Natalício De Melo Rodrigues

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Natalício De Melo Rodrigues UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE FILOSOFIA E CIENCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA NATALÍCIO DE MELO RODRIGUES A ESTRADA COMO ELEMENTO FRAGMENTADOR DE ECOSSISTEMAS: ANÁLISE DA ESTRUTURA DA ZONA DE AMORTECIMENTO DO PARQUE NACIONAL DO CATIMBAU COMO CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DA ECOLOGIA DA PAISAGEM RECIFE - PE 2010 Rodrigues, N. M. A estrada como elemento fragmentador de ecossistemas... 2 NATALÍCIO DE MELO RODRIGUES A ESTRADA COMO ELEMENTO FRAGMENTADOR DE ECOSSISTEMAS: ANÁLISE DA ESTRUTURA DA ZONA DE AMORTECIMENTO DO PARQUE NACIONAL DO CATIMBAU COMO CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DA ECOLOGIA DA PAISAGEM Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Pernambuco como parte dos requisitos para obtenção do título de Doutor em Geografia Doutorando: Natalicio de Melo Rodrigues Orientadora: Profa. Dra. Eugênia Cristina Gonçalves Pereira Co-orientadores: Profa. Dra. Josiclêda Domiciano Galvíncio Prof. Dr. Fernando de Oliveira Mota Filho Recife, PE 2010 Rodrigues, N. M. A estrada como elemento fragmentador de ecossistemas... 3 Catalogação na fonte Bibliotecária Maria do Carmo de Paiva, CRB4-1291 R696e Rodrigues, Natalício de Melo. A estrada como elemento fragmentador de ecossistemas : análise da estrutura da zona de amortecimento do Parque Nacional do Catimbau como contribuição ao estudo da ecologia da paisagem / Natalício de Melo Rodrigues. – Recife: O autor, 2010. 122 f. : il. ; 30 cm. Orientadora: Prof.ª Dr.ª Eugênia Cristina Gonçalves Pereira. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Pernambuco. CFCH. Programa de Pós–Graduação em Geografia, 2010. Inclui bibliografia. 1. Geografia. 2. Ecologia das paisagens. 3. Estradas. 4. Impacto ambiental. 5. Sensoriamento remoto – Parque Nacional do Catimbau (PE). I. Pereira, Eugênia Cristina Gonçalves (Orientadora). II. Titulo. 910 CDD (22.ed.) UFPE (CFCH2011-45) Rodrigues, N. M. A estrada como elemento fragmentador de ecossistemas... 4 NATALÍCIO DE MELO RODRIGUES Tese defendida publicamente em 24/01/2011 Profa. Dra. Eugênia Cristina Gonçalves Pereira ORIENTADORA Prof. Dr. Antonio Carlos de Barros Corrêa Prof. Dr. Marcelo Tabarelli _ Prof. Dr. Virgínio Henrique de Miranda Lopes Neumann Profa. Dra. Maria Lúcia Brito da Cruz Recife, PE – 2010 Rodrigues, N. M. A estrada como elemento fragmentador de ecossistemas... 5 AGRADECIMENTOS Jesus Cristo Faculdade de Formação de Professores de Belo Jardim - PE Diretora-Presidente /AEB: Bernardina Santos Araújo de Souza Profa. Dra. Eugênia Cristina Gonçalves Pereira Prof. Dr. Fernando de Oliveira Mota Filho Em especial: Doutora Josiclêda Domiciano Galvíncio Elvis Bergue Mariz Moreira Em memória de: Manoel Correia de Andrade (1922 - 2007) Joaquim Correia de Andrade Rodrigues, N. M. A estrada como elemento fragmentador de ecossistemas... 6 LISTA DE FIGURAS Página Figura 1 Estruturas de rede elétrica inseridas em uma faixa de domínio da 32 BR 232, proximidades do município de Tacaimbó-Pe. A vegetação em regeneração em primeiro plano foi retirada para evitar que o seu crescimento e posteriores incêndios provoquem circuitos e interfiram na distribuição de energia. (Autor: Natalício Rodrigues, 2008). Figura 2 No plano superior observa-se a vegetação contínua exercendo a 33 função de corredor. No plano inferior a rodovia BR – 232 (Luiz Gonzaga) passa sob o túnel Cascavel e fragmenta uma matriz, gerando impactos ambientais pelo continuo fluxo de veículos. (Autor: Natalício Rodrigues, 2008). Figura 3 À esquerda observam-se a rodovia BR – 232 (Rodovia Luiz 34 Gonzaga), fragmentando um recorte de uma matriz e criando uma barreira, e o consequente efeito borda nas proximidades do município de Pombos – PE, um exemplo típico do denominou-se na pesquisa de efeito estrada. (Autor: Natalício de Melo Rodrigues, 2008). Figura 4 Distribuição da malha rodoviária no Brasil no século XIX (A); na 41 década de 70 (B) e no ano 2000 (C). Fonte: Atlas Geográfico Escolar do IBGE (2006), modificado pelo autor com base em: Flogliatti e Goudar (2004). Figura 5 Limites do PN do Iguaçu (339.530.00 ha) em mancha verde 44 escuro, sob pressão urbana, sobretudo pelo município de Foz do Iguaçu (mancha verde claro). Fonte: Google, 2009. Rodrigues, N. M. A estrada como elemento fragmentador de ecossistemas... 7 Figura 6 Localização do Parque Nacional do Catimbau localizado em 46 Pernambuco (quadro em cor vermelha), segundo distribuição dos biomas brasileiros. Fonte: IBAMA. (2008). Figura 7 A ZA do Parque Nacional (Linha pontilhada) circunda o PNC em 47 um área de 10 Km, abrangendo partes dos municípios de Buique, Tupanatinga, Ibimirim, Sertânia, e Arcoverde. Fonte: S.N. E. (2002). Modificado pelo autor. Figura 8 Mapa Geológico da ZA do PNC: ao norte e ao leste predomina 49 Embasamentos Pré-Cambrianos; ao sul os Sedimentos da Bacia do Jatobá e Coberturas cenozoicas. Fonte: (CPRM, 2001, escala original: 1:500.000). Modificado. (Autor: Natalicio de Melo Rodrigues. 2010). Figura 9 Mapa hipsométrico da Zona de Amortecimento (ZA) do Parque 51 Nacional do Catimbau (PNC). O polígono em linha preta corresponde às áreas da ZA e do PNC. A Mancha vermelha e o compartimento que representa retalhos do Planalto da Borborema. Fonte: Landsat 5 (2008). (Autor: Natalicio de Melo Rodrigues, 2010). Figura 10 Observa-se na que na ZA do PNC, compartimentos da Depressão 53 Sertaneja ao norte em cor marrom. Ao Leste em cor verde de textura rugosa retalhos do Planalto da Borborema, e ao sul, predomina textura plana e em cor verde parte da Chapada da Bacia do Jatobá. (Autor: Natalicio de Melo Rodrigues, 2011). Fonte: Fonte: Imagem ©GeoEye /© Cens Spot Imagem 2011. (Modificado pelo autor, 2011). Figura 11 Representação esquemática das Unidades Táxonômicas proposta. 55 As escalas espaciais variam da maior vista no alto da figura como Rodrigues, N. M. A estrada como elemento fragmentador de ecossistemas... 8 sexto Táxon, a escala menor de 6º Táxon. Fonte: Ross (1992). Figura 12 Exemplos de impactos de primeiro nível (A) uma picada no meio 59 do canavial elucida o primeiro estagio embrionário de uma estrada, constituindo uma clareira de aspecto ora sinuoso ou retilíneo e com poucas braças de largura e um diminuto fluxo de pessoas, e transporte de tração animal (Serra do Pio - zona rural - Belo Jardim-PE); (B) a estrada adquire um perfil mais regular para permitir fluxo de veículos automotores ampliando os impactos ambientais em decorrência do consumo de solo (estrada do Sitio Mulungu, Buique – PE). (Autor: Natalicio de Melo Rodrigues, 2009). Figura 13 Impactos de segundo nível: (A) exemplo de danos à fauna nas 60 margens da PE 270 que conecta o município de Arcoverde e Buique – PE; (B) disposição de lixo na faixa de acostamento ao longo da rodovia BR 232, próximo a Serra dos Pereiros nas proximidades de Arcoverde, inserida na ZA do PNC. (Autor: Natalicio de Melo Rodrigues, 2009). Figura 14 Impactos ambientais de terceiro nível. (A) sucatas de automóveis 61 abandonados nas rodovias PE 260; (B) restos de pneus oriundos de borracharias na área de acostamentos da BR 232 no município de Cruzeiro do Nordeste –PE. (Autor: Natalicio de Melo Rodrigues, 2009). Figura 15 Impactos de quarto nível em rodovias. (A) inserção de rede 61 elétrica na faixa de domínio da rodovia BR 423 nas proximidades da cidade de Delmiro Gouveia-AL; (B) posto de gasolina inserido na faixa de domínio da BR 232, município de Cruzeiro do Nordeste. (Autor: Natalicio de Melo Rodrigues, 2009) Figura 16 Impactos de quinto nível se dar quando as atividades econômicas 62 Rodrigues, N. M. A estrada como elemento fragmentador de ecossistemas... 9 se expandem além dos limites da faixa de domínio. A esquerda um condomínio de luxo instala-se a margem da BR 232 em Gravatá – PE. A direita a vila do Catimbau, constitui um exemplo efetivo da expansão do efeito estrada. (Autor: Natalicio de Melo Rodrigues, 2010). Figura 17 Representação de uma estrada simples de mão dupla. Ao centro 63 vê-se em cor preta a faixa principal por onde se dá o fluxo de veículos, a faixa mais estreita amarela estabelece a divisão definindo os dois sentidos de trafego mão e contramão totalizando 7 metros. O segundo componente é a faixa utilizada para estacionamento denominado por acostamento e representado pela cor cinza, esse setor mede 2,50 m para cada faixa, totalizando mais cinco 5 m a largura da estrada. Por fim, completando os componentes da estrada, a cor creme que representa a faixa de domínio que acrescenta 28 m à sua largura, totalizando um uso de solo por estrada de 40 metros. Exemplo, trecho da BR 232, km 250. ( Autor: Natalicio de Melo Rodrigues, 2009). Figura 18 Representação uma estrada de duas vias de mão dupla. Partindo 64 centro vê-se em cor preta a faixa principal por onde se dá o fluxo de veículos, a faixa mais estreita amarela estabelece a divisão definindo os dois sentidos de trafego mão e contramão totalizando 14 metros. O segundo componente é a faixa utilizada para acostamento representado pela cor cinza, com 2,50 m para cada faixa, totalizando mais cinco 5 m à largura da estrada. Completando os componentes da estrada, a cor creme representa a faixa de domínio que acrescenta 28 m à sua largura, totalizando um uso de solo por estrada de 47 m. Exemplo, trecho duplicado da BR 232 nas proximidades do município de Gravatá (PE). (Autor: Natalicio de Melo Rodrigues, 2009) Figura 19 Alteração da Matriz da ZA do P.N.C vem sendo acelerada pelo 66 Rodrigues, N. M. A estrada como elemento fragmentador de ecossistemas... 10 efeito estrada. As linhas amarelas representam as mais de 60 agrovias que fragmentam o habitat da ZA; as linhas brancas as rodovias federais e estaduais. Os polígonos em cor vermelha as áreas em uso na prática agrária e outros serviços. As manchas em cor laranja as manchas urbanas. Os fragmentos de Caatinga estão circundados por linhas verdes. Fonte: Imagem ©GeoEye /© Cens Spot Imagem 2011. Modificado pelo autor. Figura 20 Evolução de uma estrada em diferentes estágios.
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