Ricardo Jorge Ferreira Gouveia Requalificação Das
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Ricardo Jorge Ferreira Gouveia Requalificação das margens do rio Tinto: um Corredor Verde para os cidadãos e para a estrutura verde da cidade de Rio Tinto Dissertação realizada no âmbito do Mestrado em Riscos, Cidades e Ordenamento do Território, orientada pela Professora Doutora Helena Cristina Fernandes Ferreira Madureira Faculdade de Letras da Universidade do Porto Dezembro de 2015 Requalificação das margens do rio Tinto: um Corredor Verde para os cidadãos e para a estrutura verde da cidade de Rio Tinto Ricardo Jorge Ferreira Gouveia Dissertação realizada no âmbito do Mestrado em Riscos, Cidades e Ordenamento do Território, orientada pela Professora Doutora Helena Cristina Fernandes Ferreira Madureira Membros do Júri Professor Doutor José Ramiro Marques de Queirós Gomes Pimenta Faculdade de Letras - Universidade do Porto Professora Doutora Cármen do Céu Gonçalves Ferreira Faculdade de Letras - Universidade do Porto Professora Doutora Helena Cristina Fernandes Ferreira Madureira Faculdade de Letras - Universidade do Porto Classificação obtida: valores À minha orientadora, Professora Doutora Helena Madureira, por todo o exímio acompanhamento e por me ter feito crescer. Aos meus Pais que me deram esta hipótese, irmã e avô. À minha namorada Filipa, o meu maior suporte durante o final desta caminhada. A uma família que ganhei no Porto, Sr. Berto, Nuno, D. Gina, Quicas, D. Lorna e Sr. Raúl Ao Bruno, Barroso, Teotónio, Gustavo, Mendonça, Ricardo, Diogo, Daniel, Margarida, Albi, Flávio, Varela, Alfaia, Marcus, João, afilhados de Praxe, enfim, a todos aqueles que fizeram parte de um ciclo de licenciatura e mestrado. Carreiro, Cátia, Alexandre, Pedro, João, Ganhão, Rui, Fábio, Hugo, Pires, Samora, Ricardo, Ventosa, ao pessoal lá da minha Bolonha, por uma amizade que nunca cairá. A ti, Diogo Freitas. 4 Sumário Agradecimentos ............................................................................................................................. 7 Resumo ......................................................................................................................................... 8 Abstract ......................................................................................................................................... 9 Índice de figuras .......................................................................................................................... 10 Índice de tabelas .......................................................................................................................... 12 Lista de abreviaturas e siglas ....................................................................................................... 13 Capítulo 1 - Introdução ............................................................................................................... 14 1.1. Enquadramento do tema ................................................................................................... 14 1.2. Objetivos, metodologia e estrutura do trabalho ................................................................ 14 Capítulo 2 - Corredores verdes: origem, evolução e conceitos afins.......................................... 18 1.1. Espaço Verde Urbano....................................................................................................... 18 1.1.1. Do espaço verde singular à infraestrutura verde ....................................................... 18 1.1.2. O paradigma da conetividade/continuidade .............................................................. 23 1.1.3. Estrutura Ecológica e Estrutura Ecológica Municipal ............................................... 25 1.2. Corredores Verdes: conceito e tipologias ........................................................................ 28 1.2.1. Origem e evolução histórica do conceito .................................................................. 28 1.2.2. Tipologia e funções dos Corredores Verdes ............................................................. 32 1.2.3. Exemplos de concretização de Corredores Verdes ................................................... 36 1.2.4. A relevância da Estrutura Ecológica Municipal para a operacionalização dos Corredores Verdes urbanos em Portugal ............................................................................ 41 Capítulo 3 – Caraterização da área de estudo.............................................................................. 44 1.1. Caraterização sociodemográfica da área de estudo .......................................................... 45 1.1.1. Caraterização da população no contexto do município ............................................. 45 5 1.1.2. Caraterização da densidade populacional, no contexto do município e do „Grande Porto' ................................................................................................................................... 46 1.1.3. Caraterização da densidade do edificado, no contexto do município e do „Grande Porto‟, e a problemática do EVU na cidade de Rio Tinto ................................................... 48 1.2. O rio Tinto e a problemática ambiental ............................................................................ 52 Capítulo 4 – A visão de um Corredor Verde para Rio Tinto ...................................................... 55 1.1. A visão no território ......................................................................................................... 55 1.2. A visão da população ....................................................................................................... 63 1.3. A visão dos agentes locais ................................................................................................ 67 Capítulo 5 - Propostas para um cenário de requalificação para as margens do rio Tinto ........... 73 Capítulo 6 – Conclusão ............................................................................................................... 83 Referências bibliográficas ........................................................................................................... 85 Anexos......................................................................................................................................... 90 Anexo 1 – Dados relativos à Densidade populacional no Grande Porto (NUTS III) nos anos de 1991, 2001 e 2011). ............................................................................................................ 90 Anexo 2 – Dados relativos à densidade do edificado no Grande Porto (NUTS III) nos anos de 1991, 2001 e 2011 ................................................................................................................... 94 Anexo 3 – Inquérito à população ............................................................................................ 98 Anexo 4 – Guiões das entrevistas aos agentes ...................................................................... 101 6 Agradecimentos Ao Presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Dr. Nuno Fonseca, pela oportunidade concedida e por toda a ajuda disponibilizada para a realização deste trabalho. À Câmara Municipal de Gondomar, na pessoa do Presidente, Dr. Marco Martins e do Vereador do Ambiente, José Fernando Moreira, ao Movimento Rio Tinto, na pessoa do Sr. Paulo Silva, e à LIPOR, na pessoa da Sra. Diana Nicolau, por me facultarem toda a informação solicitada e pelo tempo dispensado no exercício desta investigação. 7 Resumo A consciencialização de que o corredor fluvial que percorre e designa a freguesia de Rio Tinto (Gondomar), não tem tido o devido reconhecimento como elemento promotor da sustentabilidade urbana, motiva este projeto que visa delinear estratégias para a promoção de um corredor verde multifuncional. Exploram-se vários resultados tendo em conta diversas metodologias aplicadas. Uma delas visa um questionário à população alicerçado em quatro questões-chave: a percepção da importância do rio e dos espaços verdes públicos nas cidades; a percepção da importância do rio e suas margens para a qualidade de vida na cidade; a avaliação da quantidade e qualidade de espaços verdes públicos; os elementos mais valorizados no quadro de um processo de requalificação das margens do Rio Tinto. Além dos questionários, exploram-se também resultados de entrevistas aos agentes de governança local e de outros agentes interessados como um movimento local e um agente público com interesses ambientais. Além das metodologias indicadas, são também analisados resultados derivados de uma análise cartográfica à área de estudo. Os resultados permitem-nos perceber como a população avalia e valoriza os espaços verdes e as margens do rio Tinto, qual a visão que os agentes locais têm do espaço verde urbano local e daquilo que é a realidade das margens do rio Tinto e quais os potenciais espaços permeáveis nas margens do corredor fluvial que podem ser explorados, tendo como finalidade auxiliar na delineação de estratégias de promoção do corredor verde do rio Tinto. Palavras-chave: corredor verde, corredor fluvial, população, espaço verde urbano. 8 Abstract The awareness that the river corridor runs and assigns Rio Tinto (Gondomar), has not had due recognition as a promoter element of urban sustainability, motivates this project, which aims to outline strategies for the promotion of a multifunctional green corridor. Explores any results based on many applied methodologies. The first of them, through a questionnaire, is based on four key issues: the awareness of the importance of the river and public green spaces in cities;