“Nuvem Cigana” a Trajetória Do Clube Da Esquina No Campo Da Mpb

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“Nuvem Cigana” a Trajetória Do Clube Da Esquina No Campo Da Mpb UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA MESTRADO EM SOCIOLOGIA “NUVEM CIGANA” A TRAJETÓRIA DO CLUBE DA ESQUINA NO CAMPO DA MPB SHEYLA CASTRO DINIZ Orientador: Prof. Dr. Marcelo Siqueira Ridenti CAMPINAS / SP 2012 FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA POR CECÍLIA MARIA JORGE NICOLAU – CRB8/3387 – BIBLIOTECA DO IFCH UNICAMP Diniz, Sheyla Castro, 1985- D615n “Nuvem cigana”: a trajetória do Clube de Esquina no campo da MPB / Sheyla Castro Diniz. - - Campinas, SP : [s. n.], 2012. Orientador: Marcelo Siqueira Ridenti. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. 1. Clube de Esquina. 2. Música popular brasileira – Crítica e interpretação. 3. Registros sonoros – Indústria – Brasil. 4. Ditadura e ditadores – Brasil. I. Ridenti, Marcelo Siqueira, 1959- II. Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. III. Título. Informação para Biblioteca Digital Título em Inglês: “Gypsy cloud”: Corner Club’s trajectory in the MPB field Palavras-chave em inglês: Corn Club Brazilian Popular Music – Criticism and interpretation Sound recording – Industry - Brazil Dictators Área de concentração: Sociologia Titulação: Mestre em Sociologia Banca examinadora: Marcelo Siqueira Ridenti [Orientador] Adalberto de Paula Paranhos José Roberto Zan Data da defesa: 29-03-2012 Programa de Pós-Graduação: Sociologia II III IV Para meus pais e irmão, ouro de mina(s). Para Pituca, que hoje vive no céu dos cachorrinhos. V VI Alunar, aterrar lá em casa minha mãe não parou de pensar “tudo em paz com nosso Deus” Alunar, aterrar “assegure o amanhã...”. (Lô Borges e Márcio Borges) VII VIII AGRADECIMENTOS Como todos nós somos aptos a ressignificar, reinterpretar ou mesmo dessignificar canções, faço meus os versos de Fernando Brant após dar por concluída esta dissertação: “Não lembro de canseira maior, em tudo é o mesmo suor...”. No entanto, várias pessoas contribuíram para que essa “canseira” se tornasse mais leve. Resumir aqui o quanto elas foram importantes no decurso dessa trajetória é uma tarefa injusta. Digo injusta porque eu jamais conseguiria traduzir em palavras as sutilezas das convivências amistosas e a dimensão das oportunidades acadêmicas e afetivas que essas pessoas me proporcionaram. Mesmo assim, eu não poderia deixar de redigir, aqui, uma pequena parcela de meu apreço e minha gratidão. Antes de tudo, falo com carinho de meus pais Leonardo e Percília e de meu irmão Lucas. Cada um deles, com suas semelhanças e diferenças, soube compreender os motivos de minha distância física, compensando-a com enorme amor e dedicação. Sou agradecida pelos inúmeros e demorados telefonemas de minha mãe, por sua felicidade em saber de minhas conquistas, por ser, enfim, minha fonte inesgotável de força, otimismo, colo e conselhos insubstituíveis. Ao meu irmão, sou grata pelas confidências, pela admiração recíproca, por aliviar minhas preocupações em nossas festas e velozes passeios de moto e por cuidar de nossa saudosa Pituquinha. Já os incontáveis vai-e-vem na rodoviária, as histórias e fotos das andanças de caminhão Brasil afora, bem como os brindes regados à cerveja e diálogos preciosos os agradeço ao meu pai. Também sou grata às minhas tias Margarida, Keilimar e Sirlene e à minha avó Benedita que, com seus 12 filhos e seus 80 anos de idade, além de agradar-me com deliciosas guloseimas nas ocasiões em que eu visitava Patrocínio/MG, é um exemplo de alegria e juventude. Todos, de distintas formas, sempre apoiaram minhas decisões e ousadias. Por isso e por outras razões, minha família é partícipe da elaboração deste trabalho. Ao prof. Dr. Marcelo Ridenti agradeço seu aceite e interesse em orientar-me no desenvolvimento desta pesquisa, tarefa que ele conduziu na medida certa entre exigência e liberdade acerca dos prazos e de minhas abordagens analíticas. Sou grata por seu incentivo, pelas conversas e amizade e pela prontidão com que sempre apoiou e atendeu minhas solicitações. Agradeço igualmente o seu convite para que eu pudesse integrar as reuniões do projeto temático vinculado à FAPESP e intitulado “Formação do Campo Intelectual e da Indústria Cultural no Brasil Contemporâneo”, coordenado pelo prof. Dr. Sérgio Miceli e composto por alunos e IX professores da USP, Unicamp e UNESP. Também estendo meus agradecimentos a CAPES pelo subsídio financeiro que obtive ao longo dos dois anos em que cursei o mestrado. Sou grata aos meus amigos e ex-professores Dr. Adalberto Paranhos e Dra. Kátia Rodrigues Paranhos. No desenrolar dessa caminhada, pude contar com o apoio e, sobretudo, com a imensurável confiança de ambos, grandezas que me liberaram de uma série de preocupações. Em particular, agradeço ao prof. Adalberto, que acompanhou e auxiliou meu crescimento intelectual durante o período em que eu era aluna de graduação em Música e em Ciências Sociais na Universidade Federal de Uberlândia. Além disso, ele colaborou com dicas e anotações perspicazes referentes ao meu texto de qualificação, mostrando-se igualmente atencioso e minucioso na leitura do presente trabalho. Ao prof. Dr. José Roberto Zan sou grata por sua disponibilidade, por seu empenho em ler e discutir meu projeto bem como o resultado de minhas pesquisas, por suas aulas ministradas nas quais pude aguçar a “desconfiança” no manuseio de minhas variadas fontes e pela acolhida com que me recebeu no grupo de estudos “Música Popular: História, Produção e Linguagem” do Instituto de Artes/ Departamento de Música da Unicamp. Aproveito para dizer que os colegas do grupo foram de grande importância nessa jornada, com destaque para aqueles com os quais eu tive e tenho mais contato: Adelcio Machado, Gabriel Rezende, Marcelo Gomes, Maria Beatriz Moreira, Rodrigo Vicente, Sheila Zagury, Thaís Nicodemo e prof. Dr. Antônio Rafael dos Santos. Ainda no âmbito acadêmico, digo obrigada ao prof. Dr. Renato Ortiz, que se dispôs a aderir à comissão avaliadora desta dissertação. Pelo mesmo motivo, agradeço à Dra. Daniela Ribas Ghezzi que, ademais de aceitar o convite para participar da banca suplente, manteve comigo algumas proveitosas conversas sobre a MPB. Com enorme respeito e carinho de fã e pesquisadora registro meus agradecimentos aos membros do Clube da Esquina Fernando Brant, Márcio Borges e Tavinho Moura. Em entrevistas concedidas a mim e realizadas sob um clima amistoso e simpático, eles se dispuseram a partilhar algumas de suas histórias e perspectivas, experiências que cooperaram significativamente para que se abrisse um vasto leque de possibilidades às minhas investigações. Em especial, agradeço ainda ao Fernando Brant pelos vários e-mails que trocamos a respeito de datas e outros detalhes envolvendo a produção musical do Clube da Esquina. Menciono, com gratidão, meus queridos amigos Daniela Vieira dos Santos e nosso gosto em comum pelo estudo da MPB; Marcela Mendes Sales e sua tamanha ternura e hospitalidade em X Belo Horizonte; Raphael Machado e seu carinho e cuidados desde Uberlândia; e Vinícius Santos, o “Xegado”, parceiro duplamente fiel daquele tenso momento no qual se aguarda sua vez para ser entrevistado numa banca de pós-graduação. Também encontrei ouvidos e corações abertos em meus colegas da turma de mestrado Igor Figueiredo – que foi o primeiro a noticiar minha aprovação no doutorado –, Nara Roberta, Henrique Pasti, Omar Rodrigo e Ana Luiza (doutoranda). A vocês agradeço pelas horas conjuntas, pelo estímulo e pelas inúmeras conversas. Sou igualmente grata à Maria Christina Faccioni, secretária do Departamento de Pós-graduação em Sociologia da Unicamp, cujo auxílio acerca de assuntos burocráticos foi de extremo valor na reta final dessa trajetória. Sou agradecida aos meus quase irmãos de Uberlândia: Gabriel Rimoldi, que deixou as Gerais para assumir o mestrado em Música na Unicamp e que sempre se mostrou disposto a discutir questões suscitadas pelo universo musical. Ana Clara Cunha Sisterolli, agora mestranda em Ciências Sociais na UERJ e que me recebeu tão afavelmente quando fui ao Rio de Janeiro realizar buscas por materiais em museus e arquivos. Kely Alves Costa, por ajudar-me com questões práticas e pelas tantas vezes em que escancarou para mim as portas de sua casa. Pedro Barbosa, pelos telefonemas divertidos e pela camaradagem sincera e de longa data. Gleides Pamplona, pelas palavras afetuosas e abraço inesquecível. E Gaspar Rodrigues, pianista talentoso que me apresentou Joviniano Resende, outro super amigo de um bom-humor peculiar, sem o qual minha adaptação em Campinas não teria sido permeada por tamanho aconchego e alegrias. Por último (e os últimos nunca são menos importantes), digo muito obrigada ao meu companheiro Flávio Mendes. Sem dúvida, foi ele quem mais esteve próximo no decorrer desse percurso, e se envolveu nele desde as primeiras linhas. Não há como medir o quanto sua atenção, carinho, preocupação e paciência foram fundamentais para o desenvolvimento desta dissertação. Apesar de toda minha “canseira”, nossa cumplicidade, nossas viagens e passeios, diálogos e risadas me fizeram e me fazem extremamente feliz. Ao Flávio, mil beijos e o meu amor! Com relação ao Clube da Esquina, grupo de músicos, letristas e amigos que representa o foco central de minhas reflexões, tenho comigo que “o negócio é o seguinte” (para usar uma expressão recorrente entre os “sócios” da turma): só se questiona muito as contradições e a produção artístico-social daquilo que faz algum sentido à existência do pesquisador, sujeito este que “briga” com seu objeto ao mesmo tempo em
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