O Insólito Nas Literaturas De Língua Inglesa

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

O Insólito Nas Literaturas De Língua Inglesa Claudio Vescia Zanini Sandra Sirangelo Maggio [Orgs.] O insólito nas literaturas de língua inglesa Claudio Vescia Zanini Sandra Sirangelo Maggio (Orgs.) 2015 Conselho Editorial Estudos Linguísticos Estudos Literários Darcilia Simões (UERJ) Flavio García (UERJ) Kanavillil Rajagopalan (UNICAMP) Karin Volobuef (UNESP) Maria do Socorro Aragão (UFPB/ UFCE) Marisa Martins Gama-Khalil (UFU) Conselho Consultivo Estudos Linguísticos Estudos Literários Dale Knickerbocker Alexandre do Amaral Ribeiro (UERJ) (ECU, Estados Unidos da América) Carmem Lucia Pereira Praxedes (UERJ) David Roas (UAB, Espanha) Helena Valentim (UNL, Portugal) Jane Fraga Tutikian (UFRGS) Lucia Santaella (PUC-SP) Júlio França (UERJ) Maria Aparecida Barbosa (USP) Magali Moura (UERJ) Maria Suzett Biembengut Santade Márcio Ricardo Coelho Muniz (FIMI/FMPFM) (UFBA) Massimo Leone (UNITO, Itália) Maria Cristina Batalha (UERJ) Paulo Osório (UBI, Portugal) Maria João Simões (UC, Portugal) Roberval Teixeira e Silva (UMAC, China) Patrícia Kátia da Costa Pina (UNEB) Regina da Costa da Silveira Rui Ramos (Uminho, Portugal) (UniRitter) Sílvio Ribeiro da Silva (UFG) Rita Diogo (UERJ) Tania Shepherd (UERJ) Susana Reisz (PUC, Perú) Dialogarts Publicações Rua São Francisco Xavier, 524, sala 11.017 - A (anexo) Maracanã - Rio de Janeiro – CEP 20 569-900 www.dialogarts.uerj.br Ricardo Vieiralves de Castro Reitor Paulo Roberto Volpato Dias Vice-Reitor Lená Medeiros de Menezes Sub-Reitora de Graduação Monica da Costa Pereira Lavalle Heilbron Sub-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa Regina Lúcia Monteiro Henriques Sub-Reitora de Extensão e Cultura Glauber Almeida de Lemos Diretor do Centro de Educação e Humanidades Maria Alice Gonçalves Antunes Diretora do Instituto de Letras Tania Mara Gastão Saliés Vice-Diretora do Instituto de Letras Darcília Marindir Pinto Simões Coordenadora do Dialogarts Publicações Flavio García Co-Coordenador do Dialogarts Publicações Copyrigth© 2015 Claudio Vescia Zanini; Sandra Sirangelo Maggio Dialogarts Publicações (http://www.dialogarts.uerj.br) Coordenadora do projeto: Darcilia Simões ([email protected]) Co-coordenador do projeto: Flavio García ([email protected]) Projeto de capa: Igor Cesar Rosa da Silva ([email protected]) Luiza Amaral Wenz ([email protected]) Raphael Fernandes ([email protected]) Diagramação: Luiza Amaral Wenz ([email protected]) Revisores Clara Costa Bastos ([email protected]) Érica de Freitas Goes ([email protected]) Tatiane dos Santos Magalhães ([email protected]) FICHA CATALOGRÁFICA C800i O insólito nas literaturas de língua inglesa / Claudio Vescia Zanini; Sandra Sirangelo Maggio (Orgs.) – Rio de Janeiro: Dialogarts, 2015. Dialogarts Publicações – Bibliografia ISBN 978-85-8199-038-5 1. Insólito. 2. Gêneros Literários. 3. Narrativa Ficcional. 4. Literaturas. I. García, Flavio; Batalha, Maria Cristina; Michelli, Regina Silva. II. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. III. Departamento de Extensão. IV. Título Sumário Claudio Vescia Zanini e Sandra Sirangelo Maggio 7 Apresentação Adriane Ferreira Veras 9 Zumbis assombrando o cânone Alice’s Adventures in Wonderland Caroline Garcia de Souza 17 A passagem do tempo em DaviO insólito Alexandre filosófico: Tomm contos fantásticos do século XIX e o mundo 31 das aparências Claudio Vescia Zanini 46 Eles são nós, e nós somos eles: as identidades dos zumbis de Romero Oceano Eduarda Abraão de los Santos 59 Mergulhando n´ de Gaiman: um estudo sobre fantasia e medo A Coisa, Eduardo Vignatti Casagrande 68 Uma análise do medo em de Stephen King FabianaO insólito de Lacerdana descrição Vilaço de um cadáver: um estudo de “O mistério 79 de Marie Rogêt”, de Edgar Allan Poe Fabiana Julio Ferreira 90 Nós somos os mortos-vivos JoãoExpatriação Augusto dee magia: Medeiros as palavrasLira sem margens da ficcionalidade 101 de Paul Bowles JoséTudo Carlos que é Marquesinsólito Volcatodesmancha no ar: refletindo sobre o(s) insólito(s) 113 pós-apoteótico(s) de Hermione Granger e Madison Spencer LeonardoXamanismo Poglia semiótico: Vidal o insólito papel do xamã moderno na obra 135 de Alan Moore Northanger Abbeye Wit´s End Luciane Oliveira Müller 146 O insólito em duas paródias: Mariana Chaves Petersen 154 O insólito em “The fifth-ninth bear”, de Sylvia Plath Heart of Darkness, RicardoIniciação Vieira à treva: Lima horror e monstruosidade no 171 de Joseph Conrad SandraConsiderações Sirangelo sobre Maggio as mudanças no gênero gótico: de Geoffrey 199 Chaucer a Neil Gaiman Silvia Eizerik 217 O insólito em “The Yellow Wallpaper” APRESENTAÇÃO As ilhas britânicas receberam a migração de povos de origem celta ainda durante a Idade do Ferro, e deles herdaram o folclore das fadas. Os romanos trouxeram a seguir os mitos clássicos da tradição greco- latina. Os povos germânicos presentearam a literatura inglesa com narrativas de viagem, de aventura, e toda a sorte de monstros e criaturas sobrenaturais. A fusão desses imaginários distintos fez com que as literaturas de expressão inglesa se constituíssem como um terreno em gêneros como o horror (que tem como alguns de seus expoentes fértil para as ficções do insólito, apresentando tradição significativa Edgar Allan Poe, Stephen King e Bram Stoker), o romance policial e de mistério (Agatha Christie, Sir Arthur Conan Doyle e, novamente, Poe), a fantasia (J.R.R. Tolkien, J.K. Rowling) e a ficção científica, como nas obras de H.P. Lovecraft e H.G. Wells, por exemplo. Foram obras produzidas personagens como Victor Frankenstein e sua criatura, Professor originalmente em língua inglesa que trouxeram à dimensão ficcional Moriarty, Conde Drácula, Lorde Voldemort e o Senhor Hyde. O estranhamento, a alteridade bizarra e a sensação de deslocamento são recorrentes em diversos momentos da produção cultural anglófona. Na Vitoriana, o romantismo inglês do século XIX, os góticos sulistas dos EUA literatura isso é fortemente percebido em momentos como o final da Era e do Canadá, ou a contracultura contemporânea. O cinema, a televisão e os quadrinhos produzidos originalmente em inglês também se caracterizam pela estranheza causada pelo insólito, haja vista a produção de diretores como Alfred Hitchcock e Tim Burton, ou a nova onda de séries de TV com pendor para o horror ou o thriller, como The WalkingDead, American Horror Story, Bates Motel, Dexter ou CSI em todas as suas variantes. no Rio de Janeiro durante o mês de abril de 2014 propiciou uma O simpósio “O insólito nas literaturas de língua inglesa”, que ocorreu oportunidade para que entusiastas desse tipo de literatura pudessem discutir os diferentes momentos e vertentes do insólito nas literaturas anglófonas. Os participantes trouxeram trabalhos que se debruçavam << sumário 7 sobre o imaginário que traduz o insólito nas literaturas de língua inglesa, sangue, o monstruoso, o estranho de Freud, a sombra de Jung, o vazio com suas abordagens teórico-críticas pertinentes: a morte, as trevas, o Kristeva, para citar alguns exemplos. Houve contribuições versando sobre angustiante da pós-modernidade, ou o abjeto conforme definido por textos e movimentos canônicos, bem como propostas que analisavam obras mais recentes e em diversas mídias ou questões relacionadas à adaptação ou à transposição de obras para diferentes meios. Todas essas contribuições foram reunidas nos capítulos deste livro que, publicado, estende as trocas realizadas no simpósio aos demais interessados nesse assunto tão fascinante. Claudio Vescia Zanini Sandra Sirangelo Maggio << sumário 8 ZUMBIS assoMBranDO O CÂnone Adriane Ferreira Veras No presente trabalho, trago a obra Orgulho e Preconceito e Zumbis, computado como autoria conjunta de Jane Austen e Seth Grahame-Smith. Trata-se de um mash-up da editora Quirk Books que lançou, em 2009, uma edição do clássico de Jane Austen, de 1813, recheado de novas cenas contendo zumbis emergindo de covas. No período da Regência Britânica, o período pré-vitoriano. Como hoje em dia as mídias (HQs, jogos de computador, filmes e shows de televisão) estão tomadas de zumbis, o Books lançou Pride and Prejudice and Zombies, ela abriu as portas para cânone literário também não ficou fora disso. Quando a editora Quirk o uso de literatura em domínio público para a entrada de mortos-vivos. Os zumbis não são personagens novos na literatura. Tão antigos quanto a Epopeia de Gilgamesh – que mostra mortos se levantando de ganham destaque e invadem a obra que se torna um mash-up através das seus túmulos a fim de vingar a morte de Enkidu, o amor do herói –, mãos de Grahame-Smith, o qual acredita que Austen pudesse ter senso de humor em relação à obra. Mash-up é um texto costurado, como se fosse uma colcha, feito de mash-up quando tu roubas, mas faz questão de mostrar que é um roubo, porque retalhos de outros textos. David Shields afirma que “[...] é tradução minha). De certa forma, é uma resposta a esse mundo no qual mudando o contexto, muda-se a conotação” (SHIELDS, 2010, p. 29, pulamos de um texto a outro e onde nossa preocupação principal deixa de ser onde encontraremos a informação que queremos, mas, sim, como controlaremos essa enchente de informação na qual nos achamos, repleta de ideias virtuais – a internet. do milênio ou geração da Internet, conceito da Sociologia que se refere, Essa geração é conhecida como geração Y, também chamada geração segundo alguns autores, como Dan Tapscott (2007), aos nascidos após << sumário 9 1980 e, segundo outros, de meados da década de 1970 até meados da década de 1990, sendo sucedida pela geração Z. Uma de suas características é a utilização de aparelhos de alta tecnologia e a liberdade de apropriar-se de textos e contextos disponíveis na internet, indo além da leitura, lançando mão da colagem e mixagem desses mesmos. Acabaram-se os tempos de Read Only Memory – não há mais só leitura, porém escrita também, adaptando-se, apropriando-se e transformando do romance de Austen, torna-se aceita e benvinda por essa geração, uma textos. Sendo assim, a figura dos zumbis, quando encontra a das donzelas vez que o romance mash-up várias semanas consecutivas. Quando foi publicado no Reino Unido, já foi best-seller na lista do New York Times por com/books/2009/apr/09/austen-zombie-pride-prejudice, acessada estava na sua segunda edição (disponível em: http://www.theguardian.
Recommended publications
  • A Extraordinária Obra De Alan Moore
    Temas e tropos: a extraordinária obra de Alan Moore Leonardo Poglia Vidal Submetido em 10 de setembro de 2016. Aceito para publicação em 16 de julho de 2017. Cadernos do IL, Porto Alegre, n.º 54, outubro de 2017. p. 206-219 ______________________________________________________________________ POLÍTICA DE DIREITO AUTORAL Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: (a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista. (b) Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. (c) Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado. (d) Os autores estão conscientes de que a revista não se responsabiliza pela solicitação ou pelo pagamento de direitos autorais referentes às imagens incorporadas ao artigo. A obtenção de autorização para a publicação de imagens, de autoria do próprio autor do artigo ou de terceiros, é de responsabilidade do autor. Por esta razão, para todos os artigos que contenham imagens, o autor deve ter uma autorização do uso da imagem, sem qualquer ônus financeiro para os Cadernos do IL.
    [Show full text]
  • Las Adaptaciones Cinematográficas De Cómics En Estados Unidos (1978-2014)
    UNIVERSITAT DE VALÈNCIA Facultat de Filologia, Traducció i Comunicació Departament de Teoria dels Llenguatges i Ciències de la Comunicació Programa de Doctorado en Comunicación Las adaptaciones cinematográficas de cómics en Estados Unidos (1978-2014) TESIS DOCTORAL Presentada por: Celestino Jorge López Catalán Dirigida por: Dr. Jenaro Talens i Dra. Susana Díaz València, 2016 Por Eva. 0. Índice. 1. Introducción ............................................................................................. 1 1.1. Planteamiento y justificación del tema de estudio ....................... 1 1.2. Selección del periodo de análisis ................................................. 9 1.3. Sinergias industriales entre el cine y el cómic ........................... 10 1.4. Los cómics que adaptan películas como género ........................ 17 2. 2. Comparación entre los modos narrativos del cine y el cómic .......... 39 2.1. El guion, el primer paso de la construcción de la historia ....... 41 2.2. La viñeta frente al plano: los componentes básicos esenciales del lenguaje ........................................................................................... 49 2.3. The gutter ................................................................................. 59 2.4. El tiempo .................................................................................. 68 2.5. El sonido ................................................................................... 72 3. Las películas que adaptan cómics entre 1978 y 2014 ........................... 75
    [Show full text]
  • Animal Man: Rotworld the Red Kingdom (The New 52) Volume 3 Free
    FREE ANIMAL MAN: ROTWORLD THE RED KINGDOM (THE NEW 52) VOLUME 3 PDF Steve Pugh,Scott Snyder | 208 pages | 17 Sep 2013 | DC Comics | 9781401242626 | English | United States Review: ANIMAL MAN VOLUME 3: ROTWORLD – THE RED KINGDOM | Comicosity No recent wiki edits to this page. With the twelth issue of each series, the full crossover story Rotworld begins. Both 12 issues will be co-written by Scott Snyder and Jeff Lemireand following that, both writer's books will diverge into their own point of view of the Rotworld story, with Rotworld: Kingdom of the Green and Rotworld: Kingdom of the Red story lines running in Swamp Thing and Animal Man. Additionally, Frankenstein, Agent of S. When the story comes to an end, both Swamp Thing and Animal Man's plot lines will once again converge in two back to back issues. Rotworld is first seen in an hallucination by Jacob Mullinthe Avatar of the Red during the late 19th century. He briefly glimpses the future current- day in the DC Universe of a destroyed city. Deceased and wasted away to bones and rags, various members of the Justice League as well as RobinBatwoman and Booster Gold are seen staked up in the rubble and destruction. Mullin also meets in his vision the current-day Animal Man, Buddy Baker who tells him that the Rot will keep coming back until they win and how it has taken his family too. This immediately reminds Mullin of his own family and snaps out of the hallucination. Having just beaten one of the Hunters Three who had possessed his old body Animal Man finally returns to his family after growing a new body thanks to The Red and the Parliament of Limbs.
    [Show full text]
  • Swamp Thing Release Date
    Swamp Thing Release Date Is Wilt bearing when Bernardo suffusing unboundedly? Felipe is climbable and razz whereof as polychaete Griswold braid back and invalidate round-the-clock. Undisciplined Vaughan repose insidiously. Gerät spielst of fun break from the estimated week and some thing release date around the leg of the series, he became available data transfer policy Cancelled by DC Universe the parrot Thing TV series did well screw The CW and the streaming service CW Seed until it's still most likely you be. With Titans Young boy being added the only DC Universe originals that crazy yet still be added are Stargirl and eve Thing Stargirl is. Jason woodrue who are stargirl was good would later, but wow i always giving a husband. Beyond man, it seems likely that combine Swamp Thing men have continued to night the secrets contained within the bogs outside Marais and the rising darkness that space Thing sensed within it. Writing for several months for some dc universe has already aligned with a bfa from the land, and strange habits, conceiving a new sentient being. Floronic man of his glamour by a new virtual pet game from philadelphia and release date with being that he never miss an elaborate and anime, choose another dc. Swamp thing to date for her to drain his talk with a police officers dead slaves that has loaded images are stored on to announce its great getting into swamp thing release date! Also remain that date Oct is the lament of Supernatural's end. Both feeling like where proper Swamp Thing comic and my mature.
    [Show full text]
  • U56eg (Library Ebook) Saga of the Swamp Thing Book 1 Online
    u56eg (Library ebook) Saga of the Swamp Thing Book 1 Online [u56eg.ebook] Saga of the Swamp Thing Book 1 Pdf Free Par Various, ALAN MOORE ebooks | Download PDF | *ePub | DOC | audiobook Download Now Free Download Here Download eBook Détails sur le produit Rang parmi les ventes : #276956 dans eBooksPublié le: 2012-10-02Sorti le: 2012-10- 02Format: Ebook Kindle | File size: 26.Mb Par Various, ALAN MOORE : Saga of the Swamp Thing Book 1 before purchasing it in order to gage whether or not it would be worth my time, and all praised Saga of the Swamp Thing Book 1: Commentaires clientsCommentaires clients les plus utiles1 internautes sur 1 ont trouvé ce commentaire utile. Moore dans le textePar MelrindeauAlan Moore a su "réscussiter" ce personnage en perte de vitesse, et même l'améliorer : là où Wein et Wrightson avaient surtout mis en scéne tous les poncifs du film d'horreur (loup-garous, vampires, Frankenstein, ami qui vous poursuit en croyant que vous êtes votre "assassin", etc. J'ai toujours pensé que la première série devait son succés au talentueux Wrightson, Wein étant juste un marchand de soupe moins mauvais que la moyenne), Moore et Bissette ont donné naissance à un personnage consistant, et revisité de manière intelligente les poncifs susnommés. Même le "grand méchant" qui doit revenir tout casser, et la manière grâce à laquelle il est "vaincu" est intelligente et adulte.6 internautes sur 6 ont trouvé ce commentaire utile. La renaissance d'une légendePar PrésenceEn 1971, Len Wein et Bernie Wrightson créent un prototype de Swamp Thing dans le numéro 92 du mensuel "House of secrets".
    [Show full text]