Estrutura Da Ictiofauna Reofílica Do Rio Xingu, Amazônia Brasileira: Efeitos Ambientais, Espaciais E Temporais No Padrão De Distribuição Das Espécies
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INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA – INPA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA DE ÁGUA DOCE E PESCA INTERIOR- PPGBADPI ESTRUTURA DA ICTIOFAUNA REOFÍLICA DO RIO XINGU, AMAZÔNIA BRASILEIRA: EFEITOS AMBIENTAIS, ESPACIAIS E TEMPORAIS NO PADRÃO DE DISTRIBUIÇÃO DAS ESPÉCIES ALANY PEDROSA GONÇALVES Manaus-AM Setembro de 2019 ii ALANY PEDROSA GONÇALVES ESTRUTURA DA ICTIOFAUNA REOFÍLICA DO RIO XINGU, AMAZÔNIA BRASILEIRA: EFEITOS AMBIENTAIS, ESPACIAIS E TEMPORAIS NO PADRÃO DE DISTRIBUIÇÃO DAS ESPÉCIES Orientadora: Dra. Lúcia Helena Rapp Py-Daniel Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia Coorientador: Dr. Jansen Alfredo Sampaio Zuanon Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Biologia de Água Doce e Pesca Interior, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, como requisito parcial para obtenção do título de Doutora em Ciências Biológicas. Manaus-AM Setembro de 2019 iii BANCA JULGADORA Esta tese foi apresentada e defendida às 14:00 horas do dia 13 de setembro de 2019, no auditório do Programa de Pós-Graduação em Biologia de Água Doce e Pesca Interior, recebendo parecer aprovado, por unanimidade e tendo como banca avaliadora os seguintes pesquisadores: Dr. Fernando Pereira Mendonça (Membro externo) Instituto Federal do Amazonas Dr. William Ernest Magnusson (Membro externo) Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia Dra. Cláudia Pereira de Deus (Membro interno) Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia Dra. Cristina Cox Fernandes (Membro interno) Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia Dra. Fabíola Xochilt Valdez Domingos Moreira (Membro interno) Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia iv FICHA CATALOGRÁFICA Sinopse: Estudou-se os efeitos ambientais, espaciais e temporais no padrão de distribuição das espécies de peixes reofílicos do rio Xingu, Amazônia Brasileira. Foi verificado como estes fatores atuam na estruturação da ictiofauna de corredeiras. Palavras-chave: corredeiras, Loricariidae, hidrelétricas, endemismo. v DEDICATÓRIA Aos meus pais Vicente e Laura, razões da minha existência. À Marinês Simas e Ruth Marques, por me incentivar a estudar, desde cedo. Aos barqueiros, pescadores e pescadoras do rio Xingu, os primeiros biólogos e biólogas que eu conheci. Ao Dr. Javier Maldonado†, ictiólogo colombiano que faleceu, ao tentar estudar os peixes de corredeiras. Ao Dr. Urbano Lopes†, um grande estatístico e amigo que partiu cedo demais. À Alexandra Elbakyan, por sua relevância para a ciência. vi AGRADECIMENTOS Ao longo dessa jornada eu tive muita ajuda e isso precisa ser registrado. Foram muitas as pessoas que doaram um pouquinho do seu tempo, sua sabedoria, sua força ou simplesmente sua atenção e que permitiram a construção dessa tese, mas principalmente a minha construção enquanto aspirante ao título de doutora. Peço perdão, caso a memória tenha falhado e eu tenha esquecido de alguém. Às instituições: Ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), através do Programa de Pós- Graduação em Biologia de Água Doce e Pesca Interior (PPG-BADPI) pela oportunidade de crescimento profissional e pessoal. E através da Coleção de Peixes que deu todo o suporte durante o doutorado, bem como pela disponibilização do acervo científico para consulta. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pelo apoio financeiro, através de bolsa de doutorado. A Universidade Federal do Pará (UFPA), minha primeira morada científica, através do Laboratório de Ictiologia de Altamira (LIA) por ter sido minha casa durante os três anos de coletas de dados do doutorado. A National Science Foundation (NSF), pelo financiamento do projeto “Levantamento da biota aquática do baixo rio Xingu: estudo da biodiversidade de peixes, decápodes e moluscos com dados sobre estrutura trófica, genética populacional e análise físico-química e de produção primária”, que viabilizou parte dos capítulos, bem como financiando minha viagem ao Estados Unidos. E a Drexel University, através da Academy of Natural Sciences of Philadelphia (ANSP) pela oportunidade de estudar os peixes do rio Xingu, depositado na coleção de Peixes deste instituto. Ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e os gestores das unidades de conservação da Terra do Meio, pela oportunidade de conhecer e estudar os peixes de corredeiras dessa região: ESEC Terra do Meio (Tatiana Chaves e Bruno Delano), PARNA Serra do Pardo (Wagner Falcão e Leidiane Brusnello), RESEX Rio Iriri (Ana Cléia Azevedo e Natália Silva), RESEX Rio Xingu (Amanda Santos e Cláudio Costa), RESEX Riozinho do Anfrísio (Rafael Barboza e Victor Saccardi), RESEX Verde Para Sempre (Agostinho Tenório). Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pelo financiamento do projeto “Diversidade e distribuição dos peixes reofílicos no rio Xingu, com vii ênfase na família Loricariidae (Actinopterygii, Siluriformes)”, que viabilizou parte dos capítulos. E as empresas Norte Energia e Leme Engenharia pelo financiamento do “Projeto de Monitoramento e Investigação Taxonômica da Ictiofauna”, no âmbito do Plano Básico Ambiental, da UHE Belo Monte, permitindo a realização de parte dos capítulos. Aos orientadores e coordenadores: Aos meus orientadores. Eu poderia falar horas falando sobre os muitos aprendizados que tive com vocês, mas com vocês eu aprendi muito além da ciência, aprendi sobre humildade, respeito e calma: À doutora Lúcia Rapp Py-Daniel por ser orientadora, amiga e mãe (Lu, obrigada por ser esse ser de espírito elevado). Ao doutor Jansen Zuanon por ser orientador, amigo e conselheiro (JZ, obrigado por trazer calma, sempre que o desespero bateu). Aos meus coordenadores de projetos, pela oportunidade e aprendizado: Ao doutor Leandro Sousa, muito obrigada pela amizade e confiança no meu trabalho e pelas diversas trocas de ideias sobre peixes, rios, fotografia, mapas e vida. Ao doutor Tommaso Giarrizzo pelas oportunidades e trocas de informações sobre peixes, Xingu, pesquisa e campos. Ao doutor Mark Sabaj pela confiança, oportunidade e amizade (obrigada pelas infinitas formas de incentivo ao meu trabalho e meu crescimento profissional e pessoal). Aos coordenadores do PPG-BADPI, por todo o apoio. Ao doutor Edinaldo Nelson pela oportunidade e confiança. À doutora Cláudia Pereira de Deus, pelo carinho, amizade e pelas inúmeras horas de conversas sobre tudo. E a toda equipe da secretaria do PPG-BADPI, em especial a dona Elci Silva, pela ajuda e por sempre me atender, nas infinitas vezes que precisei. Aos pesquisadores que contribuíram ao longo do desenvolvimento da tese. Aos avaliadores do plano de doutorado que ajudaram a lapidar as informações: Dra. Gislene Torrente-Vilara, Dr. Isaias Fernandes e Dr. Luciano Montag. Às avaliadoras da aula de qualificação que contribuíram na minha formação e referencial teórico: Dra. Cláudia de Deus, Dra. Cristhiana Röpke e Dra. Rafaela Ota. E aos avaliadores da tese que contribuíram com o documento final da tese: Dr. Fernando Mendonça, Dr. William Magnusson, Dra. Cláudia de Deus, Dra. Critina Cox Fernandes e Dra. Fabíola Moreira. Aos pescadores e pilotos: A todos os pescadores do rio Xingu e Iriri que tornaram essa tese possível: Baltazar, Boiô, Dani, Denival, Dudé, Dudu, Edson, Emerson, Fabinho, Fábio Cochó, Gago, Gordo, Lucas, Luiz, Marcelo, Naldo, Neguinho, Neilton, Neto, Ney, Nilsinho, Pilila, Quinha, Ronca, Sérgio, Sinha, Téo, Tunico. viii Aos pilotos de voadeira, que tornaram essa pesquisa possível. Ao meu amigo/irmão Toninho, o baixinho mais zangado e mais gente boa que já conheci e quem tem o melhor GPS do Xingu e Iriri; Ao amigo Nelson Balão, com quem aprendo sobre o Xingu, desde a graduação; Aos demais pilotos e proeiros que tornaram esse trabalho possível, conduzindo cada viagem com segurança e maestria (Manoel, Mosquito, Boiô, Zezinho, Búzio e Negão). Aos familiares: À minha família linda (Minha Lady Laura, Papis Vicente, Manos Alexandre e Aristides, Cunhadas Juliana e Wádilla, sobrinhos Thayson e Thaylla, tia/comadre Carol) que tanto fizeram e fazem para que eu chegasse até aqui. Sem vocês não sou nada. Obrigada por tudo sempre. Ao meu anjo da guarda Dona Ilma (que se tornou família), o que seria dos meus campos sem a senhora. Minha eterna gratidão por tudo. Com certeza tive os melhores campos e boa parte disso foi graças ao seu carinho de mãe e dom de transmitir amor através de palavras, simplicidade e comidas maravilhosas. Aos meus irmãos e irmãs não sanguíneos que a vida de bióloga me permitiu ter: Vivi, Marcinha, Cris, Maysa, Miriam, Débora e Lucimar, obrigada pelos mais de 10 anos de amizade. Douglas Aviz (Patifinho), meus sinceros e humildes agradecimentos por tudo (essa tese é culpa sua, rsrsrs); Paulo Artur (Bastardos inglórios ever), obrigada pela parceria, irmandade e apoio sempre; Dayane Lucena (Day), companheira de todas as horas, obrigada por ser esse ser de luz e paz; Allan Jamerson (Capitão Caverna), obrigada por achar uma solução pra quase tudo. Ao meu filhote de quatro patas Panettone (Tony) que muito me ensinou nessa caminhada do doutorado. Nos dias de tristeza e solidão, sempre tive uma pata amiga se fazendo presente, sempre ansioso e feliz com a minha chegada. Aos colegas que ajudaram nas infinitas coletas de campo: A todos os colegas que fizeram parte das coletas de dados do meu doutorado: Daniel Konn-Vetterlein, Celina Martins, Dayane Lucena, Marina Mendonça, Thiago Barbosa, Paulo Artur, Oliver Lisboa, Alejandro Zuluaga, Mateus Santana, Tais Araújo, Raul de Paula, Débora Kempner, Thaynara Albuquerque, Jhones Santos, André Martins, Pedro Rocha,