Rev. IG, , 5(1/2):25-37, jan.ldez. 1984.

CANAL DE : LOCAL DE TRANSIÇÃO ENTRE OS ARENITOS CAIUÁ, SANTO ANASTÁCIO E ADAMANTINA

Kenitiro SUGUICW') .JoséHumberto BARCELOS(':":') Mario Gramani GUEDES(':":":') Antonio Carlos V ERDIAN W":":')

RESUMO

Na região Noroeste do Estado de São Paulo, encontra-se em construção o Canal de Pereira Barreto, que ligará os reservatórios das Usinas Hidroelétricas de Ilha Soltei• ra (Rio Paraná) e Três Irmãos (Rio Tietê), esta, ainda em fase de obras. Este canal corta arenitos cretácicos, cujas caracteristicas de campo, observáveis em afloramentos da parte escavada até meados de 19R4, permitem atribuí-Ios principal• mente à Formação Santo Anastácio. São seguidos, com menor expressão, de arenitos das formações Caiuá e Adamantina, todos pertencentes ao Grupo , de idade cre• tácica. Eles se apresentam encimados por espessuras variáveis de manto de intemperis• mo, aqui denominados de solos residuais, que resultam do intemperísmo dos arenitos e representam um evento pós-cretácico. Além disso, estão também presentes sedimentos cohiviais seguidos de aluviais, que devem ser de idade cenozóica. As análises granulométricas dos sedimentos vieram confirmar não somente a pre• sença das unidades litológicas reconhecidas no campo, bem como os seus paleoambien• tes deposicionais essencialmente fluviais. A transição entre as unidades cretácicas pare• ce ser gradual e provavelmente interdigitada, como têm sído admitida por diversos au• tores. Deste modo, os seus limites poderiam ser traçados somente de maneira mais ou menos arbitrária. As camadas lenticulares de ca\crete e os tipos de argilo-minerais presentes na For• mação Santo Anastácio, quando analisados no contexto geológico em que se acham in• seridos, ensejam a interpretação do paleoclima reinante durante a sua sedimentação, como quente e seco (semi-árido). ABSTRACT

In northwestern region of the State of São Paulo there is being built the Pereira Barreto Channel, which will establish a linkage between the reservoirs of the Ilha Soltei• ra (Paraná River) and Três Irmãos (Tietê River) water power plants, the lattest under construction. This channel cuts Cretaceous sandstones, whose field characteristics could be ob• served on outcrops of the portion digged until about the middle of the last year, allowed us to assume that they mostly belong to Santo Anastácio Formation. It is followed in importance by the sandstones of Caiuá and Adamantina formations, ali of them belon• ging to the Cretaceous Bauru Group. They are superimposed by a weathering mantle of variable thickness, here named residual soils, which represent post-Cretaceous weathe• ring product of the sandstones. Moreover, there are also colluvial sediments followed by alluvial sediments, probably both Cenozoic. The grain size analysis of these sediments have allowed us to confirm both the pre• sence of the lithological units recognized duríng the field surveys, as well as their essen• tíally fluvial sedimentary paleoenvironments. The transition between the Cretaceous units is gradual and probably intertonguing, as assumed by several authors. In this way, their Iimits could be outlined only more-or-Iess arbitrarily. The lenticular calcrete beds and the c1ay mineralogy of the Santo Anastácio For• mation, when interpreted in the geological context in which they are inserted, give an opportunity to interpret that during its sedimentation the paleoclimate must have been warm and dry (semi-arid). (*) Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo (USP). Caixa Postal 05508 - São Paulo, SP, Brasil (**) Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista (UNESP). Caixa Postal 178 - Rio Claro, SP, Brasil (***) Companhia Energética de São Paulo (CESP). Av. Paulista, 2.064 - São Paulo, SP, Brasil 25 Rev. IG, São Paulo, 5(1/2):25-37, jan.ldez. 1984

I INTRODUÇÃO que faz parte de um complexo de obras planejadas para fins de geracão energéti• As formacões Adamantina e lVIarilia ca e navegação do Baixo Tietê e do Rio do Grupo Bauru já foram alvos de exaus• Paraná. tivos estudos sedimentológicos por vá• 2.2 Situação geológica rios autores (FREITAS, 1955; SUGUIO, Os mapas geológicos mais recentes do 1973a; COIIVIBRA, 1976; SUGUIO et Estado de São Paulo, como o do PRC)• alii, 1977; BRANDT NETO, 1977 e IVIINÉRIO (19í11) e DAEE/U NESP 19X4; BARCELOS, 19í14, entre outros). (19R2), respectivamente nas escalas Bem menos estudadas nos seus porme• I :500.000 e I :250.000, admitem a ocor• nores, as formações Caiuá e Santo Anas• rência de sedimentos da Formação Santo tácio têm também merecido alguns estu• Anastácio na localidade estudada. dos. Deste modo, embora persistam al• Por outro lado, a proximidade das ca• gumas dissensões, principalmente no lhas dos principais rios da região condiz que concerne ao seu ambiente de sedi• também com a existência de cobertura mentação, a Formação Caiuá já foi estu• cenozóica, principalmente de sedimentos dada por diversos autores (BC)SIO & aluviais. LANDIIVI, 1970171; FREITAS, 1973 e ARID et alii 19k1). Por outro lado, a 3 UNIDADES LITOLÓGICAS E ocorrência de uma fácies de transição CRITÉRIOS DE CAIVIPO PARA entre Caiuá e as outras formacões do SUA DISTIN(,ÃO Grupo Bauru já havia sido reconhecida por LANDIIVI & SOARES em 1976. Po• Na localidade estudada podem ser re• rém, mesmo após a proposição formal conhecidas, a grosso modo, as seguintes da Formação Santo Anastácio por SOA• unidades litológicas: arenitos cretácicos, RES et alii (19í10) e SUGUIO (1%0), solos residuais, sedimentos coluviais e poucos estudos têm sido devotados aos sedimentos aluviais (Fig. 2a e 2b). No in• seus aspectos sedimentológicos (ARID et terior dos arenitos cretácicos e dos solos alii, 19XI; SUGU 10 & BARCELOS, residuais ocorrem camadas lenticulares I91"\3ae BARCELOS, 1%4). de argilito e calcrete nodular e em "for• A obra do Canal de Pereira Barreto, ma de favo" (honeycomb). onde foram escavados até mais de 50m O aspecto mais critico na descricào de espessura de sedimentos, predomi• deste afloramento reside na distincào nantemente da Formação Santo Anastá• dos arenitos cretácicos. Alguns dos crité• cio, oferece uma oportunidade impar rios que foram utilizados na diferencia• para estudo detalhado desta Formação e ção dos arenitos pertencentes às forma• de alguns aspectos de passagem para for• Ções Caiuá, Santo Anastácio e Adaman• maÇões associadas. tina, aflorantes neste local de transicão dessas unidades litoestratigráficas, fo• 2 LOCAL DE ESTUDO ram os seguintes: 2.1 Situacão geográfica Formação Caiuá - Nesta formação O Canal de Pereira Barreto, quando ocorrem principalmente arenitos de gra• concluído, deverá interligar os reservató• nulação fina a média, de selecão mode• rios das Usinas Hidroelétricas da Ilha rada a boa (teor de pelitos -<': 5010),de cor Solteira no Rio Paraná e Três Irmãos no predominante 5RP 4/2 (púrpura verme• Rio Tietê (Fig. I). Este canal, com 9km lho acinzentado). Outra feicão tipica de extensão, e taludes com 50 a 60m de desses arenitos é· a presenÇa de estratifi• largura na base e 61 m de profundidade cações cruzadas, freqüentemente acana- máxima, está sendo construído pela PORTOBRÁS (Empresa de Portos do ladas, quase sempre de grande porte, Brasil SI A) e CESP (Companhia Ener• embora possam ocorrer horizontes maci• gética de São Paulo). ços ou com laminações horizontais plano-paralelas. Em alguns locais, ocor• o eanal interligará o reservatório da rem paleocanais preenchidos por sedi• Usina Hidroelétrica da com mentos pelíticos e estruturas de defor• o reservatório do futuro aproveitamento mação em estado hidroplástico (SO• múltiplo de Três Irmãos, em construcão, BREIRONETOetalii,191"\1).

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Formação Santo Anastácio - Carac• de teor de hidróxidos de ferro e de típos terizada por arenitos de granulação em de argilo-minerais, determinados pelo geral um pouco mais fina que a Caiuá, Instituto de Pesquisas Tecnológicas de seleção pobre a muito pobre (teor de S.A., em 17 amostras provenientes da pelitos entre 5 a 10070),de cores predomi• escavação experimental, retiradas do seu nantes entre IOR 5/4 (vermelho modera• talude esquerdo, correspondendo apro• do) a lOR 4/2 (vermelho-acinzentado). ximadamente à estaca 425 do canal (Fig. São relativamente freqüentes fragmen• 3c). As observações de campo realizadas tos milimétricos dispersos de um mate• pelos autores deste trabalho permitiram rial pulverulento e esbranqüiçado, mui• atribuir essas amostras à Formação San• tas vezes atribuídos a sílex intemperiza• to Anastácio. do. As estratificações cruzadas são de porte menor e de ocorrência mais locali• 5 ESTUDOS SEDIMENTOLÓGICOS zada que na Formação Caiuá. As estrati• ficações horizontais plano-paralelas são 5. I Distribuições granulométricas mais espessas e incipientemente defini• As 25 amostras coletadas pelos auto• das. São encontrados paleocanais preen• res foram analisadas granulometrica• chídos por sedimentos peIíticos com es• . mente pelos métodos convencionais en• truturas tubulares, lembrando bíoturba• contrados em SUGU 10 (1973b). ções por organismos perfuradores, for• Após o processamento gráfico dos re• madas penecontemporaneamente à sedi• sultados, os parâmetros foram obtidos mentação. Outra feição que parece ser mais característica da formação Santo através das fórmulas propostas por FOLK & W ARO (1957). Das várias Anastácio que da Formação Caiuá são combinações possíveis entre os diferen• as camadas e nódulos de calerete, descri• tes parâmetros, dois a doís, chegou-se a tos anteriormente por SUGUIO & BAR• CELOS (1983). conclusão de que as relações diâmetro médio (Mz) e freqüência de silte + argila Formação Adamantina - Enquanto (%) e diâmetro médio (Mz) e desvio pa• as formações Caiuá e Santo Anastácio drão (ri) são adequadas para discriminar são constituídas essencialmente de areni• os três arenitos cretácicos. Deste modo, tos, a Formação Adamantina apresenta os teores de silte + argila atingem os va• uma litologia bem mais diversificada, lores mais baixos e mais constantes na pois ocorrem siltitos, argilitos, lamitos e Formação Caiuá (Fig. 4a), enquanto que arenitos. Além disso, as cores são tam• eles são progressivamente mais altos pa• bém muito variáveis, apresentando fre• ra as formações Santo Anastácio e Ada• qüentemcnte cores variegadas. Estrutu• mantina, sucessivamente, distribuindo• ras sedimentares primárias de vários ti• se por intervalos mais amplos nestas pos, tais como, marcas ondulares, gretas duas unidades. Por outro lado, os valo• de contração, estratificações cruzadas, res de desvio padrão mostraram que os camadas convolutas, etc., ocorrem nes• sedimentos da Formação Caiuá são mo• ses sedimentos. As estratificações cruza• deradamen te selecionados, enq uan to das encontradas nos níveis arenosos são que os da Formação Santo Anastácio va• tabulares ou tangenciais e de porte, em riam de moderada a pobremente selecio• geral, pequeno a médio. nados e os da Formação Adamantina de moderada a pobre e muito pobremente 4 AMOSTRAS ESTUDADAS selecionados (Fig. 4b). Desta maneira, tanto as características Foi realizada uma amostragem es• de campo, quanto os intervalos de varia• pecífica para execução deste trabalho, ção de certos parâmetros granulométri• quando foram coletadas 31 amostras re• cos permitem, em termos relativos, dis• feridas às diferentes unidades litológicas criminar razoavelmente as unidades li• aflorantes (Fig. 3a e 3b). Dessas ámos• toestratigráficas presentes. Porém, é tras, 25 foram analisadas quanto à com• muito difícil delinear os contatos entre posição granulométrica e teor de carbo• as unidades porque as passagens são gra• nato de cáleio (caleita). Tab. I. duais e esta é a razão porque não (oram Além disso, foram utilizados também traçados os contatos entre os arenitos os resultados de análises petrográficas, cretácicos aflorantes (Fig. 2a e 2b).

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5.2. Diagrama de SAHU (19M) ção em argilo-minerais foi também ana• Condições semelhantes de energia e lisada. O cimento é constituído de carbo• viscosidade podem ser encontradas em nato de cálcio (ca!cita) e hidróxidos de diferentes ambientes de sedimentacão. ferro que, em conjunto, perfazem O a Deste modo, as indicações de ambientes 10010da rocha. Os fragmentos líticos são (eólico, praial, turbidez, fluvial e mari• constituidos de rocha basáltica quase nho raso) encontradas no diagrama de sempre alterada, folhelho, quartzito, sil• SAHU (op. cit.) devem ser encaradas tito, arenito e silex. Os principais mine• apenas como alguns exemplos de am• rais pesados são: limonita, opacos (mag• bientes, cujas condições de energia e vis• netita e ilmenita?), turmalina, augita, cosidade encontrar-se-iam predominan• zircão, granada, rutilo e estaurolita. Não temente naquelas condições. foi feita distinção entre os feldspatos al• Os pontos correspondentes aos tres calinos e plagioclásios. arenitos cretácicos, bem como aos sedi• O grau de seleção e; em geral, baixo e mentos cenozóicos (coluviais e aluviais), mais raramente moderado à bom. O foram lançados neste diagrama (Fig. 5). grau de arredondamento mostra que os O grupo de amostras da Formação grãos são sempre subangulosos e subar• Caiuá indicou condições hidrodinâmicas redondados. Na maior parte das vezes a paleoambientais próximas às de um am• granulação predominante é a areia fina biente marinho raso, corroborando da• (0,250-0,125mm). As relações espaciais dos anteriores de ARI O et alii ( 19XI ). Se• entre os grãos indicam contato pontual gundo BOSIO & LANDIM (1970/1971), (predominante), côncavo-convexo e reto o ponto correspondente ao Caiuá acusa• (comuns) e grãos "flutuantes" (raros). ria condições fluviais. De maneira análo• As caracteristicas composicionais dos ga, os pontos correspondentes às forma• arenitos analisados, levando-se em conta ções Santo Anastácio e Adamantina as freqüências relativas de. quartzo, mostraram condições hidrodinâmicas feldspato e fragmentos liticos, além do paleoambientais tipicamente fluviais, teor de matriz (diâmetro inferior a perfeitamente de acordo com a idéia em 0,030mm) permitem classificar todas as voga entre os principais pesquisadores amostras analisadas como arenitos que vem estudando o Grupo Bauru. subliticos (sublitharenites), utilizando-se Os pontos correspondentes aos sedi• a nomenclatura proposta por McBRI DE mentos cenozóicos também concorda• (1963). Esses arenitos constituem termos ram com a interpretação de campo, já análogos de subarcósios, mas contendo que o ponto que representa os sedimen• mais fragmentos liticos que feldspatos. tos coluviais sitou-se na "área de turbi• Os arenitos subliticos contêm, de acordo dez", pois estes sedimentos devem ter si• com a definição, entre 65 e 95% de do mobilizados por movimentos de mas• quartzo, 5 a 25070de fragmentos liticos e sa (rastejo), enquanto que os sedimentos O a 10% de feldspatos. aluviais situavam-se na "área dos sedi• mentos fluviais". 7 ANÁLISE DE ARGILO-MINERAIS

6 ESTUDOS PETROGRÁFICOS A fração argilosa a ser submetida à di• fração de raios-X foi obtida por decan• As 17 amostras submetidas à análise tação. Os difratogramas foram conse• petrográfica expedita pelo Instituto de guidos através de lâminas orientadas, no Pesquisas Tecnológicas SI A acusaram estado natural, após saturação com grande homogeneidade, tanto nas carac• etileno-glicol e após aquecimento a teristicas mineralógicas quanto texturais 450°C durante duas horas. (Tab.2). Essas análises, efetuadas nas 17 amos• Entre as particulas clásticas predomi• tras de escavação experimental, corres• nam os grãos de quartzo (75 a 90%), se• pondentes à Formação Santo Anastácio, guidas por fragmentos liticos (5 a 1(070), mostraram que estão presentes somente minerais pesados (O a 10%) e feldspatos dois grupos de argilo-minerais: esmecti• (Ü a 5lr/o). Fato que ressalta entre os com• ca e ilita. A esmectita aparece em fre• ponentes clásticos é a freqüencia anor~ qüências variáveis de 77 a 100% (média malmente alta de minerais pesados. A de 90%) e a ilita de O a 23 % (média de matriz é siltico-argilosa, cuja compqsi- 10%).

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As amostras PB-1O e PB-14, coletadas tificações cruzadas de grande porte. Es• de lentes de argilito da Formação Santo ses arenitos foram considerados como Anastácio, indicaram também a presen• pertencentes à Formação Caiuá. ça dos mesmos argilo-minerais mencio• As estratificações cruzadas chegam a nados. Além disso, a pouca definição apresentar seqüências com espessura su• dos picos correspondentes a esses mine• períor a 10m e as camadas frontais têm rais no difratograma sugere que os dezenas de metros de comprimento. A argilo-minerais apresentam-se com grau maioria pode ser classificada como do ti• de cristalinidade muito baixo. po acanalado. 8 COMPOSiÇÃO DO CIMENTO As atitudes dessas estratificações cru• zadas foram medidas detalhadamente no Os materiais que cimentam as rochas corte da margem direita do canal, no tre• sedimentares cretácicas, predominante• cho compreendido entre as estacas 328 e mente arenosas, do Grupo Bauru, na re• 357 (Fig. 2), porque formam superfícies gião estudada, são constituídos de calei• de descontinuidade importantes na ava• -ta, hidróxidbs de ferro e, em menor liação da estabilidade dos taludes estabe• grau, quartzo com crescimento secundá• lecidos nos arenitos. Os valores médios de 241 medidas realizadas indicaram ru• rio (overgrowth) e argilo-minerais auti• gênicos (recristalizados). Os teores de mos de mergulho das camadas frontais materiais címentantes, de acordo com as variáveis entre 288 e 335° (quadrante análises petrográficas do Instituto de NW) e mergulho médio de 20°. Isto su• Pesquisas Tecnológicas S.A., variam de gere que neste local as paleocorrentes de• Oa 10%. posicionais estavam dirigidas para o quadrante NW. Os teores de hidróxidos de ferro, de• É provável que alguns dos planos me• terminados através de ensaios químicos didos correspondam a fraturas e não es• utilizando-se ditionito de sódio em meio tratificações, porém estes casos devem cítrico, nas 17 amostras da escavação ex• ser raros, pois se constata que na área de perimental, variaram de 0,23 a 4,92% Rosana (SP), por exemplo, próximo à (média de 2,93070), conforme se vê na Usina Hidroelétrica de Porto Primavera Tab.l. (em construção), as fraturas são em ge• ral verticais a subverticais e facilmente Os teores de carbonato de cáleio (cal• distinguíveis das estratificações cruzadas cita), determinados por ataque em ácido propriamente ditas. clorídrico, mostraram valores inferiores a: 1070 para as amostras PB-I a PB-29, lO CONSIDERAÇÕES FINAIS mas as amostras PB-30 e P B-31, repre• sentando lentes de argilito muito calcífe• Mesmo em região de transição, como ras, forneceram teores de cerca de 30% a é o caso do local de construção do Canal 40%, respectivamente. Neste caso, o de Pereira Barreto, onde estão presentes teor alto de caleita se deve ao material três das formações do Grupo Bauru, é recristalizado em forma de veios que re• ainda possível distinguir, tanto no cam• cortam densamente o argilito. Certa• po quanto em laboratório, as diferentes mente, os teores de CaCO] devem ser até unidades litoestratigráficas. superiores a 50% nos nódulos de calere• A distribuição granulométrica, bem tes, como foi verificado por SUGUIO et como as estruturas sedimentares presen• alii (1975) em outras formações do Gru• tes sugerem paleoambientes de sedimen• po Bauru. tação essencialmente subaquáticos flu• viais para os arenitos cretácicos presen• 9 ESTRA TIFICAÇÕES CRUZADAS tes. A natureza petrográfica dos arenitos, Em alguns trechos do canal, particu• essencialmente sublítica somada às ca• larmente nas porções inferiores dos cor• racterísticas texturais e aos tipos de tes, afloram arenitos cujas característi• argila-minerais (predominância absoluta cas macroscópicas são muito semelhan• do grupo da esmectita), além da ocor~ tes às da Formação Santo Anastácio, po• rência de camadas lenticulares de calere• rém são portadores de conspícuas estra- te é fortemente indicativa de paleoclima

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quente e seco (semi-árido) durante a se• cenozóica, talvez sejam correlacionáveis dimentação da Formação Santo Anastá• aos terraços colúvio-aluviais identifica• cio, conforme já foi sugerido por SU• dos anteriormente por SUGUIO et alii GUIO (1980) e SUGUIO & BARCELOS (1984) na região do do Paranapa• (1983b). nema. Acima dos arenitos cretácicos ocorre 11 AGRADECIMENTOS um manto de intemperisrno, que consti• tui os solos residuais desses arenitos, cu• Os autores agradecem à CESP (Çom~ ja formação, tendo-se iniciado em época panhia Energética de São Paulo) pelo pós-cretácica deve continuar até os nos• apoio logístico para a realização dos tra• sos dias. balhos de campo, bem como pelo acesso Os sedimentos coluviais e aluviais, su• e liberação de todos os dados geológicos perpostos aos solos residuais, represen• relativos à construção do Canal de Perei• tando prováveis fases de sedimentação ra Barreto.

AOMAOMSANTeorSANCOLALUSANCAISKj-0,020,220,090,460,29-0,280,340,520,100,350,470,580,590,930,152,800,660,190,610,960,642,162,460,072,190,800,030,902,970,010,540,940,100,272,702,5640,232,212,342,502,582,530,993,171,001,241,311,141,211,3829,5127,541,281,9021,421,051,411,531,5435,66Unidade1,201,5622,4427,111,691,611,322,750,970,984,761,512,672,290,994,580,961,55K(;3,122,771,072,953,594,161,994,802,9310,082,732,831,4811,564,2614,2118,0111,5010,1810,013,0717,6311,5215,7410,430,971,150,994,05Argila2,463,932,983,162,64Silte8,215,233,023,506,075,9,32Mz(.O)TIde16 +(010) Parâmetros granulométricos 2627252422231828201929131112161552734689 CaCO,(OJo) I Amostra

Tabela I - Parâmetros granulométricos segundo FOLK & W ARO (1957) e teores de CaCO) nas amos• tras analisadas do Canal de Pereira Barreto.

CAI (Formação Caiuá), SAN (Formação Santo Anastácio), AOM (Formação Adamantina), ALU (Sedimentos aluviais), COL (Sedimentos coluviais).

30 .I>-~. 00o-!" 231315129141210141595-100Hidr.387790-95685-905-10R5-903,293,375·10R5·9095"70Fcldspatos3,705-10%5-102,04lra~os0-5lIila0·50-5101004,224,010-595TeorM.901085905-103,670-51,335tra~os0-5%4,545%0-5575-RO%85-9090510888575-80939159792888610875-10850-577Esmectita1,2910%0-5%síllica50-55Matriz85-9075RO75-808080-8575-RORO5100pesadosdeRO75808594deFe Quartzo5-10Liticos.-J 1,22 tra~os I" ;o;l ~::ln>V>1"1 4,34-4,920,23-1,95%4,353,782,073,19Matr. arg. Amostra 85 CI"O.'"n>...... :D Superf.291129132914 2916 2915 ~Õ...... 'ilWN 2912 2924292229252923superf.29212919292029172918 Clastos Cimento + o(/jV>

Tabela 2 - Resultados de análises pelrográficas expeditas de amostras da Forma~ào Santo Anastácio, coletadas na escava~ào experiméntal do Canal de Pe reira Barreto, executadas pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas S.A.

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Fig. I - Mapa de localização do Canal de Pereira Barreto no Estado de São Paulo. ;:>;:l (1) -< õ

CIl p" O "O p, m c: 380 R••• rvotório do futura U.ina Hidroelétrico R••• rvafórlo da Usina Hidroelétrico d. Õ • de Tri. Irmão. (Rio Tletêl Ilha Solteiro (Rio Por.nó) • 370 ~VI -- 360 t:! ....:.':..<;~~::: - N 350 VI .dclP'" .' . . -';C•.••.•v;1f'.-v;v,)., '< •• '" 340 -.J 20 ,~~~:: . __,i .. ':.:- ~f::~::~~:~:~.,'~~-C ~', ~. 330 "".- -f'-Y-.y-.."...- -,l,··.·.·.. ·.... --.!;.:.j'Ío '0' •••• r-~.,.':~.. ""'__..• _ P, ::l 320 -• .·.--T;~ {~j~~~~~~~~~;~ C. ~:~~L;~~~f:~~Jj:f8Ji:;:~:.j.t:IDf1flfH~{~{[m2~1 l~\~~_~~~~:~~~~_~~~:.~:J?y::-~~~:~~~ç~~: (1) 310 N

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~ ;~~~';~~;fn~nostó'cIOArenitos dosformocões ~ Ar,nito~~f~~:s f1odulord~o~~f~r~1~V-e bre- ~t==J Argilítoto colcífero,vermelho,mui-quebrodi~o r::::lLd~~;Arenitosfr~~I~~o~:sfJ~o~~)-inb!mperilQ.dos f7ll777i'JVfLI&j Sedimentos coluv,iois ~ Sedimentos oluviois

Fig. 2 - Perfis longitudinais ao eixo do Cahal de Pereira Baneto, mostrando as unidades litológicas presentes nas margens esquerda (2a) e direita (2b). Ba· ~ I seados em dados fornecidos pela CESP (Companhia Energética de São Paulo). w ;;o '" .j>. < o

3Bom 31l0,m C/) 30 o"", 2.0 Amostra "C "" Rio Paraná ~ 360 c: 360 ~ Rio Ti etê 10 I~ 30 Õ

9 811 14030,. 019 V> 340 1& 25 340 -::: 1 • I~. o '- ~ 2.0 IV 320 026 320 V>I W -.J 100 150 200 250 300 350 400 450 500 !! I 1 J ,I ""!,!! !! , 1 "" Margem esquerda 3Bo,m ::> 3BOm '• O- 3b 8 '" o Amostra N 360 360 ~ Rio Tietê \O Rio Paraná ~ 00 .j:>. 340 340 17 o

24 o 320- 320 ~ Certifi cadO IPT 679.925

100 150 200 250 300 350 400 450 500 I , 1 ( , , I I I I I I ! I I I I I I' \ I I , I I , ,I I Margem direita Estaca 425 o 20m 40m 60m BOm 100m 120m 340m - I I I I I I -~~')o" Maryem direito 3c Escavacão, ex peri me nta i 330

Amostras 2911-2915 Situacão futura da escavacão da escavacão. à altura da estaca 425 conforme o projeto ) , 320 oo \AmostrasAmostras 2921-29252916-292' 'J- Amostras retiradas do talude esquerdo

Fig. 3 - Localização das amostras nas duas margens do canal (3a 3 3b) e na escavação experimental (3c). Rev. IG, São Paulo, 5(112):25-37, jan.ldez. 1984

A .... 'pnID~ •,, I 1-1O~UDS I .•.. II O O!~'p~SDU\f r (J O DU!~UDWDP'7~ e- DUI~UDWDP~ I ••O eI. ~ O!~9~SDU~ o O ~ O •... « o> -<1> (f) I <1" O + O

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+ I o o o o rt) III N III III O rt) N N ...: O (%) 01!6JO + e~I!S O!J\saa c V

Fig. 4 - Padrões de distribuição granulométrica, representados por gráficos de diâmetro médio (Mz) x silte + argila (4a) e de diâmetro médio (Mz) x desvio padrão (TI) (4b), demonstrando a possibilidade de discriminação dos arenitos cretácicos.

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~ rg (b IV V> • ""O _.'" "~ "'" 0V1 W-J _.'"o I»~ _. turbidet. l'J c::g- ::> I» o. ~ " "• " o. o- n> ?~ '"o N "0'0 I» ~ 'O ~ " 00 I» o " I» ~ ;:;'3 ;::. O" o rti' "0.::>;; " '" .' o " 3 3 marinho roso '0.0 I» "

o(':õl"~ 0,5-' o1». o~ • I» ~ 1 = Formacão Caiuá 03 11I ~ o. .•.. II -IV = Fo~macão Santo Anastácio I» " c:; -- > 'C 3 11I V = Formacao Adamanti na > I»~ _.~ I,,) 011 0"0.3 iii' VI = Sedimentos coluviais ". o t 3 '" 11I VII = Sedimentos aluviais 'O ~ Õ (,Il. I e2 = Localizacões aproximadas dos ponto's de ARID etal. ~ &. o. _. "O (1981)cai'culados para formacões Caiuá e Santo Anas o 3 decrescente ~ ; '" " ::I tácio. respectivamente. > 0.2 ü:. ~ ~ I» o SKG .S(O'~) _ Energia 3 = Locali zacao aproximada do ponto de 805108 LANDIM (1970/71) sMz I I 'I I 1 I I . ~0.",~ 0,0 I I ~ ~ 0,01 0,05 0;1 0.5 5 10 ::>

'";; Rev. IG, São Paulo, 5(1/2):25-37, jan./dez. 1984

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