Foco Assessoria e Consultoria Ltda. Reforma Ministerial
Reforma Ministerial 2 de outubro de 2015
INTRODUÇÃO
Visando controlar a crise de governabilidade e evitar novas derrotas no Congresso Nacional, a Presidente Dilma Rousseff anunciou hoje (2/10) uma Reforma Ministerial que resultou na redução do número de ministérios (de 39 para 31) e aumento do poder do PMDB no Governo.
Com a nova distribuição, o PT passou a contar com apenas 9 ministérios, enquanto que o PMDB alcançou 7. Já o PTB, PR, PSD, PDT, PCdoB e o PR seguem com o comando de uma pasta cada. Os outros 8 ministérios são comandados por nomes considerados “técnicos”.
Desde o início deste ano, o PMDB vem intensificando suas críticas ao Governo e sua forma de condução do País, defendendo, entre outros pontos, a redução da máquina pública e dos gastos da administração central do País, incluindo a redução do número de Ministérios.
Além das críticas, o partido articulou importantes derrotas para o Planalto no Congresso Nacional, conquistando o apoio também de outros partidos da base, o que fortaleceu a oposição justamente num momento de drástica redução da popularidade da presidente Dilma em função do desempenho negativo da economia e das medidas impopulares do ajuste fiscal.
A situação é mais grave na Câmara dos Deputados, onde o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) vem defendendo o impeachment de Dilma Rousseff em função das denúncias de corrupção envolvendo a Petrobrás e sua relação com as doações da campanha presidencial do PT, e das chamadas pedaladas fiscais.
Com o movimento desta sexta-feira, a Presidente espera reconstruir o diálogo com o Congresso Nacional para a aprovação das propostas do ajuste fiscal e reduzir a pressão sobre os pedidos de seu impeachment.
REDUÇÃO DE MINISTÉRIOS
O corte de 8 dos 39 ministérios foi executado mediante a extinção ou fusão de algumas pastas, além da retirada do status de ministério do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência.
As fusões geraram ainda o Ministério do Trabalho e Previdência Social – um “superministério” com um orçamento de mais de R$ 500 bilhões.
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Ministério / Secretaria O que ocorreu? Previdência Social Fundidos no Ministério do Trabalho e Previdência Social Trabalho e Emprego Pesca e Aquicultura Absorvido pelo Ministério da Agricultura
Mulheres Fundidas na Secretaria das Mulheres, Igualdade Racial e Igualdade Racial Direitos Humanos, que será comandada por Nilma Lino, que comandava a Secretaria da Igualdade Racial Direitos Humanos
Secretaria Geral Fundidas na Secretaria de Governo Relações Institucionais
Perdeu o status de Ministério e foi incorporada pela Secretaria Micro e Pequena Empresa de Governo Perdeu o status de Ministério e foi transformado em gabinete Segurança Institucional militar
Extinta. Algumas atribuições foram repassadas para o Assuntos Estratégicos Ministério do Planejamento
NOVOS MINISTROS
Uma das alterações políticas mais importantes realizadas nesta Reforma Ministerial foi a substituição de Aloizio Mercadante (PT-SP) por Jaques Wagner (PT-BA) na Casa Civil após grande pressão do ex-presidente Lula e diversos políticos da base aliada.
Reforma Ministerial Casa Civil entra Jaques Wagner (PT-BA)
Aloizio Mercadante (PT-SP) | Assume o Ministério da Educação sai
Ciência, Tecnologia e Inovação entra Celso Pansera (PMDB-RJ)
Aldo Rebelo (PCdoB) | Assume o Ministério da Defesa sai
Comunicações entra André Figueiredo (PDT-CE)
Ricardo Berzoini (PT-SP) | Assume a Secretaria de Governo sai
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Reforma Ministerial Defesa entra Aldo Rebelo (PCdoB)
Jaques Wagner (PT-BA) | Assume a Casa Civil sai
Educação entra Aloizio Mercadante (PT-SP)
Renato Janine Riberio sai
Portos entra Helder Barbalho (PMDB-PA)
Edinho Araújo (PMDB-SP) sai
Saúde entra Marcelo Castro (PMDB-PI)
Arthur Chioro (PT-SP) sai
Secretaria de Governo entra Ricardo Berzoini (PT-SP)
Miguel Rossetto (PT-RS) | Assume o Ministério do Trabalho e Previdência sai
Trabalho e Previdência entra Miguel Rossetto (PT-RS)
Manoel Dias (PDT-SC) Carlos Eduardo Gabas sai
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