos locais favo rá veis que corres pon dem a ter - princi pais da área da pesqui sa são os gerais da Es - renos aciden ta dos situ a dos entre as super fí cie s tiva (foto 2) e de Mucu gê . Gondwa na e Sulameri ca na. Dentro da Folha Se a- Os gerais da Esti va esten dem- se desde a lo ca li- bra não são conhe ci dos teste mu nhos da primei ra . dade Afrânio Peixo to até próxi mo ao li mi te norte da Os terre nos aciden ta dos menci o na dos são as ser - folha (para le lo 12 °00'). Estão des en vol vi dos sobr e ras do Sinco rá (foto 1) e do Basti ão. A primei ra es - sedi men tos subo ri zon tais da Forma ção Ca bo clo, ten de- se desde o para le lo da cida de de Iraqua r a compos tos por areni tos e argi li tos e sobre are ni tos com dire ção nor te- sul até a altu ra da loca li da de de de fácies eóli ca da Forma ção Tomba dor. Suas al ti- Guiné, onde infle te para sul-su des te até o li mi te sul tudes va ri am entre 900m e 1.000m, as últi mas ocor- da fo lha. Suas al ti tu des alcan çam até 1.700m e ela rendo a norte, em dire ção à cida de de Boni to, fora se desen vol ve sobre sedi men tos da Forma çã o da área. Os rios que drenam esses gerais na área Tomba dor, compos tos por areni tos e con glo me ra- onde predo mi na a Forma ção Cabo clo, possu e m dos muito bem conso li da dos. A serra do Sinco r á vales com encos tas íngre mes que enta lham pro - for ma uma dobra anti cli nal parci al men te flan quea- funda men te essa forma ção, em alguns casos che - da a oeste por um sincli nal. As ondu la ções do eixo gan do a expôr a Forma ção Tomba dor, como ocor re do anti cli nal são re pre sen ta das por jane las ero si- a noro es te de Wagner) . vas onde aflora a Forma ção Guiné (topo do Gru po Os gerais de Mucu gê estão entre as serras do Pa ra gua çu), como aconte ce no Vale dos Patís (a Sinco rá e do Basti ão. Trata- se de uma área emi - leste de Guiné) e no morro do Pai Inácio na BR-242 . nen te men te plana com alti tu des em torno de A serra do Bas ti ão é forma da pelas crista s que li mi- 1.000m que aumen tam sua ve men te para sul da fo - tam um sincli nal também da Forma ção Tom ba dor, lha. Essa super fí cie se desen vol ve sobre are ni tos (areni tos e conglo me ra dos). Co me çan do no cant o de atitu de subo ri zon tal da Forma ção Manga bei ra , noro es te da área, a serra se esten de como duas cris- ge ral men te pouco conso li da dos. Os rios que dre - tas para le las, cujas alti tu des alcan çam até 1.200m, nam esses gerais possu em vales lar gos com fun - por cerca de 125km na dire ção sul-su des te ul tra pas- do plano. Os gerais de Mucu gê são con tí nu os en- sando o li mi te me ri di o nal da fo lha. A exten são e o pa- tre as serra do Sinco rá e do Bas ti ão até a altu ra do rale lis mo das cristas são condi ci o na dos pelo Li ne a- para le lo 13 °00'. men to Barra do Mendes- Jo ão Cor reia que se des en- A super fí cie Sulame ri ca na está repre sen ta da na volve imedi a ta men te a oeste da crista ociden tal. Além área do emba sa men to cratô ni co pela serra do Oro - desses siste mas orográ fi cos domi nan tes, cujos ele - bó. A serra é compos ta por um rele vo de cristas ali - mentos com po nen tes tomam di ver sos nomes locais , nhadas com vales suspen sos, na dire ção NE-SW , existem ser ra ni as isola das, como a serra dos Funís a com cotas de 950m de alti tu de, que chegam a al - sudo es te da do Basti ão; na meta de norte da área, cançar 1.020m nos limi tes leste da fo lha. As cristas , elas consis tem em morros teste mu nhos das for ma- prove ni en tes de uma super fí cie disse ca da, são for - ções Tom ba dor e Morro do Chapéu . madas por quartzi tos, rochas cal cis si li cá ti cas e ro- chas meta bá si cas. Estas últi mas afloram nos vale s sus pen sos. Su perfície Sulamerican a

A super fí cie Sulameri ca na, de acordo com King Su perfície Velha s (1956), foi o ele men to funda men tal para a for ma ção do cená rio da regi ão orien tal do Brasil. Ela foi aplai - A super fí cie Velhas, do Terci á rio Supe ri or, não nada entre o final do Cre tá ceo e o início do Mi o ce- chega a atingir a fase de aplai na men to ge ne ra li za- no, atual men te forman do chapa das que se ele vam do (King, 1956). Na Folha Sea bra essa super fí ci e sobre siste mas de vales e planí cies on du la das. Na está repre sen ta da nas “baci as” de Irecê e Una- U- Folha Sea bra ela é repre sen ta da por vastas área s tinga (centro- nor te e leste da fo lha, res pec ti va men-

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te). O rele vo nas mesmas é plano a sua ve men te on- No canto sudes te da folha domi nam rele vos on - du la do e as alti tu des va ri am entre 700 e 800m na du la dos, ocu pan do áre as rebai xa das, com pe que- primei ra e 500 e 600m na últi ma. Como con se qüên- nas eleva ções dis per sas, drena gem dendrí ti ca e ria- cia da maior pre ci pi ta ção atmos fé ri ca e circu la çã o chos de leitos aplaina dos, e aci den ta dos, com ser- de água subter râ nea nessas baci as é comum ne las ras orien ta das como a da Grande Vista, Pedro Ven - o des en vol vi men to de rele vo cársti co, forman d o tura, do Isídro e da Batéia. Suas cotas estão entr e inúme ras grutas e doli nas . 600m e 750m, com alguns morros isola dos, ( in sel- A super fí cie Velhas ocorre na parte leste da área, bergs ) tais como os da Pipo ca, Macam bi ra, Ba téia, nos domí ni os dos terre nos do emba sa men to cris ta- Taba ja ra, Cabe ça, Sabi no, Re don do e ou tros. Os lino, sob as se guin tes formas de rele vo: no cant o vales têm forma de “V” e drena gem de tendên cia re- nord es te da folha o rele vo é repre sen ta do por uma tilí nea . super fí cie de tabu lei ros, consti tu í da por se di men- O Ciclo Pa ra gua çu ini ci ou uma nova super fí ci e tos incon so li da dos, areno- ar gi lo sos, enta lha da por de aplai na men to sobre o Ciclo Velhas e tem como ravi nas profun das com desní veis atingin do 100m. repre sen tan te na folha as aluviões do rio Pa ra gua- Essa super fí cie alcan ça cotas de 760m nos li mi tes çu, situ a das no seu canto sudes te. Esse novo ciclo , com a Chapa da Diaman ti na, incli nan do na dire çã o na área, encon tra- se nas cotas de 300 a 280m, e leste até atingir cotas de 480m, no li mi te com as ro- ain da não forma uma super fí cie de aplaina men t o chas gra ní ti cas e gnáissi cas . ge ne ra li za do.

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2 GE OLO GIA

2.1 Contexto Geológico Re gional vés da zona de cisa lha men to deno mi na da Li ne a- men to Barra do Mendes- Jo ão Correia: a parte cen - A Folha Sea bra está total men te loca li za da no tro-oes te da folha é ocupa da pelo Do mí nio da Cha - Cráton do São Fran cis co, en ti da de geotec tô ni c a pada Diaman ti na Orien tal, onde afloram os grupo s sinbra si lia na, no concei to de Al mei da (1977), e cu- Para gua çu, Chapa da Diaman ti na e Una; no cant o jos limi tes foram rede fi ni dos por Alkmim et al. sudo es te está o Do mí nio da Chapa da Diaman ti n a (1993) (figu ra 2.1). Nes se cráton ocorrem três gran- Ociden tal, repre sen ta do pelos gru pos Rio dos Re - des domí ni os de rochas pré-cam bria nas: a As so ci- mé dios, Pa ra gua çu e Chapa da Diaman ti na . ação Pré-Es pi nha ço, consti tu í da do em ba sa men to O compartimento do emba sa men to cratô ni co é arquea no- pa le o pro te ro zói co; o Su pergru po Es pi- atraves sa do pelo Line a men to Jaco bi n a- Con ten- nhaço e o Su pergru po São Fran cis co, que re pre- das, de di reção nor-nor des te/su- su des te. Este li ne- sentam co ber tu ras plata for mais dobra das, res pec- amen to foi con si de ra do por Sa ba té et al (1990), Sa - tiva men te do Meso pro te ro zói co e Neopro te ro zói c o baté (1991 e 1992) e Mari nho (1991), como o pro- (figu ra 2.2). duto de uma col isão conti nen te- con ti nen te ocorri d a A Folha Sea bra foi divi di da em dois com par ti- no Ciclo Transama zôni co, que sepa rou os seg men- mentos tec tô ni cos distin tos, sepa ra dos por uma tos crustais arquea nos deno mi na dos de blocos de não- con for mi da de. Na parte leste está o Jequié, a leste, e do Gavi ão ou Lençói s , a oeste, pre - compartimento do emba sa men to cratô ni co ar- servan do os cintu rões vul ca no- se di menta res de Ja - queano- pa le o pro te ro zói co, repre sen ta do pelo Blo - cobi na- I ta pi cu ru, a norte, e de Con ten das- Mi ran- co de Jequié (Pe drei ra et al, 1976), que com pre en- te, a sul. A coli são causou o caval ga men to de les - de rochas do Comple xo Jequié, e pelo Bloco Len- te para oeste segui do de transcor rên cia norte - çóis, consti tu í do por rochas gnáissi cas mig ma tí ti- sul, com predo mí nio da com po nen te sinis tral, e cas do Comple xo Mairi, e entre os quais estão co lo- des en vol vi men to de duas suí tes grani tói des: uma cadas as rochas supra crus tais do Comple xo Sa ú- subal ca li na a alca li na, bali san do o line a men to, e de. O outro compartimento é o da Chapa da Dia- ou tra pera lu mi no sa, crus tal, tardi a pós- co li si o- manti na, aqui subdi vi di do em dois domínios, atra- nal, de idade transama zô ni ca, (Saba té , 1992) (fi -

9 Pro grama de Levan ta men tos Geológi cos Bási cos do Bra sil

Figura 2.1 – Es boço do Cráton do São Francisco, mostrando a situação da área mapeada. Modi fi ca do de Alk mim et al . (1993).

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Figura 2.2 – Unidades tectôni cas da parte centro-oriental do Es tado da Ba hia e adjacên cias .

11 Pro grama de Levan ta men tos Geológi cos Bási cos do Bra sil

Figura 2.3 – Mapa tectônico esquemático, mostrando a junção dos blo cos de Jequié e do Ga vião, m arcada pelo Linea mento Jacobina-Contendas. Modifi cado de Sa baté et al . (1990).

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gur a 2.3). Ainda se gun do Saba té ( in : Barbo sa e Do- pergru po São Fran cis co, perten cen tes ao Gru po minguez, 1996), o li ne amen to causou a se pa ra ção Una. Nesses sedi men tos as data ções geo cro no ló- do emba sa men to do esta do da Bahia em dois gran- gicas são mais es cas sas e to das estão fora da área des com par ti men tos: um, situ a do a oeste do li ne a- cober ta pela Folha Sea bra. Esses da dos consta m mento, forma do pelos blocos Gavi ão, Para mi rim , do quadro abai xo. Guanam bi- Cor ren ti na, Do mí nio de Sobra di nho e se- qüências metas se di men ta res e vul ca no- se di men ta- Datações geo cro nológi cas das unidades li toes tra ti- gráfi cas pertencen tes aos grupos Rio dos Remédios, res encra va das nos refe ri dos blocos; e o outro com - Paraguaçu, Chapada Dia man tina e Una. parti men to, a leste, que compre en de os blocos Je - quié e Serri nha, os cintu rões de Itabu na, Salva dor - Grupo/For mação Local Idade em Ma Cu ra çá, Salva dor- Es pla na da e o Do mí nio de Ma cu- Una/Sali tre Morro do Chapéu ³ 747 (1) ruré . Una/Be bedouro Morro do Chapéu » 960 (1) Para o Bloco Jequié, as deter mi na ções geo cro no- Ch. Dia man- Morro do Chapéu 1.140 ± 140 (2) ló gi cas U/Pb, em zircões, existen tes (Alibert e Bar bo- tina/Cabocl o sa, 1992) demons tram a ocorrên cia de plu to nis mo al- Para guaçu/Guiné Mucug ê RT= 732 ± 55 e 681 ± 7,6 cali no há cerca de 2,7Ga, intru si vo no conjun to de ro - FF= 539 ± 35 e 427 ± 3 chas infra a supra crus tais mais anti gas. Segun d o (3) Bar bo sa ( in : Barbo sa e Domin guez, 1996) esse even - Rio dos Catolés de Cima 1.800 (4) Remédios/ro cha (Pi atã) to se deu du ran te o paro xis mo do meta mor fis mo gra - vulcânica nulí ti co, prova vel men te no ciclo geotec tô ni co Jequié . No entan to, há regis tros mais claros de defor ma ção e Re ferên cias Biblio gráfi ca s (1) Macedo e Bon homme, 1984: Rb-Sr e K-Ar; meta mor fis mo de alto grau, ocorri dos em torno de (2) Bab in ski et al. , 1993: isócrona U-Pb; 2,1Ga/2,0Ga (Wilson, 1987; Barbo sa, 1990), duran t e (3) Pe dreira e Zaine, 1991: isócronas Rb-Sr ; o Ciclo Tranza ma sôni co . (4) Silva, 1994: U-Pb em zircão. No Bloco Lençóis/Ga vi ão estão regis tra das as idades mais an ti gas do Cráton do São Francis co , 2.2 Estra ti grafi a em domos ortog náis si cos TTG, emba sa men to do Cin tu rão Conten das- Mi ran te, cujas deter mi na çõe s A es tra ti gra fia da Folha Sea bra está fun da men ta- U/Pb forne ce ram valo res em torno de 3,4Ga (Ma ri- da tanto nas análi ses dos le van ta men tos ge o ló gi- nho et al ., 1992). Mais a norte, na regi ão de Piri ti ba , cos siste má ti cos ante ri o res, como no resul ta do dos Padi lha ( in : Lourei ro, 1992) obte ve isócro na de aflo - traba lhos de campo, das análi ses petro grá fi cas e ramen to, uti li zan do valo res Rb/Sr deter mi na dos por na lito geo quí mi ca des en vol vi das por este pro je to. Ne ves et al (1980), que indi ca, para os gnais ses A inte gra ção dessas infor ma ções permi tiu o es ta- migma tí ti cos do Comple xo Mairi, idade de for ma- bele ci men to da propos ta de orga ni za ção es tra ti- ção em torno de 3,0Ga e meta mor fis mo/ana te xia a gráfi ca adian te descri ta . 2,7Ga. A Folha Sea bra foi divi di da em dois A Chapa da Diaman ti na está divi di da nos do mí ni- comparti-mentos. A leste, encon tra- se o os ociden tal e orien tal, sepa ra dos pelo Line a men t o compartimento do Emba sa men to Cratô ni co Ar - Barra do Men des - João Correia. Nesses do mí ni os queano- Pa le o pro te ro zói co, onde foram re co nhe ci- ocorrem conglo me ra dos, areni tos e pe li tos me so- dos os comple xos Jequié (Corda ni, 1973), Mair i prote ro zói cos do Su pergru po Espi nha ço, dis tri bu í- (Lourei ro, 1991) e Saú de (Cou to et al ., 1978), além dos entre os gru pos Rio dos Remé dios, Pa ra gua çu dos grani tói des intru si vos de Lagoa d’An ta/La je di- e Chapa da Diaman ti na, no Do mí nio Ociden tal, e nho e do Domo de Rui Barbo sa . grupos Pa ra gua çu e Chapa da Diaman ti na, no Do- O outro compartimento, situ a do na parte oci den- mí nio Orien tal. Discor dan te sobre eles no Domí ni o tal da fo lha, é o da Chapa da Diaman ti na, di vi di do Ori en tal e sobre o em ba sa men to crista li no estão , nos Do mí ni os orien tal e ociden tal, onde ocorrem re - respec ti va men te, as “baci as” (termo in for mal) de presen tan tes dos gru pos Rio dos Remé dios, Pa ra- Ire cê e Una-U tin ga, onde afloram dia mic ti tos, are ni- guaçu e Chapa da Diaman ti na, to dos do Me so pro- tos, pe li tos e carbo na tos neopro te ro zói cos do Su - tero zói co, e Una, de idade neo pro te ro zói ca.

13 Pro grama de Levan ta men tos Geológi cos Bási cos do Bra sil

Tabela 2.1 – Sinópse Li toes tra ti gráfica.

CE NOZÓICO FOR MAÇÕES SUPER FI CI AIS - Depósitos alu vi onares, depósitos colunivi onares, alteração re sidual, cober tu ras de tríti cas dos ciclo s Su lameri cana, Velhas e Paraguaç u NEO PRO TEROZÓICO GRUPO UNA FOR MAÇÃO SALI TRE - Car bona tos FOR MAÇÃO BE BEDOURO - Diamic ti tos, arcóseos e lamitos . ME SO PRO TEROZÓICO DOMÍNIO CHAPADA DIA MAN TINA OCI DEN TAL DOMÍNIO CHAPADA DIA MAN TINA ORI EN TAL GRUPO CHAPADA DIAMAN TIN A GRUPO CHAPADA DIAMAN TIN A FOR MAÇÃO MORRO DO CHAPÉU - Arenitos e con glome ra dos FOR MAÇÃO CABOCLO - Pelitos e areni tos FOR MAÇÃO TOM BA DOR - Arenitos e conglome ra do s FOR MAÇÃO CABOCLO - Pelitos e areni tos FOR MAÇÃO TOM BA DOR - Arenitos, con glome ra dos e raros peli tos GRU PO PARAGUAÇ U FOR MAÇÃO GUINÉ - Silti tos e argili tos GRUPO PARAGUAÇ U FOR MAÇÃO MANGA BEIRA - Areni tos FOR MAÇÃO GUINÉ - Arenitos, silti tos e argili tos FOR MAÇÃO OURICURI DO OURO - Con glome ra dos e areni tos FOR MAÇÃO MANGA BEIRA - Areni tos

GRUPO RIO DOS REMÉDIOS - Rochas vulcânicas e arenitos . PA LEO PRO TEROZÓICO GRANITÓIDES DE LAGOA d’ANTA/LAJEDINH O - Granitos pre domi nan te mente monzo graníti cos e gra no dio ri tos. AR QUEANO-PA LEO PRO TEROZÓICO DOMO DE RUI BAR BOSA - Gnaisses mig matíti cos de com po sição granítica a grano diorítica, geral mente granatíferos , com ter mos a hip er stênio. COM PLEXO SAÚDE - Asso ciação de gnaisses alumi no sos migma ti za dos, bio tita gnais ses, rochas me tabásicas, metaul trabási cas , quartzitos e rochas calcis silicáti cas . AR QUEANO COM PLEXO MAIRI - Ortog nais ses banda dos, migma ti za dos ; COM PLEXO JEQUI É - Ortog nais ses a hip er stênio migma ti za dos, de ortog nais ses gra no dioríti cos a monzo gra - com po sição granítica, grano diorítica e níticos e granitos a magnetita e me ta basi- tonalítica. tos/me taul tra ba si tos.

A litoes tra ti gra fia da área é mostra da na tabe l a Poste ri or men te, Masca re nhas (1973) e Mas ca re- 2.1, a divi são em domí ni os e as re la ções verti cais e nhas et al . (1976), com base em data ções geo cro- late rais entre as unida des são apresen ta dos nas fi - noló gi cas, se pa ra ram aquela unida de es tra ti grá fi- guras 2.4 “a” e “b”, en quan to a figu ra 2.5 sinte ti z a ca em duas asso ci a ções lito ló gi cas, tendo como os limi tes e distri bu i ção geográ fi ca das unida des li - elemen to de se pa ra ção a Falha da Escar pa do Pla - toes tra ti grá fi cas. nalto. Aquela situ a da a oeste foi desi gna da Com - plexo Gra nu lí ti co de Jequié, en quan to a outra, a 2.2.1 Complexo Jequi é leste, rece beu a deno mi na ção de Cin tu rão Móvel . Essa propos ta foi adota da por vári os auto res (Pe - O gru pa men to de rochas granu lí ti cas que ocor- drei ra et al ., 1976; Bru ni et al ., 1976; Inda e Bar bo- rem na parte centro- ori en tal do esta do da Bahia foi sa, 1978; Barbo sa, 1986) com modi fi ca ções e ade - pri mei ra men te defi ni do por Corda ni (1973), como quações locais . Comple xo Granu lí ti co de Jequié. Esse mesmo au- Neste tra ba lho será uti li za do o termo Comple x o tor consi de rou as rochas afloran tes entre as ci da- Je quié, se gun do a concei tua ção de Masca re nha s des de Ca cho ei ra e Itabu na como tendo- se for ma- (1973) e Mas ca re nhas et al (1976), para desi gna r do no Ciclo Transama zôni co, e atribui ao ciclo Je - um conjun to de ortog nais ses gra nu lí ti cos mig ma ti- quié a forma ção de litó ti pos seme lhan tes que ocor - zados, de compo si ção gra ni to- gra no dio ri to- to na lí- rem no planal to de Je quié. tica, com encla ves de me ta ba si tos/me taul tra ba si-

14 Folha SD.24-V-A (Se abra)

Figura 2.4 a – Divisão da Folha Se abra em domínios tectôni cos.

15 Pro grama de Levan ta men tos Geológi cos Bási cos do Bra sil

Figura 2.4 b – Esquema das relações verti cais e laterais entre as unidades li toes tra ti gr áficas . tos, que afloram na parte este- su des te da área es- ligei ra men te ondu la do, ocu pan do áre as re bai xa- tuda da. Estão sepa ra dos dos comple xos Mairi e das, com peque nas eleva ções disper sas, dre na- Sa ú de através de zonas de cisa lha men to, muit o gem dendrí ti ca, riachos de leitos aplaina dos e ve - em bo ra local men te os ortog nais ses gra nu lí ti cos geta ção tipo caatin ga, quando não devas ta da para consti tu am um corpo de forma grossei ra men te ova - pastos. A outra feição tem rele vo aciden ta do, com lada, envol vi do por rochas supra crus tais do Com- serras orien ta das e alguns morros isola dos se me- plexo Saú de (figu ra 2.5). lhan tes a insel berg s , vales em forma de “V”, dre na- Os me lho res aflora men tos desses or tog nais ses gem de tendên cia reti lí nea, vege ta ção den sa e ocorrem como laje dos ou em cortes de es tra da, e tam bém morros e/ou encos tas desnu da das . por vezes estão intem pe ri za dos. Na BR-242, entr e Os ortog nais ses gra nu lí ti cos são rochas de co- Ampa ro e Itabe ra ba, situ a das além do li mi te lest e res es ver dea da, cinza-cla ra e cinza-es cu ra, de ter- da folha Sea bra, na pedrei ra de Ampa ro e na BA- mina da pela maior ou menor quan ti da de de mi ne- 130, entre Boa Vista de Tupim e a fazen da Bom Vi - rais máfi cos. A granu la ção predo mi nan te varia de ver, estão expos tas as prin ci pais vari a ções li to ló gi- mé dia a gros sei ra. Seus ti pos petro grá fi cos são va- cas e as feições estru tu rais mais im por tan tes des- ri a dos, com predo mí nio de hipers tê nio grani to, hi- sas rochas . perstê nio grano dio ri to e, mais rara men te, hi pers tê- Os ortog nais ses granu lí ti cos exibem duas fei - nio tona li to, de acordo com a classi fi ca ção para ro- ções ge o mor fo ló gi cas dis tin tas. Uma, com re le vo chas plu tô ni cas de Streickeisen (1976). As pa ra gê-

16 Folha SD.24-V-A (Se abra)

Figura 2.5 – Mapa Geológico Sim pli fi cado da Folha Se abra (SD.24- V-A), Ba hia.

17 Pro grama de Levan ta men tos Geológi cos Bási cos do Bra sil

neses mais comuns, mostra das na tabe la 2.2, in di- Os grano dio ri tos exibem carac te rís ti cas da séri e cam que o hipers tê nio e/ou sua textu ra reli qui a r calci al ca li na nor mal, en quan to os grani tos mos tram estão presen tes em cerca de 70% das amostra s forte tendên cia alca li na. Am bos estão ca rac te ri za- anali sa das, o que carac te ri za estas rochas plu tô- dos nos dia gra mas de ETR da figu ra 2.6. ni cas, em condi ções de P, T e PH 2O compa tí vei s com a fácies granu lí ti ca, com evidên ci as de re tro- 2.2.2 Complexo Mairi meta mor fis mo à fácies anfi bo li to. Essa afir ma ti va é compro va da, também, pela presen ça de hornblen- As rochas gnáissi cas situ a das a leste da serra de da marrom ou ver d e oliva, bio ti ta tita ní fe ra marro m Jaco bi na tive ram, ao longo dos anos, as seguin te s averme lha da e basti ta, to dos pro ce den tes de deno mi na ções: gnaisses de Itabe ra ba, (Kegel , substi tui ção de hipers tê nio. A presen ça de gra na- 1963), Comple xo Caraí ba, (Ne ves, 1972) e Com - da nestas rochas é restri ta, e está liga da a mo bi li- plexo Meta mór fi co- Mig ma tí ti co (CPRM- PROS- zados quart zo- feldspá ti cos, geral men te sob a for- PEC-DNPM, 1974). Sei xas et al . (1975, 1980) ado - ma de agrega dos não defor ma dos. Esse mine ra l ta ram a úl ti ma nomencla tu ra e jun ta ram aos gnais- foi encon tra do nas amostras HL-22 e HL-102, (ta - ses e mig ma ti tos mais an ti gos as seqüên cias su- bela 2.2), situ a das na Pedrei ra do Ampa ro e a pracrus tais a eles as so ci a dos. O termo Comple x o 2,5km a nordes te de Boa Vista do Tupim, na BA- Mai ri foi usado pela primei ra vez por Lou rei ro 130, res pec ti va men te. (1991), para carac te ri zar, em área adja cen te, si tu a- É freqüen te, nos ortog nais ses granu lí ti cos, a pre - da a norte da Folha Sea bra, “uma asso ci a ção bi mo- sença de encla ves e inter ca la ções, de dimen sõe s dal”, de idade supos ta men te arquea na, cuja part e vari a das, de rochas meta bá si cas, me taul tra bá si- félsi ca tem compo si ção tona lí ti co- trondhje mí ti co - cas e de gabro no ri tos (foto 3). Os encla ves são gra no dio rí ti ca (TTG), e cuja porção bási ca é dio ri- con cor dan tes, por vezes estão es ti ra dos e bou di- to-ga brói ca”, acrescen tan do que “todo con jun to nados, com termi na ções rami fi ca das e con ta tos di - está meta mor fi za do na fácies an fi bo li to alto, exi bin- fusos, in di can do proces so de absor ção. Rocha s do estru tu ras mig ma tí ti cas as mais va ri a das”. supra crus tais ocorrem inter ca la das nos or tog nais- Mais recen te men te, Sam paio et al . (1995, no pre - ses granu lí ti cos, na forma de cor pos peque nos , lo), englo ba ram no Comple xo Mairi um conjun to de car to gra fa dos junto com os ortog nais ses . gnaisses kinzi gí ti cos e cor pos len ti cu la res de ro- Nor mal men te os ortog nais ses granu lí ti cos apre - chas meta bá si cas/me taul tra bá si cas, lo ca li za das a sentam uma fo li a ção mi lo ní ti ca bem des en vol vi da, oeste da serra de Jaco bi na . com mergu lhos fortes para leste ou verti cais. Pode Na Folha Sea bra, o Comple xo Mairi está re pre- ocor rer um banda men to meta mór fi co, marca d o senta do por ortog nais ses banda dos migma tí ti cos , pela al ter nân cia de termos máfi cos e félsi cos, como ortog nais ses de compo si ção grano dio rí ti ca a mon - con se qüên cia da migma ti za ção a que estas ro chas zogra ní ti ca com grani tos a magne ti ta asso ci a dos e fo ram subme ti das . meta ba si tos/me taul tra ba si tos rela ci o na dos lo cal- Não se tem conhe ci men to de da dos geo cro no ló- men te a quartzi tos, rochas calcis si li cá ti cas e for ma- gicos para esses ortog nais ses na Folha Sea bra . ções ferrí fe ras . Entre tan to, a partir de três deter mi na ções Rb/Sr em O Comple xo Mairi ocupa uma fai xa de dire çã o amostras de gnaisses e gra nu li tos cole ta das na norte- sul, por toda porção orien tal da fo lha, li mi tan- BR-242, na Folha Itabe ra ba, vizi nha a leste, Mas ca- do-se a leste com os litó ti pos dos comple xos Sa ú de renhas e Garcia (1989) apresen tam uma idade iso - e Jequié através de zonas de cisa lha men to; a oes te crô ni ca de refe rên cia de 2.474,5 Ma para aquela s está parci al men te reco ber to, em não- con for mi da- rochas, cor re la cio ná veis aos ortog nais ses gra nu lí- de, por sedi men tos do Grupo Una e por forma çõe s ticos . su per fi ci ais ceno zói cas, e intru di do pelos gra ni tói- Foram anali sa das algu mas amostras oriunda s des de Lagoa d’Anta/La je di nho (figu ra 2.5). do Comple xo Jequié, cujos resul ta dos analí ti co s Os ortog nais ses banda dos migma tí ti cos têm estão na tabe la 2.3. O quimis mo dessas amostras , seus me lho res aflora men tos, sob a forma de la je- segun do Teixei ra (1996), é com pa tí vel com o de ro - dos, obser va dos nas estra das Indaí- Rui Barbo sa e chas potás si cas grano dio rí ti cas/gra ní ti cas . Boa Vista do Tupim- I gua pe .

18 Folha SD.24-V-A (Se abra)

Tabela 2.2 – Compo sição modal repre sen ta tiva dos or tog nais ses granulíti cos do Com plexo Jequié .

AMOSTRAS HL HL HL HL HL HL HL HL HL HL HL HL HL MIN ERAIS 22 34 35 40 41 43 45 46 68 72 95 102 112 QUARTZO 25 40 35 28 24 45 21 40 22 27 41 26 76 PLA GIO CLÁSIO 35 30 20 22 20 07 18 20 55 43 50 24 21 MI CRO CLINA 25 15 40 44 35 46 59 33 09 18 04 50 46 BIOTIT A 05 05 01 03 - Tr 05 Tr 04 Tr 03 Tr 02 HIP ER STÊNIO 04 07 03 - 05 - - 02 - 04 02 Tr 02 OPA COS 03 01 01 02 01 - 01 05 03 02 Tr Tr 01 GRA NADA 03 ------p APATIT A Tr Tr Tr Tr Tr - Tr Tr 01 Tr Tr - Tr ZIRCÃO Tr Tr Tr Tr Tr Tr Tr Tr Tr Tr - - Tr TITANIT A Tr ------URA LITA Tr Tr Tr ------ES PI NÉ LIO ------MONA ZITA - - Tr - - - Tr ------CLORIT A - Tr Tr Tr - - Tr Tr Tr Tr Tr - - MUS CO VITA - Tr Tr - - Tr - Tr - - Tr Tr - CARBONAT O ------Tr - Tr Tr - - - LEUCOXÊNI O ------ARGILO MINERA L - - - - - Tr Tr ------HORNBLEND A - 02 - 01 15 - - - 06 06 - - 02 EPI DOTO - Tr ------OX. DE FERRO - - - - - Tr ------SER IC ITA ------Tr Tr Tr Tr Tr OR TOPI ROXÊNIO ------CLI NO PI ROXÊNIO ------

Tr = Traços; p = pre sente no aflo ra mento Tabela 2.3 – Dados an alíti cos das ro chas do Complexo Jequi é

Amostra SiO 2 TiO 2 Al 2O3 Fe 2O3 FeO MnO MgO CaO Na 2O K2O P2O5 P.F. Rb Sr Zr Y HL- 41 63,80 1,30 13,20 3,30 4,60 0,08 1,30 3,90 3,00 4,10 0,46 0,26 110 239 357 75 HL- 72 65,70 1,30 13,20 2,70 4,20 0,08 1,20 3,60 3,20 4,10 0,45 0,37 120 226 398 70 HL- 22 69,60 0,31 14,20 2,10 1,90 0,05 1,10 2,10 4,30 3,10 0,13 0,00 143 135 648 25 HL- 40 70,30 0,31 14,20 1,40 1,60 0,03 0,60 1,40 3,00 6,30 0,13 0,00 336 86 643 68 HL- 35 71,50 0,21 13,20 1,60 0,86 0,03 0,40 1,40 3,00 6,10 0,13 0,71 220 133 443 28

Amostra Cr Ni Cu Pb Zn Ba La Ce Nd Sm Eu Gd Dy Ho Er Yb Lu HL- 41 50 10 15 30 95 1.000 113,80 271,10 137,20 18,64 2,65 15,79 10,61 1,80 3,91 3,00 0,36 HL- 72 30 10 15 30 90 890 105,90 236,30 98,10 17,39 2,64 15,13 11,92 2,36 5,72 4,44 0,52 HL- 35 ------309,30 609,30 244,60 26,96 1,77 19,15 10,34 1,76 3,20 1,74 0,24

São rochas migma tí ti cas, cujo me sos so ma apre- ticos (tabe la 2.4). São comuns os encla ves (restó li to s senta cor cinza, granu la ção média, foli a ção níti d a ?) gabro- dio rí ti cos, em geral anfi bo li ti za dos, bou di na- (banda men to gnáis si co), e compo si ção petro grá fi c a dos e transpos tos. A fase mela nos so má ti ca é ca rac- varian do de grani tos a grano dio ri tos e tona li tos, com teri za da por del ga dos rims biotí ti cos, en quan to o leu- regis tros não muito freqüen tes de termos trondhje mí- cosso ma está repre sen ta do por veios qua se sempr e

19 Pro grama de Levan ta men tos Geológi cos Bási cos do Bra sil

ção média a fina, bem folia dos, se gun do o evento de - for ma ci o nal transcor ren te. Já os grani tos a magne ti t a asso ci a dos são essen ci al men te róseos, de gra nu la- ção média a fraca men te fo lia dos. Além do ban da men to meta mór fi co, típi co dos or - tognais ses banda dos, outras duas feições mar cam a di fe ren ça entre estas lito lo gias e os termos gra no- diorí ti cos/mon zo gra ní ti cos: a primei ra, de cará te r geo mor fo ló gi co, já que os grano dio ri tos e as so ci a- dos confor mam um rele vo aci den ta do com ele va- ções algo proemi nen tes, bem desta ca dos das su- perfí cies arra sa das que corres pon dem aos or tog- naisses banda dos; a outra di fe ren ça refe re- se a as - soci a ção dos ortog nais ses grano dio rí ti cos a mon - zogra ní ti cos com grani tos a magne ti ta, nos quais a magne ti ta chega a alcan çar 10% da rocha, con fe- Figura 2.6 – Dia grama ETR das ro chas do com plexo rin do- lhe um aspec to bem distin ti vo das demais . Je quié. As rocha s meta bá si cas/me taul tra bá si cas do Comple xo Mairi confor mam inúme ros corpos, al - monzo gra ní ticos, folia dos, freqüen te men te do bra dos guns deles bem expres si vos, lo ca li za dos a es te- su- (foto 4). Local men te, em respos ta à maior taxa de fu- deste da cida de de Laje di nho e em torno da lo ca li- são parci al, obser va- se diate xi tos e grani tos ana té ti- dade de Iguape, en cai xa dos, tanto nos or tog nais- cos. ses banda dos, como nos ortog nais ses gra no dio rí ti- A feição estru tu ral dia gnós ti ca desses or tog nais- cos/monzo gra ní ti cos; como pode ser visto na fi gu ra ses é o ban da men to meta mór fi co, ele men to que os 2.5. Esta figu ra também mostra uma peque na ocor - dife ren cia dos ortog nais ses graní ti cos com gra ni- rên cia daque las rochas aprisio na da nos gra ni tói- tos a magne ti ta as so ci a dos. É carac te ri za do pela des de Lagoa d’Anta/La je di nho . alter nân cia de ban das irre gu la res, com po si ci o nal- Petro gra fi ca men te são ser pen ti ni tos, pi ro xe ni- men te distin tas, máfi cas e félsi cas, com até 1,50cm tos, hornblen di tos e, sobre tu do, me ta ga bro- dio ri- de espes su ra . tos anfi bo li ti za dos (tabe la 2.4), ocorren do sempr e Em algu mas ex po si ções, ao longo da BA-04 6 em peque nas expo si ções ou na forma de blo - por exemplo, são obser va dos dobra men tos in tra fo- cos/fragmen tos sobre solo ar gi lo so cas ta nho- aver- liais aperta dos, alguns rompi dos (foto 5), além de melha do ou cin za. padrões de in ter fe rên cia tipo laço e bume ran gue . Os anfi bo li tos, que são o tipo petro grá fi co pre do- Já na rodo via BR-242, os ortog nais ses banda do s minan te, são rochas de cores cin za-es cu ro a es ver- exibem dobras recum ben tes, com eixos de plun ge deada, que exibem granu la ção fina a média, e, in - 10 ° a 15 °/S35 °E, rela ci o na dos ao episó dio tan gen- va ri a vel men te, níti da foli a ção. Local men te, na es - cial de defor ma ção . trada Iguape- I tae tê, esses anfi bo li tos estão as so ci- Rela ci o na dos aos ortog nais ses migma tí ti cos e ados a rochas cal cis si li cá ti cas, gnaisses ban da- em conta to transi ci o nal com eles, ocorre m or tog- dos, gnaisses félsi cos e leu co gra ni tos. Essa as so- naisses de compo si ção grano dio rí ti ca a mon zo- cia ção dos meta ba si tos/me taul tra ba si tos com ro - graní ti ca com grani tos a magne ti ta asso ci a do s chas supra crus tais – além das calcis si li cá ti cas , (foto 6) , que consti tu em uma exten sa fai xa alon ga- quartzi tos e forma ções ferrí fe ras – e di ver sos tipo s da na dire ção meri dia na, si tu a da, gros so modo, gnáissi cos, ademais de grani tói des, pode ser ob- en tre aqueles ti pos banda dos e a zona de ci sa lha- serva da em di ver sos aflora men tos, como por men to que li mi ta os comple xos Mairi e Saú de (fi gu- exemplo na BR-242, imedi a ções da fazen da Es pe- ra 2.5). rança, onde os anfi bo li tos, mi lo ni ti za dos, estão in- Os ortog nais ses grano dio rí ti cos e mon zo gra ní ti cos tru di dos por peque nas lentes graní ti cas que se dis - apresen tam- se nas cores rósea e cinza, de gra nu la- põem para le la men te aos planos da foli a ção mi lo ní-

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ti ca e engol fam peque nos encla ves máfi cos. Nes se qüência sedi men tar, intei ra men te liga das ao Gru po lo cal são anota das vári as super fí cies de ca val ga- Jaco bi na. Griffon, (1967) as classi fi cou como Ja co bi- mento, com transpor te de mas sa de este- su des t e na Infe ri or. Jordan (1972) colo cou essas rochas no para oeste- no ro es te . flanco leste do que chamou Sincli nó rio de Jaco bi na , Os resul ta dos analí ti cos de rochas do Comple x o tendo como flanco oeste a própria serra. Mas ca re- Mai ri e do Domo de Rui Barbo sa compõem a tabe l a nhas (1972) e Sims, (1977) as desi gna ram de em ba- 2.5. As amostras são carac te ri za das como gra ni tói- samen to do Grupo Jaco bi na. Cou to et al. (1978) su- des alta men te dife ren ci a dos com compo si ções de geri ram o termo Comple xo Saú de para defi nir uma elemen tos maio res e traços que suge rem uma ori - asso ci a ção lito ló gi ca compos ta princi pal men te de gem liga da a pro ces sos de fusão parci al de uma bioti ta gnais ses, grana da lep ti tos, me ta con glo me ra- crostra ígnea mais anti ga (Tei xei ra, 1996). dos e quartzo- se ri ci ta xisto, ocorren do numa fai xa en- Na figu ra 2.7 A, origi nal de Teixei ra (1996), a mai o- tre as cida des de e Caém. Sei xas ria das amostras fica carac te ri za da como gra ni to e as et al. (1980) admi ti ram o concei to do Comple xo Sa ú- demais como grano dio ri tos. Os nomes de Mairi 1 e de, porém o subdi vi di ram em três unida des, re pre- Mai ri 2 carac te ri zam as amostras pro ve ni en tes das senta das por cordie ri ta- gra na da xistos; rochas cal - uni da des de fi ni das com os núme ros 51 e 49, res pec- cissi li cá ti cas e bio ti ta gnais ses. Figuei re do (1981) tiva men te, no mapa geo ló gi co . chamou ao conjun to de Cin tu rão Gnáissi co de Se - O ca rá ter anaté ti co das lito lo gias em foco é ca rac- nhor do Bomfim, suge rin do que essas li to logias po de- teri za do na figu ra 2.7 B (Tei xei ra, 1996), onde estã o ri am co in ci dir com as partes supe ri o res do Grupo Ja- deli mi ta das as posi ções ocupa das pelos gnais ses co bi na, subme ti das aos pro ces sos de gnaissi fi ca çã o análo gos aos grey gneisses arquea nos e pelos gra ni- e ana te xia. Lourei ro (1991) deno mi nou a esse con jun to tóides produ zi dos pela anate xia desses gnaisses no de supra crus tais asso ci a dos a me ta ba si tos e me taul- Comple xo Mairi da Folha 1:100.000 Mundo Novo traba si tos, Comple xo Ipirá, suge rin do que o mesmo foi (Lourei ro, 1991) loca li za da a nordes te da Folha Se a- caval ga do sob formas de blocos alócto nes sobre as bra. O posi ci o na men to das amostras no campo de rochas do Comple xo Mairi. Em 1995, Melo et al. am pli- de fi ni ção dos gra ni tos, junto aos grani tói des ana té ti- aram a abrangên cia do Comple xo Saú de, re de fi nin- cos de Mairi (Tei xei ra, 1996), suge re que os termo s do-o como uma “asso ci a ção me ta vul ca no- se di men tar félsi cos rela ci o na dos ao Comple xo Mairi na Folha Se - com predo mi nân cia de gnaisses alu mino sos, quart zi- abra, tenham tido a mesma origem . tos e rochas cal cis si li cá ti cas, além de bio ti ta gnaisses , Por outro lado, a presen ça de ortog nais ses de meta ba si tos, metaul tra ba si tos, forma ções ferrí fe ras e com po si ção TTG não fica carac te ri za da pela s xistos micá ceos e alu mi no sos, meta mor fi sa da na fá- amos tras, não só na figu ra 2.7 B, mas na tabe la 2.5, cies an fi bo li to, com atua ção mar can te de proces so s que mostra teores de Al 2O3 e de Na 2O bai xos, alia- de migma ti za ção e grani ti za ção”. Final men te, Mas ca- dos a altos (acima de 3%) teores de K 2O. Os es pec- renhas e Silv a (1994) inclu i ram parte des sa se qüên- tros de ETR (figu ras 2.7C a E) com acentu a da ano - cia no de no mi na do Greens to ne Belt de Mun do ma lia nega ti va de Eu, enri que ci men to em ETR le ves Novo. e teores de ETR pesa dos próxi mos a 10x condri t o Os traba lhos des en vol vi dos na Folha Sea br a são in di ca ti vos de rochas que tive ram forte in flu ên- permi ti ram identi fi car um conjun to de rochas su pra- cia crustal em sua origem, confir man do as in di ca- crus tais – gnaisses alu mi no sos, bio ti ta gnaisses , ções da das pelos elemen tos maio res . quartzi tos, rochas calcis si li cá ti cas – asso ci a das a meta ba si tos e metaul tra ba si tos, que são con si de- 2.2.3 Complexo Saúde radas repre sen tan tes do Comple xo Saú de na área, ocorren do em uma fai xa que se dispõe lon gi tu di- O cin tu rão de rochas supra crus tais que borde j a nalmen te na parte leste da fo lha, encra va da tec to- toda a parte leste da serra de Jaco bi na e se proje t a ni ca men te entre os comple xos Jequié e Mairi (fi gu- para sudo es te nas folhas Itabe ra ba e Sea bra, tem ra 2.5). sido carto gra fa do por vári os auto res, com de si gna- Essa calha meta vul ca no- se di men tar tem maio r ções di ver sas. Leo et al. (1964) consi de ra ram es sas largu ra aflo ran te a nord es te, onde as rochas su pra- lito lo gias como produ to de gra ni ti za ção de uma se- crus tais apare cem envol ven do frag men tos/es ca-

22 Folha SD.24-V-A (Se abra)

Tabela 2.5 – Dados an alíti cos das ro chas do Complexo Mairie do Domo de Rui Barbosa .

Amostra SiO 2 TiO 2 Al 2O3 Fe 2O3 FeO MnO MgO CaO Na 2O K2O P2O5 P.F Rb Sr Zr Y HL-7 69,10 0,42 14,20 1,70 1,80 0,03 1,30 2,40 4,30 3,60 0,22 0,69 168 161 715 5 HL-18 A 76,70 0,10 10,40 2,70 1,90 0,03 1,70 0,56 2,70 2,10 0,06 0,69 71 69 589 89 HL- 19 70,40 0,42 13,20 1,60 1,80 0,03 0,62 1,80 2,70 5,60 0,20 0,59 207 151 708 5 HL- 27 70,00 0,52 13,20 3,00 1,90 0,05 0,83 2,20 3,20 3,60 0,17 0,71 158 177 519 82 HL- 30 70,80 0,31 14,20 1,50 0,70 0,03 0,60 1,50 3,50 5,10 0,18 0,85 201 129 421 5 HL- 31 71,10 0,52 13,20 3,60 1,70 0,09 0,60 2,00 3,20 3,60 0,16 0,43 131 82 944 79 HL-80 B 75,80 0,10 13,20 0,64 0,28 0,03 0,40 3,60 4,60 0,61 0,06 0,5 20 311 154 600 HL-60 A 74,00 0,31 12,30 2,60 0,95 0,03 0,03 0,70 4,10 4,10 0,05 0,3 104 44 424 141 HL- 67 75,60 0,42 10,40 2,70 2,40 0,08 0,70 1,80 2,70 2,70 0,14 0,53 120 58 693 127 HL- 71 75,60 0,31 11,30 2,10 2,80 0,08 0,20 1,70 3.00 3,40 0,11 0,13 91 70 817 103 HL-47 ’ 72,10 0,21 14,20 1,00 1,10 0,03 0,46 0,77 3,50 5,60 0,13 0,71 241 160 671 5 HL-47 B’ 66,40 1,30 13,20 2,70 4,10 0,08 1,00 3,50 3,90 2,20 0,83 0,62 84 243 492 65 HL-119 ’ 67,20 0,63 14,20 1,90 3,60 0,06 0,75 1,90 3,50 3,90 0,57 0,41 147 293 935 95 HL-120’ 74,30 0,21 13,20 0,31 1,00 0,03 0,33 0,77 3,20 5,80 0,12 0,48 396 118 590 37 HL-105 * 49,20 1,70 12,30 5,30 8,90 0,18 6,20 10,90 2,40 1,10 0,54 0,32 7 68 133 54

Amostra Cr Ni Cu Pb Zn Ba La Ce Nd Sm Eu Gd Dy Ho Er Yb Lu HL-7 100 5 5 30 50 350 91,56 182,80 66,28 8,18 1,05 6,52 5,01 0,86 1,58 0,89 0,13 HL-19 100 10 5 30 45 580 162,90 368,50 174,60 21,49 1,77 14,10 9,51 1,64 3,14 1,84 0,27 HL-27 75 10 15 30 50 400 68,55 145,80 64,05 8,88 1,21 8,74 10,87 2,13 5,53 5,60 0,67 HL-60 30 2 5 20 40 420 82,96 183,60 92,33 15,24 1,16 15,41 16,95 3,04 6,41 4,67 0,50 HL-71 20 2 5 20 80 530 96,31 223,70 120,60 18,68 2,60 17,78 17,67 3,14 6,50 4,38 0,50 HL-80 B 125 2 15 20 10 110 9,37 15,25 8,36 1,30 1,07 1,25 1,37 0,26 0,70 0,63 0,09 HL-47’ 93,86 203,5 64,64 9,62 0,65 4,99 2,2 0,37 0,65 0,38 0,06 HL-47 B’ 75 10 30 30 105 620 184,60 403,4 173,2 24,19 2,27 14,56 11,57 2,06 4,28 2,33 0,22 HL-119’ 128,50 320,9 129,8 16,55 2,21 11,45 7,93 1,45 3,28 1,85 0,18 HL-120’ 98,91 227,3 95,88 13,85 0,78 7,73 7,61 1,37 2,91 2,11 0,24 HL-105 * 225 65 50 20 105 600 20,10 54,87 30,07 6,47 1,81 5,61 7,39 1,5 4,2 3,72 0,43

* = An fi bo lito da Unidade Metabásica-Metaultrabásica do Com plexo Mairí. ‘ = Domo de Rui Bar bosa Amostras HL- 60A, HL- 67 e HL- 71 são dos ortog nais ses e granito (Mairí 2). As outras amostras s ão de granito gnaisses e ortog nais ses TTG banda dos (Mairí1).

mas da infra- es tru tu ra (figu ra 2.5), adel ga çan do- se cem a sudes te, nordes te e sudo es te da cida de de em dire ção ao sul, com sua ter mi na ção a cerca de Rui Barbo sa . 5km do li mi te me ri di o nal da folha . Os gnaisses alumi no sos são a lito lo gia pre do mi- A asso ci a ção gnáis si co- quart zí ti co- cal cis si li cá- nan te e compre en dem dois ti pos petro grá fi cos dis - ti ca com meta ba si tos/me taul tra ba si tos re la ci o na- tintos: os gnaisses kinzi gí ti cos e os gnaisses gra na- dos que desi gna o Comple xo Saú de foi car to gra fa- tífe ros. Os gnaisses kinzi gí ti cos são rochas de co - da indi vi sa, exce ção feita a alguns cor pos mais res cin za- es cu ra a cinza- cla ra, gra nu la ção fina a possan tes de quartzi tos/ro chas calcis si li cá ti cas e grossei ra, fo lia das e banda das, sempre mig ma ti za- de rochas meta bá si cas/me taul tra bá si cas com me - das, exibin do estru tu ras es tro má ti ca, schliere n e tasse di men tos subor di na dos, como os que apa re- do bra da. Às vezes ocorrem restó li tos de rochas ga -

23 Pro grama de Levan ta men tos Geológi cos Bási cos do Bra sil

Figura 2.7 A, B, C, D e E - Dia gramas das ro chas do Complexo Mairi e do Domo de Rui Barbosa .

A = Dia grama R 1R2; B = Dia grama Ab- An- Or; CDE = Dia gramas ETR.

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brono rí ti cas (foto 7) e geral men te nódu los de si lli- cores cinza- es cu ra a cin za- es ver de a da e gra nu la- mani ta e/ou cordie ri ta. Petro gra fi ca men te são ções varian do de fina a gros sei ra. Em razão da falt a consti tu í dos princi pal men te por plagio clá sio + mi- de aflora men tos, não estão bem en ten di das suas re- cro cli na + bio ti ta + cor die ri ta + gra na da + si lli ma ni- la ções de conta to com os gnaisses alumi no sos en - ta + orto pi roxê nio, e mais uma exten sa vari e da d e cai xan tes. A presen ça de hipers tê nio em pelo me - de mi ne rais acessó ri os, (tabe la 2.6). Essa pa ra gê- nos uma amostra ana li sa da (HL- 97B; tabe la 2.6) nese suge re, como protó li tos, grauva cas se mi pe lí- confir ma, junta men te com outras feições textu rai s ticas e é indi ca ti va de condi ções meta mór fi cas de (junções trí pli ces e con ta tos retos entre mine rais) , fá cies an fi bo li to alto a local men te gra nu lí ti ca. condi ções de equilí brio da fácies granu li to no me ta- Moraes e Cruz (1994), rea li za ram análi ses mi ne- morfis mo que atuou sobre essas lito lo gias . raló gi cas pontuais com micros son da eletrôni ca na As análi ses quími cas dos gnaisses alumi no sos e UFBA - Univer si da de Fe de ral da Ba hia, em amos- rochas máfi cas asso ci a das do Comple xo Saú d e tras pro ve ni en tes de terre nos meta mór fi cos da re- estão rela ci o na das na tabe la 2.7 e os espec tros de gião de Rui Barbo sa, corre la ci o na das aos gnais ses ETR estão nas figu ras 2.8 A e B. Se gun do Teixei r a alumi no sos do Comple xo Saú de. Esses auto res uti - (1996) a mai o ria das amostras dos gnaisses alu mi- liza ram o equilí brio entre os pares “opx” e “cpx” dos nosos, carac te ri za dos como kin zi gi tos, mostra m gabro no ri tos e a aplica ção dos pares gra na da/bio- quimis mo coe ren te com sua natu re za pa ra de ri va- ti ta e grana da/cor die ri ta para as rochas pa ra de ri va- da. das. Con clu í ram que o conjun to foi subme ti do à fá- Contu do, duas amostras mostram carac te rís ti ca s cies gra nu lí ti ca (800 a 840 °C e 6,0kbar), tendo- s e compa tí veis com uma origem a partir de proces so s re e qui li bra do na fácies an fi bo li to (600 a 700 °C e magmá ti cos: (i) a amostra HL-69 tem compo si çã o 4,0kbar). quími ca análo ga a dos grani tos “S” produ zi dos pela Os gnaisses grana tí fe ros são rochas cinzen tas , fusão parci al de rochas pelí ti cas, prova vel men t e quase brancas, compos tas princi pal men te de mi - iguais aos kinzi gi tos estu da dos neste traba lho; (ii) a crocli na, quartzo, pla gio clá sio, grana da e bio ti ta. amostra HL-15, defi ni da como um gra ni to “S”, mais Elas re pre sen tam mobi li za dos leuco crá ti cos de pa re ce um líqui do re si du al sili co so, graças ao seu en- textu ra graní ti ca, em forma de bol sões de vári os ta- rique ci men to em SiO 2 e carên cia dos demais óxido s manhos, apre sen tan do con ta tos difu sos com as ro - pro du zi dos pela cris ta li za ção fracio na da a partir de chas en cai xan tes. Nesses gnais ses, grana da ocor- um magma menos di fe ren ci a do. re em cristais isola dos ou agrega dos in de for ma- O ca rá ter cu mu lá ti co (piro xe ni to) e a presen ç a dos, sin a pós-tec tô ni cos, com tons averme lha do s de metas so ma tis mo não permi ti ram a ca rac te ri za- nos mobi li za dos (foto 8). Esse mine ral é a feiçã o ção segu ra das rochas máfi cas amostra das . princi pal dos gnaisses grana tí fe ros, en qua dra dos Os quartzi tos e rochas calcis si li cá ti cas aflora m na classi fi ca ção de Chappel e White (1974) como de manei ra gene ra li za da, consti tu in do níveis de ci- grani tos “S”. Vári os aflora men tos na área têm es sas métri cos inter ca la dos nos gnaisses alumi no sos ou feições; como por exemplo nas terras das fa zen das confi gu ran do cor pos indi vi du a li za dos exten sos , Formo sa e Canoas e na estra da de Boa Vista do Tu - com rele vo em forma de cristas ori en ta das. Fora m pim para Ibique ra . car to gra fa dos quatro corpos, re pre sen ta dos pela s São inúme ras as ocorrên ci as de rochas me ta bá- serras da Grande Vista e Orobó e por dois morro s sicas e metaul tra bá si cas no âmbi to do Comple x o iso la dos, a nordes te e sudes te da fazen da Jordão e Saú de, denun ci a das qua se sempre pela presen ç a a noro es te de Rui Barbo sa (figu ra 2.5). Esses me- de solos ar gi lo sos, de cores cinza- es cu ra a marro m tas se di men tos estão in ti ma men te rela ci o na dos en- aver me lha da, e de blocos e fragmen tos de rochas . tre si, po den do pre do mi nar um ou outro litó ti po , Na mai o ria das vezes são cor pos de peque na s sem se perce ber qual o fator de contro le . dimen sões, de modo que so men te três deles ti ve- Os quartzi to s são brancos a acin zen ta dos, gra- ram condi ções de ser carto gra fa dos, to dos nas nula ção fina a média, ori en ta dos, fo lia dos, cons ti- imedi a ções da estru tu ra dô mi ca de Rui Barbo sa . tuidos por quart zo e seri ci ta. Geral men te ocorr e Trata- se de anfi bo li tos, meta ga bros, meta no ri to s sillima ni ta disper sa ou em concen tra ções, as so ci a- e me ta pi ro xe ni tos, qua se sempre folia dos, exibin d o da a mica branca, (amostra HL-17 da tabe la 2.6).

25 Pro grama de Levan ta men tos Geológi cos Bási cos do Bra sil

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Tabela 2.7 – Dados an alíti cos dos gnais ses alumi no sos e ro chas associa das do Complexo S aúde.

Amostra SiO 2 TiO 2 Al 2O3 Fe 2O3 FeO MnO MgO CaO Na 2O K2O P2O5 P.F Rb Sr Zr Y HL-28 70,90 0,52 13,20 1,40 2,20 0,03 1,00 2,80 2,40 4,40 0,26 0,49 149 200 693 5 HL-37 63,80 0,52 16,10 4,40 3,30 0,10 2,30 2,20 2,70 2,70 0,12 0,00 124 190 430 11 HL-54 68,60 0,83 12,80 3,40 3,90 0,15 2,20 2,20 2,20 1,90 0,30 0,00 95 79 352 23 HL-13 62,60 0,65 18,00 1,80 6,30 0,10 3,00 0,98 1,20 2,40 0,22 2,30 120 44 254 11 HL-69 72,50 0,21 13,70 1,70 1,50 0,03 0,17 0,77 3,50 5,30 0,14 0,31 429 21 298 5 HL-64 78,40 0,52 9,40 2,30 4,30 0,03 0,66 0,40 0,95 1,60 0,17 1,20 56 7 460 70 HL-65 70,70 0,52 11,30 2,60 4,90 0,13 2,80 1,70 3,00 1,80 0,29 0,32 56 78 398 56 HL-36A’ ------42 198 15 3 HL-97 ” 44,20 2,30 7,60 15,30 1,00 0,21 17,10 8,10 0,81 0,36 0,65 3,20 7 218 270 25 HL- 97A’” 43,90 1,70 11,30 3,80 10,50 0,18 9,30 15,10 1,20 1,20 0,71 1,00 14 708 15 19 HL-15 * 78,30 0,10 9,40 2,70 1,30 0,05 0,68 1,00 3,20 2,50 0,05 0,00 42 61 494 58 HL- 20** 70,80 0,21 14,20 3,30 0,40 0,03 0,40 0,84 5,40 3,10 0,05 0,00 71 83 621 47

Amostra Cr Ni Cu Pb Zn Ba La Ce Nd Sm Eu Gd Dy Ho Er Yb Lu HL-28 75 10 5 30 55 960 144,70 314,10 138,70 16,32 1,97 11,57 6,43 1,10 1,99 1,22 0,17 HL-13 ------66,28 145,40 75,94 11,21 1,60 9,90 8,97 1,62 3,53 3,12 0,40 HL-69 30 5 5 60 65 115 38,09 106,60 56,70 9,74 0,31 9,32 9,91 1,79 3,89 3,27 0,39 HL-64 50 2 5 20 60 640 71,42 164,30 70,27 13,71 2,32 9,61 7,9 1,52 3,82 3,33 0,39 HL-65 525 2 5 20 55 460 49,17 118,50 53,89 8,80 1,17 5,93 4,99 0,86 1,61 1,14 0,11 HL-36A 125 2 15 50 10 80 7,18 14,08 3,02 0,37 0,42 0,35 0,28 0,05 0,14 0,14 0,03 HL-97 1.175 325 165 30 70 315 43,40 91,31 49,55 8,50 2,04 5,96 5,02 0,91 1,97 1,35 0,15 HL-97A 950 280 35 40 95 240 31,69 71,91 34,55 6,21 2,32 3,92 3,81 0,71 1,68 1,06 0,12

’= Trondhjemito; ” = Ortopi rox enito; ’” = Máfica metas so ma ti zada; * = Granito “S”; ** = C atacla sito. As demais são gnaisses Kin zigíti cos.

Figuras 2.8 A e B – Dia gra mas de ETR das ro chas da Asso ciação dos Gnais ses Alumi no sos do Complexo Saúde

Quan do desen vol ve- se em super fí cies de ci sa lha- As rochas calcis silicáti cas são cin za-esverde a- mento, a sili ma ni ta identi fi ca uma line a ção de es ti- das, finas a médias, foliadas, e exibem com po sição ra men to com in cli na ção de 40 ° NE, como ob ser va- de clino pi roxênio (diopsídio), pla gio clásio e da na serra Grande Vista . quartzo princi pal mente, po dendo conter horn-

27 Pro grama de Levan ta men tos Geológi cos Bási cos do Bra sil

blenda, micro clina, granada e es capol ita, (tabela 2.6). + mesoper tita + bio tita + granada + horn blenda + A amostra HL-50, da referida tabela, cole tada em ortopi roxênio com evidências de proc es sos expo sição na fazenda Ja tobá, a 8,6km a noroest e retrometamórfi cos . de Boa Vista do Tupim, apresenta traços de hip er- A granada, quase sempre presente, embora em stênio e junção tríplice entre os cristais, in di cando teores variados, é de cor vermelha, e ocorre, prefer- condições metamórfi cas da fácies granulítica. enci al mente, nos veios neos somáti cos, de modo Quanto à origem, presume- se que tenham sido for- dis seminado ou consti tuindo nódulos ou agre ga- madas por metamorfismo de sedimen tos dolomíti- dos não de for ma dos com até 5cm de diâmetro . cos e pelíticos, mistu ra dos em proporções varia- Os gnaisses (granulíticos) migmatíti cos ocorre m das. em várias tonali dades das cores rosa e cinza, pas- sando pelo verde quando estão na fácies granulito, 2.2.4 Rochas Granitóides Intru si va s e apresen tam granulação fina a média, com var ie- dades grossei ras, pegmatóides. Local mente , Na área corre spon dente à Folha Seabra e rela- ocorre uma fácies de augen gnais ses, em faixas es- ciona dos ao seu emba samento, isto é, aos com- treitas, contendo porfi ro clas tos de feldspato ou de plexos Saúde, Jequié e Mairi, afloram inúmeros cor - agrega dos quartzo-feldspáticos, que at ingem até pos de rochas granitóides paleo pro terozói cas con - 2cm de compri mento, disper sos numa matri z sidera das intru si vas nessas unidades, e que fora m granítica de granulação média. agru pa das em dois con jun tos: o Domo de Rui Bar - Estru tu ral mente, as rochas migmatíti cas do bosa e os granitóides de Lagoa d’Anta/Lajedinho . Domo de Rui Barbosa apresen tam duas fo liações, bem visíveis nos ti pos es tromático e schlieren, e 2.2.4.1 Domo de Rui Barbos a pouco níti das nas porções mais ho mogêneas, diatexíticas. A fo liação mais antiga é definida por Envol vi dos pelas rochas supracrus tais do um ban da mento metamór fico (alternân cia de ban- Complexo Saúde e situa dos na parte se ten tri onal das compo si cion al mente distin tas), o qual, se- de ocorrência desta unidade, foram car to gra fa- gundo Silva (1993), encontra- se dobrado, suces si- dos dois maciços de forma elíptica: um com vamente, nos episódios tangen cial e trans cor rente cerca de 140km 2, onde está incluída a cidade de que afe ta ram a região . Rui Barbosa, e o outro, imedi ata mente a sul, com Para expli car a origem da estru tura dômica, o 2 área aproxi mada de 13km ; que repre sen tam o mesmo Silva ( op. cit. ) propõe que, du rante o evento denominado Domo de Rui Barbosa (Silva e Mo- tangen cial, houve um arquea mento inicial da es tru- raes, 1992). tura, consti tuindo altos rela ti vos de “modo que as Exis tem exce len tes aflora men tos dessa uni- transcorrên cias NS não penetram o inte rior desse al - dade, repre sen ta dos por grandes laje dos, algun s tos mas geraram as dobras F 3 re sponsáveis pelo ar- formando elevações, a maioria dos quais rep re- queamento dos eixos de F 2, produz indo estru tu ra s senta frente de explo tação dos gnaisses como pe - braquian ti forme regionais ” . Vale expli car que , esse dras orna men tais. Pelo menos seis aflora men to s autor, ao de fender a formação do Domo de Rui Bar- estão sendo lavra dos no ma ciço princi pal, um no bosa através de modelo de padrão de inter ferên ci a corpo mais a sul (fazenda Cabrita), além de outra domos e bacias, denomina F 2 e F 3 aos episódios tan - frente de lavra situada na Mina Granit, num maciç o gencial e transcor rente, respec ti va mente . não difer en ci ado na Carta Geológica. Os resul ta dos das análises químicas reali za- Litologi ca mente o Domo de Rui Barbosa é rep re- das pelo pro jeto encontram- se plota dos na ta bela sentado por um conjunto de rochas gnáissi cas mig - 2.5, figura 2.7 E e foram comenta dos no item mati za das, de compo sição variando de granítica a 2.2.2. gra no diorítica, com predominân cia de mon zo- granitos, geral mente granatíferos, com ocorrên cias 2.2.4.2 Granitóides de Lagoa d’Anta/Lajedinh o locais de termos a hiper stênio (tabela 2.8 e foto 9). Exibem uma paragênese de alto grau metamór fico, Os granitóides de Lagoa d’Anta/Lajedinh o for mada princi pal mente por plagio cl ásio + quartzo constituem exten sos maciços in tru sivos, sobre tudo

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Tabela 2.8 – Compo sição modal repre sen ta tiva dos Gnaisses-Graníticos do Domo de Rui Barb o sa.

AMOSTRAS HL HL HL HL HL HL HL HL HL HL HL HL HL 16 21 29 47 47A 47B 115 115A 116 117 118 119 120 MIN ERAIS QUARTZO 30 33 30 32 28 22 30 08 26 29 36 27 30 PLA GIO CLÁSIO 35 10 27 27 28 60 25 04 10 24 28 42 24 MICRO CLIN A 25 45 35 33 44 02 39 Tr 58 41 31 18 41 BIOTIT A 07 02 05 07 Tr 06 Tr 07 05 06 05 05 05 OPA COS 02 05 Tr 01 Tr 03 Tr 01 Tr Tr Tr 01 Tr ALBIT A 01 - Tr ------ZIRCÃO Tr Tr Tr Tr Tr Tr Tr - Tr Tr Tr Tr Tr EPI DOTO Tr - - - - - Tr ------CLORIT A Tr 02 Tr Tr Tr Tr Tr Tr Tr Tr Tr - Tr MOSCO VIT A Tr - Tr - - - Tr ------GRA NADA p - 03 p p - p - 01 p p - p HORN BLENDA - 02 - - - - - 80 - - - 02 - ACTI NOLIT A - 01 ------AL LANITA - Tr - - - - - Tr - - - - - APATIT A - Tr Tr Tr - Tr - Tr - - Tr Tr Tr LEU COXÊNIO - Tr Tr ------CARBONAT O - Tr Tr Tr - - Tr Tr - - - - - ARGILO MINERA L - Tr Tr ------TITANIT A - - - Tr ------MONA ZITA - - Tr - Tr Tr - - Tr Tr Tr - - SER IC ITA - - - - Tr Tr Tr Tr Tr Tr Tr - Tr OR TOPI ROXÊNIO - - - - Tr 07 - - - - - 05 - FLUO RITA ------Tr - -

Tr = Traços; p = pre sente no aflo ra mento; HL- 115 A, xe no lito de an fi bo lito. nos ortognaisses e mig ma ti tos do Complexo Mairi, feições locais aplíticas e pegmatíti cas, além de registrando-se apenas um corpo rela cio nado ao uma fácies porfirítica. Nesta fácies os pórfi ros de Complexo Jequié (figura 2.5). Foram orig inal mente feld spato potássico são euedrais a su beue drais, identi fi ca dos na Folha Jacobina, viz inha a norte, possuem tamanho de até 2cm e estão disper so s por Sam paio et al. (1995, no prelo), que os de nomi- numa matriz granítica fina a média. nou granitóides de Lagoa d’Anta, posicionando-o s As rochas granitóides apresen tam, in variav el- no Pa leo pro terozóico. mente, foliação com mergul hos fortes para leste a Afloram princi pal mente no terço ociden tal da ver ti cali za dos, atribuída ao evento de defor maçã o área de expo sição do em ba samento na Folha trans cor rente. Local mente, mostram feições Seabra e mostram- se quase sempre en cober tos, primárias, tais como planos de fluxo magmático e em não-conformidade, ora pelos metass edi men to s acu mu lação e entel hamento de cristais por firíti- do Grupo Una, ora pelas cobertu ras de tríti cas cos. tércio- quaternárias relaciona das ao ciclo de pedi- O caráter intru sivo dessas rochas é ates tado pe - planação Velhas (figura 2.5). los con ta tos bruscos com as en caix an tes, pela pre- Os granitóides de Lagoa d’Anta/Lajedinh o sença, nestas, de inúmeras apófises graníticas e variam compo si cion al mente de granitos a gra no- pela ocorrência de xenólitos, sobretudo de or tog- diori tos, com predominân cia dos termos mon zo- naisses banda dos migma ti za dos e anfi bo li tos do graníticos, quase sempre com bio tita (tabela 2.9). Complexo Mairi, captu ra dos pelos granitóides, São rochas de cores predomi nan tes rósea e cinza como obser vado em diversos aflora men tos ao e exibem granulação média a grosseira com longo da BR-242 (foto 10).

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Tabela 2.9 – Compo sição modal repre sen ta tiva dos Granitóides tipo Lagoa d’Anta/La jedinho.

AMOSTRAS HL- HL- HL- HL- HL- HL- HL- HL- HL- HL- HL- HL- HL- HL- HL- HL- 02 04 06 23 26 32 33 38 53 55 56 73 74 78 110 122 MIN ERAIS QUARTZO 30 31 45 31 30 22 20 25 - 46 20 36 39 - 23 26 PLA GIO CLÁSIO 25 31 35 29 35 45 50 47 - 35 45 33 29 - 43 39 MI CRO CLINA 35 32 07 30 27 25 27 17 - 09 24 28 25 - 26 30 BIOTIT A 07 06 - 03 05 05 - 10 - 08 11 03 03 - 08 05 HORN BLENDA - - 10 ------01 ------OPA COS 02 Tr 02 Tr 02 Tr Tr 01 - 01 Tr Tr - - Tr Tr TITANIT A Tr - Tr - Tr ------ZIRCÃO Tr Tr - Tr - - - Tr - Tr Tr - Tr - Tr Tr APATIT A Tr - - Tr Tr Tr - - - Tr Tr Tr - - - Tr EPI DOTO Tr - Tr - Tr 01 Tr - - Tr - - - - - Tr AL LANITA Tr - 01 - 01 - - - - Tr Tr - - - - - LEUCOXÊNI O Tr ------CLORIT A Tr Tr Tr - Tr Tr Tr Tr - - Tr Tr Tr - Tr Tr SER IC ITA Tr Tr ------Tr Tr Tr Tr - Tr - MICA BRANCA - Tr ------Tr 04 - Tr Tr CARBONAT O - Tr - - Tr ------Tr - - Tr Tr ALBIT A 01 - - - Tr Tr Tr ------ACTI NOLIT A - - Tr ------MOSCO VIT A - - - 07 Tr 02 Tr Tr ------OX. DE FERRO Tr - Tr - - - - Tr ------ES FENO ------Tr Tr - - - - -

Tr = Traços; nas amostras HL- 53 e HL- 78, não fo ram es ti ma dos os percen tuais min er alógi co s; Amostras HL-6 e HL- 53, Granitóides de In daí; Amostras HL- 32 e HL- 33, Granitóides de Brejo Novo (Belo Hori zonte); Amostras HL- 38 e HL- 110, Granitóides de Um bu ran inha; Amostras HL- 55, HL- 56 e HL- 122, Granitóides de Sa mam baia.

As únicas datações ex is tentes nessa unidade fo- Nas figuras 2.9C a F estão os espec tros de ETR. ram deter mina das pelo método Rb/Sr (Mas car en- Com algu mas exceções exibem acentua da s has e Gar cia, 1989), que acusaram idades de 2.261 anomalias negati vas de Eu, enri que ci mento de ETR + 71Ma para os granitóides situa dos a norte de La - leves e teores de ETR pesa dos em torno de 10x jedinho e 2.400Ma em xenólitos dos granitóides condrito. Na figura 2.9 G estão lança dos vários es- situados a norte de . pectros repre sen ta ti vos dos granitos ora estu da- As análises químicas dos granitóides in di vidu ali- dos e dos ortognáis ses do Complexo Mairi e do zados na Folha Seabra estão reuni das na tabel a Complexo Jequié. A grande semel hança entre os 2.10. As amostras caracteri zam um conjunto alta - espec tros sugere que os termos litológi cos rep re- mente dif er en ci ado (com teores de SiO 2 em geral senta dos tenham tido origem semel hante (não ne - acima de 70%), de tendência paralu mi nosa e com cessari a men te contem porânea), possivel ment e razões K 2O/Na 2>O 1. No diagrama R1R2 da figur a através da reci clagem causada por intensa ana - 2.9 A. os pontos repre sen ta ti vos caem no campo texia de uma crosta ígnea de compo sição to na lí ti- dos granitos “ strictu sensu ”, en quanto na figura 2.9B ca/grano diorítica com par tici pação maior ou me nor são caracteri za dos como pertencen tes a lin guagem de com po nen tes supracrus tais no process o subal calina (monzonítica) (Teixeira, 1996). (Teixeira, 1996).

30 Pro grama de Levan ta men tos Geológi cos Bási cos do Bra sil

Tabela 2.10 – Dados an alíti cos dos Granitóides de Lagoa d’Anta/La jedinho.

Amostra SiO 2 TiO 2 Al 2O3 Fe 2O3 FeO MnO MgO CaO Na 2O K2O P2O5 P.F. Rb Sr Zr Y HL-4* 70,90 0,21 14,20 1,10 1,10 0,03 0,37 1,30 3,20 5,80 0,09 1,10 235 103 375 5 HL-23 * 72,40 0,10 14,20 1,00 0,23 0,03 0,50 1,30 3,80 5,10 0,43 0,00 390 83 175 5 HL-73 * 71,90 0,21 14,20 1,60 0,80 0,03 0,46 0,91 4,10 4,80 0,12 0,82 270 181 278 119 HL-74 * 70,60 0,16 15,10 1,10 0,50 0,03 0,70 0,70 3,00 3,00 0,22 0,00 332 83 327 5 HL-78 * 73,50 0,21 14,20 0,74 0,50 0,03 0,25 0,84 4,10 5,10 0,11 0,68 332 90 294 5 HL-6** 79,30 0,21 8,50 3,30 1,10 0,03 0,37 0,84 2,40 2,70 0,06 0,81 81 53 657 125 HL- 53** 76,50 0,21 9,40 2,60 1,70 0,03 0,62 0,98 3,00 4,40 0,05 0,65 87 70 619 122 HL- 55*** 71,90 0,73 12,30 3,40 2,00 0,06 0,46 2,30 3,20 2,70 0,20 0,54 66 141 683 89 HL- 56*** 66,40 0,73 16,10 2,40 2,00 0,03 0,83 2,80 4,30 3,40 0,32 0,72 151 285 938 5 HL- 122*** 70,40 0,21 14,20 0,19 2,40 0,03 0,37 1,50 3,50 5,80 0,18 0,87 210 208 696 13 HL-32 ” 69,40 0,31 15,50 1,70 0,95 0,03 0,60 2,20 3,50 5,10 0,21 0,8 210 151 492 15 HL-33 ” 72,40 0,10 14,20 1,40 0,30 0,05 0,80 1,40 3,80 4,60 0,05 0,50 255 129 247 5 HL-110 ” 68,40 0,42 15,10 2,10 1,30 0,03 0,70 2,90 3,80 4,10 0,25 0,85 185 308 1500 23

Amostras Cr Ni Cu Pb Zn Ba La Ce Nd Sm Eu Gd Dy Ho Er Yb Lu HL-4 75 10 10 50 45 500 68,70 150,30 60,99 9,44 0,96 7,73 4,46 0,70 1,31 0,64 0,09 HL- 73 30 5 40 40 45 260 62,99 165,00 86,78 19,44 0,98 15,13 13,06 2,38 5,10 3,57 0,43 HL- 78 30 5 20 40 25 350 42,33 94,00 44,32 6,33 0,79 5,03 3,16 0,52 1,07 0,72 0,11 HL-6 30 2 10 30 65 470 84,88 172,10 84,10 15,99 2,79 14,50 16,80 2,90 7,06 5,31 0,60 HL- 53 20 5 15 60 345 400 102,40 227,90 111,30 17,86 2,20 15,83 11,12 1,91 3,57 3,14 0,44 HL- 55 50 5 20 20 55 680 50,73 126,20 60,31 10,17 2,15 11,94 12,68 2,43 6,04 4,34 0,48 HL- 56 75 10 5 40 45 810 207,50 362,50 136,60 12,74 1,97 7,45 5,91 1,13 2,78 1,97 0,30 HL-12 2 – – – – – – 93,46 194,70 62,97 8,27 1,27 4,94 2,93 0,47 0,82 0,39 0,05 HL- 32 125 2 85 50 35 850 51,49 116,20 46,40 6,86 1,11 4,16 3,13 0,54 1,13 0,80 0,10 HL-11 0 125 10 20 50 55 1.140 120,20 269,80 82,00 11,77 1,42 5,89 3,78 0,69 1,54 1,22 0,15

* = Lajedinho; ** = In daí; *** = Sa mam baia; ” = Belo Hori zonte (Brejo Novo). A amostra HL- 110 per tence ao Granitóide da Fazenda Um bu ran inha.

Figura 2.9 A e B – Dia gra mas R 1R2das ro chas granitóides de Lagoa d’Anta/La jedinho.

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Figura 2.9 C, D, E e F – Dia gra mas ETR das rocha s granitóides de Lagoa d’Anta/Lajedinho .

2.2.5 Super grupo Espin haç o bem como xistos com aluminossilicatos. O seu nome provém do rio dos Remédios, afluente da 2.2.5.1 Grupo Rio dos Remédios: De finição margem dire ita do rio , que drena uma grande parte da sua área de ocorrên cia, figura 2.5, O Grupo Rio dos Remédios compreende rocha s além do limite oeste da Folha Seabra. Grande parte metavulcânicas áci das e metass edi men tos. As ro - dessas rochas vulcânicas está trans for mada em chas vulcânicas são repre sen ta das por rio li tos, xistos quartzo sos e sericíti cos, geral mente com dacitos, traquitos, tufitos, aglomera dos e brecha s evidências de cata clase. De acordo com McReath vulcânicas. Em certos locais elas têm in ter ca lações et al. (1981) é difícil ou impossível aplicar dia gra- de quartzitos, quartzitos sericíti cos, metacon- mas discrimi nan tes isotópicos conven cionais para glome ra dos con sti tuídos por seixos de quartzo, a deter mi nação da origem dessas rochas. O grupo

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2.2.5.2 Grupo Paraguaçu: Definição e Sub di visão

O Grupo Paraguaçu com preende os con- glome ra dos, arenitos, sil ti tos, argilitos e xisto s deposi ta dos entre os gru pos Rio dos Remédios e Chapada Diaman tina. Ele aflora na parte centro- ocidental da Folha Seabra, desde o núcleo do an - ticli nal do Pai Inácio, até o meridiano 42 ° W Gr., limite oeste da folha. A denomi nação de Grupo Paraguaçu foi dada inici al mente por Derby (1906) aos quartzitos situa dos abaixo dos con - glome ra dos que ele chamou de Grupo Lavras, nos primórdios dos estu dos geológicos sobre a Chapada Diaman tina. Essa de nomi nação foi pos- teri or mente es ten dida para toda a seqüência so- to posta aos quartzitos e con glome ra dos da For- Figura 2.9 G – Dia grama ETR das ro chas granitóides mação Tom ba dor por Kegel (1959), com o nome de Lagoa d’Anta/Lajedinho (con tinuação). de Lavras médio. Inda e Barbosa (1978) de nomi- naram os sedimen tos do Grupo Paraguaçu que afloram no núcleo do anti cli nal a sul da cidade de está de posi tado sobre o complexo gnáis sico-mig- Se abra, de “Conjunto pelito-psamítico não di - matítico do emba samento e seu contato supe rior é vidido”. Lima et al . (1981), con sid e-rando que a com a Formação Ouricuri do Ouro ou, na sua ausên - denomi nação Paraguaçu não obe de cia aos códi- cia, com a Formação Manga beira (Schob ben haus e gos de nomen cla tura estra ti gráfica, o re- Kaul, 1971). A sua espessura foi esti mada por esses nomearam de Formação Seabra. Recen te ment e autores em algu mas centenas de me tros. A su - Silva (1994) revi sou a estra ti grafia do grupo, doeste da cidade de (cerca de 130km demonstrando a corre spondên cia desses sedi - a sul de Se abra), foram medi dos trezentos metros de mentos com as formações Ouricuri do Ouro e espes su ra (Pe dreira et al ., 1975). Manga beira de Schobben haus e Kaul (1971), e Na Folha Seabra, rochas atribuídas ao Grupo Guiné de M. Montes (1977), formações estas que Rio dos Remédios, coloca das tectoni ca mente en - compõem o Grupo Paraguaçu na Folha Seabra . tre as formações Manga beira (a leste) e Ouricuri do Ouro a oeste (foto 11), afloram no Domínio Oci - • Forma ção Ouri cu ri do Ouro ental da Chapada Diaman tina. As expo siçõe s estão ao longo de uma faixa situada entre as lo cali- A Formação Ouricuri do Ouro com preende os dades de Capão e Lago inha, situ a das a noro es t e conglome ra dos e arenitos com estra ti fi ca ção cru- de Boni nal, medindo aproxi ma da mente 9km de zada de grande porte de posi ta dos sobre o Grupo compri mento e 2,5km de largura, inter cep ta da por Rio dos Remédios e o emba samento cristalino, a uma falha contra cional. Trata- se de uma roch a oeste da Folha Seabra. O seu nome deriva da lo- efusiva metamorfizada (metarriolito porfirítico ) calidade de Ouricuri do Ouro, situada além do lim - contendo quartzo, feldspato, seric ita, óxido de ite oeste da área em estudo. Lima et al . (1981) a ferro e zircão. A ser ic i-ta, que ocupa o maior con sid er aram como o conglome rado basal da sua volume da rocha, é deri vada da alteração do feld- Formação Se abra. s-pato, do qual ainda se obser vam re manes cen- Na Folha Seabra a formação aflora apenas a tes. O óxido de ferro impregna toda a rocha e oeste do Linea mento Barra do Mendes-João Cor- preenche micro fra tu ras que a cortam em várias di - reia, desde a locali dade de Caldei rão do Cedro até reções; possivel mente, a rocha original foi um o limite sul da região da serra Capim do Azeit e quartzopór firo (Pe dreira et al ., 1974). (figura 2.5). Esta área de aflo ra mento corre spond e

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a uma faixa com cerca de 60km de compri mento e rior é com a Formação Manga beira; sua es pes su ra, 12km de largura, co in ci dente com o Anti cli nal de medida por Schobben haus e Kaul (1971), varia en - Cabrália. Seus melho res aflora men tos estão nas lo- tre zero e 1.500m. Na figura 2.10, é mostrada uma calidades de Cedro (foto 12) onde ela encontra-s e coluna estra ti gráfica composta da Formaçã o afetada por falhas contra cionais do Lineament o Ouricuri do Ouro e, no texto a seguir, as in ter pre- Barra do Mendes-João Correia, Carra pi cho e sude - tações das diversas litofácies com po nen tes da for- ste da locali dade de Lagoão. O seu contato su pe- mação são justi fi ca das .

Figura 2.10 – Coluna estra ti gráfica com posta da Formação Ouricuri do Ouro. Espes sura ap roxi mada, 150m.

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A base da formação não aflora na Folha Seabra, acordo com Abbott e Peter son (1978) a asso ciaçã o de modo que sua parte mais infe rior está expost a en tre clastos ultraduráveis e fra ca mente duráveis, en tre as serras Capim do Azeite e Fundo do Saco, de litolo gias repre sen ta ti vas da área-fonte, indic a onde ela consiste em uma sucessão de con glome- relevo íngreme e clima árido, além de curta distân - rados com estrati fi cação cruzada acanalada e cia de trans porte. Sob o ponto de vista da distânci a arenitos com grânulos bem arredon da dos. Na lo - de trans porte, fica claro que esses conglome ra do s calidade de Carra pi cho, a Formação Ouricuri do se enquad ram entre os de posi ta dos por leques alu- Ouro consiste em con glome ra dos sus ten ta dos viais, com transporte provav el mente infe rior a 10km pela matriz, que se dispõem em barras com ap - (Silva, 1994). roxima da mente 40cm de espessura. Os clasto s desse conglome rado têm diâmetro entre 1 e 7cm e • Forma ção Manga bei ra (Uni da des 18 e 19) são de quartzo; a matriz é arenosa muito grossa. Inter na mente aos bancos mencio na dos existe es - A Formação Manga beira aflora tanto no tratifi cação cruzada acanalada. Níveis finos de ar- Domínio Ociden tal da Chapada Diaman tina, como gila com ondu lações cavalgan tes encerram a se - no Orien tal (figura 2.5). O seu nome deriva da qüência nesse lo cal. Arenitos seixosos ocorre m serra da Manga beira, que forma o limite ociden ta l em outros locais da área de aflora mento da for - da Chapada Diaman ti na. A Formação Man ga bei- mação, como na locali dade de Olho d'Água, 10km ra, descri ta inicial men te por Schob ben haus e Kaul SSE das locali dades de Carra pi cho e Lago inha . (1971), foi denominada por M. Montes (1977), Neste úl timo local os arenitos são de cor rosa, como Unidade 1 da sua Formação Guiné; Lima et micáceos, com grãos muito quebra dos. Algun s al . (1981) a incluíram na sua Formação Sea bra; e níveis de grânulos estão intac tos. Outros locai s Pedreira (1988) a dividiu nas “formações” Barra da onde os con glome ra dos da Formação Ouricuri do Estiva e . Recen te mente, a sua de nomi- Ouro podem ser examina dos estão a sul de Mata nação original foi restau rada, a partir do estudo de da Boa Vista, em Caldeirão do Cedro, a 8,5 km a aflora men tos em sua área-tipo (Silva, 1994). sudoes de de Boni nal, na loca li da de de Picada e No Do mí nio Ociden tal da Chapada Diaman tin a en tre a cidade de Cabrália e a locali dade de Bela ela ocorre ao longo de uma faixa a sudoeste da Sombra . folha e sobre a Formação Ouricuri do Ouro entre as Os con glome ra dos e arenitos que afloram na lo- serras da Lavra e Capim do Azeite. No Domínio Ori - calidade de Car ra pi cho são fluvi ais, cor re spon- ental ela ocupa o núcleo do Anti cli nal de Seabr a dendo a preenchi mento de canais e dunas suba - desde o limite sul da folha até 3km a sul da lo cali- quosas de posi ta das em regime de fluxo infe rior. Os dade de Água de Rega. Seus melho res aflo ra men- arenitos seixosos da locali dade de Olho d'Água tos estão entre a cidade de Seabra e a locali dad e também são fluvi ais. Os níveis de grânulos de scri- de Ve lame e na região a sul da vila de Guiné, onde tos na locali dade de Lagoi nha, situ a da a noro es t e aflora em morros que se destacam no relevo. Na de Boni nal, são inter pre ta dos como superfícies de Folha Seabra, o contato supe rior da Formaçã o de flação, de modo que esses arenitos te riam sido Manga beira é com a Formação Guiné; nos locai s deposi ta dos por agentes eólicos, o que é norma l onde esta não se deposi tou, ou foi erodida (oeste em sistemas fluvi ais en tre la ça dos: nos perío dos de da cidade de Seabra) é com a Formação Tom ba- vazante, as barras expos tas subae rea mente po - dor. O contato basal, com a Formação Ouricuri do dem ser submeti das a deflação eólica. Ouro está exposto na região de Cabrália-Bela Som - Os clastos de con glome ra dos, de acordo com a bra. Schobben haus e Kaul (1971) esti ma ram a sua nomen cla tura de Abbott e Peter son (1978) se di vi- espessura em 1.500m. A parte infe rior da formaçã o dem em ultraduráveis (quartz ito, riolito e sílex), (figura 2.11), equivalente à “formação” Barra da Es- duráveis (metarenito), media mente duráveis (gnaisse, tiva, de Pedreira (1988), aflora a oeste do Linea- granito) e fraca mente duráveis (xisto). Dessa mento Barra do Mendes-João Correia, nas serra s forma, a assem bléia de clastos na Formaçã o do Tambo ril, Sotero, Fundo do Saco e Capim do Ouricuri do Ouro é repre sen ta tiva de clastos desde Azeite e consiste de arenitos averme lha dos de ultraduráveis até fra ca mente duráveis. Ainda de granulação fina a média, com g rãos angu lo sos e

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Figura 2.11 – Coluna estra ti gráfica com posta da Formação Manga beira. Espes sura máxima, 1.5 00m. palhetas de bio tita limitando planos de es trati fi- granulação fina a média com distribuição bi mo dal. cação. Os grãos de quartzo são monocristali no s A sudoeste da locali dade de Sonhém, ocorrem are - e apresen tam forte extinção ondu lante; tur ma lina nitos consti tu í dos predomi nan te mente de grãos de su beu edral ocorre em quan ti dade mínima nes sas quartzo monocristali nos com forte extinção on du- rochas. Ainda a oeste do Linea mento Barra do lante, em razão da proxi mi dade do Lineament o Mendes-João Correia, aflora em duas faixas que Barra do Mendes-João Correia. Esses arenitos for - se es ten dem do limite sul da folha até a lo cali- mam seqüências de estrati fi cações cruza das aca - dade de Mata da Boa Vista e sudoeste da serra naladas e tabulares de porte métrico, truncando-s e das Palmei ras; são arenitos feldspáti cos de en tre si. A parte supe rior da formação, chamad a

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por Pe dreira (1988) de “Formação” Ibicoara aflora Formação Guiné (Uni dades 16 e 17) nas regiões de Guiné, Baraúnas, Ve lame e até 20km a norte de Seabra. A leste e a oeste da cidade de A Formação Guiné com preende essen ci al ment e Seabra (foto 13) os con jun tos de estrati fi cação cru - silti tos, argilitos e, subor dina da mente, arenitos. Seu zada de grande porte estão separa dos por níveis ar- nome deriva da vila de Guiné, a leste da qual está sua gi lo sos. A obser vação de um desses níveis a leste seção-tipo de scrita por M.Montes (1977), como a daquela cidade mostra que eles são forma dos por ar - Unidade 2 da mesma formação. Lima et al .(1981) a gilito branco com lentículas de areia, tendo cerca de inclu íram na sua Formação Seabra, e Pedreira (1988) 20cm de espessura . a denomi nou de “Formação” Sin corá. Bomfim e Pe - Os arenitos bimo dais de geo me tria cunei for m e dreira (1990) e Pedreira e Mar galho (1990) sem da Formação Manga beira, por mostrarem níveis utilizar o nome Guiné, a de screveram como parte do com uns poucos grãos de espessura, local men t e Grupo Para guaçu, com litofácies caracterís ti cas de com lentes de flu xo de grãos, são inter pre ta do s frente deltaica e prodelta. Pedreira (1995), baseado como areia transpor tada pelo vento: os grãos nesses dois últi mos trabal hos e da dos de campo maiores corre spon dem a vento mais forte; os me - comple men tares, distin guiu os tratos de sistemas de - nores, a vento mais fraco. A existên cia de grãos de posi cionais da formação, descre vendo as carac terís- feldspato mistu ra dos com grãos de quartzo é nor - ticas dos seus depósitos de nível de mar bai xo e nível mal em clima árido. Gradzin ski e Jerzykiewicz alto (trans gres si vos) e etc. (1974) por exem plo, deter mi naram que as areia s A Formação Guiné (figura 2.12) na Chapada Dia- da Formação Barun Goyot, de fácies eólica, do de - mantina Ociden tal aflora na base da serra dos serto de Gobi na Mongólia, possuem entre 18 e Funís, na loca li da de de Corisco (canto sudoeste da 28% de feldspato. Uma possível expli cação para folha). No Domínio Orien tal, o faz ao longo do sopé os grandes trunca men tos obser va dos entre con - de diversas serras passando a leste da cidade de jun tos de estrati fi cação cruzada, por sua vez trun- Boninal, norte de Seabra, sul de Pal mei ras e aflo- cados por superfícies subori zon tais ou cônca va s rando ainda no núcleo do anti cli nal do Pai Inácio, para cima com mate rial fi na mente granulado (ar gi li- figura 2.5. to) é a de que se tratem de es tru tu ras blow out Seus melho res aflora men tos no Domínio Orien ta l (Gradz in ski 1989; 1992), forma das pelo moviment o da Chapada Diaman tina estão a sudoeste da lo cali- helicoi dal do vento e preenchi das poste ri or ment e dade de Baraúnas, na serra do Be be dor (oeste da por areia. As superfícies subori zon tais e cônca va s locali dade de Lagoa da Boa Vista), ao longo da ro- para cima que separam con jun tos e ti pos de es trati- dovia BR-242, a oeste da locali dade de Beco, e a ficação cruzada devem se enquad rar no con ceito leste da locali dade de Caeté Açu, no caminho para a de superfícies limitan tes de Brookfield (1977): as da Fu maça. No Domínio Oci den tal, o subo ri zon tais e mais espessas se riam de 1ª ordem , melhor aflora mento está a sudoeste da folha, na separando draas , ao passo que as cônca vas para serra dos Funís. A seção tipo da formação loca li za - cima, se riam de 2ª ordem. As de 3ª ordem con- se no caminho Guiné-Patis, a leste da locali dad e sistem em reati vações, entre lâminas de es trati fi- que lhe deu o nome , onde ela consiste em silti tos , cação cruzada; Kocurek (1981) inter preta as su - silti tos argi lo sos e argilitos inter ca la dos com sil ti tos. perfi cies de 1ª ordem como depósitos in ter du nas. Na maior parte da sua área de aflora mento, a base Uma caracterís tica impor tante dessa formação é da Formação Guiné está em contato com a For- a unifor mi dade da sua compo sição através de toda mação Man ga beira e o topo é aparen te mente con - a sua área de aflora mento, desde o local onde foi cordante com a Formação Tomba dor. Sua espes - inici al mente de scrita por Schobben haus e Kaul sura medida na seção-tipo é de 160m, dimi nu ind o (1971) até o ex tremo sul da Folha Seabra, o que in- até desa pare cer por afi na mento em alguns luga - dica ampla distribuição ao longo do strike de po si- res. Com a descrição da Formação Guiné em luga- cional e portanto a depo sição em uma ampla res afasta dos da seção-tipo, como as locali dade s planície desértica, con forme se pode deduzir a par - de Taquari, Caeté Açu, rodo via BR-242, etc., essa tir da coluna estra ti gráfica composta mostrada na espessura foi aumen tada, sendo esti mada atu al- figura 2.11. mente em 560m.

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No Domínio Ociden tal da Chapada Diaman tina , paralela. No se gundo local também ocorrem tais aflora apenas o topo da Formação Guiné que con - estru tu ras. A norte da cidade de Seabra, na en - siste em silti tos aparen te mente xis ti fi ca dos. No costa da serra do Bebe dor, o topo da Formaçã o Domínio Orien tal é possível obser var toda a Guiné consiste em arenitos médios, bem se le cio na- sucessão litológica da formação. Nesse domínio, a dos, for mando tidal bundle s . Isto também ocorre formação pode ser dividida em duas partes (figur a nos caminhos entre a cidade de An da raí e as re - 2.12): na parte infe ri or pre do mi nam lami tos com ra- giões do rio Preto, Pai Inácio e a cachoeira da Fu - ras inter ca la ções de areni tos finos; areni tos finos e maça; e na locali dade de Guiné (Bomfim e Pe - la mi ni tos intera ca ma dos com la mi na ção pla no pa- dreira, 1990). rale la e areni tos finos com estra ti fi ca ção cru za da Aproxi ma da mente no limite entre as as so- tabu lar e marcas on du la das, in tera ca mada dos ciações de litofácies infe rior e supe rior da For - com la mi tos. Esses arenitos no flanco leste do Sin- mação Guiné foram identi fi ca dos cor pos de arenito clinal de Boninal (da locali dade de Baraúnas para com estrati fi cação cruzada tabu lar, inter pre ta do s sul), possuem grãos de quartzo monocrista lino como rios implan ta dos em uma plata forma expost a com forte extinção ondu lan te, policrista li nos e ra - subae rea mente (Pedreira, 1994). Embora volu- ros grãos de turma lina. Na região do morro do Pai metrica mente in sig nifi can tes, esses arenitos mar- Inácio, a formação consiste em uma seqüência del - cam a transição entre os depósitos de nível do mar taica com fluxo subaquático de areia, que dis tal- baixo e depósitos de nível de mar alto (trans gres si- mente (para oeste) passa a uma seqüência rítmic a vos) da Formação Guiné. Na parte supe rior da for - de cama das de areia com cerca de 30cm de mação, os silti tos com evidências de expo siçã o espessura, separa das por cama das de lama ou subaé rea, os arenitos com estrati fi cação cru zada silte (foto 14). herring bone (foto 15) e alternân cias de argil ito , Bomfim e Pedreira (1990) e Pedreira e Margalh o arenito e sil tito são inter pre ta dos como depósito s (1990) in ter pre ta ram a asso ciação de litofácies da de ante praia ou planície de maré (T. Rodrigues, base da Formação Guiné como um sistema del- com. pessoal, 1995). taico. Na parte infe rior da asso ciação, a presenç a de litolo gias argi lo sas sem evidência de estru tu ra s 2.2.5.3 Grupo Chapada Diaman tina: De finição indica ti vas de água rasa ou expo sição subaérea é e Sub di visão inter pre tada como produto da depo sição em águas pro fun das, no declive deltaico dis tal, sendo por- Os depó si tos perten cen tes ao Grupo Chapada tanto atribuída ao prodelta. Nos arenitos do topo Diaman tina foram descritos inici al mente por Derby dessa asso ciação de litofácies, estrati fi caçõe s (1906) na região de Lençóis- Mucugê, que a de- plano paralelas e cruza das de baixo ângulo, in - nominou de Grupo Lavras, e por Branner (1910) na dicam sedimen tação em regime de fluxo supe rior . serra do Tomba dor, situada a oeste da serra de Ja - Marcas ondu la das de crista reta evi den ciam sedi- cobi na (fora da área em es tu do). A coluna es tra ti- mentação em profun di dade moderada e mud gráfica de ter minada por Branner sofreu algu ma s cracks , ex po sição subaérea. As estrati fi caçõe s modifi cações ao longo do tempo e, em 1968, Leal e cruza das do tipo es pinha de peixe se forma ram sob Neves defini ram o Grupo Chapada Diaman tina , a ação de marés. Essas feições foram in ter pre ta- com posto da base para o topo pelas seguin tes for- das por Bomfim e Pedreira (1990) como fácies de mações: São Pedro, Tomba dor, Caboclo e Morro planície del taica. do Chapéu. Poste ri or mente foi demonstrado que as As litolo gias descri tas na seção-tipo são en con- litolo gias da Formação São Pedro eram parte in te- tradas (fotos 15 e 16) na maior parte dos aflo ra men- grante da Formação Tomba dor, de modo que tos da parte supe rior da formação, como à norte da aquela denomi nação foi abandonada . vila de Guiné e à leste da cidade de Seabra. No pri- Schobben haus e Kaul (1971) deram uma cono- meiro local ela consiste em argil ito com grãos de tação distinta ao Grupo Chapada Diaman tina, es - quartzo e palhetas de mica nos planos de es trati fi- tendendo a denomi nação para abranger to das as cação, cujo topo possui fen das de resseca ment o litolo gias aflorantes, desde as rochas efu si vas do preenchi das por areia; a estrati fi cação é plano- Grupo Rio dos Remédios, até a base da Formaçã o

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Bebedouro (Grupo Una). A partir da proposta da oeste do entron ca mento para a cidade de Lençóis Reunião de Inte gração dos Proje tos Bahia-Sul da e as regi ões do rio Cambu cas (Guimarães e Pe - Bahia-LETOS (CPRM- PROSPEC- DNPM, 1974), dreira, 1990) e entre a vila de Guiné e a cidade de para a restau ração do sentido original do Grupo Palmei ras. A sua consti tuição é essen ci al mente de Chapada Diaman tina, este passou a abranger as arenitos e con glome ra dos, com fácies argi lo sas ex- formações Tomba dor, Caboclo e Morro do Cha- tre ma mente subor dina das (figura 2.13). péu, descri tas a seguir : Arenitos com estrati fi cação cruzada aca nalada são uma das litofácies predomi nan tes na área do Formação Tom ba dor (Uni dades 14 e 15) estudo; afloram na parte seten tri onal da Folha Se a- bra a oeste da cidade de Utinga (18km), a noroest e A Formação Tom ba dor consiste de arenitos e da locali dade de Água de Rega, na região de Se - conglome ra dos, e a sua de nomi nação deriva da abra, na locali dade de Sonhém e a leste da cidad e serra homônima, situada a oeste da cidade de Ja - de Boni nal. Os arenitos são de coloração rósea ou cobina (Branner, 1910), situ a da fora da área dest e ac in zen tada e têm granulação média a grossa, às projeto. Na região de Lençóis, aproxi ma da mente no vezes com peque nos seixos dispersos, ou bimo da l centro da Folha Seabra, a formação foi denominad a (grossa e muito fina, sem granu lo me tria in ter me- por Derby (1906) de Grupo Lavras e por Kege l diária). A geome tria ex terna dos cor pos é em ca ma- (1959) de Lavras Supe rior. O próprio J. C. Branner , das ou lenticu lar e às vezes exis tem seixos dis per- em 1910, sugeriu que os arenitos e conglome ra do s sos. In ter na men te esses cor pos estão or ga ni za dos diamantíferos separa dos dos arenitos Tomba do r em con jun tos de estrati fi cação cruzada que me- pelos fol hel hos Caboclo fossem correla cionávei s dem de 10 a 50cm de espessura. Quando são bi - com aquele grupo. Essa dúvida persis tiu até 1974, modais, os con jun tos de estrati fi cação cruzada po- quando Pedreira e Mascar en has demonstraram a dem atingir até mais de 1m de espessura (foto 17) e cor re lação exis tente entre a Formação Tom ba dor de apre sen tam estru tu ras como queda e fluxo de Branner (1910) e o Grupo Lavras de Derby (1906). grãos com gradação inversa. Na maioria dos ca sos A formação aflora em toda a Folha Sea bra (fig- esses areni tos apresen tam matriz caolínica. Da u-ra 2.5): no canto sudoeste da folha, na serra dos mesma forma que os arenitos com estrati fi caçã o Funís, a oeste como duas cristas que conver ge m cruzada acanalada, os com estrati fi cação cru zada para SSE formando a serra do Bas tião e a leste tabular também são abundan tes na Folha Seabra . servindo de ar ca bouço para a serra do Sincorá . Afloram desde o oeste da cidade de Utinga até a re - Existem também aflora men tos respec ti va mente a gião a norte de Seabra, contor nando a “bacia” de nor-nor des te e a sul das cidades de Seabra e Pal - Irecê. Afloram também ao longo da serra do Sin - meiras, nas zonas peri cli nais do Anti cli nal de Se - corá, no núcleo do Anti cli nal de Seabra, sendo mais abra e do Sincli nal de Palmeiras. É difícil es ta be le- restri tos em área na serra do Bastião. Os arenito s cer onde estão os melho res aflora men tos da For- têm coloração predomi nante rosada, ocorrend o mação Tomba dor. Em razão de sua resistên cia à também nas cores acin zen tada, aver mel hada e erosão, ao longo de to das as estra das que corta m branca. Podem ser seixosos e muitas vezes contêm as serras do Sincorá e do Bas tião exis tem bons feldspato e mica. A sua granu lo me tria varia entr e aflora men tos, ex pondo as suas diversas as so- grossa e fina, po dendo também ser bimo dais, com ciações de litofácies (figura 2.13). grãos foscos. Geral mente são bem sele cio na dos , A seção-tipo da formação de scrita por Branne r mas podem ser en con tra dos com má seleção . (1910), está na serra homônima, ao longo da es - Arenitos com estrati fi cação planoparalela ocorre m trada Tombador-Xique- Xique (atual mente BR- 324). nos mesmos locais que as litofácies de arenito an- Trata-se de arenitos e quartzitos sem folhelhos in- teri or mente descri tas e de um modo geral estão ter ca la dos, com falsa estrati fi cação (estrati fi caçã o subordinados a elas, separando con jun tos de es - cru zada) proemi nente, em con jun tos com três ou tratifi cação cruzada. A sua coloração é rosa aver- quatro metros de espessura. Na Folha Seabra , mel hada ou marrom. A granulação fina a média e a seções adi cionais da formação podem ser vista s seleção boa a regu lar. A matriz, ar gi losa ou ao longo da BR-242, entre o vale ime di ata mente a micácea, possui seri ci ta ou illi ta. A geome tri a

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Figura 2.13 – Coluna estra ti gráfica com posta da Formação Tomba dor. Espes sura ap roxi mada, 400m. exter na dos arenitos geral mente é ta bu lar e in terna- areni tos (foto 18), estrati fi cações cruza das de men te em cama das de espessura variável entre 10 baixo ângulo e do tipo es pinha de peixe. e 60cm. Além das estra ti fi ca ções plano pa ra le las as Ainda exis tem litofácies areno sas volu met ri ca- estru tu ras sedimen tares mais comuns são marca s mente menos signi fi ca ti vas, tais como arenitos com on du la das no topo de algu mas cama das des ses marcas on du la das, que ocorrem apenas ao longo de

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uma faixa que se estende desde 5km a leste da lo cali- cais isola dos como a norte e a leste de Sea bra, no dade de Afrânio Peixoto até o sul da cidade de An da- povo a do de São João (foto 19), a norte de Ala ga di- raí, borde jando a leste a serra do Sin corá. Esses areni- ço, a oeste de So nhém, a leste e sul da cida de de tos são de coloração rosa, cinza, branca, amarelad a Boni nal e no flanco oeste da Serra do Basti ão. O di- e avermel hada, com granulação média a muito fina e âme tro dos clastos, desses con glo me ra dos atin ge são bem sele cio na dos. Às vezes têm filmes de argil a local men te até 50cm, como foi cons ta ta do na ro do- separando cama das, canais preenchi dos por seixos via BR-242, próxi mo à loca li da de de Boa Vista de dimi nutos e in ter na mente às cama das, estrati fi caçã o Cana néia. Sua compo si ção percen tu al é mostra d a cruzada do tipo es pinha de peixe. Exis tem algun s na Tabe la 2.11. aflora men tos de arenitos maciços a norte do paralelo 12 °30' na serra do Bas ti ão e a sul da locali dade de Tabela 2.11 – Compo sição dos conglome rado s Sonhém. São arenitos rosa, amarela dos ou susten ta dos pelos clas tos (379 clas tos em 3 cinza-claro com matriz feldspática e palhetas de aflo ra mentos). mica branca, granulação média e seleção boa a regular. A sua geome tria ex terna é de lo bos sig- moidais com marcas on du la das no topo e as es tru tu- Clas tos Diâme tro Médio Per centa gem ras inter nas porven tura ex is tentes foram destruída s (cm) por fluidi zação. Foram en con tra dos arenitos gra da- Quartz ito/arenito rosa 20 40 dos às vezes conglo me rá ti cos, apenas na serra do Quartzito verde 5 12 Bastião e a oeste da cidade de Utinga. No primeiro lo - Quartzito branco 6 40 cal esses arenitos apresentam gradação normal e no Quartzo de Veio - 7 Sílex - 3 segundo exibem cama das de base defor mada, cuja granulo me tria di mi nui para o topo. Na maioria das lâminas delgadas analisa das, os Os clastos de quartzo rosa, tudo indica serem arenitos da Formação Tom ba dor são forma dos pre - proveni en tes da própria Chapada Diaman tina, con - dominan te mente por quartzo monocristalino. Os forme foi obser vado em 1905 por O.A. Derby; e os grãos policrista li nos em geral são poucos, porém verdes e brancos, da serra de Jacobina. Uma es tru- alguns consistem em mais de seis elemen tos. Os tura sedimen tar conspícua nesses conglome ra do s grãos de quartzo podem apresen tar in clusões é o im bri ca mento dos clasto s maiores, con forme se opacas de mate rial pulveru lento ou bolhas al in ha- pode obser var em Lençóis (foto 20) e na rodo vi a das; turma lina, zircão e mica são raros. Na clas si fi- BR-242, próximo ao topo da Formação Tom ba dor. cação de Mc Bride (1963), os arenitos da For mação Con glome ra dos com estrati fi cação cruzada aca- Tomba dor se enquad ram como quartzo areni tos ou nalada ocorrem na zona pericli nal do Anti cli nal do litareni tos . Pai Inácio e da cida de de Lençóis até além do limi t e Os con glo me ra dos que ocorem na Forma çã o meri di o nal da Folha Seabra. São conglome ra do s Tomba dor podem ser classi fi ca dos, de acor do com clastos de quartzo branco, rosa, verde, quartz - com o em pa co ta men to dos clastos e suas es tru tu- ito e arenito. Seu diâmetro médio varia desde 1cm a ras sedi men ta res, em con glo me ra dos susten ta do s oeste de Igatu até 8cm no caminho Guiné- Patís de pela matriz e con glo me ra dos sus ten ta dos pelo s Cima (a leste da vila de Guiné), predomi nando o clas tos. Os pri mei ros são maci ços ou es tra ti fi ca- diâmetro de 5cm. A matriz é arenosa de granu lação dos, e ocorrem restri ta men te na regi ão de Lençói s grossa. A estrati fi cação cruzada é sali en tada pelo (Bonfim e Pedrei ra, 1990) em cama das com con ti- ar ranjo dos clastos que tem gradação normal de nui da de late ral muito vari á vel atingin do até 1,5m de distribuição ou tipo cauda grossa. espes su ra, os clastos são de tama nho médio, entr e Conglome ra dos com estrati fi cação cru zada 1,5 e 3,0cm, e os maio res não ul tra pas sam 20cm. tabular ocorrem desde o vale do rio Santo Antônio Já os con glo me ra dos sus ten ta dos pelos clastos , também na zona pericli nal do Anti cli nal do Pai que podem ser maci ços ou grossei ra men te es tra ti- Inácio, até os arre do res do rio Cambu cas, li mi te sul fica dos, afloram em uma fai xa entre Afrânio Peixo t o da fo lha. Os clastos, do mesmo modo que os con- e Igatu, a sul da cida de de An da raí e em outros lo - glome ra dos com estrati fi cação cruzada aca nalada

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também são de quartzo branco, rosa, verde, cinza mento as de 1ª e 5ª ordem, que marcam re spec ti- e de arenito, com diâmetro variando entre 1 e 5 cm. vamente os limites entre con jun tos de es trati fi- A estrati fi cação cruzada é sali en tada de modo se - cação cruzada ou são delinea das por relevos de melhante àqueles con glome ra dos e, na maiori a corte e preenchi mento delimi tando canais (Silva, dos aflora men tos de scri tos, as duas fácies 1994). A distinção entre as de 2ª, 3ª e 4ª orde m encontram- se associa das . baseia- se em cri té rios muito sutis, e não pode ser Nos aflora men tos da Formação Tom ba dor é avaliada no presente estudo. As superfícies limi - comum a asso ciação entre arenitos com es trati fi- tantes de 6ª ordem, com extensão de ordem qui- cação planoparalela e cruzada acanalada. Essa lométrica separando “membros” de formações , asso ciação é inter pre tada como barras lon gi tu di- talvez possam ser identi fi ca das apenas na escal a nais super pos tas por depósitos de topo de barra. do mapa geológico (1:250.000). No topo desses depósitos podem ocorrer marca s A grande extensão dos depósitos, per pen dicu- on du la das lin guóides, forma das em água rasa com larmente à direção do trans porte, como pode ser alta velo ci dade de fluxo (Tucker, 1982). As es trati fi- obser va do no mapa geológico, de acordo com cações cruza das tabulares são forma das em rios Rust (1978) é um indício impor tante da depo siçã o com carga de leito e canais profun dos (Reineck e em uma planície alu vial. Esses depósitos, segund o Singh, 1980), cor re spon dendo ao próprio canal do o mesmo autor, foram mais abundan tes an te ri or- rio. Em raros locais aparecem pe li tos asso ci a do s mente ao apareci mento da vege tação sobre a com areni tos como ocorre no morro Pai Inácio. Es- Terra. sas cama das de pelitos devem corre sponder a depósi tos de overbank , isto é, argi las de posi ta das Formação Cabocclo (Uni dades 12 e 13) em canais efêmeros paralelos ao princi pal, durant e episódios de cheias, de can ta das em perío dos de Esta formação consiste de pelitos, silti tos e areni- vazante. tos e o seu nome original — Cabo clo shales — dado Os arenitos com estrati fi cação cruzada de por Branner (1910), refere- se a pe li tos iden ti fi ca dos grande porte, de granu lo me tria bi mo dal e asso cia- na serra do Cabo clo, situada no lado ociden tal no dos a níveis de con glome ra dos com clastos de di- vale do rio Salitre, fora (a norte) da Folha Seabra . mensão centimétrica são inter pre ta dos como Nas déca das de 60 e 70, sedimen tos similares aos depósi tos de dunas e níveis de deflação (planícies da Formação Caboclo foram descri tos com os de areia e cascalho), respec ti va mente . nomes de Formação Lençóis e Formação Guarib a Os con glome ra dos sus ten ta dos pela matriz são (Mascar en has, 1969 e Schobben haus e Kaul, inter pre ta dos como fluxo de detri tos; os maciços ou 1971, respec ti va mente). Pedreira e Mascar en ha s grossei ra mente estrati fi ca dos, como barras lon gi- (1974) com base na inter pre tação de imagens de tudi nais ou depósitos de lag (Miall, 1977). Por radar e mapea mento geológico, demonstraram a causa da compo sição dos clastos, não é possível equivalên cia entre essas formações . de ter mi nar com segurança a sua distância de A Formação Caboclo aflora em uma pequen a transporte. Abbott e Peter son (1978) classi fi cam os área no canto sudoeste da Folha Sea bra (figur a seixos de quartzito como ultraduráveis, sendo pra- 2.5), em uma faixa dentro do Sincli nal de Boninal e tica mente inertes após algum arredon da mento, de contorna o Anti cli nal de Seabra e o Sincli nal de modo que podem ser transpor ta dos a enorme s Irecê (a sul de Palmei ras). A formação também distân cias. aflora na região a norte da locali dade de Tan quinho Nos cortes de estrada mais exten sos, nota- se a e leste da locali dade de Afrânio Peixoto. Dessa re - pre sença de micro for mas e mesofor mas, do con- gião para sul ela aflora em uma faixa estre ita que ceito de Jackson (1975), isto é, marcas on du la das baliza a serra do Sincorá a leste, no vale do rio São de pequena es cala (mi cro for mas) e dunas suba - José. Seus melho res aflora men tos estão ime di ata- quosas, on das de areia, barras linguóides e trans - mente a leste do entron ca mento entre as rodo via s versais (macro for mas). Dentro do conceito de su - BR-242 e BA-148, em uma extensa vala à margem perfícies limitan tes de Mi all (1988), podem ser da primeira rodo via, na descida do vale do rio São distingüidas com segurança em nível de aflo ra- João (oeste do morro do Pai Inácio), na estrada en -

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tre as locali dades de Água de Rega e Iraquara e à 20cm de espessura. Os arenitos têm es trati ficaçã o norte da cidade de Lençóis, no vale do rio São plano pa ra le la e cruza da ta bu lar e todo o con junto José. A seção-tipo da formação foi de scrita no de - encontra-se retra bal hado por ondas. A oeste da ci - clive ociden tal (contra-encosta) da serra do Tom - dade de Seabra, já no Domínio Orien tal, a for mação ba dor (Branner, 1910), fora da Folha Sea bra . con siste em arenitos, silti tos com estrati fi cação cru- A Formação Caboclo está em contato norma l zada de baixo ângulo e marcas ondu la das no topo com a Formação Tom ba dor e em conta to discor - e argilitos com laminação planoparalela (foto 21); dante com a Formação Morro do Chapéu, sobre - as cama das têm espessura cen timétrica. No aflo ra- posta, (Dom inguez, 1993). Estes con tatos estão ex - mento situado a sul da cidade de Palmei ras, a for- postos 2km a norte de Pal mei ras, onde as uni da des mação consiste em uma alternân cia de arenitos e encontram- se tectoni zadas. A espessura da For - argilitos: os argilitos estão em cama das com cerca mação Ca bo clo na seção-tipo varia entre 45 e 90m de 1m de espessura, separa das por con jun tos de (Branner, 1910). A extensão do mapeament o cama das de arenito com 30 a 60cm de espessura ; geológico para outras regiões da Chapada Dia- as cama das in di viduais medem entre 10 e 20cm de mantina onde aflora a formação, mostrou que ela espessura. A oeste da Falha do rio São João na ro- fica mais espessa para su doeste, che gando a dovia BR-242, ela consiste em cama das de arenito atingir cerca de 265m na Folha Seabra . (espessura entre 20 e 60cm) com estrati fi caçã o A Formação Caboclo na Folha Seabra consist e planoparalela, topo retra bal hado por on das e essen ci al mente em arenitos e pelitos (figura 2.14). bases defor ma das, separa das por níveis de argil a Essa figura é uma seção composta, montada a par- com lentículas de areia cuja espessura varia entre 5 tir do estudo de aflora men tos situa dos em toda a e 20cm. Litolo gia seme lhan te aflora a sudeste da lo - área da folha, que consistem princi pal mente em calidade de Água de Rega. A sudeste da cidade de arenitos de granulação fina a média, bem se le cio- Boninal foi encon tra da, inter calada na Formaçã o nados, com coloração averme lha da, ou finos a Cabo clo, uma camada de diamic tito com cerca de muito finos com palhetas de mica branca e pelito s 2m de espessura. Os seixos são angu lo sos, com que apresentam- se associa dos aos arenitos e diâmetro de até 5cm e em geral são de quartzito . estão em cama das laminadas, lateral ment e Associa dos a essa camada encontram- se arenito s contínuas ou em níveis espessos (foto 21). Próximo com ondu lações trunca das ( hummocky cross à base e ao topo da formação ocorrem car bona tos stratifi ca tio n ; foto 23). Esses arenitos são com pos- que afloram nos seguin tes lugares: cerca de 10km tos princi pal mente por grãos monocristali nos com a leste de Segredo em uma cascal heira; 13km a extinção ondu lante e alguns com cresci mento au - norte da cidade de Boni nal, e a sul da mesma. Os tigênico. Na região centro- norte da folha (a norte da calcários da base da formação estão si lici fi ca dos locali dade de Afrânio Peixoto), ao longo das ro do- ou apresen tam estru tu ras lamina das semel han te s vias que ligam a locali dade de às ci - a laminitos algais (foto 22); são correla cionávei s dades de Utinga e Bo nito e na região de Várzea do aos Jacuípe flints de Branner (1910). No topo da Cerco, a Formação Caboclo consiste em uma al - for mação, cerca de 5km a oeste da cas cal heira su- ternân cia de cama das de arenito e argil ito com in- pra citada, foi encon trado um bios troma com estro- terca lações de peque nas lentes de cascalho. Em matóli tos colunares. Litolo gia semel hante ocorre a geral esses aflora men tos estão lateri za dos (hori - noroeste da área, próximo a Mila gres: aí a rocha é zonte mosqueado) de modo que as estru tu ras sedi - um calcarenito em bancos com cerca de 5cm de mentares rara mente são dis cerníveis. Nos níveis espessura e com estromatóli tos colunares . espessos de argil ito é comum a presença de es tru- No Domínio Ociden tal da Chapada Diaman tina , tu ras wavy e lin sen , como ocorre a sudeste de Água a Formação Caboclo aflora em uma pequena área de Rega e em Lençóis. da serra dos Funís. Aflora men tos estuda dos a su- Na coluna repre sen tada na figura 2.14, a For - doeste da folha, na estrada entre a rodo via BA-14 8 mação Caboclo é inter pre tada como de posi tada e a locali dade de Inúbia, a caracteriza ram como em uma planície de maré ou plata forma afeta da por com posta por uma alternân cia de arenitos e tempes ta des. As estrati fi cações plano-paralelas e argilitos, em cama das com espessura entre 2 e cruza das de baixo ângulo nos arenitos se as se-

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Figura 2.14 – Coluna estra ti gráfica com posta da Formação Caboclo. Espes sura ap roxi mada, 3 50m. melham às estru tu ras inter nas das barras de areia seção, os arenitos com ondu lações trunca das e ca - inter marés. Os pelitos com estrati fi cação lenticu la r madas com base de for mada (foto 24), podem ser po dem ser compara dos à cies he te ro lí ti ca de inter pre ta dos como produto de tempes ta des . Nikula (1988), que repre senta depo sição na Esses são proces sos cuja ação sobre a as so ciação planície de maré média como aggra da tional bun- de litofácies de planície de maré é comum, e ocor- dles (Dey noux et al. 1993); essa é uma fácies re la ti- rem em outros locais da formação. Por outro lado, a vamente comum na Formação Cabo clo. No topo da pre sença de carbona tos com estro matóli tos é um

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indício seguro da depo sição em planícies de maré, zada e mui tos grãos apresen tam estrias paralelas , o que, na Folha Seabra, ocorre pelo menos em dois pro vav el mente de origem tectônica. Na sua parte in - níveis da Forma ção Ca bo clo. terme diária, acima de uma espessa seção de areni - tos bimo dais com estrati fi cação cruzada de grande Formação Morro do Chapéu (Uni dades 9 e 10) porte, a formação consiste em ciclos de sedi men- tação que começam por con glome ra dos e ter mi nam Essa formação consiste de con glome ra dos, com argilitos ou arenitos finos. Nesses ciclos os con - arenitos e raras inter ca lações de pelitos e foi de - glome ra dos são polimíti cos cinza claros a róseos scrita muito a norte da Folha Seabra, na região da com matriz de granulação variável entre fina e ci dade de Morro do Chapéu, de onde deriva seu grossa, mal sele cionada. Os clastos são de quartzo, nome (Ne ves, 1967). A formação corre sponde ao sílex, quartzito e arenito, subangu lares e com diâme - que Branner (1910) supôs serem os Lavras sand - tro máximo de 5cm. A sua carac terís tica princi pal é a stones de Derby (1905), cor re lação que foi mantid a pre sença de estrati fi cação cruzada acanalada for- até 1974, quando Pedreira e Mas car en has de- mando canais de até 15m de largura e 2 a 3m de mons tra ram que aquelas rochas eram na verdad e profun di dade. Os arenitos têm granu lo me tria média cor rela cionáveis com os Tom ba dor sand stones de a fina, são rosa dos a avermel ha dos, apresen tand o Branner (1910). às vezes alguma matriz ar gi losa e palhetas de mica Na Folha Seabra, os melho res aflora men tos da disper sas. Ocasion al mente as duas frações granu - Formação Morro do Chapéu (figura 2.5), estão na lométricas estão associa das formando leitos com região a norte da cidade de Palmei ras, na lo cali- uns poucos grãos de espessura. As prin ci pais es tru- dade de Riachão de Utinga, na torre de tele comu ni- turas sedimen tares são estrati fi cações plano- cações de Utinga (fazenda Sarpa) e a leste da lo - paralelas em bancos decimétri cos a métricos ou calidade de Segredo. A sua seção- ti po, descrit a cruza das tabulares e acanala das de porte médio; por Neves (1967), está na serra de Martim Afonso local mente essas últi mas estru tu ras assume m (ou das Lajes) situada aproxi ma da mente 30km a grande porte. O topo da formação a leste da lo cali- oeste-no ro es te da cidade de Morro do Chapéu , dade de Segredo consiste em arenitos rosa dos com fora da Folha Seabra. A norte da cidade de Pal mei- marcas ondu la das e es trati fi cações cruza das tabu- ras, a formação está em contato concor dante e lares e do tipo es pinha de peixe. Nessa mesma nítido com a Formação Caboclo e é re coberta em seção, a formação tem inter ca lações ar gi lo sas dis cordân cia an gu lar pela Formação Be bedouro. interaca ma das com arenitos porta dores de marca s Sua espessura foi esti mada por Branner (1910) en - on du la das que sobre põem- se a níveis de mi cro con- tre 46 a 90m, e Neves (1967) mediu mais de 250m glo me ra dos com estra ti fi ca ção cruza da acana la da . de sedi men tos na região de Morro do Chapéu. A Comparando as figuras 2.15 e 2.13, pode- se no- espessura da formação au menta para sudoeste , tar que as litofácies com po nen tes da Formaçã o de modo que Guimarães e Pedreira (1990) avali- Morro do Chapéu e as da Formação Tomba do r aram sua espessura a oeste de Utinga, em cerca são muito semel han tes, de modo que os mesmo s de 200m. A figura 2.15 é uma seção composta da crité rios inter pre ta ti vos podem ser utiliza dos. As Formação Morro do Chapéu montada a partir do bre chas sedimen tares, os con glome ra dos e areni- estudo de aflora men tos situa dos na Folha Seabr a tos seixosos com marcas ondu la das e arenito s por Guimarães e Pedreira (1990), Bomfim e Pe - com estrati fi cação cruzada acanalada ou tabular , dreira (1990) e Silva (1994). fo ram deposi ta dos por rios en tre la ça dos. Os A Formação Morro do Chapéu apresen ta uma arenitos de granu lo me tria bi mo dal com es trati fi- bre cha sedimen tar na base estra ti grá fi ca, cuja ma - cação cruzada de grande porte pertencem a siste- triz é arenosa com grãos arredon da dos. Acima da mas desérticos, onde os arenitos com es trati fi- bre cha encon-tram- se con glome ra dos e arenito s cação planoparalela repre sen tam depósitos de in - con glom eráti cos com marcas on du la das. Nos terdu nas. No topo da formação, os arenitos com arenitos os grãos de quartzo são es sen ci al mente estrati fi cação cru zada her ring bone indica m monocrista li nos, porém alguns são policrista li nos , atividade de marés e, as marcas on du la das, com grãos es ti ra dos. Extinção ondu lante é gen er ali- depósitos de água rasa.

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Figura 2.15 – Coluna estra ti gráfica com posta da Formação Morro do Chapéu. Espes sura ap roxi mada 200m (modifi cada de Guimarães e Pedreira, 1990).

2.2.6 Super grupo São Francisc o Forma ção Bebe dou ro, de origem glaciogênica, en- quanto a supe ri or, repre sen ta da pela Forma çã o 2.2.6.1 Grupo Una: Definição e Sub di visão Sali tre, é de natureza marinha. O Grupo Una aflora nas “bacias” de Irecê e Una-Utinga, situada s O Grupo Una reúne os sedimen tos clásti cos e respec ti va men te nas partes centro-noroeste e cen- car bonáti cos que re cobrem as rochas per tencen- tral da Folha Sea bra (figura 2.5). tes ao em ba samento cristalino do Bloco Lençóis e Os diversos trabal hos rela ti vos à “bacia” de os sedimen tos do Su per grupo Espin haço na Folha Irecê foram sinteti za dos por Misi (1979) e, mais re- Se a bra. A unidade basal do grupo corres pon de à cente men te, por Souza et al . (1993). A “bacia ”

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Una-Utinga foi de scrita pela primeira vez por uma seção-tipo formal mente de scrita para a For - Derby (1905) e poste ri or men te por Kegel (1969); mação Bebedouro; entre tanto, na “bacia” de Irecê, Guimarães e Pedreira (1990) e Bomfim e Pe dreira no do trecho da rodo via BR-242 citado acima, onde (1990) a estuda ram em detalhe na área da Folha estão expos tas suas diversas litofácies, é possível Seabra . me dir uma seção de refe rên cia para a formação. Seu contato basal na “bacia” de Irecê é uma dis- Formação Bebedouro (Unidade 8) cordância an gu lar sobre os sedimen tos das for- mações Guiné, Tomba dor, Caboclo e Morro do Esta formação compreende os sedimen tos ter rí- Chapéu, que pode ser cla ra mente obser vad a genos deposi ta dos entre as rochas sedimen tares do cerca de 15km a su-sudoeste da cidade de Pal mei- Su per grupo Espin haço e do emba samento crista- ras, na fazenda Sítio. Na borda ociden tal da “ba cia” lino e os carbona tos da Formação Salitre (figura 2.5). Una-Utinga, ela está em discordân cia an gu lar com O seu nome deriva da locali dade de Bebedouro , as formações Caboclo e Morro do Chapéu e na situada a sudoes te da área deste tra ba lho entre as borda orien tal desta “bacia”, está em não-con for mi- estações ferro viárias de Ban deira de Melo e Itaetê dade sobre o em ba samento cristalino. Sua espes- (Ol iveira e Leonar dos, 1940), onde ela foi descrit a sura aproximada na “bacia” de Irecê é de 30m e na por Derby (1905). Entre os diversos trabal hos pub li- “ba cia” Una-Utinga de 97m. cados re la ti va mente à Formação Bebedouro, os Litologicamente, a Formação Bebedouro con sis- mais im por tan tes dis cutem sua prove ni ên ci a te de diamic ti tos areni tos e peli tos, silti tos e fo lhe- (Söfner, 1973; A. Montes, 1977; Guima rães, 1996), lhos intera ca ma dos. Os dia mic ti tos são es trati fi ca- sua origem glaci al (A. Mon tes, et al . 1985; Gui ma- dos retra ba lha dos por on das e sus ten ta dos pela rães e Domin guez, 1996; Guima rães, 1996); sua se - ma triz, que é roxa, de natureza ar gi lo sa e areno s a dimen to lo gia (Guimarães e Pedreira, 1990; Bomfi m (grauvá qui ca e arco sia na). Os clastos são de e Pedreira, 1990; Guima rães e Domin guez 1995; gnaisse (foto 25), granito, quartzito e sílex e ocu - Guima rães 1996); sua rela ção com as unida des in - pam cerca de 10% do volume da rocha. A es trati fi- feri o res do Su pergru po Espi nha ço e com os car bo- cação é marcada por cama das de seixos com até natos supe ri o res da Forma ção Sali tre (Guima rães , 60cm de espessura, ou por níveis de grânulos com 1997); a asso ci a ção entre os sili ci clas tos glá cio- ma- es pa çamento cen timétrico. Em alguns locais ex is- ri nhos da Forma ção Bebe dou ro e os carbo na tos da tem ci clos coars en ing e fining- up que se encerra m Forma ção Sali tre (Guima rães e Domin guez, 1996) e por arenitos e/ou peli tos, e maci ços que consiste m a tec to gê ne se respon sá vel pela depo si ção dess a em cor pos de conglome rado aver mel hado com es- forma ção (Schobbenhaus, 1996; Guima rães, 1998). trutura caótica com clastos de granitóides e, mais A idade da Formação Bebe dou ro, de ap roxi ma da- rara mente, de quartzo e quartzi to com diâmetro s mente 900Ma. , foi deter minada na região de que rara mente at ingem entre 4 a 8cm. A matri z Caatinga do Moura (a norte da Folha Seabra ) varia de grauvaca a arcóseo. Os arenitos ocorre m através de análises de Rb-Sr e K-Ar (Macedo e Bon - em uma área restrita do quadrante nordeste da homme, 1984). Folha Seabra (Guimarães e Pedreira, 1990) A Formação Bebedouro ocorre des con ti nu a- mostrando seqüências de Bouma incom ple tas e men te bor de jando as “bacias” de Irecê e Una- corpos len ticu lares de arcóseo cujos to pos são re- Utinga, apresen ta largura máxima de afloramento trabal ha dos por ondas. Os silti tos são lamina dos ou de 10km e se estende desde Utinga, a norte, até o maciços, calcíferos, possuem inter ca lações de paralelo 13 °00’, a sul. Na primeira “bacia“, seus folhelho e têm evidências de retra bal hamento por melho res aflora men tos estão entre os en tron ca- ondas e às vezes contêm clastos caí dos ou vár vi- mentos das rodo vias BR-242 e BA-432 na lo cali- cos (figu ra 2.16). dade de Cochó do Malheiro e o acesso à cidade de Os pelitos várvicos consistem em uma al ternân- Palmei ras. Na “bacia” Una- Utinga, a formaçã o cia de argil ito vermelho e argil ito síl tico e ocorre m aflora no leito do rio Paraguaçu na es ta ção fer ro vi á- apenas no local denominado Encon tro, na con - ria da cidade de Itaetê e em outros locais como Be- fluên cia entre os rios Paraguaçu e Baiano (Bom- bedouro, fora da área deste trabalho. Não exist e fim e Pe dreira, 1990).

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Figura 2.16 – Coluna estra ti gráfica com posta do Grupo Una na “ba cia” de Irecê. Espes su ras a p roxi ma das: Formação Be bedouro, 30m; Formação Salitre, 70m.

Os diamic ti tos da Formação Bebedouro depo - tima inter pre tação é supor tada pela ausência de sita ram-se como depósitos proximais de fluxos de estru tu ras de tração em alguns deles (J.M.L. Dom - detri tos deri va dos do emba samento ou dos sedi- inguez, inf. verbal, 1992). Também repre sen ta m mentos do Su per grupo Espi nha ço e como de pó si- depósitos ressedi men ta dos os arenitos e arcó - tos ressedi men ta dos retra bal ha dos por on das, seos com seqüências parci ais de Bouma. Os peli- com clastos deri va dos da fusão de icebergs , cuja tos lamina dos ou com clastos caídos são in ter pre- carac terís tica é apresentarem- se “sujos”. Esta úl - tados como lacus tres e provav el mente foram de -

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posita dos em depressões na planície de la va gem. por Guimarães e Pedreira (1990) e por Bomfim e Es sas inter pre tações estão de acordo com a afir- Pedreira (1990). A idade da Formação Salitre foi mação de Einsele (1992), de que os regis tros me- deter minada pelos méto dos Rb-Sr e K-Ar por Ma - lhor preser va dos das atividades glaci ais são os cedo e Bonhomme (1984) como entre 767 e deposi ta dos nas planícies de lavagem ou mares 900Ma. e por méto dos pale on tológi cos, através rasos . de estro ma tó li tos, por Sri vas tava (1986) , como Desde que (Oliveira 1921, apud Moraes Rego, en tre 650 e 950Ma. (Rifeano Supe rior) . 1930) admi ti ram uma origem pos sivel mente glacia l A área de aflo ra mento da Formação Salitre é a para os con glome ra dos presen te mente atribuídos mesma da Formação Bebe dou ro, já mencionad a à Formação Bebedouro, examina dos por ele na es- (centro- noroeste e centro da Folha Sea bra) (figura tação ferro viária de Itaetê, essa inter pre tação não 2.5). Seus melho res aflora men tos na “bacia” de tem sido con tes tada. Monte s et al. (1985) re afir ma- Irecê estão à margem da rodo via BR-242 junto à ram essa origem para a Formação Be bedouro, ponte sobre o rio Preto e, no mesmo lo cal, em uma através da deter mi nação mi cro scópica de marca s pedreira a norte da rodo via, bem como na grande de percussão em grana das separa das da matri z dolina onde está a gruta da Lapa Doce, cerca de de dia mic tito, alia das a outras evidências, tais 13km sul-su do es te da cidade de Iraquara. Na “ba - como pavimen tos estria dos e seixos faceta dos . cia” Una-Utinga, os melho res aflora men tos estão Outra evidência impor tante da origem glacia l na fazenda Lapinha, na gruta do mesmo nome. Não dessa formação é a asso ciação entre diamic ti tos e existe uma seção-tipo de scrita para a Formaçã o uni dades drop stone, que ocorre tanto na “bacia ” Salitre; as suas seções têm sido monta das através de Irecê como na “bacia” Una-Utinga, a qual Oja - do estudo de diversos aflora men tos isola dos. O kangas (1985) consid er a alta mente diagnós tica do contato basal da Formação Salitre com a For mação ambi ente glacial. As análi ses facio ló gi cas efe tu a- Bebedouro é normal e local mente inter digi tado, na das na Forma ção Bebe dou ro (Guima rães, 1996) região próxima ao paralelo 12 ° 30’ (Bomfim e Pe - deter mi na ram que a mesma foi de po si ta da em am - dreira, 1990). Sua espessura na “bacia” de Irecê é bien te glácio- ma ri nho proxi mal, sob a ação de on - de ap roxi ma da mente 70m e na “bacia” Una-Uting a das de tempes ta de . é esti mada em 300m (figuras 2.16 e 2.17). Na “bacia” de Irecê, a Formação Salitre foi di - Formação Sali tre (Uni dades 4, 5, 6 e 7) vidida por Menezes Filho (no prelo) nas unidade s Nova Amé ri ca Infe ri or, Gabri el Supe ri or, Jussar a Os carbona tos de posi ta dos sobre a Formaçã o Médio e Jussara Supe rior, além da Fácies Lapão, Be bedouro, des cri tos ini ci al men te por Derby cor rela cionáveis com as unidades de ter mina das (1905), foram denomina dos por Branner (1919) por Bom fim et al . (1985), mais a norte, na regiã o de calcários Salitre, em referên cia às litolo gia s central da “bacia”. A Unidade Nova Amé rica con- aflorantes no vale do rio Sali tre, fora da folha Se a- siste em laminitos algais que inter ca la m cama da s bra. Mascar en has (1969) os correla cionou à For- regulares de sedimen tos silici clás ti cos, que se al - mação Sete Lagoas de Costa e Branco (1961), ternam entre cama das de espessura sub cen- compo nente do Grupo Bambuí. Na Reunião de timétrica de sedimen tos finos e matéria orgânica. Inte gração dos Proje tos Bahia-Sul da Bahia- Como feições sinsedimentares a unidade apre- LETOS (CPRM- PROSPEC- DNPM, 1974), os car- senta cavidades alongadas re sul tan tes da dis - bona tos de po si ta dos sobra a Forma ção Be be- solução de minerais evaporíticos, es ti lo li ti zação dou ro, na parte cen tral da Ba hia, passa ram a ser e tepee s , brechas de colapso e dessecação. Na de si gna dos de Forma ção Sali tre. Bom fim et al . Unida de Gabri el Supe ri or predo mi nam cla cis sil- (1985) e Pe dreira et al . (1987) anal isaram de- titos com estra ti fi ca ção plano pa ra le la e on du la- talhada mente suas litofácies na parte cen tral da ções lo ca li za das. Esta unida de é identi fi ca d a ba cia de Irecê, a norte do paralelo 12 o00’; e pela sua colo ra ção rósea, creme e cinza, além Souza et al. (1993) inte graram os estu dos ex is- da asso ci a ção irre gu lar de níveis brechói des. A tentes naquela ba cia. Na “bacia” Una-Utinga, as Unidade Jussara Médio é formada es sen ci al mente suas litofácies foram descri tas detal ha da ment e por calcarenito cinza-escuro a preto, com ocorrên -

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cia localizada de estromatóli tos colunares com ficação aos quais são atribuídos a origem da Fácies ramifi cação passiva, que às vezes estão asso cia- Lapão, que portanto deve marcar a paleo linha de dos a tapetes al gais. Uma caracterís tica dessa uni - costa. Na Unidade Jussara Supe rior, os cal careni- dade é a presença de trunca men tos por onda s tos escu ros e o forte odor de gás são sugesti vos de (hummocky cross stratifi ca tio n ). A Fácies Lapão é de po sição em ambi ente pro te gido, sob águas facil mente re con he cida nos alflo ra men tos, pelo seu rasas, como se pode deduzir a partir das marca s as pecto super fi cial enru gado, micro fra tu rado e ondu la das . brechado. Ela consiste em dolo mi tos, si lici fi ca dos As duas asso ciações de litofácies da Formaçã o ou não, brechas dolomíticas, do lareni tos, cal- Salitre na “bacia” Una-Utinga, também foram in ter- carenitos dolomíticos e sile xi tos brechados. As ro - preta das por Bomfim e Pedreira (1990) e Gui - chas dessa unidade local mente preser vam feições marães e Pedreira (1990) como de planície de maré sedimen tares originais, tais como estrati fi caçõe s e inter- maré. Os pri mei ros autores ten ta ram a cor re- cruza das, marcas on du la das, restos de estro- lação entre as duas “bacias”, mostrando que a as - matólitos, além de faixas com intra clas tos. Na Uni- sociação de litofácies de planície de maré cor - dade Jussara Supe rior pre domi nam calcareni to s responde às unidades Nova Amé rica e Gabriel; da cinza-escu ro a negros de granulação fina e com “ba cia” de Irecê, de Bom fim et al. (1985); a as so- forte odor de H 2S. As estru tu ras sedimen tares mais ciação de litofácies de in ter maré corre sponde à freqüen te mente en con tra das nessa unidade são Fácies Lapão já de scrita. marcas ondu la das de dimensões cen timétri cas em horizon tes super pos tos ou separa dos por mate ria l 2.2.7 Rochas Ígnea s argi loso. Inter ca la dos na unidade exis tem níveis de calcarenito oolí ti co e/ou onco lí ti co de granu la çã o Na Folha Seabra foram compro va das algu ma s grossa, la mi ni tos al gais, con glome ra dos edge wise atividades ígneas efu si vas associa das a diver sas e ritmi tos forma dos por arenito-siltito- folhelho com formações litoes tra ti gráfi cas . lami nação planoparalela. No Domínio da Chapada Diaman tina Ociden ta l Na “bacia” Una-Utinga, Bomfim e Pe dreira fo ram estuda das as ocorrências das rochas efu si- (1990) distingüiram duas asso ciações de litofácies vas que con stituem morrotes (Foto 11) a oeste da na Formação Salitre. Uma delas engloba do lareni- locali dade de Lapão, descri tas no item rela tivo ao tos oolíticos com estrati fi cação planoparalela ou Grupo Rio dos Remédios (2.2.5.1); e as rochas in - cruza da tabular, associa dos a silexitos ooidais; trusi vas a sudoeste do vilarejo de Cabrá lia, de fini- oca sion al mente podem ocorrer estromatóli tos . das petrografi ca mente como meta gabro cinza-es - Dolomi tos in tra clás ti cos ocorrem sub or dina da- curo a esver deado composto por pla gio clásio, cli- mente nesta asso ciação de litofácies. Na outra as- nopi roxênio, acti nolita, epi doto, opacos e micas . sociação predomi nam calcareni tos, calcis sil ti tos e Este corpo rochoso está asso ci ado à Formaçã o calci lu ti tos com estrati fi cação plano pa ra le la , Manga beira. Estas rochas efu sivas e intru sas , lamini tos algais e calcareni tos com laminação cru- acima menciona das, estão coloca das tec toni ca- zada e cal cá rios do lo mí ti cos com níveis de si le xi- mente em asso ciação com o Linea mento Barra do tos. Mendes- João Cor reia. Na ”bacia” de Irecê, os laminitos algais in ter ca la- Nos terre nos do Domínio da Chapada Dia man- dos com sedimen tos in dicam que a depo sição foi tina Orien tal foram regis tra das as seguin te s em águas calmas e de pouca profun di dade, com ocor-rências de diques de rochas metabási cas: no formação de minerais evaporíticos, o que evi den cia povoado de Ve lame e ao sul da cidade de Seabr a clima hiper-árido. Os teppee s e brechas evi den- são obser va das expo sições de gabro associa das à ciam expo sição subaérea. Os trunca men tos por Formação Manga beira; e na locali dade de Pin da í- ondas da Unidade Jussara Médio mostram a ba, onde um corpo de gabro, com dimensões não atuação de tempes ta des ocasionais sobre os sedi - deter mi na das, esta englobado por arenitos da For - mentos. Na inter face entre as águas conti nen tais e mação Cabo clo. São rochas de cor cinza-escura a marinhas, de acordo com Eriksson e Warre n es ver dea da, de granulação fina a média, textur a (1983), exis tem proces sos de dolo miti zação e si lici- subofítica, consti tuída essen ci al mente de pla gio-

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Figura 2.17 – Coluna estra ti gráfica com posta do Grupo Una na “ba cia” Una- Utinga. Espes su ra s das fomações : Bebedouro (ap roxi mada), 97m; Salitre (esti mada), 300m. Modifi cada de Guimarães e Pedreir a (1990) e Bom fim e Pedreira (1990). clásio e anfibólios, além de epi doto, biotita, opaco s Nos arredores e ao norte da cidade de Lençois , (mag netita) e traços de quartzo e clino pi roxê nio . ao sul do povoado de Vela me, a noro es te de Afra - Nas proxi mi da des do povo a do de Guiné, ocorre m nio Pei xo to, e também a noroeste, a sul e ao sude - diques de rocha bási ca preen chen do fratu ras ori - ste da cidade de Anda raí, ocor rem sills de di a- enta das se gun do a dire ção N45 °E, em areni tos do básios com espessu ras variando entre 4 e 20m e Grupo Para gua çu. Esses diques en con tram- se cor - extensões inde ter mina das por causa das cober tu- tados por veio de quartzo, porta do res de mi ne ra li- ras detríti cas super fi ci ais. Estas rochas têm como zações au rí fe ras. encaix an tes os arenitos do Grupo Chapada Dia-

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mantina; geral mente são de cor cinza-escura a es - nação Velhas, freqüen te men te obser va das nas ver dea das, grã fina, muito intem peri za das. Em porções centro-noroeste, cen tral e nordeste da análises petrográfi cas observou- se os fer ro mag ne- área, e que re co brem, respec ti va men te, rocha s sianos trans for ma dos em óxido de ferro e que a se - car bonáti cas das bacias de Irecê e Utinga, e litóti- rici ta clori ti zada substitui todo o pla gio clásio. Esta s pos do Complexo Mairi; pelas cobertu ras detrí ti cas rochas, em lâminas delgadas, foram classi fi ca da s relaciona das ao ciclo de pedipla nação Sul- como dio rito ou quartzo dio rito, que local mente al- americano, ocorrendo na metade oeste da Folha tera para solo ar gi loso de coloração cinza-amare - Seabra, sobre sedimen tos dos gru pos Chapada lada ou aver melhada com peque nas manchas es- Diaman tina e Para guaçu; pelas cobertu ras de al - branquiça das . terações re si du ais, suposta mente orig inárias de ações intempé ri cas sobre litóti pos da Formaçã o 2.2.8 Cobertu ras Cenozói ca s Be be dou ro, identificadas na região sudoeste da folha; cobertu ras colu vi o na res, re pre sen ta das por Os sedimen tos ce nozói cos na Folha Seabr a depósitos de tálus, e as aluvi o na res, eco no mi- estão repre sen ta dos pelos depósitos de cober tu- camente impor tan tes, por abri ga rem con cen- ras detríti cas concer nen tes ao ciclo de pedi pla- trações de diaman tes e carbona dos .

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3

GE OLO GIA ESTRUTU RAL / TECTÔNICA

Os estu dos desen vol vi dos na Folha Seabr a dois episó di os tec tô ni cos regi o nais, poli fá si cos. O permi ti ram a separação de um seg mento do Cráton mais anti go des en vol veu- se em regi me tangen ci al , do São Francisco em dois compar ti men tos tectono- com transpor te tectô ni co diri gi do par oeste, cuja s estruturais distin tos, limita dos por uma dis cordân- princi pais estru tu ras re sul tan tes são zonas de ci sa- cia (não- conformidade), regional e denomina do s lhamen to dúc til e dobra men tos recum ben tes com de Em ba samento Cratônico e Chapada Dia man- eixos subo ri zon tais e orien ta dos em torno de norte - tina, (figura 3.1). Merecem destaque no con texto do sul. O se gun do evento defor ma ci o nal, també m Emba samento Cratônico a mar cante estru tur a dúctil, deu- se em regi me transcor ren te, com ci ne- linear regional denominada Linea mento Jacobina- máti ca sinis tral e dire ções noro es te- su des te e Contendas e, no con texto da Chapada Diaman tina , nordeste- su do es te, cujos traça dos conver ge m o Linea mento Barra do Mendes-João Corrêa. para sul e carac te ri zam, no conjun to, uma ge o me- tria tipo “rabo de cava lo”. Este evento produ ziu zo - nas de ci sa lha men to subver ti ca li za das que pro vo- 3.1 Emba samento Cratônico caram reori en ta ções lo ca li za das das estru tu ras do evento ante ri or, redo bra men tos e, nas zonas de O Embasa men to Cratô ni co é compos to de ter re- maior taxa de de for ma ção, transpo si ção total dos nos ar que a no arque a no-paleoproterozóicos, in tru- regis tros ante ri o res . didos por grani tói des pale o pro-terozóicos. Inclui Os episó di os, prova vel men te progres si vos, cul - dois segmen tos crusta is, conhe ci dos como Bloc o mi na ram com o caval ga men to do Bloco Jequié so- de Jequié e Bloco de Lençóis, sepa ra dos por uma bre o Bloco Lençóis e imbri ca ções tectô ni cas dos des con ti nu i da de estru tu ral regi o nal deno mi na d a li tó ti pos dos comple xos Mairí e Saú de, como se ob- Line a men to Jaco bi na-Contendas, descri ta adi an- serva na regi ão a noro es te de Rui Barbo sa . te. Um tercei ro evento defor ma ci o nal, de natu re z a O padrão estru tu ral do emba sa men to é com ple- rúptil, produ ziu falhas de cine má ti ca não de ter mi- xo, onde conse gue- se reco nhe crer regis tros de nada, as quais truncam as estru tu ras dúcteis das

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Figura 3.1 - Princi pais feições estru tu rais e domínios tectono-estruturais da Folha Seabr a (SD.24- V-A), Ba hia.

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defor ma ções ante ri o res. Algu mas delas têm o tra - prote ro zói cos tipo Lagoa d’Anta/Laje di nho, cons - çado co in ci den te com descon ti nui da des mais an ti- titu in do maci ços expres si vos (figura 3.1). O Com - gas e pro fun das, in di can do re a ti va ções. Estes re- plexo Saú de é carac te ri za do como um cin tu rão de gistros de tectô ni ca transcor ren te em regi me rúpti l rochas meta vul ca no- se di men ta res, também de apre sen tam dire ções muito vari a das, porém, no idade arquea na, imbri ca do tecto ni ca men te na in - can to nordes te da fo lha, são predo mi nan te men t e terfá cie entre os blocos de Jequié e de Lençois , no ro es te- su des te. onde igual men te se posi ci o na o Domo de Rui Bar- O Bloco Jequi é compõe- se dos litó ti pos do com - bosa, descri to adian te . plexo homô ni mo, incluindo essen ci al men te or tog- O padrão estru tu ral do Bloco Lençóis é com ple- na is ses granu lí ti cos de idade arquea na, e das ro - xo, refle xo da su per po si ção dos dois eventos de for- chas intru si vas deno mi na das infor mal men te de maci o nais prin ci pais, eviden tes em to das as es ca- Grani tói des Lagoa d’Anta/La je di nho, de idade pa - las de obser va ção. Em es ca la de mapa, consta ta - le o pro te ro zói ca (figu ra 3.1). se as irre gu la ri da des dos traços dos fo to li ne a men- O primei ro evento defor ma ci o nal ci ta do, des en- tos estru tu rais, por vezes confi gu ran do estru tu ra s volvi do em condi ções dúcteis, provo cou es pes sa- circu la res, princi pal men te nos arre do res de Rui men to crustal acom pa nha do de anate xia dos li tó ti- Bar bo sa e a nordes te de Iguape, refle tin do in ter fe- pos, resul tan do em mig ma ti tos com vari a das ta xas rên cia de dobra men tos. Em outos locais, como en- de fusão parci al, por vezes com padrões de sar mô- tre as fazen das Cedro e Terra Nova, os fo to li ne a- nicos de dobra men tos. A progres são da de for ma- mentos mostram maior line a ri da de, orien ta dos na ção tangen ci al gerou redo bra men tos, com figu ra s dire ção nordeste- su do es te, indi can do maior re tra- de inter fe rên cia tipo laço e bume ran gue, e re tro me- ba lha men to pelos eventos transcor ren tes . tamor fis mo para a facies an fi bo li to. No Bloco Je- Na rodo via BR-242, entre Ampa ro e Nova Es pe- quié, pre do mi nam os regis tros do evento trans cor- rança, as rochas do Comple xo Mairí apresen ta m rente, ma te ri a li za do por corre do res de ci sa lha men- banda men to com mergu lhos fracos sis te ma ti ca- to onde desen vol veu- se fo li a ção mi lo ní ti ca sub ver- men te para leste e dobras iso cli nais recum ben te s tical e dobra men tos intra fo liais com eixos de cai- com vergên cia para oeste, consti tu in do regis tro s mentos vari a dos, além de foli a ções con ju ga das prese va dos do evento tangen ci al. A noro es te de tipo S/C e line a ções de es ti ra men to mine ral su bo ri- Rui Barbo sa, as rochas do Comple xo Mairí cons ti tu- zon tais. Uma feição comum é a ocorrên cia de en - em uma mega len te con tor na da por rochas su- claves no rí ti cos esti ra dos, com foli a ção milo ní ti c a pracsustais do Comple xo Saú de, carac te ri zan d o impres sa . imbri ca ção tectô ni ca . Nos grani tói des estão regis tra das apenas as de - A exemplo dos litó ti pos do Comple xo Jequié , forma ções dos regi mes transcor ren tes, não muit o tam bém as rochas dos comple xos Mairí e Saú de fo - pe ne tra ti vas, desen vol ven do faixas de con cen tra- ram subme ti das a condi ções de anate xia, com ção de textu ra porfi ro clás ti ca, ban das de ci sa lha- desen vol vi men to de abundan tes mo bi li za dos fél si- men to cen ti mé tir cas e fratu ra men tos . cos e padrões de dobra men tos freqüen te men t e O Bloco Lençóis é inter pre ta do como um frag - comple xos. Os grani tói des tipo Lagoa d’An ta/La je- men to do emba sa men to do Cráton do São Fran - di nho foram afeta dos pelos eventos transcor ren te s cisco que se sepa rou do Bloco de Serri nha em dúctil e rúptil, mas por vezes preser vam estru tu ra s con se qüên cia do des en vol vi men to do Cintu rã o primá ri as de flu xo magmá ti co, tais como ori en ta- Salva dor- Cu ra çá (Lourei ro, org., 1991; Melo et al ., ções, acumu la ções e ente lha men tos de fe no cris- 1994; Barbo sa e Domin gues, 1995). O bloco é for - tais não de for ma dos de feldspa tos . mado pelos lito ti pos do Comple xo Mairí e do Com - O Domo de Rui Barbo sa, é uma estru tu ra mar - plexo Saú de. O primei ro é compos to por rocha s can te na parte leste da Folha Sea bra, bem evi den- arquea nas meta mor fi sa das na facies anfi bo li t o ci a do em senso res remo tos e ma pas topo grá fi cos . alto, inclu in do essen ci al men te uma asso ci a ção bi- Tem forma elípti ca, deli ne a da por cristas de rocha s mo dal cuja parte félsi ca tem compo si ção T.T.G. e quartzí ti cas e parag nais ses do comple xo Saú de , a parte má fi ca é gabro- dio rí ti ca. Aquí també m com atitu des de fo li a ção confi gu ran do uma es tru tu- ocorrem intru sões dos mesmos grani tói des pa le o- ra braquan ti for mal, com rochas gnáis si co- mig ma tí-

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ticas em sua parte central. Estas rochas ge ral men te “banda in ter me diá ria” (Itabe ra ba- Mun do Novo), apre sen tam duas foli a ções bem visí veis, e pouc o confor me defi ni da por Sa ba té et al. (1990b), cuja s níti das nas porções mais grani ti za das. A fo li a ção carac te rís ti cas se ri am manter o mesmo padrã o mais anti ga é defi ni da por um banda men to me ta- defor ma ci o nal e não apresen tar rochas su pra- mórfi co (al ter nân cia de ban das com po si ci o nal- crus tais en vol vi das. En tre tan to, nos traba lhos des- men te distin tas), o qual, se gun do Sil va (1993), en- en vol vi dos pelo proje to, foram consta ta das fai xas contra- se dobra do, suces si va men te, nos epi só di- de rochas su pra crus tais atribu í das ao Comple x o os tangen ci al e transcor ren te que afe ta ram a re gi- Sa ú de ao longo do li ne a men to, em zonas de ci sa- ão. lhamen to dúc til entre os blocos Jequié e Lençoi s Para expli car o origem da estru tu ra dômi ca, o (figu ra 3.1). mesmo Sil va (op. cit.) propõe que, du ran te o even to tangen ci al, hou ve um arquea men to inici al da es tru- tura, consti tu in do altos rela ti vos “de modo que as 3.2 Chapada Diaman tin a transcor rên ci as NS não pene tram o inte ri or des ses altos mas gera ram as dobras F 3 respon sá veis pelo A Chapada Diaman tina foi dividida por Dan der- arquea men to dos eixos F 2, produ zin do estru tu ra s fer Filho (1990) em quatro domínios estru tu rais , branquian ti for mes regi o nais”. Vale expli car que, tendo- se como base a distribuição espa cial, a ori- esse autor, ao defen der a forma ção do Domo de entação, a freqüência e os es ti los dos ele men tos Rui Barbo sa através de mode lo de padrão de in te r- tectônicos de cada um deles. Esses domínios , ferên cia domos e baci as, deno mi na F 2 e F 3 aos epi - mostrados na figura 3.2 são: (1) Morro do Chapéu; sódi os tangen ci al e trans cor ren te, res pec ti va men- (2) ; (3) Piatã; e (4) “Ba cia" de Irecê. te. Silva (1994) adicionou a estes um quinto domínio, Uma zona de cisa lha men to de dire ção no ro es- corre spon dente à “bacia” Una-Utinga, que, em- te-su des te, com movi men ta ção oblíqua rever sa , bora incluída por Dan der fer Filho (1990) no domínio atraves sa rochas do Comple xo Mairí em toda a sua estru tu ral de Piatã, tem elemen tos tectônico s exten são, pro lon gan do- se para sudes te em li tó ti- caracterís ti cos que justi fi cam a sua separação pos do Comple xo Jequié, e para noro es te, de sa pa- (figura 3.2). A análise das estru tu ras da Folha rece sob as co ber tu ras cra tô ni cas neo pro te ro zói- Seabra, en tre tanto, exige uma divisão diferente da cas do Grupo Una. feita por Dan der fer Filho (1990), de modo que a A estru tu ra line ar mais mar can te do Cráton do área estudada abrange os seguin tes domínios: (1) São Fran cis co, se gun do Saba té (1992), é o Li ne a- Chapada Diaman tina Ociden tal; (2) Chapada Dia - men to Jaco bi na- Con ten das, desen vol vi do entre os mantina Orien tal e (3) “Bacias” de Irecê e Una- cintu rões vulca no- se di men ta res de Jaco bi na, a Utinga. A Chapada Diaman tina Ociden tal está to - norte, e de Conten das- Mi ran te, a sul. A estru tu r a talmente incluída no Domínio Piatã; a Chapada con sis te de um line a men to de dire ção meri di o na l Diaman tina Orien tal abrange o domínio citado e com cerca de 600km de compri men to, ca rac te ri za- uma pequena parte do Domínio Morro do Chapéu; do por zonas de cisa lha men to contra ci o nais, com e as “bacias” de Irecê e Una-Utinga são con si de- movi men ta ção de leste para oeste, o que provo co u radas como um só domínio estru tu ral mente ho - o caval ga men to do Bloco Jequié sobre as se qüên- mogêneo. cias supra cus tais, e destas sobre os blocos Len - No Domínio da Chapada Diaman tina Ociden tal , çóis e Gavi ão. Outra feição carac te rís ti ca é a im bri- limi tado a leste pelo Linea mento Barra do Mendes- cação de mega len tes de ortog nais ses do em ba sa- João Corrêa, de scrito adiante, exis tem dois do bra- men to nas rochas supra crus tais (Sa ba té, 1991). A mentos regionais: a su doeste, o Sincli nal de Piat ã evolu ção des se mega li ne a men to está rela ci o na d a nas serras dos Funis e da Laranja; e a nordeste, o aos dois episó di os prin ci pais da defor ma ção re gi o- Anti cli nal de Cabrália, que se estende da serra nal, sendo aqueles mesmos regis tra dos na Folh a Capim do Azeite, a sul, até a região da serra da Ma - Se a bra, apenas com algu mas vari a ções das ori en- camba, a norte. Aí afloram as formações Ouricuri tações e inten si da de do transpor te tectô ni co. O do Ouro, Manga beira, Guiné, Tom ba dor e uma pe- seg men to do line a men to na folha corres pon de à quena área da Formação Caboclo .

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Figura 3.2 – Domínios es tru tu rais da Chapada Dia man tina e do Es pin haço Se ten tri onal (modifi cada de Dander fer Filho, 1990).

– 59 – Pro grama Levan ta men tos Geológi cos Bási cos do Bra sil

O Anti cli nal de Cabrália é limitado a leste pela As fei ções de caval ga men to rela ci o na das ao Li - falha contra cional que marca o Linea mento Barra nea men to Barra do Mendes-João Corrêa estão me - do Mendes-João Corrêa. Os seus flancos mer - lhor impres sas em rochas me ta vul câ ni cas por fi rí ti- gulham no máximo 55 ° e ele é cortado por inúmeras cas afloran tes a WNW de Boni nal. Nes se lo cal, o ci - fal has in ver sas que fazem parte daquele linea- salha men to con tra ci o nal desen vol veu duas fo li a- mento. Essas estru tu ras não são penetra ti vas, de ções conju ga das tipo S/C e line a ção de esti ra men t o modo que a estrati fi cação original dos sedi men tos de alto rake , com atitu de 50 °/N235 °, impres sa sobr e é preser vada. Uma seção ao longo do seu eixo per - super fí ci es “C”, de atitu de N325 °/ 55 °SW. mite obser var a sucessão estra ti gráfica do Grupo Movimen tos transcor ren tes no Linea mento Barra Rio dos Remédios e das formações Ouricuri do do Mendes-João Corrêa fo ram de tec ta dos na lo- Ouro e Man ga beira. calidade de Capão, onde arenitos da Formaçã o Apenas o flanco orien tal do Sincli nal de Piat ã Manga beira possuem sigmóides com des lo ca- está exposto no canto sudoeste da folha, onde mento sinis tral; e em Morro Re dondo (ime di ata- observam-se arenitos da Formação Tom ba dor com mente a oeste da Folha Se abra), onde con glome ra- feições sig moidais e superfícies de cisalhament o dos sus ten ta dos pelos clastos de fácies de lequ e com atitude N350 °/35 °SW, indica ti vas de caval ga- aluvial, estão achata dos e possuem sombras de mento com movi mento para ENE. pressão in di cando movi mento também sinis tral . Nesse do mí nio estru tu ral existe de sen vol vi men to Em Lagoa do Cedro, a lineação medida na su - de cliva gem de plano axial. Nas rochas pre do mi- perfície dos clastos (60 °/N235 °) não mostra movi - nan te men te pelí ti cas, como as da Forma ção Gu i né, mentação trans cor rente. Dentro do Lineament o ela consis te em cliva gem de cre nu la ção com mer- Barra do Mendes-João Corrêa a fo liação em al guns gu lho forte (80 °) e dire ção NNE-SSW ou NE-SW lugares é paralela à estrati fi cação da Formaçã o

(foto 26). Nos areni tos da Forma ção Tomba dor, na Ouricuri do Ouro; em outros locais, a relação S 0 x S 1 encos ta orien tal da serra dos Funís, a cliva gem é indica flancos normais . espa ça da com atitu de N150 °/70 °NE. Em am bos os No Domínio da Chapada Diaman tina Orien ta l as casos, a rela ção S o x S 1 indi ca tratar-se de flanco s estru tu ras maiores são o Sincli nal de Boni nal, o An- norma is. Na Chapa da Dia man ti na Ociden tal as do - ticli nal de Seabra, o pro lon ga mento sul do Sin cli nal bras apresen tam ângu los inter flan cos da ordem de de Irecê e o Anti cli nal do Pai Inácio, (figura 3.1). 80 ° po den do ser clas si fi ca das como dobras aber- O Sincli nal de Boninal é uma estru tura sin cli no rial tas ( open folds; McClay, 1987; p.49) e mostram ver - for mada por duas serras aproxi ma da mente parale - gência para leste, como o Sincli nal de Pia tã . las que se esten dem por cerca de 90km na direçã o O Lineamento Barra do Men des - João Corrêa NNW-SSE. A geome tria dos dobra men tos está (figura 3.1), divide a Chapada Diaman tina em seus mostrada na figura 3.3. domínios ociden tal e orien tal, é repre sen tado por No flanco orien tal da dobra existe de sen vol vi- uma zona com mais de 10km de largura situada no mento de clivagem de plano ax ial na Formaçã o quadrante sudoeste da Folha Seabra. A sua falha Guiné (N170 °/78 °SW ), cujas re lações com a es- princi pal, única repre sen tada em mapa, estende- tratifi cação (N160 °/50 °SW) são de flanco nor mal. A se desde a locali dade de Mata da Boa Vista, a sudeste de Boni nal, no local onde a rodo via Boni- norte, até a serra Capim do Azeite, a sul. nal-Mucugê cruza a serra do Teixeira, essas re - Trata-se de uma zona de cisa lha men to rúp til- lações na Formação Tom ba dor in dicam flanco in- dúctil contra ci o nal, de dire ção NNW-SSE e mer gu- ver tido (S 0=N150 °/15 °NE x S 1 = 175 °/24 °NE ), o que lhos mo de ra dos a altos para WSW, na qual exist e deve ser um fenômeno localizado . uma alter nân cia entre zonas de alta e bai xa de for- O Anti cli nal de Seabra é a princi pal estru tura da mação. Nas zonas de alta defor ma ção, que não são folha homônima em termos de magni tud e , regi o nal men te pene tra ti vas, as estru tu ras se di men- esten-dendo-se na direção NNW- SSE desde a lo- tares estão comple ta men te obli te ra das; nas de ba i- calidade de Água de Rega até o paralelo 13 °00’ em xa defor ma ção que formam “amêndo as” de ci sa lha- uma distância de cerca de 90km. Ao longo do seu men to podem ser identi fi ca dos areni tos sei xo sos , eixo e dos seus flancos, a relação S 0-S 1 indica que é estra ti fi ca ções cruza das e marcas ondu la das . uma dobra normal .

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Figura 3.3 – Seção geológica esquemática através do Sincli nal de Boninal, mostrando sua re laçã o com o Linea - mento Barra do Mendes- João Corrêa e o desen vol vi mento de cli vagem espa çada no seu flanco or i en tal.

Ao longo da rodo via BR-242 e na loca li da de de leste a “bacia” de Irecê até o limite seten tri onal da Água de Rega, a nordes te de Sea bra, ocorrem fra - Folha Seabra. Ao longo do seu desen vol vi mento , turas sig mo i da is esca lo na das, por vezes pre en chi- ela assume configu rações diver sas. Na sua ex tre- das por quart zo ( ten si on gashe s ), origi na das pelo s midade meridi onal, entre Pal mei ras e Caeté-Aç u des li za men tos intra es tra ta is nos flancos do do bra- desen volve zona de cisalhamento contra ciona l mento. Os me lho res exemplos dessas estru tu ra s rúptil- dúctil, com superfície de deslo ca mento mer - de ci sa lha men to ocorrem em gran des cortes na gulhando 30 ° para oeste, onde foi gerada forte BR-242, cerca de 2km a oeste de Sea bra. Nes se lo - lineação de barras de quartzo com alto rake . Su - cal, areni tos eóli cos da Forma ção Man ga be i ra da perfícies conju gadas tipo duplex também fora m aba oeste do Anticli nal de Sea bra exi bem ten si on obser va das neste lo cal. Em Cam pos de São João gashe s mé tri cas, com movi men ta ção tangen ci a l ela mostra movi mento tanscor rente, sinis tral, con - de oeste para leste (foto 27). Falhas norma is de forme é in di cado por sigmóides e fratu ras con ju- acomo da ção também ocorrem neste local . gadas em con glome ra dos da Formação Tom ba- Entre a loca li da de de Água de Rega e a cida d e dor. Na sua extre mi dade seten tri onal, cerca de de Iraqua ra e na rodo via BR-242, a leste de Beco, 17km a leste da locali dade de Segredo, ela é uma estru tu ras seme lhan tes no flanco orien tal da me ga- falha contra cional limítrofe da “bacia” de Irecê, com do bra in di cam mo vi men to de leste para oeste. Este transporte tectônico para leste. As lineações de flanco está afeta do por uma falha contra ci o nal com esti ra mento (barra de quartzo), (40 °/N265 °) e di re ção aproxi ma da NNW-SSE, com de sen vol vi- slickensides (20 °/N254 °) indicam, tanto o sentid o men to de ram pas e flats , forman do uma estru tu r a do transporte tectônico para leste, como trans - snake head que afeta a Forma ção Gui né (figu r a corrên cia sinis tral oblíqua. Essas feições estão em 3.4). níveis quartzo sos de atitude N30 °/50 °NW, que de - A Falha do Rio São João se estende desde vem corre sponder a planos de falha subor dina do s sudeste da cidade de Pal mei ras, bor de jando pelo ao princi pal .

– 61 – Pro grama Levan ta men tos Geológi cos Bási cos do Bra sil

Figura 3.4 – Dobras na Formação Guiné, for ma das por propa gação de falha conforme mostra a inter pre tação no encarte .

A leste da Falha do Rio São João, está o An ti cli nal Chapada Diaman tina, ou em não-conformidad e de Pai Inácio, estru tu rado em sedimen tos da For - sobre o em ba samento pale o pro te ro zói co-arque - mação Tom ba dor e em sua parte cen tral aflora m ano. sedimen tos do topo do Grupo Paraguaçu (For - Na exten são norte da “bacia” de Irecê, situ a d a mação Guiné). O seu eixo tem duplo cai mento e di- na Folha Jaco bi na, os sedi men tos carbo ná ti co s reção norte-sul até a altura da serra Esbar ran cado , estão inten sa men te tecto ni za dos, onde são fre- daí para sul toma a direção sudeste, até a altura da qüentes dobra men tos e falhas in ver sas com ver - ci dade de An da raí. gência para sul, por vezes com geo me tria tipo du- No inte ri or desta estru tu ra, no vale do rio Cam bu- plex. Essas fei ções estru tu ra is são resul tan tes da cas, imedi a ta men te a sul da cida de de Anda raí, foi 2ª defor ma ção compres si o nal regi o nal brasi li a na , detec ta da uma dobra com desen vol vi men to de cli - oriun da da inver são da Fai xa de Dobra men tos Ri a- vagem espa ça da, corres pon den te a uma frente de cho do Pon tal, situ a da na borda norte do Cráton do empur rão com transpor te tectô ni co para leste (foto São Fran cis co. O des lo ca men to epidér mi co tan- 28), con for me in di ca do pelas estri as nas su per fí ci- genci al dos carbo na tos da “bacia” de Irecê de - es de deslo ca men to, com atitu de 38 °/N250 °, que sen vol veu transcor rên ci as oblíquas nos conta to s formam ressal tos volta dos para nordes te nos blo - late ra is com os sedi men tos terrí ge nos me so pro te- cos da lapa. Outra falha de geo me tria seme lhan t e ro zói cos do Grupo Chapa da Dia man ti na, e a in ten- foi detec ta da a oeste da cida de de Wagner, afe tan- sida de da defor ma ção dimi nue grada ti va men t e do sedi men tos da Forma ção Ca bo clo (70 °\N255 °). para sul. Na termi na ção sul da “bacia”, já na Folh a Os domínios das “bacias” de Irecê e Una- Sea bra, os sedi men tos carbo ná ti cos estão em po- Uting a são consti tuídos por sedimen tos terríge nos sição subo ri zon tal, como se obser va nas gruta s e carbonáti cos neopro terozói cos das formaçõe s Lapa Doce e Prati-nha, e na grande pedre i ra si tu a- Bebedouro e Una, respec ti va mente, de posi ta dos da próxi mo à ponte do rio Preto, na rodo vi a em discordân cia an gu lar sobre os sedimen tos da BR-242.

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Baseado na presença de feições de re do bra- da primeira seqüência depo si cional, denominad a mentos, obser va das na parte cen tral e oeste da Paraguaçu-Rio dos Remédios, em ambi en tes pre - “bacia” de Irecê, Dan der fer Filho (1991) e La goeiro dominan te mente con ti nen tais (eólico e fluvial) e (1991) con clui ram que os dois eventos de com- tran si cionais (planícies de marés e del tas). Nessa pressão regional (E1 e E2), obser va dos nos litóti- depo sição dominam paleo cor ren tes para su des- pos do Grupo Chapada Diaman tina, também es - te. A passagem desta seqüência para a ime di ata- tariam regis tra dos nos sedimen tos do Grupo Una. mente supe rior (Tom ba dor Cabo clo) é marcad a Conseqüen te mente, am bos te riam idade bra sili- por expres siva dis cordân cia, com o de sen vol vi- ana, e não exis tiriam dobra men tos ante ri ores à de - mento de impor tante sistema fluvial (Formaçã o posição do Grupo Una. O evento E1, mais antigo , Tomba dor) na borda leste da ba cia, onde seria o responsável pela geração dos do bra men tos posiciona-se a Folha Seabra, e pela mudança do regionais orien ta dos NNW-SSE, cuja magni tud e sentido das pa leo cor ren tes, agora dirigi das para de cresce grada ti va mente no sentido ENE. O oeste. A sedimen tação desta seqüência consti tu i evento E2 está melhor refle tido nos carbona tos do um típico padrão de on lap costeiro sobre a cro sta Grupo Una na “bacia” de Irecê, com transporte de con ti nen tal orien tal adja cente à calha da bacia Es - massa de N para S e gerando dobras e em purrões pinhaço (Dominguez, 1993). Ainda se gundo a orien ta dos E-W com taxa de defor mação di mi nu- análise desse autor, du rante a depo sição da For - indo gra da ti va mente para S. No Grupo Chapada mação Cabo clo, em torno de 1.3 Ga (Teixeira, Diaman tina este evento provo cou arquea men to s 1993), vários episódios de abaixamento do nível das dobras; origina dos no evento E1, além de do mar ex puseram a rampa sili ci clás tica, com in- falhas transcor ren tes . cisões e implan tação de uma rede de drenagem, Apesar das evidências de inter ferên cia de do- em cujos vales, orien ta dos paralela mente ao eixo bramen tos cita das por Dan der fer Filho (1991) e La- da bacia (NW-SE), foram deposi ta dos os arenito s goeiro (1991), observa- se que na ter mi nação sul da flúvio-estuarinos da Formação Morro do Chapéu, “bacia” de Irecê não foram consta ta dos os do bra- que consti tui a seqüência depo si cional homô - mentos orien ta dos NNW- SSE do Evento E1, como nima. As variações do nível do mar que ocorre ra m seria esper ado. Isto levanta dúvidas quanto a neste estágio podem ter sido precurs so ras da inexistência neste lo cal, de dobra men tos an te ri ores chegada de glaciação responsável pela de po- à depo sição do grupo Una. Al ter na ti va mente, sição da Formação Bebedouro, base do Grupo propõe-se que esta depo sição teria ocorrido entr e Una. Os pro-ces sos ero sivos atuantes durant e 960 e 700Ma (Macedo e Bon home, 1984), en- este hiato depo si cional caracteri zam uma im por- quanto que a inversão do Grupo Chapada Dia man- tante dis cordân cia. tina teria se ini ci ado um pouco antes, em torno de Esta fase de glaciação regional, com idade em 1.100Ma. torno de 1.0Ga (Garfun ker e Houpe, 1988; in Do - A história evolu tiva das cobertu ras cratônica s minguez, 1993), mostra regis tros de pa leo cor ren- meso e neo pro terozóica da Ba hia, cor re spon- tes dirigi das para W. Atribui- se como cau sas dendo aos super gru pos Espin haço e São Fran - prováveis dessa glaciação neopro terozóica, mu - cisco, tem sido estudada atual mente utilizando-s e danças climá ticas rela ti va mente bruscas e severas . uma abordagem do ponto de vista da análise de O final da glaciação e a subida gener ali zada do bacias. Nesta análise, a ênfase princi pal baseia-s e nível do mar, propi ciou a acumu lação dos sedi- no desen vol vi mento de seqüên cias depo si cionais , mentos epicon ti nen tais predomi nan te mente car - cujos limites são superfícies de discordân ci a bonáticos da Formação Salitre, com idade em (Dominguez, 1993). torno de 770 a 900 Ma. (Macedo e Bonhnome , A bacia Espinhaço-São Francisco teve início a 1984). partir de uma fase de esti ra mento crustal ( rift ) por Finalmente, os esforços com pres sivos asso- volta de 1,7Ga., quando foram produzi das lavras ciados à inversão das faixas mar gi nais ao Cráton félsicas e seus corre spon den tes in tru sivos, con - do São Fran cisco, du rante Ciclo Brasili ano , centra dos na parte oeste da ba cia. Relacionada a propagaram-se para o inte rior do cráton, pro vo- esta fase, processou- se em seguida a depo siçã o cando também inversão na bacia Espinhaço-Sã o

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Francisco, com inten si dade das defor mações di mi- gidos de WSW para ENE (evento E 1). Por outro lado, nuindo das bor das para o inte rior do cráton. No na Folha Jacobina, adja cente a norte, observa-s e caso da área estudada (Folha Se abra), os prin ci- os efeitos da telesco pagem dos esforços dirigi do s pais regis tros defor ma cionais, repre sen ta dos pe - de N para S (evento E 2) que são os que estão las mega do bras no Grupo Chapada Diaman tina , melhor regis tra dos, princi pal mente nos car bona tos são conseqüên cia de esforços compres sivos diri - do Grupo Una.

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GE OLO GIA ECONÔMICA/ META LO GE NI A

4.1 Jazi men tos Minerai s Pa le o pro te ro zói ca en con tram- se os depó si tos de grani to; no Grupo Una estão en cer ra dos os ja zi- O pano ra ma mine ral da Folha Sea bra é his to ri ca- mentos de calcá rio, dolo mi to e chumbo e as so ci a- men te conhe ci do pela extra ção, hoje re ma nes cen- dos; por úl ti mo são regis tra das con cen tra ções de te, de dia man te e carbo na do; pela garim pa gem de bário, cristal- de- ro cha e cobre no Grupo Pa ra gua- cristal- de- ro cha e ame tis ta, com ativi da de bas tan te çu. re du zi da no presen te; pelas re ser vas de calcá rio e Dentre os 209 ja zi men tos mi ne rais cata lo ga dos e dolo mi to, im por tan tes como ma te ri ais de cons tru- anali sa dos neste traba lho, 111 estão rela ci o na do s ção e para fins indus tri ais e agríco la; pela ex plo ta- a garim pos inter mi ten tes de dia man te, 34 a ga rim- ção de bá rio; pela recen ti da de das desc o bertas de pos inter mi ten tes de cristal- de- ro cha e ametis ta ; de pó si tos de chumbo asso ci a do a prata, zinco e 13, a pedrei ras de grani to; 14 de are ni to e 2 de “ar - cádmio; e final men te, pela corri da à extra ção de dósia”, que corres pon dem a frentes de lavras; e, mate ri ais de constru ção, como se jam: grani tos , comple men tan do, 3 ja zi men tos de bá rio, 21 de cal - areni tos e ardó sias, ma te ri ais estes utili za dos como cário e dolo mi to; 5 de chumbo com asso ci a ção de pedra- de- ta lhe (la jo tas, para le le pí pe dos, mei os- pra ta, zinco e cád mio; 1 de ouro, 1 de cobre e 2 de fios), rochas orna men tais, pedras de alve na ria, bri - vermi cu li ta e 1 de ar gi la calcá rio e calcá rio . ta, etc. A distri bu i ção geográ fi ca desses bens mine rai s 4.1.1 Ouro mostra que nas cinco unida des geo ló gi cas con si- dera das estão regis tra das mi ne ra li za ções. Na parte centro- sul da Folha Sea bra são co nhe- Inde pen den te da ordem de impor tân cia econô - cidos um ga rim po de ouro e quatro garim pos de mica, nas unida des Grupo Chapa da Diaman ti na e diaman te, nos quais o ouro ocorre asso ci a do e su - Cober tu ras Elúvio- Alu vi o na res, são repor ta dos os bordi na do. No caso desses últi mos jazi men tos, tra - ga rim pos de dia man te, carbo na do, ouro e pe drei- ta-se de mi ne ra li za ções secun dá ri as rela ci o na da s ras de are ni to e “ardó sia”; na Unida de Ar quea no- a depó si tos de pláce res aluvi o na res, consti tu í do s

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por cas ca lhos poli mí ti cos, capea dos por mate ri a l Nas três pri mei ras déca das do sé cu lo XX ocor- are no so e/ou ar gi lo- a re no so. Não se tem in di ca- reu o auge da nova fase extra ti va, cujo declí nio ini- ção quanto à fonte primá ria dessas mi ne ra li za- cia- se na déca da de 40 e perdu ra até o come ç o ções. O ouro po de ria provir de pa leo con cen tra- dos anos 80, quando dá-se o adven to da draga na ções ou deri var de mi ne ra li za ções hi dro ter mais regi ão. Nas últi mas déca das, a concen tra ção dos não conhe ci das e situ a das a montan te dos plá ce- traba lhos de explo ta ção de diaman tes é qua se que res fluviais . exclu si va men te nos depó si tos de pláce res alu vi o- O mais expres si vo ja zi men to de ouro (175 Au) nares ao longo dos rios prin ci pais, a exemplo dos cadas tra do na área ocorre em filões hi dro ter mais rios Para gua çu, São José, Palmei ras, São João, de quartzo, com até 1m de espes su ra, asso ci a do a Santo Antô nio, Gara pa e seus afluen tes mais im por- rocha hi dro ter ma li za da comple ta men te se ri ci ti za- tantes. Esses ti pos de depó si tos abrigam dia man- da e suges ti va de rocha vulcâ ni ca ácida a in ter me- tes e carbo na dos oriun dos de paleo con cen tra çõe s diária, encai xa da em areni tos feldspáti cos e peli to s da Forma ção Tom ba dor. alte ra dos da Forma ção Guiné, ori en ta da na di re ção Nos depó si tos de pláce res alu vi o na res re cen tes, ge ral N70 °E, vistos na loca li da de da fazen da Ouro, o dia man te/car bo na do ocorre em ho ri zon tes de pre ci sa men te entre o sopé da serra do Sinco rá e o casca lhos forma dos por seixos (5cm a 10cm) de povo a do de Guiné. As prová veis rochas áci das/in- areni to, quart zo leito so e quartzi to, situ a dos abaix o terme diá ri as consti tu em massas irre gu la res al te ra- de espes sos lençóis areno sos com níveis sílti cos - das, exibin do porções elip soi dais, em conta to não ar gi lo sos in ter ca la dos. Os diaman tes se apre sen- dife ren ci a do com a rocha encai x ante e apa ren- tam como gemas inco lo res, sendo raros os es pé ci- temen te de colo ca ção tectô ni ca. Este garim p o mes es ver dea dos, amare la dos ou azula dos, com existe há mais de 50 anos, com perí o dos de in ter- tama nhos meno res que 80 pontos e rara men te aci - rup ções. A esca va ção princi pal mede apro xi ma- ma de um qui la te. damen te 300m de compri men to por 10m de lar gu- O des mon te do mate ri al alu vi o nar para atingir o ra e 8m de profun di da de; nas proxi mi da des des ta- casca lho dia man tí fe ro varia em torno de 10m, po rém cam-se ainda cinco trinchei ras com exten são em no ga rim po Pira nhas (58 di), no rio Para gua çu, esse tor no de 80m, largu ra de 1,0 a 1,5m e pro fun di da- capea men to não ultra pas sa de 5m de pro fun di da- des de até 8m. de, consti tu in do- se num dos trechos com ca pea- A produ ção é des co nhe ci da, mas es ti ma- se (in- men to menos espes so ao longo des se rio. forma ções locais) que, no míni mo, 10kg de ouro fo - Dados de produ ção di fi cil men te são ob ti dos e as ram re cu pe ra dos na úl ti ma fase de garim pa gem , reser vas re ma nes cen tes de dia man te na regi ã o proi bi da pelo IBAMA em maio de 1995. são prati ca men te des co nhe ci das. Morei ra e Couto (1993) ca das tra ram 21 sítios ga- 4.1.2 Diamante e Carbon ad o rimpei ros ao longo da drena gem, entre as cida de s de Lençóis e Anda raí, esten den do- se para leste , Em mea dos do sé cu lo XIX foram noti ci a dos os até o muni cí pio de Nova Reden ção, nos leitos dos primei ros garim pos de dia man te e car bo na do rios São José, Santo Antô nio, Pa ra gua çu e Preto , (aglome ra dos de peque nos cristais de dia man tes este úl ti mo situ a do no muni cí pio de Pal mei ras, a no- natu ral men te ci men ta dos) nas cer ca ni as de Len - roes te de Lençóis. Nestes garim pos foram uti li za- çóis (Chapa da Diaman ti na), quando nas regi õe s das 56 mo to bom bas, para des mon te hidráu li co , serr a nas foram des co ber tos ricos depó si to s sucção e limpe za das catas, envol ven do o total de dia mantí fe ros nas porções decom pos tas de con - 325 garim pei ros, além da mão-de- obra de apoio, o glo me ra dos poli míc tos da Forma ção Tom ba dor, que bem demons tra a poten ci a li da de em di a man te assim como nos colú vios e alúvios deri va dos dos da área. mesmos. A partir de então, alter na ram- se pe rí o- Os cita dos auto res regis tra ram que o con jun to dos de cresci men to e de declí nio econô mi co na de equi pa men tos utili za dos pelos garim pe i ros, co- regi ão, até os tem pos atuais, e dire ta men te re la ci- nheci do como “garim po-de-draga”, funci o na a bor - ona dos à inten si da de da garim pa gem des se bem do de uma balsa, sendo consti tu í do, basi ca men te , mine ral . de bomba hidráu li ca, compres sor e man gue i ra

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para sucção do casca lho dia man tí fe ro e para Em uma das catas da área pi lo to de pesqui sa fo - des mon te hidráu li co das margens fluvi a is recém - ram de tec ta das peque nas quan ti da des de ouro, 3 fo rma das (barran cos), por meio de jatos d’água. cujos teores atin gi ram 0,0011 g/m . O mate ri al desa gre ga do, compos to ba si ca men- Desde o início de 1996 as ativi da des ga rim pe i ras te por areia, ar gi la e casca lho, conten do dia man tes en con tram-se pa ra li sa das, em razão da in ter ven- e mistu ra do à água, fica acumu la do em de pres- ção de órgãos esta du a is (Centro de Recur so s sões, onde são insta la das as bal sas, que sus ten- Ambi en ta is - CRA e Supe rin ten dên cia de Geo lo gi a tam o siste ma- dra ga . e Recur sos Mi ne ra is - SGM) e fede ra is (De par ta- O mate ri al as pi ra do é de po si ta do em outro sis te- men to Na ci o nal da Produ ção Mi ne ral - DNPM e ma, à margem da cata, compos to de cai xa e calh a Institu to Bra si le i ro do Meio Ambien te e Recur so s (sluic e ), desti na do à concen tra ção e primei ra se le- Re no vá ve is - IBAMA), no senti do de evitar ma i o res ção das pedras maio res de dia man te e carbo na do . degra da ções ao meio ambi en te naque las áre as. Peri o di ca men te, o mate ri al é reuni do para pe nei ra- men to e se pa ra ção das “pedras meno res” . 4.1.3 Chumbo, Zinco, Prata, Cád mio Na con clu são des se es tu do, Morei ra e Cout o (1993) afirma ram que a queda histó ri ca na pro du- Para esses bens mi ne rais vis lum bram- se boas ção quanti ta ti va de diaman tes, na regi ão da Cha- perspec ti vas econô mi cas para a regi ão, não só pe - pada Diaman ti na, não re pre sen ta, em abso lu to, o las mi ne ra li za ções já conhe ci das, como també m seu comple to es go ta men to. Méto dos mais mo der- pela grande exten são da ambiên cia ge o ló gi ca/me- nos de lavra, como os execu ta dos por meio de talo ge né ti ca em fase de ava li a ção (iden ti fi ca ção, “dra gas”, têm via bi li za do, econo mi ca men te, a ex - deli mi ta ção, quali fi ca ção e quanti fi ca ção de de pó- tração des se bem mine ral na regi ão . sitos) pela CPRM, na regi ão de Nova Re den ção (ja- A empre sa CIN DAM S/A - Co mer ci al Ex por ta do- zi men tos 103 Pb, Zn, Ag, Cd e 124 Pb, Zn). ra co mer ci a li zou 1.833 quila tes de diaman tes e car- Os ja zi men tos ocorrem princi pal men te as so ci a- bona dos, no pe rí o do de agosto a outu bro de 1993, dos a do lo mi tos da Forma ção Sali tre, nos do mí ni os extra í dos princi pal men te nos muni cí pios de Len - das “baci as” de Irecê e Una-U tin ga . çóis e An da raí. Na “bacia” Una-U tin ga, um signi fi ca ti vo ja zi men- A pesqui sa em aluviões dia man tí fe ras, exe cu ta- to se encon tra na regi ão de Nova Re den ção, onde a da pela Compa nhia Ba i a na de Pesqui sa Mi ne ral - CPRM des en vol ve o Pro je to Reden ção, sen do CBPM, no desen vol vi men to do Pro je to Dia man tes e grande a expec ta ti va de se ampli ar as re ser vas de Car bo na dos do Alto Pa ra gua çu (Araú jo Neto e chum bo asso ci a do a zinco, prata e cád mio. A mi ne- 2 Monte, 1977), cobriu uma área de 5,5km , que se rali za ção é do tipo filo nar, preen chen do prin ci pal- esten de desde a con fluên cia do rio Pa ra gua çu com men te um siste ma de fratu ras exten si o nais, com o rio Santo Antô nio, até 9km a jusan te desta. Esses trend estru tu ral NW-SE, por mate ri al sí li co- fer ru gi- estu dos compro vam a existên cia de certa re gu la ri- noso (brechas/can gas) com alto teor de chum bo dade nos níve is de casca lho, no refe ren te à sua (cerus si ta e/ou gale na) . dis tribu i ção es pa ci al, com espes su ras pouco va- As mi ne ra li za ções são consi de ra das simi la re s ria das, em torno de 2m. Os cas ca lhos foram clas si- às do tipo Missis sippi Valley, com cir cu la ção de fica dos, granu lo me tri ca men te, em finos, médi os e fluidos no proces so de sedi men ta ção, segui da de grossos, sendo que a esta úl ti ma granu lo me tria es- eventos tectô ni cos recon cen tran do mi ne rais ao tão rela ci o na das as prin ci pa is con cen tra ções de lon go de brechas de falhas, fratu ras e mi cro fra tu- dia man tes e carbo na dos da área. ras, que se consti tu em nos prin ci pais meta lo tec to s Os auto res in di ca ram uma reser va de 457.469 das mine ra li za ções, po den do ainda ocorrer na for- quila tes de dia man te + carbo na do, com pre do mi- ma disse mi na da próxi mo aos filões (Mo raes et al. , nância de diaman tes tipo gema, sem apontar a pro - 1996). por ção de um em rela ção ao outro. O vo lu me de Com o re sul ta do de oito furos de sonda na zona aluvi ão al can ça do na pequi sa foi da ordem de 24 filo nar loca li za da no Morro do Chumbo (ja zi men to milhões de metros cúbi cos, com teor médio de 103 Pb, Zn, Ag, Cd), fazen da Sete Lago as, no mu ni- 3 0,019 ct/m . cípio de Nova Reden ção, a CPRM esti mou uma re -

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serva de 2.627.973 t de miné rio, com densi da de 5,0 exis tên cia de de pó si tos de chumbo, ca re cen do e teor médio de 6,10% de chumbo, 0,50% de zinco , ain da de novos traba lhos de prospec ção. No que 32ppm de prata e 10ppm de cád mio, e quiva len d o tange à ocorrên cia da fazen da Flo res ta/Ita po ran- ao conte ú do metá li co de 160.391t de chumbo , ga, a mine ra li za ção está asso ci a da a calca re ni to s 13.047t zinco, 85t de prata e 25t de cád mio. Dis - e calcis sil ti tos do lo mi ti za dos, com intra clas tos, e é postas para le la men te a norte e sul do filão prin ci- des ta ca da pelos agrega dos irre gu la res mi li mé tri- pal, ante ri or men te ci ta do, e equi dis tan do apro xi- cos a cen ti mé tri cos forma dos princi pal men te por mada men te 300m do mesmo, ocorrem duas zo- sul fe tos de zinco e chumbo, em parte al te ra dos, nas filo na res ainda despro vi das de me lho res in- res pec ti va men te para smith so ni ta e ce rus si ta (Ne- ves ti ga ções pela sonda gem. São con si de ra das ves, in : Pedre i ra e Silva, 1994). como de grande poten ci a li da de, tendo em vista a prová vel simi la ri da de espa ci al e compo si ci o nal à da zona filo nar princi pal. Dessas zonas tem-s e 4.1.4 Bário uma expec ta ti va de reser va de mais 2.550.000t de miné rio, com conte ú do metá li co de 155.550t Os ja zi men tos de barita na área consistem em de chumbo, 12.750t de Zinco, 82t de prata e 26t miner ali zações primárias associa das a quartzo, em de cádmio . filões hidro ter mais encaixa dos discor dan te ment e A esti ma ti va/ex pec ta ti va total para as três zona s em arenitos esbran quiça dos a avermel ha dos da fi lo na res é portan to de 5.177.965t de miné rio para Formação Man ga beira (Grupo Para guaçu), em lo- um conte ú do metá li co de 315.856t de chumbo , calidades da fazenda Agrest inho e fazenda Saco 25.890t de zinco, 166t de prata e 52t de cádmi o Redondo, no município de Boninal e fazenda Olho (Mo raes et al ., 1996). d’Água, no município de Seabra . A noroeste da cidade de Nova Re denção exist e O ja zi mento mais impor tante é o da mina da uma faixa de 7km (Queimada do Fe lipe/Quei ma- fazenda Agrest inho (14 Ba) em explo tação pela Mi - das/Calhau), dos quais 4km possuem in ves ti- nebra (Mi né rios Brasi lei ros S/A - Mineração e Indús - gações pela sondagem, com indi cação de min er- tria). Nesta mina foram identi fi ca dos três filões de a-lizações de chumbo com teores mais baixos; barita, dos quais os dois mais impor tan tes têm domi - porém apre sen tando maior expressão super fi cial , nan te mente direções norte-sul e mergul hos de 60 ° a com inúme ros gossan s contendo cerus sita e ga - 70 ° para leste. O filão princi pal aflorava numa ex- lena. tensão de 300m e apresen tava espessura variável de Na “bacia” de Irecê, além do li mi te se ten tri o nal 2 a 5 m. Atual mente esse veio encontra- se exaus ti va- da Folha Sea bra, estão re gis tra das mais de uma mente explo tado. O se gundo filão está em fase de deze na de mi ne ra li za ções de chumbo, porém no pesquisa e de sen vol vi mento. âmbi to desta fo lha, conhe ce-se apenas duas A ba ri ta apresen ta-se com colo ra ções branca le - ocor rên ci as refe ri das como “Mina” do Ra i mun di- ito sa, branca acinzen ta da e tons de casta nho, tex - nho/Fazen da S. José (98 Pb) e fazen da Flores ta / tura saca ro i dal fina a granu lar, com teor médio da Irapo ran ga (172 Pb), am bas no muni cí pio de Ira - reser va medi da vari an do entre 82 a 87% de sulfa t o qua ra. Trata-se de mi ne ra li za ções estra ti for me s de bário e densi da de entre 3,9 e 4,35. As princi pa i s onde na “Mina” do Rai mun di nho é cons ti tu í da por im pu re zas são de óxido de ferro e quart zo lei to so. O disse mi na ção de peque nos nódu los de banda s miné rio é lavra do subter râ ne a men te e a produ çã o mili mé tri cas de gale na, identi fi ca das num nível in - de ba ri ta em 1995 atingiu 4.267t, sendo desti na d a ter me diá rio forma do por dolo mi tos que so bre- para São Pa u lo. As re ser vas aprova das me di da, in- põem-se a dolo mi tos oolí ti cos e/ou on co lí ti cos e di ca da e infe ri da eram res pec ti va men te de são soto pos tos por lami ni tos alga is geral men t e 13.687,46 t, 28.675,59t e 30.596,10t. Quan do da re- brecha dos. A 100m a oeste desta ocorrên cia fo - ava li a ção das re ser vas, apresen ta das em 1995 ram obser va dos blocos soltos de do lo mi to, com pela Mine bra ao DNPM, cor res pon di am a 11.176t e gale na disse mi na da numa esca va ção. Apesar da 21.560t de miné rio, respec ti va men te, para re ser vas peque na expres são da ocorrên cia, a mesma in se- indi ca da e infe ri da. A reser va medi da não foi de fi ni- re-se num con tex to geo ló gi co mui to favo rá vel à da nes sa ocasião .

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Na fazenda Olho d’Água (19 Ba) os filões de Norte, instalada há aproxi ma da mente sete anos, barita e quartzo leitoso têm espessu ras diversas , calcina atual mente em torno de 20t de calcário/dia, variando de cen timétrica a métrica. É sabido que a utili zando forno indus trial (foto 29 ), implan tado a barita desse jazi mento é de exce lente qualidade , 500m do ja zi mento de calcário cinza es curo, em porém a recu peração em relação ao volume do parte com recristali zação de cal cita preta. des monte era infe rior a 20%. Tendo em vista a ir - A empresa Utinga Indus trial de Calcário, situada regulari dade da distribuição das es ca vações a 4km a sul da cidade de Utinga e que respon di a conclui-se que os filões não apresen ta vam grandes por consid erável produção de pó de calcário, possanças continuamente . encontra-se desa ti vada há mais de dois anos. Os O ja zi mento da fazenda Saco Re dondo (15 Ba) equi pamen tos de brita gem e moagem per mane- também foi ob jeto de lavra rudi men tar que, em épo - cem abandona dos nos can tei ros da empresa . cas distin tas, esteve a cargo das empre sas Car- A Mineração Rio Preto (171 ca), localizada na bonil e Mine bra, estando paralisada desde 1986. fazenda homônima, a 8km a norte da cidade de Pal- mei ras, foi implan tada em 1980 para ap roveita- 4.1.5 Calcário e Dolo mito mento de rochas carbonáti cas. Atual mente produ z 3 de 400 a 500 m /dia de brita, po dendo atingir até 3 Compreende-se que estes bens minerais con ce- 600m /dia, além de aproxi ma da mente 400t/dia de dem expres siva importân cia econômica para a re- pó de calcário dolomítico para cor re tivo de solo. Es- gião, tendo em vista a sua ampla distribuição na tes produtos são com er ciali za dos na região , área, o poten cial de reser vas prati ca mente ines - estendendo- se até os municípios de Ibiti ara, Irecê, gotáveis e suas reais possi bili dades de aplicaçõe s Mucugê, Itab er aba, Ibicoara e ou tros. A frente de nos seto res da indústria, da construção civil, da lavra apresenta um corte, com um re alce de mais agricul tura, etc., a depender das suas es pe ci fi- ou menos 28m (Foto 30), onde, nos oito primei ro s cações compo si cionais . metros do topo, a rocha é um calcário mag ne si ano Na Folha Seabra essas rochas carbonáti ca s e, em direção à base, passa a um calcário fazem parte da Formação Salitre e ocorrem abun - cal-cítico. dante mente entre os meridianos das cidades de Nos domínios da “bacia” Una-Utinga, Bomfim e Utinga e Itaetê, na área corre spon dente à “bacia ” Pedreira (1990), cole ta ram aleato ria mente doze Una-Utinga, e nos municípios , amostras de rochas carbonáti cas, desig na das com Iraquara e a norte de Palmei ras, região inte grant e a sigla LF na figura 4.1, que quimica mente clas si fi- da “bacia” de Irecê. cadas de acordo com Bigarella (1956), forne ce ra m Apesar das múlti plas utilidades, essas rocha s um amplo espec tro de usos poten ci ais (tabela 4.1). são mais usual mente empre gadas na fab ri cação Também relacionada à metade seten tri onal da “ba - de cal, ger al mente consu mido na região. O cia” Una-Utinga, Guimarães e Pedreira (1990), fize - aproveita mento maior de calcários e dolomi tos da ram citações de sete amostras de rochas car- região, em muitos outros seto res da econo mia, é di - bonáticas recolhi das em locais distin tos (figur a fi cul tado pelas distâncias entre áreas de ocorrên - 4.1), para análises químicas, das quais três (CL-05 , cia e os grandes pólos con su mi dores. CL-12 e CL-32) foram de fini das como calcário- No município de Iraquara, outrora, chega ram a magnesiano, duas (CL-07 e CL-08) como calcário funcionar mais de cinquenta fornos rudi men tare s calcítico, uma (CL-04) como calcário dolomítico, e para cal ci nação de calcário (fab rico de cal). Em uma (CL-06) como dolo mito calcítico, com base na meados de 1995 exis tiam dez fornos, cada um com classi fi cação de Bigarella, (1956). a capa ci dade de produzir 600 a 800 latas de cal por Pe dreira et al . (1994) fizeram alusão a dezesseis semana, para atender ao comércio local e cidade s amostras de rochas carbonáti cas (tabela 4.2), co le- como Irecê, Morro do Chapéu, Iboti rama, Itab er aba tadas na “bacia” de Irecê, precisamente a norde ste e outras, eventu al mente . e sudeste da cidade de Iraquara, e que foram sub - A maior produção de cal con sta tada na regiã o meti das a análises químicas reve lando uma pro- localiza-se a 10km a oeste da cidade de Utinga, lo - porção magnésio/cálcio ade quada para uso como calidade de Cambuí (190 ca), onde a empresa Cal corre tivo de solo.

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Figura 4.1 – Locali zação de amostras de ro chas car bonáti cas no Domínio da “ba cia” Una-Uting a , submet ida a análise química. (Modi fi ca dos de Guimarães e Pedreira, 1990 e Bom fim e Pedreira, 1990).

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Tabela 4.1 – Re sul ta dos de análises quími cas de ro chas carbonáti cas, clas si fi cação da r ocha e campo de apli- cação. Fonte: Bom fim e Pedreira, 1990.

Com po sição Química (%) Nº da Classi fi cação da Campo de Aplicação Amostra SiO RI Fe 2O3 Al 2O3 TiO 2 P2O5 CaO MgO P.F. Rocha (*) 2

LF- 28 Dolo mito calcítico - Cal Hi dráu lica 15,1 11,3 0,50 2,80 0,13 0,11 26,5 19,1 39,5 - Cor re tivo de Solo - Mat. de Con strução

LF- 47 Calcário mag ne si ano - Ci mento Portlan d 7,9 6,6 0,40 0,91 0,05 0,04 50,4 1,4 40,1 - Cerâmica - Me ta lur gia

LF- 59 Dolo mito calcítico - Cor re tivo de Solo 19,9 19,1 0,20 0,11 0,05 0,05 25,1 18,2 37,3 - Mat. de Con strução

LF- 74A Dolo mito - Indús tria Cerâmica 3,7 3,2 0,24 0,47 0,05 0,05 30,0 21,6 44,6 - Me ta lur gia

LF- 100 Dolo mito - Fabri cação de Cal 5,3 3,5 0,32 0,94 0,05 0,06 31,0 20,2 43,9 - Indús tria Cerâmica - Me ta lur gia

LF- 101 14,4 11,5 0,48 2,40 0,10 0,11 44,9 3,5 36,8 Calcário mag ne si ano - Cal Hi dráu lica

LF- 172 22,0 19,6 0,56 1,90 0,06 0,10 37,7 5,6 34,3 Calcário dolomítico - Ci mento Natu ral

LF- 177 9,7 8,7 0,24 0,35 0,05 0,06 28,0 20,0 42,1 Dolo mito - Cor re tivo de Solo

LF- 247 Dolo mito calcítico - Indútria Cerâmica 1,1 5,8 0,48 1,40 0,05 0,12 30,9 18,8 42,4 - Me ta lur gia

LF- 254 7,3 5,9 0,32 1,40 0,05 0,10 28,5 20,7 43,0 Dolo mito - Cor re tivo de Solo

LF- 259 Calcário mag ne si ano - Fabri cação de Cal 10,1 8,3 0,41 1,90 0,08 0,05 47,2 3,0 39,1 - Ci mento Portlan d

LF- 262 6,4 6,0 0,24 0,35 0,05 0,05 28,7 21,0 43,6 Dolo mito - Cor re tivo de Solo

* Se gundo Bi garella, J.J. (1965) - Contribuição ao Estudo dos Calcários do estado do Par aná - Cu ri tiba, I.B.P.T., Bol. Nº 37.

4.1.6 Cristal-de- Rocha / Ametista Nos garim pos localiza dos a oeste da cidade de Boninal são en con tra das drusas de quartzo, dru sas Estes bens minerais são extraídos em geral, in di- de ametista, quartzo hialino, enfu ma çado e ru ti- vidual mente por meio de atividades garimpei ras in - lado, drusas de quartzo com horn blenda e, até termitentes, mais inten samente desen vol vidas nos citrino, se gundo infor mações ver bais, na lo cali- perío dos de secas. Esses garim pos estão lar ga- dade do povoado de Cedro . mente distribuídos nos municípios de Seabra, Boni - As drusas de ametista que ocorrem no povoad o nal e Pal mei ras e relacio na dos a núcleos, geodo s de Caetitu, município de Boni nal, não são de boa ou zonas de cristalização incipi ente em bolsões quali dade, tendo em vista a coloração pouco in - e/ou veios de quartzo encaixa dos em arenito, prin - tensa. Entre tanto, os quartzos hiali nos e os en fu ma- cipal mente das formações Ouricuri do Ouro e Man - çados ou com inclusões aciculares de rutilo de gabeira, pertencen tes ao Grupo Paraguaçu . coloração amarelo- ouro, mostram- se de boa quali -

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Tabela 4.2 – Compo sição Química de Calcários da Formação Salitre, no domínio da “ba cia”de Ire cê. (Modi fi cado de Pe dreira et al ., 1994)

SiO 2 Al 2O3 CaO MgO P2O5 Perda ao Fe 2O3 RI Amostra Classi fi cação da Ro cha (*) % % % % % Fogo % % %

JJ-14 3 0,26 0,12 30,3 21,8 0,30 45,8 0,64 0,70 Dolo mito

JJ-14 7 0,54 0,12 30,7 21,6 0,62 45,2 0,40 0,82 Dolo mito

JJ-14 9 2,80 0,12 32,0 19,4 0,03 45,0 0,48 3,10 Dolo mito

JJ-151 A 0,36 0,12 30,4 22,2 0,10 45,9 0,40 1,00 Dolo mito

JJ-151 B 2,60 0,47 29,7 21,4 0,27 44,1 0,64 3,40 Dolo mito

JJ-151 C 0,78 0,24 31,8 20,3 0,14 45,4 0,48 1,00 Dolo mito

JJ-15 5 0,10 <0,50 36,6 16,8 0,07 45,5 0,24 0,32 Dolo mito calcítico

JJ-261 A 1,60 0,12 34,4 18,0 0,03 45,1 0,24 2,90 Dolo mito calcítico

JJ-26 2 1,60 0,12 33,0 19,1 0,03 45,3 0,24 1,60 Dolo mito calcítico

JJ-262 H 7,00 0,12 29,5 20,0 0,02 42,8 0,24 7,60 Dolo mito

JJ-262 J 2,50 0,12 37,3 15,5 0,02 44,3 0,24 2,80 Dolo mito calcítico

JJ-26 4 6,40 0,12 39,6 11,5 0,02 42,0 0,32 6,90 Dolo mito calcítico

JJ-36 9 9,50 1,10 37,5 11,4 0,05 39,2 0,43 12,80 Dolo mito calcítico

CS- 154D 2,80 0,35 29,3 21,2 0,47 44,2 0,96 3,40 Dolo mito

CS- 155E 1,50 0,24 30,6 21,2 0,03 45,3 0,48 2,20 Dolo mito

CS- 155F 1,80 0,24 30,4 21,3 0,18 45,1 0,32 1,80 Dolo mito

* Se gundo Bi garella, J.J. (1965) - Con tribuição ao Estudo dos Calcários do estado do Par aná - Cu ri tiba, I.B.P.T., Bol. Nº 37. dade, porém, as reser vas conhe ci das encontram- cidade. As pedrei ras prin ci pais são as da região de se prati ca mente exauri das. Rui Barbosa repre sen ta das por rochas gnáissico- Apesar do regis tro de apenas 33 garim pos de migmatíticas de compo sição granítica e gra no- cristal-de- rocha neste trabalho, há regiões nos mu - diorítica, pouco fra tu ra das, pertencen tes ao Domo nicípios cita dos onde exis tem ver dadei ros can tei- de Rui Barbosa, e cuja produção atende aos mer- ros de esca vações, em geral pouco expres si vas , cados na cional e inter na cional, tendo a Itália como desse bem min eral. um dos maiores impor ta dores. Esse pólo graniteir o con tribui para o desen vol vi mento econômico- social da região de forma signi fi ca tiva . 4.1.7 Rocha Orna men tal/Pedra-de-Talhe/Brit a A empresa Mineração Corco vado é a princi pa l minera dora de granito da área do Domo de Rui Bar- 4.1.7.1 Granito bosa, desen vol vendo si mul ta nea mente 5 pe drei ras assim nomeadas: Pedreira (157 gr - foto Dos 13 treze ja zi men tos (pedrei ras) de granito s 31) localizada na fazenda Escon dido, encontra-s e ca das tra dos no domínio dos terre nos Arquea no - em atividade há cerca de oito anos, com produçã o 3 Pale o pro te ro zói cos da Folha Seabra, 10 estão atual (set/95) de 200 a 250 m /mês de blocos, de di- localiza dos no município de Rui Barbosa e três no mensões varia das e apre sen tando um rejeito de 60 município de Boa Vista do Tupim, nas cer ca nias da a 70% do desmonte. Parte desse rejeito é utili zado

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no preenchi mento das cavas para recom po siçã o Afrânio Peixoto e Irapo ranga. Equi dis tando 8km da paisagem, en quanto uma menor parte é doada desses povoa dos foram regis tra das seis frentes de para a prefei tura e comuni dades locais para con- lavra de placas de ardósias arroxea das, com tons fecção de paralelepípedos, pedras de alvenaria, cinza esver deado e cinza claro menos freqüentes , meios- fios e lajo tas para pisos e reves ti men tos de local mente muito fra tu ra das. Essas frentes de lavra paredes; Pedreira Colibri (158 gr), situada na distam entre si algu mas centenas de metros e estão fazenda Rancho Alegre, produz indo 100 a rep re sen ta das pelas pedrei ras 113 ard e 206 ard. 3 110m /mês de blocos, com rejeito de 75 a 80% do Esses argilitos con stituem uma fácies da Formaçã o desmonte; Mina Beija Flor (159 gr), a 800m do po - Caboclo e ocorrem em grandes extensões for - voado Morro das Flores, que, por estar ainda no mando relevos to po grafi ca mente aciden ta dos . início de aber tura das frentes de lavra, apresent a O des monte é realizado em banca das métricas e baixa recu peração (10 a 12%) e produz indo em visa a pro dução, princi pal mente, de placas em 3 torno de 50m /mês de blocos (foto 32); Mina Oki - diversos taman hos, para reves ti men tos de pisos e nawa (160 gr), na fazenda For taleza, com pro dução paredes. Em período de plena atividade, essas pe - 3 2 de 120 a 150m de blocos ao mês; Mina Granito dreiras chega ram a produzir mais de 5.000 m /mês, Califórnia (164 gr), localizada na fazenda Futu ros a e a oferecer em torno de 100 empre gos dire tos nas e tempo raria mente paralisada a ex em plo de duas fren tes de lavras. As quatro maiores dessas frente s minas na fazenda For taleza (161 gr e 162 gr), de sa- estão repre sen ta das pelo garimpo inter mitente 113 ti va das em função de mercado. Finalmente, a ard, (foto 33), e pela mina 206 ard, am bos situado s ocorrên cia 165 gr, também na fazenda Futu ros a na fazenda Curral das Pedras. A produção é que se encon tra ainda (set/95) em fase de comer ciali zada também para outros centros como avaliação geológica pela Mineração Corco vado . São Paulo, Rio de Janeiro, Salva dor e Ma ceió. Na fazenda Formosa (153 gr), 7km a oeste de Boa Vista do Tupim, em um pequeno morro, a 4.1.7.3 Arenito 3 Granit re tira em média 200m /mês de blocos de granito róseo, foli ado, para aproveita mento como Al guns arenitos, em espe cial aqueles rela cio na- rocha or na men tal. Os blocos apresen tam di- dos à sucessão de fácies eólicas a flúvio-eólicas da mensões varia das de acordo com as exigências do Formação Tomba dor, são ex plo ta dos na área, em compra dor, no caso a Peval Ltda, que promove a geral por proces sos rudi men tares e inter mitentes , ex por tação para a Itália. para serem utiliza dos como mate rial de constru - A Cristalino do Brasil Mineração desa ti vou uma ção, e com er ciali za dos nos merca dos regional, na- frente de lavra de granito orna men tal na fazenda cional e inter na cional em pequena es cala. Cabrita (154 gr), a 9km a noroeste da cidade de Estas rochas são de cores esbran quiçada e Boa Vista do Tupim. No local estão estoca dos trinta aver mel hada, pouco fra tu ra das, sa li en tando es tru- blocos de granito. Ainda ao norte dessa cidade, às turas primárias (estrati fi cações cruza das de margens da BR-242, a Peval Ltda. operava a pe - grande porte, estrati fi cações plano-paralelas de dreira da fazenda Limoeiro (155 pt) para produçã o baixo-ângulo, e estrati fi cações cruza das aca nala- de brita, a partir de or tog naisse granulítico, des- das) que facili tam o seu corte na fase de lavra. São tinada ao capeamento/as falta mento da BR-24 2 comu mente des tina das a pedra de talhe para pro- (tre cho -Tanquinho). Atual mente, a pe - dução de la jo tas, paralelepípedos, meios-fios, tam- dreira encontra- se paralisada, mas ainda existe es- pos para mesas e bancos, e como rocha or na men- toque de brita em seus pátios. tal na forma de blocos de várias dimensões . Dos quatorze regis tros de pedrei ras de arenitos , 4.1.7.2 Ardósia tem-se como destaque a mina da Cristalino Ltda., denominada Campo de São João (110 are), locali- A “ardósia” (termo consagrado no comércio para zada a oeste do Morro de Pai Inácio e que, em certos ti pos de argilitos placóides, de em prego na 1994, utilizando extração mecani zada (uso de mar- con strução civil), constitui- se num bem min eral de telo, maçarico, fio diaman tado, etc.) atingiu uma 3 signi fi ca tiva im portân cia para os povoa dos de produção média de 100m de blocos/mês, para ro -

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cha orna men tal, aten dendo ao mercado na cional e, espessura, alin hada se gundo a direção norte-sul e prin ci pal mente, ao mercado italiano. Atual mente , contendo impreg nações de manganês. O ja zi- com o ar re fe ci mento do mercado consu mi dor, a mento tem status de ocorrência min eral (11 Cu) e produção de blocos dimi nuiu substan ci al mente e não des perta, “a priori”, inter esse econômico. Nas está sendo total mente destinada ao ar maze na- proximi dades ocorre um corpo de gabro pro vav el- mento; em con tra par tida aumentou- se o ap roveita- mente responsável pelo cobre concen trado na re - mento do rejeito da mina, para a manufa tura de ferida crosta . paralelepípedos, la jo tas, tijolin hos, tam pos para mesas e bancos etc., em grande parte para o aten- 4.1.9 Vermiculit a dimento do mercado da região . Exis tem duas pedrei ras de arenito sob a de nomi- Existe indi cação de dois ja zi men tos de ste nação Santo Antônio (169 are e 170 are), a 16km a mineral nas fazen das Tapera e Nova Amé rica (47 oeste da cidade de Seabra. Am bas foram de sen- ve e 48 ve), am bas localiza das a sudoeste de Boa volvidas pela Cristalino Ltda. e atual mente estão Vista do Tupim. A origem das min er ali zações está de sa ti va das. Na pedreira 169 are verificou- se ape- relacionada a cor pos an fi bolíti cos em zonas de al- nas o início de uma frente de lavra com dois bloco s terações super fi ci ais, não se dis tin guindo a re lação de arenito extraídos e abandona dos, en quanto a de contato com a rocha encaix ante. A vermiculit a pedreira 170 are, aberta ap roxi ma da mente há sete ocorre de maneira errática e dimi nuta, em placa s meses (mar/95), expõe no pátio, blocos de arenito por vezes bem desen vol vidas e em asso ciaçã o armaze na dos e peças mecânicas de extração do com flogo pita. Esses ja zi men tos não apresen ta m ma te rial (maçarico, marte los, duas colunas de per - expressão econômica. fu ração verti cal, um trator esteira, uma pá car re- gadeira etc.) aguar dando o reinício das atividades. Dessa úl tima pedreira, mais ou menos vinte bloco s 4.2 Meta lo ge nia Previ siona l de arenitos foram com er ciali za dos para a Itália. Merece atenção o garimpo da fazenda Mo - A Carta Meta lo gené tica/Pre vi sional foi em ba- cambo (168 pt), no município de Seabra, com sada na inte gração multi dis ci pli nar de ele men tos quanti dade variável de homens trabal hando (no geológicos, geoquími cos, geofísicos e de min er ali- auge chega a vinte) na produção de paralelepípe - zações. Objetiva a delimi tação de áreas min er ali za- dos, lajo tas, meios-fios, pedras de alvenaria, pro - das e/ou com perspec ti vas de con terem con cen- dutos estes que são vendi dos às prefei tu ras de Mu- trações minerais im por tan tes (áreas previ sionais) . cugê, Ibi quara, An da raí e outras da região. Cada Na Carta Meta lo gené tica/Pre vi sional da Folha homem tem capa ci dade de produzir em média Seabra foram destaca das trinta áreas min er ali za- quinhen tos paralelepípedos/se mana . das e/ou poten ci al mente favoráveis a min er ali- Duas pedrei ras de arenito para pedra de talhe zações de diamante, bário, chumbo, cád mio, co- (204 are e 205 are) foram cadas tra das ao norte de bre, prata, urânio, vanádio e zinco, além de áreas Estiva, município de Iraquara, que eram ex plo ta das poten ci ais para rochas orna men tais (Anexo II). pela Granito do Nordeste. Nos dois locais, cuja s Um dos mais impor tan tes bens minerais con stan- atividades esta vam paralisadas, foram en con tra- tes na folha está realçado pelo tra di cional e princi pa l dos quinze blocos de arenito estoca dos e con - distrito diamantífero da Chapada Diaman tina, o de siderados de boa qualidade . Palmeiras- Lençóis- Andaraí, em explo tação in ter- mitente desde mea dos do sé culo XIX, embora a 4.1.8 Cobr e descoberta re monte ao início do sé culo XVIII. Mais re- cente mente, o “distrito granítico” de Rui Barbosa - A única miner ali zação de cobre da Folha Seabr a Boa Vista do Tupim sobressai- se como a princi pa l está localizada na fazenda Baixio, a sudoeste de área em explo tação regular na folha, qual seja o Sonhém. O mineral-minério de cobre é a bornita, que granito para rocha orna men tal. As miner ali zaçõe s ocorre asso ci ada a uma extensa crosta laterítica com plumbo-zincíferas das “bacias” neo pro terozói cas 2 aproxi ma da mente 50.000m , mostrando até 2m de constituem ainda dis tri tos mi nei ros em po ten cial, com

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2 perspec tiva de se tornarem a re denção dessas min - de 150km de área e 100m de espessura. Ape sar er ali zações no estado da Bahia . de não terem sido con tem pla dos por áreas pre vi- Foram indi vidu ali za dos na Carta Me ta lo gené- sionais, os cita dos mate ri ais de construçã o tica/Previ sional os litóti pos conglom eráti cos de leque s constituem recur sos poten ci ais im por tan tes. aluvi onais pertencen tes à Formação Tomba dor, por possuirem paleo pláceres com garim pos inter mitente s Diamant e de diamante, nas porções intem peri za das dos mes mos e por rep re sen tarem a fonte dos pláceres atuais. A maioria dos ja zi men tos de dia mante da Folha A prospecção geoquímica por sedi mento de cor - Seabra estão circun scri tos pela Área I, distribuído s rente, concen trado de bateia e solo, permi tiu cir- nas bacias de drenagem dos rios Paraguaçu , cunscrever zonas anômalas em bário, chumbo, co - Santo Antônio e São José. bre, estanho, ferro, manganês, prata, vanádio e A miner ali zação dia mantífera secundária result a zinco, a partir das estações anômalas para esses da desinte gração de paleo pláceres associa dos a mesmos elemen tos, inclu indo ainda arsênio, flúor e conglome ra dos e microcon glome ra dos do Grupo ouro, as quais estão repre sen ta das na referid a Chapada Diaman tina, mais precisamente às carta. litofáceis conglom eráti cas de leques aluvi ais da Indícios min era lométri cos de fundo de bateia de Formação Tomba dor. Dos con glome ra dos de com- apatita, barita, cassi ter ita, gahnita, ouro metálico, postos re sul tam seus respec ti vos elúvios, colúvios óxido de manganês e pirita são freqüentes nas e as aluviões recen tes que superpõem- se ou não à cober tu ras plata for mais, embora apenas a barita citada formação (Tomba dor) e hospe dam as con- tenha sido utilizada para seleção de áreas po ten ci- cen trações mais im por tan tes de diamante. A ais. garimpagem tra di cional, isto é, man ual, cede u A presença de gossan s ou crostas enri que ci da s lugar à operação semi-me cani zada com o advent o em arsênio, bário, chumbo, cobre, ferro, fósforo , da draga na região, no final da década de 70. manganês, prata, vanádio e zinco, são comuns so- bre rochas carbonáti cas da Formação Salitre. Esse 4.2.2 Cobertu ras Plata for mais Neo pro terozói cas processo de alteração su per fi cial junta mente à dolomiti zação e à si lici fi cação con stituem guias Essa unidade tectono-estrutural ocupa cerca de pro spec ti vos para min er ali zações zinco/plumbífe- um terço da área total da folha e envolve as “ba- ras associa das a prata e cád mio. cias” de Irecê e Una-Utinga. O seu poten cial me ta- As áreas miner ali za das/pre vi sionais e suas logené tico é princi pal mente para miner ali zaçõe s caracterís ti cas comple men tares serão comen ta- de chumbo, zinco, prata, cádmio e bário. Foram se - das se gundo os domínios tectônicos constan tes na leciona das duas áreas min er ali za das/pre vi sionais Carta Meta lo gené tica/Pre vi sional, quais sejam : para esses bens minerais na “bacia” de Irecê e 10 Cobertu ras Cenozói cas, Cobertu ras Plata for mai s na “bacia” de Una-Utinga. As reser vas de Pb do Neopro terozói cas, Cobertu ras Dobra das Meso pro- depósito de Morro do Chumbo, no município de terozóicas, Terre nos Paleoproterozóico- Arqueanos Nova Re denção (ja zi mento 103 Pb, Zn, Ag ,Cd), re- e Terre nos Cratônicos Arqueanos . alça uma das áreas de maior poten cial para es sas substân cias no estado da Bahia . 4.2.1 Cobertu ras Cenozói ca s Os ti pos de min er ali zações repor ta das nas “ba- cias” cita das são gené rica e tradi cion al mente com- Nas cobertu ras fluvi ais deu- se re alce a uma ex- paradas ao tipo Mis sis sippi Valle y , embora não es teja tensa área miner ali zada/pre vi sional para diamant e descar tada a possi bili dade de caracteri zação do e carbon ado, em pláceres recen tes . modelo sedimentar-exalativo para alguns ja zi men tos, O poten cial min eral dessa unidade é também a ex em plo do ja zi mento de zinco e chumbo de Irecê- destacado para mate ri ais de construção, prin ci pal- Lapão, na Folha Jacobina (Sam paio et al ., 1995). mente areias e ar gi las, tendo em vista a abundân - A seqüência marinha, domi nan te mente car- cia desses bens na folha. A norte de Lajedinho, por bonática da Formação Salitre, repre senta um po- exem plo, as cobertu ras detríti cas possuem cerca tencial quase inesgotável ao nível atual de mer-

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cado de calcário e dolomito, para uso como ma te- 4.2.3 Cobertu ras Dobra das Meso pro terozói cas rial de construção, cor re tivo de solo, pedra de talhe, indús tria de ci mento e cal, etc., o que dis- Engloba os domínios da Chapada Diaman tin a pensa a in di cação de áreas pre vi sionais para Oci den tal e Orien tal. Am bas possuem poten cia l esses bens. mineral para min er ali zações de bário do tipo filoniano-hidrotermal. Essas miner ali zações estão Chumbo, Zinco, Prata, Cádmio e Bário rep re sen ta das por uma mina em explo tação e dois garim pos inter mitentes e com a indi cação de oito As Áreas IIIa a III l, distribuídas pelas “bacias” de áreas minerali za das/pre vi sionais . Irecê e Una-Utinga, têm em comum o me ta lo tecto li- O dia mante e o carbon ado, con forme já men cio- toestra ti gráfico, identi fi cado pela seqüência car - nado, têm sua fonte nas pa leo con cen trações asso- bonática da Formação Salitre, de ambi ente pla ta- ciadas à Formação Tomba dor. Não se conhec e formal . ainda a fonte primária do dia mante da Chapada A Área IIIa caracteriza- se por ser a mais pes - Diaman tina . quisada e a que contém o único depósito da O cristal-de- rocha está repre sen tado em ambo s Folha Seabra (jazi mento 103 Pb, Zn, Ag, Cd). As os domínios da Chapada Diaman tina (Ociden tal e infor mações cole ta das nessa área deverão servi r Orien tal) particu lar mente rela cio nado às for- de base meto dológica a ser utilizada na in ves ti- mações Man ga beira e Ouricuri do Ouro (Grupo gação das demais áreas pre vi sionais/min er ali za- Paraguaçu) . das. As miner ali zações de Pb e Zn na “bacia” de Bário (Urânio) Una-Utinga foram identi fi ca das a partir das ob ser- vações das cro stas ferrugi no sas situa das em áreas Nas Áreas IIa a IIh as con cen trações epi gené ti- de feições eleva das e associa das a do lareni tos e cas de bário já conhe ci das, e a expec ta tiva de no - silexitos ooidais, poste ri or mente identi fi ca da s vas miner ali zações desse tipo, restringem- se ao como gossan s , e enri que ci das princi pal mente em Domínio Chapada Diaman tina Orien tal. As áreas Pb, Zn, Ag e Cd, con forme foram compro va das pe- de maior po ten cial, sobretudo aquelas que já las análises químicas e pela ocorrência de ce rus- contêm ja zi men tos cadas tra dos, relacionam-s e sita e ga lena no Morro do Chumbo (Bomfim e Pe- aos arenitos feldspáti cos da Formação Man ga- dreira, 1990). beira. As demais áreas previ sionais envolve m A Área III c, na “bacia” de Irecê, além de encer rar litótipos das formações Cabo clo, Guiné e Tom ba- duas peque nas ocorrências de chumbo e zinco, dor, cuja poten ci ali dade decorre da presença de apresenta indícios geoquími cos e gossan s res sal- indícios indi re tos de miner ali zação (geoquími co s tando a poten ci ali dade dessa área, ainda não pes- e min er alógi cos) e de meta lo tecto estru tu ral rep re- quisada sistem ati ca mente, para concen traçã o sentado por falha e/ou fratura. Duas áreas, com desses metais . zonas inten samente fra tu ra das, cir cun scre vem Dessa forma, a miner ali zação primária sulfetad a anomalias aer or ra diométri cas de urânio, as quais está rela cionada à presença de crosta ferrugi nosa , justi fi cam a indicação das referi das áreas como mostrando que a ocorrência desses gossan s poten ci ais também para essa substân cia (Áreas constitui guia impor tante na prospecção de no vas IIg e h do Anexo II). áreas, princi pal mente daquelas que não têm aflo ra- mentos. Outros indícios prospec ti vos são zona s dolomiti za das e silici fi ca das inter pre ta das como Cobre, Urânio, Vanádio, Chumbo, Prata e Bário litofácies de in ter maré. Nas demais áreas previ sionais não se tem min - A defi ni ção das Áre as IVa, b e c levou em con si- e-r ali zações conhe ci das, porém além das litofácies de ra ção a existên cia de anoma li as geo quí mi ca s favoráveis, exis tem indícios geoquími cos e even tu- em sedi men to de cor ren te e concen tra do de bate i a al mente gossan s que potenci ali zam suas per spec- para esta nho, vaná dio, cobre e bá rio; e a presen ç a tivas . de crosta ferro man ga ne sí fe ra enri que ci da em

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ch umbo, cobre e bá rio, além de pi ri ta em con cen- afora as possíveis con cen trações da citada as so- trados de bate ia. Esses in dí ci os indi re tos de mi- ciação (U- V- Cu). nera li za ção, rela ci o nam-se à se qüên cia ter rí ge- no-carbonática mari nha transgres si va (For ma- 4.2.4 Terre nos Arquean o -Pa leo pro terozóicos ção Cabo clo) que, local men te, se estru tu ra pro - vavel men te em gráben e cujas falhas de li mi tan- O Complexo Saúde, corre spon dente a um com - tes des sa estru tu ra se ri am ativas du ran te a se di- plexo vulcano-sedimentar de médio grau metamór - menta ção . fico, é passível de inves ti gações meta lo gené ti cas , Es sas áreas são poten ci al mente promis so ras a pelo seu caráter químico-exalativo asso ci ado à in - miner ali zações sulfeta das sin dia gené ti cas de terpre tação do ambi ente de fundo oceânico. Em - Pb+Zn+Cu+Ag e a analogia seria com os ja zi men- bora ainda não tenham sido en con tra dos indícios tos do nordeste aus tra li ano (Mount Isa, Hilton e Mc di re tos de miner ali zações na Folha Seabra rela cio na- Arthur River) associa dos a me tass edi men tos do dos a esse complexo, na sua conti nui dade nordeste , Mesopro terozóico, (Edwards e Atkin sons, 1986). já na Folha Serrinha o mesmo apresenta indícios de De acordo com esse mod elo, con cen trações de miner ali zações sulfeta das, além de estações com va - metais- base associa dos a prata ocorre riam nas lores realça dos de zinco em sedi mento de cor rente e bacias de 2ª ordem, limita das por falhas, e as sal - ouro metálico, pirita e cassi ter ita em concen trado de mouras enri que ci das em metais, se gundo o bateia, que jus ti fi caram recomendá-lo à inves ti gaçã o modelo de compac tação da bacia de Gustaf son e de con cen trações de metais-base (cobre, chumbo e Williams (1981), se riam expe li das da base da zinco) e de bário. seqüência em direção à superfície, ao longo de zonas de falha, como resul tado da redução da po - ro si dade em pro fun di dades abaixo de 700m, Granito (Rocha Orna men tal ) propi ci ando a formação de miner ali zações sin dia- genéti cas em litofácies permeáveis (arenitos e As Áreas previ sionais VI a, b e c foram plota das ob- brechas), adja cen tes às zonas de falha e, even tu- jetivando delimi tar os aflora men tos possan tes de almente, singené ti cas, ligadas a folhel hos, areni - gnaisses migmatíti cos passíveis de serem bene fi cia- tos e/ou carbona tos que estives sem se de posi- dos como rochas orna men tais. A estru tura gnáissic a tando em ambi ente marinho (Guimarães e Pe- em prestando aspecto “movimen tado”, a cor rósea dreira, 1990). predomi nante, a resistên cia física e a dissemi naçã o As Áreas Va e b circun scre vem anomalias ra - de granada na rocha, aliado a outros fato res, como diométricas de urânio e uma zona geo quimi ca- infra-estrutura, são condições deter mi nan tes para mente anômala para vanádio e cobre, em sedi- que essas rochas do Domo de Rui Barbosa seja m mento de corrente, relacio na dos a arenitos fluvio- utiliza das como rocha orna men tal (granito róseo). eólicos da Formação Tomba dor. Esses indícios estão alin ha dos com uma zona de fratura/falha e em ba saram a indi cação da Área Va como po ten- 4.2.5 Terre nos Cratônicos Arqueano s cial para miner ali zações da asso ciação urânio- vanádio- cobre. A Área Vb apresenta anoma lia em As rochas da unidade 18 b da Carta Me ta lo gené- sedimento de corrente, para bário, cobre, vaná - tica/Previ sional, identi fi cada como Complexo Mairi, dio, manganês e ferro, provav el mente ligada a com grande incidên cia de rochas ortode ri va das , folhelhos glaciomarin hos da Formação Bebe - me tabási cas e me taul trabási cas, associa das a or- dou ro, a qual está em contato por falha com a tognais ses grano dioríti cos/tonalíti cos, também seqüência terrígeno-carbonática marinha da For - encerram formações ferríferas, quartzitos e rocha s mação Caboclo e com a seqüência terrígeno- cal cis silicáti cas, nas quais, apesar de re fletirem um flúvio- eólica da Formação Tomba dor. A zona de contexto vulcano-sedimentar exala tivo, ainda não falha presente concorre como meta lo tecto prin ci- fo ram revela dos indícios de min er ali zações. pal e o bário pode apresentar- se na forma de min - No Complexo Jequié, essas mesmas litolo gias , erali zação epigené tica (filo ni ana hi dro ter mal), em bora re con he ci das, não foram carto gra fa da s

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em conseqüên cia da es cala de tra balho não (1:100.000), onde ainda não foi ex ecu tada pros - ser compatível com a rep re sen tação das mes- pecção geoquímica regional . mas. A Área II i, de limi tada por zona de cisal hamento Admite-se que as in ves ti gações prospec ti vas na trans cor rente e contendo anoma lia de bário em área de ocorrência de am bos os complexos são sedimento de corrente, foi in di cada como po ten- ainda tímidas, como por ex em plo no canto sude ste cial para miner ali zações fi lo nia na hidrotermai s da folha, na área corre spon dente à Folha Itaetê de bário.

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CONCLUSÕES E RECOMEN DA Ç ÕES

O trata men to dos da dos pree xis ten tes ad qui- zônico. Vári os cor pos plutô ni cos intru si vos do ridos du ran te a revi são efetu a da na Folha Sea bra , Paleopro te ro zói co (grani tói des de Lagoa d’Anta/ adici o na dos àqueles ob ti dos pelo proje to, re sul- Laje di nho) e Pale o pro te ro zói co- Ar quea no (Domo tou na confec ção dos produ tos fina is, re pre sen ta- de Rui Barbo sa) cortam as rochas do Bloco Len - dos pelas cartas Geo ló gi ca e Meta lo ge né ti ca - çóis. O outro domí nio, o da Chapa da Diaman ti na , Pre vi si o nal, na es ca la 1:250.000, e por este Text o foi subdi vi di do nos domí ni os Orien tal e Ociden tal , Explica ti vo. O obje ti vo princi pal des se capí tu lo é limi ta dos pelo Line a men to Barra do Mendes- João infor mar aos usuári os as prin ci pa is contri bu i çõe s Corrêa. O Do mí nio Ociden tal é forma do pelos gru - e conclu sões al can ça das pelo proje to, e suge ri r pos Rio dos Remé dios, Pa ra gua çu e Chapa da Dia- algu mas re co men da ções para serem de sen vol vi- manti na, e o Do mí nio Orien tal pelos gru pos Pa ra- das por empre sas/ór gãos gover na men ta is e/ou guaçu e Chapa da Diaman ti na. Dis cor dan tes sobr e priva dos . eles, no Do mí nio Chapa da Diaman ti na Orien tal e – Os li tó ti pos mapea dos na Folha Sea bra fora m sobre o Em ba sa men to Crista li no, estão, res pec ti- orga ni za dos e agrupa dos em dois domí ni os tec tô- vamen te, as “baci as” neopro te ro zói cas de Irecê e ni cos: Emba sa men to Crista li no e Chapa da Dia- Una-U tin ga, onde afloram pe li tos e carbo na tos do manti na, sepa ra dos por uma não-con for mi da de re - Grupo Una. gio nal. O primei ro do mí nio está repre sen ta do, na – O Comple xo Jequié desi gna um seg men to de me ta de leste da fo lha, pelos blocos Jequié e Len- crosta ar quea na, repre sen ta do por uma as so ci a- çóis, consti tu í dos pelas rochas dos comple xos Je - ção de rochas de alto grau meta mór fi co, aqui pre - quié e Mairí, respec ti va men te, e entre os quais es - domi nan do ortog nais ses a hipers tê nio mig ma ti za- tão colo ca das as rochas supra crus tais do Com ple- dos, conten do encla ves de gabro no ri tos, me ta bá- xo Saú de. Esses blocos estão limi ta dos pelo Li ne a- sicas e metaul tra bá si cas . men to Jaco bi na- Con ten das, con si de ra do por Sa- – O Comple xo Mairi, origi nal men te identi fi ca d o ba té et al. (1990) como o produ to de uma coli sã o na Folha Mundo Novo (Lourei ro, 1991), está re pre- conti nen te- con ti nen te ocorri da no Ciclo Transa ma- sen ta do, na Folha Sea bra, por um conjun to de or -

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tognais ses banda dos migma tí ti cos, or tog nais ses – As lito lo gias presen tes na suces são es tra ti- de compo si ção gra no dio rí ti ca a monzo gra ní ti c a gráfi ca dos supergru pos Es pi nha ço e São Fran- com grani tos a magne ti ta asso ci a dos e me ta ba si- cisco na área da Folha Sea bra, permi tem ca rac- tos/meta ul tra ba si tos rela ci o na dos local men te a ter - te ri zá- los como uma Asso ci a ção Q-P-C (quart zi- mos metas se di men ta res . to-pe li to- car bo na to; Condie, 1989). As as so ci a- - O Comple xo Saú de é forma do por uma as so ci a- ções Q-P-C, de acordo com esse autor, com pre- ção meta vul ca no- se di men tar com pre en den do endem mais de 60% das rochas supra crus tai s gnaisses kinzi gí ti cos, gnaisses grana tí fe ros, bioti t a prote ro zói cas, e são domi na das por quartzi to s gnaisses, quartzi tos e rochas calcis si li cá ti cas , maci ços ou em níveis espes sos com es tra ti fi ca- além de me ta ba si tos e metaul tra ba si tos, que ocor - ção cruza da de grande porte e peli tos; os car bo- rem em uma fai xa encra va da tec to ni ca men te entr e natos, como com po nen tes maio res, consis te m os comple xos Jequié e Mairi . em do lo mi tos estro ma to lí ti cos e calcá rios. Li to lo- – O Domo de Rui Barbo sa é uma estru tu ra an ti- gias menos impor tan tes nessas asso ci a ções são formal, resul tan te da inter fe rên cia de do bra men- conglo me ra dos, ti li tos e chert . tos asso ci a dos a mo vi men tos tangen ciais e trans- – No Fane ro zói co, as asso ci a ções Q-P-C ocor - corren tes que afe ta ram a área. A sua compo si çã o rem em três ti pos de ambi en tes está veis: i) mar- é de gnaisses- gra ní ti cos migma ti za dos, ge ral- gens conti nen tais rif tea das; ii) na margem cra tô ni- men te grana tí fe ros, e está repre sen ta do na área ca de baci as re tro- ar co; e, iii) em baci as in tra cra tô- por dois cor pos alonga dos, de forma elípti ca, ge- nicas . ralmen te circun da dos por rochas do Comple x o – Como a Chapa da Diaman ti na foi clas si fi ca da Sa ú de. como uma bacia suces so ra, poli- his tó ri ca (Do - – Os grani tói des de Lagoa d’Anta/Laje di nho são min guez,1993), o ambi en te de depo si ção da As - monzo gra ni tos rosa dos, formam maci ços ir re gu la- soci a ção Q-P-C, com po nen te dos su pergru pos res, estão foli a dos, e em con ta tos discor dan te s Espi nha ço e São Francis co pode ser infe ri d o com as en ca i xan tes do Comple xo Mai ri, das quai s como uma bacia intra cra tô ni ca, eventu al men t e apre sen tam xenó li tos. Repre sen tam vári os corpo s de po si ta da em uma margem con ti nen tal riftea da . intru si vos e, geo qui mi ca men te, desig nam um con - A evolu ção desta bacia está esque ma ti za da no junto alta men te dife ren ci a do, de tendên cia pe ra lu- quadro 5.1. mino sa, po den do ter sua origem rela ci o na da à – Os episó di os transcor ren te e tangen ci al do int ensa anate xia de uma crosta ígnea, to na lí ti co - Ciclo Transa ma zôni co, que culmi na ram com o ca - gra no di o rí ti ca, com algu ma par ti ci pa ção de com- valga men to de blocos crustais ar quea nos, num po nen tes supra crus ta is no proces so . compor ta men to de choque, em que os seg men- – A análi se deta lha da das rochas (meta) se di- tos crustais se solda ram sem contu do forma re m menta res dos supergru pos Espi nha ço e São Fran - cadeias de monta nhas, foram marcan tes na Fo - cisco na Folha Sea bra, sob os pontos de vista se di- lha Sea bra. Evidên ci as desses episó di os são ob - mento ló gi co, estra ti grá fi co e tectô ni co, permi t e serva das no per fil da BR-242, onde existe pre do- con clu ir que existe uma tendên cia evolu ti va dos mí nio de mo vi men tos transcor ren tes no Bloco Je- siste mas de po si ci o nais, de início conti nen tais (Gru- quié e de mo vi men tos tangen ciais no Bloco Len- po Rio dos Remé dios e forma ções Ouri cu ri do Ouro çóis. No primei ro bloco, marca do pela úl ti ma fase e Manga bei ra), para uma alter nân cia entre con ti- da defor ma ção transcor ren te sinis tral, for ma- nen tais e ma ri nhos (forma ções Tomba dor, Morr o ram-se corre do res de cisa lha men to, do bra men- do Chapéu e Bebe dou ro; e Guiné, Ca bo clo e Sa li- tos intra fo liais transpos tos, foli a ções milo ní ti cas , tre, respec ti va men te) . foli a ções S/C e encla ves no rí ti cos esti ra dos. No – Esta tendên cia é refle ti da nos ti pos de ci clo/ba- Bloco Lençóis, as rochas estão meta mor fi sa da s cia (Kings ton et al ., 1983) com po nen tes da se qüên- na fácies an fi bo li to alto, migma ti za das, po li de for- cia, que já havia sido inter pre ta da como uma baci a madas e muitas vezes com do bra men tos in con- suces so ra, poli-his tó ria (Siquei ra, 1978; Do min- gruentes. Entre Ampa ro e Nova Espe ran ça, as ro - guez, 1993). Esta evolu ção pode ser resu mi da de chas estão banda das, com mergu lhos fracos , acor do com o quadro 5.1. sempre para leste, com regis tros de estru tu ras de

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Quadro 5.1 – Estra ti grafia, siste mas de po si cionais e tectônica do Super grupo Espin haço n a Chapada Dia man tina Centro-Oriental . caval ga men tos, inclu in do dobra men tos re cum ben- cia” de Irecê. Dos três ja zi men tos de bari ta, apena s tes, indi ca ti vos de mo vi men tos de mas sa de lest e um tem sido explo ta do regu lar men te. O calcá rio e o para oeste. Em Rui Barbo sa existem prismas do em- dolo mi to, de ampla distri bu i ção, re ser vas pra ti ca- ba sa men to circun da dos por rochas do Comple x o men te inesgo tá veis e de vári as aplica ções, re pre- Saú de, numa estru tu ra de im bri ca men to tectô ni co . sentam principalmente bens reais e poten ci ais da – Foram cata lo ga dos e anali sa dos 209 ja zi men- folha. As rochas orna men tais consti tu em- se nos re - tos mi ne rais, dos quais 111 são depó si tos e/ou ga- cursos mi ne rais de maio res explo ta ções, com a rimpos inter mi ten tes de dia man te e carbo na do , produ ção de 700m 3/ mês (novem bro 1995), de blo - consti tu in do- se hoje em re ser vas re ma nes cen tes cos de gra ni to reti ra dos das sete pedrei ras em ope - im por tan tes. O cristal- de- ro cha, com 34 ja zi men- ração. Outras ocorrên ci as/ga rim pos encon tra do s tos, vem sendo extra í do de ativi da des garim pei ra s são: ouro, cobre, vermi cu li ta, ame tis ta, ardó sia e inter mi ten tes. Chumbo, zinco, prata e cádmio vis- areni to, ainda neces si tan do de estu dos . lumbram boas perspec ti vas econô mi cas, em vir tu- – A Carta Meta lo ge né ti ca/Pre vi si o nal, em ba- de do depó si to de Nova Re den ção (5x10 6t de mi né- sada na inte gra ção multi dis ci pli nar, deli mi tou 30 rio) e das perspec ti vas de mi ne ra li za ções na “ba - áreas mine ra li za das/pre vi sio nais para di a man-

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te, Ba, Pb, Cd, Cu, Ag, U, V e Zn, além de área s qüências mi ne ra li za das do Prote ro zói co, des cri- po tenci ais para rochas orna men tais. O distri to di a- tas por Hutchison (1983), tais como aquelas por - man tí fe ro de Palmei ras- Len çóis- An da raí foi con - tado ras de sul fe tos estra ti for mes e urâ nio. Como templa do com a Área I, obje ti van do mine ra li za çõe s na Folha Sea bra e regi ões adja cen tes existe m se cun dá ri as em pláce res recen tes e pa le o pl áce res ocor rên ci as mi ne rais e anoma li as geoquí mi ca s asso ci a dos a con glo me ra dos. Para bário (urânio ) e geo fí si cas de tec ta das em traba lhos ante ri o re s fo ram sele ci o na das as Área IIa a IIh visan do ob ser- (Sá, 1982; Guima rães e Pedrei ra, 1990; Bomfim var con cen tra ções epige né ti cas de Ba e inves ti ga r e Pedrei ra,1990; Pedrei ra e Mar ga lho 1990), re - o poten ci al das anoma li as ra di o mé tri cas de urâni o comen da- se a execu ção de traba lhos es pe cí fi- nas Área IIg e IIh. As Áre as IIIa III l, distri bu í das pe - cos nas seguin tes áre as: las “baci as” de Irecê e Una-U tin ga, estã o (a) Line a men to Barra do Mendes- Jo ão Corrêa : recomendadas para Pb, Zn, Ag Cd e Ba. As área s pesqui sa de ouro em zona de cisa lha men to ; IVa a IVc são promis so ras a mi ne ra li za ções sul fe ta- (b) Anti cli nó rio de Sea bra: pesqui sa de água das sin di a ge né ti cas para Pb+Zn+Cu+Ag e as Áre- subter râ nea nos metassedi men tos da Forma çã o as Va e Vb circuns cre vem anoma li as radi o mé tri ca s Manga bei ra ; de U e zonas geoqui mi ca men te anôma las em se di- (c) Vales de Ca pão- Pa tis (a leste da loca li da d e men to de cor ren te para V e Cu. As Áre as Va a Vc de Guiné): pesqui sa de urânio e va ná dio; obje ti vam deli mi tar aflora men tos ex plo t áveis de (d) Área de aflora men to da Forma ção Cabo clo, a gnais ses migma tí ti cos do Domo de Rui Barbo sa , oeste de Utinga: pesqui sa de sul fe tos estra ti for me s para serem bene fi ci a dos como gra ni to róseo . (tipo SEDEX?), adicionalmente às Áre as I Va a I Vc; – Está sendo reco men da do dar conti nui da d e (capí tu lo 4.2.3); a esse progra ma de revi são/atu a li za ção das (e) serras do Bas ti ão e do Sin co rá: pesqui s a Car tas Geo ló gi cas e Me ta lo ge né ti cas em es ca la de diaman tes nos aluviões dos rios que a dre- 1:250.000, da 1 a versão, desen vol vi da pelo nam, agrega dos e outros mate ri ais de cons tru- PLGB (Convê nio DNPM-CPRM), princi pal men t e ção; onde houver traba lhos de mapea men to exe cu ta- (f) “ baci as” de Irecê e Una-U tin ga: pesqui s a dos em esca las 1.100.000 ou maio res. Ape sar de sul fe tos e carbo na tos para agrega dos, in dús- do peque no vo lu me de tra ba lho adici o nal, pos- tria de ci men to e cal, ou aplica ções de “alta pu- teri or à execu ção da 1ª versão das folhas Ita be- reza” como maté ria/pri ma qui mi ca men te re a ti- raba e Livra men to do Bruma do, as mesmas es - va, fille r inerte ou pig men to e como fonte de mag- tão sendo su ge ri das, de imedi a to, para rea va li a r nésio (BGS,1994); os da dos existen tes, pesqui sar a diver si da de de – Os pro ces sos geo mor fo ló gi cos que atua ra m ambi en tes geo ló gi cos/me ta lo ge né ti cos, in te- na área da Folha Sea bra, rela ci o na dos às su per fí- grando- os às novas infor ma ções; estu dan do e cies de aplai na men to des cri tas, es pe ci al men te à compa ran do o Comple xo Conten das- Mi ran te e o Sul-Ame ri ca na, deram origem a con cen tra ções de Line a men to Jaco bi na- Con ten das com os pro du- bens mi ne rais de aplica ção indus tri al, co men ta dos tos en con tra dos nas folhas já conclu í das. Es ses a seguir : traba lhos deve rão ser plane ja dos para ma pea- (a) aluviões em ge ral: pesqui sa de ar gi la para men to na es ca la 1:250.000, junta men te com um mate ri ais de constru ção e usos espe ci ais ; progra ma de análi ses geoquí mi cas e de da ta- (b) aluviões e lago as, princi pal men te sobre a ções pelos méto dos mais moder nos . Forma ção Manga bei ra: pesqui sa de dia to mi ta , − A estra ti gra fia dos (meta) sedi men tos e sua desde quando os prin ci pais de pó si tos comer ci ai s evolu ção tectô ni ca no âmbi to da Folha Sea bra , deste bem mine ral são terci á ri os ou quater ná rio s apre sen tam di ver sas seme lhan ças com se- (Mathers,1993).

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– 88 – Folha SD.24-V-A (Se abra)

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– 89 – Pro grama Levan ta men tos geológi cos Bási cos do Bra sil

Proje to La je di nho- I pi rá. Sal va dor: CBPM, 1993. Forma ção Sali tre na Bacia de Irecê, Ba hia. In te- 52 p.il. gra ção e sínte se por Augus to J. Pedrei ra. Sal va- SIL VA, R.R. De po si ti o nal Sequen ces of the Rift Pha- dor: CBPM, 1993. 34 p.il. 1 mapa (Série Arqui vo s se of the Prothe ro zoic Espi nha ço Su pergroup in Abertos, 2). the Área Between Diaman ti na and Goveia, Mi nas SPECKEISEN, A. To Each Pluto nic Roch its Prope r Ge rais, Bra zil. In: INTER NA TI O NAL SE DI MEN- Name. Earth Scien ce Review s , v.12, n.1, p.1-33, TOLO GI CAL CONGRESS, 14, 1994, Re ci fe. Abs- 1976. tracts. Reci fe: IAS, 1994. p. G.ASG. 76. SRI VAS TA VA, N.K. Os Estro ma tó li tos do Proje t o SIMS, J.F.M. A Geo lo gia da Série Jaco bi na Aurí fe r a Bacia de Irecê II. Na tal, 1986. 9p. Tra ba lho de nas Vizi nhan ças de Jaco bi na, Ba hia, Bra sil. In : con sul to ria para a CPRM. Inédi to . SIM PÓ SIO SOBRE O OURO; 27 Sema na de Es- TEIXEI RA, L.R. Folha Sea bra (SD.24-V-A); Esta do da tudos. Ouro Preto: SICEG, 1977. p. 223-259. (SI- Bahia. Texto Ex pli ca ti vo 1:250.000. Salva dor : CEG. Publ. n. 17). CPRM, 1996. Não pagi na do. Progra ma Le van ta- SI QUEI RA, L.P. A Evolu ção Geo ló gi ca do Pre cam- mentos Geo ló gi cos Bási cos do Brasil - PLGB. Re - briano no Esta do da Bahia e as Mi ne ra li za ções. lató rio Temá ti co Lito geo quí mi ca . Inter n o . In : CONGRES SO BRASI LEI RO DE GEO LO GIA , TEIXEI RA, W. Avali a ção do Acer vo de Da dos Geo - 30, 1978, Re ci fe. Anais... Reci fe: So ci e da de Bra- crono ló gi cos e Iso tó pi cos do Cráton do São Fran - si lei ra de Geo lo gia, 1978. v.6, p. 2478-2492 . cis co: impli ca ções tectô ni cas. In: DOMIN GUEZ , SOA RES, J.V. Proje to Laje di nho- I pi rá : folha SD.24- J.M.L., MISI, A. O Craton do São Francis co . Sal va- V- A- III. Texto expli ca ti vo e mapa. Salva dor : dor: SBG/SGM/CNPq, 1993. p. 11-43 . CBPM, 1995. 45p. No prelo . TROM PET TE, R., UHLEIN, A., SILVA, M.E. da, et al. SÖFNER, B. Obser va ções sobre a es tra ti gra fia do The Bra si lia no São Francis co Craton Revi se d Pré-Cam bria no da Chapa da Diaman ti na Su des- (central Bra sil). Jour nal of South Ameri can Earth te e da área con tí gua. In: CONGRES SO BRA SI- Scien ce s , v.6, n.1/2, p. 49-57, 1992 LEIRO DE GE O LO GIA, 27, 1973, Ara ca ju. TUCKER, M.E. The Field Descrip ti on of Se di men- Anais... Araca ju: SBG, 1973. v.1, p. 377-390 . tary Rocks. Milton Keynes: The Open Univer sit y SOUZA, S.L., BRITO, P.C.R., SILVA, R.W.S. Es tra ti- Press, 1982. 112 p. (Geol. Soc. Londo n grafia, Sedi men to lo gia e Recur sos Mi ne rais da Handbook Series) .

– 90 – AP ÊN DI CES SÚMULA DOS DA DOS DE PRO DUÇÃO

1. Obras Con sul ta das

- Rela tó rios e traba lhos técni co- ci en tí fi co s ...... 69 - Teses uni ver si tá ri as ...... 2 - Rela tó rios de pesqui sa e/ou lavra do DNPM ...... 15

2. Revisão de Campo/Recon he ci mento Geológico

2 - Área de reco nhe ci men to (km ) ...... 9.000 - Cami nha men to geo ló gi co a carro (km) ...... 1.518 - Cami nha men to geo ló gi co a pé (km) ...... 16 - Ge ó lo go dia/cam po ...... 152 - Super vi sor dia/cam po ...... 75 - Dias de cam po ...... 126 - Aflora men tos estu da do s ...... 229 - Amostras cole ta da s ...... 153 - Ja zi men tos mi ne rais conhe ci do s ...... 189 - Ja zi men tos mi ne rais inédi to s ...... 20 - Análi ses petro grá fi ca s ...... 104 - Análi ses geoquí mi cas : Absor ção atô mi ca para (Ba, Zn e Cu-Cr- Ni- Pb ) ...... 42 Quanti ta ti va para 13 óxido s ...... 46 Fluo res cên cia de raio-x...... 32 Fluo res cên cia de raio-x quanti ta ti va para Rb, Sr, Nb e Zr ...... 46 Emissão de plasma terras rara s ...... 32 3. Infor mações Reavaliada s

3.1 Mapeamento Geológico - Aflo ra men tos ...... 860 - Ja zi men tos mine rai s ...... 189 - Análi ses petro grá fi ca s ...... 133 3.2 Geoquímic a - Amos tra gem geoquí mi c a Sedi men to de corren t e ...... 647 Solo ...... 574 Ro cha ...... 135 Miné ri o ...... 06 Concen tra do de batei a ...... 299 3.3 Análises de sedimento de corrente e solo - Espec tro me tria de absor ção atômi c a ...... 937 - Espec tro me tria de absor ção mole cu lar para P ...... 666 - Espec tro me tria ótica de emis são ...... 414 - Eletro do de íon espe cí fi c o ...... 848 - Colo ri me tri a ...... 182 3.4 Análises de concen trado de bateia - Mine ra lo me tria (quali ta ti va ) ...... 299 - Espec tro gra fia de emis são ...... 123 - Análi se mine ra ló gi ca semi quan ti ta ti va de mi ne rais pesa do s ...... 273 - Análi se mine ra ló gi ca quanti ta ti va de mi ne rais pesa do s ...... 01 - Espec tro me tria de absor ção atô mi ca (10 elemen tos ) ...... 50 - Espec tro me tria de absor ção mole cu lar para P ...... 50 3.5 Análises de roch a - Espec tro gra fia ótica de emis são ...... 60 - Espec tro me tria de absor ção atômi c a ...... 101 - Eletro do de íon espe cí fi co para P ...... 68 - Quí mi ca para elemen tos maio re s ...... 27 - Espec tro me tria de absor ção mole cu lar para P ...... 27 3.6 Análises de mi né rio - Bari t a ...... 01 - Gale n a ...... 05 3.7 Geofísica Ter restre e Aére a - Gravi me tria (km) ...... 1.012 - Cin ti lo me tria (km) ...... 17.820 - Magne to me tria (km) ...... 17.820

3.8 Data ção Radi o mé tri c a ...... 03 LISTAGEM DOS JAZIMENTOS MINERAIS Folha: Seabra (SD.24-V-A) Folha 1/14 Nº de Substância L O C A L I Z A Ç Ã O C A R A C T E R E S D O S J A Z I M E N T O S Dados Econômicos Referências Associação Textura/ Classe do Rocha Encaixante/ Status da Mineralização/ Ref. Mineral Local Município UF Coords. Geográficas Mineralógica Morfologia Estrutura Jazimento Hospedeira Idade Produção/Reservas/Teores Bibliográficas 01 Cristal-de- Baixa Funda Boninal BA 12°48'15''S 41°57'30''W crr,qz Não especifi- - Hidrotermal Conglomerado, M Garimpo intermitente 5, 21 rocha cada arenito (Formação Ouricuri do Ouro)

02 Cristal-de- Morrinho Boninal BA 12°47'20''S 41°58'15''W crr, qz Não especifi- - Hidrotermal Conglomerado, M Garimpo intermitente 5, 21 rocha cada arenito (Formação Ouricuri do Ouro)

03 Cristal-de- Queimadas Boninal BA 12°47'05''S 41°56'15''W crr, qz Não especifi- - Hidrotermal Arenito (Formação M Garimpo intermitente `5, 21 rocha cada Ouricuri do Ouro)

04 Cristal-de- Olho d’Água Boninal BA 12°46'25''S 41°57'00''W crr, qz Não especifi- - Hidrotermal Arenito (Formação M Garimpo intermitente 5, 21 rocha cada Ouricuri do Ouro)

05 Cristal-de- Paramirim Boninal BA 12°45'30''S 41°58'30''W crr, qz Não especifi- - Hidrotermal Arenito (Formação M Garimpo intermitente 5, 21 rocha cada Ouricuri do Ouro)

06 Cristal-de- Morro Alto Boninal BA 12°45'30''S 41°56'00''W crr, qz Não especifi- - Hidrotermal Arenito (Formação M Garimpo intermitente 5, 21 rocha cada Ouricuri do Ouro)

07 Cristal-de- Morro Solto Boninal BA 12°44'30''S 41°57'30''W crr, qz Não especifi- - Hidrotermal Arenito (Formação M Garimpo intermitente 5, 21 rocha cada Ouricuri do Ouro)

08 Cristal-de- Tamanduá Boninal BA 12°44'45''S 41°58'20''W crr, qz Não especifi- - Hidrotermal Arenito (Formação M Garimpo intermitente 5, 21 rocha cada Ouricuri do Ouro)

09 Cristal-de- Janelinha Boninal BA 12°43'25''S 41°57'00''W crr, qz Não especifi- - Hidrotermal Arenito (Formação M Garimpo intermitente 5, 21 rocha cada Ouricuri do Ouro)

10 Cristal-de- Dudu Boninal BA 12°41'25''S 41°56'30''W crr, qz Não especifi- - Hidrotermal Arenito (Formação M Garimpo intermitente 5, 21 rocha cada Ouricuri do Ouro)

11 Cobre Faz. Baixio Boninal BA 12°42'40''S 41°59'15''W bo,cp,ox. Não especifi- - Alteração Metabasito (meta- M Ocorrência mineral 5, 21 Mn,agl,qz cada superficial vulcânica)

12 Cristal-de- Serra Branca Seabra BA 12°35'55''S 41°58'55''W crr, qz Não especifi- - Hidrotermal Conglomerado M Garimpo intermitente 5, 21 rocha cada (Formação Ouricuri do Ouro)

13 Ametista Caititu Boninal BA 12°41'40''S 41°46'15''W at, qz leitoso Filoneana Maciça Hidrotermal Arenito (Formação M Garimpo intermitente 5, 21 Mangabeira)

14 Bário Agrestinho Seabra BA 12°37'33''S 41°49'40''W ba,qz Filoneana Maciça Hidrotermal Siltito arenoso M Reservas:medida=15.152t de 5, 21,108,85 (Formação Guiné) minério; indicada= 47.800t de minério; inferida= 21.560t de minério. Teor de BaO=60,0% (Mina em explotação). LISTAGEM DOS JAZIMENTOS MINERAIS Folha: Seabra (SD.24-V-A) Folha 2/14 Nº de Substância L O C A L I Z A Ç Ã O C A R A C T E R E S D O S J A Z I M E N T O S Dados Econômicos Referências Associação Textura/ Classe do Rocha Encaixante/ Status da Mineralização/ Ref. Mineral Local Município UF Coords. Geográficas Mineralógica Morfologia Estrutura Jazimento Hospedeira Idade Produção/Reservas/Teores Bibliográficas 15 Bário Saco Redondo Seabra BA 12°35'12''S 41°49'21''W ba,qz Filoneana Maciça Hidrotermal Arenito M Reserva geológica: 48.000t de 5, 21,108 minério. Teor de BaO=60,0%. (Garimpo intermitente/depósito).

16 Cristal-de- Velame Seabra BA 12°33'20''S 41°49'10''W crr,qz Não especifi- - Hidrotermal Arenito M Garimpo intermitente 5, 21 rocha cadas

17 Cristal-de- Alagadiço Seabra BA 12°29'05''S 41°52'30''W crr,qz Não especifi- - Hidrotermal Arenito (Formação M Garimpo intermitente 5, 21 rocha cadas Tombador)

18 Cristal-de- Palmeirinhas Seabra BA 12°26'35''S 41°51'45''W crr,qz Filoneana - Hidrotermal Arenito (Formação M Garimpo intermitente 5, 21 rocha Mangabeira)

19 Bário Olho d’Água Seabra BA 12°24'36''S 41°48'20''W ba,qz Filoneana Maciça Hidrotermal Arenito M Reserva geológica=24.000t de 5, 21 minério. Teor de BaO=60,0%. (Garimpo intermitente/depósito).

20 Cristal-de- Faz. Campes- Seabra BA 12°21'30''S 41°48'45''W crr,qz Não especifi- - Hidrotermal Arenito M Garimpo intermitente 5, 21 rocha tre/Faz. Sítio cadas

21 Cristal-de- Becos Seabra BA 12°28'50''S 41°43'00''W crr,qz Não especifi- - Hidrotermal Arenito M Garimpo intermitente 5, 21,108 rocha cadas

22 Diamante Curral Velho Boninal BA 12°57'15''S 41°42'25''W di,car,qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 5, 21 plácer

23 Diamante Bastião de Bai- Boninal BA 12°51'00''S 41°45'00''W di,car,qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Reserva medida: diamante= 5, 21,62 xo plácer 414.096ct; carbonado=241.556 ct. Teores: diamante=0,024ct/ m3; carbonado=0,014ct/m3 (de- pósito/garimpo intermitente).

24 Cristal-de- Ratinho Mucugê BA 12°53'50''S 41°35'45''W crr,qz Irregular - Hidrotermal Arenito M Garimpo intermitente 5, 21 rocha

25 Cristal-de- Furados Mucugê BA 12°52'15''S 41°38'00''W crr,qz Não especifi- - Hidrotermal Arenito M Garimpo intermitente 5, 21 rocha cada

26 Cristal-de- Bandeira Mucugê BA 12°51'35''S 41°35'15''W crr,qz Não especifi- - Hidrotermal Arenito M Garimpo intermitente 5, 21 rocha cada

27 Cristal-de- Tatu Mucugê BA 12°50'30''S 41°39'05''W crr,qz Não especifi- - Hidrotermal Arenito M Garimpo intermitente 5, 21 rocha cada

28 Cristal-de- São João Boninal BA 12°49'30''S 41°37'35''W crr,qz Não especifi- - Hidrotermal Arenito M Garimpo intermitente 5, 21 rocha cada

29 Cristal-de- São Domingos Boninal BA 12°46'10''S 41°39'00''W crr,qz Irregular - Hidrotermal Arenito M Garimpo intermitente 5, 21 rocha LISTAGEM DOS JAZIMENTOS MINERAIS Folha: Seabra (SD.24-V-A) Folha 3/14 Nº de Substância L O C A L I Z A Ç Ã O C A R A C T E R E S D O S J A Z I M E N T O S Dados Econômicos Referências Associação Textura/ Classe do Rocha Encaixante/ Status da Mineralização/ Ref. Mineral Local Município UF Coords. Geográficas Mineralógica Morfologia Estrutura Jazimento Hospedeira Idade Produção/Reservas/Teores Bibliográficas 30 Cristal-de- Garimpo do Palmeiras BA 12°41'05''S 41°35'05''W crr,qz Não especifi- - Hidrotermal Arenito M Garimpo intermitente 5, 21 rocha Cansa cada

31 Cristal-de- Barra Palmeiras BA 12°41'48''S 41°34'45''W crr,qz Não especifi- - Hidrotermal Arenito M Garimpo intermitente 5, 21 rocha cada

32 Cristal-de- Mutuca Palmeiras BA 12°38'05''S 41°35'30''W crr,qz Não especifi- - Hidrotermal Arenito M Garimpo intermitente 5, 21 rocha cada

33 Cristal-de- Garimpo Pom- Mucugê BA 12°43'30''S 41°31'30''W crr,qz Não especifi- - Hidrotermal Arenito M Garimpo intermitente 5, 21 rocha bos cada

34 Cristal-de- Garimpo Santa Mucugê BA 12°49'30''S 41°31'15''W crr,qz Não especifi- - Hidrotermal Arenito M Garimpo intermitente 5, 21 rocha Cruz cada

35 Diamante Garimpo Capão Mucugê BA 12°56'25''S 41°22'30''W di, car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Conglomerado M Garimpo intermitente 5, 21 do Nobre paleoplácer

36 Diamante Garimpo Salina Palmeiras BA 12°34'45''S 41°35'40''W di, car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Eluvião Q Garimpo intermitente 5, 21,108 da Serra Negra plácer

37 Diamante Garimpo Enge- Palmeiras BA 12°34'25''S 41°36'45''W di, car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Eluvião Q Garimpo intermitente 5, 21 nho Velho plácer

38 Diamante Garimpo Cotia Palmeiras BA 12°33'25''S 41°35'20''W di, car,qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 5, 21 plácer

39 Diamante Garimpo Angi- Palmeiras BA 12°33'10''S 41°34'10''W di, car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Eluvião Q Garimpo intermitente 5, 21 co plácer

40 Diamante Garimpo Matão Palmeiras BA 12°33'15''S 41°36'15''W di, car,qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 5, 21 plácer

41 Diamante Garimpo Ferve- Palmeiras BA 12°31'05''S 41°34'35''W di, car,qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 5, 21,108 douro plácer

42 Diamante Garimpo Cara- Palmeiras BA 12°30'00''S 41°34'20''W di, car,qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 5, 21 mondongo plácer

43 Diamante Garimpo do Palmeiras BA 12°24'20''S 41°30'25''W di, car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Coluvião Q Garimpo intermitente 5, 21 Beco plácer

44 Diamante Garimpo Ca- Palmeiras BA 12°37'30''S 41°28'25''W di, car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Eluvião Q Garimpo intermitente 5, 21 noão plácer

45 Diamante Garimpo Xique- Andaraí BA 12°53'50''S 41°19'50''W di,car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Coluvião Q Garimpo intermitente 5, 21 Xique plácer LISTAGEM DOS JAZIMENTOS MINERAIS Folha: Seabra (SD.24-V-A) Folha 4/14 Nº de Substância L O C A L I Z A Ç Ã O C A R A C T E R E S D O S J A Z I M E N T O S Dados Econômicos Referências Associação Textura/ Classe do Rocha Encaixante/ Status da Mineralização/ Ref. Mineral Local Município UF Coords. Geográficas Mineralógica Morfologia Estrutura Jazimento Hospedeira Idade Produção/Reservas/Teores Bibliográficas 46 Cristal-de- Faz. Lagoa da Ibiquera BA 12°37'30''S 40°24'40''W crr,qz Filoneana - Hidrotermal Gnaisse A Garimpo inativo 5, 21 rocha Onça

47 Vermiculita Faz. Nova Boa Vista BA 12°41'45''S 40°09'45''W ve,flg,hb,ep Lenticular Xistosa Metamórfico/ Anfibolito A Ocorrência mineral 5, 21,108 América do Tupim metassomáti- co

48 Vermiculita Faz. Tapera Boa Vista BA 12°47'45''S 40°08'15''W ve,flg,hb,ep Lenticular Xistosa Metamórfico/ Anfibolito A Ocorrência mineral 5, 21 do Tupim metassomáti- co

49 Diamante Garimpo Capa Mucugê BA 12°57'15''S 41°52'25''W di,car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Coluvião Q Garimpo intermitente 5, 21 Bode plácer

50 Diamante Garimpo Boa Mucugê BA 12°56'20''S 41°50'45''W di,car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Eluvião Q Garimpo intermitente 5, 21 Vista plácer

51 Diamante Garimpo Bei- Mucugê BA 12°54'45''S 41°52'35''W di,car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Coluvião Q Garimpo intermitente 5, 21 çudo plácer

52 Diamante Verruga Andaraí BA 12°53'50''S 41°48'40''W di,car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Eluvião Q Garimpo intermitente 5, 21 plácer

53 Diamante Garimpo La- Andaraí BA 12°52'45''S 41°19'35''W di,car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Conglomerado M Garimpo intermitente 5, 21 ranjeiras plácer

54 Diamante Garimpo Pia- Andaraí BA 12°51'20''S 41°18'15''W di,car,qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 5, 21 bas plácer

55 Diamante Garimpo Torres Andaraí BA 12°50'50''S 41°29'15''W di,car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Conglomerado M Garimpo intermitente 5, 21 plácer

56 Diamante, Boa Vista Andaraí BA 12°50'10''S 41°18'15''W di,car,Au,qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Reserva medida= 1.364.189,9 ct. 5, 21, 53 ouro plácer Teor=0,0179ct/m3 (depósito)

57 Diamante Garimpo Ga- Nova Re- BA 12°48'45''S 41°13'30''W di,car,qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Reserva geológica=230,400ct. 5, 21 meleira/Faz. denção plácer Teor=0,0128ct/m3 (Depósito/ Santo Onofre garimpo intermitente).

58 Diamante Piranhas Nova Re- BA 12°46'49''S 41°10'50''W di,car,qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 5, 21 denção plácer

59 Diamante Saudade Andaraí BA 12°47'40''S 41°21'00''W di,car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Conglomerado M Garimpo intermitente 5, 21 plácer

60 Diamante Garimpo Viriato Andaraí BA 12°46'25''S 41°22'00''W di,car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Conglomerado M Garimpo intermitente 5, 21 plácer

61 Diamante Garimpo Patis Mucugê BA 12°46'20''S 41°28'55''W di,car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Conglomerado M Garimpo intermitente 5, 21 plácer LISTAGEM DOS JAZIMENTOS MINERAIS Folha: Seabra (SD.24-V-A) Folha 5/14 Nº de Substância L O C A L I Z A Ç Ã O C A R A C T E R E S D O S J A Z I M E N T O S Dados Econômicos Referências Associação Textura/ Classe do Rocha Encaixante/ Status da Mineralização/ Ref. Mineral Local Município UF Coords. Geográficas Mineralógica Morfologia Estrutura Jazimento Hospedeira Idade Produção/Reservas/Teores Bibliográficas 62 Diamante Faz. Marragon- Andaraí BA 12°44'30''S 41°21'15''W di,car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Coluvião/aluvião Q Garimpo intermitente 5, 21 go plácer

63 Diamante Garimpo Viriato Mucugê BA 12°43'30''S 41°26'40''W di,car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Conglomerado M Garimpo intermitente 5, 21 plácer

64 Diamante Garimpo Rabu- Andaraí BA 12°42'30''S 41°22'40''W di,car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Conglomerado M Garimpo intermitente 5, 21 do plácer

65 Diamante Rio São José Andaraí BA 12°40'30''S 41°21'35''W di,car,qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Reserva geológica=134.400ct. 5, 21 plácer Teor=0,0128ct/m3 (depósito /garimpo intermitente).

66 Diamante Garimpo Des- Nova BA 12°47'00''S 41°12'00''W di,car,qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 5, 21 coberta Redenção plácer

67 Diamante Garimpo Capi- Lençóis BA 12°38'10''S 41°22'45''W di,car,qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião/coluvião Q Garimpo intermitente 5, 21 vara plácer

68 Diamante Garimpo Rio Palmeiras BA 12°34'30''S 41°32'20''W di,car,qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 5, 21 Grande plácer

69 Diamante Garimpo Gon- Palmeiras BA 12°37'25''S 41°30'35''W di,car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Conglomerado M Garimpo intermitente 5, 21 çalo plácer

70 Diamante Garimpo Ribei- Lençóis BA 12°35'40''S 41°24'15''W di,car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Conglomerado M Garimpo intermitente 5, 21 rão plácer

71 Diamante Garimpo Ra- Lençóis BA 12°34'45''S 41°24'15''W di,car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Conglomerado M Garimpo intermitente 5, 21 malho plácer

72 Diamante Garimpo La- Lençóis BA 12°34'00''S 41°23'45''W di,car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Conglomerado M Garimpo intermitente 5, 21, 108 ranjeiras plácer

73 Diamante Garimpo La- Lençóis BA 12°33'45''S 41°22'55''W di,car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Conglomerado M Garimpo intermitente 5, 21 vrado plácer

74 Diamante Garimpo Bar- Lençóis BA 12°33'20''S 41°23'45''W di,car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Conglomerado M Garimpo intermitente 5, 21 ranco plácer

75 Diamante Garimpo Man- Lençóis BA 12°32'10''S 41°24'10''W di,car,qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 5, 21 daçaia plácer

76 Diamante Garimpo Barro Lençóis BA 12°30'45''S 41°24'40''W di,car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Conglomerado M Garimpo intermitente 5, 21, 108 Branco plácer

77 Diamante Garimpo Capão Lençóis BA 12°29'45''S 41°24'20''W di,car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Conglomerado M Garimpo intermitente 5, 21 Preto plácer LISTAGEM DOS JAZIMENTOS MINERAIS Folha: Seabra (SD.24-V-A) Folha 6/14 Nº de Substância L O C A L I Z A Ç Ã O C A R A C T E R E S D O S J A Z I M E N T O S Dados Econômicos Referências Associação Textura/ Classe do Rocha Encaixante/ Status da Mineralização/ Ref. Mineral Local Município UF Coords. Geográficas Mineralógica Morfologia Estrutura Jazimento Hospedeira Idade Produção/Reservas/Teores Bibliográficas 78 Diamante Garimpo Mu- Lençóis BA 12°28'45''S 41°25'35''W di,car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Conglomerado M Garimpo intermitente 5, 21 cugezinho plácer

79 Diamante Garimpo Ser- Lençóis BA 12°33'15''S 41°24'45''W di,car,qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 5, 21 rano plácer

80 Diamante Garimpo Santo Lençóis BA 12°25'40''S 41°23'45''W di,car,qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 5, 21 Antônio plácer

81 Diamante Genipapo Lençóis BA 12°26'45''S 41°19'25''W di,car,qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Reserva medida=3.122.111,8ct. 5, 21, 22 plácer Teor=0,0128ct/m3 (depósito/ga rimpo intermitente).

82 Diamante Garimpo Ria- Lençóis BA 12°26'35''S 41°20'25''W di,car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Conglomerado M Garimpo intermitente 5, 21 cho de Ouro plácer

83 Diamante Garimpo Rai- Lençóis BA 12°24'10''S 41°22'40''W di,car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Conglomerado M Garimpo intermitente 5, 21 mundão plácer

84 Diamante Garimpo Gra- Lençóis BA 12°24'00''S 41°21'55''W di,car,qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 5, 21 vadas plácer

85 Diamante Boa Vista Lençóis BA 12°21'15''S 41°23'30''W di,car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Conglomerado M Garimpo intermitente 5, 21 plácer

86 Diamante Miúda Lençóis BA 12°18'15''S 41°22'45''W di,car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Conglomerado M Garimpo intermitente 5, 21 plácer

87 Diamante Garimpo Fun- Lençóis BA 12°16'50''S 41°24'30''W di,car,qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 5, 21 dão plácer

88 Diamante Faz. Estiva Lençóis BA 12°15'35''S 41°25'00''W di,car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Conglomerado M Garimpo intermitente 5, 21, 108 plácer

89 Diamante Garimpo Couti- Lençóis BA 12°14'40''S 41°21'45''W di,car,qz Irregular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 5, 21, 108 nho plácer

90 Calcário Lagoa do Mel Utinga BA 12°06'30''S 41°03'30''W - Estratiforme Maciça Sedimentar Calcário N Garimpo inativo 5, 21 108

91 Calcário Cambuhy Utinga BA 12°05'20''S 41°01'00''W - Estratiforme Maciça Sedimentar Calcário N Garimpo ativo - Produção 5, 21, 108 =1.500kg cal/mês. Teores: PF=8,75%; RI=7,65%; R2O3 =2,08%; CaO=8,14%.

92 Calcário Faz. Dourado Wagner BA 12°19'20''S 41°07'00''W - Estratiforme Maciça Sedimentar Calcário N Garimpo inativo 5, 21, 108

93 Calcário Faz. Mocozeiro Wagner BA 12°18'25''S 41°05'05''W - Estratiforme Maciça Sedimentar Calcário N Garimpo inativo 5, 21 LISTAGEM DOS JAZIMENTOS MINERAIS Folha: Seabra (SD.24-V-A) Folha 7/14 Nº de Substância L O C A L I Z A Ç Ã O C A R A C T E R E S D O S J A Z I M E N T O S Dados Econômicos Referências Associação Textura/ Classe do Rocha Encaixante/ Status da Mineralização/ Ref. Mineral Local Município UF Coords. Geográficas Mineralógica Morfologia Estrutura Jazimento Hospedeira Idade Produção/Reservas/Teores Bibliográficas 94 Calcário Morrinhos Andaraí BA 12°27'55''S 41°00'15''W - Estratiforme Maciça Sedimentar Calcário N Reserva medida=6.529.524t; 5, 21 indicada=1.807.960t (depósito).

95 Calcário Lagoa da Lapi- Ibiquera BA 12°28'35''S 40°58'35''W - Estratiforme Maciça Sedimentar Calcário N Garimpo inativo 5, 21, 108 nha

96 Calcário Faz. Turrinha Iraquara BA 12°18'45''S 41°39'20''W - Estratiforme Maciça Sedimentar Calcário N Garimpo intermitente 5, 21

97 Calcário Lagoa da Porta Seabra BA 12°23'35''S 41°36'15''W - Estratiforme Maciça Sedimentar Calcário N Garimpo intermitente 5, 21

98 Chumbo Faz. São José/ Iraquara BA 12°13'17''S 41°31'32''W gal,ef,pi,qz, Estratiforme Disseminada Sedimentar Dolomito N Ocorrência mineral 5, 21, 108 Mina do Rai- ba,cab mundinho

99 Diamante Baiana Andaraí BA 12°45'20''S 41°18'45''W di,car,qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente. Reserva 5, 21 plácer geológica=624.000ct; Te- or=0,0128ct/m3.

100 Diamante Conceição Andaraí BA 12°46'25''S 41°16'45''W di, car, qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente-Reserva 5, 21 plácer geológica=416.000ct. Teor= 0,0128ct/m3.

101 Cristal-de- Garimpo Cedro Boninal BA 12°44'30''S 41°55'10''W crr, qz Não especifi- - Hidrotermal Arenito (Formação M Garimpo inativo 5, 21 rocha cada Ouricuri do Ouro)

102 Diamante Garimpo dos Boninal BA 12°51'00''S 41°44'35''W di, car, qz Irregular Disseminada Detrítico em Conglomerado M Garimpo intermitente 5, 21, 108 Picos plácer

103 Chumbo, zin- Morro do Nova Re- BA 12°48'08''S 41°07'07''W css,gal,ef,Ag, Filoneana Maci- Hidrotermal Dolomito N Depósito: Reserva estimada= 12, 93 co, prata, Chumbo/Faz. denção Cd,ox.Fe,he,b ça/multivenul 5x106t de minério com teores cádmio Sete Lagoas a, SiO2,cab, ada medios de 6% de Pb; 0,5%Zn; pi,pit 32g/t de Ag; 10g/t de Cd.

104 Calcário Faz. Mocozeiro Lajedinho BA 12°21'57''S 41°01'31''W - Estratiforme Laminada Sedimentar Calcário N Ocorrência mineral 21, 46

105 Diamante Faz. Tiburtino Lençóis BA 12°29'40''S 41°20'30''W di,car,qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 21, 46 plácer

106 Diamante Faz. Mucuge- Lençóis BA 12°27'16''S 41°23'23''W di,car,qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 21, 46 zinho plácer

107 Diamante Paradisa Lençóis BA 12°25'30''S 41°20'30''W di, car, qz Lenticular Disseminada Detrítico em Cascalho de aluvião Q Garimpo intermitente 21, 46 plácer e eluvião

108 Diamante, Paradisa Lençóis BA 12°25'22''S 41°21'11''W di, car,Au, qz Lenticular Disseminada Detrítico em Cascalho de aluvião Q Garimpo intermitente 21, 46 ouro plácer e eluvião

109 Arenito (pedra- Faz. Mucugezi- Lençóis BA 12°27'32''S 41°25'19''W _ Irregular Estratificada Sedimentar Arenito M Garimpo intermitente 21, 46 de-talhe) nho LISTAGEM DOS JAZIMENTOS MINERAIS Folha: Seabra (SD.24-V-A) Folha 8/14 Nº de Substância L O C A L I Z A Ç Ã O C A R A C T E R E S D O S J A Z I M E N T O S Dados Econômicos Referências Associação Textura/ Classe do Rocha Encaixante/ Status da Mineralização/ Ref. Mineral Local Município UF Coords. Geográficas Mineralógica Morfologia Estrutura Jazimento Hospedeira Idade Produção/Reservas/Teores Bibliográficas 110 Arenito (rocha Campos de Palmeiras BA 12°26'19''S 41°28'37''W _ Irregular Laminada Estratificada Arenito M Mina intermitente 21, 46 ornamental) São João

111 Arenito (pedra Toca da Rita Lençóis BA 12°27'49''S 41°24'38''W _ Irregular Laminada Estratificada Arenito M Garimpo intermitente 21, 46 de talhe)

112 Arenito (rocha Serra da Cola- Utinga BA 12°00'00''S 41°09'10''W _ Irregular Laminada Estratificada Arenito M Garimpo inativo 21, 46 ornamental) dina

113 Ardósia (pe- Faz. Curral das Iraquara BA 12°14'35''S 41°28'13''W _ Irregular Laminada Sedimentar Arenito M Garimpo intermitente 21, 46 dra-de-talhe) Pedras

114 Diamante Faz. Boa Vista Andaraí BA 12°43'54''S 41°20'23''W di, car; qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 12 plácer

115 Diamante Faz. do Severi- Andaraí BA 12°42'16''S 41°19'52''W di, car; qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 12 no, antiga Faz. plácer Santo Antônio

116 Diamante Faz. Fruta Pão Andaraí BA 12°44'35''S 41°21'05''W di, car; qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 12 plácer

117 Diamante Faz. Garapo Andaraí BA 12°44'11''S 41°21'26''W di, car; qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 12 plácer

118 Diamante Faz. Limoeiro Andaraí BA 12°43'50''S 41°21'46''W di, car; qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 12 plácer

119 Diamante Faz. Marron- Andaraí BA 12°43'46''S 41°22'11''W di, car; qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 12 gongo plácer

120 Diamante Faz. Mocambo Nova Re- BA 12°52'34''S 41°06'22''W di, car; qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 12 denção plácer

121 Diamante Faz. Pontal Andaraí BA 12°45'00''S 41°18'28''W di, car; qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 12 plácer

122 Arenito (pedra- Rio Piabas Andaraí BA 12°56'52''S 41°16'48''W _ Irregular Estratificada Sedimentar Arenito M Garimpo intermitente 12 de-talhe)

123 Chumbo, zinco Morro Encan- Andaraí BA 12°39'00''S 41°09'49''W gal,ef,ox. Fe, Não especifi- Pulverulenta Sedimentar Dolomito N Ocorrência mineral 12, 93 tado qz cada

124 Chumbo, zinco Rio Paraguaçu Nova Re- BA 12°47'51''S 41°08'38''W gal,ef.ox. Fe, Estratiforme Disseminada Sedimentar Calcário dolomítico N Ocorrência mineral 12, 93 denção qz,pi,Ag

125 Argila calcá- Faz. Santa Rita Lajedinho BA 12°17'27''S 41°02'04''W - Irregular Laminada Sedimentar Alteração de calcá- N Ocorrência mineral 46, 21 ria, calcário rio/calcário LISTAGEM DOS JAZIMENTOS MINERAIS Folha: Seabra (SD.24-V-A) Folha 9/14 Nº de Substância L O C A L I Z A Ç Ã O C A R A C T E R E S D O S J A Z I M E N T O S Dados Econômicos Referências Associação Textura/ Classe do Rocha Encaixante/ Status da Mineralização/ Ref. Mineral Local Município UF Coords. Geográficas Mineralógica Morfologia Estrutura Jazimento Hospedeira Idade Produção/Reservas/Teores Bibliográficas 126 Diamante Garimpo do Rio Andaraí BA 12°48'45''S 41°19'34''W di, car; qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 46, 21 Baiano plácer

127 Diamante Garimpo do Nova Re- BA 12°46'22''S 41°09'16''W di, car; qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 46, 21 Cinza denção plácer

128 Diamante Garimpo Piruca Nova Re- BA 12°45'57''S 41°09'49''W di, car; qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 12 denção plácer

129 Diamante Garimpo Pau Nova Re- BA 12°45'22''S 41°11'03''W di, car; qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 12 Ferro denção plácer

130 Diamante, Garimpo Mucugê BA 12°56'11''S 41°27'56''W di, Au, car; qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 12 ouro Ouro/Vieira plácer

131 Diamante, Garimpo Isidó- Mucugê BA 12°59'44''S 41°24'49''W di, car; Au, qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 12 ouro rio plácer

132 Diamante, Garimpo das Mucugê BA 12°52'21''S 41°21'46''W di, car; Au, qz Irregular Disseminada Detrítico em Eluvião e aluvião Q Garimpo intermitente 12 ouro Piçarras plácer

133 Diamante Garimpo Lessa Mucugê BA 12°52'21''S 41°21'05''W di, car; qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 12 plácer

134 Diamante Garimpo Boa Mucugê BA 12°51'00''S 41°22'28''W di, car; qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 12 Vista plácer

135 Diamante Garimpo Ra- Andaraí BA 12°44'19''S 41°22'36''W di, car; qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 12 malho plácer

136 Diamante Garimpo Lagoa Andaraí BA 12°53'27''S 41°16'31''W di, car; qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 12 do Leite plácer

137 Diamante Garimpo João Andaraí BA 12°45'32''S 41°21'22''W di, car; qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 12 Pereira e Velo- plácer so

138 Diamante Garimpo Ga- Nova Re- BA 12°46'48''S 41°11'32''W di, car; qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 12 meleira denção plácer

139 Diamante Garimpo Brejo Nova Re- BA 12°47'27''S 41°24'49''W di, car; qz Irregular Disseminada Detrítico em Coluvião Q Garimpo intermitente 12 do Paulista denção plácer

140 Diamante Garimpo Bana- Andaraí BA 12°39'53''S 41°22'49''W di, car; qz Irregular Disseminada Detrítico em Coluvião Q Garimpo intermitente 12 neiras plácer

141 Calcário Faz. Serra Iraquara BA 12°12'00''S 41°37'09''W - Estratiforme Maciça Sedimentar Calcário N Garimpo intermitente 116

142 Calcário Faz. Lapão Iraquara BA 12°16'22''S 41°38'03''W - Estratiforme Maciça Sedimentar Calcário N Garimpo intermitente 116 LISTAGEM DOS JAZIMENTOS MINERAIS Folha: Seabra (SD.24-V-A) Folha 10/14 Nº de Substância L O C A L I Z A Ç Ã O C A R A C T E R E S D O S J A Z I M E N T O S Dados Econômicos Referências Associação Textura/ Classe do Rocha Encaixante/ Status da Mineralização/ Ref. Mineral Local Município UF Coords. Geográficas Mineralógica Morfologia Estrutura Jazimento Hospedeira Idade Produção/Reservas/Teores Bibliográficas 143 Cristal-de- Riacho (Garim- Seabra BA 12°29'15''S 41°50'41''W crr; qz leitoso Filoneano Maciça Hidrotermal Arenito (Formação M Garimpo inativo 116 rocha po Paiol) Mangabeira)

144 Cristal-de- Palmeirinha Seabra BA 12°27'25''S 41°51'56''W crr; qz leitoso Filoneano Maciça Hidrotermal Arenito (Formação M Garimpo inativo 116 rocha (Garimpo da Guiné Melegeira)

145 Cristal-de- Palmeirinha Seabra BA 12°27'08''S 41°51'48''W crr; qz leitoso Filoneano Maciça Hidrotermal Arenito (Formação M Garimpo inativo 116 rocha (Garimpo da Guiné Costa Rica)

146 Dolomito cal- Baixa Funda Iraquara BA 12°18'57''S 41°37'16''W - Estratiforme Maciça Sedimentar Calcário, Dolomito N Garimpo intermitente 116 cífero

147 Diamante Serra Geraldo Seabra BA 12°26'27''S 41°53'20''W di, car, qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo inativo 116 Riacho plácer

148 Dolomito cal- Souto Soares Souto Soa- BA 12°00'30''S 41°39'58''W - Estratiforme Maciça Sedimentar Calcário, Dolomito N Garimpo intermitente 116 cífero res

149 Granito (pe- Rui Barbosa Rui Barbo- BA 12°17'30'S 40°32'00''W _ Irregular Maciça Associado a Gnaisses migmatíti- AP Garimpo intermitente dra-de-talhe) sa rocha granitói- cos * de

150 Diamante Carmona Palmeiras BA 12°29'07''S 41°35'33''W di, car, qz Irregular Disseminada Detrítico em Eluvião Q Garimpo inativo 116 plácer

151 Cristal-de- Alagadiço Seabra BA 12°29'35''S 41°53'20''W crr; qz leitoso Não especifi- - Hidrotermal Arenito (Formação M Garimpo inativo 116 rocha cada Caboclo)

152 Diamante Garimpo Pom- Mucugê BA 12°46'30''S 41°29'39''W di, car; qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo intermitente 12 bas plácer

153 Granito (rocha Mina de Grani- Boa Vista BA 12°38'30''S 40°39'36''W - Irregular Maciça Associado a Gnaisse migmatítico AP Mina ativa: Produção = 200m3/ ornamental) to (Faz. Formo- do Tupim rocha granitói- mês (09/95) * sa) de

154 Granito (rocha Mina da Cabri- Boa Vista BA 12°35'11''S 40°38'44''W - Irregular Maciça Associado a Gnaisse migmatítico AP Mina inativa - (09/95) ornamental) ta (Faz. Cabri- do Tupim rocha granitói- * ta) de

155 Granito (brita) Faz. Limoeiro Boa Vista BA 12°27'36''S 40°36'44''W - Irregular Maciça Metamórfi- Ortognaisse granu- AP Mina inativa - (09/95) do Tupim co/metassomá lítico * -tico

156 Granito (rocha Faz. Caldeirão Rui Barbo- BA 12°17'44''S 40°33'42''W - Irregular Maciça Associado a Gnaisse migmatítico AP Mina ativa: Produção = ornamental) do Dantas sa rocha granitói- 120m3/mês (09/95) * de

157 Granito (rocha Pedreira Serri- Rui Barbo- BA 12°17'42''S 40°30'51''W - Irregular Maciça Associado a Gnaisse migmatítico AP Mina ativa: Produção = 200 a ornamental) nha (Faz. Es- sa rocha granitói- 250m3/mês (09/95) * condida) de LISTAGEM DOS JAZIMENTOS MINERAIS Folha: Seabra (SD.24-V-A) Folha 11/14 Nº de Substância L O C A L I Z A Ç Ã O C A R A C T E R E S D O S J A Z I M E N T O S Dados Econômicos Referências Associação Textura/ Classe do Rocha Encaixante/ Status da Mineralização/ Ref. Mineral Local Município UF Coords. Geográficas Mineralógica Morfologia Estrutura Jazimento Hospedeira Idade Produção/Reservas/Teores Bibliográficas 158 Granito (rocha Pedreira Colibri Rui Barbo- BA 12°23'05''S 40°34'49''W - Irregular Maciça Associado a Gnaisse migmatítico AP Mina ativa: Produção = 100 a ornamental) (Faz. Ran-cho sa rocha granitói- 110m3/mês (09/95) * Alegre) de

159 Granito (rocha Mina Beija Flor Rui Barbo- BA 12°24'01''S 40°36'03''W - Irregular Maciça Associado a Gnaisse migmatítico AP Mina ativa: Produção =50m3/mês ornamental) sa rocha granitói- (09/95) * de

160 Granito (rocha Mina Okinawa Rui Barbo- BA 12°20'40''S 40°34'58''W - Irregular Maciça Associado a Gnaisse migmatítico AP Mina ativa: Produção = 120 a ornamental) (Faz. Fortaleza) sa rocha granitói- 150m3/ mês (09/95) * de

161 Granito (rocha Faz. Fortaleza Rui Barbo- BA 12°21'13''S 40°34'43''W - Irregular Maciça Associado a Gnaisse migmatítico AP Mina inativa - (09/95) ornamental) sa rocha granitói- * de

162 Granito (rocha Faz. Fortaleza Rui Barbo- BA 12°21'11''S 40°34'44''W - Irregular Maciça Associado a Gnaisse migmatítico AP Mina inativa - (09/95) ornamental) sa rocha granitói- * de

163 Granito (rocha Mina da Peval Rui Barbo- BA 12°21'08''S 40°35'52''W - Irregular Maciça Associado a Gnaisse migmatítico AP Mina ativa: Produção = ornamental) (Faz. Caldeirão sa rocha granitói- 100m3/mês (09/95) * Dantas) de

164 Granito (rocha Faz. Futurosa Rui Barbo- BA 12°21'07''S 40°34'16''W - Irregular Maciça Associado a Gnaisse migmatítico AP Mina inativa - (09/95) ornamental) sa rocha granitói- * de

165 Granito (rocha Faz. Futurosa Rui Barbo- BA 12°20'34''S 40°34'08''W - Irregular Maciça Associado a Gnaisse migmatítico AP Ocorrência mineral ornamental) sa rocha granitói- * de

166 Arenito (brita) Faz. Pedra de Seabra BA 12°28'23''S 41°46'40''W - Irregular Estratificada Sedimentar Arenito (Formação M Garimpo inativo Amolar Mangabeira) *

167 Arenito (pedra- Faz. Pedra de Seabra BA 12°28'24''S 41°46'33''W - Irregular Estratificada Sedimentar Arenito (Formação M Garimpo intermitente de-talhe) Amolar Mangabeira) *

168 Arenito (pedra- Faz. Mocambo Seabra BA 12°24'15''S 41°51'53''W - Irregular Estratificada Sedimentar Arenito M Garimpo ativo. Produção = de-talhe) 4-5m3/dia/homem. Preço no lo- * cal é de R$15.00/caçamba; em Seabra R$40,00/caçamba (10/95)

169 Arenito (rocha Pedreira Santo Seabra BA 12°23'39''S 41°53'12''W - Irregular Estratificada Sedimentar Arenito M Mina inativa ornamental) Antônio *

170 Arenito (rocha Pedreira Santo Seabra BA 12°23'52''S 41°53'14''W - Irregular Estratificada Sedimentar Arenito (Formação M Mina intermitente ornamental) Antônio Tombador) * LISTAGEM DOS JAZIMENTOS MINERAIS Folha: Seabra (SD.24-V-A) Folha 12/14 Nº de Substância L O C A L I Z A Ç Ã O C A R A C T E R E S D O S J A Z I M E N T O S Dados Econômicos Referências Associação Textura/ Classe do Rocha Encaixante/ Status da Mineralização/ Ref. Mineral Local Município UF Coords. Geográficas Mineralógica Morfologia Estrutura Jazimento Hospedeira Idade Produção/Reservas/Teores Bibliográficas 171 Calcário (brita Faz. Rio Preto Palmeiras BA 12°26’43’’S 41°35’00’’W - Estratiforme Maciça Sedimentar Calcário (subuni- N Mina ativa - Produção: brita= 21, 116 e corretivo de (Mineração Rio dade Nova América 350t/dia; pó calcário= 400t/dia. solo) Preto) Inferior) Preço: brita= R$20,00/t; pó cal- cário = R$12,00/t (10/95)

172 Chumbo, zinco Faz. Floresta/ Iraquara BA 12°13’20’’S 41°31’32’’W gal,ef, pi, qz, Estratiforme Disseminada Sedimentar Calcário N Ocorrência mineral 21, 116 Iraponga ba, cab

173 Calcário Mina de Iraqua- Iraquara BA 12°14’33’’S 41°37’13’’W - Estratiforme Maciça Sedimentar Calcário dolomítico N Garimpo ativo - Produção da cal 21, 116 ra = 600 sacos de 20l/mês.

174 Diamante Rio Preto Palmeiras BA 12°30’57’’S 41°34’18’’W di, car, qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo ativo . 08 dragas funci- plácer onando. Área principal 1.000m x * 300m. (10/95)

175 Ouro Garimpo da Mucugê BA 12°44’43’’S 41°31’13’’W Au, qz Irregular Disseminada Hidrotermal Arenito (Formação M Garimpo intermitente Faz. Ouro Guiné) *

176 Diamante Povoado Cam- Palmeiras BA 12°26’49’’S 41°29’46’’W di, car, qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo inativo po de São João plácer *

177 Diamante 3ª ponte a sul Andaraí BA 12°51’15’’S 41°18’40’’W di, car, qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo inativo - Desativado 12 de Andaraí plácer pelo IBAMA - (10/95)

178 Diamante Rio Paraguaçu Nova Re- BA 12°47’09’’S 41°11’05’’W di, car, qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo inativo 94 denção plácer

179 Diamante Rio Paraguaçu Nova Re- BA 12°46’09’’S 41°11’15’’W di, car, qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo inativo 94 denção plácer

180 Diamante Rio Paraguaçu Nova Re- BA 12°46’15’’S 41°10’35’’W di, car, qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo inativo 94 denção plácer

181 Diamante Faz. Volta da Nova Re- BA 12°48’24’’S 41°14’32’’W di, car, qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo ativo - (10/95) 12 Pedra (rio Pa- denção plácer raguaçu)

182 Diamante Faz. Limoeiro Andaraí BA 12°45’36’’S 41°20’29’’W di, car, qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo ativo - (10/95) 12 plácer

183 Diamante Garimpo Garo- Andaraí BA 12°44’47’’S 41°20’25’’W di, car, qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo ativo - (10/95) 94 pa plácer

184 Diamante Margem direita Andaraí BA 12°44’30’’S 41°20’43’’W di, car, qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo ativo - (10/95) 94 do rio Garopa plácer

185 Diamante Roncador Andaraí BA 12°42’03’’S 41°21’09’’W di, car, qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo ativo - (10/95) 94 plácer LISTAGEM DOS JAZIMENTOS MINERAIS Folha: Seabra (SD.24-V-A) Folha 13/14 Nº de Substância L O C A L I Z A Ç Ã O C A R A C T E R E S D O S J A Z I M E N T O S Dados Econômicos Referências Associação Textura/ Classe do Rocha Encaixante/ Status da Mineralização/ Ref. Mineral Local Município UF Coords. Geográficas Mineralógica Morfologia Estrutura Jazimento Hospedeira Idade Produção/Reservas/Teores Bibliográficas 186 Diamante Caldeirão São Andaraí BA 12°41'21''S 41°21'33''W di, car, qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo inativo 12, 94 José plácer

187 Diamante Margens do rio Andaraí BA 12°40'14''S 41°21'55''W di, car, qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo ativo - (10/95) 94 São José plácer

188 Diamante Garimpo do Pa- Andaraí BA 12°47'32''S 41°20'08''W di, car, qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo inativo 12, 94 raíba/Areias plácer

189 Calcário (brita) Utinga Utinga BA 12°05'15''S 41°05'40''W - Irregular Maciça Sedimentar Calcário N Garimpo ativo - Produção de 2 a 3 caçambas semanais(10-15m3) * (10/95)

190 Calcário Cambuí Utinga BA 12°05'44''S 41°02'06''W - Estratiforme Maciça Sedimentar Calcário N Garimpo ativo - Produção de 5 a 21, 46 6 caçambas/dia

191 Calcário Cambuí Utinga BA 12°06'25''S 41°01'43''W - Estratiforme Maciça Sedimentar Calcário N Garimpo inativo 21, 46

192 Calcário Faz. Lagoa do Rui Barbo- BA 12°07'04''S 41°03'34''W - Estratiforme Maciça Sedimentar Calcário N Garimpo inativo 21, 46 Mel sa

193 Arenito (pedra- Serra do Cola- Utinga BA 12°00'51''S 41°09'01''W - Estratiforme Estratificada Sedimentar Arenito (Formação M Mina inativa 21, 46 de-talhe) dina Morro do Chapéu)

194 Diamante Riacho Caldei- Lençóis BA 12°34'57''S 41°22'51''W di, car, qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo inativo 94 rão plácer

195 Diamante Rio Ribeirão Lençóis BA 12°35'04''S 41°22'53''W di, car, qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo ativo - (10/95) 12, 94 plácer

196 Diamante Rio Ribeirão Lençois BA 12°35'54''S 41°22'41''W di, car, qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo ativo - (10/95) 94 (Baixios) plácer

197 Diamante Rio Maria Bran- Lençóis BA 12°36'30''S 41°22'43''W di, car, qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo ativo - (10/95) 94 quinha plácer

198 Diamante Rio Mosquito Lençóis BA 12°37'07''S 41°22'29''W di, car, qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo ativo - (10/95) 94 plácer

199 Diamante Garimpo do Lençóis BA 12°38'45''S 41°22'18''W di, car, qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo ativo - (10/95) 94 Sobradinho plácer

200 Diamante Rio São José Andaraí BA 12°39'22''S 41°22'10''W di, car, qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo ativo - (10/95) 12, 94 plácer

201 Diamante Faz. Santo Lençóis BA 12°25'31''S 41°21'31''W di, car, qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo inativo 94 Antônio Novo plácer LISTAGEM DOS JAZIMENTOS MINERAIS Folha: Seabra (SC.24-V-A) Folha 14/14 Nº de Substância L O C A L I Z A Ç Ã O C A R A C T E R E S D O S J A Z I M E N T O S Dados Econômicos Referências Associação Textura/ Classe do Rocha Encaixante/ Status da Mineralização/ Ref. Mineral Local Município UF Coords. Geográficas Mineralógica Morfologia Estrutural Jazimento Hospedeira Idade Produção/Reservas/Teores Bibliográficas 202 Arenito (pedra- Afranio Peixoto Iraquara BA 12°16'58''S 41°25'55''W - Estratiforme Estratificada Sedimentar Arenito (Formação M Garimpo ativo - (10/95) - Produ- de-talhe) (Estiva) Tombador) ção=1.000 paralelepípedos/dia *

203 Diamante Riacho Fundão Lençóis BA 12°16'23''S 41°25'23''W di, car, qz Lenticular Maciça Detrítico em Aluvião Q Garimpo ativo (10/95) 21, 46 (N de Estiva) plácer

204 Arenito (pedra- N. de Estiva Iraquara BA 12°14'34''S 41°27'18''W - Estratiforme Estratificada Sedimentar Arenito (Formação M Mina inativa de-talhe) Tombador) *

205 Arenito (pedra- N. de Estiva Iraquara BA 12°14'57''S 41°27'41''W - Estratiforme Estratificada Sedimentar Arenito (Formação M Mina ativa (10/95) de-talhe) Tombador) *

206 Ardósia (pe- Faz. Curral das Iraquara BA 12°14'16''S 41°28'26''W - Estratiforme Laminada Sedimentar Arenito (Formação M Mina ativa (10/95) 21, 46 dra-de-talhe) Pedras (2ª Pe- Caboclo) dreira de Davi- son)

207 Diamante Margem do rio Nova Re- BA 12°48'07''S 41°13'15''W di, car, qz Lenticular Disseminada Detrítico em Aluvião Q Garimpo ativo (10/95) 94 Paraguaçu denção plácer

208 Dolomito cal- Souto Soares Souto Soa- BA 12°05'03''S 41°39'54''W - Estratiforme Maciça Sedimentar Calcário, Dolomito N Garimpo intermitente 116 cífero res

209 Dolomito cal- Souto Soares Souto Soa- BA 12°03'50''S 41°38'41''W - Estratiforme Maciça Sedimentar Calcário, Dolomito N Garimpo intermitente 116 cífero res

* = Jazimento cadastrado neste Projeto. DOCU MEN TAÇÃO DIS PONÍVEL PARA CON SULT A

Docu men ta ção téc ni ca gera da du ran te a fase de reava li a ção geo ló gi ca e meta lo g e né ti ca/pre vi si o na l da Folha Sea bra, es ca la 1:250.000 dis po ní vel aos usuá ri os para consul ta e repro du ç ã o repro grá fi ca e/ou eletrôni ca . Os docu men tos ori gi nais estão arqui va dos na Unida de Ope ra ci o nal da CPRM de Sal va do r (SUREG - SA), e os produ tos fina li za dos pode rão ser consul ta dos ou ob ti dos on line ou via int er net na home page da CPRM (http://www.cprm.gov.br) ou medi an te consul ta ao Servi ço de Atendi men to ao Usuá vio – SEUS da Divi são de Docu men ta ção Téc ni ca – DIDO TE, tele fo ne (0xx21) 295-5977 ou fax (0xx21) 29 5-5897 ou con - sul ta, no es cri tó rio do Rio de Janei ro, situ a do à Av. Pasteur, 404 - Praia Verme lha . Estão dis po ní veis os se guin tes ma pas na es ca la 1:250.000: • Carta Tectono-Estratigráfic a • Carta Litológic a • Carta Geoquímic a • Carta de Pontos de Aflo ra men tos • Carta de Ja zi men tos Min erais • Mapa Magné tico da Inten si dade de Campo Tota l • Mapa In te grado de Magne to me tria e Gra vimetria • Mapa Gravimétrico Bougue r • Mapa Radiométrico do Ele mento Tório e Mapa Inter pre tado do Ele mento Tório • Mapa Radiométrico do Ele mento Urânio e Mapa Inter pre tado do Ele mento Urânio • Mapa Radiométrico do Ele mento Potássio e Mapa Inter pre tado do Ele mento Potássi o • Mapa Radiométrico de Conta gem Total e Mapa Inter pre tado de Conta gem Tota l • Mapa Magné tico de Continuação para Cima e Mapa Inter pre tado de Continuação para Cima • Mapa de Suscep ti bili dade Magné tica Aparente e Mapa Inter pre tado de Suscep ti bili dade Ma gné - tica Aparent e Os ma pas geoquí mi cos, geofí si cos e lito geo quí mi cos in te gram os três rela tó ri os te má ti cos a seguir re- feren ci a dos : 1. OLIVEI RA, J.E. de; SILVA, V.R.. Folh a Sea bra (SD.24-V-A) ; Esta do da Ba hia. Texto e Mapa s 1:250.000. alva dor: CPRM, 1996, não pagi na do. Progra ma Levan ta men tos Geo ló gi cos Bás icos do Brasil - PLGB. Rela tó rio Temá ti co de Geoquí mi ca. In ter no. 2. GOMES, R.A.A.O. Folha Sea bra (SD.24-V-A) . Esta do da Ba hia. Texto Expli ca ti vo e Ma pas 1:250.000. Salva dor: CPRM, 1996, não pagi na do. Progra ma Le van ta men tos Geo ló gi cos Bási cos do B rasil - PLGB. Rela tó rio Temá ti co Aero geo fí si ca. In ter no. 3. TEIXEI RA, L.R. Folha Sea bra (SD.24-V-A); Esta do da Ba hia. Texto Ex pli ca ti vo 1:250. 000. Salva dor : CPRM, 1996, não pagi na do. Progra ma Levan ta men tos Geo ló gi cos Bási cos do Brasil - PLG B. Rela tó ri o Temá ti co Lito geo quí mi c a . In ter no. Ainda en con tram- se arma ze na dos em arqui vos eletrôni co, sob forma de base de da dos do Siste ma de Infor ma ções Geo ló gi cas do Brasil e do Siste ma Esta tís ti co de Amos tra gem em Geo quími ca - SEAG, os se - guintes docu men tos : • Fichas da de scrição de aflora men tos (BASE AFLO); • Fichas de análises petrográfi cas (BASE PETR); • Fichas de ca das tra mento de ocorrências minerais (BASE META). Os siste mas de infor ma ções SIGA e SEAG podem ser acessa dos de qualquer local do Bra sil, atravé s de com pu ta do res inter li ga dos à Rede Naci o nal de Comu ni ca ção de da dos por Comu ta ç ão de Paco tes - RENPAC - da EMBRA TEL .

Endereços :

Superintendência Re gional de Salva dor da CPRM

6ª Aveni da do Centro Admi nis tra ti vo da Bahi a Ave ni da Ulysses Guima rães, 2862 - Sussua ra na , Centro Admi nis tra ti vo da Bahia - CEP 41213-000 - Salva dor- Ba . Tele fo nes (0xx71) 371-2835 - (0xx71) 230-9977 (PABX) Te lex: (0xx71) 71182 - Fax: (0xx71) 371-400 5

Escritório Rio de Janeiro da CPRM

Av. Pasteur, 404 - URCA - CEP 22290-240 - Rio de Janei ro- R J Tele fo nes (0xx21) 295-5337 - (0xx21) 295-0032 (PABX) Te lex: 2122685-2132525 - Fax: (0xx21) 542-364 7 Divi são de Docu men ta ção Técni c a Tele fo ne: (0xx21) 295-589 7 Fax: (0xx21)295-637 4 ILUS TRA ÇÕES FO TO GRÁ FI CAS Foto 1 Monta nhas da serra do Sinco rá, Forma ção Tom ba dor, a oeste da ci da de de Mu cu gê (Co mér cio de Fora).

Foto 2 Ge rais da Es ti va, a leste da ci da de de Afrâ nio Pei xo to.

Foto 3 Hipers tê nio to na li to poli de for ma do do Com ple xo Je quié, com encla ve de ga bro no ri to em do bra aper ta da a iso cli nal. Local: BR242, 11,5km a leste do entron ca men to de Rui Barbosa

Foto 4 Or tog nais ses banda dos com es tru tu ras migma tí ti ca s e mobi li za dos quartzo- feldspá ti cos pegma tói de s asso ci a dos (Comple xo Mairi|). Local: fa zen da Ampa r o na es tra da Rui Barbosa-Utinga Foto 5 Or tog nais ses banda dos migma ti za dos do Com ple xo Mairi mostran do dobras iso cli nais, aper ta das, transpos tas, rela ci o na das à trans cor rên cia NS, de mo vi men to sinis tral. Local: fa zen da São Félix, na estra da Boa Vista do Tu pim- I bi que ra. Foto 6 Or tog nais se gra no dio rí ti co mig ma ti za do (parte s es quer da e supe ri or da foto) em contato com grani to a mag ne ti ta (canto in feiior di rei to), ambos do Com ple xo Mai ri. Local: fa zen da Olhos d’Á gua, na es tra da Bai xa Fria-Hu mai tá .

Foto 7 Parag nais ses migma ti za dos do Comple xo Saú de , com bandas persis ten tes, bem defi ni das, com espes su ras e com po si ções vari a das, e bou dins de rochas an fi bo li za das. Ocorrem também veios pegma tí ti cos com nódu los de gra na da. Local: corte na BA 407, fa zen da Gran de Vista Foto 8 Aflo ra men to do Comple xo Saú de mostran do rela çã o entre os gnais ses kin zi gí ti cos (mais escu ros) e os gnaisses grana tí fe ros (por ções mais claras). Lo cal: cerca de 8,0km a oeste de Boa Vista do Tupim, na estra da para Ibi que ra. Foto 9 Facies hi pers tê nio grano dio rí ti co do Domo de Rui Bar bo sa exi bin do mobi li za dos em dobras aper ta das, deita das e fo li a ção mi loní ti ca subo ri zon tal afe ta da por do bras suaves. Local: Pedrei ra de grani to pa ra li sa da

Foto 10 Grani tói des porfi rí ti cos de Lagoa d’Anta/La je di nho , ma ci ço de Samanbaia, dige rin do xenó li tos dobra do s de ro chas do Comple xo Mai ri. Local: Fa zen da Sant o Antô nio, em Sa mam baia.

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Foto 11 Ro chas efusi vas (metarrioli to por fi rí ti co), do Gru po Rio dos Remé dios, colo ca das tec to ni ca men te entre as forma ções Ou ri cu ri do Ouro e Manga bei ra .

Foto 12 Conglo me ra dos da Forma ção Ou ri cu ri do Ouro, mostran do clas tos de ro chas efusi vas, gra ni tos e quartzi tos, na loca li da de de Lagoa do Cedro . Foto 13 Areni tos com es tra ti fi ca ção cruza da acana la da de grande porte. Forma çao Manga bei ra, na ci da de de Sea bra .

Foto 14 Ritmi tos (are ni tos e peli tos) de frente de delta da Forma ção Guiné, nas cerca ni as do morro do Pai Iná cio.

Foto 15 Are ni to com es tra ti fi ca ção cruza da ripo espi nha-de-pei xe. Fa cies de planí cie de maré da Forma ção Guiné. Loca li da de de Guiné .

Foto 16 Ar gi li to, areni to e silti to de fá cies de an te praia e sand flat da Forma ção Guiné. Mesmo lo cal que a foto 15. Foto 17 Areni tos de lito fá cies eóli ca da Forma ção Tom ba dor na BR-242, entre o morro do Pai Iná cio e Campos de São João.

Foto 18 Marcas ondu la das em are ni tos da Forma çã o Tom ba dor, a leste da Fa lha do Rio São João.

Foto 19 Conglo me ra do de leque aluvi al da Forma çã o Tom ba dor na loca li da de de Campos de São João.

Foto 20 Conglo me ra do poli mí ti co próxi mo ao topo da Forma ção Tomba dor no Serra no (Lençois). Notar o imbri ca men to dos clas tos. Foto 21 Alter nân cia de ar gi li tos e are ni tos mos tran do lami na ções pla no pa ra le la e es tra ti fi ca ção pin ser da Forma ção Cabo clo a oeste de Se a bra, pró xi mo ao entron ca men to da BR-242 com BA-148 .

Foto 22 Calca re ni tos com la mi ni tos al gais pró xi mo à base da Forma ção Cabo clo, a sul da ci da de de Boni nal .

Foto 23 On du la ções traun ca das (hummocky cross strati fi ca ti on) em are ni tos de bar ras de plata for ma , pró xi mo ao topo da Forma ção Cabo clo, su des te de Boni nal .

Foto 24 Cama das de areni to e argi li to, as primei ras com base de for ma da, produ zi das por tempes ta des em bar ras de pla ta for ma, da Forma ção Cabo clo, entre as loca li da des de Água de Rega e Ira gua ra. Foto 25 Clastos de or tog nais se com ma triz grauváqui ca no dia mic ti to da Forma ção Be be dou ro. Rodo via BR-242 , pró xi mo ao entron ca men to para a ci da de de Pal mei ras.

Foto 26 Ro cha splin tery da Forma ção Guiné, com LX e plano s S-C deter mi na ndo empur rão no senti do W para E, lo ca li za da na es tra da entre Baixa Fun da e Brejo do Basto .

Foto 27 Ten si on gashes na Forma ção Manga bei ra indi can d o mo vi men to tangen ci al de W para E, loca li za do na BR- 242 em Se a bra. Foto 28 Frente de empur rão na Forma ção Tomba dor, com transpor te tec tô ni co para leste, a sul de Igatu, no vale do rio Cam bu cas.

Foto 30 Frente de la vra de cal cá rio (Forma ção Sali tre). Cort e com real ce aproxi ma do de 28m, onde nos oito pri mei ros me tros do topo a rocha é mag ne sia na e em Foto 29 direção à base da ca ma da passa a cal cí ti ca. Forno indus tri al para cal ci na ção de calcá ri o Mi ne ra ção Rio Preto (148ca), a 8km a norte da ci da de perten cen te a em pre sa Cal Norte; na oca si ão (set/96) de Palmei ras . calci na va em torno de 20t de calcá rio/dia. Insta la do na loca li da de de Cambuí, 10km a oeste da ci da de de Utin ga. Foto 31 Ter ce i ro piso da frente de la vra de grani to (Pedrei r a Ser ri nha, 157gr.) . Ex plo ta do pela em pre sa Mine ra çã o Cor co va do, na área do Domo de Rui Bar bo sa; nas proxi mi da des da ci da de de Rui Barbo sa .

Foto 32 Iní cio de abertu ra das fren tes de la vra de gra ni to (ortog nais se banda do). Mina Beija-Flor (159gr), Mi ne ra ção Corco va do. Loca li za da a 800m do po vo a do Foto 33 Morro das Flo res, na es tra da para Rui Barbo s a Frente de extra ção (113ard.) de pla cas de “ardó sia ” ar ro xea da (fa cies da Forma ção Cabo clo) . Desen vol vi da a 8km a norte do po vo a do de Afrâni o Pei xo to pela em pre sa Davi son . Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil Folhas em Execução NA.19-Z Alto Rio Negro 9 SB.24-Y Jaguaribe SW 8 SD.24-Y-B Ilhéus 1 NA.20 Boa Vista 8 SB.24.Z Jaguaribe SE 8 SE.22-V-A Guiratinga 1 NA.20-Y Serra do Imeri 1 SC.20 Porto Velho 8 SE.23-Z-B-IV Serro 1 NA.20-Z Caracaraí 9 SC.21-Z-A Ilha 24 de Maio 1 SE.23-Z-D-I Conceição do Mato Dentro 1 SA.20-V Rio Cuiuni 1 SC.24-X Aracaju NE 8 SE.23-Z-D-IV Itabira 1 SA.22-X-D Belém 4 SC.24.V Aracaju NW 8 SF.23-Y Rio de Janeiro SW 8 SA.23-V/Y São Luís SW/NW 8 SC.24-Z Aracaju SE 8 SG.22-X-B Itararé 1 SA.23-Z São Luís SE 8 SC.24.Y Aracaju SW 8 SH.22 Porto Alegre 8 SA.23-V-C Castanhal 4 SC.24-V-A-I Riacho Queimadas 1 SH.22-X-B-IV Criciúma 1 SB.22-X-B Rondon do Pará 4 SD.22-Z-A Itapaci 1 SH.22-Y-A Cachoeira do Sul 1 SB.22-Z-C Xinguara 4 SD.22-Z-B Uruaçu 1

Folhas Impressas SC.20-V-B-V Porto Velho 1 SD.23-Z-D-IV Janaúba 3 Borda Oeste SC.20-V-C-V Abunã 1 SD.23-Z-D-V Rio Pardo de Minas 3 NA.20-X-C-III Paredão 1 SC.20-V-C-VI Mutumparaná 1 SD.24-V-A-I Seabra 1 NA.20-X-C-VI Serra do Ajarani 1 SC.20-V-D-I Jaciparaná 1 SD.24-V-A-II Utinga 1 NB.20-Z-B-V Monte Roraima 1 SC.20-Z-C-V Paulo Saldanha 1 SD.24-V-A-V Lençóis 1 NB.20-Z-B-VI Monte Caburaí 1 SC.20-Z-C-VI Rio Pardo 1 SD.24-V-C Livramento do Brumado NB.20-Z-D-II Rio Quinô 1 SC.22-X-B Conceição do Araguaia 4 SD.24-V-C-II Mucugê 1 NB.20-Z-D-III Rio Cotingo 1 SC.23-Y-D 1 SD.24-Y-A Vitória da Conquista 2 NB.20-Z-D-V Vila Pereira 1 SC.23-X-D-IV 1 SD.24-Y-B-V Ibicaraí 1 NB.20-Z-D-VI Rio Viruquim 1 SC.23-Z-A/Y-B Curimatá/Corrente 1 SD.24-Y-B-VI 1 NB.21-Y-A-IV Sem denominação SC.23-Z-C Santa Rita de Cássica 1 SE.21-Y-D Corumbá 1 NB.21-Y-C-I Sem denominação SC.24-V-A Paulistana 1 SE.22-V-B Iporá 2 1 1 1 SA.20-V Rio Cuiuni SC.24-V-A-II Paulistana SE.22-V-B Iporá (1999) SA.23-Z-C Itapecuru-Mirim 4 SC.24-V-A-III Santa Filomena 1 SE.22-X-A São Luís de Montes Belos 2 SA.22-Y-D Altamira 4 SC.24-V-A-IV Barra do Bonito 1 SE.22-X-A-III Itaberaí 1 SA.23-V-D Turiaçu 4 SC.24-V-A-V Afrânio 1 SE.22-X-A-VI Nazário 1 SA.23-X-C Cururupu 4 SC.24-V-A-VI Riacho do Caboclo 1 SE.22-X-B Goiânia 2 SA.23-Y-B Pinheiro 4 SC.24-V-B-IV Cristália 1 SE.22-X-B Goiânia 8 (1999) SA.23-Z-A São Luís 4 SC.24-V-C Petrolina 1 SE.22-X-B-I Nerópolis 1 SA.23-Y-D Santa Inês 4 SC.24-V-C-III Petrolina 1 SE.22-X-B-II Anápolis 1 SB.22-X-C Serra Pelada 4 SC.24-V-D Uauá 2 SE.22-X-B-IV Goiânia 1 SB.22-Y-B São Félix do Xingu 4 SC.24-V-D-I Itamotinga 1 SE.22-X-B-V Leopoldo de Bulhões 1 SB.20-Z-B-VI Mutum 1 SC.24-X-C-V Santa Brígida 1 SE.22-X-B-VI Caraíba 1 SB.22-X-D Marabá 4 SC.24-X-C-VI Piranhas 1 SE.22-X-D Morrinhos 2 SB.22-Z-A Serra dos Carajás 4 SC.24-X-D-V Arapiraca 1 SE.23-V-B São Romão 2 SB.22-Z-B Xambioá 4 SC.24-Y-B Senhor do Bonfim 2 SE.23-Z-B Guanhães 2 SB.22-Z-C Xinguara 4 SC.24-Y-B-VI Euclides da Cunha 3 SE.23-Z-C Belo Horizonte 2 SB.22-Z-D Araguaína 4 SC.24-Y-C Jacobina 2 SE.23-Z-D Ipatinga 2 SB.23-V-B Vitorino Freire 4 SC.24-Y-C-V Morro do Chapéu 1 SE.24-V-A Almenara 2 SB.23-V-C Imperatriz 4 SC.24-Y-D Serrinha 1 (rev.) SE.24-Y-C-V Baixo Guandu 1 SB.23-V-D Barra do Corda 4 SC.24-Y-D Serrinha 2 SE.24-Y-C-VI Colatina 1 SB.23-X-A Bacabal 4 SC.24-Y-D-II Gavião 1 SF.21-V-B Aldeia Tomásia 1 SB.23-X-B Caxias 1 SC.24-Y-D-IV Mundo Novo 1 SF.21-V-D Porto Murtinho 1 SB.23-X-C Presidente Dutra 4 SC.24-Y-D-V 1 SF.21.X.A Aquidauana 1 SB.24-V-C-III Crateús 1 SC.S4-Y-D-VI Serrinha 1 SF.23-V-D-V-4 São Gonçalo do Sapucaí 1 SB.24-V-D-V Mombaça 1 SC.24-Z-A-II 1 SF.23-X-B-I Mariana 1 SB.24-X-B/D Areia Branca/Mossoró 2 SC.24-Z-A-III Carira 1 SF.23-X-B-II Ponte Nova 1 SB.24-Y-B Iguatu 1 SC.25-V-A-II Vitória de Santo Antão 1 SF.23-X-B-IV Rio Espera 1 SB.24-Y-B-II Catarina 1 SD.21-Y-C-II Pontes e Lacerda 1 SF.23-X-C-III Barbacena 1 SB.24-Y-C-V Patos 1 (PI) SD.21-Z-A Rosário do Oeste 2 SF.23-X-C-VI Lima Duarte 1 SB.24-Y-C-VI Simões 1 SD.21-Z-C Cuiabá 2 SF.23-X-D-I Rio Pomba 1 SB.24-Z-B Caicó 1 SD.22-X-D Porangatu 2 SF.23-Y-B-II-2 Heliodora 1 SB.24-Z-B-II Currais Novos 3 SD.22-Z-B Uruaçu 2 SF.24-V-A-II Afonso Cláudio 1 SB.24-Z-B-V Jardim do Seridó 3 SD.22-Z-C Ceres 2 SF.24-V-A-III Domingos Martins 1 SB.24-Z-C Serra Talhada 1 SD.22-Z-C-VI Itaguaru 1 SF.24-V-A-V Cachoeiro de Itapemirim 1 SB.24-Z-C Serra Talhada 1 (1999) SD.22-Z-D Goianésia 2 SF.24-V-A-VI Piúma 1 SB.24-Z-C-VI Afogados da Ingazeira 1 SD.22-Z-D-IV Jaraguá 1 SG.22-Z-B Joinville 2 SB.24-Z-D-I Patos 1 (PB) SD.22-Z-D-V Pirenópolis 1 SG.22-Z-D-I-2 Botuverá SB.24-Z-D-II Juazeirinho 1 SD.23-X-B 2 SG.22-Z-D-II-1 Brusque 1 SB.24-Z-D-IV Monteiro 1 SD.23-X-C-V 1 SG.22-Z-D-V Florianópolis 1 SB.24-Z-D-V Sumé 1 SD.23-X-D 2 SG.22-Z-D-VI Lagoa 1 SB.25-V-C Natal 2 SD.23-Y-C Brasília 2 SH.22-V-C-IV Santa Maria SB.25-V-C-IV João Câmara 1 SD.23-Y-D Buritis 2 SH.22-Y-A Cachoeira do Sul 2 SB.25-Y-C-V Limoeiro 1 SD.23-Z-D-II Monte Azul 3 SH.22-Y-A-I-4 Passo do Salsinho 1 SH.22-Y-B Porto Alegre 1

Folhas em Editoração NA.20-X Roraima Central 9 SE.23-Z-C-VI Belo Horizonte 1 SF.21 Campo Grande 8 SA.24-Y-D-V Irauçuba 3 SC.24-X-A Belém de São Francisco 1 SG.22-X-D-I Curitiba SB.23-V-A Açailândia 4 SD.22-Z-C-V Sanclerlândia 1 SH.22.Y.C Pedro Osório 1 SC.22-X-A Redenção 4 SD.24-V-A Seabra 2 SH.22-Y-C-II Piratini 1

1Levantamento Geológico/Geoquímico/Metalogenético nas escalas 1:500.000, 1:250.000, 1:100.000, 1:50. 000; 2Mapas Metalogenéticos e de Previsão de Recursos Minerais escala 1:250.000; 3Mapas de Previsão de Recursos Hídricos Subterrâneos escala 1:100.000; 4Projeto Especial Mapas de Recursos Minerais, de Solos e de Vegetação para a Área do Programa Grande Carajás – Subprojeto Recursos Mine rais; 5Levantamento geológico visando ao meio ambiente; 6Levantamentos aerogeofísicos; 7Integração geológica/geoquímica de regiões metropolitanas; 8Integração geológico/metalogenética nas escalas 1:500.000 e 1:250.000; 9Mapeamento Geológico/Metalogenético da Região Amazônica na escala 1:500.000. Folhas Concluídas Disponíveis para consulta SC.24-V-B Salgueiro 2 SE.24-Y-C Colatina 2 NA.20-X-B Uraricoera 2 SC.24-X-A Floresta 2 SF.21-V-B Baía Negra 2 NA.21-V-A Conceição do Maú 2 SC.24-X-B Garanhuns 2 SF.21-X-A Miranda 2 NA.20-X-D Boa Vista 2 SC.24-X-C 2 SF.23-V-A-II.2 Rio São Lourensinho 7 NA.20-Z-B- Caracaraí 2 SC.24-X-D Santana do Ipanema 2 SF.23-V-A-III.1 Itanhaem 7 NB.20-Z-B e SC.24-Y-A 2 SF.23-V-A-III.2 Mangagua 7 2 NB.21-Z-A Monte Roraima SC.24-Z-A Jeremoabo 2 SF.23-Y-A-V.4 Campinas 7 2 NB.20-Z-D Vila Surumu SC.24-Z-B/D Aracaju/Estância 2 SF.23-Y-A-VI.3 Valinhos 7 2 NB.21-Y-C Rio Maú SC.24-Z-C Tobias Barreto 2 SF.23-Y-C-II.2 Indaiatuba 7 2 NA.21-Z-B Rio Citaré SC.25-V-A Recife 2 SF.23-Y-C-II.4 Cabreúva 7 2 NA.22-V-B Rio Oiapoque SC.25-V-C Maceió 2 SF.23-Y-C.III.1 Jundiaí 7 2 NB.22-Y-D Cabo Orange SD.20-V-B Príncipe da Beira 2 SF.23-Y-C-III.2 Atibaia 7 2 NA.22-V-D Lourenço SD.20-X-A Pedras Negras 2 SF.23-Y-C-III.3 Santana do Parnaíba 7 2 NA.22-Y-A Serra do Tumucumaque SD.20-X-B Vilhena 2 SF.23-Y-C-III.4 Guarulhos 7 2 NA.22-Y-B Rio Araguari SD.20-X-C Ilha do Sossego 2 SF.23-Y-C-V.2 São Roque 7 2 NA.22-Y-D Macapá SD.20-X-D Pimenteiras 2 SF.23-Y-C-V.4 Juquitiba 7 2 SA.21-X-B Rio Maicuru SD.21-Y-C Mato Grosso 2 SF.23-Y-C.VI.1 Itapecerica da Serra 7 2 SA.24-Y-A Parnaíba SD.21-Y-D Barra do Bugres 2 SF.23-Y-C-VI.2 São Paulo 7 2 SA.24-Y-B Acarau SD.22-X-A Araguaçu 2 SF.23-Y-C-VI.3 Imbu-Guaçu 7 2 SA.24-Y-C Granja SD.22-X-B Alvorada 2 SF.23-Y-C-VI.4 Riacho Grande 7 2 SA.24-Y-D Sobral SD.22-X-C São Miguel do Araguaia 2 SF.23-Y-D-I.1 Piracaia 7 2 SA.24-Z-C Fortaleza SD.22-Y-D Barra do Garças 2 SF.23-Y-D-I.2 Igaratá 7 2 SB.22-X-C Rio Itacaiúnas SD.22-Z-A Mozarlândia 2 SF.23-Y-D-I.3 Itaquaquecetuba 7 2 SB.22-X-D Marabá SD.23-V-A Arraias 2 SF.23-Y-D-I.4 Santa Isabel 7 2 SB.22-Z-A Rio Paraopebas SD.23-V-C Campos Belos 2 SF.23-Y-D-II.3 Jacareí 7 2 SB.24-V-A Piripiri SD.23-X-A 2 SF.23-Y-D-IV.1 Suzano (Mauá) 7 2 SB.24-V-B Quixadá SD.23-X-C Santa Maria da Vitória 2 SF.23-Y-D-IV.2 Mogi das Cruzes 7 2 SB.24-V-C Crateús SD.23-Y-A São João d'Aliança 2 SF.23-Y-D-IV.3 Santos 7 2 SB.24-V-D Quixeramobim SD.23-Z-A Manga 2 SF.23-Y-D-IV.4 Bertioga 7 2 SB.24-X-A Aracati SD.23-Z-B 2 SF.23-Y-D-V.1 Salesópolis 7 2 SB.24-X-C Morada Nova SD.24-V-A Seabra 2 SF.23-Y-D-V.2 Pico do Papagaio 7 2 SB.24-Y-A Valença do Piauí SD.24-V-B Itaberaba 2 SF.23-V-A Franca 2 2 SB.24-Y-B Iguatu SD.24-V-D Jequié 2 SF.23-V-B Furnas 2 2 SB.24-Y-C Picos SD.24-X-C Jaguaribe 2 SF.23-V-C Ribeirão Preto 2 2 SB.24-Y-D do Norte SD.24-X-A Salvador 2 SF.23-V-D Varginha 2 2 SB.24-Z-A Souza SD.24-Y-B Ilhéus 2 SF.23-X-A Divinópolis 2 2 SB.24-Z-B Caicó SD.24-Z-A Itacaré 2 SF.23-X-B Ponte Nova 2 2 SB.24-Z-D Patos SD.24-Y-C Rio Pardo 2 SF.23-X-C Barbacena 2 2 SB.25-Y-A Cabedelo SD.24-Y-D 2 SF.23-X-D Juiz de Fora 2 2 SB.25-Y-C João Pessoa SD.24-Z-C 2 SF.23-Y-A Campinas 2 2 SC.20-V-C Abunã SE.21-V—D-V Morraria do Ínsua 1 SF.23-Y-B Guaratinguetá 2 2 SC.20-V-D Ariquemes SE.21-Y-B-II Lagoa de Mandioré 1 SF.23-Y-C São Paulo 2 2 SC.20-Y-B Alto Jamari SE.21-Y-B-III Amolar 1 SF.23-Y-D Santos 2 2 SC.20-Y-D Serra dos Uopianes SE.23-V-A Unaí 2 SG.22-X-A Telêmaco Borba 2 2 SC.20-Z-A Rondônia SE.23-V-C Paracatu 2 SG.22-X-B Itararé 2 2 SC.20-Z-B Rio Branco SE.23-V-D João Pinheiro 2 SG.22-X-C Ponta Grossa 2 2 SC.20-Z-C Presidente Médici SE.23-X-A Montes Claros 2 SG.22-X-D Curitiba 2 2 SC.20-Z-D Pimenta Bueno SE.23-X-B Araçuaí 2 SG.23-V-C Cananéia 2 2 SC.21-Z-B Vila Guarita SE.23-X-C Pirapora 2 SG.23-V-A Iguape 2 2 SC.22-X-D Miracema do Norte SE.23-X-D Capelinha 2 SG.22-Z-D Florianópolis 2 2 SC.22-Z-B Porto Nacional SE.23-Y-A Patos de Minas 2 SH.21-Z-D Bagé 2 2 SC.22-Z-D Gurupi SE.23-Y-B Três Marias 2 SH.21-Z-B São Gabriel 2 2 SC.23-X-D São Raimundo Nonato SE.23-Y-C Uberaba 2 SH.22-X-B Criciúma 2 2 SC.23-Y-C Natividade SE.23-Y-D Bom Despacho 2 SH.22-Y-D Pelotas 2 2 SC.23-Z-B Xique-Xique SE.23-Z-A Curvelo 2 SH.22-Z-C Mostarda 2 2 2 SC.23-Z-D Barra SE.24-V-C Teófilo Otoni 2 SI.22-V-A Jaguarão 2 SC.24-V-A Paulistana SE.24-Y-A Governador Valadares 2

Memória Técnica · Mapas de serviço disponíveis para cópias heliográficas (*) · Disquetes de computador com análises químicas, petrográficas, mineralógicas etc (*) · Sistema de Informações em Recursos Naturais – SIR (**) · Bases de Dados: GEOB e GTM – Bibliografia SIGEO – Projetos de Geologia, Geoquímica e Geofísica META – Ocorrências Minerais SISON – Dados de Sondagem AFLO – Descrição de Afloramento DOTE – Acervo Bibliográfico da CPRM PETR – Análises Petrográficas PROJ – Carteira de Projetos da CPRM

Locais de acesso: (*) DNPM: Brasília e Distrito Regional; (**) Brasília e Distritos Regionais e CP RM: Rio de Janeiro

Departamento de Apoio Técnico Giuseppina Giaquinto de Araujo

Divisão de Cartografia Paulo Roberto Macedo Bastos

Divisão de Editoração Geral Maria da Conceição C. Jinno

EQUIPES DE PRODUÇÃO

Cartografia Digital

Carla Cristina M. da Conceição José Pacheco Rabelo Carlos Alberto da Silva Copolillo Julimar de Araujo Carlos Alberto Ramos Leila Maria Rosa de Alcantara Elaine de Souza Cerdeira Luiz Guilherme de Araújo Frazão Elcio Rosa de Lima Marco Antonio de Souza Ivan Soares dos Santos Maria Luiza Poucinho Ivanilde Muniz Caetano Marília Santos Salinas do Rosário João Bosco de Azevedo Paulo José da Costa Zilves João Carlos de Souza Albuquerque Risonaldo Pereira da Silva Jorge de Vasconcelos Oliveira Samuel dos Santos Carvalho José Barbosa de Souza Sueli Mendes Sathler José Carlos Ferreira da Silva Valter Alvarenga Barradas José de Arimathéia dos Santos Wilhelm Petter de Freire Bernard

Editoração

Antonio Lagarde Laura Maria Rigoni Dias Edaloir Rizzo Marília Asfura Turano Hélio Tomassini de Oliveira Filho Pedro da Silva Jean Pierre Souza Cruz Sandro José Castro José Luiz Coelho Sergio Artur Giaquinto MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE MINAS E METALURGIA

Minis tro de Esta do Ro dolp ho Tou ri nho Neto Secre tá rio Executivo He lio Vitor Ramos Filho Secre tá rio de Mi nas e Meta lur gia Luci a no de Frei tas Borges

COMPA NHIA DE PESQUI SA DE RECUR SOS MINERAIS – CPRM Ser vi ço Ge o ló gi co do Brasil

Di re tor-Presidente Umberto Rai mun do Costa Dire tor de Hidro lo gia e Gestão Terri to ri al Thales de Qu e i roz Sampaio Dire tor de Ge o lo gia e Recur sos Mi ne rais Luiz Au gus to Bizzi Dire tor de Ad mi nis tra ção e Fi nan ças José de Sam paio Porte la Nu nes Di re tor de Re la ções Institu ci o na is e Desen vol vi men to Pa u lo Antônio Car ne i ro Dias Che fe do De par ta men to de Ge o lo gia Sabi no Or lan do C. Lo guér cio

SU PE RIN TEN DÊN CIAS REGI O NAIS

Supe rin ten den te de Be lém Xafi da Sil va Jor ge João Supe rin ten den te de Belo Hori zon te Osval do Cas ta nhei ra Supe rin ten den te de Goiâ nia Má rio de Car va lho Supe rin ten den te de Manaus Fernan do Pe rei ra de Car va lho Supe rin ten den te de Porto Alegre Cla dis An to nio Presot to Supe rin ten den te de Reci fe Marce lo Soares Be zer ra Supe rin ten den te de Sal va dor José Car los Vi ei ra Gonçal ves da Silva Supe rin ten den te de São Paulo José Car los Gar cia Ferrei ra Che fe da Resi dên cia de For ta le za Clo di o nor Car va lho de Araújo Che fe da Resi dên cia de Por to Velho Rommel da Silva Sousa ANEXOS