View metadata, citation and similar papers at core.ac.uk brought to you by CORE

provided by Universidade Federal de Santa Maria: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFSM

Ciência Florestal, Santa Maria, v. 25, n. 4, p. 1061-1066, out.-dez., 2015 1061 ISSN 0103-9954 phalerata MART. EX SPRENG.: ASPECTOS BOTÂNICOS, ECOLÓGICOS, ETNOBOTÂNICOS E AGRONÔMICOS

Attalea phalerata MART. EX SPRENG.: BOTANICAL, ECOLOGICAL, ETHNOBOTANICAL AND AGRONOMICAL ASPECTS

Raquel Rejane Bonato Negrelle1

RESUMO

Attalea phalerata Mart. ex Spreng. () é uma palmeira neotropical de distribuição restrita à porção oriental da América do Sul, sendo encontrada na Colômbia, Peru, Bolívia, Brasil e Paraguai. É uma espécie de elevado potencial econômico, dada a diversidade de usos populares a ela associados. Apesar de ainda não estar sendo aproveitada em toda sua potencialidade, esta palmeira representa substancial recurso para comunidades tradicionais distribuídas na sua área de ocorrência natural. Visando ressaltar a importância de Attalea phalerata como fonte de recursos, apresenta-se revisão sobre aspectos botânicos, ecológicos, etnobotânicos e agronômicos desta espécie. Palavras-chave: acuri; motacu; Arecaceae; palmeira; produto florestal não madeirável.

ABSTRACT

Attalea phalerata is a neotropical species with distribution restricted to the west part of South America, found in Colombia, Peru, , and . This species isconsidered with high economic potential, due to the diversity of popular uses associated to it. In spite of not being used in all its potentiality, this palm tree represents substantial resource for the traditional communities distributed in its area of natural occurrence. Aiming to highlight the importance of Attalea phalerata as source of natural products, a review on botanical, ecological, ethnobotanical and agronomical aspects of this species is presented. Keywords: Scheelea palm; shapaja; Arecaceae; palm; non wood forest product.

INTRODUÇÃO ecologicamente importante dado que serve de recurso alimentar para a vida selvagem, coloniza Há um considerável registro histórico da locais perturbados, além de ser também uma relação entre o homem e as palmeiras, devido à espécie dominante nesta região (LORENZI et al., grande diversidade de produtos que delas podem 1996; MOSTACEDO e FREDERICKSEN, 1999). ser obtidos, especialmente relacionados aos seus O acuri é também uma espécie considerada como de frutos e sementes (FAO, 1998). Esta relação nem elevado potencial econômico, dada a diversidade de sempre prioriza ou beneficia os aspectos ecológicos usos populares a ela associados, incluindo emprego associados a estas espécies o que, frequentemente, como fonte alimentar, recursos forrageiro, material as expõe a grandes pressões de extinção (MATOS, para construções e fonte de biodiesel entre outros 1995). (GUARIM NETO, 1992; MIRANDA et al., 2001). Entre as diferentes espécies de palmeiras Apesar de ainda não estar sendo aproveitada em características do Mato-Grossense toda sua potencialidade, visualiza-se esta palmeira (Brasil), encontra-se Attalea phalerata Mart. ex como substancial recurso para as comunidades Spreng., denominada localmente como acuri, tradicionais distribuídas na sua área de ocorrência bacuri ou uricuri. Esta espécie é considerada natural.

1 Bióloga, Drª., Professora Associada do Departamento de Botânica, Universidade Federal do Paraná, Caixa Postal 19031, CEP 81531-990, Curitiba (PR). [email protected]

Ci. Fl., v. 25, n. 4, out.-dez., 2015 1062 Negrelle, R. R. B. estudou plantas medicinais e fundou a Biblioteca de as seguintes sinonímias (TROPICOS, 2011): Pérgamo, na Turquia. Este gênero pertence à família Arecaceae, a qual está distribuída principalmente Attalea excelsa Mart. ex Spreng. nas regiões tropicais e subtropicais da Terra, com Attalea hoehnei Burret poucas espécies nas zonas temperadas quentes. Attalea parviflora Barb. Rodr. A família apresenta cerca de 1.500 espécies Attalea princeps Mart. distribuídas em mais de 200 gêneros, popularmente Scheelea amylacea Barb. Rodr. chamadas palmeiras (REITZ, 1974; HENDERSON Scheelea anisitsiana Barb. Rodr. et al., 1995; LORENZI et al., 1996). Attalea Kunth Scheelea corumbaensis (Barb. Rodr.) Barb. Rodr. é considerado o gênero tropical mais importante de Scheelea lauromuelleriana Barb. Rodr. Arecaceae, ocorrendo desde o Caribe, do México à Scheelea leandroana Barb. Rodr. Bolívia, sul do Brasil e Paraguai. Pode englobar de Scheelea martiana Burret 27 a 67 espécies, de acordo ao autor considerado, Scheelea microspadix Burret havendo um consenso para validar pelo menos 20 Scheelea parviflora (Barb. Rodr.) Barb. Rodr. destas espécies (PINTAUD et al., 2008; FAVA et al., Scheelea phalerata (Mart. ex Spreng.) Burret 2011). Scheelea princeps (Mart.) H. Karst. Attalea é um gênero complexo com 29 Scheelea princeps var. corumbaensis Barb. Rodr. espécies, ainda incompletamente compreendido Scheelea quadrisulcata Barb. Rodr. (HENDERSON et al., 1995). Uma característica Scheelea weberbaueri Burret que dificulta o entendimento taxonômico do gênero é a presença de hibridização entre várias espécies Esta espécie é reconhecida por distintos do grupo. Embora as espécies que compõem o nomes populares nas diferentes regiões onde ocorre gênero formem um grupo natural, elas têm sido (HENDERSON et al., 1995; POTT e POTT, 1994). divididas em no mínimo seis gêneros (Attalea, Brasil: acuri, uricuri, ouricuri, ganguri, cabeçudo e Markleya, Maximiliana, Orbignya, Parascheelea, bacuri. O nome acuri é de origem guarani - guacory Scheelea), os quais se distinguem entre si somente ou uacory → yab-cory que significa fruta pesada. por suas flores masculinas. A classificação seguida Bolívia: motacu. Peru: shapaja. no presente trabalho é a proposta por Henderson et al. (1995), a qual considera o gênero Scheelea como Caracterização botânica integrante do gênero Attalea. Attalea phalerata foi identificada, Palmeira com estipe simples recoberto por inicialmente, por Martius. No entanto, foi Sprengel restos das bainhas foliares, as quais servem de abrigo quem fez o registro da espécie em 1825. Burret, para diversas espécies vegetais. O estipe varia de 2 em 1929, reordena a espécie como pertencente ao até 12 metros de altura e de 25 a 40 centímetros de gênero Scheelea. Em 1977, Glassman explicita diâmetro, sendo que já foram registrados espécies que esta espécie apresenta problema de alocação com 60 centímetros (ALVES e DEMATTÊ, 1987; taxonômica, além da dificuldade de determinação LORENZI et al., 1996). As folhas são flabeliformes da espécie tipo, estabelecendo como lectótipo nas plântulas e pinadas nas outras fases de vida, Attalea phalerata de acordo com a figura presente atingem de 2 a 3 metros de comprimento e estão em publicação feita por Martius em 1845. distribuídas em diferentes planos. Entre as Botanicamente (ver TROPICOS, 2011 e APG II), folhas, inserem-se os longos pedúnculos com esta espécie está categorizada como: inflorescências unissexuadas. Ambos os sexos ocorrem simultaneamente numa mesma planta. O classe: Equisetopsida C. Agardh fruto, presente ao longo de todo ano, é elipsoide- subclasse: Magnoliidae Novák ex Takht. oblongo com uma a quatro sementes (BONDAR, superordem: Lilianae Takht. 1964; LORENZI, 1992; POTT e POTT, 1994; ordem: Bromhead HENDERSON et al., 1995). família: Arecaceae Bercht. & J. Presl gênero: Attalea Kunth Attalea phalerata Mart. ex Spreng

Attalea phalerata Mart. ex Spreng. possui

Ci. Fl., v. 25, n. 4, out.-dez., 2015 Attalea phalerata Mart. ex Spreng.: aspectos botânicos, ecológicos, etnobotânicos... 1063

ASPECTOS ECOLÓGICOS frutos verdes quase o ano todo. As estruturas florais apresentam características, tais como presença Distribuição de odor, secreção do estigma, produção de calor e pólen com substâncias adesivas, associadas à Attalea phalerata e uma palmeira polinização por insetos (principalmente besouros), neotropical de distribuição restrita à porção oriental Seus principais polinizadores são Mystrops spp. da América do Sul, sendo encontrada na Colômbia, (Nitidulidae) e Madarini spp. () Peru, Bolívia, Brasil e Paraguai (TROPICOS, 2011). (BALSLEV e HENDERSON, 1987; FAVA et al., Distribui-se em diferentes tipos florestais, podendo 2011). No inicio da fase reprodutiva, há produção ser encontrada desde altitudes elevadas (1000 m) de apenas uma inflorescência por ano. Com a nos Andes até em terras baixas sazonalmente maturidade, esta produção pode chegar a três inundadas da Amazônia (160 m sobre o nível do inflorescências por indivíduo. O número de frutos mar). Ocorre em Florestas Semidecíduas e também por cacho varia entre 350 a 500 (57,1 – 91,7 g cada). em ilhas florestadas incrustadas nas savanas Os frutos maduros apresentam coloração alaranjada (MORAES, 1989; MORAES, 1993). brilhante e gosto adocicado (MORAES et al., No Brasil, a espécie encontra-se desde o 1996). A maturação e queda destes frutos ocorrem Acre até São Paulo, fazendo parte da composição a partir de abril/maio prolongando-se até setembro/ de diferentes formações florestais. De maneira outubro (estação seca no Pantanal Brasileiro), generalizada é citada como ocorrente nas Florestas havendo diferenças significativas entre plantas Latifoliadas Semidecíduas, em bordas de capões e crescendo ao sol e na sombra (SALIS et al., 1996; em campos. No Pantanal Mato-Grossense forma FAVA et al., 2011). Entre os principais dispersores, uma paisagem típica denominada Acurizal e é citada citam-se o tapir ou anta (Tapirus terrestris) como ocorrente nas três regiões biogeográficas (QUIROGA-CASTRO e ROLDAN, 2001), a cutia de Mato Grosso: o cerrado, o pantanal e a mata (Dasiprocta aguti) (NASCIMENTO et al., 2004) amazônica de transição. Nesta região, sua frequência e o falconídeo carcará (Caracara plancus), sendo em terrenos elevados é tão grande a ponto de ser este último associado à dispersão das sementes considerada planta daninha, invasora de pastagens a longas distâncias (GALETTI e GUIMARÃES, (LORENZI, 1992; POTT e POTT, 1994, LORENZI 2004). Poucas espécies são capazes de predar as et al., 1996). sementes, entre elas a arara-azul ( hyacinthinus) (GUEDES e HARPER 1995) e dois Exigências ambientais ratos-de-espinho (Trychomys apereoides e laticeps) (NASCIMENTO et al., 2004). Prefere as áreas abertas, sendo a sua presença considerada como indicação de solos Interação com a fauna férteis. Cresce quase que exclusivamente em solos argilosos de ótima fertilidade e ricos em cálcio O acuri parece ser um importante recurso (LORENZI, 1992). Dificilmente encontrada em em áreas tropicais, constituindo uma fonte de solos arenosos (POTT e POTT, 1994). Ocorre energia tanto para animais especialistas como em solos aluviais periodicamente inundáveis generalistas (TERBORGH, 1986). O acúmulo de (HENDERSON et al., 1995). matéria orgânica nas bainhas foliares propicia o surgimento de um micro-habitat principalmente Fenologia, polinização e dispersão para grupos essencialmente decompositores, tais como Psocoptera (pequenos insetos hemipteroides) Attalea phalerata, embora morfolo- e Collembola (pequenos artrópodes ápteros e gicamente monoica, é funcionalmente dioica, hexápodes). A alta abundância de artrópodes devido ao fato das inflorescências estaminadas e associados a esta espécie demonstra que esta pistiladas não amadurecerem simultaneamente em é importante fonte de recurso alimentar, local um mesmo indivíduo (MORAES et al., 1996). A de reprodução e abrigo para estes organismos espécie inicia o florescimento e frutificação quando (SANTOS et al., 2003) A arquitetura espiralada de ainda desprovida de caule visível (7-10 anos de suas folhas permite o acúmulo de folhiço e água nas idade). A floração ocorre de forma contínua durante bainhas e cicatrizes foliares, servindo como sítio de todo o ano, com pico de junho a dezembro. Possui germinação e estabelecimento de diversas espécies

Ci. Fl., v. 25, n. 4, out.-dez., 2015 1064 Negrelle, R. R. B. vegetais hemiepifíticas e epifíticas como Ficus sp, A. Dos frutos extrai-se fécula alimentar. A água Philodendron sp e Vanilla sp (GUARIM NETO, do fruto, que é estéril, é utilizada como colírio 1992). na medicina popular. As cinzas das brácteas pedunculares são mascadas juntamente com folhas ASPECTOS ETNOBOTÂNICOS de coca (Erythroxylum coca) na Bolívia (LORENZI, 1992; POTT e POTT, 1994; MORAES et al., 1996; Em toda sua área de ocorrência, Attalea HIANE, 2003). O óleo extraído do fruto é usado phalerata oferece distintos recursos utilizados para como tônico capilar prevenindo a queda e ocorrência várias finalidades, a saber: de caspa, sendo utilizado como base de um xampu A planta é considerada bastante ornamental, comercializado na Bolívia. É empregado também sendo empregada em paisagismo, jardinagem e em produtos dermatológicos para bebês. Via oral, é arborização urbana (LORENZI, 1992; POTT e empregado para aliviar congestão pulmonar e dores POTT, 1994). nas juntas (BALSLEV e MORAES, 1989) assim Estipe: apresenta tecido moderadamente como antitérmico (MORAES et al., 1996). Detalhes pesado, duro e compacto, mas de baixa durabilidade da composição do óleo e do processo de extração quando submetido às intempéries, geralmente deste são apresentados em Moraes et al. (1996) e empregado em construções rurais como substituto Hiane et al. (2003). de madeira. O licor do caule, fortificante, levemente Sementes: A amêndoa é comestível. O alcoólico, era apreciado pelos índios Guatós endocarpo é usado como carvão para o preparo da (LORENZI, 1992; POTT e POTT, 1994). borracha (LORENZI, et al., 1996). A amêndoa é Primórdios foliares e vasculares: comestível também fonte de óleo (28,5% ácido láurico), cujo como palmito (CÁRDENAS, 1989; MORAES, teor (69,5%) é o mais elevado dentre as palmeiras 1993). conhecidas (MORAES et al., 1996). O óleo da Raiz: utilizada, na forma de chá ou suco, amêndoa apresenta características que o projetam como amebicida (BALSLEV e MORAES, 1989) como recurso com grande potencialidade para ser e no tratamento de tuberculose e infecções uterinas matéria-prima na produção de biodiesel. Estima- (DELUCCA e ZALLES, 1992). se que a produtividade de óleo de acuri obtido Folhas: quando jovens, são utilizadas como por prensagem mecânica esteja entre 3 a 7 kg de recurso forrageiro. Apresentam baixo teor de cálcio óleo/planta, com uma produção de 60 a 120 kg de e teor médio de outros minerais (0,24% fósforo) frutos/planta/ano e rendimento de 66% de óleo das e proteínas (12 PB). As folhas são usadas para amêndoas (BARRETO et al., 2008). cobertura de casas, quiosques, e cultivos, chegando a durar até sete anos. Suas fibras são utilizadas paras ASPECTOS SILVICULTURAIS fabricação artesanal de cestos e chapéus, esteiras e leques. As nervuras pinadas servem para o fabrico Cultivar a pleno sol, em regiões tropicais e artesanal de vasouras. A decocção das folhas é subtropicais (PACSOA, 2011). Plantio em padrão empregada para tratamento de diarreias (BALSLEV hexagonal, distância de 1 m entre indivíduos (115 e MORAES, 1989; POTT e POTT, 1994; LORENZI ind./ha; rendimento de óleo=1173 kg) ou 7 m (236 et al., 1996; MORAES et al., 1996; SANTANA, ind./ha; rendimento de óleo=2407 kg). Monitorar 2002). produção de inflorescências femininas e masculinas. Flores: atraem abelhas e por isso a espécie Em geral, produz anualmente grande quantidade pode ser utilizada em apicultura (POTT e POTT, de sementes viáveis, que podem ser colhidas 1994). diretamente quando iniciar a queda espontânea, ou Fruto: o mesocarpo carnoso é comestível recolhê-las no chão após a queda. Os frutos podem (PACSOA, 2011). Frutos in natura são vendidos ser diretamente utilizados para a semeadura como em feiras na Bolívia ($US 0.02-0.03 cada/$US se fossem sementes, não havendo necessidade de 4.00-15.00 cacho, dependendo do tamanho). É despolpá-los. Um quilograma de frutos contém importante alimento para cutias, porcos, caititus, aproximadamente 88 unidades, os quais detêm a queixadas, araras e periquitos. A polpa tem teor viabilidade por mais de 60 dias se mantidos sob médio de magnésio (0,19%) e cobre (10 ppm) e condições úmidas. Para produção de mudas, colocar baixo teor de outros minerais e proteína (3% PB). as sementes (frutos) para semeadura em canteiros Apresenta carotenoides com atividade provitamina contendo substrato rico em matéria orgânica,

Ci. Fl., v. 25, n. 4, out.-dez., 2015 Attalea phalerata Mart. ex Spreng.: aspectos botânicos, ecológicos, etnobotânicos... 1065 manter em ambiente bem sombreado. Cobri-las GUEDES, N.M.R.; HARPER, L.H. Hyacionth apenas levemente com o substrato e irrigá-las com macaws in the Pantanal, In: ABRAMSON, J.; frequência. A emergência é bastante lenta, podendo SPEER, B. L.; THOMSEN, J. B. (Eds.). The large demorar quase um ano. Transplantar as mudas para macaws: their care, breeding and conservation. Fort embalagens individuais quando com 10-15 cm. O Bragg: Raintree Publications, 1995. p. 163-174. desenvolvimento das mudas, bem como das plantas GUARIM NETO, G. Biodiversidade do no campo é bastante lento. O desenvolvimento do ecossistema pantaneiro: a vegetação do Pantanal. estipe e crescimento da planta é lento, podendo levar In: 2o Congresso Nacional sobre Essências Nativas até 30 anos para chegar a 5 m de altura (MORAES – Anais... São Paulo: 1992. p. 106-110 et al., 1996). HENDERSON, A. et al. Field guide to the palms of Americas. Princeton: Princeton University Press, REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1995. 352 p. HIANE, P. A. Pro-vitamin A carotenoids and fatty acid composition of the fruit and flour of bacuri ALVES, M. R. P.; DEMATTÊ, M. E. S. P. (Scheelea phalerata Mart.). Ciencia e Tecnologia Palmeiras: características botânicas e evolução. de Alimentos, v. 23, n. 2, p. 206-209, 2003. Campinas: Fundação Cargill, 1987. 129 p. LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de BALSLEV, H.; HENDERSON, A. The identity identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas of Ynesa colenda (Palmae). Brittonia, New York, do Brasil. São Paulo: Plantarum, 1992. 352 p. v.39, p.1-6, 1987. LORENZI, H. et al. Palmeiras no Brasil. São BALSLEV, H. e MORAES, M. Sinopsis de lãs Paulo: Plantarum, 1996. 303 p. palmeras de Bolivia. AAU Reports, Whasington, MATOS, D. M. da S. Population ecology of v. 20, p. 1-107, 1989. Euterpe edulis Mart. (Palmae). 1995. 187 f. Tese BARRETO, A.C. et al. Potencialidade do óleo de (Doutorado) – University of East Anglia, U.K. amêndoas de uricuri (Attalea phalerata Mart. Ex MIRANDA, I. P. et al. Frutos de palmeiras da Spreng) na produção de biodiesel In: REUNIÃO Amazônia. Manaus: MCT INPA, 2001. 120 p. ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE MORAES R., M. Ecologia y formas de vida de las QUÍMICA,31, 2008, Águas de Lindóia – SP. palmas bolivianas. Ecologia en Bolivia, La Paz, Anais.... Sociedade Brasileira De Química, 2008. v.13, p.33-45. 1989. p. 1. MORAES R. et al. (eds.) Guía de arboles BONDAR, G. Palmeiras do Brasil. São Paulo: de Bolivia. La Paz: Herbario Nacional de Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo, Bolivia-Missouri Botanical Garden, 1993. 1964. 159 p. p. 612-628. CÁRDENAS, M. Manual de plantas econômicas MORAES, R. M. et al. Notes on the biology and uses de Bolivia. La Paz: Los Amigos del Libro, 1989. of the motacú palm (Attalea phalerata, Arecaceae) 410 p. from Bolivia Economic Botany, California, v. 50, DELUCCA D., M.; ZALLES A. J. Flora medicinal n. 4, p. 423-428, 1996. boliviana. Diccionario enciclopédico. La Paz: Los MOSTACEDO, B.; FREDERICKSEN, T.S. Amigos del Libro, 1992. 386 p. Regeneration status of important tropical forest tree FAO- Food and Agriculture Organization. Tropical species in Bolívia: assessment and recommendations. palms. Non Wood Forest Products, Italy, v. 10, Forest ecology and management, Amsterdam, p. 1-166, 1998. v. 124, p. 263-273, 1999. FAVA, W. S.A.; COVRE, W. S.; SIGRIST, M. NASCIMENTO, V.L.A et al. Utilização de frutos R. Attalea phalerata and Bactris glaucescens de acuri (Attalea phalerata Mart. ex Spreng) (Arecaceae, Arecoideae): phenology and por cutias (Dasyprocta azarae) no Pantanal da ecology in the Pantanal, Brazil. Flora, v. 206, Nhecolândia. IV Simpósio sobre Recursos Naturais p. 575–584, 2011. e Sócio-econômicos do Pantanal, 2004, Corumbá/ GALETTI, M.; GUIMARÃES JR., P. R. Seed MS. Anais...p.1-7. dispersal of Attalea phalerata (Palmae) by crested PINTAUD, J. et al., Las palmeras de América del caracaras (Caracara plancus) in the Pantanal and Sur: diversidad, distribución e historia evolutiva. a review of frugivory by raptors. Ararajuba, v. 12, Revista Peruana de Biología, Perú, v. 15, n. 2, p. 133-135, 2004. p. 007-029, 2008.

Ci. Fl., v. 25, n. 4, out.-dez., 2015 1066 Negrelle, R. R. B.

PACSOA- The Palm and Cycad Societies of SANTANA, R. Productos de bosques secundarios Australia. Palms Attalea phalerata. Disponível del Sur de Nicaragua com potencial para la em: <(http://www.pacsoa.org.au/palms/Attalea/ elaboracion de artesanias de Masaya. Revista phalerata.html)> Acesso em: maio/2011. Forestal Centroamericana, Costa Rica, n. 38, POTT, A.; POTT, V. Plantas do Pantanal. p. 85-90, 2002. Corumbá: EMBRAPA, 1994. 320 p. SANTOS, G.B. et al. Artrópodos associados à QUIROGA-CASTRO, V. D.; ROLDÁN, A. I. The copa de Attalea phalerata Mart. (Arecaceae), na fate of Attalea phalerata (Palmae) seeds dispersed região do Pantanal de Poconé, Mato Grosso, Brasil. to a tapir latrine. Biotropica, Switzerland, v. 33, Revista Brasileira de Entomologia, v. 47, n. 2, n. 3, p. 472-477, 2001. p. 211-224, 2003. REITZ, P. R. Flora ilustrada catarinense. Itajaí: TERBORGH, J. Keystone resources in Herbário Barbosa Rodrigues, 1974. 189 p. the tropical forest. In: SOULÉ, M. E. (ed.) SALIS, S. M.; MATOS, P. P.; CHALITA, L. V. S. Conservation Biology: the science of scarcity Fenologia de Scheelea phalerata no Pantanal da and diversity. Sunderland: Sinauer Ass., 1986. Nhecolândia, Corumbá, Mato Grosso do Sul. In: p.33-44. SIMPÓSIO SOBRE RECURSOS NATURAIS E TROPICOS Missouri Botanical Garden. Attalea SÓCIO ECONÔMICOS DO PANTANAL, 2.,1996, phalerata Mart. ex Spreng. Disponível em: Corumbá. Anais... Corumbá: EMBRAPA-CPAP, <(www.tropicos.irg)> Acesso em: 16 de maio de 1999. 2011.

Ci. Fl., v. 25, n. 4, out.-dez., 2015