Ufrrj Instituto De Florestas Curso De Pós-Graduação Em
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UFRRJ INSTITUTO DE FLORESTAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS E FLORESTAIS DISSERTAÇÃO Estrutura da taxocenose de Bromeliaceae em duas áreas de restinga da Ilha da Marambaia, Baía de Sepetiba, RJ. Wagner Francisco de Oliveira 2010 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE FLORESTAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIENCIAS AMBIENTAIS E FLORESTAIS ESTRUTURA DA TAXOCENOSE DE BROMELIACEAE EM DUAS ÁREAS DE RESTINGA DA ILHA DA MARAMBAIA, BAÍA DE SEPETIBA, RJ. WAGNER FRANCISCO DE OLIVEIRA Sob orientação do Professor André Felippe Nunes de Freitas Dissertação submetida como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Ciências, no Curso de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais, Área de Concentração em Conservação da Natureza. Seropédica, RJ Março de 2010 ii UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE FLORESTAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS E FLORESTAIS WAGNER FRANCISCO DE OLIVEIRA Dissertação submetida como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Ciências, no Curso de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais, área de Concentração em Conservação da Natureza. DISSERTAÇÃO APROVADA EM 09/03/2010 [t1] Comentário: À esquerda _________________________________________________ André Felippe Nunes-Freitas. Prof. Dr. UFRRJ (Orientador) _________________________________________________ Annete Bonnet. Profa. Dra. UFPR _________________________________________________ Dorothy Sue Dunn de Araújo. Prof. Drª. UFRJ _________________________________________________ Andréa Ferreira da Costa. Profa. Dra. Museu Nacional / UFRJ iii “As bromélias possuem o caráter, por assim dizer clássico, dos seus contornos: a sua forma é a de uma ânfora, de um vaso grego ou de uma roseta; Suas folhas descrevem curvas corretas, seus tecidos são firmes e sua superfície é freqüentemente ornada com zebruras ou coloridos diversos; algumas defendem seus frutos com armas aceradas. Suas folhas quase sempre atraentes e sempre de longa duração, têm belos enfeites e nada pediram à perfumaria” Eduardo Morren Botânico Belga “Estatística é a arte e a ciência de torturar os números até que eles confessem!” Autor desconhecido iv AGRADECIMENTOS Muitos foram os que de alguma forma auxiliaram para que este trabalho fosse realizado. Agradeço a Deus por ter me auxiliado a subir mais este degrau; À Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, em especial ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais, na figura da Coordenação do curso e dos Professores; À CAPES pela oferta da bolsa através do Programa REUNI de Assistência ao Ensino, o que viabilizou a execução deste trabalho; Ao Prof. Dr. André Felippe Nunes-Freitas (“Pai”) pela orientação, amizade, paciência, ensinamentos, broncas, etc... tudo isso foi fundamental e me serviu de aprendizado; e à “Mãe” Rafaela Antonini pelas valiosas dicas, conversas, palavras ... sempre com um ótima sugestão nos momentos mais oportunos. Muito obrigado. Aos professores Alexandra Pires (UFRuralRJ), Tiago Breier (UFRuralRJ), Marilena Conde (UFRuralRJ), Lana Sylvestre (UFRuralRJ) e Leandro Freitas (JBRJ) por terem auxiliado nas análises, disponibilizando bibliografias, esclarecendo conceitos... tirando uma simples dúvida... Muito obrigado! À Dra. Thereza Christina da Rocha-Pessôa pelos valiosos auxílios, dicas e por disponibilizar- me sua mega e organizada lista de referências bibliográficas; Ao prof. Dr. Roberto de Xerez por sempre viabilizar nossas entradas na Ilha da Marambaia para realização dos trabalhos de campo; À Marinha do Brasil, em especial ao Centro de Adestramento da Ilha da Marambaia (CADIM) por viabilizar o desenvolvimento deste projeto; Aos amigos do Laboratório de Ecologia Florestal e Biologia Vegetal: Débora Ribeiro (“Dréba”), Alexandre Meireles, Danilo Braga, Guilherme, Bruno Cintra. Obrigado por terem colaborado para a realização de mais este trabalho. Obrigado pela amizade e pelo apoio nos trabalhos de campo (cansativos, mas sempre com algumas pérolas!) Aos amigos Guilherme Assis e Thiago Amorim pelo apoio na identificação das espécies de forófitos; Aos amigos de turma Alysson Canabrava (“Neguim”), Fernanda Venturim (a pérola em pessoa), André Macedo (“Dezinho”), Andréia Costa, Inês Infante, Luana Bianquini, Michelle Reich, Pedro Ramon, Fábio Zambonim, Hiram Feijó, Juliana Torres e Rodrigo. Obrigado pelos bons momentos... Às amigas de sempre, Elaine Damasceno (minha samambaióloga preferida) por mais esta aventura e Flávia Valim (minha irmãzinha Pseudomonologa) por mais uma etapa juntos. Obrigado por compartilhar dos seus artigos, pelos momentos felizes e também pelos momentos de desabafo (ainda que fossem através da rede!); obrigado pelas leituras críticas, pelas dicas...pela amizade. À amiga e Artista Plástica Nara Fernandes pela confecção do esquema de zonação do forófito...meu muito obrigado. À minha mãe Maria Inêz da Conceição de Oliveira por ter-me oferecido, ao longo de toda minha vida, inúmeras oportunidades para que chegasse até aqui. Te amo. Ao Luciano Teixeira pela paciência e por sempre compreender as ausências durante os trabalhos de campo, por apoiar meus trabalhos... Pela compreensão de que todo este esforço foi necessário. Sua presença ao longo de toda esta etapa foi fundamental... Obrigado! À todos que de alguma maneira contribuíram para a realização deste trabalho e infelizmente me esqueci de citar... Todos vocês, direta ou indiretamente, foram fundamentais para que este trabalho se concretizasse. Muito obrigado!!! v RESUMO OLIVEIRA, Wagner Francisco de. Estrutura da taxocenose de Bromeliaceae em duas áreas de restinga da Ilha da Marambaia, Baía de Sepetiba, RJ. 2010. 98 p. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais e Florestais). Instituto de Florestas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2010. Hábitats característicos do litoral brasileiro, as restingas são ecossistemas associados ao Domínio da Floresta Atlântica e caracterizam-se por apresentar condições mesoclimáticas consideradas extremas, além de sofrer com intensa ação antrópica. Apesar disso, possuem grande diversidade biológica, sendo a família Bromeliaceae uma das mais representativas nestes habitats. Este estudo visou avaliar a composição, riqueza e a estrutura da taxocenose de Bromeliaceae em duas áreas de restinga localizadas na Ilha da Marambaia, Mangaratiba, RJ. Foram estabelecidas 50 parcelas de 100 m2 em cada uma das duas áreas: a restinga da Praia da Armação (RPA) e a restinga da Praia Grande (RPG). Estas parcelas foram alocadas em linhas paralelas à praia distando 10 m entre si. Em cada parcela foram registradas a riqueza e a abundância de bromélias terrestres e epífitas e mensuradas as características morfométricas dos forófitos, e bem como as distribuições vertical e horizontal das espécies epífitas. Foram amostradas 11 espécies de bromélias e três novas ocorrências para a Marambaia, elevando a riqueza desta localidade para 21 espécies de Bromeliaceae, considerado um valor alto de riqueza. A maior parte das espécies amostradas está incluída em algum nível de ameaça segundo a UICN, o que caracteriza a Ilha da Marambaia como um importante sítio de conservação para a família. A Ilha apresentou baixa similaridade com outras áreas de restinga do RJ e isto pode ser atribuído a sua localização geográfica em relação a estas áreas e ao fato de se tratar de uma região insular. Neoregelia cruenta e Tillandsia stricta são as mais abundantes e são as que possuem os maiores valores de freqüência de ocorrência, fato que está diretamente relacionado às estratégias reprodutivas diferenciadas destas espécies. As necessidades fisiológicas específicas, forma de dispersão e a complexidade estrutural do hábitat fizeram com que houvesse diferenças na ocupação dos forófitos pelas espécies epífitas. Já a distribuição agregada de todas as espécies está relacionada ao mecanismo de ocupação do ambiente utilizado pelas plantas e pela qualidade diferenciada dos substratos oferecidos pelo ambiente e pelos forófitos. De uma forma geral, as espécies tendem a se evitar nas unidades amostrais de acordo, principalmente, com a heterogeneidade do hábitat mas, no entanto, tendem a co-existir nos forófitos uma vez que ocupam as classes de altura de forma diferenciada. Neste estudo, nenhum dos parâmetros morfométricos do forófito explicou as variações dos parâmetros de riqueza e abundância da taxocenose de Bromeliaceae, indicando que outras variáveis devem explicar melhor essas relações. Palavras-chave: Bromeliaceae, estratificação vertical, forófitos, conservação. vi ABSTRACT OLIVEIRA, Wagner Francisco de. Taxocenose structure of Bromeliaceae of two restinga areas at Marambaia Island, Sepetiba Bay, RJ. 2010. 98 p. Dissertation (Master Science in Environmental and Forest Science). Instituto de Florestas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2010. Habitats characteristic of the Brazilian coast, the restingas are ecosystems associated with the Atlantic Forest Domain and are characterized by having mesoclimatic conditions considered extreme, and suffer from intense human pressure. Nevertheless, they have great biological diversity, the Bromeliaceae being one of the most representative of these habitats. This study aimed to evaluate the composition, richness and assemblage structure of Bromeliaceae in two areas of restinga located on the island of Marambaia, Mangaratiba, RJ. We established 50 plots of 100 m2 on each of two areas: the Restinga of Praia da Armação (RPA) and the Restinga da Praia Grande (RPG). These plots were placed