Livros e Capítulos de Livros – (A – G)

ABRAMO, Lélia. Vida e Arte: Memórias de Lélia Abramo . Campinas, UNICAMP, 1997, 272 p. Livro de memórias da emblemática atriz, no qual ela recorda passagens de sua carreira teatral como o início em um dos últimos grupos filodramáticos de São Paulo, o Muse Italiche . A autora examina também a sua participação como atriz na histórica montagem de Eles não Usam Black-tie , de , feita pelo Teatro de Arena de São Paulo em 1958 e em Esperando Godot, sob a direção de Antunes Filho. Além disso, o livro aborda a passagem da atriz pela televisão, bem como a sua militância política, por exemplo, quando participou da fundação do Partido dos Trabalhadores.

ABRANCHES, Adelina. Memórias . Lisboa, Empresa Nacional de Publicidade, 1947, 453p. Livro de memórias, em que a atriz portuguesa refere-se brevemente às suas representações no Brasil, no final do século XIX e início do XX.

ABREU, Brício de. Esses Populares tão Desconhecidos . , Raposo Carneiro, 1963. 439p. Brício de Abreu (1903-1970) foi crítico e pesquisador teatral. Seu livro contém crônicas, memórias e perfis biográficos dos seguintes autores e artistas de teatro: Machado de Assis, Artur Azevedo, Augusta Candiani, Eugênia Câmara, Jaime Costa, Procópio Ferreira, , Iracema de Alencar, Renato Vieira, Frederico Cardoso de Menezes, Carlos Bittencourt, Luiz Peixoto, Margarida Max, Ítala Ferreira, Vicente Celestino, Gilda de Abreu, Oscarito, Dercy Gonçalves, Silvio Caldas, Mara Rúbia, Virgínia Lane, Joana D’arc, Angelita Martinez, Anilza Leone, Adelaide Amaral, Ernesto Rosse, Eleonora Duse, Blanche Grau, Benjamin Souza, Abigail Maia, Itália Fausta, Leopoldo Fróes, Palmyra Bastos, Conchita de Moraes, Dulcina de Moraes, Frans Lehar, Yanka Champlinska, Maria Castro, Rodolfo Maia, Mario Sampaio, Henriette Morineau, Eva Todor, Aimeé (a Picante), Armando Gonzaga, Bastos Tigre, Mistinguette, Sacha Guitry, Stravinsky, Louis Jouvet.

ABREU, Gilda de. A Vida de Vicente Celestino. São Paulo, Ed. Cupolo Ltda,1950, 224 p. Biografia do compositor, cantor e ator de cinema e teatro – nascido em 1893, no Rio de Janeiro - escrita por sua esposa, Gilda de Abreu. Contém letras de suas músicas.

ABREU, Modesto de. Meus 80 Anos. Rio de Janeiro, Revista Continente Editorial, 1981, 174p. Dramaturgo, nascido em 15.06.1901. Pertenceu à Academia de Letras do Estado do Rio de Janeiro.

ABUJAMRA, Antônio; ANTUNES FILHO; GUARNIERI, Gianfrancesco; PÊRA, Marília; MUNIZ, Myriam; BORGHI, Renato; CARRERO, Tônia; ZÉ CELSO. Arena, Oficina, Anchieta e Outros Palcos. São Paulo, Lazuli/SESC, 2005, 110p.

AGOSTINHO, Cristina. Luz Del Fuego: A Bailarina do Povo . São Paulo, Ed. Best Seller, 1994. Biografia da atriz e bailarina – nascida em 1917, na cidade de Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo - que se tornou famosa por ignorar os rígidos padrões de comportamento da sua época.

AGUIAR, Flávio. Os Homens Precários – Inovação e Convenção na Dramaturgia de Qorpo-Santo . Porto Alegre, IEL/DAC/SEC, 1975, 262p. Texto originariamente apresentado como dissertação de mestrado que analisa a obra de Qorpo Santo. Dividido em quatro partes, na primeira delas elabora um balanço crítico do autor. Na segunda, analisa seus textos, dentre os quais suas comédias. Na terceira parte contextualiza Qorpo Santo, então desconhecido entre seus pares. Na quarta parte, refuta as hipóteses de que ele tenha sido precursor de movimentos posteriores. Há, ainda, quatro anexos: cronologia da vida e obra de Qorpo Santo; fascículos da Ensiqlopèdia ; encenações de suas peças; fortuna crítica.

AGUIAR, Flávio. “João Caetano: o mestre aprendiz”. In: NUÑEZ, Carlinda Fragale Pate. O Teatro Através da História . Rio de Janeiro, Centro Cultural Banco do Brasil/ Entourage Produções Artísticas, 1994, v. 2, pp. 67-83. [p-chave: João Caetano, ator brasileiro, homem de teatro, manuais de representação clássicos, ideal romântico, Teatro São Pedro de Alcântara, teatro nacional, autores realistas]

AGUIAR, Flávio. A Comédia Nacional no Teatro de José de Alencar . São Paulo, Ática, 1984, 204p. Trata-se de uma tese que analisa o teatro de José de Alencar. Em seu primeiro capítulo, O Teatro e a Ideologia da Nacionalidade , há um balanço do teatro nacional no século XIX (“O terceiro outro”) e uma apresentação do teatro de Alencar. No segundo capítulo, As peças de Alencar: camélias, escravos, pátria , encontramos análises das peças, separadas em “comédias amenas” ( O Crédito, O Demônio Familiar, O Rio de Janeiro – Verso e Reverso, O que é o Casamento? ), “comédias crispadas” ( As Asas de um Anjo, A Expiação ), “ intermezzo lírico” e “dramas” ( Mãe, O Jesuíta ).

AGUIAR, Teresa. O Teatro no Interior Paulista, do TEC ao Rotunda: Um Ato de Amor . São Paulo, T. A. Queiroz, 1992. Obra que enfoca grupos teatrais no interior do Estado de São Paulo, como o Teatro do Estudante de Campinas, a Sociedade Cultural Teatro Rotunda e grupos locais e universitários (Teatro Experimental de Comédia de Araraquara, Grupos de teatro amador de São José do Rio Preto e o Teatro de Estudante de Santos), contendo em anexo diversos documentos e fotos.

ALABARSE, Luciano. Teatro Gaúcho – Anos 90. Porto Alegre, Secretaria Municipal da Cultura, 1993, 52p.

ALBUQUERQUE, Severino João. Violent Acts: A Study of Contemporary Latin American Theatre. Detroit, Wayne State University Press, 1991, 297p.

ALBUQUERQUE, Severino J. Tetantive Transgressions: Homesexuality, Aids, and the Theater in Brasil. Madison, The University of Wisconsin Press, 2004, 255p.

ALBUQUERQUE, Severino João. ‘The Brazilian Theatre up to 1900’. The Cambridge History of Latin American Literature. Cambridge University Press, vol. 3, 1996, pp. 105- 125.

ALBUQUERQUE, Severino João. ‘The Brazilian Theatre in the Twentieth Century’. The Cambridge History of Latin American Literature. Cambridge University Press, vol. 3, 1996, pp. 269-313.

ALMADA, Izaías. Teatro de Arena. Uma Estética da Resistência. São Paulo, Boitempo Editorial, 2004, 159p. Livro composto basicamente de entrevistas com atores (Vera Gertel, Marília Medalha, Dina Sfat [entrevista imaginária], David José, Antonio Fagundes), autores (Chico de Assis, Roberto Freire, Guarnieri), diretores (Zé Renato, Boal) e críticos (Décio de Almeida Prado, Regina Helena Ramos) que integraram e/ou acompanharam a trajetória do histórico grupo do Teatro de Arena.

ALMEIDA, Abílio Pereira de et alii. Depoimentos V . Rio de Janeiro: MEC/SEC/SNT, 1981. 157p. Livro com depoimentos de: Abílio Pereira de Almeida, Dias Gomes, Gianfrancesco Guarnieri, Hermilo Borba filho, , Pedro Bloch.

ALMEIDA, Geraldo Peçanha de. Palco Iluminado: 10 Anos de História do Festival de Teatro de Curitiba. Curitiba, Ed. UFPR, 2005. 395p.

ALMEIDA, Inez Barros de. Panorama Visto do Rio: Teatro Cacilda Becker . Rio de Janeiro, INACEN, 1987, 174p. Estudo que enfoca a Companhia Teatro Cacilda Becker, organizada em final de 1957 em torno da famosa atriz e dissolvida em 1968, relatando os principais acontecimentos e as principais peças encenadas. Há fichas técnicas e fotos anexadas.

ALMEIDA, José Ricardo Pires de. Brasil-Theatro. Rio de Janeiro, 1901-1907. 3 vols.

ALMEIDA, Maria Inês Barros. Panorama Visto do Rio: Companhia Tônia- Celi-Autran. Rio de Janeiro, INACEN, 1987, 115p. A fim de traçar a trajetória da companhia teatral formada por , Adolfo Celi e Tônia Carrero, a autora busca situar o grupo no momento histórico de sua criação, destacando as mudanças sociais e políticas, assim como o aparecimento de novas tendências cênicas que ganharam relevo nesse período. Após essa exposição, Maria Inês Barros de Almeida focaliza a evolução da companhia através da leitura crítica dos programas das peças levadas à cena pelos atores.

ALMEIDA, Mario de e GUIMARAENS, Rafael. Trem de Volta: Teatro de Equipe. Porto Alegre, Libretos, 2003, 208p.

ALMENDRA, Renata Silva. Entre Apartes e Quiprocós: Teatro e Malandragem na Capital do Império. Brasília, Hinterlândia Editorial, 2009, 129p.

ALVES, Junia e NOE, Marcia. O Palco e a Rua: a Trajetória do Teatro do Grupo Galpão. Belo Horizonte, Editora PUCMINAS, 2006, 308p.

ALVES, Lourdes Kaminski. “O Teatro de Dias Gomes e a Representação Catártica Possível para o Drama Contemporâneo”. In: GOMES, André Luís e MACIEL, Diógenes André Vieira (Orgs). Dramaturgia e Teatro: Intersecções. Maceió, EDUFAL, 2008, pp. 31-50.

AMARAL, Ana Maria. O Ator e seus Duplos: Máscaras, Bonecos e Objetos. São Paulo, Senac/Edusp, 2001. 159 p. A autora analisa a arte do ator com as novas possibilidades que a tecnologia oferece, considerando o ator e seus duplos, e o uso de objetos, simulacros, reflexos e projeções da própria imagem. Essa materialização do pensamento é discutida sob o viés teórico e prático da manipulação de complementos como máscaras, bonecos e objetos. O livro também apresenta fotos de ensaios e exercícios propostos a fim de facilitar a compreensão do jogo do ator com seus duplos.

AMARAL, Ana Maria. Teatro de Bonecos no Brasil. São Paulo, COM-ARTE, 1994. 74p.

AMARAL, Ana Maria. Teatro de Formas Animadas. 3ªed. São Paulo, EDUSP, 1996, 313p.

AMARAL, Antonio Barreto do. História dos Velhos Teatros de São Paulo (Da Casa da Ópera ao Teatro Municipal). São Paulo, Governo do Estado de São Paulo, 1979, 402p. O livro conta a história dos grandes teatros de São Paulo, desde a primeira Casa da Ópera surgida ainda no século XVIII até a fundação do Teatro Municipal em 1911. Cada capítulo é dedicado a um teatro (Casas da Ópera, Teatro do Palácio do Governo, Teatro Batuíra, Teatro São José, Teatro Provisório, Teatro Politeama, Teatro Santana, Teatro Colombo, Teatro São José (novo) e Teatro Municipal) do qual descreve ano a ano os espetáculos apresentados bem como as críticas recebidas por eles. No final do volume, há listas de peças, autores, maestros, músicos, atores e atrizes citados. Ilustrado

AMARAL, Maria Adelaide. Dercy de Cabo a Rabo . São Paulo, Globo, 1994, 275p. Biografia de uma das mais importantes atrizes do teatro brasileiro no século XX. O livro refaz a começo da carreira da atriz na Companhia Maria Castro, sua passagem pelo Teatro de Revista até a criação do que se convencionou chamar de “estilo Dercy”, ou seja, espetáculos em que a atriz colocava o seu escracho subvertendo peças como: A dama das camélias e Dona Violante Miranda.

AMORIM, Francisco. História do Teatro no Assu. Rio de Janeiro, SNT, 1972. 68p.

ANDERSON, Marta. Eu, Marta Anderson: a Marquesa de Vila Velha . Prefácio de Berta Loran. Rio de Janeiro: Memórias Futuras Edições, 1984, 197p. Autobiografia da atriz de teatro, cinema e televisão, nascida em Vila Velha, no Espírito Santo. Marta Anderson trabalhou na companhia de teatro de revista de Carlos Machado.

ANDRADE, Ana Lúcia Vieira de. Margem e Sempre: a Dramaturgia de Leilah Assunção, e Isis Baião. São Paulo: Perspectiva; Rio de Janeiro, UNI-rio; Capes-RJ, 2006. 141p.

ANDRADE, Ana Lúcia Vieira de. Nova Dramaturgia: anos 60, anos 2000. Rio de Janeiro, Quartet; UNIRIO; Brasília, DF: PRODOC/CAPES, 2005. 223p.

ANDRADE, Ana Lúcia Vieira de e EDELWEISS, Ana Maria de B. Carvalho (Orgs). A Mulher e o Teatro Brasileiro do Século XX. São Paulo, HUCITEC, 2008, 414p.

ANDRADE, Jorge. Labirinto. Prefácio de Sábato Magaldi. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1978. 224 p. Romance autobiográfico do autor teatral e escritor, nascido em Barretos, SP, em 1922, narrado na primeira pessoa.

ANSALDI, Marilena. Atos: Movimento na Vida e no Palco. São Paulo, Maltese, 1994, 230p.

ANTENORE, Armando. “Peça de Plínio Marcos dá voz a Chico Viola”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 648-649. [p.chave: Plínio Marcos, Chico Viola]

ANTUNES, Delson. Fora do Sério: Um Panorama do Teatro de Revista no Brasil . Rio de Janeiro, Funarte, 2002, 430p. Delson Antunes reconstrói a história do teatro de revista no Brasil, partindo de um enfoque cronológico que culmina com o declínio do gênero a partir dos anos 60. Assinala também a importância deste tipo de espetáculo na história do teatro brasileiro, apesar de desprestigiado por críticos e intelectuais. A segunda parte da obra apresenta um farto material iconográfico, composto por 500 fotografias, caricaturas, reprodução de cartazes e anúncios desses espetáculos desde o século XIX até os dias de hoje.

ANUÁRIO TEATRAL 1977, São Paulo, IDART, 1978.

ANUÁRIO TEATRAL 1978, São Paulo, IDART, 1979.

ANUÁRIO TEATRAL 1979, São Paulo, IDART, 1980.

ANUÁRIO TEATRAL 1980, São Paulo, IDART, 1981.

ANUÁRIO TEATRAL 1981, São Paulo, IDART, 1982.

APPEL, Myrna Bier. Idéias Encenadas: o Teatro de Alencar. Porto Alegre, Movimento, 1986. 157p. Análise da obra dramatúrgica de José de Alencar a partir de um enfoque temático que não organiza as peças cronologicamente, mas segundo os assuntos abordados e os recursos estilísticos utilizados. Apresenta um retrato do teatro brasileiro quando Alencar entrou em cena e quais foram suas novas concepções para transformá-lo: uma nova teoria do drama, uma nova abordagem da relação com a natureza e uma nova estrutura dramatúrgica por ele empregada.

APPLEBAUM, Stanley. Teatro Brasileiro: Impressões de um Norte-Americano. Ceará, Imprensa Oficial, 1952, 47p.

AQUINO, Ricardo Bigi de. “Leilah Assunção: uma dramaturgia da transformação”. In: AQUINO, Ricardo Bigi de Aquino e MALUF, Sheila Diab (org.). Dramaturgia e Teatro . Maceió: EDUFAL, 2004, pp. 265-278. [p-chave: dramaturgia, transformação social, condição feminina, Leilah Assunção]

AQUINO, Ricardo Bigi de. e MALUF, Sheila Diab (Orgs). Dramaturgia e Teatro. Maceió, EDUFAL, 2004. 318p.

ARANHA, José da Silva. Teatrologia. Rio de Janeiro, O Construtor, 1949. 326p.

ARANTES, Luiz Humberto Martins. Tempo e Memória no Texto e na Cena de Jorge Andrade. Uberlândia: EDUFU, 2008, 251p.

ARANTES, Luiz Humberto Martins. Teatro da Memória:História e Ficção na Dramaturgia de Jorge Andrade. São Paulo, Annablume/FAPESP, 2001. 172p.

ARANTES, Luiz Humberto Martins e MACHADO, Irley (Orgs). Perspectivas Teatrais: o Texto, a Cena, a Pesquisa e o Ensino. Uberlândia, EDUFU, 2005. 226p. – Trata-se de uma coletânea de artigos organizada em três partes. Na primeira, abordam-se as relações entre autor/texto/cena nas obras de Jorge Andrade, do diretor Antunes Filho (duas montagens de Vereda da Salvação ), de e de José de Alencar. Na segunda, discutem-se questões relacionadas aos grupos teatrais e ao teatro popular a partir das experiências do Teatro da Companhia do Latão, do Grupo Galpão e da produção coletiva para o espetáculo O Pastoril das Alagoas . Por fim, há dois artigos relativos ao lúdico e o ensino no fazer teatral, abordando técnicas direcionadas aos idosos e o lugar do ato artístico na pedagogia escolar. Autores presentes na coletânea: Luiz Humberto Martins Arantes, Irley Machado, Valdeci Borges, Yaska Antunes, Narciso Telles, Antonio Lopes Neto, Penélope Pasqual Domingos, Ana Carla Machado de Moraes e Sônia Tereza da Silva Ribeiro.

ARANTES, Luiz Humberto Martins. “A Memória como Palco: Lembranças e Esquecimentos no Processo Criativo do Dramaturgo Jorge Andrade”. In: PATRIOTA, Rosangela e RAMOS, Alcides Freire (Orgs.). História e Cultura: Espaços Plurais . Uberlândia: Asppectus/NEHAC, 2002, pp. 70-84. [p-chave: Jorge Andrade, Labirinto, TBC, EAD].

ARANTES, Marco Antonio. Qorpo-Santo: Inovação e Conservação. São Paulo, EDUSP, 2009, 208p.

ARAP, Fauzi. Mare nostrum – sonhos, viagens e outros caminhos . São Paulo, Editora SENAC, 1998, 278p. Livro de memórias do encenador, autor e ator de teatro Fauzi Arap. O autor parte do começo de sua experiência com o uso do LSD que se deu quando ele integrava o grupo do Teatro de Arena. Há, também, as lembranças de sua emblemática passagem como ator pelo , onde atuou em Pequenos Burgueses , assim como quando Fauzi levou ao palco, na interpretação de Glauce Rocha o romance A paixão segundo G. H. de . É recontado o seu começo como encenador na montagem de Navalha na Carne, de Plínio Marcos, produzida por Tônia Carrero. A partir desse momento Fauzi assume uma trajetória artística, eminentemente, como diretor, sendo responsável por encenações de textos de autores como: José Vicente, Antônio Bivar e Juca de Oliveira. Afora isso, realiza duas incursões como dramaturgo escrevendo os textos Pano de Boca e Um Ponto de Luz .

ARAÚJO, Alcione. Ciclo de Palestras sobre o Teatro Brasileiro - 8. Rio de Janeiro: FUNDACEN, 1988. 39p. Autor e diretor de teatro, roteirista de cinema e televisão, Alcione Araújo (nascido em Minas Gerais) discorre sobre os graus de interferência da questão política na arte, e sobre as dificuldades da dramaturgia brasileira, a partir da década de 1950.

ARAÚJO, Antonio Martins de. “Artur Azevedo: Homo politicus ”. In: NUÑEZ, Carlinda Fragale Pate. O Teatro Através da História . Rio de Janeiro, Centro Cultural Banco do Brasil/ Entourage Produções Artísticas, c1994, v. 2, pp. 85-109. [p-chave: Artur Azevedo, ética democrática, revista, escravidão, campanha abolicionista, crônica, República, comicidade, sátira, imprensa]

ARAÚJO, Arturo Golveia de. Os Homens Cordiais: a Representação da Violência Oficial na Literatura Dramática Brasileira Pós-64. João Pessoa, Ed. Universitária/ UFPB, 1996. 170p.

ARAÚJO, Sandra Rodart. “ Corpo a Corpo no Debate do Brasil dos Anos 70”. In: PATRIOTA, Rosangela e RAMOS, Alcides Freire (Orgs.). História e Cultura: Espaços Plurais . Uberlândia: Asppectus/NEHAC, 2002, pp. 132-143. [p-chave: Oduvaldo Vianna Filho, Corpo a Corpo , CPC, teatro engajado].

ARÊAS, Vilma. Na tapera de Santa Cruz - uma leitura de Martins Pena . São Paulo, Martins Fontes, 1987, 282 p. Com este estudo, a autora se propõe a repensar o lugar ocupado por Martins Pena na história do teatro brasileiro. Para isso, ela recorre a documentos da época do autor e que lhe permitiram vislumbrar melhor a postura do dramaturgo em relação à realidade social do país. De outro lado, após compor um panorama teatral da época, Vilma examina as comédias de Martins Pena que, por muito tempo, foram consideradas “menores”.

ARÊAS, Vilma. “Martins Pena: um crítico social”. In: NUÑEZ, Carlinda Fragale Pate. O Teatro Através da História . Rio de Janeiro, Centro Cultural Banco do Brasil/ Entourage Produções Artísticas, c1994, v. 2, pp. 45-65. [p-chave: Martins Pena, comédia nacional, teatro popular, entremez, O Juiz da Paz da Roça , A Família e a Festa da Roça , teatralidade, quadro de costumes, ação dramática, realidade nacional]

ARMAZÉM COMPANHIA DE TEATRO. Para Ver com Olhos Livres . Rio de Janeiro, O Armazém, 2003, 96p.

ARRABAL, J. & LIMA, M. A. O Nacional e o Popular na Cultura Brasileira. Teatro. Seu Demônio é Beato. São Paulo, Brasiliense, 1982, 220p. Composto por capítulos temáticos tendo como eixo central a questão da recorrência da incorporação dos elementos do nacional e popular no teatro brasileiro ao longo de sua história. Começando por Anchieta, aborda ainda: João Caetano ( Lições dramáticas ), Gonçalves de Magalhães ( Antonio José ou o Poeta e a Inquisição ), Macário (de Álvares de Azevedo), o TBC, o CPC, o Teatro Oficina e, num último capítulo, a relação entre a vanguarda e os temas da nacionalidade e o popular.

ARRABAL, J.; LIMA, M. A. & PACHECO, T. Anos 70 – Teatro . Rio de Janeiro, Europa, 1979-1980. 111p. Cada um dos autores é responsável por um dos três capítulos que compõem o livro. Arrabal ( Momentos decisivos na arrancada ) faz um balanço da década tendo como eixos três posicionamentos básicos: o de Oduvaldo Vianna Filho (perspectiva da unidade da classe teatral), o de (o sistema coringa como forma de facilitar o teatro popular) e o de José Celso Martinez Corrêa (pela busca de da autonomia do código cênico em relação às ideologias). Mariângela ( Quem faz o teatro ) aborda a trajetória dos grupos surgidos nos anos setenta, suas formas de produção, a criação coletiva, a convivência etc. Tânia Pacheco ( Teatro e poder ) apresenta a ação da censura sobre o teatro brasileiro chegando a registrar ano a ano as proibições dos espetáculos e os movimentos de resistência.

ASSIS, Machado de. Do Teatro: Textos Críticos e Escritos Diversos . (Org. João Roberto Faria). São Paulo, Perspectiva, 2008, 679p. O livro reúne os textos (crítica teatral, artigos, prefácios, cartas etc) em que Machado de Assis exprimiu alguma opinião sobre dramaturgos, peças e a própria situação do teatro brasileiro de seu tempo. Os textos trazem notas explicativas e na introdução do volume João Roberto Faria estuda o envolvimento de Machado de Assis com o teatro ao longo da sua vida.

ASSIS, Wagner de. Reginaldo Faria: O Solo de um Inquieto. São Paulo, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004, 272p.

ASSIS, Wagner de. Renata Fronzi: Chorar de Rir. São Paulo, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2005, 184p.

ASSIS, Wagner de. Agildo Ribeiro: o Capitão do Riso. São Paulo, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2007, 248p.

ASSIS BRASIL, Luis Antônio de. Cães da província . Porto Alegre, Ed. Mercado Aberto, 1989. 256 p. (Série Novo Romance – 1989, 9) Prêmio Literário nacional 1988 – Instituto Nacional do livro. Romance inspirado na vida do escritor e autor teatral, José Joaquim de Campos Leão, autodenominado Qorpo Santo, considerado, por alguns estudiosos, o precursor do teatro do absurdo no Brasil.

ATHAYDE, Austregésilo. “Teatro moderno”. In: VÁRIOS AUTORES. Curso de Teatro: conferências realizadas na Academia Brasileira de Letras . Rio de Janeiro, Academia Brasileira de Letras, 1954, pp. 79-99. [p-chave: Gastão Tojeiro, Renato Vianna, Joracy Camargo]

AUTRAN, Paulo. Ciclo de Palestras sobre o Teatro Brasileiro - 6. Rio de Janeiro: FUNDACEN, 1987. 38p. Ator de teatro, cinema e televisão, nascido em 1922. Palestra sobre o Teatro Brasileiro de Comédia – T.B.C., realizada no Teatro Glauce Rocha, no Rio de Janeiro. Reconstitui as várias fases do grupo e explica as dissidências que dariam origem à formação de outras companhias estáveis, notadamente, a de Tônia-Celi-Autran.

AUTRAN, Paulo. Paulo Autran: Sem Comentários. São Paulo, Cosac Naify, 2005, 272p.

AVANZI, Roger e TAMAOKI, Verônica. Circo Nerino. São Paulo, Códex, 2004, 351p.

ÁVILA, A. O Teatro nas Minas Gerais: Séculos XVIII e XIX . Ouro Preto, Prefeitura Municipal de Ouro Preto, 1978, 44p. O livro está dividido em três partes: narração da história das representações teatrais em Minas Gerais (dramaturgia, edifícios, atores, dança e teatro de marionetes); uma cronologia de espetáculos e de inauguração de edifícios entre 1726 e 1900 e reprodução de iconografia pertinente, composta de documentos, frontispícios, artigos de jornal, trechos do código referente à censura e fotos de teatros e artistas.

AZEVEDO, Elizabeth Ribeiro. Um Palco sob as Arcadas: o teatro dos estudantes de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo, no século XIX. São Paulo, Annablume, 2000, 196p. O livro aborda a produção dramatúrgica dos estudantes da Faculdade de Direito de São Paulo relacionando-a com o crescimento da cidade e movimentos artísticos como o Romantismo e o Realismo, além do melodrama. Também traz um panorama da atividade teatral na cidade entre os anos de 1846 e 1873, relatando a dinâmica das edificações teatrais, atuação de empresários e de companhias locais e visitantes. Ilustrado

AZEVEDO, Elizabeth. R. e VIANA, Fausto. Breve Manual de Conservação de Trajes Teatrais. São Paulo, ECA-USP2006. 99p. O manual é o resultado de um projeto de conservação e organização dos figurinos do Teatro Municipal de São Paulo, com financiamento da Fundação Vitae. Além de descrever brevemente o projeto, o manual dá indicações práticas de como lidar com acervos de trajes (teatrais ou não) desde a fase de higienização das peças até a organização da catalogação do acervo. O manual é ilustrado.

AZEVEDO, Sônia Machado de. O papel do corpo no corpo do ator . São Paulo: Perspectiva, 2002. A autora analisa a questão da preparação corporal no teatro. Divido em três partes, a primeira apresenta um levantamento crítico de inúmeras vertentes técnicas das artes cênicas e terapêuticas com enfoque no movimento corporal. A segunda analisa em que medida o trabalho corporal corrobora para a produção interna do ator, otimizando as relações entre o corpo, a imaginação, a memória, e a emoção. Propõe, por fim, bases metodológicas para o trabalho corporal do ator.

BACCARELLI, Milton. O Teatro em Pernambuco: Trocando a Máscara. Recife, FUNDARPE, 1994, 184p.

BADER, W. (org.). Brecht no Brasil : Experiências e Influências. Rio de Janeiro, Paz & Terra, 1987, 284p. A obra é constituída por ensaios que procuram fazer um balanço crítico sobre a influência de Brecht no panorama cultural brasileiro, particularmente no teatro. Os textos fazem parte do Simpósio Nacional Brecht no Brasil, realizado em 1986, no Rio de Janeiro. Num primeiro momento, evidencia-se a estética brechtiana, mostra-se a presença do artista no teatro brasileiro e destaca-se sua influência política, bem como seu interesse pela postura crítica. Há de se notar a reprodução de um artigo de Aníbal Machado (“Teatro poético e realista”), em que este analisa o aspecto renovador da tradição teatral empreendido por Brecht, sem isentar suas peças do caráter didático. O referido texto insere-se dentro de uma discussão sobre a contribuição do dramaturgo na busca da identidade brasileira e sua influência em artistas como . Ao final, há uma avaliação do papel de Brecht no teatro brasileiro, com destaque para ensaios de Augusto Boal e Sábato Magaldi. O livro apresenta, ainda, uma pequena bibliografia brasileira de Brecht, incluindo montagens de peças suas no país.

BAIOCCHI, Maura. Butoh: dança veredas d’alma . São Paulo: Palas Athena, 1995. A autora apresenta o butoh (bu – dança e toh – passo), da sua origem no Japão ao impacto da vinda dos primeiros “butoístas” para o Brasil como Kazuo Ohno, que influenciou a disseminar desta dança no Brasil, notadamente em São Paulo.

BARBOSA, Kátia Eliane. “Década de Sessenta e o Movimento Tropicalista: a Utopia de uma Geração Marcada por uma Estética Revolucionária”. In: PATRIOTA, Rosangela e RAMOS, Alcides Freire (Orgs.). História e Cultura: Espaços Plurais . Uberlândia: Asppectus/NEHAC, 2002, pp. 54-69. [p-chave: CPC da UNE, Terra em Transe , Tropicalismo, O Rei da Vela ]

BARBOSA, Neusa. : A Defesa do Mistério. São Paulo, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2008, 272p.

BARBOSA, Neusa. John Herbert: Um Gentleman no Palco e na Vida . São Paulo, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004, 184p.

BARCELOS, Jalusa. CPC da UNE: Uma História de Paixão e Consciência. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994. 472p.

BARCELOS, Jalusa. Procópio Ferreira: O Mágico da Expressão. Rio de Janeiro, FUNARTE, 1999, 400p.

BARROS, Leitão de. Como eu vi Castro Alves e Eugênia Câmara no Vendaval Maravilhoso de suas Vidas . Lisboa. 1949. Cine-biografia do poeta e dramaturgo Castro Alves e de sua amante, a atriz portuguesa Eugênia Câmara. O texto acompanha o roteiro para cinema inspirado na vida de Castro Alves, intitulado Vendaval Maravilhoso.

BARROS, Olavo de. O Teatro no Cenáculo Brasileiro de Letras e Artes. Rio de Janeiro, SNT, 1973. 41p. Discurso sobre Leopoldo Fróes, proferido por ocasião da posse de Olavo de Barros, no Cenáculo Brasileiro de Letras e Artes, em 1971.

BARROS, Olavo de. A Lapa do meu Tempo: 1909-1914. Rio de Janeiro, Pongetti, 1968. 41p. Olavo de Barros foi ator, ensaiador, encenador, professor da arte de representar, no Conservatório Nacional de Teatro, autor teatral e presidente da Casa dos Artistas, em 1936. Palestra realizada em 15.06.67, na ABI, tendo como tema artistas de teatro que moravam ou freqüentavam a Lapa, bairro boêmio do Rio de Janeiro.

BARROS, Olavo de. Palco Giratório . Rio de Janeiro, SNT, 1960. Anedotas sobre figuras do teatro: autores, atores, atrizes, diretores, cenógrafos, maquinistas, contra-regras. Continuação de Mambembadas .

BARROS, Olavo de. O Teatro Visto por Dentro e Visto por Fora . Rio de Janeiro, SNT, 1970. 89 p. Anedotário do teatro brasileiro.

BARROS, Olavo de. Mambembadas: Vida Anedótica do Teatro Brasileiro. Rio de Janeiro, 1942. 144p. O livro traz 107 pequenas historietas de fatos curiosos acontecidos nos palcos de vários teatros brasileiros ou envolvendo atores, empresários e técnicos. Fala de um antigo teatro, dos primeiros anos do século XX, que ainda usava o ponto, o esquema do primeiro ator e os emplois (galãs, damas-galã, centro cômico etc.). Normalmente, os casos se referem a erros nas réplicas em cena ou nas tiradas espirituosas trocadas entre palco e platéia. Mencionam-se nomes como, Paschoal Segreto, Margarida Max, Lodovina Soares da Costa, Raul Roulien, Jardel Jércolis, Manoel Pêra, Átila de Moraes; companhias como as de Oduvaldo Vianna, Renato Viana, Dias Braga, Jaime Costa e autores como Coelho Neto e Bernard Shaw. Merece destaque a peça O Mártir do Calvário , de Eduardo Garrido, provável campeã nacional de apresentações e motivo de confusões dos mais variados gêneros. Todo o material recolhido pelo autor, como ele mesmo registra, si non é vero...

BARROS, Orlando de. Corações de Chocolat: a História da Companhia Negra de Revistas (1926-1927). Rio de Janeiro, Livre Expressão, 2005, 320p. O autor recupera a história da primeira e mais significativa companhia de teatro de revista formada praticamente só por negros. Descreve sua criação pelo ator De Chocolat e pelo cenógrafo português Jaime Silva, o repertório apresentado, a repercussão na crítica, a questão do preconceito e as excursões pelo Brasil. Estabelece ainda uma relação entre o aparecimento da companhia e a valorização de manifestações da cultura negra nos Estados Unidos e em Paris na mesma época.

BARROS, Rego. 30Anos de Teatro . Rio de Janeiro, Papelaria Coelho, 1932. 219 p. Rego Barros foi ator, ponto, contra-regra, ensaiador e diretor de cena, que, nascido no Pará, veio para o Rio de Janeiro, em 1896. O livro relata suas memórias no teatro desde sua chegada à cidade até 1926.

BARROS, Roque Spencer Maciel de. A Significação Educativa do Romantismo Brasileiro: Gonçalves de Magalhães. São Paulo, Grijalbo/Edusp, 1973. 266p.

BARSANTE, Cássio Emanuel. Santa Rosa em cena; ilustração de Tomás Santa Rosa Jr. Rio de Janeiro, Instituto Nacional de Artes Cênicas, 1982. 191 p. Estudo histórico-biográfico sobre o cenógrafo Santa Rosa, que trabalhou com Os Comediantes (realizando o cenário da primeira montagem de Vestido de Noiva , de Nelson Rodrigues), com o Teatro Experimental do Negro e com a Companhia Dramática Nacional.

BASTOS, Michelle. Dulcina de Moraes, Memórias de um Teatro Brasileiro. São Paulo, LGE, 2007, 303p. Biografia da atriz fluminense Dulcina de Moraes (1908-1996), vista aqui como fundamental para o advento do chamado Teatro Moderno Brasileiro. A obra é uma coletânea de histórias, geralmente divididas em pequenos capítulos, que permearam a vida teatral de Dulcina.

BASTOS, Sousa. Carteira do Artista . Lisboa, Antiga Casa Bertrand, 1898, 866p. Dividido por meses e dias, o livro apresenta uma cartilha sobre o mundo artístico- teatral português e brasileiro, especialmente dos séculos XVIII e XIX. Contém rápidas biografias de atores, escritores, músicos, empresários, ensaiadores, maquinistas, pontos, cenógrafos, figurinistas e informações sobre espetáculos, teatros, companhias, peças, decretos teatrais, entre outros.

BASTOS, Sousa. Recordações de Teatro. Lisboa, Editorial Século, 1947. 372p.

BATISTA, Djalma Limongi. : Ensaio Aberto para um Homem Indignado. São Paulo, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2008, 172p.

BENTO, Maria Enamar Ramos Neherer. Angel Vianna: a Pedagoga do Corpo. São Paulo, Summus, 2007. A autora traça a biografia de Angel Vianna, uma das pioneiras da “expressão corporal” no Rio de Janeiro, nas áreas da dança, do teatro e da saúde. O trabalho corporal de Angel Vianna, reconhecido hoje como “Conscientização do Movimento” é analisado como ferramenta indispensável para a formação do ator. A obra apresenta ainda depoimentos de alunos, artistas e professores que vivenciam este trabalho.

BERLINCK, Manuel T. O Centro Popular de Cultura da UNE. Campinas, Papirus, 1984. 120p.

BERNSTEIN, Ana. A Crítica Cúmplice: Décio de Almeida Prado e a Formação do Teatro Brasileiro Moderno . São Paulo, Instituto Moreira Salles, 2005, 378p. Texto derivado de uma dissertação de mestrado dedicada à análise da trajetória de Décio de Almeida Prado na crítica teatral brasileira. No primeiro capítulo, analisa-se o teatro dos anos 1930 no Rio de Janeiro, destacando-se a situação do teatro profissional, a crítica jornalística e as relações entre teatro e Estado. No segundo capítulo destaca-se a criação da Universidade de São Paulo, em 1934, e o surgimento da geração de Clima , vistos como o momento de formação de Décio de Almeida Prado. No terceiro capítulo determinam-se os conceitos adotados pelo crítico durante os primeiros anos do teatro moderno brasileiro. No quarto capítulo dá-se destaque ao fascínio causado pela arte da interpretação no crítico. No quinto capítulo são apresentadas as mudanças do teatro brasileiro nas décadas de 1960 e 1970 e suas repercussões na crítica de Décio. No sexto capítulo, por fim, destaca-se sua atividade acadêmica. Além disso, apêndices trazem textos de Décio em Clima , uma entrevista à autora e um artigo póstumo (“Em torno de Júlio de Mesquita Filho”).

BERRETINI, Célia. O Teatro Ontem e Hoje. São Paulo: Perspectiva, 1980. 174p.

BETTI, Maria Silvia. Oduvaldo Vianna Filho . São Paulo, Edusp, 1997, 340 p.

BIÃO, Armindo Jorge de Carvalho. Teatro de Cordel na Bahia e em Lisboa. Salvador, SCT, 2005. 264p. Pequeno livro que registra o processo de construção do texto do espetáculo Isso é bom demais , a partir da pesquisa de antigos entremezes publicados em forma de cordel em português e em “brasileiro”. Há breves explicações sobre o gênero teatro de cordel. A publicação reproduz o texto do espetáculo, bem como os de três entremezes ( Um Engano Astuto , Os Casadinhos da Moda e A Morte do Cãozinho Cupido ) acompanhados de pequena apresentação. Por fim, reproduz várias imagens portuguesas do negro caiador, figura sempre presente nos entremezes e cuja denominação tem relação com o autor do livro.

BIÃO, Armindo. Etnocenologia e a Cena Baiana: Textos Reunidos. Salvador, P&A Gráfica e Editora, 2009, 387p.

BIÃO, Armindo. Teatro de Cordel e Formação para a Cena: Textos Reunidos. Salvador, P&A Gráfica e Editora, 2009, 447p.

BITTENCOURT, Ezio. Da Rua ao Teatro: os Prazeres de uma Cidade. Rio Grande, Editora da FURG, 2001, 327p.

BIVAR, Antonio. Longe Daqui Aqui Mesmo. Porto Alegre, L&PM, 2006, 214p.

BIVAR, Antonio. Verdes Vales do Fim do Mundo. Porto Alegre, L&PM, 2006, 190p.

BÓ, Efrain Tomás et alii. Teatro Experimental do Negro: Testemunhos. Rio de Janeiro, Edições GRD, 1966, 170p.

BOAL, Augusto. Ciclo de Palestras sobre o Teatro Brasileiro - 1. Rio de Janeiro, INACEN, 1986. 44p. Diretor, dramaturgo e teórico de teatro, nascido em 1931; criador do Teatro do Oprimido e um dos principais animadores do Teatro de Arena, de São Paulo.

BOAL, Augusto. Técnicas latino-americanas de teatro popular: uma revolução copernicana ao contrário. São Paulo, Hucitec, 1979. 165 p. O livro apresenta, na primeira parte, uma exposição sobre as categorias de teatro popular. Primeiro: do povo para o povo, isto é, teatro feito pelo povo (estudantes, sindicalistas, etc.) para fazer pensar e transformar o próprio povo. Segundo: teatro com perspectiva popular, mas dirigido a uma audiência burguesa. Terceiro: teatro feito pela elite (anti-povo) e dirigido ao povo. Quarto: uma nova categoria, em que o próprio povo cria o teatro, a exemplo do teatro-jornal. Na segunda parte há a descrição de diversas técnicas de teatro popular realizadas nos países latino-americanos, baseadas em depoimentos, notícias de jornal, com uso de máscaras, de música, de textos bíblicos, fábulas. Há descrição do teatro invisível, apresentado em lugares públicos como trens ou restaurantes, sem que os “espectadores” saibam que a cena que assistem é teatro. Os apêndices incluem ensaios sobre cultura popular, opressão, indumentária e iluminação do teatro popular, além de depoimentos de apresentações bem sucedidas de teatro popular em países da América – Latina. Por fim, nos anexos, o autor relata suas experiências com o teatro do oprimido na Europa.

BOAL, Augusto. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas . 5 ed., Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1988, 234p. Reunião de ensaios elaborados, entre 1962 e 1973, a partir de experiências realizadas pelo autor no Brasil e em outros países da América Latina. Nos três capítulos iniciais, Boal expõe criticamente as transformações fundamentais que marcaram a atividade teatral ao longo dos tempos, abordando a poética de Aristóteles, analisando a peça Mandrágora, de Maquiavel, até chegar ao pensamento brechtiano acerca da importância do espectador como protagonista na cena e na sociedade. No quarto e último capítulo, o diretor esclarece aspectos referentes ao Teatro do Oprimido, relata a experiência de teatro popular realizada no Peru, em 1972, e, por fim, descreve a trajetória do Teatro de Arena, na cidade de São Paulo, na década de 1950.

BOAL, Augusto. Hamlet e o Filho do Padeiro: Memórias Imaginadas. Rio de Janeiro, Record, 2000, 347p. Autobiografia do autor e diretor teatral Augusto Boal, nascido no Rio de Janeiro em 1931. A obra traz um útil índice onomástico.

BOAL, Augusto. A Estética do Oprimido. Rio de Janeiro, Garamond, 2009, 256p.

BOAL, Augusto. O Teatro como Arte Marcial. Rio de Janeiro, Garamond, 2003, 204p.

BOAL, Augusto. Stop: C’est Magique. Rio de Janeiro, Civilização Brasileiro, 1980, 163p.

BOAL, Augusto. 200 Exercícios de Jogos para o Ator e o Não-Ator com Vontade de Dizer Algo Através do Teatro. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1977, 123p.

BOAL, Augusto. Teatro Legislativo. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1996, 152p.

BOAL, Julián. As imagens de um teatro popular. São Paulo, Hucitec, 2000, 133p. Estudo sobre o significado artístico e ideológico da dramaturgia e dos espetáculos realizados pelo Centro Popular de Cultura da UNE entre 1961 e 1964.

BOBBIO, Daniela. Latidos Urbanos: Nueva Dramaturgia Brasileña . Córdoba, Comunic- arte, 2007, 199p.

BOCCANERA JÚNIOR, Sílio. Autores e Atores: Dramáticos, Baianos em Especial . Bahia, Imprensa Oficial do Estado, 1923. 448p. Perfis e biografias de autores e atores de teatro. 1ª parte: Biografias de autores e atores baianos (inclui Antônio de Castro Alves). 2ª parte: Biografias de autores e atores nascidos em outros estados (inclui João Caetano dos Santos). 3ª parte: Perfis biográficos de autores e atores baianos.

BOCCANERA JUNIOR, Sílio. O Teatro Brasileiro: Letras e Artes na Bahia. Bahia, Imprensa Econômica, 1906, 221p.

BOCCANERA JUNIOR, Sílio. O Teatro na Bahia: da Colônia à República (1800-1923). Bahia, Imprensa Oficial do Estado, 1924, 203p.

BOLOGNESI, Mário Fernando. Palhaços . 1ª reimpressão. São Paulo, UNESP, 2003, 293p. Estudo derivado de pesquisa empírica que visitou diversos circos no Brasil. Em sua primeira parte, capítulos apresentam um histórico do circo, uma análise da formação dos cômicos circenses, os vários tipos e as várias funções de palhaços, as formas dramatúrgicas do circo brasileiro atual, a encenação de O Ébrio pelo palhaço Piquito, uma discussão sobre o cômico no interior da estética do grotesco a partir do palhaço Bebé, uma análise do corpo no fenômeno circense. A segunda parte aborda diversos esquetes vistas pelo autor em suas pesquisas.

BONASSA, Elvis César. “Guarnieri volta ao palco por pura diversão”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 620-621. [p.chave: Gianfrancesco Guarnieri, A Canastra de Macário ]

BONASSI, Fernando. “Até quando pode-se ignorar o Fenômeno”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, p. 677. [p.chave: Produção teatral, Festival de Dramaturgia Contemporânea]

BORBA FILHO, Hermilo. Espetáculos Populares do Nordeste , Buriti, São Paulo, 1966, 178p.

BORBA FILHO, Hermilo. Fisionomia e Espírito do Mamulengo . São Paulo, Cia. Editora Nacional, 1966, 295p.

BORGES, Gilson P. Teatro Goiânia: Histórias e Estórias. Goiânia, Ed. da UCG, 2007, 100p.

BORNHEIM, G. Páginas de Filosofia da Arte . Rio de Janeiro, Uapê, 1998, 265p. Coletânea de ensaios do professor de filosofia da UERJ. No capítulo dedicado ao teatro, o autor disserta sobre o teatro de Shakespeare e de Brecht, sobre os caminhos do teatro ao final do século XX e, por fim, sobre Gerald Thomas, Miguel Falabella e o teatro do Besteirol.

BORTOLOTTO, Mário e VIANNA, Christine. Cemitério em Cena. Londrina, Atrito Art Editorial, s/d, 108p.

BRAGA, Claudia. Em Busca da Brasilidade: Teatro Brasileiro na Primeira República. São Paulo, Perspectiva, 2003. 122p. O presente estudo investiga o teatro brasileiro durante os anos da Primeira República na tentativa de mostrar que a lacuna entre Império e a representação de Vestido de Noiva proposta por muitos críticos estava preenchida por uma dramaturgia popular, atual e em sintonia com seu público. A autora tem como principal abordagem o estudo das peças que efetivamente foram encenadas nesse período. Ela discute o papel das elites urbanas na escolha dos repertórios e o divertimento da massa popular, por meio de uma apurada investigação dos gêneros dramáticos, cômicos e melodramáticos.

BRAGA, Claudia M. “Melodrama: As Estratégias Trágicas da Emoção na Modernidade”. In: GOMES, André Luís e MACIEL, Diógenes André Vieira (Orgs). Dramaturgia e Teatro: Intersecções. Maceió, EDUFAL, 2008, 13-29pp.

BRAGA, Reinaldo. Elisabeth Hartmann: A Sarah dos Pampas. São Paulo, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2008, 272p.

BRANDÃO, Carlos Antônio Leite. Grupo Galpão: 15 anos de Risco e Rito . Belo Horizonte, O Grupo, 1999. Livro que conta a trajetória artística do Grupo Galpão. Divide-se em três partes: o primeiro ato chama-se O risco da rua e mostra a gênese do grupo com espetáculos de teatro de rua. O segundo ato intitulado Entre o risco e o rito aborda a montagem de Arlequim servidor de tantos amores , estréia do grupo no palco italiano. Após essa experiência pouco exitosa, o Galpão volta a fazer teatro de rua com espetáculos como A esposa muda . E o terceiro ato chamado O risco do rito analisa as montagens da companhia como Álbum de família e a emblemática Romeu e Julieta , começo de uma parceria do grupo com o encenador Gabriel Vilella, que continuará na encenação de A rua da amargura . O livro traz ainda, uma pequena biografia dos integrantes da companhia.

BRANDÃO, Cristina. O Grande Teatro Tupi do Rio de Janeiro: o Teleteatro e suas Múltiplas Faces . Juiz de Fora, Ed. da UFJF, 2005, 358p. A obra procura analisar o papel da televisão na divulgação da dramaturgia, mostrando, principalmente, as primeiras tentativas de se levar o teatro para o vídeo. A autoria fixa-se no “Grande Teatro Tupi”, que tem origem na TV Tupi de São Paulo, em 1951, destacando a fase carioca, que se liga à programação em 1952. Ao analisar o teleteatro, Brandão trata de sua origem, sua audiência, sua produção, sua repercussão e sua consolidação como principal gênero dramático da televisão dos anos 50, além de seu desenvolvimento.

BRANDÃO, Carlos Antonio Leite. Grupo Galpão: Diário de Montagem (Livro 1 – Romeu e Julieta). Belo Horizonte, UFMG, 2003, 117p.

BRANDÃO, Carlos Antonio Leite. Grupo Galpão: Diário de Montagem (Livro 3 – Um Molière Imaginário). Belo Horizonte, UFMG, 2003, 124p.

BRANDÃO, Carlos Antonio Leite. Grupo Galpão: Diário de Montagem (Livro 4 – Partido). Belo Horizonte, UFMG, 2003, 123p.

BRANDÃO, Carlos Antonio Leite. Grupo Galpão: uma História de Risco e Rito. 2ed. Belo Horizonte, O Grupo, 2002, 176p.

BRANDÃO, Tania. A máquina de repetir e a fábrica de estrelas: Teatro dos Sete . Rio de Janeiro, FAPERJ/Sete Letras, 2002, Proposta de estudo do teatro moderno no Rio de Janeiro em que o objetivo é o de situar as condições da cena ao redor do grupo Os Comediantes, para indicar como – além do amadorismo praticado por este grupo e por outros iniciadores do moderno – a cena carioca abandonou os procedimentos do velho teatro do primeiro ator e das hierarquias e convenções. O aparecimento do teatro moderno é descrito como obra efetiva do grupo Teatro dos Sete (1959-1966), que teria sido a primeira companhia moderna carioca, pois conciliou a linguagem moderna com a tradição do teatro cômico e de densidade atoral, características da cidade, e viu nascer a fábrica de estrelas , forma moderna do palco da cidade.

BRANDÃO, Tania. “As modernas companhias de atores”. In: NUÑEZ, Carlinda Fragale Pate. O Teatro Através da História . Rio de Janeiro, Centro Cultural Banco do Brasil/ Entourage Produções Artísticas, c1994, v. 2, pp. 211-233. [p-chave: teatro brasileiro, primeira modernidade, mercado teatral capitalista, revolução teatral, teatro moderno, companhias de atores, TBC, teatro do século XIX, comediante, vedetismo moderno, repertório, Teatro dos Sete, Teatro , Arena, Oficina]

BRANDÃO, Tania. “O teatro brasileiro moderno e a representação da sociedade”. In: CARVALHO, Sérgio (org). O Teatro e a Cidade . São Paulo, SMC, 2004, pp. 249-271. [p-chave: teatro brasileiro moderno, teatro em São Paulo, história do teatro brasileiro]

BRANDÃO, Tânia. Um Empresa e seus Segredos: Companhia Maria Della Costa. São Paulo, Perspectiva, Rio de Janeiro Petrobrás, 2009, 455p.

BRANDÃO, Tânia. “Oficina – o trabalho da crise”. In: Monografias . Rio de Janeiro, MEC/INACEN, 1980, pp. 11 – 62. [Palavras-chaves: Teatro Oficina, TBC, Teatro de Arena]

BRITO, Mário da Silva. Ângulo e Horizonte: de Oswald de Andrade à ficção científica. São Paulo, Martins, 1969. 191 p. Contém ensaios sobre a obra e a vida de Oswald de Andrade (“As Metamorfoses de Oswald de Andrade”) e de Gonçalves Dias (“Informe sobre o homem e o poeta Gonçalves Dias”).

BRITTO, Sergio. Fábrica de Ilusão: 50 Anos de Teatro . Rio de Janeiro, Salamandra/FUNARTE, 1996. 261 p. Espécie de diário ilustrado do ator Sérgio Britto, em que ele conta suas experiências teatrais e convivência com autores, críticos, companhias, atores e atrizes, nos seus cinqüenta anos de vida teatral.

BRITTO, Sergio. O palco dos outros; cadernos de viagem, 1973-1992. Rio de Janeiro, Rocco, 1993, 257p. O ator e diretor Sérgio Brito faz um inventário das viagens que marcaram sua vida, realizadas entre 1973 e 1992. No relato desfilam personagens, temas e criações que mais o impressionaram, com locações que vão de Nova York à Índia.

BRITTO, Sergio. O Teatro & Eu: Memórias. Rio de Janeiro, Tinta Negra Bazar Editorial, 2010, 416p.

BUCARELLI, Milton João. “Introdução ao teatro jesuítico no Brasil”. In: Monografias . Rio de Janeiro: MEC/INACEN, 1976, pp. 47 – 131. [Palavras-chaves: Entremez, auto, Manuel da Nóbrega, Padre José Anchieta]

BUDASZ, Rogério. Teatro e Música na América Portuguesa: Ópera e Teatro Musical no Brasil (1700-1822): Convenções, Repertório, Raça, Gênero e Poder. Curitiba, DeArtes/UFPR, 2008, 290p.

CABRAL, Otávio. “ Em nome do pai, filho e do espírito santo : uma tragédia marginal”. In: GOMES, André Luís e MACIEL, Diógenes André Vieira (Orgs). Dramaturgia e Teatro: Intersecções. Maceió, EDUFAL, 2008, 131-144 pp.

CABRAL, Sérgio. : uma Biografia. São Paulo, Ed. 34, 2007, 320p.

CACCIAGLIA, Mario. Pequena História do Teatro no Brasil (Quatro séculos de teatro no Brasil) . São Paulo, T. A. Queiroz/Edusp, 1986, 275p. O livro aponta fatos marcantes do teatro brasileiro, desde o século XVI, com a atividade teatral missionária desenvolvida pelos jesuítas até o século XX, quando analisa a renovação do movimento teatral estabelecida, primeiramente, a partir da atuação de companhias dramáticas tais como o Teatro de Brinquedo e o Teatro do Estudante, além da fundação do Teatro Brasileiro de Comédia e, posteriormente, com a aparição de dramaturgos igualmente adeptos da modernização da cena, tais como Nelson Rodrigues e Gianfrancesco Guarnieri. Como apêndice, aparece o Panorama Bibliográfico do Teatro Brasileiro , no qual o autor enumera os principais autores e obras de cada período.

CADERNOS DE LITERATURA BRASILEIRA: MILLOR FERNANDES. São Paulo, Instituto Moreira Salles, 2003, 179p.

CADERNOS DE LITERATURA BRASILEIRA: ARIANO SUASSUNA. São Paulo, Instituto Moreira Salles, 2000, 199p.

CAETANO, João. (João Caetano dos Santos). Lições Dramáticas . Introdução: Lopes Gonçalves. Rio de Janeiro, MEC – Serviço de Documentação, 1956. (Coleção Teatro), 141p. Ampliação remodelada das Reflexões Dramáticas , publicadas em 1837. Lições sobre as técnicas da arte de representação dadas em 1861, no Salão do Teatro São Pedro, pelo grande ator, João Caetano. Constituíram-se suas aulas iniciais no curso de declamação e reta pronúncia do Júri Dramático Brasileiro, um empreendimento criado pelo ator, que ficou como tentativa malograda para a criação de um conservatório dramático.

CAFEZEIRO, Edwaldo (Coord.). Índice de Autores de Peças da Dramaturgia Brasileira: Letra A – Tomo 1. Rio de Janeiro: MEC/DACFUNARTE/SNT, 1977, 88p.

CAFEZEIRO, Edwaldo (Coord.). Índice de Autores de Peças da Dramaturgia Brasileira: Letra B – Tomo 1. Rio de Janeiro: MEC/DACFUNARTE/SNT, 1977, 62p.

CAFEZEIRO, Edwaldo (Coord.). Índice de Autores de Peças da Dramaturgia Brasileira: Letra C – Tomo 1. Rio de Janeiro: MEC/DACFUNARTE/SNT, 1977, 119p.

CAFEZEIRO, Edwaldo & GADELHA, Carmem. História do Teatro Brasileiro – de Anchieta a Nelson Rodrigues . Rio de Janeiro, UFRJ/Funarte, 1996, 535p. Panorama histórico do teatro brasileiro, mencionando e contextualizando autores, atores e companhias do período colonial (séc. XVII: José de Anchieta, Botelho de Oliveira, Juan Sardinha Mimoso; séc. XVIII: Caldas Barbosa, Alvarenga Peixoto, Cláudio Manuel da Costa, Antônio José da Silva), da Monarquia (tradição romântica: João Caetano, Gonçalves de Magalhães, José de Alencar, Agrário de Menezes, Joaquim Manuel de Macedo, Castro Alves, Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo; tradição cômica: Martins Pena, Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar, França Júnior, Qorpo Santo, Artur Azevedo) e da República e da década de 1930 (Luiz Peixoto e Carlos Bettencourt, Gastão Tojeiro, Cláudio de Souza, Afonso Arinos, Graça Aranha, Coelho Neto, João do Rio, Goulart de Andrade, Paulo Gonçalves, Roberto Gomes, Renato Vianna, teatro da Natureza, teatro operário, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, teatro de Brinquedo, Teatro do Estudante, Teatro Universitário, Teatro Experimental do Negro, Grupo de Teatro Experimental, Grupo Universitário de Teatro, Joracy Camargo, Armando Gonzaga, Raimundo Magalhães Júnior, Ernani Fornari, Abadie Faria Rosa, Silveira Sampaio, Oduvaldo Vianna, Henrique Pongetti, Pedro Bloch, Os Comediantes).

CALZAVARA, Rosemari Benolin. “Catarse Trágica ou Distanciamento Épico-Crítico”. In: GOMES, André Luís e MACIEL, Diógenes André Vieira (Orgs). Dramaturgia e Teatro: Intersecções. Maceió, EDUFAL, 2008, pp. 51-65.

CAMARGO, Joracy. Teatro Brasileiro/Teatro Infantil. Rio de Janeiro, Ministério da Educação e Saúde/Comissão de Teatro Nacional, 1937, 51p.

CAMATI, Anna Stegh. “Shakespeare no parque: Hamlet de Marcelo Marchioro”. In: AQUINO, Ricardo Bigi de Aquino e MALUF, Sheila Diab (org.). Dramaturgia e Teatro . Maceió: EDUFAL, 2004, pp. 48-68. [p-chave: crítica da encenação teatral, estética da encenação, linguagens cênicas, metateatralidade, Marcelo Marchioro]

CAMPEDELLI, Samira Youssef. Teatro Brasileiro do Século XX . São Paulo, Scipione, 1995, 85p.

CAMPOS, Claudia de Arruda. . São Paulo, EDUSP, 1998, 284p.

CAMPOS, Cláudia de Arruda. Zumbi, Tiradentes (e outras histórias contadas pelo Teatro de Arena de São Paulo) . São Paulo, Perspectiva/Edusp, 1988. 170p. Neste livro, a autora conta a história do Teatro de Arena. Na primeira parte, faz um retrospecto do movimento teatral dos primeiros tempos de ditadura (1964 – 1969) e comenta a recepção de crítica e de público dos espetáculos Arena conta Zumbi e Arena conta Tiradentes , cujas análises (de texto e encenação, incluindo o detalhamento do “sistema coringa”) comporão a terceira e a quarta partes do livro, respectivamente. A segunda parte contém um retrospecto da história do grupo entre 1951 e 1964, destacando o projeto artístico de engajamento político-social. Na última parte, a autora faz um balanço sobre o real alcance político dos dois espetáculos.

CAMPOS, Geir. “O Problema da Tradução no Teatro Brasileiro”. In: Monografias – 1977 . Rio de Janeiro: MEC – SEAC – FUNARTE – Serviço Nacional de Teatro, 1979, pp. 63- 144. [p-chave: comunicação teatral, tradução teatral, tradução de Hamlet , verso e poesia, linguagem do palco]

CAMPOS, Haroldo de. “O homem de nenhures”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 636-640. [p.chave: Nowhere Man , Gerald Thomas]

CANDEIAS, Maria Lúcia. Maria Lúcia Candeia: Duas Tábuas e Uma Paixão: O Teatro que Eu Vi (1997-2002). Org. José Simões de Almeida Junior. São Paulo, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006, 416p.

CARDOSO, Lúcio. Diário Completo . Rio de Janeiro, J. Olympio em convênio com o Instituto Nacional do Livro, 1970. 305 p. Diário do romancista, autor teatral e pintor, cuja peça teatral O Escravo foi encenada, em 1943, pelo grupo Os comediantes.

CARDOZO, Ivo. Retratos; Entrevistas de Playboy. Porto Alegre: L&PM, 1984. 255 p. Entrevistas com as atrizes Xuxa, Vera Fischer, Betty Faria e com o ator Agildo Ribeiro.

CARNEIRO, Edison. Trajetória de Castro Alves; uma Interpretação Política . Rio de Janeiro: Editorial Vitória, 1971. 159 p. Análise da trajetória do poeta e dramaturgo romântico.

CARRERO, Tônia. O Monstro de Olhos Azuis ; memórias. Porto Alegre: L&PM, 1986. 148 p. Reconstituição minuciosa da vida da atriz de teatro, cinema e televisão, da infância até a adolescência.

CARREIRA, André Luiz Antunes Netto. “Identidade e o Teatro no Brasil nas décadas de 80 e 90”. In: AQUINO, Ricardo Bigi de Aquino e MALUF, Sheila Diab (orgs). Dramaturgia e Teatro . Maceió: EDUFAL, 2004, pp. 33-47. [p-chave: Identidade cultural, teatro brasileiro, teatro de grupo, modelos teatrais]

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COSTA, Iná. Camargo. A Hora do Teatro Épico no Brasil. Rio de Janeiro, Graal, 1996, 233p. A autora apresenta um panorama do moderno teatro político no Brasil, passando por peças como Eles não Usam Black-tie (encenada pela primeira vez em São Paulo, pela companhia Teatro de Arena, no ano de 1958), Revolução na América do Sul (Rio de Janeiro, Teatro de Arena, 1960), Show Opinião (Rio de Janeiro, vários artistas, 1964), Arena Conta Zumbi (São Paulo, Teatro de Arena, 1965), Arena Conta Tiradentes (São Paulo, Teatro de Arena, 1967) e O Rei da Vela (São Paulo, Teatro Oficina, 1967) e ressaltando sua transformação de força produtiva em artigo de consumo.

COSTA, Iná. Camargo. Sinta o Drama . Petrópolis, Vozes, 1998, 237p. Coletânea de ensaios da autora. Os dois primeiros ensaios ( A produção tardia do teatro moderno no Brasil e Sinta o Drama ) tratam da modernização tardia do teatro brasileiro e de problemas conceituais dela decorrente, como o mau uso dos conceitos “dramático” e “épico”. Os três ensaios seguintes ( A resistência da crítica ao teatro épico , Ventos de modernização na crítica teatral e Uma dívida que o tempo não esmorece ) dialogam com a obra de Décio de Almeida Prado, sobretudo quanto a sua incompreensão do teatro épico. O sexto ensaio aborda a crítica teatral de Gilda de Mello e Souza, enquanto o sétimo e o oitavo tratam de dois comediógrafos brasileiros (Ensaísmo teatral no Brasil , A comédia desclassificada de Martins Pena e A classe da comédia de França Júnior ). O décimo ensaio trata de personagens femininos no teatro moderno ( Papéis de mulher no teatro moderno ). O ensaio seguinte narra sucintamente a história do teatro brasileiro entre 1958 e 1968 ( Teatro e revolução nos anos 60 ). Já o décimo segundo ensaio presta um tributo a Flávio Império, narrando e refletindo sobre suas experiências ( Um enredo para Flávio Império ). Por fim, o último ensaio recoloca os problemas teóricos envolvendo o conceito “teatro épico”, mas em nível internacional ( Brecht, Adorno e o interesse do engajamento ).

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CRUZ, Adamastor Vergueiro da. Os fluminenses no teatro brasileiro. João Caetano dos Santos. Ensaio biográfico por Adamastor Vergueiro da Cruz. Niterói, Fluminense,1928. 164p. Biografia do ator João Caetano dos Santos. 1ª parte: antepassados, nascimento, cidade natal, filiação, carreira artística e morte. 2ª parte: físico, indumentária, o teatro de João Caetano, Estella Sezefreda, o rival, anedotário, peças que representou, teatros, temperamento, impressões do grande trágico, epistolografia, opiniões de homens ilustres, homenagens, reminiscências. Contém bibliografia consultada: livros e periódicos.

CRUZ, Osmar Rodrigues. O teatro e sua técnica . São Paulo, Editora da Livraria Teixeira, 1960. 152 p. O livro apresenta técnicas tradicionais (realistas) de encenação. O primeiro capítulo centra-se nos procedimentos utilizados para aprimorar o trabalho vocal do ator, tais como: respiração, dicção e pronúncia. O segundo, voltado para a arte de representar, indica como o ator deve se preparar para potencializar sua vocação natural (o estudo do texto e das personagens, o trabalho corporal). O terceiro capítulo dirige-se aos diversos aspectos de um espetáculo, desde a direção até a indumentária, com descrições do que deve ser feito para obter o melhor efeito cênico. O quarto e último capítulo trata somente da iluminação, com análise detalhada de diferentes possibilidades de utilização desse recurso.

CRUZ, Osmar. Rodrigues. & CRUZ, Eugenia Rodrigues. Osmar Rodrigues Cruz: uma Vida no Teatro. São Paulo, Hucitec, 2001, 503p.

CRUZ, Sidnei. Palco Giratório 2003 . São Paulo, SESC, 2003.

CUNHA, Francisco Carneiro. Nelson Rodrigues, evangelista . São Paulo, Giordano, 2000. 204 p. O autor parte do pressuposto religioso para escrever o livro, vinculando a obra rodrigueana aos quatro evangelhos.

CUNHA, Francisco Carneiro. Teatro de Nelson Rodrigues. São Paulo, All Print Editora, 2009, 200p.

CUNHA, Maria Antonieta Antunes. A Comicidade em Maria Clara Machado. Belo Horizonte, Bernardo Álvares, 1971, 77p.

CURY, José João. O Teatro de Oswald de Andrade: Ideologia, Intertextualidade e Escritura. São Paulo, Annablume, 2003, 153p. O livro traça a trajetória de criação e elaboração do teatro de Oswald de Andrade. Na primeira parte, o autor aponta as principais características dos procedimentos inovadores utilizados por Oswald em sua dramaturgia: o recurso de intertextualidade, a carnavalização e a paródia. Em seguida, analisa a presença destes e outros elementos nas três principais peças do autor modernista, O Rei da Vela (1933-37), O Homem e o Cavalo (1934) e A Morta (1937).

CYPRIANO, Fábio. “ O Traje traz uma hora e meia de magia inesquecível”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 673-674. [p.chave: O Traje , Peter Brook]

DALTO, Darlene. Processo de criação. São Paulo: Marco Zero, 1993. 279 p. Entrevistas com criadores em diversas áreas, entre os quais artistas de teatro como André Klotzel, Bete Coelho, Bia Lessa, Antônio Fagundes, Cacá Rosset, Maria Adelaide Amaral, Paulo Autran, Bibi Ferreira. Inclui fotos de Bob Wolfenson.

DAMASCENO, A. Palco, Salão e Picadeiro em Porto Alegre no Século XIX. Rio de Janeiro/Porto Alegre/ São Paulo, Globo, 1956, 380p. Panorama histórico das representações teatrais, construções de edifícios, temporadas de companhias nacionais e estrangeiras, formação de grupos amadores e profissionais locais, bem como anotações sobre as manifestações circenses, líricas, musicais e de variedades que tiveram lugar na capital gaúcha. A obra apresenta interessante pesquisa iconográfica trazendo ilustrações de cenas, vistas de platéia e retratos de atores e dramaturgos. No final do volume, apresenta um anexo com documentos variados referentes à trajetória das artes cênicas porto-alegrenses.

DAMASCENO, L. H. Espaço Cultural e Convenções Teatrais na Obra de Oduvaldo Vianna Filho . Campinas, Ed. da UNICAMP, 1994, 334p. Análise da brasilianista sobre o papel de Oduvaldo Vianna Filho na dramaturgia brasileira, desde seu trabalho com o teatro estudantil, em 1954, até sua morte, em 1974. O estudo pretende observar o uso e a compreensão das convenções teatrais e dramáticas dentro do projeto do artista de dialogar com os problemas socioculturais do Brasil contemporâneo. É o que a autora desenvolve mais detidamente no primeiro capítulo, para depois partir para uma síntese dos escritos teóricos de Vianna Filho. Nos demais capítulos, Damasceno acompanha o trabalho do dramaturgo até sua morte.

DANIEL FILHO. Antes que me Esqueçam. Rio de Janeiro, Ed.Guanabara,1990. O ator e diretor de teatro e de televisão narra sua trajetória artística.

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DORIA, Gustavo. Moderno Teatro Brasileiro. Rio de Janeiro, MEC-SNT, 1975, 194p. O autor apresenta um cuidadoso levantamento de vários grupos e iniciativas que contribuíram e efetivamente participaram do processo de modernização do teatro brasileiro. Divido em três partes (A valorização do espetáculo; Fixação do autor brasileiro e Primado do diretor), o livro apresenta um registro histórico de movimentos como o Teatro de Brinquedo, de Eugenia e Álvaro Moreyra; o Teatro do Estudante, de Paschoal Carlos Magno; Os Comediantes e a estréia de Vestido de Noiva , de Nelson Rodrigues; o Teatro Brasileiro de Comédias entre outros.

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DOTTO NETO, Ignácio. Contra Cena: o Teatro em Curitiba Contado por seus Artistas. Curitiba, Ed. do Autor, 2000, 238p.

DUARTE, Regina Horta. Noites Circenses: Espetáculos de Circo e Teatro em Minas Gerais no Século XIX . Campinas, Editora da UNICAMP, 1995, 279p. A autora estuda, no primeiro capítulo, a sociedade mineira no século XIX, destacando suas contradições e heterogeneidades. No segundo capítulo estuda o teatro em Minas Gerais, enfatizando os discursos que procuravam racionalizá-lo e transformá-lo em um instrumento difusor de hábitos civilizados e as situações práticas que o desmentiam e desafiavam. Por fim, no terceiro capítulo enfoca o circo em Minas oitocentista, considerado apenas um meio de diversão ingênua, desvinculado de discursos civilizadores e surgindo em seu nomadismo e barbarismo.

DUARTE, Regina Horta. A Imagem Rebelde: A Trajetória Libertária de Avelino Fóscolo. Editora da UNICAMP, 1991, 133p.

DUVAL, Carlos. Eu no Teatro . Prefácio de Marília Pêra. Rio de Janeiro, Portinho Cavalcanti, [19..] Ator de teatro e televisão, memórias e reflexões do ator sobre o teatro brasileiro. Contém cronologia de seus trabalhos em teatro e televisão.

DWEK, Tuna. Alcides Nogueira: Alma de Cetim . São Paulo, Imprensa Oficial, 2004, 191p. Biografia do dramaturgo Alcides Nogueira. O livro aborda o processo de criação de peças do autor como: Feliz Ano Velho , adaptação do romance de Marcelo Rubens Paiva, Florbela , Pólvora e Poesia e Ventania . Também são vistas as parcerias que Alcides consolidou com encenadores como: Márcio Aurélio e Gabriel Vilella e atores como: Denise Del Vecchio e Cláudio Fontana.

DWEK, Tuna. Maria Adelaide Amaral – A emoção libertária . São Paulo, Imprensa Oficial do Estado, 2005, 350p. Biografia da dramaturga, autora de textos importantes do teatro brasileiro como: De braços abertos , cuja direção coube a José Possi Neto e que ganhou as representações de Juca de Oliveira e Irene Ravache; Q uerida Mamãe, que foi dirigido por José Wilker, tendo no elenco: e Eliane Giardini. Além disso, a obra aborda a produção dramatúrgica de Maria Adelaide para a TV, em séries como A Muralha, Os Maias e Um só Coração .

DWEK, Tuna. Denise Del Vecchio: Memórias da Lua. São Paulo, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2008, 272 p. Biografia da atriz que começou a sua trajetória artística no Teatro de Arena de São Paulo, onde teve mestres formadores como: Augusto Boal e Heleny Guariba. A obra também examina o casamento da atriz com o ator , que resultou em diversas peças realizadas pela dupla. Depois, o livro passa para a mais fértil parceria artística de Denise, a saber, os espetáculos em que ela atuou escritos pelo dramaturgo Alcides Nogueira. Caso de: Feliz Ano Velho , adaptação do romance homônimo de Marcelo Rubens Paiva, Lua de Cetim, Lembranças da China e Florbela .

ENIO, L. & VIEIRA, L. F. Luiz Peixoto: pelo Buraco da Fechadura . Rio de Janeiro, Vieira & Lent, 2002, 203p. Biografia do caricaturista, poeta, letrista, jornalista e teatrólogo Luiz Peixoto (1889- 1973). A obra apresenta, ao final, uma relação de todas as peças de Luiz Peixoto, mostrando data de estréia, música, cenários, elenco etc. Há, ainda, um útil índice onomástico e referências a Carlos Bittencourt, Escola Dramática, Flor de Catumbi , Forrobodó , Pascoal Segreto, operetas, burletas, teatro Carlos Gomes, teatro de revista, teatro Lírico, teatro por sessões, teatro Recreio, teatro São Pedro, Walter Pinto.

ESCOBAR, Ruth. Maria Ruth. P refacio de Hélio Pelegrino. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara,1987. 222 p. Atriz, produtora teatral, escritora, feminista e deputada, narra seu percurso em direção ao autoconhecimento e os primeiros empreendimentos de sua carreira como produtora teatral.

ESTEVES, Suely Maria Perucci. A Ópera de Demofoonte em Trácia: Tradução e Adaptação de Demofoonte, de Metastásio, atribuídas a Cláudio Manuel da Costa, Glauceste Satúrrnio. São Paulo, Linear B; FFLCH, 2008, 230p.

FACHIN, Lídia e DEZOTTI, Maria Celeste Consolin (Org.). Teatro em Debate. Araraquara, UNESP, FCL, Laboratório Editorial; São Paulo, Cultura Acadêmica Editora, 2003, 288p.

FACINA, Adriana. Santos e Canalhas: uma Análise Antropológica da Obra de Nelson Rodrigues. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2004, 332p. Neste livro, Adriana Facina procura analisar antropologicamente a obra de Nelson Rodrigues, com base na idéia de que há, na obra rodrigueana, a construção de uma visão da natureza humana que varia entre o pessimismo e a busca da redenção. Ela parte de algumas questões biográficas do autor, para, em seguida, estudar a família presente no teatro, a representação da cidade na obra de Nelson, o enfrentamento do autor com os intelectuais, a natureza feminina e o futebol.

FARIA, João Roberto. José de Alencar e o teat ro. São Paulo, Perspectiva/Edusp, 1987, 176 p. Livro escrito com o objetivo de reconstituir a carreira de dramaturgo de Alencar, pondo em relevo seus sucessos e fracassos, bem como suas rumorosas polêmicas travadas com a polícia, com os críticos, com o Conservatório Dramático e até mesmo com um empresário teatral. Todas as peças do escritor são analisadas e interpretadas, levando-se em conta o diálogo que mantêm com a dramaturgia francesa do período e com as circunstâncias históricas e sociais do país.

FARIA, João Roberto. O teatro realista no Brasil: 1855-1865. São Paulo, Perspectiva/Edusp, 1987, 269 p. Estudo de cunho histórico, crítico e comparatista, dividido em três partes. Na primeira é abordado o teatro realista francês e são analisadas as peças de seus principais autores. Na segunda, o foco recai sobre a recepção do teatro realista francês no Brasil, particularmente no Rio de Janeiro, onde o Teatro Ginásio Dramático, a partir de 1855, encena peças de Dumas Filho e Émile Augier, entre outros. Na terceira, são estudados: 1) o papel do Ginásio Dramático na renovação teatral, o realismo em cena e o trabalho de intérpretes como Furtado Coelho, Joaquim Augusto de Sousa, Gabriela da Cunha e Adelaide Amaral; 2) as idéias sobre o realismo teatral, a partir de textos de Quintino Bocaiúva, José de Alencar, Machado de Assis e Joaquim Manuel de Macedo; a dramaturgia realista brasileira, com base em peças de José de Alencar, Quintino Bocaiúva, Joaquim Manuel de Macedo, Aquiles Varejão, Sizenando Barreto Nabuco de Araújo, Valentim José da Silveira Lopes, Pinheiro Guimarães, Francisco Manuel Álvares de Araújo, França Júnior, Constantino do Amaral Tavares e Maria Angélica Ribeiro.

FARIA, João Roberto. O teatro na estante. São Paulo, Ateliê, 1998, 227 p. Reunião de estudos críticos sobre dramaturgia brasileira e estrangeira. Na primeira parte são estudados: 1) a formação do teatro brasileiro no Romantismo; 2) o teatro realista na França e no Brasil; 3) o nacionalismo no romance e no teatro de Alencar; 4) a comédia de costumes de França Júnior; 5) a revista de ano segundo Artur Azevedo; 6) as formas do cômico em Qorpo Santo; 7) as idéias sobre teatro de Sílvio Romero e José Veríssimo; 8) Adão, Eva e Outros Membros da Família , de Álvaro Moreyra; 9) Vestido de Noiva , de Nelson Rodrigues; 10) a dramaturgia de Jorge Andrade; 11) O Corsário do Rei , de Augusto Boal; 12) teatro e política nos anos 1970 no Brasil.

FARIA, João Roberto. Idéias teatrais: o século XIX no Brasil. São Paulo, Perspectiva/Fapesp, 2001, 685 p. Este livro tem como objeto de estudo as idéias teatrais dos mais importantes escritores, dramaturgos, críticos e intelectuais brasileiros do século XIX. Dividido em duas partes, a primeira é uma análise e avaliação do Romantismo, do Realismo, do Teatro Cômico e Musicado e do Naturalismo, com base em textos teóricos e críticos escritos na forma de cartas, folhetins, prefácios, posfácios, artigos de revistas literárias e jornais etc. A segunda parte é uma antologia dos textos mais representativos do conjunto estudado.

FARIA, João Roberto, ARÊAS, Vilma & AGUIAR, Flávio. (orgs). Décio de Almeida Prado: Um Homem de Teatro . São Paulo, Edusp/Fapesp, 1997. 443p. Livro que reúne depoimentos e estudos sobre diversos aspectos da vida de Décio de Almeida Prado, como aspectos de sua obra crítica, sua participação na revista Clima , à frente do G.U.T. e como encenador. A obra é dividida em três partes: 1. Depoimentos (Antunes Filho, Paulo Autran, Barbara Heliodora, Vilma Arêas, Cleonice Berardinelli, João Bethencourt, Tônia Carrero, Francisco Costa, O.C.Louzada Filho, Lygia Corrêa Dias de Moraes, Leyla Perrone Moisés, Gianni Ratto, José Renato, Boris Schnaiderman, maria Thereza Vargas, Ilka Marinho de andrade Zanotto); 2. Estudos sobre Décio (Sábato Magaldi, Eudinyr Fraga, Alberto Guzik, Ana Berstein, Maria Silvia Betti, Heloísa Pontes, J. Guinsburg/Nanci Fernandes, Miriam Lifchitz Moreira Leite, Marilene Weinhardt, Flavio Aguiar, Antonio Arnoni Prado, João Roberto Faria); 3. Estudos para Décio (, Antonio Candido, José Aderaldo Castello, Carlos Augusto Calil, Gilda de Mello e Souza, Marta Morais da Costa, Marlyse Meyer, Vilma Arêas).

FARIA, João Roberto. “Uma vida para o teatro”. In: VÁRIOS AUTORES, Homenagem a Décio de Almeida Prado. São Paulo, Scortecci, 1995, pp. 23-31. [p-chave: teatro brasileiro moderno, crítica teatral]

FARIA, João Roberto. “Um tema: a formação do teatro brasileiro”. In: FARIA, João Roberto, ARÊAS, Vilma & AGUIAR, Flávio. (orgs). Décio de Almeida Prado: Um Homem de Teatro . São Paulo, Edusp/Fapesp, 1997, pp. 269-281. [p-chave: teatro romântico, romantismo, dramaturgia romântica]

FARIA, João Roberto. “1951-1971: lutas e conquistas do teatro brasileiro”. In: Arquivo em Imagens . Número 5, Série “Última Hora”. São Paulo, Divisão de Arquivo do Estado/Arquivo do Estado/Imprensa Oficial, 2001, pp. 37-45. [p-chave: teatro brasileiro moderno, TBC, Teatro de Arena, Teatro Oficina]

FARIA, João Roberto. “A Lanterna Mágica: imagens da malandragem, entre literatura e teatro”. In: ANGOTTI, Heliana. A Comédia Urbana: de Daumier a Porto-Alegre . São Paulo, FAAP, 2003, pp. 173-191. [p-chave: Araújo Porto-Alegre, sátira, romantismo, teatro romântico]

FARIA, João Roberto. “Teatros nacionais e sociedade burguesa: o caso brasileiro”. In: CARVALHO, Sérgio de (org). O Teatro e a Cidade: Lições de História do Teatro. São Paulo, SMC, 2004, pp. 111-120. [p-chave: teatro e burguesia, teatro romântico, teatro realista, comédia realista, Ginásio Dramático]

FERNANDES, Nanci, VARGAS, Maria Thereza. Uma Atriz: Cacilda Becker. São Paulo: Perspectiva, 1984.412p. (Coleção Estudos). Seleção de depoimentos da própria atriz Cacilda Becker e dos colegas que com ela contracenaram ou colaboraram, ao longo dos anos, enfocando seu estilo de interpretação e sua representatividade no meio teatral. Depoimentos de Sábato Magaldi, Miroel Silveira, Maria Jacinta, Alfredo Mesquita, Décio de Almeida Prado, Raul Roulien, Sadi Cabral, Adolfo Celi, Rugero Jacobbi, Ziembiski, Flávio Rangel, Yan Michalski, Maurice Vanneau, Walmor Chagas, , Gianni Ratto, Jacó Guinsburg, Maria Thereza Vargas, Renata Pallottini.

FERNANDES, Ricardo Muniz (Org.). Prêt-à-Porter 12345 . São Paulo, SESC, 2004, 215p.

FERNANDES, Rofran. Teatro : 20 Anos de Resistência. São Paulo, Global Editora, 1985.

FERNANDES, Sílvia. Grupos Teatrais-Anos 70 . Campinas, Editora da UNICAMP, 2000, 268p. Obra que esmiúça a trajetória dos principais grupos teatrais, que surgiram nas cenas paulista e carioca, na década de 70. Os grupos estudados trabalhavam, geralmente, em suas encenações com a criação coletiva. São objetos de estudo na obra: Asdrúbal Trouxe o Trombone , de Hamilton Vaz Pereira e Regina Casé; O Ventoforte , de Ilo Krugli, O Ornitorrinco , cujos fundadores foram Maria Alice Vergueiro, Cacá Rosset e Luiz Roberto Galizia; O Pod Minoga , de Naum Alves de Souza e Carlos Moreno e o Mambembe , de Carlos Alberto Soffredini e Rubens Brito. O livro traz fotos de algumas encenações dos grupos.

FERNANDES, Sílvia. Teatralidades Contemporâneas. São Paulo, Perspectiva/FAPESP, 2010,243p.

FERNANDES, Silvia (Projeto e Coordenação Geral). São Paulo em Revista: uma Viagem ao Umbigo da Cidade. São Paulo, Centro Cultural São Paulo, 1991, 79p.

FERNANDES, Silvia. Memória e Invenção: Gerald Thomas em Cena. São Paulo, Perspectiva/FAPESP, 1996, 339p.

FERNANDES, Silvia. Pod Minoga Studio: A Arte de Brincar no Palco Sem Pedir Licença . São Paulo, Edições SESCSP, 2008. 300p.

FERNANDES, Silvia e AUDIO, Roberto (org). Teatro da Vertigem BR-3. São Paulo, Perspectiva/EDUSP, 2006, 152p.

FERNANDES, Sílvia. “Teatralidades Contemporâneas”. In: WERNECK, Maria Helena e BRILHANTE, Maria João. Texto e Imagem: Estudos de Teatro. Rio de Janeiro, 7Letras, 2009, pp. 8-28.

FERNANDES, Silvia & GUINSBURG, Jacó. Um Encenador de Si Mesmo: Gerald Thomas . São Paulo, Perspectiva, 1996, 295 p. Coletânea de textos que propõe ao leitor acompanhar o pensamento e a trajetória teatral de Gerald Thomas. Dividida em três partes, na primeira aparecem textos do próprio diretor que falam de suas concepções de encenação, comentários a respeito de outros encenadores, dramaturgos e grupos de teatro que o influenciaram ou que serviram de contraponto a suas idéias. Há ainda textos sobre Nelson Rodrigues, José Celso Martinez Correa e Antunes Filho. Na segunda, aparecem reproduções de cartazes e programas dos espetáculos, ilustrados com desenhos de Thomas. Na terceira, há ensaios sobre a obra teatral de Gerald Thomas, escritos por Alberto Guzik, , Gerd Bornheim, Silvia Fernandes, Sérgio Coelho, David George, Wladimir Krisinsky e Flora Süssekind.

FERNANDES, Waldemar Iglesias. Lyson Gaster, a Piracicabana que o Brasil Aplaudiu e Nunca Esqueceu. Piracicaba: Coordenação de Turismo – administração de João Herman Neto, 1978. Lyson Gaster (Agostinha Belber Pastor), espanhola de nascimento e piracicabana de adoção, foi cantora, intérprete e uma das estrelas supremas do teatro de revista, em sua época. Criou, com Alfredo Viviani, a Cia .Lyson Gaster, que durou 22 anos e viajou por todo o Brasil.

FERRAZ, Leidson (org). Memórias da Cena Pernambucana. Recife, Edição do Autor, vol. 2, 2006, 198p.

FERRAZ, Leidson (org). Memórias da Cena Pernambucana. Recife, Edição do Autor, vol. 3, 2007, 199p.

FERRAZ, Leidson (org). Memórias da Cena Pernambucana. Recife, Edição do Autor, vol. 4, 2009, 259p.

FERRAZ, Leidson; DOURADO, Rodrigo; JÚNIOR, Wellington (orgs). Memórias da Cena Pernambucana. Recife, Edição dos Autores, vol. 1, 2005, 198p.

FERREIRA, Eliane Fernanda C. Machado de Assis sob as Luzes da Ribalta. São Paulo, Cone Sul, 1998, 223p.

FERREIRA, Procópio. Procópio Ferreira Apresenta Procópio. Rio de Janeiro, Rocco, 2000. 414p. Este trabalho reúne importantes momentos da carreira de Procópio Ferreira, que retrata – como aponta o próprio autor – o espírito crítico de uma época em matéria de arte teatral. Este livro é dividido em duas partes: “Do meu primeiro dia a 1936”, com informações sobre a vida em família, sobre o início de suas atividades teatrais, a criação da Companhia de Teatro Procópio Ferreira e a repercussão de seu trabalho na imprensa, a partir de uma série de recortes de jornais. A segunda parte - “De 1936 em diante” - apresenta um apanhado de histórias sobre personalidades e peças que tiveram relevância em sua carreira. Por fim, a autor apresenta uma relação de peças, nacionais e estrangeiras, nas quais atuou, bem como operetas, filmes e novelas.

FERREIRA, Procópio. O Ator Vasques . Rio de Janeiro, MEC / SENAC / FUNARTE / SNT, 1979. 457 p. Ensaio biográfico sobre o ator Francisco Corrêa Vasques, famoso cômico do teatro no século XIX. 1ª parte: o homem; 2ª parte: a obra – peças e cenas escritas por Vasques.

FERREIRA, Procópio. Como se Faz Rir e o que Penso... Quando não Tenho em que Pensar . São Paulo, Folco Masucci, 1967, 100p. Ensaios, anedotas e pensamentos sobre o teatro.

FERREIRA, Procópio. História e Efemérides do Teatro Brasileiro . Coordenação de textos e notas adicionais de Roberto Ruiz. Rio de Janeiro, Edição da Casa dos Artistas, 1979. 205p. Efemérides do teatro escritas por Procópio Ferreira, seguidas de breve histórico do teatro brasileiro, máximas e mínimas do ator. Inclui textos e depoimentos sobre o ator e o homem Procópio, escritos por artistas e amigos, por ocasião de sua morte, em 1979.

FERREIRA, Procópio. Arte de Fazer Graça . Rio de Janeiro, Brasil Editora, 1925. 211p.

FILGUEIRAS SOBRINHO, Francisco Antônio. Estudos Biográficos: Furtado Coelho . Pernambuco,/s.n./ 1863. 1ª parte: biografia de Furtado Coelho, ator e empresário português que viveu no Brasil; 2ª parte: “Descrições, notícias e apreciações gerais: vários artigos e opiniões extraídos da imprensa, acerca da representação de alguns papéis de Furtado Coelho./ Correspondência./ Poesias”.

FIGARO, Roseli (coord.) Na Cena Paulista, o Teatro Amador: Circuito Alternativo e Popular de Cultura (1927-1945) . São Paulo, FAPESP/Ícone Editora, 2008, 227p.

FIGUEIRA, Jorge Louraço. Verás que Tudo é Verdade: Uma Década de Folias (1997- 2007) . São Paulo, Galpão do Folias, 2007/2008, 303p.

FISCHER, Luís Augusto. Inteligência com Dor: Nelson Rodrigues Ensaísta. Porto Alegre, Arquipélago Editorial, 2009, 336p.

FLORENTINO, Adilson. “Teatro-Educação e Vygotsky – pressupostos e práticas da Psicologia Sócio-histórica na educação estética”. In: TAVARES, Renan. (org). Entre coxias e recreios: recortes da produção carioca sobre o ensino do teatro . São Caetano do Sul, SP, Yendis, 2006, pp. 133-156. [p-chaves: teatro-educação, educação estética, psicologia sócio-histórica]

FLORES, Moacyr. O Negro na Dramaturgia Brasileira: 1838-1888. Porto Alegre, EDIPUCRS, 1995, 100p. O texto procura analisar o discurso teatral referente aos personagens negros “procurando estabelecer a comunidade que o recebe, sua legitimidade, o significado dos símbolos e a finalidade com que foi encenado”. Foca o papel da mulher escrava como ameaça à família e ao casamento dos senhores brancos, as atividades dos escravos, as questões morais, as pregações abolicionistas e também os argumentos religiosos sobre a questão a partir de autores consagrados e de outros pouco conhecidos: Martins Pena, José de Alencar, Artur Azevedo, Apolinário Porto Alegre, José de Sá Brito, Aparício Mariense da Silva, Francisco Correa Vasques, Julio Cesar Leal, Artur Rodrigues da Rocha e Castro Alves.

FONSECA, Gondin da. Machado de Assis e o hipopótamo ; biografia e análise. São Paulo, Editora Fulgor, 1960. 235 p. Biografia do escritor e autor teatral. Contém cronologia de fatos importantes ocorridos durante a vida de Machado de Assis. 1ª parte: 1839-1853; 2ª parte: 1854-1869; 3ª parte: 1870-1908.

FONSECA, Maria Augusta . Oswald de Andrade . 2ed. São Paulo, Globo, 2007, 392p. Biografia do escritor modernista e autor teatral paulista, Oswald de Andrade, enfocando a infância, as viagens, os encontros e desencontros amorosos, entrelaçados à vida produtiva do homem público, escritor, militante e político .

FRAGA, Eudinyr. Qorpo Santo: Surrealismo ou Absurdo? São Paulo, Perspectiva, 1988, 108p. Análise da obra do dramaturgo gaúcho do século XIX que se contrapõe à idéia bastante difundida de que Qorpo Santo teria antecipado o Teatro do Absurdo demonstrando, na verdade, que ele está mais próximo dos procedimentos do Surrealismo. O estudo da estrutura dramática lança mão das teorias semióticas, principalmente do método de Etienne Souriau em seu livro As duzentas mil situações dramáticas .

FRAGA, Eudinyr. Simbolismo no Teatro Brasileiro . São Paulo, Art & Tec, 1992, 192 p. O livro aborda aspectos predominantes da poética simbolista para, em seguida, aplicar seus postulados ao teatro brasileiro. Analisa textos dramáticos de autores mais comumente associados aos parâmetros simbolistas, tais como Coelho Neto, João do Rio, Paulo Gonçalves e Roberto Gomes. Além de textos de outros autores, em que observa traços simbolistas, tais como Graça Aranha, Oswald de Andrade, Guilherme de Almeida, Oscar Lopes, Carlos Dias Fernandes, Emiliano Perneta, Marcelo Gama e Durval de Moraes.

FRAGA, Eudinyr. Nelson Rodrigues expressionista . São Paulo, Ateliê/ FAPESP, 1998, 214 p. Fraga estuda toda a obra dramática de Nelson Rodrigues pela perspectiva expressionista por considerar que há, ao longo das 17 peças do autor, “linhas de força” – e uma delas é a própria tendência expressionista. Há um capítulo introdutório sobre o expressionismo para, em seguida, dedicar-se à análise de cada peça.

FRANCIS, Paulo. O afeto que se encerra . Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1980. 177p. O jornalista Paulo Francis aborda, em algumas passagens, sua atuação, como crítico teatral, nos anos cinqüenta.

FRANCIS, Paulo.. Trinta anos esta noite: 1964, o que vi e vivi . São Paulo, Companhia das Letras, 1994. 207 p. Memórias do escritor, jornalista e crítico teatral.

FRANCIS, Paulo. ”Novo Rumo para Autores”. In: Opinião Pessoal . Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1966, pp. 160-166.

FRANCIS, Paulo. ”Impressões de Nelson Rodrigues e Guarnieri”. In: Opinião Pessoal . Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1966, pp. 169-177.

FRANCO, Aninha. O Teatro na Bahia Através da Imprensa - Século XX . Salvador, FCJA; COFIC; FCEBA, 1994, 412 p. Aninha Franco percorre a história do teatro realizado em Salvador através de pesquisas realizadas nos periódicos publicados nessa cidade do início do século XX até os anos 80. A partir dos anos 40, a autora traz também uma relação de montagens realizadas nos decênios de 40, 50, 60, 70 e 80.

FRANCO, Marcella. “5 Nelson Rodrigues”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 675-677. [p.chave: Nelson Rodrigues, Álbum de Família , Toda Nudez Será Castigada , Os Sete Gatinhos , A Serpente , Bonitinha, mas Ordinária ]

FREIRE, Susanita. O Fim de um Símbolo: Theatro João Minhoca, Companhia Authomatica. Rio de Janeiro, Achiamé, 2000, 67p.

FREITAS, Paulo Luis de. Tornar-se Ator: Uma Análise do Ensino de Interpretação no Brasil. Campinas, Editora da UNICAMP, 1998, 258p.

FRÓES, ÍRIS. Leopoldo Fróes (biografia romanceada dividida em três atos). Rio de Janeiro, S.N.T., 1960. 221 p. Biografia de Leopoldo Froes narrada por sua irmã, que procura esclarecer fatos – em sua opinião, deturpados por outros biógrafos - da vida do ator.

FUSER, Fausto; GUINSBURG, J. "A turma da Polônia na renovação teatral brasileira". In: GUINSBURG, J. Diálogos sobre Teatro (org. Armando Sérgio da Silva). São Paulo, Edusp, 1992, pp. 57-92. [p-chave: Zbigniew Ziembinski, Zygmunt Turkow, Irena Stypinska, Boguslaw Samborski, teatro polonês, Os Comediantes, Teatro Brasileiro de Comédia, Teatro de Amadores de Pernambuco, Vestido de Noiva , Paschoal Carlos Magno]

GAMA, Antônio Carlos Chichorro da. Os Fundadores do Teatro Brasileiro: Notícias e Excertos . São Paulo, Nova Era, 1924. 112 p. Contém perfis biográficos e indicação das principais obras de: Luiz Carlos Martins Penna, Joaquim Manoel de Macedo, José Martiniano de Alencar, Francisco Pinheiro Guimarães, Agrário de Souza Menezes, Joaquim José da França Júnior.

GAMA, Antônio Carlos Chichorro da. Através do Teatro Brasileiro: Resenha de Autores e de Peças. Rio de Janeiro, Liv. Luso-Brasileira, 1907, 107p.

GAMA FILHO, Oscar. Teatro Romântico Capixaba. Vitória, Centro de Estudos Cênicos do Espírito Santo/Departamento Estadual de Cultura/ INACEN, 1987, 386p.

GARCIA, Clovis. Os Caminhos do Teatro Paulista. São Paulo, Prêmio, 2006, 516p.

GARCIA, Clóvis. Clóvis Garcia: a Crítica como Ofício. Org. de Carmelinda Guimarães. São Paulo, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006, 304p.

GARCIA, Maria Cecília. Reflexões sobre a Crítica Teatral nos Jornais: Décio de Almeida Prado e o Problema da Apreciação da Obra Artística no Jornalismo Cultural . São Paulo, Editora Mackenzie, 2004, 310p.

GARCIA, Miliandre. Do Teatro Militante à Música Engajada: a Experiência do CPC da UNE (1958-1964). São Paulo, Editora Fundação Perseu Abramo, 2007, 160p.

GARCIA, Santiago. Teoria e Prática do Teatro . São Paulo, Hucitec, 1988. 139 p. Livro originado de reflexões do dramaturgo e encenador Santiago García com o grupo La Candelaria e resultado de uma prática permanente, o livro tem como ponto central a reflexão acerca de um processo renovador e discute o significado de “criação coletiva”. O autor tenta mostrar o significado do trabalho realmente coletivo como fonte para uma tentativa de modernização teatral.

GARCIA, Silvana. O Teatro da Militância: a intenção do popular no engajamento político . São Paulo, Perspectiva/Edusp, 1990, 208p. A autora estuda o surgimento histórico do teatro de natureza política, destacando seus princípios e enfocando o agitprop , sobretudo em suas vertentes soviética e alemã. Em seguida analisa o teatro político no Brasil, partindo de suas manifestações no teatro anarquista, destacando o Centro Popular de Cultura da UNE (CPC) e analisando, por fim, o teatro popular de periferia da década de 1970.

GARCIA, Silvana (org). Odisséia do Teatro Brasileiro . São Paulo, Senac, 2002, 307p. Reunião de debates e depoimentos colhidos de dezessete personalidades relacionadas ao teatro brasileiro durante o fórum Odisséia do Teatro Brasileiro , ocorrido em 2000, no espaço Agora, em São Paulo. O espaço é dedicado à produção e reflexão teatrais. Os assuntos abordados são vários, assim como os participantes: Gianni Ratto, TBC, Fauzi Arap, Oficina, Augusto Boal, dramaturgia, Aimar Labaki, Gianfrancesco Guarnieri, Arena, teatro e política, Fernando Peixoto, Sérgio de Carvalho, Teatro São Pedro, teatro de grupo, Eduardo Tolentino, Grupo Tapa, Antônio Araújo, Teatro da Vertigem, Enrique Diaz, Companhia dos Atores, , João das Neves, Márcio de Souza, Luiz Paulo Vasconcellos, Paulo Autran, Antunes Filho, José Celso Martinez Correa]

GARCIA, Silvana (org). Lição de Palco – EAD-USP: 1969-2009. São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 2009, 288p.

GARCIA – GUILLÈN, Mario. Falando de teatro em São Paulo. São Paulo: Loyola, 1978. 125 p. Entrevistas realizadas por Mário Garcia Guillèn (romancista, autor e crítico de teatro). Entrevistados: Raul Cortez (ator), Jaime Barcelos (ator), Miriam Mehler (atriz e produtora), Ari Toledo (ator), Nuno Leal Maia (ator), Eudósia Acunha (atriz), Luis Ellmeriche (ator), Célia Helena (atriz), Paula Martins (atriz), Pepita Rodrigues (atriz), Ewerton de Castro (ator e diretor), Maria Della Costa (atriz e produtora), Etty Fraser (atriz), Plínio Marcos (autor), Armando Bógus (ator), Márcia Real (atriz), Núria Espert (atriz).

GARDIN, Carlos. O teatro antropofágico de Oswald de Andrade: da ação teatral ao teatro de ação. São Paulo, Annablume, 1995, 196p. O livro apresenta análise das principais obras dramáticas de Oswald de Andrade, O Rei da Vela , A Morta e O Homem e o Cavalo , a partir de conceitos da semiótica. O autor demonstra como as rupturas pretendidas por Oswald inauguravam uma nova forma de teatro: o teatro antropofágico.

GEORGE, David. Teatro e Antropofagia . São Paulo, Global, 1985, 88p. O autor aponta como a poética antropofágica, encontrada nas obras de Oswald e Mário de Andrade, rompia desafiadoramente com os cânones literários do período, propondo a “deglutição” de modelos estrangeiros no lugar da simples imitação. Para acompanhar a aplicação de tal poética à linguagem teatral, George analisa, primeiramente, o texto dramático O Rei da Vela (1937), de Oswald de Andrade, e a montagem desta peça realizada, em 1967, pelo Teatro Oficina, com direção de José Celso Martinez Corrêa. E, posteriormente, a transposição para o palco de Macunaíma (1928), de Mário de Andrade, realizada pelo Grupo Pau-Brasil (mais tarde denominado Macunaíma), em 1978, com direção de Antunes Filho.

GEORGE, David. Grupo Macunaíma: Carnavalização e Mito. São Paulo, Perspectiva, Edusp, 1990. 153 p. Neste livro o autor analisa três espetáculos do Grupo de Teatro Macunaíma, dirigido por Antunes Filho: Macunaíma , de 1978, Nelson 2Rodrigues , de 1981 e Augusto Matraga , de 1986. No primeiro capítulo, há a exposição da história do grupo, com a transcrição de trechos de críticas recebidas pelos espetáculos, e do método extenuante de trabalho seguido pelo diretor. A respeito de Macunaíma , o autor primeiramente analisa a “rapsódia” sob a luz das teorias das epopéias, para depois analisar a montagem de Antunes. O capítulo sobre Nelson 2 Rodrigues , espetáculo criado a partir de adaptações dos textos Álbum de Família e Toda Nudez Será Castigada , inclui estudos sobre a renovação operada pelo antológico espetáculo de Vestido de Noiva , de 1943, sobre os dois textos encenados por Antunes e sobre as montagens dos mesmos. Em relação a Augusto Matraga , adaptação do conto de Guimarães Rosa, o autor analisa primeiramente as diferenças entre o conto e o espetáculo, para então examinar a encenação a partir dessas diferenças. A conclusão apresenta rápidos comentários sobre as companhias teatrais mais representativas do moderno teatro brasileiro.

GEORGE, David. The Modern Brazilian Stage. Austin, University of Texas Press, 1992, 176p.

GEORGE, David S. Flash and Crash Days: Brazilian Theater in the Post-Dictatorship Period. New York & London, Garland Publishing, 2000, 176p.

GIANELLA, Maria de Lourdes Rabetti e NEVES, Tania Brandão Pereira das. “Da Análise do Texto Teatral”. In: I Concurso Nacional de Monografias – 1976 . Rio de Janeiro: MEC – FUNARTE – SERVIÇO NACIONAL DE TEATRO, 1977, pp. 63-102. [p-chave: Quarto de Empregada , Roberto Freire, arte e sociedade, leitura histórico- social]

GILBERTO, Antonio. Dina Sfat: Retratos de uma Guerreira. São Paulo, Imprensa Oficial, 2005, 136p.

GIRON, Luís Antônio. Minoridade crítica: a Ópera e o Teatro nos folhetins da Corte (1826-1861). São Paulo, Edusp, 2005, 415p. O autor analisa os folhetins publicados em jornais do Rio de Janeiro, entre 1826 a 1861, voltados à crítica musical, a fim de estudar a crítica musical brasileira, traçar suas origens e sua influência na formação da idéia de nacionalidade brasileira.

GOÉS, Marta. Alfredo Mesquita, um grã-fino na contramão . São Paulo, Terceiro nome, 2007, 302p. Biografia de Alfredo Mesquita (1907-1987), ícone do teatro e da cultura brasileira, fundador da Escola de Arte Dramática de São Paulo e do Grupo de Teatro Experimental. [p-chave: Adolfo Celi, Abílio Pereira de Almeida, Cacilda Becker, Décio de Almeida Prado, Escola de Arte Dramática, Grupo de Teatro Experimental, Franco Zampari, Grupo Universitário de Teatro, Paulo Mendonça, Procópio Ferreira, revista Clima , revista Teatro Brasileiro , Sábato Magaldi, Teatro de Arena, Teatro Oficina, TBC.]

GOLDENBERG, Miriam . Toda mulher é meio Leila Diniz. Rio de Janeiro, Record, 1995. 251p. Biografia que analisa a formação do mito de mulher liberta de convenções e papeis sociais pré-estabelecidos, encarnado pela atriz de cinema, teatro e TV, Leila Diniz.

GOLVÊA, Leila V. B. Maurice Vaneau: Artista Múltiplo. São Paulo, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006, 304p.

GOMES, André Luís. Marcas de Nascença: a Contribuição de Gonçalves de Magalhães para o Teatro Brasileiro . São Paulo, Antiqua, 2004, 191p. O autor estuda a dramaturgia de Gonçalves de Magalhães, destacando, num primeiro capítulo, seus marcos teóricos, e analisando, nos capítulos subseqüentes, suas tragédias Antônio José ou O Poeta e a Inquisição , cuja encenação é considerado marco fundador do teatro brasileiro, e Olgiato , além da tradução de Otelo , de Ducis. A primeira tragédia é transcrita no final do livro.

GOMES, André Luis. Clarice em Cena: As Relações entre Clarice Lispector e o Teatro. Brasília, Editora Universidade de Brasília/Finatec, 2007, 306p.

GOMES, André Luís. (Org). Leio Teatro: Dramaturgia Brasileira Contemporânea, Leitura e Publicação . São Paulo, Horizonte, 2010, 242p.

GOMES, André Luís e MACIEL, Diógenes André Vieira (Orgs). Dramaturgia e Teatro: Intersecções. Maceió, EDUFAL, 2008, 349p.

GOMES, André Luís e ARAÚJO, Laura Castro. “A Personagem Feminina na Dramaturgia Brasileira Contemporânea”. In: GOMES, André Luís e MACIEL, Diógenes André Vieira (orgs). Dramaturgia e Teatro: Intersecções. Maceió, EDUFAL, 2008, pp. 69-100.

GOMES, Dias. Apenas um Subversivo: Autobiografia . Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1998. 365 p. Autobiografia em que o autor narra suas memórias, desde sua tenra infância na Bahia, aos três anos quando seu pai morreu, até sua imaginária morte, em 1995, no Rio de Janeiro. Ele narra, ainda, sua freqüente participação em jornais, rádios, TV e, especialmente, teatro; sua vivência com escritores e intelectuais da época, como (primeiramente amigo de seu irmão) e Joracy Camargo; sua iniciação no teatro, com Pé-de-cabra (encenada por Procópio Ferreira); o casamento com Janete Clair, sua posição comunista e filiação ao partido e suas participações políticas, ao lado de tantos outros autores teatrais.

GOMES, Dias. Depoimento. In: Viver e Escrever . v. I, Org. Edla van Steen. Porto Alegre, LP&M, 2008, pp. 99-119. [Palavras-chaves: Dias Gomes, Edla van Steen, O Pagador de Promessas , Procópio Ferreira, O Rei de Ramos ]

GOMES, Eugênio. Shakespeare no Brasil . Rio de Janeiro, MEC, s/d, 321p.

GOMES, Mayra Rodrigues. Palavras Proibidas: Pressupostos e Subentendidos da Censura Teatral. São José do Rio Preto: Bluecom Comunicação, 2008, 209p.

GOMES, Renato Cordeiro. João do Rio. Rio de Janeiro, Relume-Dumará, 1996, 134p.

GOMES, Tiago de Mello. Um Espelho no Palco: Identidades Sociais e Massificação da Cultura no Teatro de Revista dos anos 1920 . Campinas, Ed. da Unicamp, 2004, 400p. O objetivo do autor é refletir, através do Teatro de Revista - elemento dos mais representativos do mundo da cultura de massas do início do século XX -, sobre as discussões travadas em torno da questão da identidade nacional, cujo alcance, segundo sua análise, não se restringia ao campo da intelectualidade brasileira, mas estava presente no cotidiano de todos.

GONÇALVES, Augusto de Freitas Lopes. Dicionário histórico e literário do teatro no Brasil . Rio de Janeiro, Cátedra, 1975-1982, 4 vols. (vol I – A, 338 p.; vol. II – B, 320 p.; vol. III – C, 408 p.; vol. IV – D e E, 324 p.) Apenas 4 volumes desse dicionário foram publicados. Trata-se de uma obra que traz informações sobre peças (datas de estréia, locais em que se deram os espetáculos, etc), autores (datas de nascimento e morte, conjunto da produção dramática), artistas (datas de nascimento e morte, peças em que atuou etc), companhias dramáticas, eventos, instituições, congressos.

GRYPHUS (Visconde de Coaracy). Galeria Theatral . Rio de Janeiro, Tip. e Lit. de Moreira, Maximino e Cia, 1884, 277 p. Livro de “esboços e caricaturas”, como define o autor. São 69 textos curtos em que o autor descreve a tipologia de artistas da época (o galã, a ingênua, o pai nobre, a dama galã, a dama central, o cômico, a dama caricata, o tirano, o cínico e a lacaia) e apresenta perfis engraçados ou traços curiosos de atrizes como Adelaide Amaral, Ismênia dos Santos, Lucinda Simões, Rosa Villiot, Pepa Ruiz, atores como Amoedo, Vasques, Xisto Bahia, e autores como França Júnior e Artur Azevedo, entre outros.

GUERINE, Elaine. Nicette Bruno e : Tudo em Família. São Paulo, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004, 256p.

GUERRA, Antônio. Pequena História de Teatro, Circo, Música e Variedades em São João Del-Rei (1717 a 1967) . Juiz de Fora, Gráfica Sociedade Propagadora Esdeva, s/d, 327p.

GUERRA, Guido. O Hóspede das Tempestades. Rio de Janeiro, Record, 1994. 191 p. “Ensaio – reportagem” sobre Vicente Celestino. Contém informações sobre atores do teatro brasileiro, história do teatro brasileiro cronologia essencial.

GUERRA, Marco Antonio. Carlos Queiroz Telles: História e Dramaturgia em Cena (Década de 70) . São Paulo, Annablume, 1993, 230p.

GUIDARINI, Mario. Nelson Rodrigues : flor obsessão. Florianópolis, Ed. da UFSC, 1990. 204p. Estudo crítico, histórico e biográfico. A introdução se intitula: Bibliografia. Síntese da vida do dramaturgo Nelson Rodrigues, com recortes em datas apontadas em seus livros biográficos: O Reacionário: memórias e confissões , O óbvio ululante , Memórias de Nelson Rodrigues .

GUIDARINI, Mário. Jorge Andrade: na Contramão da História . Florianópolis, Ed. da UFSC, 1992. 120 p. Neste livro, o autor analisa a obra completa de Jorge Andrade (especialmente as peças incluídas no volume Marta, a Árvore e o Relógio ”, e Milagre na Cela ) sob o ponto de vista das diferenças e tensões entre os personagens. Em especial, explora a relação entre os ricos dominadores (chamados “típicos”), que desejam resguardar uma tradição, e os personagens “sem rosto”, que buscam a transformação, tendo em vista a liberdade, a arte, uma vida melhor ou a adaptação aos novos tempos (“atípicos”). O estudo investiga a linguagem, os símbolos, as imagens e a ideologia que possibilitaram ao dramaturgo expressar as relações entre os dois tipos de personagens.

GUIDARINI, Mário. Os Pícaros e os Trapaceiros de Ariano Suassuna. São Paulo, Ateniense, 1992, 93p.

GUIDARINI, Mário. A Desova da Serpente: Teatro Contemporâneo Brasileiro. Florianópolis, Ed. da UFSC, 1996, 136p.

GUILLÉN, Mario Garcia. Falando de Teatro. São Paulo, Edições Loyola, 1978, 125p.

GUIMARAENS, Rafael. Teatro de Arena: Palco de Resistência. Porto Alegre, Libretos, 2007, 168p.

GUIMARÃES, Carmelinda. Um ato de resistência: o teatro de Oduvaldo Vianna Filho . São Paulo, MG Ed. Associados, 1984. 162p. Biografia do ator e autor teatral Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha, enfocando sua obra teatral – dentro da perspectiva do teatro como forma de atuação política – e sua figura humana, especialmente a ligação com a família e a influência do pai, o dramaturgo Oduvaldo Vianna.

GUIMARÃES, Carmelinda. Antunes Filho, um Renovador do Teatro Brasileiro. Campinas, Editora da UNICAMP, 1998, 183p.

GUIMARÃES, Carmelinda. Memórias do Teatro de Santos. Santos, Prefeitura de Santos, s/d, 220p.

GUIMARÃES, Carmelinda. Teatro Brasileiro: Tradição e Ruptura. Goiânia, Alternativa, 2005, 142p.

GUIMARÃES, Ferreira & CÉSAR, Cassiano. João Caetano dos Santos: biografia completa do primeiro ator dramático brasileiro . Rio de Janeiro, Lombaerts, 1884, 59p. Pequeno estudo biográfico, em que os autores acompanham a trajetória de sucesso do ator João Caetano.

GUIMARÃES, Gilberto. Castro Alves nas ruas do Rio . Rio de Janeiro, CBAG Editora, 1979. 236p. Biografia, notas bibliográficas e cartas do poeta e dramaturgo. Situa a vida de Castro Alves, no Rio de Janeiro, através de pesquisas realizadas em jornais da época.

GUIMARÃES, Rita Ribeiro. Renata Pallottini: Cumprimenta e Pede Passagem. São Paulo, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006, 264p.

GUINSBURG, J. & FERNANDES, N. “A Iniciação de um Crítico”. In: FARIA, João Roberto et al. Décio de Almeida Prado: Um Homem de Teatro. São Paulo, Fapesp/Edusp, 1997, pp. 129-157. [p-chave: Décio de Almeida Prado, teatro paulista, crítica teatral, revista Clima , Grupo Universitário de Teatro]

GUINSBURG, J., FARIA, João Roberto e LIMA, Mariângela Alves de. Dicionário do Teatro Brasileiro: Temas, Formas e Conceitos. São Paulo, Perspectiva/ SESC, 2006, 354p.

GUINSBURG, J e SILVA, Armando Sérgio. “A linguagem teatral do Oficina”. In: SILVA, Armando Sérgio da. Oficina: do Teatro ao Te-ato . São Paulo: Perspectiva, 1981, p. 215 – 239. [p-chave: Teatro Oficina, Eugênio Kusnet, Pequenos Burgueses , O Rei da Vela , Oswald de Andrade, José Celso Martinez Corrêa]

GUINSBURG, J e FERNANDES, Silvia (orgs). O Pós-Dramático . São Paulo, Perspectiva, 2009, 259p.

GUIZZO, José Octávio. Glauce Rocha: Atriz, Mulher, Guer reira. São Paulo, Hucitec; Campo Grande, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, 1996, 208 p. Biografia da atriz e descrição de sua trajetória artística.

GUZIK, Alberto. TBC: Crônica de um Sonho . São Paulo, Perspectiva, 1986, 233p. O livro descreve detalhadamente a história da companhia teatral Teatro Brasileiro de Comédia, desde sua criação, sob comando e financiamento de Franco Zampari, em 1948, até o fechamento, em 1964. Apresenta descrição dos espetáculos, com citação dos nomes dos profissionais envolvidos e análises da recepção de crítica e de público. Fizeram parte dessa história os diretores: Ziembinski, Luciano Salce, Adolfo Celi, Flaminio Bollini Cerri, Antunes Filho, Ruggero Jacobbi, Maurice Vaneau, Flávio Rangel; os atores: Cacilda Becker, Cleyde Yáconis, Tônia Carrero, Fernanda Montenegro, Tereza Rachel, Natália Timberg, Sérgio Cardoso, Paulo Autran, Leonardo Vilar, Ítalo Rossi, Walmor Chagas, Juca de Oliveira, Raul Cortez; os críticos: Décio de Almeida Prado e Miroel Silveira.

GUZIK, Alberto. “O Teatro Brasileiro de Comédia”. In: NUÑEZ, Carlinda Fragale Pate. O Teatro Através da História . Rio de Janeiro, Centro Cultural Banco do Brasil/ Entourage Produções Artísticas, c1994, v. 2, pp. 189-209. [p-chave: teatro brasileiro, TBC, os amadores, dramaturgia moderna, Franco Zampari, profissionalismo, encenador, burguesia paulista, diretores italianos, papel cosmopolita, Companhia Cinematrográfica Vera Cruz, diretores brasileiros]

GUZIK, Alberto. Paulo Autran: Um Homem no Palco. São Paulo, Boitempo, 1998, 207p.

GUZIK, Alberto. Cia. de Teatro os Satyros: Um Palco Visceral. São Paulo, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006, 344p.