Á Noite Os Irabalhos
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Correio ••-; I da• ¦ ¦--. Manha.'¦-./•¦ ** I-;>'-•)";' ,-.; V \">'':>•¦/.'•:';'.:V;-::.::¦:.'.,:;'-¦• £$^-'[' .¦..,- ; .,\ ff?, Impresso em papel de NORDSKOG & C.« - Oslo _ Noruega PROPRIEDADE DE EDMUNDO BITTENCOURT'-''Wm ^M æOMMUNDSEN ¦ef«"»«—«««¦—»' ''''"¦¦"¦'¦'¦'¦¦'¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦^^¦¦¦¦¦¦««¦¦¦Maw^' 4 C> LTD'T~*?~Ve]fiiittAa'ie, de pípel para o "Correio da Manhl,*??M a²~^-—- -*^«C DIRECTOR;*.{ RI0.' y" AMNO XXVI - W. 0.878-gggggSBBgggg'*'*»[" ; . —-' r ¦• da carioca, 13 : ;j pinheiro, DÀ cunha ; DE JANEIRO, SEXTA-FEIRA, i -I ¦ M1.- itibur,!^/de ABRIL DE 1927Gerente^argo - | ;¦;... V.A.DUAnTB FEI.KK . j te ao inquérito do caso Niernsver, tendo, entre Madrugada alta; foi iavrado um auto de reconhecimento entre o Costa Lima e o ordenança do tenente á noite os Irabalhos amrroou^agente Chevalier, que ter sido espancado na presença do general Santa Cruz I''''! °O0000OOC»Ò00OOO{XX)C<)«30Ot3O0O6OOO0 Õ depois de altegar a sua general, qualidade^ desaboíoou o paletoi e puxeu um revolver, ¦ apontando para o depoente em attitude ameaçadora, chamando-o bandido e miserável". da testemunha (Palavras Gabriel Cóstá.)' S000(H>CO00e3«30e30000e<)0000000060000————O¦ ¦ Gomo já dissemos, a opinião neata capital e que « hoje o das mãos. Eis, na integra, o seu« publica, ha dias profundamente dr, Josi Cunha, residente, 867 depoimento: > visto uma occasião o general Pedro Ivo. Não podia ter es- "Disse Santa Cruz trajando terno es- palha p um alfinete com uma pe»" emocionada com os lances da fundo nos informaram; em Bom que, no dia 25 de julho pancádo preso algum porque dra do, brilhante na de 192G, na parte da manhã, o curo e chapéo de palha na 4'de- quasi não parava na 4" delegacia gràívata, què,: tragédia em que figuram-, como Jesus dc/ Itabapoana, no Estado legada auxiliar.:_ auxiliar, • Shamara a attenção do depoente;- depoente estava trabalhando nu dado o sem serviço de Dada a resposta negativa victima,. o inditoso negociante do Rio, onde exerce a sua cli- ínspectoria de Vehiculos,. flscállatação do - armazém da do de-; quando "EU NÃO VI O HOMEM" ¦ poente aò Interrogatório feito pe- Conrado Borlido dc Niemeyer, c nica. 0 então estudante Cunha percebeu qualquer coisa de anor- Companhia Costeira, de quem lo dr. Chagas, recebia-a- gratificação do 100$; sobre movimentos como verdugos Francisco Cha- relatava de mal na rua da Relação e, cor- Pedro Mandovani, o compa- revpluçipnarios, foi o. depoente. os últimos momentos rendo até ahi, viu o corpo'de um "Vinte mensaes e que diariamente com- ' gon, . Moreira Machado e seus nheiro de e Seis"-, conti- entregue ao supplente Moreira í Luiz Barbosa, deixando perceber homem na calçada, a um metro nua obsedado parecia a 4a delegacia è recebia Machado, cúmplices, cujos nomes e da pela phrase: de Moreira Machado vales im- para que: este obtlves- 1 perversos que o infeliz ffira assassinado na pouco parede. Veiu a saber ²Eu não vi o homem!... se- a fconflssão. Retirándo-se iõx vão sendo evidenciados tratar-se do negociante Conrado pressos daquella companhia; para pelo in- Policia Central. , Ainda na madrugada de hon- o reconhecido ir receber certas dr. Chagas, o general Santa Crüz-,< de Niemeyer. O depoente recebeu tem, o dr; Gomes dç Paiva este- querito em andamento na pri- Ahi está uma pista, se a poli- instrucções "Mello importâncias, voltando o reco- ,perguntou aoydõpoente se o co-; -meira do agente das ve longamente interrogando o - nheoia, respondendo negativa? delegacia auxiliar, não se cia quizer aproveitar, como é do Creanças" para isolar o trecho nhecldo â policia trazendo o dl- I; 'com aceusado. Certa occasião, o 2" nheiro e entregando-o a Moreira mente, multo1 embora já"6 conhe-', satisfaz, só as revelações seu dever, para ser iniciado, o da rua da Relução comprehendi- promotor lhe disse: cesse Escola: 'onde - ''testemunhas-," do entre as ruas dos Inválidos ²Mandovani, Machado; e ê . certo quo nunca da de'i Aviação, feitas por varias e Inquérito sobre a morte myste- .e você não tem compareceu á 4" delegacia auxi- la freqüentemente ê de; onde o Gomes Freire, o que fez imme- uma mãe uma .velhinha com, o trabalho da policia cm riosa ou sobre o "suicidio" do diatamente, querida, liar ã noite, isto é, depois das 20 depoente .era .chauffeur.:O gene-} * servindo-se de fiscaes Veneranda que... horas.. •. ., ral, dèpbls de-aliegar á* sua desvendar a horrível scená, em infortunado Luiz Barbosa. ¦ -irj de vehiculos, soldados e guardas, — Éu não vi o homem! — qua- civis,, isolamento-levado lldade, dosabotúou' ó paletot e pu-,; toda a sua hedlondez. 0 Correio presta uma Infor- ,a rigor, atalhou Mandovani, seni esperar xou um revolver,,! de.,manelr,à o. depoente dr., SANTA CRUZ QUERIA FUZI- apontando-o Ainda hontem, eni, tópico, cha- mação. Não será difficil satèr que pude que o Gonies de Paiva con- • LAR 0 CABO GABRIEL para o depoente, .emy attitudey ¦mámos affirmàr que nenhum vehiculo clulsse a phrase'.-;'."• a attenção da. autorida- realmente, lo- entrou - ameaçadora, chamando'.o,de ban«-t se, mora naquella neste trecho' dã rüã, ex- E' que elle receia que, mu- Já na nossa, de hontem dido, miserável, ihtimando-o des que dirigem o inquérito cepção de unia • ambulância dando de "declarações.edição, a para ca!id,ade fluminense um cava- da outra expressão, se odeantámos às do ex- qüe dissesse immedlàtamentfl Ok ¦um outro caso de suicídio, Assistência Publica, e só. depois complique o nãq-saiba sair de um o'dt llieiro chamado José Cunha, me- o corpo ?.". Luiz Barbosa, que foi removido'em. uma clppal. ¦ • • ¦ ¦"•.'.-¦.-:MM e insistimos agora dico e conhecedor de factos re- padlo.la, foi que se- restabeleceu ""\M em appeltar para . a autoridade lacionados com a trágica morte o transito. O depoente tevê qc- ÁS DECLARAÇÕES PRESTA- ..,'' do presidente, ãa Republica, no de Barbosa. caslão de ver o . delegado- dr. DAS POR MANDOVANI. sentido Francisco Chagas vestindo um de serem conhecidos todos sobretudo, Logo depois de "Vinte e Seis" REALIZADOS parecendo-Ihè ter a os pormenores desse outro mys- OS TRABALHOS côr-clnzenta-escura, estando ao e de feita a acareação, entre este terio.-¦ DURANTE A MADRUGADA lado deste delegado o- supplente O.o cabo Gabriel da Costa,'foi to- . DÉ HONTEM . mado o depoimento de Pedro A vlçtima .caiu, egualmente, Moreira' Machado, e isto mais ou menos uns bc-x minutos Mandovani. nas ão Tudo oceorreu até ás 2 % depois garras carrasco aceusa- que de haver o depoente saldo da- se- Como seu companheiro, negou do de matador de da madrugada na .1* delegacia cção em sempre, só' com muito trabalho, Conrado de auxiliar, hontem noticiámos, que trabalha. O dr. Niemeyer: já Chagas trazia a do sobre- declarando.que no dia em que se Como se sabe, Luiz pormenorizadamente. golla deu. a niorte de. Conrado ,, Nie- Barbosa, homem .tudo levantada e a segurava com brioso, dc culto Demos , mesmo, na integra, ò uma das mãos. O-depoente meyér, P depoente não veiu 6. tiitclllg&ncton- depoimento do sr. Alexandre dòs lem- Policia, tendo saido de amigo dedicado i bra-se perfeitamente de qüe nes- casa dl- Santos,' eni. que este esclarece ta manhã rectamente para a Costeira, aon- Conrado.de Niemeyer, depois não estava chovendo e I; 1 que varias pessoas trajavam roupa de costumava ir receber vales íe cair no passeio, onde foi atl- de brim branco. para Moreira Machado è que p.-ado de uma das da 4* Qüandó.a Assis- janellas tencia entrou na rua da Relação, assim, o depoente nada viu quan- delegacia auxiliar, ainda teve ó depoente correu to á quédá de Niemeyer, só ten- uma O Inditoso nego- para, rlepbis de do ouvido dizer na Costeira phrase. süa passagem, ser mantido í o que, ciante, por essa occasião ex- mesmo isolamento,' o homem sé havia suicidado. clamou: de maneira O depoente • • qué não viu quem teria recebido não sabe! de que ça- Miseráveis!... o' medico e com1 ellt? conversado.". janella dá delegacia o hòirjèm ¦'Esse depoimento tem toda a líávia ¦¦• càitiO,':" nè'm''jàmàis'-i)er'-'- impdrtanciá, principalmente por- .juntou por nâo lhe , interessar MOREIRA • MACHADO que confirma its declarações^ dè (ti NAO Jsse. assumpto-.'-.' O,depoentenuri- HuiübèrtOp Roma, qtte foi pypri- i QUERIA-,QUE O-MEDICO DA Jáyõuvlü commentarios dè ASSISTÊNCIA -VISSE seus mélro''passo-'ná* elucidação do ' A VI- oollègas sobre a morte de Nie- bárbaro crime. CTIMA..." , ,',';,, ., mèyér nem'ntfhcaindagou 6-iine WÊffifíriWmmmWSÈseWiEm^ÊI Os trabalhos .tfroseguiram du- pecorrera, que o depoente vinha à rante toda a madrugada, so sen- ¦O depoimento do sr. Adalberto 4* delegacia, à tarde,, depois de do suKpensos- cerca de 7 horas da dos Santos Dontel, "chaüffwr", haver passado pela Costeira e manhã. de um carro de praça é.incon- nà delegacia se demorava' até" a testavelmente, de grande impor* tarde, á espera de serviço que raramente .lhe O MOVIMENTO NA POLICIA' tancia, não só porquo yêin con- - i era distribuído, ficando o depdente '-'-BffiiflmH^HMBiflHBi .^iHBH5BmH3H :",,">¦.''iVjf SEMPRE MUITO INTENSO firmar tambem as declarações de •-¦'¦ás 8 óu 7 MfÍ$$$Wmm | Humberto- Roma, como porque quando se ^recolhia'. ' Esjiveram sempre repletos, du- esclarece ./que'. Moreira ¦ Machado ,D.ób apontados, como tendo jo- - raritè ;á madrugada, os corredo- procurou evitar «jue o medico7 da gado Niemeyer pela'Moreira Janella, o res Assistência depoente coriheée Má- da'Policia Central. ''•,"'.-examinasse;- -, á ,'., vi- "Vinte As dependências da 1* dele- ctimà. -• p ¦. - v chado e Sèis"'eí o èx- sargento: Helvio sacia auxiliar, notadamente; o 'E'1 o seguinte'.esse'' iCoüto,' não sa- '•"" ' '"M cartório, mántiveram-se depoimento, bendo no entanto, o .depoente, «it - " cheios, toníado pela madrugada: elles' W",f :omprimindo-se ali os curiosos, "Lilsse praticaram 'presente.esse.áo.tó, por qúe enY umá; manhã do não- se achar O de- 'h.fiwmwim^ para descanso. ,mez de jujlio' dè 1926, estava ó Parte dos foi se re- poente fazia o.