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PR de Portugal um dos primeiros a ser recebido por

Author : JMM -

Date : 02-01-2019

O Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, foi um dos primeiros chefes de Estado a serem recebidos pelo recém-empossado Presidente da República do Brasil, Jair Bolsonaro.

A reunião teve hoje lugar no Palácio do Planalto, entre o Presidente português e o Presidente brasileiro, a quem Marcelo Rebelo de Sousa terá recomendado a partir de agora um maior empenho na participação do Brasil na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) - um dos seus temas de agenda para a conversa com Jair Bolsonaro, como, aliás, Marcelo Rebelo de Sousa revelou ontem à comunicação social presente nas cerimónias de tomada de posse. Aliás, Marcelo classificou de “uma reunião entre irmãos” que serviu para tratar “um leque de temas”, desde as comunidades portuguesa e brasileira em ambos os países à relação entre a União Europeia e o Mercosul, assim como uma futura visita oficial do Presidente do Brasil a Portugal.

Recepção carinhosa

Marcelo, ao ser questionado sobre os dois grandes discursos de ontem de Bolsonaro, e em particular, sobre se concorda com o Presidente dos EUA, Donald Trump, que elogiou Bolsonaro pelo seu "grande discurso" de posse, o Chefe de Estado português disse apenas:

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"Não comento." Depois justificou, que tem como princípio "não comentar os discursos dos outros chefes de Estado, em todas as circunstâncias. Por maioria de razão, no discurso da posse."

Portugal mereceu relevância nestas cerimónias de tomada de posse do Presidente brasileiro, tendo Marcelo Rebelo de Sousa declarado aos jornalistas que foi "uma cerimónia muito cheia e, nesse sentido, bastante interessante", que merece ser destacado como "um momento importante na vida do Brasil e, nessa medida, importante para Portugal, como é evidente", carinho que se deve à "tal relação entre Portugal e o Brasil", às comunidades portuguesa e brasileira nos dois países, "aos laços familiares entre as duas populações e à longa relação bilateral".

Marcelo Rebelo de Sousa classificou de "importante, o relevo que Portugal mereceu", em termos de protocolo, "quer no Congresso, quer depois no alinhamento dos cumprimentos", no Palácio do Planalto, em que Portugal foi um dos três primeiros países a apresentar cumprimentos ao novo Presidente da República do Brasil e Primeira Dama [Michele Bolsonaro], assim como ao Vice-Presidente [Hamilton Mourão] e esposa, Presidente do Supremo Tribunal Federal [Dias Toffoli] e a Procuradora-Geral da República [Raquel Dodge].

Aplausos para Portugal

De acordo com uma notícia veiculada pelo jornal Público, Rebelo de Sousa terá relatado o seguinte: "Em geral, eu pude verificar, de facto, o acolhimento muito simpático dado a Portugal, por duas vezes, à entrada no Itamaraty e à saída, os aplausos a Portugal, gritando por Portugal, como não houve com a generalidade dos convidados, e que surpreendeu a generalidade dos convidados", relatou o Presidente da República português.

Governo de apenas 22 ministérios

Jair Bolsonaro é desde ontem, 1 de janeiro de 2019, o 38º presidente do Brasil desde a proclamação da República, em 1889. Foi eleito pelo PSL com mais de 57 milhões de votos, ostenta a patente de capitão reformado do Exército e é o sucessor de Michel Temer para os próximos quatro anos. Jair Bolsonaro continua a usar o seu lema de de campanha eleitoral: "Brasil acima de tudo. Deus acima de todos".

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O seu governo é composto por apenas 22 ministérios: (Economia), (Casa Civil), Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública), (Gabinete de Segurança Institucional), (Defesa), (Secretaria- Geral da Presidência), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), (Saúde), Carlos Santos Cruz (SEcretaria de Governo), (Ciência e Tecnologia), (Agricultura), Wagner Rosário (Controladoria Geral da União), Ricardo Vélez Rodriguez (Educação), Tarsísio Gomes de Freitas (Infraestrutura), (Cidadania e Ação Social), Marcelo Álvaro Antônio (Turismo), Leite (Minas e Energia), (Desenvolvimento Regional), (Mulher, Família e Direitos Humanos), (Meio Ambiente), André Luiz Mendonça (Advogacia-Geral da União) e Roberto Campos Neto (Banco Central).

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