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Domingo, 13-3-1949

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¦IliEMKtlSfe -üfa S^^^ iy liwflMZuTWl^PàamWmmVa\^f£=a\WB I ‡ia "Pelo fí* Uma das xilogravura de Lívio Abramo para o livro Sertão", de m \ í i ero o herói da ca* tipos fixou nos conto» s sa. Andejoj aventureiro, qut seus AFONSO saíram também do mundo am impulsivo, sentimental, ha. O VELHO AFONSO ARINOS que vivia. Joaquim Miranga era f Via nele, desde pequeno, qualquer uma camarada coisa do espaJochim romântico o dos Pimenteis; o j Fior, agregado à casa do «vê • do cigano civilizado foi, no ' que AFONSO '• João foi acom- fundo, a vida inteira. ARINOS DE MELO FRANCO Crisóstomo, quem í panhou o Arinos em uma As lembranças jovem de Afrânio (1) das viagens fez a Paracatú. sobre honra de carregar o herói la- que o irmão menino eram sem* vários animais de sela e carga ficava com a família. Sua atra* Pedro Barq-í-i- deira a;.»dc- estudante; pre admirativas. acima. eram complementos indispensá- irresistível vida Virgílio, ção pala poeri- to servia como cao i*ga dos Ma* (2) no período em veis tais expedições. Veí- ca "Assam* Afonso fitera construir um car* para do sertão o arrastava para los; Manuel Alves, o âo que foi magistrado em comarcas culos não havia, homens ro de bois em miniaturo, atrela- pois os comi- junto daqueles rudes, bramento", era um tropeiro amí» inabitaveis, deixou o mulher e nhos não eram carroçáveis. ¦ A fiéis va neles os carneiros — o Redon. e probidosos, aqueles ho* go, qua as vezes encontravam filhos em Paracatú. Mas, ser do, -— ao rota, quando feita com senhoras mens que transportavam dinhei* nas Esta Ma* o Chinês, e tornava-se o removido estradas do sertão para a capital goiana e crianças, era realizada em cur* ro a mercadorias dos outros du* ser mais feliz do universo percor- nuel Alves foi quem curou o ma* " como desembargador, entendeu tos de léguas. rante centenas léguas. i rendo heroicamente as vielas jornadas poucas de n"io Afonso de ume queda pe* ' •«•ormocidas de levar consigo a família. Afrâ. Pela tarde fazia-se o pouso em Ana Leopoldina contava j da sua cidade colo- que, ngosa que teve, sobre uma; rji> nio deveria andar pelos seis anos alguma fazenda, ou, na ausên- acomodada família I mal. Afrânio o acompanhava, a na porta >es de gamelcira. O tropeiro ma- IM e Afonso pelos oito Mas eram, cia de habitação, à beira de ai- do rancho tinha sido esco* ; meio timidamente, nas aventuras, que dicou-o com um unauento e*pe* para o futuro escritor sertanista, gum olho d'cgua, no rancho rús- Ihida, I Lembrava-se bem do dia aziago podia ver, no outro axtre* ciai, feito de gari .-ra de porco ' oito anos muito mais enérgicos tico acaso existente, ou ainda mo, o seu menino mais velho em que o irmão ousado decidira e ervas cheirosas. 0 fato é qut j e bravios os de Casimiro. A em barracas transportáveis, atravessar com seu que montado numa sela colocada sô- o menino ficou bom, carro o Cor- civilização litorânea, graças I em que vi- quando até o rancho faltava. bre um bem rego Rico, em plena cheia. As cavalete, a silhueta aquela rude medicino aplicada na via o poeta, civilização agrícola Ana Leopoldina, (3) na marcada águas redemoinhavam em torno velhi- ao clarão das foguel- m. o do rompi. o sedentária, permitia ao meni- ce, lembrava-se com saudade da- ras, ouvindo os casos heróicos i ao frágil veículo, ameaçavam Há qualquer coisa de homêri- no romântico a caça às borbo* viagens, das manhãs em ou acompanhando cantigas traga-lo bom como aos carnei- quelas as co, — a grandeza simples e po- letas azuis às cachoeiras. acordava na rede sentindo dolentes f ros c aos meninos, na corrente- junto que daqueles navegantes do pular de uns Ulisses caboclos, -— *a. A zona sertaneja, velha zona de- por debaixo da lona das barra* deserto. m Mas Afonso tudo vencia naqueles tipos de homens que cadente da mineração, criava cas o cantando, estalando indomável- bafo dos animais que pas. A obra literária de Arinos está eram os tropeiros. De Homero meninos tembém românticos, mas tavam i mento o chicote super- junto, sentindo entrar cheia destes homens. A cena ru de Cervanrsç, ti- sobre a de "Assombramcnto", fris eles fície um romantismo menos pie- com este apelo quente e vivo o inicial do com revolta, até que saíram do nhem algo ia qu!*otesco, er>«»"» | ges, monos atraído pela noiva cheiro das árveres campos, 'tropeiros outro lado, rumo à casa do avô, e dos os deitados pelo chão como coval:r»xs aedontes de u/ra j encharcados, morta, pois a amplidão e mobi- o ruido das insetos das águas, depois I otegantes, virorio- e da lida da descarga e da civilização decadcr.u . sos. lidade da vida dovttm às crian- toda a força renovada do mun- raspagem dos animais, | os pn- Afonso Arinos guardou a vida ças móis independência de cará- do, que a luz do nascente ia re* metros sons da viola arrancados üutras vdies Atonso cons- inteira e:ta imprcssá'3 das «orna- | ter, faziam-nas mais rijas e fe- velando nas amplidões. coirna soluços do bojo noite, I truia uma quietas da das sertanejas c do encortíO espécie de ondor, em lizes. cantando Quando pousavam à noite nos as saudades das more- com as tropas e carovenes Um í que se estiravà, misto de eadei- Em 1876 Virgílio —- partiram e ranchos, e temos exatas des- nas esquives, perdidos nos dis- inícressun- rinha brasileira e dos seus estudo* i«vj»s de polcnquim os seus de Parcca.ú, a fim ds crições do eram estes abri- tôncias do imenso °"entol, sendo que país, retreta t^s, talvez o mejbar *it todos, é I que uma, aliás, iniciar a longa viagem, à manei- nos "Tropas descende gos, livros dos viajantes an> ao vivo episódios frequentemen- aquele sobre a Tropel- I do outro. Afrânio e ai- ra de então. Muitas ou. —-. pitoresca Hgos, freqüentemente tinham

. é'~:i-:;:; 1' % '¦-^.¦^r, ,&aíÈ*imM^LiiLMJat\ ' --¦'¦.•¦ rf^^^^ivi,';^;;^^'^^,.,. «^*^.'i^, Página LETRAS E ARTES Domingo, 13-3-1949 "ni,iri""''" Como Shenvood Ander- "" ¦v/""""',/^^ l do escritor na dela, concorreu para o incremento da poltíica literatura regionalista nos Estados Uni- dos, objetivando sempre os tipos dc pro- «T ANT(•JTO com E. A., cm nos movimentos políticos; cada eles naua conseguem, «vai pai« vlncíano que conheceu, Jovens c adoles- ¦ casa dci dois anii|;o.i i|ii>- uni deles se considera como um Kividade eneontra sua explica* feí centos freqüentemente . f pertoncem ao grupo da agente histórico. Sabe-se quo ção na história da América, a inquietos, deba- náo há coisa semelhante na imigração arrastou consigo tendo-se revista Wicw". Nesse pequeno uma entre as muralhas da vida do apartamento da cidude baixa, América. Assinalei já, a propó- hctcrogcneidadc dc culturas sito da interior. encontro de novo K. K., poeta, juventude universitária, pouco propicia à formação a» nnderson exerceu varias tendo sido ensaísta, critico. a espécie dc derrotismo que pe- conciéncia coletiva; a existência profissões, até vo- sa sobre a nação. Há uma cias- de fronteiras abertas, luntárlo na de Cuba. Houve Demorada discussão logo se as posst- guerra época cm que chegou se que detém o poder econômico bilidades que se ofereciam a ca« a exercer o logar dc inicia e atravessa toda a noite, gerente dc uma fábrica.Já então a 11- fcõbrc "ação". c que influencia na política, da cidadão impeliam os emigra- o problema da maneja negocies, dos teratura o seduzia extraordinariamente —nunca teve, Interessa-me os forma pro- & realização de fins indt- aliás, grandemente esse decide, — outra sedução assunto, jctos, empreende essa viduais, e a instabilidade social a não ser a da literatura — mas dosfrutan- pois verifiquei existir classe é a chamada "Pullman- arrancava, no seio sem cessar, das ca- do uma boa situação econômica, depois de muitos anos de da juventude universi- Class". madas inferiores, tãria e entre os seus lide- miséria, não se os intelectuais de res. Disso animava a deixar o emprego pelas letras. Nova York uma resultou que, na so- ¦Todo propensão pa- Os escritores não fazem ciedade, agora coagulanla, momento que roubava aos afazeres era, no entanto, ra a Inércia, muito me sur- par- as que te da "Pullman-Class", não via- massas preendeu a permanecem divididas, para rascunhar um conto ou o começo dc uma novela. Fa- principio, jam de "pullman", e náo é só- inorgânicas, .-.^(^..compensação, causa rs- _ privadas dc senti- cilmejite_sc-pod«-ea4euIftr--o- tor mento desse "homeurnscè- bre o público das "pullman" mento de solidariedade, panto a S. K. aquilo a êle c, por ralmente que que desejam exercer influência. causa disto, receptivas, escritor, às voltas com faturas, e cartas comer- chama nosso "complexo de passivas, ciais, tendo atender, ação". Mas, por outro lado, náo eneon- E* possível que semelhante si- que diariamente, senhores burgueses tram eles nas tua tjue só lhe massas nem an- ção se modifique. Mas, tal falavam cm lucros ou perdas. Sainl-Exupèry, Malraux, Ko- diência, nem possibilidades de como é hoje, não há esperança esllcr, Certo dia, porem, deu-se a ruptura total da maneira assim como Camus, Sar- apoio. As relações do escritor alguma para um escritor ame- tre c Aragon lhe con- francês mais extravagante e espantosa. Andcrson começara a ditar parecem com as massas estão ricano, de que nossa grupar, cm taminar.os dessa moléstia. Na- muito longe dc ser satisfatórias: torno de si, forças vivas, uma carta sua secretária, titralmente, pois para justamente na ocasião em não preconiza élo mas ali uma burguesia se estas não existem" atitude "yogi": que , que estava preocupado com a idéia obsecante dc um ro- de a seu ver, decompõe, uma pequena burgue- mance. A dactilografa ia escrevendo. houve, na história, momentos sia conturbada c uma classe De repente, porem, o cm sai com uma frase que a ação foi possível. Mas, operária hesitante constituem NOTA DA REDAÇÃO: Algumas gerente sem pé nem cabeça, que não se hoje, não permitindo a situação das conclusões articulava absolutamente "E um público capaz de ser atin- a que chegou com o assunto da carta: a objetiva nenhuma intervenção gido. Simone dc tSeauroir são tenit- atirou-se — individual eficaz rárias, moca ao rio..." dizia Anderson. A dactilografa na França ou Richard Wright posto qüe sedutoras. Não. .encara-o na América, ficou espan- talvez, espantada. O homem estava inteiramente abs- a vontade dc ação tado com o a hctcrogcneidadc dc não dc prestigio de que go- cultura, trato, como num estado de mediunidade. passara atitude subje- zam, hoje, entre nós e s>m a padromzacáo, tiva: atitude desadaptada, certos es- a tailorizaçáo "E que critores franceses. Bem dela tenham, co- a moça atirou-se ao rio..." repetia, sem cessar, conviria fòssc ou mal, municado, a a psicanalisada, es- são êlcs conhecidos, in- vida americana, mesma frase. entre pesam, essa aparência de E num ímpeto levantou-se, deixando sem pccialmcnte os intelec- fluem. Na América, tal situa- passividade tuais, visto como não coletiva. Mas. I mais nem menos têm êlcs, não existe: os escritores não se tratará i o escritório. A dactilografa não duvidou de neste instante, nenhum ção não apenas de aparência? papel são ou somente o são Negar / que o gerente tivesse enlouquecido. No dia seguinte, que desempenhar. populares forças vivas a essa nação Ander- a titulo jocoso; as mulheres da que | son apresentava sua demissão ao diretor "puliman-class", se mostra tão livre, tüo piena da íábrica e ia es- que consti- de vitalidade crever Discutimos por multo tempo, tuem na sua expansão o romance. seu público habitual, ape- criadora, tão sem que nenhum convencesse ao nas lhes profundamente pedem que as divirtam. atuante no mundo moderno, cm outro. O resto da nação ignora-os. A diversidade cujas condições e em cuja cul- de comporia- O escritor nílo tem possiblli- tura vai mento entre os introduzindo trans for-< franceses, lia- dade de agitar profundamente a moções lianos — de um — dc tamanha importãn- lailo e 09 opinião pública. E disto se ca- cia... O deslocamento Lei ras e/L/ej americanos, de outro, é Hagran- do een- pacitaram tanto certos escrito- tro de gravidade da cultura te. Essa diversidade provem da res jovens, que vol- ORIENTAÇÃO preferiram mundial para a America do Nor- profunda diferença existente tar sua atenção para o rádio. te 6 hoie incontestável. entre as tradições fato O DE políticas dés- que sem dúvida se manifesta, ses países. A intensa vida inte- Enfim, mesmo que um escri- cm tais conceitos, JORGE LACERDA rior dos é a profunda partidos, a ligação da tor gosto dc atuar sobre as inas- inwnnattoilidaãe do espirito vida sindical e da vida política, sas, estas se mostram de europeu COLABORADORES : tal mo- com as formas de vida permile aos ri dada es franceses do inertes, tão desprovidas de que se elabora?n no novo mun- , Afrânio Ccutinho, uma Alcântara Silveira Alceu permanente participação todo instrumento dc ação, que do. Amoroso Lima Almeida Fischer, Almeida Giümaraens Sales Alphonsus Filho, Álvaro Gonçalves, Aníbal MachaS?S (6 ----- "¦"•-"' «"i" íjiuuu, vários Urummond do Andrade Letras e ° VElK0 Af0K5° ARIH0S CCTCllÍa MdreIcs' Artes" e os novos SfXSn? ri"*?' Christlano Marthclro (conclusão da Ia pag.) Jos- ClíUlnse Llspector, Cláudio T. Barbosa armas brasileiro, entre os íamos SLi* Dalton A revista dos novos, "Orfeu", em seu de café c de fumo, deveriam fi- último número, publica três artigos vio- lentíssimos contra figuras da velha gurar, também, duas orelhas de guarda: Carlos Drummond de Andrade, burro, evocativas dêste drama do ,4% Manoel Bandeira e Augusto Frederico transporte interno, tão imeorlan- Schmidt. São verdadeiras dèscompo- to nossa economia nendas, sem nenhum caráter construti- para a colo- Castro, hkololS^on^^J1^0 Lcíl1- Josué do vo, com o evidente objetivo de fazer ba- nial quanto à exportação da an- Lúcio Cardoso Tr es' de Andrade, rulho, "sururu", "erva LubírrHmnfn5Mtoutílto de,LopGS provocar para. nos va- figa santa" ou da rubiá- Bandeira Ornelas, Manuel m lermos de uma expressão S 1 í' de da gíria, e as- cea negro. qS£, SíSl^l^o Silva Brito, Mario sim dar que falar. Ora, nós que sempre nos colocamos (Trecho do livro inédito "Um ao lado dos jovens e achamos que de- Estadista da República), vem eles ser estimulados nas suas aveh- c nos eoiorços dc renovação do noiand Corbisier, juras panorama literário Rosário Fusco. Rubem Biafori Draslleíro, nao podemos deixar de reconhecer, K R. — 1) Afrânio de Me- Rosa Sérgio Mllllot, qnntó — em atitudes '-¦> Servulo de Melo, SiMo Hh Iyl4 como essa prosseguimento, aliás, de arremetidas Io Franco. Cunha, Tasso da Silveira, £ riores — ante- Temistoclès Linhares Thier? um desvio da missão que lhes atribuímos. Enca- , 2) Virgílio de Melo .Martins Moreira. Umberto Peregrino, Vicente minhar a rírrcí-a da polemica por esse lado, é tirar aos problemas 1»- Franco (Pai de fouva, Wilson Figueiredo, Xavier Placer teranos sua condição essencial: a seriedade. Afonso Arivos e ILUSTRADORES : Queremos o debate, mas no terreno elevado e produti- Afrânio de Melo r Pacheco, vo em que ele deve travar-se. Aos novos, aqui rtM-rCÍ!ví;e^h!at,i' ^ando Athos Bulcão, Mar- encontraram que sempre Franco). ciei, lajga Ostrower, libere Camargo, Luiz Jardim, Noemia, o melhor acolhimento e a mais decidida sim- Oswaldo franqueamos "Letras 2) Ana Lcopoldina Goeldi, Paulo o. Flores, Paulo Vincent, Renlna patia, as colunas de e Artes" para a li- Katz, Percy Deane, Santa Rosa, Van Rogger YHen Kerr. vre manifestação do opiniões, rio plano construtivo (Mãe de Afrânio e nos referimos, á qüe com um propósito fecundo de esclareci- de Melo Franco « w MMiMus* mesma/ imnweu mento. Afonso ArinosJ....

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Domingo, 13-3-1949 LETRAS E ARTES Página — 3

¦raldo Eüclidcs ila Cunha c a novela americana Uelo empreendimento do sr. Josué Homenageado o escritor J Lm-tc vendo «obre O livro "Eu- Montelo 'íeira rlldcs da Cunha", de Silvio Ilibe- A Biblioteca Nacional, intermédio de seu dl- For motivo da sua recente elel- Io, o poeta uruguaio (iastun FI- por o*»^^.--u-anw^| retor, sr. gucra, uma das pessoas que mais Josué Montelo, araba de pub*.car um belo ção para a Academia 1'aulista do te ocupam da literatura e das coi- álbum, com a reprodução de seis gravuras do pintor Letras foi homenageado pela dirc- alemão Thcrcmin, "Kevista as brasileiras no pais vizinho, diz que esteve no Ilrasil, nas primei- toria da Brasileira de iiie quando se fala da novela au- ras decadas do século passado, aqui exercendo as Poesia", com um coquetel, realiza- funções dc cônsul da FrUssIa. Apresentando o álbum, -Io na residência do llumín- tenUcamente americana esquece- r _uamaTrPES^tI poeta mo-nos do sentido He cujas gravuras foram selecionadas por Santa Hosu, ?os Carvalho da Silva, o roman- rite n> w precursor"Ser- Josué Montelo .|uc alude à pouca informação que possui- Cilta José Geraldo Vieira. O au- para ela desempenhou os "A lões". F.viden(emente, embura não mos sobre esse artista, que parece, entretanto, ler-se ior dc MIefendO-0 ra brasileira, como do ambiente cndimcnlo inédito, entre nós, esse de reproduzir para .sua academia es- gra- adual. americano em geral. Descrições vuras documentárias sóbre o nosso passado, que jazem Escritor dos mais oriiíl- admiráveis como a do estouro da boiada c o das va- esquecidas nos arquivos. A reprodução cm ótimo pa- nais, José Geraldo Vieira é uma quejadas, perfis magníficos, como o do sertanejo Ira- pel é excelente. das figuras mais discutidas do moderno romance bra- çudo com mão dc mestre por Euclidcs constituíram sileiro. modelos Ferreira c sua verdadeiros para os Hedonistas, indicando- de Castro a vulgarização Uma histónajLunia-intrrgtr lhes, principalmente, um rumo. em francês Doutrinando sobre a arte do romance, o escritor Como Ruskin definia a arte ._—— -----O escritor português Ferreira Inglês E. M. Forster interroga: O que é uma intri- de Castro é, dc certo, na moderna E esta explicação: "O rei morreu; depois, Rusliln, -esteta "religião ga? propõe o Inglês,"" que criou a da literatura do seu pais, o nome mais a rainha morieu" — eis — diz éle — uma história Beleza" e tanto influiu em Mareei Proust, definia a conhecido na França. Aliás, de há "O rei morreu; depois, a rainha morreu de tristeza" arte da seguinte maneira: "A muito que cie vem permanecendo •—eis — diz éle — umu intriga. arte é para o homem a expressão da alegria ******m nesse pais, ora na província, ora "Ambiente racional e disciplinada que éle experimenta ante as na Cidade Luz, onde a sua estada c alma do povo rumeno" formas e as leis da criação, dc que éle constitui uma é sempre pretexto para entrevis- parte". tas. Ferreira de Castro A escritora Alexandra Hortopan, radicada no Bra- * já tem inti- vários dos seus romances traduzi- sfl, acaba de publicrr um livro sobre sua terra "A vr fi "Ambiente rumeno*', escrito Europa Tranqüila", de Mario Graciòtti dos o francês, inclusive a fa- tulado e Alma do povo para volume compõe-se ain- mosa "Selva", sob o aliás cm português. O aludido Mario Graciòtti, que ainda há pouco nos deu o que titulo Eminescu, cujo "O "Eu- de "Forêt Vierge" oferece aos lei- da de um ensaio sóbre o p% ta Mihail livro homem plural", acaba de publicar agora e sensíbili- tores franceses uma visão aluei- alto lirismo e analisado com inteligência ropa tranqüila", interessantes impressões de uma inicial sóbre a Rumãnia constitui viagem n.inte da floresta amazonense. dade. O estudo ao Velho Mundo, em companhia de Plíiüo "Emigrants" "Terrc também um ensaio sugestivo. Salgado. Manoel Mendes e Joaquim Carlos Egídio do Também e Fròide", último "Arte Sousa Aranha. Essas 11 pressões são escritas, porém, este de caráter A Poética", de Feynaldo Bairão cem tanta simplicidade c com um tão vivo do regionalista, dcsenrolanüo-se numa gosto "Poesia pitoresco que podem ser lidas com igual interesse pe- das regiões mais tipicas de Portugal, já atraíram a muita — Poesia nenhuma", chama-se o loo adolescentes c os adultos. O livro contém 36 ca- atenção do público da França. Ferreira de Castro náo volume de versos dc Ke-jnaldo Bairão, jovem poeta pitulos, na maior parte dos quais o autor se ocupa de se esquece do Brasil, mostrando sempre interesse pela paulista que até hoje ainda não encontrou a com- nossa aspectos e paisagens da Itália, sendo ilustrado por Vi- moderna literatura. Ainda há pouco êle respon- preensào devida ao seu talento algo csiranho (exce- cente De Grado. deu muito amavelmcnte a um periódico de novos, on- tuando-se artigo compreensivo de Sérgio Mdlietj; dc lhe transcreveram uma página sua. estranho o titulo, cstrauha a poesia, de raiz roman- Eduardo Frieiro passou pelcTKíõ" tica e expressão hermética. Rcynaldo Bairão tem Mesa Redonda para discutir um livro dé pouco de comum com os seus companheiros de ge- De regresso de Buenos Aires, passou pelo Rio o ração: cies são, no fundo, inteleetualistas, expri- escritor Eduardo Frieiro, uma das figuras mais desta- Gilberto Freyre vündo-se em formas de neo-classicismo; ele. é ro- cadas do ambiente intelectual mineiro. A romantismo instintivo passagem Vai se realizar em São uma Mesa màntico, sem dúvida, de um de Frieiro Redonda para — disciplinar esse seu ins- pelo Rio, durante o Carnaval, impediu-nos estudar e debater o livro "Ingleses Brasil", e indisciplinado e para de ouvi-lo sobre suas impressões dc Aires, no de Gil- as de expressão Buenos êle berto Freyre. Procurar-se-á, nesa reunião de intelec- tinto poético não escolheu formas que c um dos nossos especialistas em literatura his- tradicionais e sim inteiramente A poesia tuais, discutir influências britânicos pessoais. pano-americana. as exercidas pelos dc Rcynaldo Bairão retoma caminhos que o moder- sobre os usos e costumes brasileiros, enfim, sobre a nismo, como assustado por òiia própria audácia, dei- coletividade patrícia. Poemas de Laura Margarida de Queiroz xou no meio. Parcce-se com um jardim cheio de v Os tradutores se defendem na França frutas esquisitas, brilhantes como pedras precio- Em apresentação material, Laura Mar» em todo *aso: um primorosa sas. talvez sejam frutas proibidas, "julga- garida de Queiroz acaba de reeditar, Livros de, Existe na França Associação ante* de ser "Canta, por uma Profissional de mundo diferente. Essa poesia, Fortugal Ltda., Meu Coração", livro que já Tradutores Literários e Científicos, da qual é atual- da", coloca-nos diante dc um problema: quanto a está julgado pela critica. O nome do belo volume dc- mente presidente Georges Fillement, que tem tradu- maneira dc que o poeta transformou cm formas as- fine-lhe a natureza poética: lirismo, suavidade, amor, zido para o francês várias obras de língua espanhola. sim sua experiência intima. E é aj snas isso o qus saudades torturadas. A esse núcleo sentimental cor- Como se vê, os tradutores na França se agrupam pretendi fazer nesta nota: abrir a discussão em tor- responde uma forma delicada e harmoniosa, que torna para a defesa dos seus direitos. Eis um exemplo para na da Arte Poética de Reynaldo Bairão. C. fácil a comunicação do poeta com o leitor. o Brasil, onde eles são, em geral, tão mal pagos. O. M. 0 acontecimento editorial Contra os filantes de livros da semana - O Primeiro Congresso de Editores e Livreiros, entre ou- Centenas talvez milhares de escritores trás recomendações, conside- exploraram o tema André Maurois virá a São Paulo "é deste livro que a Editora A rando que costume enraiza- Noite ora apresenta. Nenhum, do pedir livros como obséquio contudo, conseguiu superar OS Curiosas revelações sobre Proust) em seu livro aos autores, editores e livrei" MISTÉRIOS DA GUERRA; próximo ros; estes se vêem acossa- nenhum deles logrou, pelo me- que nos, aproximar-s* deste vofu- Maurois, que re- contramos todo o processo ges- dos por inúmeros pedidos de me, cujas tiragens se sucedem gressou há pouco à Fron- tatório de seus romances, c que clubes esportivos, ANDRÉ bibliotecas, em todo o mundo como ver- tem- 'anauBUBun^^ ^^T^^k\ corrigem, singularmente, a idéia "best-seller". ça, de suo última culturais, etc", aprovou o se- daáeiro até hoje fazíamos de sua poroda nos Estados Unidos, que "RECOMENDA, a au- Todo este livro e organizado retornar esse técnico de composição." guinte: dentro penso em a pois de bases até então Pergunto o repórter se Mau- tores, editores, distribuidores e inexploradas escritores poro reolizor um novo curso de pelos róis certos aspectos livreiros que só distribuam li- que se ocupam desse tema. seis meses ou um ono numa tocará em E o seu segredo reside no mê- universidade. da vida íntimo de Proust. vros de acordo com suas no- — todo utilizado pelo autor; Ray- — Acabo de receber uma Mas, naturalmente, pois cesstdades normais de propor mond Cartier escreveu uma proposta verdadeiramente tenta- tais aspectos são inseparáveis ganda e de noticiário biblio- historia da guerra é uma doro —— diz êle ao repórter de sua obra. Ocultar que êle era que que "son gráfico". história secreta da Alemanha, o entrevistou cm Paris — e co- judeu ou que gout n'etait e uma história da Alemanha mo muito de lecionar, pas de» femmes", como diz é simultâneumente gosto já que uma não de. Saint-Simon, aludindo ao irmão história da vida e da a teria aceito, se isso Prado privada mo- do Luís XIV, seria falsear-lhe a 0 canhão de Eduardo Vida pública de Adolf Hitler. pendesse ainda de certos Trata-se de um livro com- tivos particulares. De qualquer explicação." Segundo um depoimento da pletamente diferente de todos maneira devo passar dois meses, Maurois refere-se ainda a Afonso Arinos, Eduardo Prado os se versam sobre este no Brasil, reali- um romance está escrito, que proximomeníe, que tinha na sua fazenda do Bre- assunto. O estudo da vida de zando um curso idêntico na mas que não o satisfez e que Hitler, desde êle fazia sua juventude Universidade de São Paulo". êle pretende modificar quase in- jão um canhão que obscura até à conquista do po- Quanto aos seus projetos li- teiramente. Fala também do troar para saudar os \ titea der, coloca-se, pela sua impor- tância, dentro de um de terários declara o escritor: um ensaio sobre Âlain, em do seu imponente domínio ru- plano —- real novidade. O mesmo se po- Vou publicar muito brevs preparo uma exposição àa filo- André Maurois ral. derm dizer da analise minu- uma biografia de Mareei Prousl sofia do seu antigo mestre, obra • ciosa de figuras .como Eva será, ao mesmo tempo, um lhe deu muito trabalho o ¦Branvi,- que que Friscli, Keitel, Jodl, estudo de sua obra baseado documentos inéditos, aponta- cujo aparecimento suscitará, dc Correspondência e publicações Hvtnmlér, Goering, P.osenberg, numa quantidade enorme da mentos o cadernos, em que cn- certo, discussões. literárias devem ser endereçadas Blomberg, Bráuchitsch. para Jorçe Lacerda, rua Repú- A tradução é de Ledo Ivo. blica do Peru, 101, apt. 902 f .V.

¦.^^B^Ér""'*^^, ;*¦**£,- m *-itós -¦-^¦¦' ,".*>..., Z***.*-***.^*..* „ . - ™-"*" rágina — *) LETRAS R 'ARTES ^*^—¦—»——^———^——ii ni H «a—i ...  Pomlnfo. 1S-S-194» ¦¦¦¦¦¦¦MMíBaBBaaaaBBajBBa^ajaBBjaBajaBaiBBBa^""""""" ""*"— *

bbubbLjb! lua*^* a^^UBaflaufla^aK aaaa. BBUU> Sà\\\\m\ JraWj BL^B ^EP^bbbbIbbbV IFQ^^^V II ¦ V Hj LaTui 0f*HHuVjfl a> 4aP* 1 lü k aaBcuv aPfClma ^R mm^^^^^^R^^m\ R^^^R | MO.^»>T«a I oJa^vlí K uVfasar BbmKSB^k. ^B ^SSSSmv ~ \ànn\m\^R m^a^^^Rmm. fl MjV^-lIVaiajMrT^Mairwy At* IIIíXIlIII K WK ,Bk ^B bbV v B* ¦uufi az> ^uuV au ¦ ^%àaaBafiM r -Tast M &_ O ' ¦ aaw .í:- ám auHSuui jmmmW¦¦ I bubuIVuSUBE^Bk^SHH > ¦ KW ^au U 1^aa aabb BaW^_^BVÍUECis1 wm mW^*SS±.>• i SSmtÀmmm SS rvHiba B^l B. BU? "^H saua/H'# ^H sW.^Ü1bw^ nVül paaalBa. u*^. -i a\mw*\w*¦ ar SS^tu bk. U^bu aVIadlA.w H^^u ¦fl ^^fl* ? flæbU^UlbL^ÜI m^. ^Bl B^biWp^>^aaau \L^W KU DbUBM B\ . SU BHJ BMM Bv.,*U M I ¦ lftl|Vj ¦¦ C flãJ-m. * fl IL BU.vl H ¦M^Ty ífc. li ál HkE^^M' I 1 IEScJI¦ali bL i{bbb& Wr^RM M\ Mm\*%\ Iuuuutaàui LaSbSI Ora"luuuuf Ml M êK Iaa! abauflat.;*SSÉm^I . fl b*ti 1 S1101 BiEiM IIII ali RVE^ik — V/ -^fluuuai1 ¦^^•afllmm Wm^ÊmÊmW^ÊSSSSSSSSm%MmWrbubuI |Ç HB] U ll«V^!II I I 1 BaflluuflÍW £_ W, fcrWlfl

' ;^-^'^' ******' Huitraçio da SANTA Kv»A _ _4 NOITE DE SONHO - GOETHE

* , »¦¦»,*» .>"•¦-1i• -."U 1 ! í. . . (Trad. de Leony de Oliveira Machado)

ItAGÕRA ESTA CAÜANA EU VOU DEIXAR COMO ME REGOZIJO COM A FRESCURA r- ESTE LUGAR QUE UM CÉU SE ME AFIGURA - DESTA TAO BELA NOITE DE VERÃO! «E EIS QUE, PASSO VELADO, ESTOU A ERRAR COMO SE PODE FRUIR TANTA VENTURA 1 fíPELA FLORESTA QUE fi DESERTA E ESCURA..-.. MAS, DESCREVER-SE, NAO SE PODE — NAO! — ROMPE O LUAR ENTRE OLMOS E CARVALHOS [MAS .TUDO O QUE FAZ ASSIM UMA ALMA EM FESTA m VÊ-SE ENTÃO QUE O ZÊFIRO É CHEGADO- MAS EU VOS DIGO, Ó CÉUS! EU f'AS BÉTULÃS DERRAMAM, PELOS QUE BEM PUDESSE, GALHOS. Ê DAR-VOS-IA MIL NOITES [TAL SE FORA COMO ESTA, * QUAL INCENSO, UM pçy SAGRADO.., EM TROCA * DE UMA SÓ QUE ELA ME DESSE!

I E ARTES publico hoje, nesta uma "corpus" LETRAS pagina, um de leitura? tradução de uma O BI-CENTENARIO Não, poesia de DE Goethe dizer IGoethe, talvez GOETHE quis muito mais. Pa- o troduçõo melhor ra uucedida éle, Literatura Universal sig. das que já tenham saí- um espírito vivo. Os tempos não entre nós? nificava o conjunto das tradições •do da pena do sr. Leony Macha- Sua Obra á tão enci- permeava o mundo são hoje, em 1949, mais grego, a de gregas, dos volores ¦do; e mais dando a propí- elopedico que permite aproxima- Dante cristãos, da auspiciosa no- •ios do em 1932. o mundo medieval, a da i que No enton- poesia antiga tícia d« a Academia çôcs de toda espécie, mas não é Shokespeore o moderna, das que Brasi- », vamos levantar — não a suo ciências loira bem alto o este o Espirito vivifica pró- naturais a históricos, du de Letras convidou o escri- •ímbolo que e sim prio época mas a da tempos de que em 1932 se co- apenas por História e do Presente: enfim, tor alemão Fritz ven Unruh a letra que mata. A poe- vir. Fei neste os I para memorou a morto dc Goethe sentido quo Goethe valores fazem assistir, em ogòsto deste sia da Goethe, uma das mais oi- diaia que que a vida va- ano, e em 1949 comemorar-se-á as palavras memoráveis: le às comemorações sua tos da literatura "Literatura a pena sér vivida. Mas nado brasileiras do entrada universal, signi- nacíonol na vido; não seu desa- ficaria não significa mais — nada mais! — picentenário do nascimento do pouco para nós outros ho- multo, do que porecimento mas sua hoje; chegou a hora da isso. Os valores iGoethe. Assim, LETRAS presença. je, se não houvesse goethianos não E AR- O significa, permeado o Literatura Universal." inicia que o que pode mundo moderno, Quem têm utilidade alguma. São fTES sua própria colabora- significar intimamente, acreditaria per- o presença de Goethe osslm qua palavras tão sole- '«'fomente dispensáveis jçào, largamente projetada, como a poesia de Homero Be* *e num para tenham referido, apenas, a mundo adora ta dia 28 de agosto de 1949. qua o bezerro d'ou- ro da Técnica, da Economia, Não havia para escolher, de- da Estandordizoção dos vidas germinar ou odiar a dota do co- indivi- memoração duois e da politica da Violência., que se esta preparan- FRITZ Goethe é profundamente anti-mo- po; depende, evidentemente, da VQN UNRUH indicação VEM AO RIO derno. E por isso é cela- do calendário para preciso "os bror-lhe o dia do nascimento. 1949, do qual constam fe- Ainda há esperança? aiados nacionais, dias santifica- "soldado Há. O ACADEMIA BRASILEI- Verdun um da Paz" poeto alemão cuja dos, os nomes dos Santos e as impressionante visão da nos» presença hon- po- RA DE LETRAS no Rio que nunca deixou de lutar sa época. rara as comemorações siçõet du Lua". O dia 28 de A de Janeiro contra do 28 de "dia acaba de a guerra e preconizou agosto é testemunha, ogòsto é o santificado" ds convidar, o bom Em 1948 o cidade de Frank- pela sua para falar sobre entendimento entre os presença, de Goethe que nasceu exatamente Goeihe, ao ensejo da celebra- povos. fort o convidou como orador que o Alemanha de "posição Weimar ainda não morreu há 200 anos. Mas a da ção do seu bl-centenário em Após a subida dos nazistas para o centenário da Primei- de to- do. E a tradução lua'' não c das mais agosto de 1949, o poeta e tea- ra Assembléia Nacional Ale- que haja pu- propícias, irólogo Fritz von mâ de 1848, a blicamos dá testemunho ¦ for isso, não convém, apenas, ce- Unruh, por- qual também da pre- tador do Prêmio um Unruh, o irmão senço dos valores Hebrar o bicentenário de Goethe: Goethe de do seu goethianos em 'é 1948. O convite foi dirigido a avô, tinha presidido. O seu olguns, talvez em muitos preciso fazê-lo. Nova Iorque discurso, na entre onde o poeta mesma igreja de nos que dedicam a vida às uM- Basta lembrar-se do dia 22 de desde oito anos está residin- São Paulo em que se realiza- mos ra aquela e supremas esperanças da março de 1932 em que o mundo do. histórica assem- humanidade. civilizado oleia, produziu, em todas as ti' comemorou o centena- A sua vasta obra camadas rio da poética se da população, um ;í : morte do grande poeta e compõe de 24 livros e valeu- ( I \ profundo efeito. grande sábio. Levantaram-se na- lhe todas as distinções literà- Aos 28 OUE t 0 EPIFAKISNOI quele dia as vozes mais autoriza- rias os de agosto de 1948 que países da lingua foi lhe conferido Scíd os próprios adeptos da das do nosso época expri- alemã, podem conferir: o Prêmio paro rece- Goethe, a mais alta das con- nova corrente chefiada pelo es- mir sua gratidão pelo Goethe beu da Alemanha, antes do critor que Prêmio sagrações literárias que a francês Henri Penou- lhes dera; publicaram-se inúme- Goethe, o Prêmio Alemanha chet definem conhece'uma e que se que o significado ros livros, contando-lhe a vida, Kleist, o Prêmio Schiller, o concede por comissão do vocábulo agora em evidên- explicondo-lhe cia "Vem a Obra e as Obras; Prêmio Raabe, da Áustria, o composta de representantes em Paris: do grego saiu verdadeira enchente da Sociedade Goetheana Epiphdinô (épiphaveia), signi- de orti- Prêmio Grillparzer e da Sui- "Freie de "manifestar", "fazer gos necrológicos, e mal havia um Weimar, do Deutsche fica apa- ca o Prêmio Bodmer que ra- Hochstift", da recer", "mostrar-se sobre". A em que não oparocessem citadas ramente Universidade as se outorga a nâo de Frankfort do Estado dc palavra é rica do triplo senti- últimas palavras do sábio da suíços. do "luz", "manifesta- Welmar: "Mais Hessem e da própria Frank- dc de lu*"l" Mas pou- ção" desta luz «os, naquele fort, cidade onde Goethe nas- "phandios",(phaneroô, dia, pensaram nas Ê membro de uma das mais Fritx von unruh ceu. tornar claro, que trevas que envolveriam e velhas famílias da aristocra- dá a luZi "phasis", afoga- ao A ação de »iom logo depois a Alemanha cia alemã da qual se conhe- poder, êle se exilou. Foi à feliz idéia da Academia mostrar) e de subida de cem França Brasileira para (épi, Weimer e não grandes varões ainda e depois aos Estados de Letras de con- sobre). Tornar visível a luz es- só este: e que ca- nos séculos Unidos, onde escreveu vldar, o ano •T- beria, logo VIII e IX e qice dois para festivo de condida, subir para ela, depois escrever o ne- há 1.000 anos, lomances, assim como 1949, o detentor do fa- Icrológio deu ao Reich, dramas Prêmio zer esforço para manifestá-la. da civilização goetltia- na e comédias. O seu Goethe dc. 1948, vai- "pha- grande figura de Reren- "The grande ro- contribuir E %im esforço sincero: ! na, quer dizer, de todos os valo- fíar I, um Imperador. mance End is not para enaltecer as comemora- néròs', Filho ¦publicado yet", abertamente, publica- ires que GoefFio encarnava. dc general prussiano e èla - no ano passado em ções de Goethe neste pais mente, implica a idéia de sin- '¦¦ Nova Iorque com o qual o m:> "¦ Eis o dos próprio oficial da cavalaria, foi, pela impren- poeta e natural ceridade, de rejeição da hipo- m perigo comemorações: participou da Primeira sa inteira e hsta de Weimar tanto se ocn- criski". que elas folaw. ocadamícümenre, Gucr- pelos mais com- ra Mundial e tornou-se, so> petentes críticos, entusiasta- pou e, por inintcvruvtos esiu- O epifanismo, como se sabe, I de um corpo morto cm vez da dos e informes, intimam™te o relumbar dos canhões de cameuíc elogiado como a mais é um movimento de oposição se familiarizo?-- t ou reação ao existcncialismo. í %

^¦f.t-V.j-V.,.,.'...*,, ,::p,j.. ,: .

m jjj Página — Domtogo. 13-3-1949 LETRAS E ARTES 5

Imaginação por mrio aUaoclea I guaches — c dava tudo certo. VIAGEM AO RECIFE Em obras a re- i:*r.M«ARCO em Reelfo que guaracecoi claro, dt—i aidrm-U da família do Cícero» dia muito outra* claridade bem como em pertenceu- Doaravibrante própria ao» nordeste. Sno tes a coleçór» particulares, au céu du pomo MURILO. MIINDUS. L uutiuito, tninlia rmoçáe. liá bretudo a dc Moacir dit-farcai esse Recife revestido da força nnos esta via* tanto* planejava dc extraordinário Urisme cem! Ia faté-la cm circaustan* per» mais favoráveis; culli- o verde mariilmo não sofr»» pa- Aninha Vicgas e de Totúnlo Ro« muitos lugares o nmmrnte re* mauece vivo. ü pintor nos úi- rias as "A ...mi- de longa data amuade* ralelo, pena e Impotente pa- dragues as.uiii.ii.nu às tacadas... com fidelidade o das limos um.* tomou novo vando produz mui scntla-me ò ra descrever", como *,s ü\.:U no No4»o primeiro centacto tom o românticas, abstraindo nho, que poderá duvida [Hiiiiiinlmoania, gravuras resui- quo o amii-.cntc *• século XIX. Os quo Uuvid un Recife realizou-se, assim, sob o do estilo c dos costumes deste produzir ainda excelentes vontade, pelo inútil **c reveslirlafi htm e maneiam a cabeça tomam, se duplo signo da paisagem e da século. Não creio que haja no tados, e acho tomar um a paisagem- ou duvida de intcrétae especial, puderem, um barco ou um avião cultura. A cidade logo sc huma- Brasil muitos espetáculos tão partido fanátieo pro primeira anunando-sc do talar humano a e depois me digam se estou Jau* nizavu para nós. Dirigimo-nos interessantes como um passeio pró segunda fase: mas o que é certo é a trau*po*lçáe palpitar em tantos corações (aliando. Pelo contrsrio, (nlo então & casa onde nos espera- de lancha pele Cspibsribe. Tra- que grá- ain.cos. Assim aconteceu. Am- dc domar a pena qae precera vam excelentes, acolhedores t.i-st* duma recupcrsçáo feérica, fica da atmosfera poética per- da náo conhecia pessoaim-niic dar violentos golpes de exclama* amigos — um ramo do antigo de um entrosamento com a vida na mb ura na dos |ü| a 1930 con- segue fortemente nossa muitou daqueles que me foram cão... O vento farfalha r.os to* 1'ortugiil transplantado para a em todas as suss possibilidades tocar receber: entretanto, senti-me tae qiieiros, bolindo nae suas p-tl* terra do Recife. de harmonização entre o inle- sensibilidade no que ela tem de especificamente bem entre eles, que julguei ro- mas. IV a n lebre brLut que ali* rior c o exterior — antigo sonho brasileiro, en- con nd atar uma conversação interrorn* via o calor ao*destino — brisa Eu viera lendo no avião o dos homens, realizado por ai- ira o seu paralelismo eaa na véspera. Para um mi* dc que tanto precisávamos nqui Guia de Recife e Olinda de Gil- guns momentos. Mas momentos certas passagens da nossa musl- ptda ca, neire. nascido e criado entre as no Rio. Faramoa para. ubodi^u- berto Frejrre. Logo à entrada o que ficam para sempre na me* enquanto a outra fase se afi- na mais o montanhas de luis de Fora, ce* tes à cór local, sorver a obriga- autor declara qae a capital per- mória de nossas pobres pupilas cem registre abstraio do transportado para as monta- tória e deliciosa água de coco. nambueana é esquiva, não se mortais. A lancha certa as europeu, de tendências marca- nlias cariocas, constituía uma O automóvel detém-se rliau'.e do entregando de chofre ao vlsi* águas ásperas e contorna es cais damenle inieimcUmais. 3 verdadeira aventara peneirar busto de Teles Júnior, feüs en* tante. Comigo, entretanto, não intermináveis de onde se debru- Recife apareceu-me mais cosi- alguns palmos do civilizarão ire ocas coqueiros, sereno e lir- se deu tal. Senti Recife desde os cam árvores e figuras humanas. serrada do que eu pensava na nordesUna, conhecer neva nu, me na paisagem qae ele tante primeiros momentos. Cheguei, Divisam-se oo milhares me telha- seu aspeto decorativa marcado novos tipos, novos sabores, ao* uroesi e pintou Uo finamente. vi e amei. Cm verdadeiro "eoup dos do Recife, éaoes talhadas qae pela genia de século XIX. No- vos costumes. Eu fundara há Medito sobre easa figura de bra* de foudre". De reste, o ilustre constituem precioso elemento tem-se ainda bairros Inteiros alguns anos atrás eaaa Aníbal sileiro honrou a, nossa »ei- sociólogo certamente de decorativa e nas taandas quase intactas com veatigtes "Anti-Touring que gostará paétieo Machado o tura e, cm avanço sabre a tnen- saber qae a realidade de Recife nascidas ao tempo da colônia. muito evidentes do estilo da iin dam a Unha urbanística do tem- mente arbitrários avançam — Chaieaubriand pretendeu inste- companhia de minha mulher, e tornam a cidade mais alegre e po do Império, bairros de recor- devido ao movimento oscilatório lar ali um museu - a que seria do nosso amigo, o pintor Eros poética, adaptando-? c milhar á tes acidentados, becos pitorescos da lancha — no crepúsculo que naturalmente ótimo. (O estilo Gonçalves. Para este a experl- atmosfera, ás condi voes da luz ao lado de avenidas largas, altas começa a envolver a cidade, da casa naturalmente náo é ência era também interessante, c do clima. E' uma pintura vian e solenes igrejas, algumas am- criando uma sensação de re- muito apropriado a um quartel), pois retornava ao Recife depois lógica. Sobrados vermelhos, ala* da do século XVII, akm como mate. Vi casas ainda, re- ranjades, que possuem de oito anos de ausência, sendo azuis, vastos sobrados monumentos, alguns nodclares, pito, ama infinidade de estátuas, onde se rasgam multas da arquitetura que ano e meio passados na In- janelas. civil colonial. O Esse o Recife de que en tivera animais de louça, pinhas verdes, glaterra. O avião sobrevoava o Atravessamos o bairro popular horizonte é vastíssimo, consti- há muitos anos as primeiras an- azuis e vermelhas, e luminárias, de W Rio que, viste asaim do alto, S. José com sen vivo movi* tuindo novidade poética para o tecipações através dos guaches como a do senador Novals Fl- surge como um maravilhoso mento, os vendedores ambulsn- homem fechado na montanha, de Cícero Dias. Se Teles Ju- lho. Outras, como a de Chico tes, c sempre os presépio marítimo e celeste, mu- grandes sobra- a perspectiva da planície que se nior é o pintor do mato, do fun- Macaco, que já sofreu várias ai- dando de aspecto a todo o ms- dos nos acompanhando. Entra- desdobra sucessivamente em no- do paisagístico do Recife, Ci- terações, sugerem imediatamen- tante. Avistam-se inúmeras ca- mos na famosa rua da Aurora, vos e imprevistos planos mági- cero Dias é o pintor do Recife- te um imenso cenário de ópera, pclinhas insuspeiiadas do ponto uma das mais belas e románti- cos, animados pela presença cidade, o pintor do lop-lop de construção de diversas alas, de vista eas do Brasil, constante da terra. Mas o sôfrego à beira do cais. da vegetaçã» e da Reeife com seus sobrados dc cs- com pergolas, pavilhões, planos animal aéreo cm breve nos ar- Depois é a rua da União: diante água, baixa vegetação dos man- tátuas e azulejos, seus jardins diversos c as indispensáveis es- rança da contemplará i mágica, de um casarão côr de rosa o so- gues e da beira-rio, alta vegeta- onde crianças tangem o arco c tátuas, testemunhas silenciosas superando — nuvens amontoadas, lícito Edson Nery da Fonseca ção dessas quase florestas urba- dançam de roda, suas ruas so- dc uma grandeza econômica ex- montanhas e mais montanhas, um dos mais entusiastas e fiéis nas que não posso deixar dc nhadoras à beira do cais, suas tinta. Nos arredores da cidade e lego largos rios, imc.isis. iai- amigos da poesia que conheço - evocar a todo o instante, nessa famílias que ainda conservam visitámos a sede do engenha xas côr dc campiu?.s cs- informa comovido: "Nesta easa alegria do reencontro cv»m a hábitos ritos — prata, e do passado Brennan, uma verdeadas. Súbito, divisa-se a nasceu Manuel Ues- árvore, elemento fundaitental toda essa inumerável cassas coisas Bandeira". mitologia "que não existem", edifício de oria marítima c lá em baixo, cemos olhar melhor Mais de nossa vida de natureza e cul- de Recife, interpretada Ci- para por vastas onde um Pi- muito lá cm baixo, um casario tarde soube-se na realidade tura, destinado a desaparecer cero Dias em desenhos além proporções, que que, raneso mais modesto divertiu- branco. O aer.r-muço não era aquela a casa onde nus- em breve da vida carioca. Os de interesse prestimoso poético, possuem in- se em levantar salas a previne: é Maceió. Maceió! ceu o sim à rua, Joa- dois rios, o Beberibe e o Capiba- terêsse documentário, perder Pelo poeta (e pois to- vista, corredores cruzando-se menos a tão longe é linda hoje ribe, banham, numa enorme zo- dos de ... quim Nabuco em prédio esses preciosos elementos se- em labirintos, balaustra- Mas a muda demolido) sim do na, fundos de casa com terra- rão "pi- pontes, paisagem instanlâ- mas a casa em breve abatidos pela das, neamente: sobrevoamos rnien- avô, onde infância e varandas, onde atracam, careta galerias, jardins suspensos, a ele passou a ços do progresso". Eu con- o diabo. A muitas sa solidão do oceano, revelando- e celebrou num dos seus como antigamente, ca- feria o Recife casa, como 1 que pequenas que via agora com outras do Recife, está decorada se um verde de tom especial melhores Os vultos de noas amarradas às árvores, Em o Recife formara em minha poemas. que ao gosto do século XIX, osten- bem diferente do que me ac*s- I tumei a ver em águas tando uma exuberância de mo- cariocas. Dílias lus- O aparelho vai baixando; se pesadas, tapeçarias, já ires, retratos família, avistam mais os arrecifes, da que perto chega a cansar. A logo depois praias e coijueins: governanta, eis o aeroporto GOTA DE ÁGUA com uma lanterna acesa em de Guara-apra e a vibração da luz do nordeste. pleno dia, guia-nos por toda parte, contando-nos episódios da A penetração na cap'ta! vida da família em outras épo- per- cas. Uma verdadeira crônica * nambueana peia praia cU «na- HOMERO ICAZA SÂNCHEZ \ Viagem põe-nos em contado ambulante No topo da escada- imediato com a sua ria surgem então dois filhos do natureza (TRADUÇÃO DE ) — própria. O paralelo entre Boa- j proprietário um rapaz ves- Viagem e tido de couro e uma linda moça Copacabana a

-. ¦. '¦' ...... ÉUfê .. '.'^Z-Z^ffi^.i? - ,.."'. •'".-' f _*"": ^^^'..^.^^ ^^m^os^g^iid Página — 6 LETRAS P ARTES *f *-»r> Domingo. 13-3-1949 Cll houvesse .niprcs- tudo "i COMO 11114 Misteriosa*** aiiiIro, um professor desce- de Jullu Vernc, a um me- O encanto das leituras infantis brom-noi certas belesas de um nino de dei anoi) rilltu de um livro que noi teria enhuludo mi vtohãtclroque trubalhu em mi- de tal náo focemos prevenido*. ilha herdade, mu máe me di- lmiKimoN a noa unss a leitu- — "Nilo ada: lia Jeito de faier VRANÇOIS, MÀURIAQ ra, porque «abemos quti ela o cora que êle vá para a mes.» a bela; depois, hoihon ronquiKta- hora d» refeição, nem que vá do» pelo ritmo de uma frase ** c deitar; náo quer deixar o II- náo estamos nunca certos q> ter vro um mi instante". Fui as- havido razão para Ihso... En- Min eumu essa eriatnrlnha de táo, começa a herie de rceonsU liiuv.Ki escuro que, na modetita florações — que não eessará *e- cozinha de •nr, pais, curvadu náo no fim d:» mociilade — em nobre o livro, os cotovelos apu- oue cada obra descoberta nos lados na mesa. as mitos arro- envergonha da que, meses Inundo as orelhas, mal erguei atrás, levávamos ás nuvens. Dal para os que entram, seus olhos cm diante, tomamos sempre % cheios de visões. atitude de Juizes cm tudo que Talvez nunea tivéssemos si- lemos. Quer queiramos ou não, do. verdadeiramentei leitores se- obedeceremos em nossas rcpul- não nessa época, antes do des- sas e em nonas admirações a perta? do espirito critico, antes veredictos pronunciados por de haver adquirido a eapaeida- «ntros. Mas. secretamente, e ate de de dlseuUr e rejeitar, o va- ao fim da vida. estaremos T^w-J-JjrJISíSVI fll tͦ'/ li W*?r*i sem- lor de uma otira se media, en- /wfWa^^TOiX \\ pre a apelar desses veredictos. tão. para nós, pelo seu poder Autores, hoje desacreditados, ou de encantamento. Se a narra- Inteiramente esquecidos, aos tiva não nos absorvesse, a cul- quais amei nos dezesseis anos, pa náo seria nossa, pois a ela tocam-me aiiuia, em certas ho- «os entregávamos, sem outra r.is. lia versos de Sully-Pru- resistência senão a da folha na ilhommc que me acompanha- correnteza; cri porque o livro, râo até aos últimos dias: então, náo valia nada. "Mon Alguns autores, que ha dez vrai cocur: eelui qui s'at- anos eu considerava gênios, tacho náo me parecem hoje conheci- Et souffre depuis dos ninguém. qtfil est né por Quem se Mon cocur d'etifant, le lembra de Alexandre de Lamo- cocur the? sans tacliu lê ainda "Lcs Que ma mère m'avalt donné Quem Oaml- Ce cocur sards", "Lcs Faueheurs de Ia í fcl%feí*^r^y?^02JÍa .'tWM^A7ÍW- WÊSSBÊmWmtmn SlwgflmS i oú plus rien ne pe- Mort" c "Mirpha"? Tal *4Jr*^^-f-ifivr* - ~\ã-\'WZ^A^- -udàT^^m^iMiic^^iunmY • netre, era o EiJI*^iiísLtíWAw D'oü poder desses livros sõbrc mim plus rien desormals no iiue. como não os encontrava sort... senão na biblioteca do colégio, Je faime avec ce nue mon ctre cies quase chegavam a conso- A de plus fort contre Ia mort" lar-me da minha situação do interno (isso acontecia, por vc- Basta o aspecto da coletânea zcs, cm outubro, qrando minha de poesias completas de Mus- Desenho de Feodor Rojanovsky, do livro "AS set, mãe permanecia no campo, pa- VIAGENS DE JACQUES CARTIER" que eu costumava levar pa- ra a caça às pombas). No do- ra o fundo do parque c se con- tória, encarregando-a de serva xningo, sobretudo, os internos or- razões para o desacordo que ae ta, a maldição ainda cheio de manchas tinham o direito de uma lcitu- questrar nossos desejos, nossos agrava que somos obrl- de mofo — entre nós e os outros se- gados a sopitar. porque o esquecera ra livre, antes do e lem- sonhos, nossa primeira ternura, res. sob os carvalhos c um jantar, O que nos importa, então, Mas a hora do aguacci- bro-mc do extraordinário e, sobretudo, ue emprestar-nos é julgamento ro, durante a noite, pra- encontrar nos livros o quei- estético se aproxima, penetrou- zer com que desfrutava dessas argumentos, de fornecer-nos xume já mar- lhe as folhas— sim, 1 ,,ta que nos ficou na gargan- cando a ruptura: o seu duas horas, ao entorpecente ca- grande um aspecto para me ui- 'irunhar lor da lareira. o coração, mas nisso encontro, Duvido que exista hoje equi- to mesmo tempo, o sabor per- valente das revistas infantis da A ARTE MODERNA lido de meus encantos juvenis. nossa época: "Le Saint-Nico- DATA Vivemos, por longos anos, do> Ias", "Le Petit Français IHus- que subsiste rm nós desse dom tré", "Le Journal de Ia Jeu- DE 40.000 ANOS ATRÁS... da infância, dessa capacidade nesse", que costumávamos de abandono total â narrativa mandar encadernar e se torna- ou ao poema, até ao dia em que vam para nós fontes de inesgo- Uma exposição dele já não nos resta mais na- taveis delicias — inesgotáveis comparativa, em Londres, e as conclusões da, e em que a leitura de um porque a criança tem o dom de pessimistas de romance novo, de um manus- reler indefinidamente a mesma um crítico crito, se nos apresenta como narrativa, sem se enfastiar ja- um obstáculo impossível de ser mais, e não -Vencido..Os é só ist~: aprecia INSTITUTO jovens julgam-nos tanto mais uma história de Artes da África, ou entra indiferentes ou ¦: ingratos. quan- Contemporâneas, as artes su- A obra moderna é uma obra Mas to as peripécias lhe são conhe- O de Lon- prarrealistas e as artes de que fazer? Somente as idéias dres, organizou uma primi- exceção, de coleção, de ex- cidas e sabe ela aonde cada ex- Uvas — escreve Robert Vrinat, nos retém ainda. Não é que nos posição que abrangia 194 pe- em "Les posição. E, quando uma simbó- tornássemos passo a conduz. Nouvelles Litteraires". lica nela se Insensíveis à fie- As ças e reproduções, desde os pro- Mas, exprime — como cão ou & coleções encadernadas dutos veja-se o que o mesmo em Chirico ou poesia; mas nossas mais antigas da cultura aurinhacense escritor em Ernest — reservas nos pareciam (a época concluiu do curioso esta próprias de mel bas- sempre as mais mais recuada do pa- confronto realizado permanece arbitraria e o tam-nos, de agora belas. Tinha- leolltico superior) em Londres, mais das vezes em diante: mos emprestado o ano até as obra3 que, a seu ver não pessoal. Se a nossa colmeia interior de 1887 de Picasso, deixou bem obra moderna ambiciona deixa es- do "Saint-Nicolas" Miro, Klee, Ernest a arte contemporânea: carre- correr tudo criança a um ca- e Moore, "A gar-se de beleza e que, ou maradinha tivera escarlati- passando pelas cha- aproximação de intenção, adolescente, ali recolhemos. que madas artes de objetos a obra primitiva o é Eis na, e minha mãe, primitivas da Amé- primitivos e de obras modernas, de sentido por que, se eu não receasse per prudên- rica, da África e e de harmonia. per- cia, guardou, durante muito da Oceania. como as de Arp, Brancusi, turbar-lhe a leitura, ficaria ho- tempo, Os promotores da exposição Brzeska, A arte dum Picasso, ras a contemplar a coleção no seu armário. manifestaram Chagall, Chirico, De- dum Mi- o escolar em Lembro-me das descrições através de seu rain, Ernest, Gauguin, ro, dum Arp possui imensas vir- blusão escuro, que porta-voz, Herbert Oris, quando êle so meus irmãos me faziam desse Read, o in- Klee, Laurens, Lipchitz, tualidades, mas nossa época nâo curva sobre a "Ilha Mistério- tuito que tinham em mira: — Matis- ano 87, ainda por mim ignora- "Sugerimos se, Miro, Modigliani, Moore, Pi- está em condições de lhe dar sa", como sobre uma fonte em do: que há, na vida casso, vida. As falavam-me dele, como de moderna, Rouault, Tanguy —. para preocupações plásticas que se abeberasse, o rostinho condições cujos efei- citar apenas — propõem doce um país fabuloso de que não tos alguns veio sa- problemas que a arte e resplandecente. imaginar só encontram equivalentes lientar a moderna se esgota podia as maravilhas. nas preocupação quase ex- para resol- épocas primitivas. E propo- clusivamente ver, e muito visivelmente à eus- Quando me foi dado, afinal, ali mo-nos plástica dè nossa penetrar, não demonstrar que nada época, mesmo ta dos descobrimentos do O SILVIO me desiludi: a existe de estranho quando o artls- pas- QUE colação continha, entre muitas e nem mes- ta não se inspira diretamente sado remoto. ROMERO histórias, mo de novo para o humano, em obras PENSAVA1 a de um pequeno lord nessas primitivas, e apenas Tais soluções, as artes pré-his- Fautleroy, formas de arte (moder- tenta encontrar tóricas com a gravura que na): o espírito for- e primitivas as elabora- DE ainda vejo ho.je. são modos inevitáveis em mal delas, como ram acessoriamente, do lordezinho que se exprimem, no caso de como de nos braços da mãe e a legenda efetivamen- Klee e sobretudo de Miro. passagem, na JOSÉ VERÍSSIMO te, certas fases da procura de inten- que não posso ler sem chorar: experiência Os objetos primitivos, de ca- ções mais especificamente "Sim, humana". hu- Conta Alberto de ela havia sido sempre ráter sempre utilitário (quer os manas. A ingenuidade Oliveira qu« sua Robert Melville e W. G. Ar- do ritual, não se Silvio Romero, poucos dias an- melhor e mais doce ami- cher, quer os do uso co- consegue estudaram, minuciosamen- mum) apresentam, assim à vontade, nem tes de morrer, aludindo a José ga". te, os resultados de modo ge- Veríssimo, É com a da exposição, ral, um sentido acessível também se recria uma mística, com quem tivera sé- puberdade que o en- assinalando o a to- rias turras canto da leitura que dVivem os ar- dos e são dominados, quando se e a quem agredira cessa, ou antes, tistas mais modernas — por sim- quer. furiosamente, que um outro encanto às artes bolos que, se não podem or- "carência numa famosa"o po- substitui arcaicas e Foi esta da arte lemica, dizia considerar o da infância. Não primitiva». denar a abundância de porme- de "Cenas autor m é mais a São, aliás, bem conhecidas nores das da vida Amázôni- história que nos domina, as que se vêem sustentados hoje que â exposição de Lon- ca" "um nós relações entre a arte dum homem digno do mo!or aue passamos a Pi- pela simetria e pelo jogo deco- dres sublinhou, respeito — dominar a his- casso e a de populações negras afinal de contas pelo saber, pe1" ca< rátivp — lento, pelo estudo e traba- remata Robert Vrinat. lho" pelo

-.:..'¦: . , r ..L-^iiL: 13-3-1949 Domingo, L E T R A S E i R T E 8 r.it'ín.1 — 7 — março — Jean fllosefira* WJbre r.nuinan exerce, há viu- * Jk%.t^ +4fè^^à&w **$»^9»)it-*jts}n%mmw_^.» ..M diMIHfM o PARIS « -.!•:« u< i.tü'.ni i sário ,.'(^acionar a literatura pre a do curvar-se sobro os franççi, cm função dos aconte- nuscritoa, descobrir os taletee cimü.:as Porque ha- Se ê loura ou se é morena, novos. Tem feito nestes políticos. ai de mim! que o ignoro* últimos 1 vemos de querer ver um novo Seu nome? anos grano»* descobertas? literário surgindo com Escuto-o longe, encantado e sonoro, periodo ²Descoberta é disor multe. a Libertação? De maneira Como ge- os das outras que eu amara e me esqueceram. Veja aqui alguns escritores ral, náo houve nenhuma ne* boi- vos. Estos o outros xa de valores. O senhor centi- quo 1 defender, fomos vários o nua a ver jovens, tendo, como Seu olhar lembra o trá-les, ae mesmo tempo. Olhe os seus predecessores. a pre©- olhar das estátuas sem vida. cupação do "blen E Jean Genet, cujo extraordlna- parler" e Já em sua vos calma, e e remota, rio talento desembaraçados dos Influxos es- grave, e perdida, poético, Ceeteau, Sartre descobrimos, trangeiros sobre De amadas voses voltam sons emudeceram. o ou poe- que pesaram que co antes da Libertação. Olha aqueles. E' a esse jovens aliás, Malcolm o senhor devia interrogar. de Chassi, esse poete que M& nos veio das ²Entre 1925 e 40. com ex- que ilhas e parece clusáo trazer a primeira nota verdade!- das grandes indlvidua- mente nova da lidados liicràrias", poesia atuai. Na ó movímen realidade, mostra-se to mais importante êle iniciaoo parece ter AFONSO ARTKÕS CANDIDATO nos mistérios da Rose-Crus, mao sido o supra-realismo. Existe, atualmente, não é um praticante. Eis ainda. um movimento com Rcné Dhotel, do a mesma importância, qual se come- tradu- À PRESIDÊNCIA DA A. B. afinal, a falar zindo a mesma D. E ça, um pouco, o inquietude, e é com lastima constato, de por outro lado, o supra-realis- que passagem, não ter tido a sua mo já terá esgotado tôãas as realizar-se "Chalrs suas informados, de elementos dou peça, publicada em de prs-.bilidadcs? Ia Pleiade" dentro em pouco a mais brilhantes da nossa ("Pays des Ceri- ²A perçunla, talvez, não es- DEVERA' inte- siers"), o sucesso merecido. te-a bem formulada. O senhor eleição da nova direto- lectuauaaae. O romance brasileiro n* fa'a de uni movimento literário ria da Associação Brasileira ^SÊi mWr^Sit»SÍSfÊ Bjw v^h — E' tempo de se tornar a nos te;mos em que se fala de França de Escritores (seção do Rio). ABDE um verdadeiro órgão de um mov mento dt idéias políti- Agora, uma classe, capaz pergunta que in- ca: c sociais. Creio que são Cümo jâ tem sido divulgado, de intervir, com teressa aos lei- coisas particularmente completamente diferen- acaw de ser organizada uma autoridade e de maneira fe- tores de LETRAS E ARTES: tcs. E' uma espécie de ilusão, ²Acha dar na chapa jm que figura como cunda, em tudo que envolva os possível maior qua', infelizmente se com- difusão à literatura brasileira nova candidato à o sr. interesses dos escritores. praz a geração. Dela re- presidência tão ignorada até hoje, na Fran- sulta o c-ne chamei (e me een- Afonso Arinos de Melo Fran- ^% a^iStt^Sr^^' ^^m.mm. suraram ça? por ijso) o Terror nas co. Trata-se de uma escolha ²Foi sempre um dos fins, e 1 I. Letras, ãias na verdade, o mo- O MUNDO talvez, feliz, pois o autor de "Terra SOBRE o fim essencial das Edi- yimento £.upra-realista, com o NATURAL toras Gaüimard multiplicar os Qual estive em contato, no ini- do Brasil" é, evidentemente, DE contatos culturais cem todas cio, era sobretudo uma reunião uma das figuras mais presti- WILLIAM BLAKE as partes do mundo. A literatu- de individualidade de nomens giosas daé nossas letras, O famoso poeta ingiès Wil- ra brasileira apresenta muitos portadorc? dc uma linguagem aspectos deve inte- nova. Con inuo achando-se por todos os mo- liam Blake — Que Gide tradu- pelos qnais ainda ligado a ressar os franceses e tornar-se vários deles, embora a política tivos indicado para aquele ziu para o francês — vivia na tenha conhecida por efes. Já fizemos esfriado minhas relações posto. Com uma compreensão maior familiaridade com nesse com oaíros. o so- rentido algKniw coisa, tra- nítida dos problemas da cias- duzlndo Restam da brenatural, conversava quoticüa- e publicando Jorge I supra-realismo fclí^^i^xi^a MÉÊè Amado. Pretendemos 5 i obras de valor, e hoje as se e um sensoi pratico da rea- namente com os anjos, os publicar pes- pro- Jcsé Lins do U."go, Graciliano soas de o senhor fala não lidade, ele dará -(certamente, que Afonso Arinos de Melo Franco fetas, os espíritos dos amigos Ramos, Mario Andrade e outros possuem nsnhuma tendência um cunho dc grande eficit.i- desaparecidos. para ccnstiíuir-se A única realida- dos dçus escritores. Mas, infe- em grupos mandato. seu apoio à chapa desse gênero. São indivíduos cia ao seu Regozi- encabeça- de para êle era o mundo espi- lixmente, as decisões nesse ter- que reno são se encontram apenas no jando-se com a escolha, LE- da por Afonso Arinos, que se- ritual de mui to complexas e as terre- que o material eons- co*sàj râo vão literário, náo é isso?. E AlViUü hipoteca o táo «depressa co- («o piiAS rã comijQsta, segundo estamos titula uma fachada enganosa. mo seria de desejar,\vt4i i I ¦ ' ...... ffijLr M MM ^¦^^•«w. ''^smlmslà^e^^^.^M^ ¦nsw '^JjSsseWf^^^tf^att^ ¦ ¦ ,- ..;A....^,,!,'V':. ^:.;,.¦-. - y*wj*it\ ^u Jt—W-m.-*),'» ;.. \J-*tí;A ¦» ¦'¦¦¦i . .im.h ji „ »»|— -w»iMSWiwr'i¦"¦¦¦¦»»«ii»ij «i^a^r ««^wk» • m'" "ww »»v «? ******»**********!********rA^h-^—^afe&Ba^BOB^mSB^F^PBUBMaa^AUBOnBOBBO^BK&BflBW^Biv^^v^BB^n^^K^te^--^»^-».^^—»²^ ¦^•)>w"'gipw>1>*1"'^---.-- _ . _^^ "¦tmuw!™»; teai^: iw'1-uun.tiusawi ".':¦ •¦.,.<¦ !

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t 1 •«VSCEU EM lvU IM CACHÔEIRÔ Dl ITAPFMIRIM (I, SANTO». AOS 19 ANOS FOI CONVIDADO PARA SER CHHFE DE POLICIA EM ''** Bfa*auaTauauauauauaua*ua*a^^..:_ -._ - ..------ »¦.*¦--¦;#** - CASADO. TEM UM FILHO DE II ANOS. GOIÁS * K rBma.' ^i«atBnBnBi^nnBnBnnmauBUUBUBumLauuBUBVtHuna^nflLnavInBnfl auaTmuXaanlLuanumum ALTURA 1,72. t SOCIALbTA. mT»' ' w-»«4s*J*«'^i£eu 4mBTAnum^*************a****m maulBuauBUBUuml av - > *'^^'^«"'*y3S»,*-"»-"B»ír,emH PESA 74 QUILOS. FRUTA DE SUA PRCOILt-CÃO: CAJO. m' ^'MawSiffrM^.tMt^Mala^^ SAPATO N. 40. GOSTA Dt VIAJAR b DU Bêõêk k U QUriJíA C" QU5 TA» r!,:*5 E BACHAREL MAS NUNCA ADVOGOU NEM TEVE EMPPEGO PU COI5AS COM EXCESSIVA MCDtRAÇAO FOR FALTA D£ Dl BLICO, EMBORA NAO SEJA CONTRA NEM UMA COISA ** "*"'*^^ ',. NHEIRO. /FMivJ**i »—íinn»u»TB9*». ~^\^m^^9m9mwm^T^'"°.Atim\ NiM OUTRA. GOSTA DE DORMIR A PRESTAÇÓÜS, C SEMPR*: QUí POSSÍVEL M'J C CABELUDO. .-? i ürltàtÊfBi «L.' r-, . ilfl Hf*^*bs^bu Béma"B"n«^i'iOJF,i°.*<*^Enr r im  oT* ATRAPALHA A MULHER EM CA**- ''VísíMufSjO C«r ^*H*^L»fUBm EuT U l—i í ¦ am *¦? ¦ ¦ ¦ ¦ •" . fuma "Liecrirv* ovais, uns so pon dia. -va^sf Jdit 4*1a\l*laVaa¦> < - *«4' Jw E SONAMBULO FURIOSO. GOSTA MUITO DE CAÇAR E PtSCAtí; RARAMENTE O FAZ SÓ ESCUTA RADIO PERTO DO CARNAVAL. *^a\auí*te>. *?«¦« Vlí.TE mJamnftMf Sbr^mP-"!^«mLmZLm I ãfe í-iian E TAO MAU FI5IONOMISTA QUE BATEU UM PAPO D: Ml- NAO GOSTA DE POLEMICAS, NEM DE RESPONDER CARTAS (O '¦¦•*alut^i *muLa*0Oj^LomE '•"¦¦*»"'i _•¦ NUTOS COM UM MINISTRO DO SUPREMO TíílCUNAL FE- bí *f' ^táij5iMaw'O*? -f*t' ..!.¦•• .y^^ti...*.«íaam¦ v*^aua*iauauaanamauam aurJanaua^auat"uVáai m' óáuam KJja¥ErS*r^.^a1aua*ua**.?^. -aumr Eu •>--., "CAVADOh" QUE LHE DA REMORSO). amUi sar aE DERAL, PENSANDO QUE FOSSE UM VELHO *?! t MUITO POUCO MUSICAL. ^9^ --- ^. * ¦y***- DE PUCLICIDADE. Lume' *'^mm fimtJ^wiB Jur j .^^,'íB**s^^E*ia**uau ¦P***'*.*fcT31 MT.-.'.. ^"* í- v." ADORA PINTURA, TANTO QUE TENTA PINTAR, MAS É RUIM DE VAI MUITO A PRAIA E ACHA TRISTE DE MAIS QUALQUER LUGAR ,$umeu ras- ¦ MAIS. EM MONTANHA. ¦ GOSTA MUITO DE BICHOS. SÓBRE LOMBO DE POP.CO A MINEIRA TEM UM ARTIGO QUASE _versos por SENTIMENTAL, FEZ MONTEIRO LOBATO TELEFONAR SUA LEITURA PREDILETA: POESIA, GEOGRAFIA E HISTÓRIA. - MÍj'Bl^^ tHumV. * QUE omumr^uaT^muunu'*¦^i|^uujOjj»a»mm> PARA CASA DANDO INSTRUÇÕES AUGUSTO I LI MUITO POUCO ROMANCE. a.Sl*ií.rjfc5m^'> HDL^*****Bu $W «õ*.¦' >' E FRcDtRICO _oudo poc- "COM •.S^-.^JKtT*: wfar Kitiãi.^^liuflur^JHm» ' ** *-' DOS SEUS LIVROS PUBLICADOS PREFERE A FEB NA ITà ¦['¦*/» 1 SCHMIDT ALMOÇAR UM DOMINGO AS 11 HORAS ^^^^^^^HCertO da tuaauauauauauauaui LA", PORQUE LHE DEU MAIS TRABALHO. FOI GAGO DE 4 AOS 6 ANOS. -*t-f/I_ LuubububuM isnuanSuG«^"^L AtmêamuBUBUUBuamm»*^^'¦oauBUam D^^ JOFRE DE FALTA DE RITMO E POR ISSO DANSA MAL, O QUE O ,I NAO TIM HORA CERTA PARA ESCREVER, MAS PREFERE "O?* **a*sa**s-marA"''.V* SEMPRE ^'•S'Ul«JaUUF'mw*^HE2. DESOLA. AS MANHÃS.* uH^V ™ - IMPLACÁVEIS >^^^B buuF.antufl auW^BujWm»*^ ESCREVE MUITO SÓBRE MULHERES, MAS É UM TÍMIDO de TEM MUITOS LIVROS SÓBRE ANIMAIS, PRINCIPALMENTE PEIXES. ^^^^HQUIVOS NAO TEM MEDO DE MORRER, MAS SIM DE DOENÇAS CHATAS. FOI CORRESPONDENTE DE GUERRA REVOLUÇÃO IImauauauauauaul NA DE 1932 E GOSTA DE PASSEAR DE BICICLETA. ^nuu»anuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu»|«anuu NA ITÁLIA EM 1945-46. SANTO DE SUA SIMPATIA: NOSSA SENHORA DA PENHA DE VI fl^^^^^^BI TEM MAIS CONFIANÇA EM VIAJAR DE AVIÃO DO QUE NA CEN- TÓRIA. TRAL DO BRASIL. ¦*¦_B VAI MUITO POUCO A CINEMA E TEATRO E JAMAIS A CONFE- I HOMEM DE MUITOS AMIGOS E AMIGAS (TEMDO MAIS CONFk RINCIAS. ANCA NAS AMIGAS). LEVANTA-SE TODAS AS VEZES QUE SE FALA EM CACHOEIRO DE FAZ VERSOS, EMBORA MUITO RARAMENTE. ITAPEMIRIM._ GOSTARIA DE SER FAZENDEIRO. SO FAZ BARBA EM BARBEIRO (Á TARDE), EMBORA JÁ TENHA RE- "GILLETTE". JA TEVE PAIXÃO PELO JOGO, MAS ENJOOU. DIGIDO MUITO ANUNCIO DA GOSTA MUITO DE FAZER E RECEBER VISITAS. FLASH ACHA QUE MORRERÁ ENTRE 50 E 55 ANOS DE IDADE E GOSTA- I TORCEDOR DO FLAMENGO. RIA DE SER CREMADO uuumuB t^\^Á »a»^»^»»u^»a»^»a»^»»»*,a» ^m *»a»^»a w ^»—-»j *»p -»^ »^-»^^»»— »^^-»y •?-»w »,¦,»í,,»7¦,»/ rw "»^"»^-»y- *w w^ *~^^-»»*^»>#^p - u u os ¦#— ¦am..^Oau

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Fotografia tiroda cm 1915 no seminário da Prainha, cm Fortaleza FAC-SÍMILE DE UMA CARTA DE AFONSO ARINOS DE MELO DESENHO DO POETA MANUEL BANDEIRA FEITO PELO ESCRITOR quando Ausrrcgesilo de Athayde cursava o 1.° ano de Teologia FRANCO, ESCRITA AOS DE IDADE 7 ANOS FERNANDO SABINO "confissão". vai a rrrujha irrisória que eram muitos, eni mVnha in- xando um tesouro cia, mal servida leituras de- CONFISSÕES perder-se pre- pelas E' H2cessóric que eu me prenda, carreira pelo mundo, talvez mais Como os dois outros livros fância lá longe, em Campinas. ciosíssimo. que Mas... era ouvi- sordenadas, pelo nenhum cultivo, que retorne o domínio de mim felizes e chegarão a se disso!- Depois, uma parenta de Ita- do com incapacidade REPOUSO escrevi, REPOUSO viveu sempre espanto, ou então com pela que eu sentia mesmo e não continue a desven- verem nas almas dos outros. A dentro de mim, bira veio de novo para me con- o desdém vi -, uma vez nos tolher todos os meus movimen- dar segredos tão escondido, guar- • que fracos e de tal única felicidade que me deram tar as mesmas velhas histórias, olhos tos. Não é sem sofrimento, sem (yòrnelio Cornélio Penna dado, mas latente e bem doloro- e na boca de Raul Bopp, pobreza que sòmsnte provocam foi a da liberdade, da transposi- yÀttnn. so e vivo, mas já agora com vida, com san- ou, o era com incom- tristeza, sem recuos, dúvidas e um sorriso. pois, desde que me co- que pior, Sobre FRONTEIRA, ção livre, sem peias, do esqueci- gue, no tumulto de sentimentos escrúpulos tudo alguém disse mesmo você, João Con- nheço, ouvia as histórias de Ita- preensão e outras interpretações, que dou forma a que era um roman- mento de mim mesmo e do mun- bira, de que se agitavam de todo aquele que transformavam minhas aue me vem, sei tud.) ce de Boris Karloff, e eu Só dé, poderia me levar a fa- Pindamonhangaba e das po- pois que achei do. Essa recompensa me basta, REPOUSO silêncio, de toda aquela sereni- bres histórias será diminuído tinha razão. rczaxct zer uma das coisas, para fazendas de meus avós e tios, em simples anedo- e amesquinhado que mas vejo agora como disse tanta dade endolorida das conversas, tas mim, mais inúteis e ridículas, a contadas de forma interrompida, de pequena cidade. Foi en- pela fraqueza de minhas forças, tão misteriosamente do re- , coisa e nada disse ainda de real contar sua intimidade. doces tão que resolvi deixar de lado mas sei que no fundo «de tudo Meus terrores, o medo imenso desconexa, cerceadas mais e de quotidiano, que possa dar a ^9nT^TBunaV pela gaço materno. Para me livrar de- o desenho, uuf XÍ A confidencia nado. representa que não me satlsfa- que vai neste livro está oculta que me invade quando escrevo, é idéia suave discrição que já me foi do nascimento, da criação **B9Br'anuÉl Ia, para desabafar a compreen- i zia "seria ift-OjVuUun e» e se hoje é verdade, amanhã será e me levava a crer que era uma mensagem, vive uma verda- apenas um pavor de criança, e deste livro. dado encontrar, . coulstidas por são devorudora me fazia . Não me possí- uma mentira que per- um literato c toníar de cuja duração não sei prever. esses espiritos fortes conhaeom odiosa. Acho que minha Mãe. Eu tudo que pintava, vel voltar atrás, e escrever de '¦'¦¦• ***¦**¦"*j guardava der noites inteòljs, pensando no . escrejser o Entretanto, não o verdadeiro lado vida. contar ó nascimento de um ro- com avidez, sem que vivia em mim co-n quero...partilhar da Em novo esta confisdrjfe, ' demonstrar co- que tudo aquilo representava de t tanta pUrque, se mance em nosso espírito, contar intensidade, com os psSSm- dela, não posso explicar melhor REPOUSO deixei que se libertas- fizesse, L ^&rÉ3I mo era funda a emoção que me verdadeiro Brasil, de'humanidade l "de o diria de novo tudo que, simplesmente, diretamente, mas e os caminhos que se apre- o que devia dizer, porque con- sem muitas coisas, prisioneiras sin- provocavam aqueles episódios «jiuito co- enquanto escrevia, me daws a ceramente, nossa e palpitante, eu sento^uno à menho frente. Ago- fesso não sei. E não me fica meu coração, mas vi- s«omo pretendo fazer sem uma ligação aparente que quejjèle sensação da mais das--con- entre meons, ¦ por minha «vez, a contar ., ro, como sequer a sensação de alívio puca aqui, é expor sem nssultado, aos sempre, com .FRONTEI- nem vice» comaresfran^eiras, ser» que um -¦'" ¦¦¦" n» ales, que eu recolhia e depois a meus amigos o éfrju sabia e os ,3 * fidências, e no entretanto, ao re- olhos à atenção indiferente Ra e com DOIS- ROM/WCES DE do dever cumprido, porque tom" fizessem parte de meu ser, e se EDlTÔftA * NOitB do ligava com um fio-inventado sentimentos > lê-la, sentia-o saiujue me subir por que me provocavamjvi NICO HORTA, foi apenas uma bém não posso afastar de mim o elas tivo/em vida e nüan público, já que você ameaça pu- mim, Era uma obmnsrJb espa- própria, ao rosto, de vergonha de ter men- e lhes pediqyque escrevessem sôj confidencia sr-rrera certeza de tudo não dia eu blicar estas pajavras, a nossa muitas y murmurada a medo, que as—encontrar «ttante de tido, ou vestido Cada, vezes despedaçada bre a alma de Itabira, que rei'/ a verdade com mais remota intimidade. Mas, •; pois que me sentia sob o domí- passa de uma pobre fantasma- mim, independentes e altas, não pela vida. mas cujos farrapos eu sumia a do Brasil, tão feroz- uõo que nio de alguma coisa muito maior goria, de um pequeno sonho de- as reconhecerei, o continuarão roupas que não se ajustavam. foz mol, eu prometi e aí recosia/ nos momentos entrego ussim mesmo ao arrng» de- solidão/ mente se destrói o si mesmo; dei- o ao a minha- inteligên- masiadarnente mim, '.:: quo pobre grande para então duplamente estranhas, sua Mas, nõo»Terei o que está aqui, o João Conde, P.is.níi — 10 LETRAS E ARTES Domingo, 13-3.1949 Agradecimento vai dar Como n.. ¦ in os oradores de em resultado 1 . banquete, sejam as -minhas muitas pn- Í%m**mhmSt' (o wta o candidato palavras ue aarud«*U* X o ¦pertencenteda oharía momo sincera a tcoos os leito- Sccretu-m J rea enapa Z, o Tesoureiro y que, por"SAo motivo do anivor- tla ü sario do Paulo nas letras 'ALCÂNTARA assim por diante. e nas SILVEIRA tules", enviaram palavras Noticias do Museu de ne encorajamento e apoio pura continuação destas notas. Ar to Foi realmente contortador re- ccocr as anuibilhladea, Foi Inaugurada ontem, na prmct- MUSEU DE ARTE MO- Sa.a de exposições didáticas palments tu» quo ooeganun dos do Museu, a mostra vários cantos do pais, as didática vieram quais da nistóna dos idéias abara- provar a profunda pene- DERNA cionistas nn tração que tem A MANHA DE SÃO PAULO arto. comprecn- pe- dendo oitenta e quatro Io Brasil afora, mostrar que demonstrativas WÜnTia atualmente os brasileiros estão desse desenvo*.- lenda mais Vímento na Historia. do que antigamente Nessa mesma (pois ha alguns anos atrás um ocasião foi suplemento inaugurada a expoalçfto dc pm- como esto passaria Ja deve ter sido Inaugurado o tura do cs s-iercebido no meio dc outros Muwud.^^suplemento. pintor italiano Ro- beuo Sambonei, com traba- Jornais sem Importância», ates- ao Abstraem- lhos tar a existência a« certo into- ntsmo". organizada pelo seu diretor Lcon Degand.«it*-™"vi«no produzido*» durante sua resse permanência no Brasil. Tr4- por Sflo Paulo llterárto o <••• inauguração constam ainda to-se de artístico can outras regiões nnrpor ...uaríÍLP:SS!5?na beinc, exibição S F*0*** do "Jeanna um concerto de olnnoplano um p.nior autodidata ns para grondo ttim francês d»SS" IS r£-Tl D,liy^ nascido em 1924 expoi euais o nosso Estado, até ha or>ra ue liudciph Mate leito em 1928 e inieri retnda nor Min,. F*irnn« m que pouco, não passava de um pela primeira vez cm Stoco - amontoauo mo. no ano de 1947. Dcpo.i de fáoricas e de um rcaiiztu conglomerado de tatendas 'j. Salão Paulista de Belas encerradas as inseri- Ço?s para o Curso sobre pró- Artes plemas da arquitetura con- assim temporânca a Tendo cm vista organizada a referida modernos irão ter cargo de Oscar o interessa Comissão: Abelardo de a chance do do:;, cada candidato exaltan- Niemeyer, a t-r míc'o no tro- que vem despertando o Salão Souza expor seus quadros e serem ximo dia Paulista representante do instituto dos do seus méritos próprios, tí.-dos 2 de abril. Pròxiraa- dc nelas Artca, o sc- Arquitetos premiados com medalhas do se 'uigando os mais mente terá inicio também cretâno do Governo do Brasil, Jos5 ouro e viagens ao exterior, honestos o pediu os Cuco, representante do o e mais capazes Curso de Restaurarão dc entidades artísticas a indica- Sindl- que até hoje somente os aca- Dificilmente dros e Conservação Qua- Ção cie vários nomes cato dos Compositores e Artls- démicos poderá ser dito de Telas ;i para in- tar Plásticos de São Paulo. podiam tci. a quem caberá a vitória, se à car^o do sr. Mano Modestfni tegrar uma comissão encarre- Os- chapa Buzana Rodrigues de elaborar wa!do Camplglla, representan- Eleições encabeçada por Caio apresentará gada novo recl- te do Núcleo da ABDE Prado Júnior ou se brevemente uma exposição menco para o reterido Salão. dos Artistas Piás- a chefia- tra.ialhos de Indicados ticos de São Paulo. Cimbelino da por Sérgio Millict, pois am- artísticos de crian- os elementos das tlc Freitas, paulista bas estão fortes e ças pertencentes ao associações Interessadas, ficou representante da contam com íanld Clube In- Associação Paulista de Belas Continuam grandes simpatias no seio do de Arte do Museu. Artes. as conversações eleitorado. Oswaldo Gomes Cardiro, em torno dos duas chapas Uma coisa iwrém encarregado da Fiscalização disputarão quo 6 cena: é a que não haverá Artística a Diretoria da se- uma Diretoria da Secretaria do Go- Ção paulista da Associação que represente REVISTAS vôrno. o qual a Co- uma única chapa. Felizmente & JOSKAIS missão. presidirá Brasileira de Escritores. Car- o regimento (ANTIHHO PARA tas, circulares, convites, permite se façam OS DO Parece que agora, com ma- chapa* com vários candidatos PLANALTO o no- nlfestos, cédulas e mais cédu- de novíssimos vo Regulamento, os artistas Ias são enviadas qualquer dela; e mesmo ASSADAS es festas aos associa- sem chapa registrada e isto p carnavalescas, come- "Os Dias çaram a òurgir as Iguais", em blicaçoes pu- ABRINDO que Jo- "Investigaçõesda Paulicéia. sé Escolar Faria reu- continua, niu alguns de seus poemas, dentro do programa tra- encontramos "Sombras No- çado, a divulgar estudos, turnos": iLpreciaçõcs "À e comentários hora em que a fronte acerca dos resultados das {docemente inclinas conquistas intelectuais <* do sono as materiais c pesadas pai- no campo da pre ipebras se fundem, vehção do crime. Consegue Eu vejo a etcada. despertar a atenção dc ai- guns leigos e curiosos que A hora em que cantam poderão ler, por exemplo, o los gaios trabalho de Raimundo dc t o tempo no fosso ago- Menezes sobre o "Tenente BIniza. Galinhe", o artigo de Pres- tu sinto passos rangentes tes Mar. sobra "urbanismo falados na escada e circulação", a contribuição dc José Del Picchia Filho a enquanto viajas no rei- respeito de -falsificação e ino das nuvens h os gênios ao espaço falsificadores"."Artes teu Plásticas", a sim- leorpo aveiudam, pática revista de Ciro Men- ba ouço o desfile das des, tem um número con- ., ísombras sidcrãvel de "jans". Na rude c infinita escada Este Para o destino jornal, que c como que um nenhum... prolongamento do Clube dos £s não Artista?, bem que merece es- pedra, ouves tar nas mãos Que a dura palavra ir- "Jornal dc todos eles. rompe dai Artes" em 1 no ar, teu segundo Desfere seu canto numero apre- Para amanhã partido zenta-se maior c mais bem renascer". paginado. Esta revista vai sc Sobre este impondo número a número livrarescreveu aos leitores Jcse Geraldo Vieira em sua c. conforme nos Vugina anônima disse o seu Diretor Joaquim "suplcmenzo do horren- Nobre ao literário" Nasario, hã grande ao "Diário de tend'71-ia para melhorá-la 'Tiata-se São Paulo"- Fiv. ~nt;. de poesia que alvi anunciamos justamente dissocia o aparecimento do e o o real número "Revista primeiro MONÓTONO ESTA- da áe No- Ti ST ICO livrando iissinos" — revista de cul- aparência dessa turc c arte a serviço a essência dos da ju- núcleos c das ai estas. Esta- ventude. Q seu Diretot-rRes- W05 diante dvm poeta que ponsive! ê o sr. Atzliba No- pode dissr sinceramente gueira Júnior, tc.-^ido '¦Conheço parte cr.te lugar, vm do Conselho-Diretor os srs. tapar apenas, Cetio BeiicvMes mas quão ár- de Carvalho, 1 duo e riiâsf" D" Fernando fato n Henrique Cardoso pcesia sabe que cm qual- c Haroldo Enrico de Cam- quer ordenada ou lougitu- pós. Esta publicação já de ISTO é sempre aqui, anuncia para breve uma o. nures e NOWIIERE, exis- antologia de novíssimos.. te o VAZIO". Etc. etc,...'que (Sc alguém entendeu, me explique...), Desenfco tis OSWALDO GOELDI bomingo, 13-3-1949 LF.TR í S E A RTF.S P.íqín.i -—II — PAULO Entrei rm "penso, conduto rom a obra do significação, quanto o Saoic.uiiir «Maria Kilkc rm RILKE, O POETA E A POKSM lojjo existo*1 de Descartes, fcs- 1020, lur.it tt|)Óa A |illlilir.u;.iu uo* se paralelo Inevitável náo o ea- " Caderno» de Multe Lourides quece o sr. Cristiano Mailiiis, assinalando Brigge" nu tradução de Muurl- o ponto Ue partida i. it« (/. Illlkc me impressionou da filosofia de Ililke cimo de- nâo mi SÉRGIO MILLIET, corrente da neccsidwade em t,ue fortemente, pela poesia "Ue deusa dn sua prosu, mas prin* ae encontrou o poeta um clpalraente pelo aeu gosto du fato absolutamente certo e po- Miiiiiào. p.i.i sii.i capacidade de sim no cuidado técnico do altivo, ínsuccuvcl de quat%uer ver- Uno nâo se realiza na arte, ou zivel 'Io ao conceito de riiminar as instiiiiiiiliil.nl.'-. q so. Oi melhorei da., que poe- duvida, aôlire que se ergueria poetas no- pela arte. Eata .serve apeuas co- h.a «-.uni ímímmuiiio tirar delas uma filosofia trá- vas Cabral de Melo ue \iu.t. i/á a construção de eetis racioci- gerações, mo veiculo retórico através do ma.or importância oo tjue gieo-OStOlca, i| u e, n .11| ii i-1 «• Neto, Hucno dc Klvcra, Pérlclcs os nlos futuros". Cem efeito is&es qual se comunicam sentimentos versos dc Itiikc tem de tempoi eu nâo pudla relacionar da Silva liamos, Domingos místico raciocínios envolvem qua*e es- Car- muito mais do que experiências, (no sentido luto da aviai com os ensinamentos de Kicr- valho da Silva, José Paulo Mo- "como pa uo elusivamente a ess-ucia mesma A poesia processo Ua que ao apresenta m dc da "nxz6c$ kegaard e menos ainda com o relra da Fonseca, Konder Heis existência que pocja, aa seccias" em a..áo", ,i..u... quo transcendentaunente extsicn- do desejo f\is!enrlallsmo dc llcidcKgcr. c outros entre os recentissbnos, Illlkc exprimia "o dc escrever,':'.:x atribuiu- pelo verso: ciai. do "h cd.u;áo Aliás, contra essa IKIaçáo pos- visam cm seus esforços, antes canto 6 a n» u,i cará- exislênola" está lon- Sem dúvida há na obra do ler de fataüdaSe". Mvel, c aniiude apontada pé- dc mais nada, a descoberta da ge do quase Tarcr se pensamento participante, poeta maior numero de referên- torna-se a.^m Ia critica, manifesta o sr. forma. Se alguns trazem uma Para este c canto é um meio poer.as, uma Crlsllano Martins em um cx- mensagem cias á ânsia do intraduzivel, po- escolha dc destino c dc um des- profunda nem por tão somente justificável pelo rem, os versos mais celente estudo ora editado por isso se menos significai!- tino exigente dc tolos os sacrl- preocupam com fim a ser atingido. Dal a fra- vos, mais densos, Movimento Editorial Pu nora- os segredos do ritmo, da e\prcs- refletem o ou- fidos. Mais um ponto em co- que/a da poesia Interessada e a tro aspecto dc sua filosofia am* mum com ma, dc Helo Horizonte, c inti- são cm si. Por outro lado. todo condescendência a doutrina existen- "Kilkc, da critica par- bivalente. Sc proclama: elallsta. filiado: o poeta ca um grupo de poetas mais no- lidaria para com ela. poesia". vos diverge dessa linha Felizes os sabem Cristiano Martins obrerva domi- O sr. Cristiano Martins, cuj». que com -a Cristiano Martins insiste cm nante c fazer da que por detrás das pa- rar.ío ser a r^t Ce Ril- procura pec- trabalho anterior sobre CamÔef, ma4a-b»Ia~c-nr».n considerar Illlkc um poeta, cx- s;.i um instrumento de revelara ____^{W/aa Ä -li!* p;cfd«da—— proseiI- um espirito..penetrante do a Imaginamos, «liisivanicnte poeta, e justifica Usmo político, contrariando a ~c"sutil, nio se mostra menos Permanece o indizivcl que ps.-iuan- —"o- "o to. apesar de sã a ^ua„opinião: atitude—este-- convicção rilkiana dc que convincente em seu ensaio só- também adverte que tlrmos cm supõe tradução, o mais tias vCics, tica um dominio próprio artista não tem pátria cm parte bre Ilükc. Apenas dá maior ên- O canto d o exis- cia náo se confunde com o se no* afigura essencial Sua que alguma senão em si mesmo". fa;c ao tlercjo. natural a qual- teoria. dominio da religião ou da filo- Para grandeza supera as dificuldades o poeta participante o des- quer poeta, dc exprimir o indi- cm um verso láo grande, como sofia", c que cabe julgar se- c a3 fa*has tías tra-urces, o que fundo uma tábua especifica dc representa por certo uma pro- valores. Por certo os valores cs- va das mais duras. E* e.ue o télicos pouco têm a ver com os que Importa de fato nos versos valores morais, mas nâo do poeta c menos o contínen- isso im- ''- pede uma conciliação, Há ouc te do que o cs*:!rú*o e i é julgar a obra de orle como obra Ledo Ivo responde a Tose Lins do Rego bem represen* ativo da tendi n- do arle, porem nao nos será cia contemporânea pa a a des- licito cobería de um Uríscic sr""*'-d Ignorar a mensagem filo- "subsistir sóflca quo possivelmente cem- de ln.1epenicnicrr.cn- No caso te das normas forcas estratl- porte. dc Illlkc cm par- último ticular essa atitude "eadsten- seu número, a NAO SOMOS UMA GERAÇÃO c'est ce que nous voulons". Ês- ficadas". Acontece qi.c nio ra- revista "Orlou" acusou o ACADÊMICA -.-> ualista" parece tanto mais nc- te é o nc..jo drama: sabemos o ro esse ideal í^ra co r a'ta- EMescritor José Lins do Rego Continuando, salientou o exi- nâo do cessaria dc ser assinalada quan- que queremos antes de sa- um hermeítemo de difcili- to náo cie descambar para um ocaso trcviitado: ber o que e isso é mo acesso e a de Rilke, duvido lenha sido volun- — queremos, quo pucsla tária c até sistematizada. A in- acadêmico, c essa assertiva deu Contudo, examinando de cria os conflitos, os choques, cs embora profunda e rciuín ttla, causa a o romancista, em o ataque feito flu&ncia, anotada por Cristiano que perto ao sr. Lins incompreensões. E quando falo mtnca se anrc.íçnia derrasiado Martins, do poeta Obsttelder, artigos sucessivos para a cacieia do Re^o, vejo que o mesmo, que em juventude, em nova geração, esotérica. Não 6 cctsxo a ^oe15 a não contraria dc jornais em que colabjra. fi- o considera descambado em um náo me refiro aos Inermes, aos de certos grandes pectas da a tese existência- • lista, antes a confirma, a zesse o revide visando especial- ocaso acadêmico, nada tem de conciliadores — não é êsse rebu- atualidade, exnrfssüo d i- julgar mente pelo que, ao ver do comenfador, ao jovem poeta c romah- insuituoio, unia vez que externa talho de gerações que eátá pre- da exclusivamente a unia dirui- caracteriza a essência cista Ledo Ivo. cujo nome ligara apenas unia opinião, que o ata- sente ao meu pensamento, mas núta eüte. Se o que iV.?. é su- poética no do norueguês: "o visível se cn- conselho consultivo da revis- cado poderia e deveria íefutur aqueles que pelo menos têm a tii. sua maneira de d'*r.;"-lo é trelaça com o invisível, com as ta. O caso nâo poderia deixar em outros termos. Aliás, essa coragem de errar ou de acertar, clara, quase direta, a jni*ar pe- de obter a repercussão "Oríeu" coisas secretas que existem no quo o ca- opinião dos jovens de pouco importa, criando o que os los textos que tenho lido em seio da vida e além da vida". racterizou. e que ora leva LE- me pareceu flagrantemente in- diferencia dos que vieram an- francês, ou em in-lôs. TRÁS Tudo está cm interpetrar esse E ARTES a ouv'r Lodo justa, quando aplicada a uma tes. Isso porque a nova gera- Talvez essa particularidade entrelaçamento, cm comprecn- Ivo em face do incidente. figura de vanguarda literária ção não é um conjunto homcgc^_ evplique isso-que Cii.stiano Mar- Falando dê-lo coma a própria existen- a este suplemen'0, como p_sr!_^er^io-M4liietr-Por^- nco corhõ pareceria a principio. tins náo parece admitir e declarou "Ode-ootanto, para cia, determinando não a trans- o autor de isso não constituía motivo Nela há trigo e joio, há os que o que procura desculpas: a ad- formação do visível no invisl- Crepúsculo":para que o sr. Lins do Rego in- caminham vivos e os que cami- miração de Rilke por Verhac- vcl mas a identificação de um — Inicialmente, não em ati-juriasse uma geraçúo inteira, nham mortos. E' exatamente, ren, que náo foi apenas o- "elo- com outro. tude de desculpa mas em puraacusando-a de acadêmica, ape- embora em ponto menor, como a quente cantor da civilização alguns Ademais, as dc RH- observância aos fatos, gostarianas porque de seus com- geração a que pertence o sr. Jo- moderna" mas o seu doloroso palavras libertos ke: "os versos não são, como de lembrar que, não ten io í-ido ponentes, do ingênuo e sé Lins do Rego. Toda geração cantor. A exterioridade da poe- o inspirador nem tendo qualquer irrisório preconceito anti-acadè- tem os seus problemas, os seus sia de Verhaeren somente em ai. geralmente se acredita, senti- mico, foram mentos, mas experiências", responsabilidade com a matéria premiados pela Ca- ídolos, os seus objetivos, que se guns de seus poemas é real. con- "Orfeu" sa de . "Horas", firmam ter tido êle como obje- de considerada òfensi- Aliás, delineiam numa antecipação à Nos dois volumes de tivo a expressão va, deveria ser a direção via re- pessoalmente não entendo a ob- obra realizada. Quero crer que e em boa parte das evocações dc uma filoso- sessão anti-acadêmica fia senão existencialista vista o objeto das iras do sr. do sr. Jo- a atitude do sr. Rego, escritor de sua infância nas liandes, cie pelo sé Lins, o leva "golfos menos muito afim nas suas José Lins do Rego. Contudo, na- que aos maiores respeitável, reside justamente no desce aos profundos on- afirmações. rece-me honrosa a escolha feita, exageros e sobressaltos, citan- fato de não ter notado isso, li- de a vida c o destino costumam do-a a desvendar Analisando as causas pois há algumas semanas atrás propósito de tudo e insis- mítando-se a elogiar a atitude seus derradeiros se- da In- tindo em na mesma fluêncla atoai de Rilke sabre os meus sonetos foram equipa- que há ai- dos mais novos quando estes gredos". Leia-se a propósito O a nulidades, magnífico nossa própria rados pelo popular romancista gumas quando o pró- coincidem consigo e o louvam, e estudo de Charles poesia, Justifica limite das Baudouin: " essa influência aludindo à im- aos de Elizabeth Barrett Bro- prio poltronas do Pe- a verberá-los nos momentos de Psychanalise de "Or- tit Trianon nos leva Verhaeren" portãncia teve no movi- wning; e a própria revista a conside- choque. Devo notar ainda a in- e ter-se-á uma que rar fora idéia mais mento de 22 a espiri- feu", antes de atacá-lo, já fora que, da Academia, o transigência do sr. José Lins do justa do alcance re- presença número de nulidades vclador de certas imagens e rit- tual e técnica dos es- por éle considerada como uma é cente- Rego, que não tolera o menor poetas "jovens nas de vezes maior. Se mos. Sáo muitos dos trangeiros, principalmente fran- publicação de me.vves*' a Aca- ataque nem a mais leve restri- poemas cêses merecedora aliás de uma eiudi- demla náo lhe interessa, por ção ao seu nome e aos seus li- do grande belga, janelas lumi- e italianos, apesar dos "Riacho nossos anseios nacionalistas. ta alusão a Goethe. Em segui- que êle se preocupa tanto com vros. O autor de Do- nosas abertas para o inconsci- ente. Em verdade, devemos multo aos da, desejo recordar que, nas pá- ela? Uma coisa, porém, posso ce" c que pode ser configurado O eu estranho, vanguardistas europeus de en- ginas de LETKAS E ARTES, já, dizer ao sr. José Lins: nossa nesse orgulho luciferiano que que em ver« v nada tem dade, é a admiração Mac- tão, mas não creio que a onda tive oportunidade de censurar a geração de acadê- me atribuiu, em segunda mão por nacionalista de "Verde direção de "Oríeu" viru- mica, a não ser que êle con- aliás, pois êle mesmo já o atri- terlinck, cujas obras sobre a e Ama- pela morte não relo" tenha lência de seus ataques funda com academismo uma buíra, meses atrás, ao poeta passam de divulga- para com eles a pesso:iis ou devaneios, mesma divida. A reação de Me- a escritores mais velhos, vendo certa preocupação artística, aUás Paul Valéry. ções cujo teatro é ausente em sua vasta uma exploração um pouco sim- notti, Cassiano e outros nem nisso uma precária visão estéti- obra, isto Quero salientar, ainda, que os mesmo é, unia certa pesquisa formal plória do mistério e cujas poe- pela técnica se aproxi- ca e humana. Não seria eu, que escritores mais velhos, nesse sias ma dos me levantara que consideramos inseparável do só se salvam pela musicali- europeus. As raizes do contra os meus conceito de geração, são mais dade debussyaniana. que tentaram não companheiros de ofício do escritor. ortodoxos se encontram geração quan- do que eu. Náo creio Creio um erro, entretanto, «m Appolinaire ou do estes desciam à arena ingló- A LUTA DE GERAÇÕES em Max Jacob; gerações. Creio em figuras discutir as das Cas estão no ria do ataque deve- — A dessa luta representativas predileções poe- próprio parnasia- pessoal, que propósito en- que emergem tas. No fundo não é a nismo — romântico brasileiro, ria ser considerado como res- tre gerações, quero lembrar aqui das .e as criam poesia gerações numa alheia que eles amam: é a su- uanlo à anarquia de 22, náo ponsável por ataques idênticos, uma lúcida observação de Jean esp.-eie de mito literário. E es- e parece Cocteau. "jeunes gestão criadora que ela pode justo opor-lhe a dis- mesmo porque pertenço apenas que após considerar a tas figuras, estes mons- acordar neles. iFPHna de hoje. Não vejo ao conselho consultivo da revis- frequéntação da três", maior juventude como surgem necessariamente O sr. Cristiano Martins es- homogeneidade neste momento ta, e como de esta uma "higiene'' hoje amanhã, prova que para os escrito- ou com uma es- crevea com "R'lke, o e a «le nossa poesia, muito função é decorativa res mais velhos, pseta embora poderia pois sua inso- póhsabllidade artística taiuo um estudo denso e in- se perceba uma linha de reno- apontar o ataque feito a José lência e severidade maior poes'a" administram porque, para eles, a lite- teligente, humano e construído, Vação com características Geraldo Vieira, a estou neles duchas frias, "valor cuícas. espe- quem declara: ratura é um de Estado", se recomenda todos os Entretanto, não está cs- ligado mais viva admiração "... Ia sáit ce uma tradição que por sa, iir.ha pela jèunesse qu'elle ne nacional que éics títulos aos conhecem Ril- na aceitação dc uma literária e a mais comovida fra- veut avant cie savoir ce cr.t'e'lo continuam e transmitem, que cria»)- ke tanto quanto aos a»e ainda |oncePÇãq rilkiana da poea.a e ternidade humana. vèúfc. Or, ce elle ne veut qu pas, (conclui na IIa pag.) náo o conlK^cin, Página — 12 LETRAS K ARTES" Domínfo, 13-3*1949

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Ilustração do YLLEN KERR Sonetos de FRANCISCO RODRIGUES LOBO MIL ANOS HA' BUSCO A MINHA QUE ESTRELA QUE AMOR SIGO ? BUSCO ? DESEJO E OS FADOS DIZEM M'A QUE QUE ? QUE TEM GUARDADA* QUE ENLEIO E' ESTE VÃO DA FANTASIA LEVANTEI-ME DE NOITE E MADRUGADA ? QUE TIVE? QUE PERDI ? QUEM ME POR MAIS QUB MADRUGUEI. NAO PUDE VÊ-LA. QUERIA? QUEM ME FAZ GUERRA ? CONTRA QUEM PELEJO ? JA' NAO ESPERO HAVER ALCANCE DELA FOI POR ENCANTAMENTO O MEU DESEJO SENÃO DEPOIS DA VIDA REMATADA, E POR SOMBRA PASSOU MINHA ALEGRIA; OUE DEVE ESTAR NOS CÉUS TÃO REMONTADA MOSTROU-ME AMOR, DORMINDO, O NÃO QUE SO' LA" PODEREI GOZÁ-LA E TÊ-LA. QUE VIA E EU CEGUEI DO QUE VI, POIS JA' NÃO VEJO. PENSAMENTOS, DESEJOS, ESPERANÇA, FEZ A SUA MEDIDA O PENSAMENTO NÃO VOS CANSEIS EM VÃO, NÃO MOVAIS GUERRA AQUELA ESTRANHA E NOVA FERMOSURA FAÇAMOS ENTRE OS MAIS UMA MUDANÇA: E AQUELE PARECER QUASE DIVINO; PARA ME PROCURAR VIDA SEGURA OU IMAGINAÇÃO, SOMBRA, OU FIGURA DEIXEMOS TUDO AQUILO HA* NA TERRA. 4 QUE E' CERTO E VERDADEIRO MEU TORMENTO* VAMOS PARA ONDE TEMOS A VENTURA ' EU MORRO DO QUE VI, DO QUE IMAGINO Sonetos de ANTÔNIO FERREIRA DOCE AMOR MOVO MEU TAM BEM TOMADO ' EM DIA ESCURO, E TRISTE FUI LANÇADO QUANDO SERÁ* O TAM DITOSO DIA DOS CÉUS NA TERRA TAM PESADAMENTE QUE DOS ENGANOS LIVRE EM VIVIA QUE QUE VENDO AO LONGE O ESPÍRITO ME VEJA EM TI DE TODO SOSSEGADO O MAL PRESENTE ? EU LOGO DE MIM MESMO FUI CHORADO QUANDO SERÁ, QUE TENDO IRIUNFADO EM LAGRIMAS NASCI, A ELAS FUI DADO- DO QUE TAM CEGAMENTE ME VENCIA NELAS PASSEI MINHA IDADE INOCENTE O MAL, QUE TANTO D*ANTES ME APRAZIA TANTO HÁ, QUE HISTÓRIA TRISTE SOU À GENTE » EM VERDADEIRO BEM VEJA MUDADO ? TANTO HA. QU'0 CÉU ESPERO VER MUDADO ! AMOR DOCE, QU'EM MIM DE NOVO CRIAS UM GRANDE BEM A QUEM NÃO CUSTOU MUITO? NOVO DESEJO, NOVO ESPRITO, E SANTO A QUEM FOI DADA TÃO DITOSA SORTE, ILUSTRADO DE UM NOVO LUME RARO; :•* A QUE O MAL NÂO COUBESSE POR MEDIDA? GUIA-ME ÀQUELE FIM, M"ESCONDIAS QUE NAO ERAM MINHAS LÁGRIMAS SEM FRUITO MUDA ESTA MINHA NOITE EM DIA CLARO, POIS POR VÓS ERAM, NEM O SERÁ' A MORTE LEVANTAREI EM TEU NOME ALEGRE CANTO., QUE MAIS DOCE E" POR VÓS, QUE SEM VÓS VIDA. Sonetos de FRANCISCO DE SÁ MIRANDA EM TORMENTOS CRUÉIS, TAL SOFRIMENTO QUANDCf EU, SENHORA, EM VÓS OS OLHOS PONHO, EM TAM CONTÍNUA DOR, NUNCA QUE ALI VA E VEJO O QUE NÃO VI NUNCA, NEM CRI CHAMAR A MORTE SEMPRE, E QUE ELA ALTIVA QUE HOUVESSE CÁ, RECOLHE-SE A ALMA A SI SE RIA DOS MEUS ROGOS, NQ TORMENTO ! E VOU TRESVALIANDO, COMO EM SONHO.. E VER NO MAL QUE TODO ENTENDIMENTO ISTO PASSADO, NATURALMENTE FOGE, E QUANTO AVIVA QUANDO ME DESPONHO, m E ME AFIRMAR A DOR MAIS O VAGAR DA ALMA CATIVA QUERO SE FO) ASSI, A PASMADO E DUVIDOSO DO VI, QUEM NAO FARÁ' CRER QUE E' TUDO UM VENTO QUE ?. j M'ESPANTO ÀS VEZES, OUTRAS M'AVERGONHO. BEM SEI UNS OLHOS, QUE TEM TODA A CULPA E TORNANDO SAO OS MEUS, QUE A TODA A PARTF VEM QUE, ANTE VÓS, SENHORA TAI APÓS O QUE VÊM SEMPRE E OS DESCULPA. QUANDO M'ERA MISTER TANT' OUTR' AJUDA DE QUE ME VALEREI, SE ALMA NÃO VAL ? O* MINHAS VISÕES ALTAS, MFU SO' BEM ESPERANDO QUEM VOS A VÓS NÃO VÊ, ÊSsF ME POR ELA QUE M^ ACUDA CULPA E NÃO E EU SOÜ O SO' QUE as VEJO, ME AÇODE, E ESTA' CUIDANDO EM AL OUTREM NINGUÉM r : AFRONTA O CORAÇÃO, A LÍNGUA E* MUDA l 'ARTES Posar**, IS-Mttt LETRAS E Página — 13 ^**"*"***""*"i"*"""*""'*-"**"-"*"»»*»M*"»"»«-»*--^

•este Inslanto algumas fl* foroaa das doas, mas sinto que AOUMOBgoras representativas entre elas cada vez t* extremam mal*., isto quase sempre através de re- «i miMON Jovens escritores, a "Resenha rrnprito da atitude da nova ge- vistas. Literária", T** * ir'*m #^********f«*t***fj <#^4*^ffy*T********ffl***d^********%**f*****|^^PywS*^^*M^PPm*P^SPt'i^PB^fc^foiMir^if ~~ -jOjjffltf ' **¦» "Região", "Presenciado ração a ser assumida em rclavuj i*^ ^^JnLSSv ¦ .-*•" JSÊÉr^mr^ -'^* . & * ^ v», , A _ . \ Bocl- fe, "Joaquim", de Banta Qatar!- As anteriores. "Rcvlfla "Or- N.io %c ignora a posição ex- na, Branca" e Ir ema «Ia que vêm tomando ai- PRONUNCIAMENTO feu", do Rio, distribuem e rece- jciiiiü elementos expressivos dos bem censura» Náo sou contra Mnovos", que náo encontra, en* ehts; acho. aprn-..;, oue toda cri- . tretanto, em outros setores Jo* DA NOVA GERAÇÃO liea para ser construtiva precisa vnis, apoio a essa atitude de- ser Imperem] S objetiva, Na ver- em face de escritores "velhos", dade, há multo ídolo que se deve niolidora cm dos deveriam res- tos dos choques verificados consagrados. en- que tranweMe o ln*Hv»du-*!. um dwtruir, e nr.:!to falno Já peitar ao menos a superiorlila- tre moços e velhos, en- jovem Kcproduxtmos adiante algu- sem, no conflito biológico, que os separa que se deve desmascarar". de intelectual desses nos tanto, ser moço, mas opiniões colhidas no selo da que por sentir-me na vida c nas idéias. L'm ho- precederam. A boa reação que na obrigação de manifestar-me mem nasce nova geração. que trás o esqueci- PALAVRAS DE RAY- gestarls de encontrar entre os contra os velhos. mento de am mais antigo, e se os "velhos" DE Jovens, estão fasen- Quando surgiram as doaa eu este náo lhe quer ceder o posto, MUNDO DE SOUZA PECLARAÇORS do melhor do que co melhores três primeiras revistas literárias entáo vem a lata. Tudo isso é PAULO MENDES entre os nossos. Os poemas mais de Jovens (de 1*46 para eái, o •imples lugar-comum, mas é o DANTAS recentes de Joaquim Cardoso e se observar era a sua CAMPOS que podia que se observa em todas as ati- "Bem de Dante MUano mostram que preocupação em revelar, ao pU- vidades do espirito humano, e, orientada, visando re- o equilíbrio va- visão de valores, aplaudo-i e Nào vejo nenhum motivo para e a paciência Mico e aos escritores, os traia- dado o aspecto mais participan- Mmoeos" lem mais do a vlvacldade. lhes, faço questão üc nela tomar sjnc os se coloquem quo em prosa e verto, daque* te dela, particularmente na lite- d» les se parte. Agora, no sentido palavras os que estáo iniciando no ratura, O que se torna neeessá- desvalorização pessoal, conde- SST52; rryws sal. exercido c no cultivo da arte de rio é.que esse antagonismo se no-a formalmente, denunciai i- da literatura, mas até hoje nao DANHA COELHO escrever. Cada uma delas ma- resolva em termos de uma har- do inclusive os seus responsa- "Vou-me nifestou o intuito de "apresen- veis como interessados apnnas tenho visto critica entre oa mo- expor à acusação de monisaçao entre a experiência cos. As injustiças de tZ Unham desempenhar, antes da idade, o tar novos valores", contribuir na anarquia. A polêmica, por- "desenvolvimento do velho e a força do tanto, se desviada para a de*i- ¦m alvo, agora afto lançadas no papel de senhor de cinqüenta para o culto- jovem. vaiio — ra! do nosso Pais" c, igualmen- Atualmente, há um movimento moralização, só deve merecer pelo simples praser de anos" escreveu Mareei Proust, completo repúdio. Nossa atirar flechas. te, servirem de "elemento de li- gera- Minha geração ao Iniciar uma de suas crônicas. de ataque mútuo entre escritores çáo, sem dúvida, deve estar, e a do bem mais moça gaçáo entre todos os Estados do gente Dar-se-à, talvez, o mesmo co- da velha e da nova guarda. Náo em face dos que nos antecede- me parecem fracas e, desrespei- migo, nesta no- Brasil onde haja movimento ar- ram, numa atitude de crítica, pois pretendo, acredito, aliás, numa «ando os primeiros cabelos bran- ta, esboçar as causas e os obje- tistico". E embora estreassem divisão ri- mas náo de achincalhe. com as naturais imperfeições admitidas noa novos, fizeram-*- notar, náo tanto pela excelên- "Bandoleirismo",um cia do seu conteúdo literário, movi- mas, e inegavelmente, por cons- "Sul", tituirem uma espécie de reua«- A revista cimento de publicações anterio- de Floriano- mento não é de briga... res, das quais participaram ai- que guns de nossos melhores fiecio- "OrfeuM nistas discorda "Bandoleirismo" é um novo e poetas atuais.. de movimento literário, de ele- Mas. com polis, mentos Jovens, que acaba de irromper no Rio Grande do Nor- o correr do tempo, as revistas se multiplicaram "Sul", te e do qual temos notícia através de sua simpática revista o de revista do Círculo de Arte Moderna de Florianôpo- "Bando". Aíigura-se-nos nor- tal modo que hoje existem, dis- "Quixote", uma réplica li*, já se manifestou claramente a respeito da atitude que vein tista ao sulino de Porto Alegre. tribuídas pelo Pais, nada menos assumindo a revista "Oríeu" cm relação a alguns nomes aos Seu manifesto, assinado por M. Rodri- de vinte e três; eqüivalendo di- mais representativos das letras nacionais. gues de Melo, constitui um temível apelo xer, em outras palavras, que as a todas as forças do cangaço e dos bandos Salim Miguel, secretário da simpática du- primeiras publicações perderam blicação barriga-verde, assim se definiu, em fanáticos do pais (sio... o de Transcrevamos o privilégio serem duas ou artigo estampado no número 6 da revista "Mm preâmbulo de fogo do três e se viram ^J^Ssss^M^ "Sul". Impetuoso documento: colocadas em Vamos reproduzir alguns trechos ape- "Aos bandoleiros plano idêntico ás vinte e tan- nas de seu trabalho: das caatingas, das ser- "Por ras« dos carrascals, do litoral e do sertão, tas outras mais recentes. Dai que então essa revisão de valores em verdade "não ü^-Íf'Jfi% "O que P va/v. das praias, dos brejos, das várzeas, dos vaies a possível pergunta — que é" revisão de valores? E sim mera destruição. Qual a finalida- ror conseqüência, exa- «ujierar ns seus próprios coitos picam, limiar de que maneira aqueio o para demonstrar uo lei. direito está sendo exercido. Não tor a universalidade da obra precisávamos fazer muita in- WYSTAN JIUCII AUDEN apesar das particularidades téc. vesngaçào para saber: na so- nicas c do assunto, o critico cledade ficará precavido contra os sec- moderna, sem diíe.cu- ronreri;nrl!' «***» ça uns fui mas a «,. .'."f !?¦ P'lo maior poeta Inglês da geração nova. Yí\ n. Atirtrn, tarismos c contra todos os an- políticas, gran- na ™nceton Untvcrslty, publicada no volume -Tiie Intent of "Tradicional tie maioria preiere au conheci- u. a. Mauiicr. lho CriUo". cdlt. por tltoses da esteio l oram traduzidas as paginas 127-134 e 114-117) vs. Moderno". mento a opinifto, pormltmdo que esta última seja imposta 2. Acreditando cm uma Ver- dade so o critico compreendera por uma minoria, liusia icm- 6 o dos «Tiòllaw, dos duendes das brar-sc da influencia "Pccr -satisfazer- gerações; pensamos na nos- dc obras de arte que exprimem a Interdependência de ética, que a crt- cm Oynt": sa capacidade uc po- t;ea dc livros dos nossos se a si mesmo". estarmos cons- experiências aparontomonte es- lítlca, ciência, estética etc: «.ua jor- cientes do passado inteiro no dia tranhiis; cultura será nals exerce no movimento dc A sociedade aberta, como dc tol modo que um táo gciai como íór de hoje. Originalidade já nao trabalhador do minas dc cai- possível. Julgando um livro aquisição das nossas biblioie- ideal, não admite fronteiras fi- significa cas qualquer ligeira dife- vão em Pennsylvánla clic- pensara cm todos esses aspec- publicas. slcas nem econômicas nem cul- rença possa Náo cm relação às obras do gar a considcrar-.se a si mesmo tos, sem permitir que um adianta nada gritar con- tarais, Consciente do que possui mais uu tíe- tra isso nem passado, menus assim em termos da obra do escritor les predomine. Evitara a atitu- adianta zombar: e do que lhe faz falta, entra em como a músico não há esperança cie mudar intercâmbio dc Havdn ou católico inglês Ronold Firbank, de puritana dc moralista bur- es- com todas as uu- Schubcrt difere da música do se estado tíe coisas sem desco- trás sociedades. A especializa- c que um bispo anglicano pus- gués e igualmente a atiui:o Mozart; antes c a capacidade dc sa encontrar nos m hilísta dc boêmio brirmos, antes, as causas dessa çfto dns ocupações c encontrar romances do que igno- grande; em outras obras, de Stcinbcck a ra ou nega os valores s.tuaçâo na própria estrutura cada um tem sua ulilidritlc, ató época ou região parábola dos pio- morais .sociedade; quaisquer, blemas da sua diocese. na arte c a Influência moral da depois, ate que indispensabilidadc, c responsa- meios de expressão das quo nossas as obras de arte realmente exer- ponto a formação da opinuio billdadc. Essa sociedade á tolo- próprias necessidades íntimas. Segundo, o crítico tem dc di- "Slogans" aquelas vulgar o cem. como a "Arie pública por minorias ó rante; náo se admite mais nor- Stravisky e Picasso são bons conhecimento das cul- "Arte inevitável; enfim, o e malidade estandardizada. turns do os pela Arte" c a pela Po- que pos- Edu- exemplos da modificação pes- passado para que sivel fazer para diminuir os çáo náo é mais enquadramento leitores as conhecessem tanto lítica" lhe ficarão igualmente pc- soai dc técnicas muito díferen- suspeitos. risos daquela situação e, even- na normalidade geral mas evo- tos. como o artista, c isso não só pa- tualmente, aprovcitá-ia. lução das diferenças individuais A essa homogeneidade ra so apreciar melhor este úl- 3. Admitindo o pecado orl- Existem cultu- dois tipos de socieda- e da consciência delas. O lema ral de TemiK) e Espaço opõe-se timo; mas principalmente por- giual, o crítico náo acreditara dc: sociedades fechadas e nber- de uma sociedade assim é o dos a crescente que numa sociedade aberta o na sua própria Impllbllldade "Pcer porém diferenciação tas. Todas as sociedades huma- criaturas humanas em das nossas situações único obstáculo à dominação nem fará aos outros acreditar nas começam "Ficar sociais. autoritária neia. Será como fechadas; Cynt": fiel a si mesmo". Quando ouço falar os críticos do gosto pela mino- cauteloso, tanto em mas com exceção do caso Não temos "arte ria é o conhecimento condenar completamente do realizado isso, nem de americana" não sei da causa um 11- elas pararem ou morrerem, de- de longe, na nossa vida social. cm América pela maioria (trate-se de gosto vro como cm elogiá-lo tomo sen volvem-se, que pensam: a produzindo o ti- Mas sim, cada vez mais, na nos- América dc um artístico ou de decisão política). obra-prima. Náo bajulará as aberto Até o advento sa vida porteiro preto Não massas, afirmando po da rc- cultural c intelectual. cm Bronx é tãc diferente da podemos ser especialistas que é fatal- voiução industrial, essa evolu- Em vez de limitar-se às tradi- América de um fazendeiro em todas as coisas; sempre cs- mente bom o que lhes agraaa, são foi abas- nem tão lenta que mal se ções estéticas de determinada tado de Wisconsin como tamos prontos para submeter- o sofisticado, afirmando depois, nação são di- tudo percebia; tornou-se ca- ou região, o artista mo- ferentes a França e nos ao juízo dos que entendem; que o que é vanguardista da vez mais rápida. demo a China. mas é fatalmente enquadra-se consciente- A importância da crítica lite- hoje em dia já é preciso superior. A arte, Diferentes setores da socie- mente no conjunto saber bastante assim como a vida, e antes au- da cultura rária em nossos dias só pode ser para reconhecer dade acompanham esse pro- universal, tanto do mundo de bem compreendida o verdadeiro entendido. Cada to-disciplina do que auto-cx- cesso em face des- de evolução com velocida- hoje como do passado inteiro. sas contraditórias vez mais se exige, neste senti- pressão... A liberdade iirtistl- de diferente. qualidades de "homem Em determinada O escultor moderno pode-se nossa sociedade: a do, do comum"; e fo- ca c de personalidade dependem época algumas sentir tendência de classes gozam influenciado pelas formas diferenciação das experiências; ra das nossas especialidades so- da aceitação voluntária de 11- das vantagens de uma das máquinas mos mites socieda- elétricas; ou en- e a modificação do conceito todos nós homens co- que são bastante fortes de aberta enquanto outras cias- tão, pelas másr^as africanas; "tradição". muns... para provar a intensidade lesi- ses ainda sofrem, ao mesmo ou então Uma do impulso por Donatello. As três O crítico contemporâneo As conclusões seriam criador; im- tempo, do dc viver nu- maiores tem as se- a prejuizo influências na minha principalmente duas tarefas. guintes: põe-se desconfiança contra a ma sociedade fechada. Mas a própria obra são Dante, Lan- Primeiro, falta de forma, contra a expan- demonstrar os ele- 1. O critico acredita cm tendência de evolução, histo- gland e Pope. mentos comuns que sividade e o inacabado. em experiên- valores absolutos uma ricamente, é para todas as cias- Falando, hoje, de Tradição cias tão diferentes julgará 4. Aceitando sua responsa- ses mesma. não e no entan- obra de arte conforme a capa- a nos referimos — como fez to todas elas humanas, bilidade. o crítico considerara "Democracia" não significa, o século XVIII — de mo- cidade do artista de transcen- a métodos de do que o leitor apreciar sua própria influência como ca- para nós, esta ou aquela estru- trabalho, possa der as suas limitações pessoais transmitidos através a importância, êle mesmo, suai, como herança que êle nao tura política. Democracia e a para e históricas; mas não espera- _J^er^ce_jierii_e-^eí«pelein:e para" sociedade completamente aber- administrar. Cada ta. Para realizar um esta esta já não ó "ã^Jõsé com a obrigação de ajudar aos preciso eliminar obstáculos téc- outros, mas a capacidade nicos. Mas T.êdo para tanto os adeptos co- Lins do tanto é outra coisa. Não mo os adversários Rego se po- da deniacxa-- de prever o efeito de atos rea- cia ainda_vivem com a menta« lizados para ajudar a outros. lidade da sociedade relativa- (conclusão da 11a pag.) mento. Aliás, o sr. do-a segundo as Álvaro Lins pois. O triste das gerações é Esses atos nunca são perfeitos; mente fechada do século XVIII. leis de sua na- já acentuou tureza, de seu que a nova geração este: criar belezas e defeitos e, dai o crítico deve ajudar aos N&o conseguimos pensar con- talento e de sua está fazendo sua formação. Portanto, aprendizagem mesmo refugiadas nos abrigos outros para ficarem indepen- forme os modos necessários pa- acrsdíto literária nas revistas tenha faltado e nos su- anti-aéreos da glória artística dentes da ajuda, porque os pre- ra o funcionamento de uma so- que ao sr. José plementos, o Lins do Rego serenidade que, uma vez por ou editorial, investir contra os sentes do Espírito não se rece- cledade aberta; daí muita gen- críiica todas lhe define bem a imaturidade. jovens. Finalizando, quero por Intermediários. te a considera como lmpossi- para julgar uma geração que, Pertenço a uma pes- Não aliás, não o corteja, geração que soalmente dizer ao sr. José Lins convém iludir a si mes- vel, ao ponto de aconselhar à nem se abe- deu poucos frutos, incerta, mo ou aos outros, volta berou em seus livros ain- do Rego, solicitando-lhe ape- fazendo acre- do tipo fechado de socle- e talvez da em processo de culturizoçáo ditar a crítica dade. nem mesmo em sua nas serenidade e adequação de que está sendo Mas, por bem ou por mal, freqüenta- e criação. Apesar de exercida em favor deles; evolução ção mesmo ser um de sua linguagem ao próprio plano o di- social é irreversível, pessoal, porque o sr. seus componentes, esclareço reito de criticar depende uma sociedade Lins do Rego não que que êle ocupa em nossas letras: da ca- fechada e me- é um guia es- não compactuo do entusiasmo pacidade de dizer: "Estou fa- canizada — é contradição. tético. E mesmo o lugar que êle possui em nossa Não quanto aos desmedido da maioria dos rapa- literatura, zendo isso, independentemente há mais escolha ataques pessoais me ninguém lh'o tirará. para fazer; ê que lèz, zes, uma vez que, dia a dia, Nem dos resultados, porque não preciso adaptar-se à sociedade atribuindo-me até o complexo minha geração, nem as ge- pos- mais me convenço de que o rações vierem so deixar de fazê-lo". aberta, ou então perecer. de uma rainha da Inglaterra, que que depois, nem salva as gerações não é a sua mesmo — como Enfim, todo ato de Nunca houve, no passado, so- vejo neles apenas a indócil ima- me dizia um julgamen- quantidade, mas a qualidade malicioso escritor de sua to crítico assim como todo ou- cledade completamente fecha- ginação de um romancista de das mensagens gera- da; costumes, isoladas dos que ção — o seu romance "Eurí- tro ato na vida baseia-se numa não haverá nunca, prova- que falha precisamen- as formam. Há velmente, te no momento uma febre en- dice". decisão, numa aposta que é sociedade completa- da colheita da tre os jovens em torno Irrevogável mente aberta. Mas singularidade do que e, em certo sentido podemos psicológica, con- é uma fatalidade biológica, absurda. Mas sem construir as idéias fundindo um feito natural Lto a coragem e platônicas de é, o poderio literário futuro. a fé de tomar decisões assim, das duas. espírito — que a idade, a re- sdo tração UM ESTRANHO reconhecendo-lhes plenamente A sociedade fechada, como de crédito literário e as Ora, parece-me que os artistas DE- desilusões o caráter arbitrário e condido- Ideal, seria economicamente au- poderão corrigir autênticos criam por uma fafa- SEJO DE nal — com um comportamento sem Isso nada pos sal- I tárqulca e sem contactos cul- de mo- lidade interior, porque este é o vara, como ral literária. Mesmo LIMA BARRETO indivíduos e como turais com outras sociedades. porque, sfs seu destino, sua justificação coletividade, de uma ditadura, Não se fosse revelar diante Coisa bem estranha: há, dentro delas, outras di- publicamente o da vida, e não visando tendo de que nos queixaríamos depois. ferenças que se diz nas de livra- objetivos vivido toda a existência do que as que se ba- portas imediatos. Estes po- no su- A ditadura pode ser definida selam no rias e cafés (coisas não fre- dem vir como búrbio e fazendo-o ambiente sexo e na idade. A que uma consequên- de como uma situação na qual tu- educação é a mesma to- quento) até o finado Djalma cia da obra realizada. E sabe- todos os seus romances, Lima do o para Viana ficaria Barreto que não é obrigatório es- dos. Todas as atividades são horrorizado. mos que o poderio literário é fêz questão de ser en- tá e neste o terrado no proibido; sentido estandardizadas pela tradi- Engana-se o sr. José Lins do bastante ilusório: o direito de cemitério de São gênero humano viveu sempre e çao... O indivíduo difere pou- Rego a a nova publicar livros em grandes tira- João Batista, justamente onde viverá sempre julgar geração se sob ditaduras. A co da comunidade: a liberdade justamente seu gens, escrever três artigos diá- acha sepultada toda a alta nossa escolha pelo aspecto burguezia está apenas en- reside na consciência de que de- mais exterior, o das rios, doar sangue a instituições que êle sempre detes- tre uma necessidade exterior e revistas e tou. pendemos de necessidades càü- artigos. Na minha municipais diante de fotógra- Assim, depois de morto, falsa, aceita, e opinião, essa atravessou passivamente ' sais, sejam representadas pela parte é justamente a mais inex- fos, pertencer a um clube de fu- êle toda a cidade pa- numa necessidade Interiõr, Natureza ou ra repousar sempre num pela Tradição. O prèssiva, .porquanto atende à tebol e acusar de ingratidão e para conscientemente escolhida; mas lema de uma sociedade dos setores mais aristocráticos assim natural necessidade de agrupa- incultura os aí está a diferença entre escra«= que surgirem de- da cidade. vidão e liberdade. Domingo, 13-3-1949 LETRAS E ARTES Página — 15

ali A uo restaurante da hrn Bucmo, de Golos, o preíel- % algumas mesas que Ja so to SUvío Pedrosa, do Natal, o n tornaram íamosus. Três senador Hrnnque Movais, do delas «ao presididas jnir acadê- Espirito Santo, os prof&Utort'* micos: uma por Olegárlo Ma- Celso Kelly. Zlbrowsfcy, Qsur rlano, outra por Gustavo Bar- Veiga, os acadêmicos Carneiro o a terceira por Peregrino roso "regulamento" Regulamento dos Peregrinos LcflU». Rodrigo Otávio Filho o júnior. É o Peregrino Júnior. Como m v#, desta última divulgar, reúnem .«¦•• segundas-feiras, cm sldentc mandara colocá-la de- termodio entre o domingo o dor Burros Pimentel, os adidos restaurante fronte a esse comensal. a terça-feira: mesa privativa do As vezes também culturais da Inglaterra, da Es- A VIDA DE CASTRO cia ABI. para fins índeíuiiclos, O presidente designará um fica entre a terça-feira e o do- panha, da Holanda, das E.ta- ser as- secretario para cada reunião, o mlngo, contando de diante dos Unidos, os ministros da Su- ALVES que, entretanto, podem "Salvo pa- sim definidos: comer, beber o qual terá cons f 3 um caderno ra trás: melhor jui/»". lça, da Suerla, as "Pe- jornalistas conversar. de ocorrências. Esse caderno Nessa mesa amável dos Costa Rego, Oswaldo Souza 0 Começou, no Bahia, a filma- — são assim fornecerá elementos a regrinos" se têm sentado, no Silva. gem da vida de , 2o Os Peregrinos "Resenha'*para pu- Jarbao de Carvalho. Raul denominados por terem-se bllcaçáo de uma Restaurante da ABI. as secun- Azevedo. Mario RoUa. Souza que terá o titulo romântico o anual. bespesM ootisadas. E o das-íelras, figuras ilustres extremamente literário de aglomerado um dia, c sem pro- da Brasil, os escritores Dantc Cos- "Vendava! ({rama, em torno do Peregrino convidado, que o fôr mais de diplomacia, da política, das le- ta. Raul Pedrosa, Raimundo Maravilhoso". A di- Júnior — náo por ser o mal» uma vez. será declarado Pormi- trás. das artes, da imprensa: o Magalhães Júnior. Josué Mon- reção artística será de Leitão bonito, mas por ser o Upo de gào, até que assine a regra c embaixador Jcan Desy, o em- tclo, Ciro dos Anjos, o escultor de Barros e a literária de Ole- asepecto maia presidencial. seja considerado Peregrino. baixador Gaynor, o embaixador Leáo Veloso. os pintores Cam- gario Mariano. — Que o Formlgáo isto Barbosa Carneiro, 3° Como Peregrino Ju- guarde o cmbatxa- piofiorlto, Acquarone. Aliseres, "CONFITEOR" nlor, porém, náo deseja ser ti- bem na memória: a segunda- dor Pena Herrera, o cmbatxa* Reynoso, o governador Colm- tular, compraz-sc cm presidir, como qualquer presidente ad- As memórias de Pau'o Setu- venticlo. Poderia parecer, as- bal sào sem dúvida um dos li- sim. que os Peregrinos lassem Conferência Nacional do Negro vros mais belis c comovidos do acéfalos — mas. ao contrário, nossa literatura. E o público tém multas cabeças, sem con- brasileiro sancionou com a aia tudo ditar muitas sentenças, preferência essa opinião: acaba 4U — Os Peregrinos tem cor- de aparecer a S* edição cia to cunho paradoxal: sendo pe- Iniciativa de caráter científico c cultural — Sob o patrocínio do Teatro " Con fí teor". regrinos preterem demorar-se DIALETO CAIPiTvA nas lindas cadeiras admirável- Experimental do Negro, terá lugar no Rio, de 9 a 14 de mato próximo mente incomodas do rtstau- Deve entrar breve o A!*l unidas para rante da c tào adiantados os estudiosos do problema do missão Organizadora solicita prelo o 2° volume das 'Obras a; comen- umas às outros que trabalhos preparatórios negro brasileiro sobre a sugestões e colabo-ações de fo- Completas" de Amadeu Ama- sais são a c ESTÃO obrigados imer com da Comissão Organiza- necessidade e possibilidades das us pessoas interessadas no ral. organizadas pelo sr. Paulo uma só mão e usar o prato au- dorn. da Conferência Nacional de estudo c pesquisa neste referido problema, as quais se- Duarte. Esse 2o volume seru lado a do Negro, campo: rcío recebidas ate o dia 25 de "Dialeto xiliar do dueite, contra da qual fazem parte constituído pelo Cai- etiqueta que o con<„i à esquer- os srs. Guerreiro Ramos, Edl- b)— pelo registro ou levanta- abril deste ano, poaendo a cor- son Carneiro c Abdias Nasci- respondendo ser endereçada pira*», da. mento das aspirações do

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;,.,. Pifftna — i6 Domingo, 13-3-1949 J m DOCE TORMENTO

O MAL QUE VENHO SOFRENDO E QUE EM MEU PEITO SE LÊ, SEI QUE O SINTO, MAS PORQUE ç ü SINTO E' (JUE NAO ENTENDO. kJ OWR JUANA ÍNÉS DELA CRUZ ' SINTO UMA GRAVE AGONIA NO SONHAR EM QUE ME VEJO: (Tradução de Manuel Bandeira) SONHO QUE NASCE EM DESEJO E ACABA EM MELANCOLIA \ QUANDO COM MAIOR FRAQUEZA1 O MEU ESTADO DEPLORO,"

MfS**,**VtflB*S•r,J--"-«in,.<., VEZES O MESMO «*¦» ¦¦aj*'^*-v . i AMOR . ME OBRIGA A MOSTRAR DESDÉM;

COM POUCA CAUSA OFENDIDA; l^líi*5*^ ^ r-.^ .//..¦•'.'>•' *C^raB-4 arjr**tôi» COSTUMO, COM MEIO AMOR, ffk\ NEGAR UM LEVE FAVOR A QUEM EU DARIA A VIDA., •á/11 ii 351 I ll JA' PACIENTE, JA' IRRITADA, VACILO EM PENAR AGUDO: 9 _JBOR-ÊLE SOFREREI TUDO TUDO, MAS COM ÊLE, NADA. >s***"

AO QUE PELO OBJETO AMADO MEU CORAÇÃO NÃO SE ATREVE? POR ÊLE, O PESADO É LEVE- SEM ÊLE, O LEVE É PESADO,'

QUANDO O DESENGANO TOCO. LUTO COM O MESMO QUEBRANTO DE VER QUE PADEÇO TANTO, PADECENDO POR TÃO POUCO,,

NO TORMENTO EM QUE ME VEJQ LEVADA DE MEU ENGANO BUSCO SEMPRE O DESENGANO E NÃO ACHÁ-LO DESEJO.,

SE A ALGUÉM MEU QUEIXÜME ^ALO. MAIS A DIZÊ-LO ME OBRIGA -'«'-- ..

POIS SE, COM MINHA PAIXÃO DAQUELE QUE AMO MALDIGO É MEU MAIOR INIMIGO QUEM NISSO ME DÁ RAZÃO, r

SE ACASO ME CONTRADIGO NESTE MEU ARRAZOADO VÓS Desenho de QUE TIVERDES AMADO fOSEP NiCOLAS ENTENDEREIS O QUE DIGO. !Jk