Universidade Federal De Minas Gerais Instituto De Ciência

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Universidade Federal De Minas Gerais Instituto De Ciência 1 Universidade Federal de Minas Gerais 2 Instituto de Ciência Biológicas 3 Departamento de Genética, Ecologia e Evolução 4 Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre 5 ______________________________________________________________________________ 6 7 TESE DE DOUTORADO 8 9 10 11 Avaliação da ocupação e da adequabilidade ambiental para a preguiça-de-coleira (Bradypus 12 torquatus, Illiger 1811): uma abordagem multi-espacial e multi-temporal com contribuições para 13 a conservação da biodiversidade. 14 15 16 Paloma Marques Santos 17 18 19 20 21 22 23 24 Belo Horizonte – MG 25 2020 26 1 27 28 TESE DE DOUTORADO 29 30 31 32 33 Avaliação da ocupação e da adequabilidade ambiental para a preguiça-de-coleira (Bradypus 34 torquatus, Illiger 1811): uma abordagem multi-espacial e multi-temporal com contribuições para 35 a conservação da biodiversidade. 36 37 38 Tese apresentada ao Instituto de Ciências 39 Biológicas da Universidade Federal de 40 Minas Gerais, para obtenção do título de 41 Doutora em Ecologia, Conservação e 42 Manejo da Vida Silvestre. 43 44 Orientador: Dr. Adriano Pereira Paglia 45 Coorientadores: Dr. Adriano Garcia Chiarello e 46 Dr. Milton Cezar Ribeiro 47 48 49 50 Belo Horizonte – MG 51 2020 2 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 À Maria luiza e à Maria Angélica, 78 por sempre me mostrarem 79 a força que há dentro de mim. 3 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 “A única coisa que separa as mulheres de cor de qualquer outra pessoa é a oportunidade.” 100 Viola Davis 101 102 “Os (...) entomologistas Bert Hölldobler e Ed Wilson fizeram uma afirmação intrigante no livro 103 Journey to the ants. (...) há dois tipos de cientistas. Um é o teórico, que se interessa por uma 104 questão específica e procura o melhor organismo para resolvê-la. (...). O outro tipo é o 105 naturalista, que se interessa por uma classe específica de animais em si, percebendo que cada 106 animal tem sua história para contar, que se revelará dotada de interesse teórico se for 107 suficientemente estudada. Hölldobler e Wilson consideram-se pertencentes à segunda classe, 108 assim como eu. “ 109 Frans De Waal, no livro “Eu, primata” 4 110 Agradecimentos 111 Eu demorei 1 mês para conseguir escrever esses agradecimentos. Não é fácil, 112 definitivamente, transpor em linhas os sentimentos acumulados nesses 7 anos de pós-graduação, 113 entre mestrado e doutorado. Há uma grande possbilidade de eu ter esquecido de alguém. Não 114 por mal, mas escrever essa parte da tese enche meus olhos de lágrimas. 115 Em um momento de ataques, desvalorização e desmonte da ciência e educação brasileira, 116 gostaria de começar agredecendo imensamente à CAPES e ao CNPq. Se não fossem pelas bolsas 117 que recebida ao longo desses anos é evidente que pouco provavelmente, eu estaria aqui. Graças à 118 CAPES (Processo 88881.188493/2018-01), eu realizei um sonho de morar 6 meses nos EUA 119 para realizar parte de meu doutorado, e ir além em minha formação profissional. Gostaria de 120 agredecer a Rufford Small Grants (21498-1), por financiar meus trabalhos de campo. 121 Tive sorte de ter em meu caminho, um super time de orientadores que se fizeram 122 presentes nos processos dessa tese. Quero agradecer profundamente o meu orientador, Adriano 123 Pereira Paglia, que abriu os braços a mim em 2013, e que desde então, vem me apoiado, em 124 ensinado e me guiado. Também gostaria de agradecer aos meus coorientadores: Milton Cezar 125 Ribeiro e Adriano Garcia Chiarello. Suas diferentes visões de ciência e de mundo me fizeram 126 pensar muito além do que eu poderia imaginar. E claro, não poderia finalizar sem agradecer à 127 Larissa Lynn Bailey, à qual eu tive a oportunidade de conviver por 6 meses, e que mostrou a 128 simplicidades das coisas, a tranquilidade e me apresentou à uma ecologia nunca antes debravada 129 por mim. 130 À UFMG, pelo suporte incrível, por me oferecer uma biblioteca incrível, por me 131 alimentar com uma comida boa e de qualidade. À Vila Parentoni, pela amizade, companheirismo 132 e alegria, que me acompanharam todo o tempo. Ao Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC 133 – UFMG) – Lud, Pão, Rodrigo, Aninha, Rodolfo, Léo, Augusto, Arthur, Dani, pelo 134 companheirismo, alegrias, e ciência compartilhada, em especial à Gabi, por todo o suporte ao 135 longo desses anos, todo aprendizado, todo toró de ideia, e amizade. Ao Laboratório de Ecologia 136 Espacial e Conservação (LEEC – UNESP) – Rê, Milene, Ju Assis, Ju Oshima, Ju Silveira, Felipe 137 Martelo, Erison, Ber, André Regolin, Thadeu Sobral, Laurinha, João Penna, Vinicius e demais, 138 por todo aprendizado, por sempre me receberem tão bem nas minhas idas à Rio Claro. E por fim, 139 ao Laboratório de Ecologia e Conservação (LAEC – FFLCRP/USP) - Roberta, Nielson, 140 Vinicius, Natalia, Victor - que mesmo não tão frequente, me ajudaram de diversas formas nessa 141 tese. A todos os meus amigos em Fort Collins, que me fizeram sentir em casa: Abbey, Emma, 142 John, Paul, Kim, Gillian, Melody, Kris, Danny, Bennet, obrigada por fazer minha estadia nos 143 EUA leve. 144 Ao Instituto de Pesquisas de Tamanduás do Brasil – Instituto Tamanduá, por terem me 145 recebido tão bem a pouco mais de um ano, e que desde então, me fez entender o verdadeiro de 146 significado de Conservação da Natureza. Em especial à Flávia Miranda, heroína da conservação, 147 que tanto me inspira e me incentiva a trilhar meu caminho junto à conservação aplicada. 148 A todo pessoal capixaba – ao IEMA/ES, pelas autoriazaçòes de pesquisa e suporte ao 149 longo desses anos. Ao Professor Sérgio Lucena Mendes, que desde o mestrado tem me ajudado 5 150 de diversas formas, mesmo com recursos limitados. Ao pessoal da UFES, pelo apoio e sporte 151 logístico em meus campos: Andressa Gatti, Dani Moreira, Joana Zorzal e principalmente, à Nila 152 Rássia, por me ajudar em campo, sem hesitar. Pela companhia, amizade nos mais de 8 meses de 153 campo. 154 À minha família, que sempre me apoiou e que foram (e são!) fundamentais nessa 155 caminhada. Aos meus dois irmãos – Eduardo e Allyson, pelo carinho, suporte, e atenção comigo. 156 Ao meu pai Eduardo, que sempre esteve comigo, do seu jeito calado, mas amoroso. Ao meu 157 padrasto Flávio por toda preocupação e atenção. Às minhas sobrinhas Flavinha e Ana Marcela, 158 por toda alegria e pureza. Às minhas cunhadas Clécia e Riana, pelos sorrisos e palavras de afeto. 159 À minha sogra, dona Tuca, pela tranquilidade e paz. 160 Dedico esse parágrafo a somente ela. Ela que desde cedo me falou para eu ser forte, e 161 semrpe me mostrou onde buscar essas forças. Ela que matava 3 leões por dia para me dar os 162 melhores cuidados. Ela que enfretou de cabeça erguida uma sociedade machista e racista. Ela 163 que não mediu esforços para proteger e educar os seus 3 filhos. À minha mãe, Maria Luiza, um 164 muito obrigada. Palavras não cabem aqui, o amor incondicional é o que prevalece. 165 Ao Candomblé e à minha família de santo, que me mostrou um novo sentido à vida 166 quando eu mais precisava. À Eduardo de Omolu e à Alessandra Gomes, por todo amor, carinho, 167 apoio, compreensão e ensinamentos. À Loy, por todos os conselhos, amor e abrigo. Aos meus 168 queridos irmãos de santo por todo amor e amizade: Ti, Carioca, Bruna, Mari, Guto, Flávia, 169 Richard, Roberto, Mirna, Philip, Rômulo, Gabriel, Iara, João, Vini, vocês são incríveis! À mãe 170 da minha cabeça, Oyá, por me dá forças sempre que eu me mostro fraca. Ao meu pai Ogum, por 171 me ajudar a abrir meus caminhos. A Exu, por sempre me guiar e me mostrar o caminho. A todos 172 os orixás e entidades que me acompanham e não me deixam só, à toda minha ancestralidade, que 173 me nutre com uma força inimaginável: Obrigada! 174 Aos meus amigos fora da academia e da universidade, que estão presentes em diversos 175 momentos: Alysson, Mateus, Pedro, Marcinho, Rayana, Mayra, Sassá, Lu, Ciba, Patilda e em 176 especial às novas baianas Kele, Alice, Jana e Cacá, pela amizade e amor desde que cheguei em 177 BH. Aos meus tambores que nunca se calaram! E por sempre me mostrarem a força que há 178 dentro de mim. Ao Baque mulher, ao mulheraço, ao Babadan e ao Magia negra, reisiginificar o 179 sentido de resistência! 180 E por fim, mas não menos importante. Esse parágrafo é dedicado ao Alê, mas poderia ser 181 um agradecimento à parte. Meu companheiro, meu amor, meu melhor amigo. Concordou em 182 ficar 6 meses longe de mim quando fui para os EUA. Me abraçou forte nos meus momentos de 183 tristeza, nas incertezas do futuro. Me dá conforto, compreensão. Me ensina que a vida precisa ser 184 mais calma. Me ensina a respirar. Me ensina o que é amor. A você, Alê, um muito obrigada. 185 Palavras não são suficientes para descrever o que você e para mim. 186 Enfim, a todos que contribuíram não só para essa tese, mas para a minha formação 187 pessoal. Obrigada. 188 6 189 Sumário 190 Resumo ........................................................................................................................................... 9 191 Abstract ......................................................................................................................................... 11 192 Introdução geral .......................................................................................................................... 12 193 Referências ................................................................................................................................ 18 194 Capítulo 1 ....................................................................................................................................
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