Modelo Formal De Apresentação De Teses E Dissertações Na FCSH
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciências Musicais, realizada sob a orientação científica do Professor Doutor Paulo Ferreira de Castro. DECLARAÇÕES Declaro que esta Dissertação é o resultado da minha investigação pessoal e inde- pendente. O seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia. O candidato, _______________________________ Lisboa, .... de ............... de ............... Declaro que esta Dissertação se encontra em condições de ser apresentada a provas públicas. O orientador, _______________________________ Lisboa, .... de ............... de .............. AGRADECIMENTOS Ao Prof. Sérgio Azevedo – quem primeiro me falou de Ruy Coelho e me incitou a explorar a sua obra; a Ilda Camanho Coelho, Maria Raúl Coelho, Maria do Rosário Coelho Leitão, Rui Ramos Pinto Coelho e restantes descendentes do compositor – que tão generosamente acompanharam e apoiaram esta investigação; à Prof. Isabel Costa Lopes; à Isabel Bogalho; a Alda Goes; a Maria Gil; a Idalete Giga; a Leonor Sibertin-Blanc; à Prof. Adriana Latino; à Prof. Filomena Serra; a Ana Paixão; aos compositores Eurico Carrapatoso, Pedro Amaral e Gérard Pesson; ao amigo José Almeida – que em momentos diferentes incentivaram e encorajaram este trabalho; à Prof. Dra. Danièle Pistone e, muito especialmente, ao Prof. Dr. Paulo Ferreira de Castro – pela indispensável e enriquecedora orientação; ao violoncelista Henrique da Luz Fernandes, aos cantores Álvaro Malta e Carlos Fonseca, à compositora e harpista Clotilde Rosa e à Prof. Raquel Lopes – pelas memórias e pelo testemunho; à Marta Soares – pela amizade e pelas discussões e descobertas entusiasmadas em torno do que foi (e do que é) a geração d‘Orpheu; à Prof. Gabriela Cruz e à Prof. Maria Graciete – por tantos contributos reveladores, determinantes e instigadores; a Alexander Stewart; a António Jorge Marques; a Duarte Gonçalves da Rosa; a Elvira Ferreira; a Flávio Silva; a Jan Wierzba; a Jerónimo Pizarro; a João Romão; a Luís Miguel Santos; a Luís Salgueiro; a Manuel Deniz Silva; a Martim Sousa Tavares; a Pedro Junqueira Maia; a Rui Magno Pinto; aos colegas e demais professores de Paris IV – Sorbonne, do Consérvatoire Nationale de Musique et Danse de Paris e da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa – pelo interesse demonstrado e (ou) pelas sugestões, dúvidas, contributos; à Dra. Maria Inês Cordeiro; à Dra. Sílvia Sequeira; à Dra. Maria Clara Assunção; à Sra. Maria Clementina Gomes – equipa insubstituível da Biblioteca Nacional de Portugal que me acompanhou, com inexcedível paciência, desde o início da aventura; a Luitgarde Cavalcanti Oliveira Barros – que numa bela tarde, à Confeitaria Nacional, viu em mim o cavalo-de-santo de Ruy Coelho; ao Sunni Homeschandra Jagmohandas – amigo longe, amigo perto; ao Duartim, ao Philippe, ao Nuno Cardoso e ao José Carlos Araújo – os mais valorosos correlegionários de tantas nobres causas; à Tatiana Bina; à minha Mãe. NÓTULA ACERCA DA ORTOGRAFIA O autor da presente dissertação escreve segundo a norma ortográfica anterior ao AO90. Títulos de obras e nomes pessoais foram mantidos segundo a ortografia assinada pelos seus legítimos autores e detentores; seria paradoxal e pessoalmente confrangedor ousar a actualização de nomes de outrem aquando da assinatura deste trabalho com Luiz e Ayres – que, necessariamente, têm de estar assim escritos. No caso de se não conhecer a forma ortográfica por que o autor assinava o seu nome ou o título da sua obra, optou- -se pela forma que se encontra disseminada em maior número de fontes. As citações mantêm-se integralmente fiéis à ortografia original. NÓTULA ACERCA DAS PARTITURAS CONSULTADAS Para não perturbar em demasia o ritmo do texto, prescindiu-se de localizar as partituras no corpo da dissertação: a maioria delas acha-se na Biblioteca Nacional de Portugal, Espólio de Ruy Coelho, e nenhuma tem cota atribuída. Como complemento a esta dissertação realizou-se um inventário destas partituras, que junto se anexa, e que, se necessário, servirá para identificar os documentos. Excepcionalmente, referem-se ao longo do texto (e nas referências finais) as partituras que se não acham neste fundo documental. ABREVIATURAS ACN – MEC | Arquivo do Conservatório Nacional – Ministério da Educação e Ciência and. | andamento ARPD | Arquivo Regional de Ponta Delgada arq. | arquivo aum(s). | aumentada(s) aut. | autógrafo BNP | Biblioteca Nacional de Portugal c(c). | compasso(s) cx. | caixa dim. | diminuta docs. | documentos EFP | Espólio de Fernando Pessoa EHFFL | Espólio dos herdeiros de Francisco Fernandes Lopes EHRC | Espólio dos herdeiros de Ruy Coelho ERC | Espólio de Ruy Coelho ETB | Espólio de Theophilo Braga EVM | Espólio de Vianna da Motta mç(s). | maço(s) ms. | manuscrito p. ex. | por exemplo s. c. | sem cota RESUMO Ruy Coelho (1889-1986): o compositor da geração d’Orpheu Edward Valeriano de Luiz Gonçalves AYRES DE ABREU PALAVRAS-CHAVE: modernismo, futurismo, saudosismo, neo-romantismo, pantonalidade, bailado moderno Ruy Coelho (1889-1986) é um dos compositores mais obscuros da História da Música do século XX. Aproveitando a doação do seu espólio à Biblioteca Nacional de Portugal, e partindo da sua inventariação, o presente trabalho propõe-se desvelar os primeiros cerca de dez anos de carreira (até 1918), donde necessariamente a sua relação com os demais artistas da geração d‘Orpheu e o chamado ―primeiro modernismo‖ português. Traça-se assim o seu percurso biográfico e destacam-se alguns dos aspectos mais notáveis das suas propostas musicais, numa primeira aproximação à vida e obra que se propõe relocalizá-lo como personalidade de ímpar relevância no tão por vezes contraditório contexto modernista da sua geração. ABSTRACT Ruy Coelho (1889-1986): the composer of Orpheu’s generation Edward Valeriano de Luiz Gonçalves AYRES DE ABREU KEYWORDS: modernism, futurism, saudosismo, neo-romanticism, pantonality, modern ballet Ruy Coelho (1889-1986) is one of the most obscure composers in the history of 20th-century music. Thanks to the donation of his estate to the National Library of Portugal, and to its subsequent inventory, the present work aims to shed light on the first ten or so years of his career (up until 1918), and so necessarily on his relation to the other artists from the "Geração d'Orpheu" and to the Portuguese so named ―first modernism‖. His biographical path is to be hence traced with particular emphasis on some of the most notable aspects of his musical propositions, by means of an overview to his life and works that aims to cement him as a personality of unmatched importance in the often contradictory modernist context of his generation. Índice Introdução ................................................................................................................... 1 I | Dos primeiros passos aos primeiros concertos [1889-1909] ................................. 4 II | Os estudos no estrangeiro: anos de revelação [1909-1913] II.1 | Os primeiros contactos ...................................................................................... 9 II.2 | A primeira Sonata e um fugaz regresso a Lisboa ............................................ 13 II.3 | A princeza dos sapatos de ferro ....................................................................... 17 II.4 | Theophilo Braga, Mahler, Schoenberg e a Symphonia Camoneana ............... 24 II.5 | 6 Kacides Mauresques e outras obras para canto e piano ............................... 44 II.6 | Uma estreia insólita, uma ópera ruinosa: Paris como derradeira esperança e uma Symphonia Militar ........................................................................................................... 48 III | Uma nova Lisboa, modernismos panfletários [1913-1918] ............................. 56 III.1 Música de câmara: um Trio e a segunda Sonata ... ............................................ 65 III.2 | A ―invenção‖ do Lied português ... .................................................................. 73 III.3 | A II Symphonia Camoneana ............................................................................ 80 III.4 | Dos bailados infantis à noite gloriosa no São Carlos ...................................... 84 IV | Até ao ocaso da Contemporânea: um olhar de relance sobre a dissolução da geração d‘Orpheu [1918-1926] .............................................................................................. 90 V | Breve excurso sobre Ruy Coelho e causas políticas ........................................... 98 Conclusões ............................................................................................................. 100 Referências .............................................................................................................. 111 Índice de figuras .................................................................................................... 120 Índice de anexos .................................................................................................... 121 « [...] Um caso notável seria injusto esquecer: a petulância valorosa de Ruy Coelho, músico de temperamento revolucionário e educado nos princípios mais avançados da sua arte, chegado de Berlim e de Paris, com a pasta cheia de partituras nervosas e com um enorme sonho de vitória. A Camoneana, atacada nas virtudes mais nobres que possuía, fôra o hino guerreiro e encorajante da linda aventura da geração a que pertencia o compositor. [...]