PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARAREMA – SP

MODELAGEM DE PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA (PPP) PARA MODERNIZAÇÃO DO PARQUE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

CADERNO DE ENGENHARIA

SÃO PAULO

JUNHO/2019

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1. SUMÁRIO

1. SUMÁRIO 2 2. LISTA DE FIGURAS 4 3. LISTA DE TABELAS 6 4. LISTA DE MAPAS 8 5. INTRODUÇÃO 9 6. O MUNICÍPIO 10 7. SITUAÇÃO ATUAL DO PARQUE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA 14 7.1 Caracterização da Rede de Iluminação Pública 16 7.2 Caracterização por tipo de lâmpada 17 7.3 Caracterização por tipo de luminária 24 7.3 Vistoria 24 7.3.1 Principais problemas encontrados 27 7.4 Consumo de energia 30 7.5 Posteamento 30 7.5 Levantamento por bairro 31 8. METODOLOGIA - ÍNDICES LUMINOTÉCNICOS 71 8.1 Conceitos 72 8.2 Base metodológica para iluminação de vias 73 9. ANÁLISE URBANÍSTICA INTEGRADA 79 9.1 Histórico da Ocupação 80 9.2 Análise do Plano Diretor 82 9.3 Sistema Viário 87 9.4 Transporte Público 98 9.5 Sistema Ferroviário 104 9.6 Sistema Cicloviário 109 9.7 Pontes 113 9.8 Áreas de Lazer, Parques, Praças e Centros Esportivos 117 9.9 Equipamentos Sociais de Uso Noturno 123 9.10 Aglomeração de Pessoas 129 9.11 Atividade Industrial 132 9.12 Locais e Edificações de Interesse Turístico e Cultural 135 9.13 Morfologia Urbana 140 9.14 Vunerabilidade 144 10. PLANO DE MODERNIZAÇÃO 148 10.1 Proposta de iluminância 148

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10.1.2 Resultados da Iluminância 149 10.1.3 Eficiência energética e tipo de lâmpadas 156

10.2 Síntese da iluminância 157

10.3 Prioridades de iluminação 160

10.4 Outros equipamentos de iluminação pública propostos 168 10.4.1 Sistema de monitoramento e segurança 173 10.4.2 Módulo de telegestão 168 10.5 Projetos especiais 169 11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 172

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2. LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Contextualização do município ...... 11 Figura 2: Subdivisão do município de Guararema – Urbano e Rural ...... 12 Figura 3: Bairros do município de Guararema ...... 15 Figura 4: Análise quantitativa da tipologia das luminárias de Guararema...... 17 Figura 5: Luminárias – Vapor de Sódio ...... 19 Figura 6: Luminárias – Vapor Metálico...... 20 Figura 7: Luminárias – Vapor de Mercúrio ...... 21 Figura 8: Luminárias – LED ...... 22 Figura 9: Análise quantitativa das lâmpadas de Vapor de Sódio por potência ...... 23 Figura 10: Análise quantitativa das lâmpadas de Vapor Metálico por potência ...... 23 Figura 11: Quadro de luminárias presente no município de Guararema ...... 24 Figura 12: Luminárias e braços ...... 25 Figura 13: Tipologia de postes...... 25 Figura 14: Distribuição de Postes nas vias...... 26 Figura 15: Deficiências nas luminárias ...... 28 Figura 16: Exemplo de iluminação deficitária ...... 29 Figura 17: Estabilidade e fixação ...... 29 Figura 18: Modelo de posicionamento de postes nas vias ...... 30 Figura 19: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Paratei ...... 32 Figura 20: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Jardim Dulce ...... 33 Figura 21: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Colônia ...... 34 Figura 22: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Chácaras Guanabara ...... 35 Figura 23: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Jardim Luiza ...... 36 Figura 24: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Industrial ...... 37 Figura 25: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Fukushima ...... 38 Figura 26: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Lambari ...... 39 Figura 27: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Cerejeira...... 40 Figura 28: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Feital ...... 41 Figura 29: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Maracatu...... 42 Figura 30: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Goiabal ...... 43 Figura 31: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Itapeti ...... 44 Figura 32: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Salto ...... 45 Figura 33: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Freguesia da Escada ...... 46 Figura 34: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Itaoca ...... 47 Figura 35: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Itapema ...... 48 Figura 36: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Instituto do Álcool ...... 49 Figura 37: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Ipiranga ...... 50 Figura 38: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Morro Branco...... 51 Figura 39: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Centro ...... 52 Figura 40: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Jardim Itapema ...... 53 Figura 41: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Bellard ...... 54 Figura 42: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Caiçara ...... 55 Figura 43: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Merendá ...... 56 Figura 44: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Nogueira ...... 57 Figura 45: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro D’Ajuda ...... 58 Figura 46: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Sítio dos Quinze ...... 59 Figura 47: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Paião ...... 60

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Figura 48: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Putim...... 61 Figura 49: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Convento...... 62 Figura 50: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Luiz Carlos ...... 63 Figura 51: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Capoeirinha ...... 64 Figura 52: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Fazenda do Banco ...... 65 Figura 53: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Ponte Alta ...... 66 Figura 54: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Botuquara ...... 67 Figura 55: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Santa Catarina ...... 68 Figura 56: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Lagoa Nova ...... 69 Figura 57: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Serrote ...... 70 Figura 58: Igreja Nossa Senhora da Escada ...... Erro! Indicador não definido. Figura 59: Praça Nove de Julho ...... 82 Figura 60: Localização de Guararema em relação à Região Metropolitana de ...... 82 Figura 61: Divisão do município de Guararema em regiões e bairros ...... 84 Figura 62: Divisão do município de Guararema em áreas urbanas e rurais ...... 85 Figura 63: Divisão do município de Guararema em Áreas de Incidência I e II ...... 87 Figura 64: Sistema Viário hierarquizado de Guararema ...... 89 Figura 65: Exemplos de tipologias de vias do Sistema Viário Hierarquizado de Guararema ...... 90 Figura 66: Sistema Viário hierarquizado por classe de iluminância .... Erro! Indicador não definido. Figura 67: Terminal Rodoviário de Guararema ...... 99 Figura 68: Linhas de transporte...... 100 Figura 69: Pontos de ônibus ...... 101 Figura 70: Pontos de ônibus ...... 102 Figura 71: Transporte Público por classe de iluminância ...... 103 Figura 72: Cruzamento de ferrovia – Rua Marcílio de Souza Leite ...... 105 Figura 73: Ferrovias ...... 106 Figura 74: Sistema Ferroviário por classe de iluminância ...... 108 Figura 75: Projetos de Ciclovias...... 110 Figura 76: Sistema Cicloviário por classe de iluminância ...... 112 Figura 77: Imagens das Pontes Consideradas ...... 113 Figura 78: Pontes ...... 114 Figura 79: Pontes por classe de iluminância ...... 116 Figura 80: Imagens de algumas Áreas de Lazer, Parques, Praças e Centros Esportivos ...... 119 Figura 81: Áreas de Lazer, Parques, Praças e Centros Esportivos ...... 120 Figura 82: Áreas de Lazer, Parques, Praças e Centros Esportivos por classe de iluminância ...... 122 Figura 83: Equipamentos Sociais de Uso Noturno ...... 124 Figura 84: Equipamentos Sociais de Uso Noturno ...... 126 Figura 85: Equipamentos Sociais de Uso Noturno ...... 128 Figura 86: Aglomeração de Pessoas ...... 129 Figura 87: Aglomeração de pessoas por classe de iluminância ...... 131 Figura 88: Atividade Industrial ...... 132 Figura 89: Atividade Industrial ...... 134 Figura 90: Imagens de alguns locais e Edificações de Interesse Turístico e Cultural ...... 135 Figura 91: Locais e Edificações de Interesse Turístico e Cultural ...... 137 Figura 92: Locais e Edificações de Interesse Turístico e Cultural ...... 139 Figura 93: Imagens do Bairro Centro visto do Mirante Professor Gerbásio ...... 140 Figura 94: Morfologia Urbana ...... 141 Figura 95: Morfologia Urbana ...... 143 Figura 96: Vulnerabilidade ...... 145 Figura 97: Vulnerabilidade ...... 147

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Figura 98: Modelo de luminária LED ...... 157 Figura 99 – Exemplo de câmeras de vigilância ...... Erro! Indicador não definido. Figura 100 – Exemplo de monitoramento por telegestão ...... 169 Figura 101: Projetos Especiais ...... 171 Figura 102: Projetos Especiais - Integração de Praças e Parques ...... 172 Figura 103: Imagens de alguns locais elencados pela municipalidade - Projetos Especiais ...... 173

3. LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Dados Gerais de Guararema – SP ...... 12 Tabela 2: Dados da População de Guararema – SP ...... 13 Tabela 3: Crescimento Vegetativo - Guararema – SP ...... 13 Tabela 4: Valor adicionado Bruto por atividade econômica de Guararema – SP ...... 13 Tabela 5: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município ...... 14 Tabela 6: Estatística dos postes existentes...... 31 Tabela 7: Tipo de braços nos postes ...... 31 Tabela 8: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Paratei ...... 32 Tabela 9: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Jardim Dulce ...... 33 Tabela 10: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Colônia ...... 34 Tabela 11: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro ...... 35 Tabela 12: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Jardim Luiza ...... 36 Tabela 13: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Industrial ...... 37 Tabela 14: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Fukushima ...... 38 Tabela 15: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Lambari...... 39 Tabela 16: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Cerejeira ...... 40 Tabela 17: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Feital ...... 41 Tabela 18: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Maracatu ...... 42 Tabela 19: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Goiabal ...... 43 Tabela 20: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Itapeti ...... 44 Tabela 21: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Salto ...... 45 Tabela 22: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Freguesia da Escada ...... 46 Tabela 23: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Itaoca ...... 47

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Tabela 24: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Itapema ...... 48 Tabela 25: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Instituto do Álcool ...... 49 Tabela 26: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Ipiranga ...... 50 Tabela 27: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Morro Branco ...... 51 Tabela 28: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro 52 Tabela 29: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Jardim Itapema ...... 53 Tabela 30: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Bellard ...... 54 Tabela 31: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Caiçara ...... 55 Tabela 32: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Merendá ...... 56 Tabela 33: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Nogueira ...... 57 Tabela 34: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro D’Ajuda ...... 58 Tabela 35: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Sítio dos Quinze ...... 59 Tabela 36: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Paião ...... 60 Tabela 37: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Putim ...... 61 Tabela 38: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Convento ...... 62 Tabela 39: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Luiz Carlos ...... 63 Tabela 40: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Capoeirinha ...... 64 Tabela 41: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Fazenda do Banco ...... 65 Tabela 42: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Ponte Alta ...... 66 Tabela 43: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Santa Catarina ...... 68 Tabela 44: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Lagoa Nova ...... 69 Tabela 45: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Serrote ...... 70 Tabela 46: Tráfego motorizado ...... Erro! Indicador não definido. Tabela 47: Tráfego de pedestres ...... Erro! Indicador não definido. Tabela 48: Classe de iluminação - Via de tráfego de veículos ...... Erro! Indicador não definido. Tabela 49: Classe de iluminação - Via de tráfego de pedestres ...... Erro! Indicador não definido. Tabela 50: Iluminância média mínima e fator de uniformidade mínimo para cada classe de iluminação – vias para tráfegos de veículos ...... Erro! Indicador não definido.

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Tabela 51: Iluminância média e fator de uniformidade mínimo para cada classe de iluminação – vias para tráfegos de pedestres ...... Erro! Indicador não definido. Tabela 52: Índices luminotécnicos mínimos – Análise urbanística ...... 95 Tabela 53: Índices luminotécnicos mínimos – Análise urbanística ...... 102 Tabela 54: Índices luminotécnicos mínimos – Análise urbanística ...... 107 Tabela 55: Contagem de ciclistas ...... 109 Tabela 56: Índices luminotécnicos mínimos – Análise urbanística ...... 111 Tabela 57: Índices luminotécnicos mínimos – Análise urbanística ...... 115 Tabela 58: Índices luminotécnicos mínimos – Análise urbanística ...... 121 Tabela 59: Índices luminotécnicos mínimos – Análise urbanística ...... 127 Tabela 60: Índices luminotécnicos mínimos – Análise urbanística ...... 130 Tabela 61: Índices luminotécnicos mínimos – Análise urbanística ...... 133 Tabela 62: Índices luminotécnicos mínimos – Análise urbanística ...... 138 Tabela 63: Índices luminotécnicos mínimos – Análise urbanística ...... 142 Tabela 64: Índices luminotécnicos mínimos – Análise urbanística ...... 146 Tabela 65: Índices luminotécnicos mínimos – Análise urbanística ...... 148 Tabela 66: Quantitativo de unidades de iluminação por tipologia de via ...... Erro! Indicador não definido. Tabela 67: Quantitativo de unidades de iluminação futura ...... Erro! Indicador não definido. Tabela 68: Parque de iluminação pública atual ...... 159 Tabela 69: Classificação de prioridades por tema ...... 162

4. LISTA DE MAPAS

Mapa 1: Pontos de Iluminação Pública ...... 15 Mapa 2: Iluminância V1 ...... 151 Mapa 3: Iluminância V2 ...... 152 Mapa 4: Iluminância V3 ...... 153 Mapa 5: Iluminância V4 ...... 154 Mapa 6: Iluminância V5 ...... 155 Mapa 7: Iluminância Geral ...... 158 Mapa 8: Prioridade Alta ...... Erro! Indicador não definido. Mapa 9: Prioridade Média ...... Erro! Indicador não definido. Mapa 10: Prioridade Média Baixa ...... Erro! Indicador não definido. Mapa 11: Prioridade Baixa ...... Erro! Indicador não definido. Mapa 12: Prioridade Geral ...... Erro! Indicador não definido.

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5. INTRODUÇÃO

iluminação pública é um serviço público de interesse local de competência do A município, sendo um serviço essencial à qualidade de vida nos centros urbanos, atuando como instrumento de cidadania, permitindo aos habitantes desfrutar, do espaço público no período noturno. Além de estar diretamente ligada à segurança pública no tráfego, a iluminação pública previne a criminalidade, embeleza as áreas urbanas, destaca e valoriza monumentos, prédios e paisagens, facilita a hierarquia viária, orienta percursos e aproveita melhor as áreas de lazer.

A iluminação pública contribui diretamente para: . Redução de acidentes noturnos; . Melhoria das condições de vida, principalmente nas comunidades carentes; . Auxílio à proteção policial, com ênfase na segurança dos indivíduos e propriedades; . Facilidade do fluxo do tráfego; . Destaque a edifícios e obras públicas durante à noite; . Eficiência energética; . Permitir aos usuários de carros, motocicletas, ciclistas e outros veículos de tração motorizada ou animal trafegar com segurança; . Permitir aos pedestres reconhecer outros pedestres, além de provê-los de uma sensação de segurança; . Melhorar a aparência do ambiente em período noturno.

REGULAMENTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Segundo a Constituição Federal de 1988, é de responsabilidade dos municípios a prestação dos serviços públicos de interesse local, o que inclui a iluminação pública. “Art. 30. Compete aos Municípios: V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local (iluminação pública um serviço essencial), incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial”. Na resolução normativa nº 414, de 9 de setembro de 2010, esclarece em seu parágrafo XXXIX – “iluminação pública: serviço público que tem por objetivo exclusivo prover de claridade os logradouros públicos, de forma periódica, contínua ou eventual”.

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A Parceria Público-Privada – PPP, modalidade de contratação juridicamente amparada pelas leis: Lei Federal de PPP - lei nº 11.079/04; lei de concessões - lei nº 8.987/95; e lei das Licitações - Lei nº 8.666/93.

PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA – PPP

Sendo um tipo de contrato celebrado entre a administração pública e instituições privadas, constituindo vínculo jurídico para implantação e/ou gestão, no todo ou em parte, de serviços, ações de interesse público, em que haja aporte de recursos pelo parceiro privado, que responderá pelo financiamento e pelo cumprimento do objeto.

A Parceria Público-Privada é um modelo necessário para modernização, de forma a suprir a falta de recursos públicos provenientes da arrecadação de impostos a serem aplicados em infraestrutura. O poder público compartilha o ônus com a parceria no emprego racional dos recursos públicos, o atendimento aos interesses dos destinatários finais, a responsabilidade fiscal, a transparência de procedimentos e decisões, a repartição objetiva de riscos, a sustentabilidade financeira do empreendimento, o poder público e ganha e faz uso da a expertise técnica, administrativa e as vantagens tecnológicas do setor privado na alocação de recursos, no gerenciamento das obras e na operação do sistema concebido.

PLANO DE MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

O planejamento dos estudos para modernização e eficiência do sistema de iluminação pública do Município de Guararema/SP, tem como preceito as seguintes premissas:

. Análise crítica do sistema de iluminação pública atual; . Metodologia de implantação para adequação funcional, melhoria da qualidade da luz emitida, adequação aos padrões normativos e redução de consumo; . Análise urbanística, diagnóstico e ações integradas; . Plano de modernização da transposição tecnológica dos pontos de iluminação; . Descrição do modelo e escopo da modelagem operacional.

6. O MUNICÍPIO

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município de Guararema foi criado em 1898 e a Sede Municipal foi elevada à O categoria de cidade em 1906. Seu nome vem do tupi guarani - Pau D’Alho - devido à abundância dessa árvore nesta região.

A cidade se desenvolveu a partir da inauguração da Estrada de Ferro Central do Brasil, que fazia parte do trecho entre e Jacareí.

O município está localizado no estado de São Paulo, a 80 km de distância da Capital pela Rodovia – SP-070. Também é possível fazer o trajeto pela Rodovia Presidente Dutra, BR-116, que no Estado de São Paulo é denominada SP-060 a qual faz a importante ligação entre São Paulo e .

Guararema faz divisa com os municípios de Santa Izabel e Jacareí ao Norte, Biritiba Mirim ao Sul, Mogi das Cruzes à oeste e à Leste.

Figura 1: Contextualização do município

Fonte: O autor, 2018

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Abaixo temos a subdivisão do município em áreas urbanas e rurais. Verifica-se que as áreas urbanas estão localizadas em áreas distintas do Município, interligadas por rodovias e vias de ligação importantes.

Figura 2: Subdivisão do município de Guararema – Urbano e Rural

Fonte: O autor, 2018

Através dos dados abaixo verifica-se uma densidade demográfica baixa, advinda do espalhamento das áreas urbanas no território do município. A taxa de urbanização é de 86,05%, ainda calculada pela população de 2010, dado oficial do IBGE. Tabela 1: Dados Gerais de Guararema – SP DADOS GERAIS Área Territorial 270,816 km² População Atual - 2010 25.844 habitantes Densidade Demográfica - 2010 95,43 hab/km² População Estimada - 2018 28.692 habitantes Densidade Demográfica - 2018 105,94 hab/km² Taxa de Crescimento Populacional - 2018 1,33% Grau de urbanização - 2010 86,05% População Urbana - 2010 22.240 População Rural - 2010 3.604 IDHM 0,731 - Alto Fonte: IBGE - SEADE

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De acordo com os dados populacionais de Guararema apresentado abaixo, identifica-se o crescimento de da população nos últimos 27 anos de 62,60%, sendo que a população urbana cresceu 7,07% entre 1991 e 2010, como mostra a tabela 2.

Tabela 2: Dados da População de Guararema – SP % DO % DO % DO 2018 % DO POPULAÇÃO 1991 2000 2010 TOTAL TOTAL TOTAL ESTIMADA TOTAL Total 17.961 100 21.904 100 25.844 100 28.692 100 Urbana 14.186 78,98 17.710 80,85 22.240 86,05 - - Rural 3.775 21,02 4.194 19,15 3.604 13,95 - - Fonte: IBGE – SEADE – Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil

O crescimento vegetativo do município de Guararema é obtido pela divisão da taxa de natalidade pela taxa de mortalidade infantis. Os dados disponíveis, apresentados na tabela 3 são da Fundação SEADE, Serviço Estadual de Análise de Dados.

Tabela 3: Crescimento Vegetativo - Guararema – SP TAXA 2013 2014 2015 2016 2017 Taxa de Natalidade 15,77 15,82 15,86 15,37 14,47 Taxa de Mortalidade 7,08 4,64 13,70 9,30 12,20 Crescimento Vegetativo 2,23 3,41 1,16 1,65 1,19 Fonte: SEADE

O valor do PIB – Produto Interno Bruto de Guararema é de R$1.427.047,23 e o valor do PIB per capita é de R$48.785,5 (IBGE). Na tabela 4 segue o valor adicionado bruto por atividade econômica onde o turismo, setor de serviços, se destaca dos demais.

Tabela 4: Valor adicionado Bruto por atividade econômica de Guararema – SP DADOS GERAIS Agropecuária 39.903,22 Indústria 266.122,52 Serviços - exclusive administração, defesa, 822.630,38 educação e saúde públicas e seguridade social Administração, defesa, educação e saúde 113.242,35 públicas e seguridade social Fonte: IBGE – SEADE

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7.SITUAÇÃO ATUAL DO PARQUE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

partir dos dados do parque de iluminação, bem como através de vistoria in loco A das instalações existentes, será possível diagnosticar as unidades de iluminação pública, com base na análise das características físicas do Município, do sistema de iluminação instalado e do consumo de energia.

O parque de iluminação de Guararema é composto de 9.426 pontos de iluminação distribuidas pelas vias e praças da cidade. No Mapa 1 e na Tabela 5, pode-se verificar o quantitativo geral por tipologia de lâmpada.

Tabela 5: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE 70 20 100 2.533 Vapor de Sódio 150 996 250 936 400 12 125 371 Vapor de 250 66 Mercúrio 400 54 70 132 150 865 Vapor Metálico 250 1.885 400 1.308 30 5 50 2 100 31 LED 127 13 147 99 240 61 45 34 Fluorescente 65 3 Total 9.426

Fonte: O autor, 2018

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Mapa 1: Pontos de Iluminação Pública

O município de Guararema é dividido em 39 bairros, como mostra a figura 3 abaixo, sendo que destes 39, 22 estão em áreas urbanas, 7 em áreas rurais e 10 estão parcialmente em áreas urbanas e rurais.

Figura 3: Bairros do município de Guararema

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Figura 3: Bairros do município de Guararema

Fonte: O autor, 2018

7.1 Caracterização da Rede de Iluminação Pública

O sistema de iluminação pública do município de Guararema é constituído por diferentes tecnologias, que variam de acordo com a função e características dos locais a serem iluminados, ocasionando diferentes percepções de luz no ambiente. Resumidamente, a atual iluminação pública é constituído por lâmpadas das seguintes tecnologias: vapores de sódio, multivapores metálicos, vapores de mercúrio, LED e fluorescentes.

Em termos quantitativos, a iluminação é composta majoritariamemente por lâmpadas de vapor de sódio e de multivapores metálicos, em que estas compõem mais de 90% do quadro de iluminação do parque. As lâmpadas de vapor de sódio, estão distribuídas de

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forma heterogênea em toda a extensão do município, proporcionando um aspecto noturno amarelado nas vias que estão incluídas, devido ao seu baixo índice de reprodução de cores .

A iluminação composta por lâmpadas de tecnologia de multivapores metálicos é distribuída de maneira mais homogênea; quando comparada à distribuição das lâmpadas de vapor de sódio; por exemplo, e encontra-se alocada na região central e no limite noroeste do município, compondo a iluminação da região mais urbanizada de Guararema.

Nas vias de tráfego de pedestres; como praças, área de lazer e passeios de avenida; nota-se a utilização da tecnologia com emissão de luz branca, gerada por lâmpadas multivapores metálicos ou LED.

O sistema de iluminação pública de Guararema está, em sua maior parte, instalado nas estruturas das redes de distribuição de energia elétrica da concessionária local, e adota luminárias abertas e fechadas. Porém, estruturas específicas para iluminação pública, alimentadas por circuitos aéreos ou subterrâneos e com lâmpadas especiais, são encontradas em praças e algumas avenidas.

7.2 Caracterização por tipo de lâmpada

A distribuição, em porcentagem, de cada tipo de lâmpada, atualmente presente no parque, pode ser observada no gráfico da Figura 4 a seguir:

Figura 4: Análise quantitativa da tipologia das luminárias de Guararema

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Figura 4: Análise quantitativa da tipologia das luminárias de Guararema

Fonte: O autor, 2019

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Figura 5: Luminárias – Vapor de Sódio

Fonte: O autor, 2019

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Figura 6: Luminárias – Vapor Metálico

Fonte: O autor, 2019

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Figura 7: Luminárias – Vapor de Mercúrio

Fonte: O autor, 2019

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Figura 8: Luminárias – LED

Fonte: O autor, 2019

Por serem as lâmpadas de maior utilização no parque de iluminação pública de Guararema, evidenciamos a composição das lâmpadas de vapor de sódio e multivapores

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metálicos, avaliando as potências mais utilizadas de cada. Os dados resultantes dessa análise podem ser conferidos nos gráficos das Figuras 9 e 10 a seguir.

Figura 9: Análise quantitativa das lâmpadas de Vapor de Sódio por potência

Fonte: O autor, 2019

Figura 10: Análise quantitativa das lâmpadas de Vapor Metálico por potência

Fonte: O autor, 2019

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7.3 Caracterização por tipo de luminária

Outro aspecto a ser considerado com relação à iluminação pública, além das lâmpadas, é o tipo de luminária utilizado no envoltório da lâmpada. A seguir, apresenta-se a distribuição dos tipos de luminárias instaladas nas vias de Guararema (Figura 11).

Figura 11: Quadro de luminárias presente no município de Guararema

Fonte: O autor, 2019

7.4 Vistoria

Grande parte dos postes são de concreto e estão estruturados com luminárias de alumínio fundido, estampadas, abertas e fechadas, em braços curtos, médios e longos, instalados a uma altura de aproximadamente 8m (oito metros). Ainda são encontrados muitos postes de madeira instalados na cidade. Em canteiros centrais, praças e jardinetes são encontrados postes baixos, com luminárias tipo ornamental, e lâmpadas de várias tipologias, incluindo LED.

Na Figura 12, verificam-se exemplos de luminárias e braços em diversos pontos da sede urbana.

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Figura 12: Luminárias e braços

Parque de Lazer Professora Deoclésia de Rua Padre Cornélio Almeida Mello

Rua Coronel Ramalho Calçadão

Pátio Zé da Bala Rua Doutor Silva Pinto Fonte: O autor, 2019

A tipologia dos postes pode ser evidenciada nas imagens da Figura 13.

Figura 13: Tipologia de postes

Rua Padre Luis Martini com Avenida Dona Rodovia Henrique Eroles Laurinda

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Figura 13: Tipologia de postes

Rua João Barbosa de Oliveira

Estação Maria Fumaça Avenida Antônio Teixeira Muniz Fonte: O autor, 2019

Quanto a distribuição dos postes nas vias, pode-se observar que, na maioria, eles estão dispostos em um lado da via. No caso das vias com canteiro central, tem-se a disposição dos postes nas duas calçadas. Na Figura 14, apresenta-se o levantamento fotográfico de algumas vias.

Figura 14: Distribuição de Postes nas vias

Rua Dezenove de Setembro Rua Benedito Pedro de Oliveira

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Figura 14: Distribuição de Postes nas vias

Rua Coronel Ramalho Avenida Dona Laurinda

Estrada Municipal Argemiro de Souza Rua José Ramires Melo Fonte: O autor, 2019

7.4.1 Principais problemas encontrados

A vistoria do sistema de iluminação, diurna e noturna, evidenciou alguns problemas em relação as instalações de iluminação pública do município de Guararema.

Ressalta-se que, mediante diagnóstico realizado “in loco” no sistema de iluminação pública do município de Guararema – SP, constatou-se considerável grau de depreciação das instalações e índices luminotécnicos abaixo dos valores recomendados pelas normas técnicas vigentes, fato que compromete a segurança pública da população no período noturno, além dos elevados custos de manutenção advindos da precariedade das instalações. O alto grau de depreciação das luminárias leva intuitivamente o município a colocar lâmpadas com potências (W) maiores como forma de compensação luminotécnica.

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A maior parte do município conta com uma iluminação adequada em termos de iluminância. Em alguns trechos, nos bairros mais afastados evidencia-se a insuficiência de iluminação pública.

A iluminação pública assume papel fundamental na qualidade de vida e segurança para as cidades, em virtude do crescimento da urbanização e dos problemas gerados por esse crescimento. Atualmente, a falta de iluminação pública nas ruas contribui bastante para a prática de crimes. A escuridão e a falta de iluminação prejudicam os cidadãos, que, geralmente, em razão do trabalho ou estudo, acabam transitando à noite nas ruas. (AAVER, 2013)

Os principais problemas encontrados nas vias e praças da cidade são:

. Deficiências nas luminárias – Diversas luminárias apresentam problemas de mal estado de conservação, com refrator quebrado ou refletor sujo, com juntas de vedação ou fecho de pressão inoperantes e luminárias defeituosas ou faltando componentes;

Figura 15: Deficiências nas luminárias

Passarela Cassimiro Lemes da Silva Rodovia Henrique Eroles

Parque de Lazer Professora Deoclésia de Praça Coronel Brasílio da Fonseca Almeida Mello Fonte: O autor, 2019

. Insuficiência e deficiência na Iluminação – iluminação abaixo do que preconiza a Norma NBR 5101/2012, em algumas vias de bairros, periféricos à região central, estão com uma iluminação deficitária, faltando a instalação de luminárias, ou

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com potência da lâmpada é muito baixa, como mostram as imagens da Figura 16:

Figura 16: Exemplo de iluminação deficitária

Rua Joaquim Silvério dos Reis Avenida Dona Francisca Lerário

Av. Hippolyta de M. Magalhães Rua Cilesa Ferraz da Silva Fonte: O autor, 2019

. Problemas na fixação e estabilidade de alguns postes;

Figura 17: Estabilidade e fixação

Av. Hippolyta de M. Rua Bela Vista Rua Magalhães Fonte: O autor, 2019

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7.5 Consumo de energia

O consumo de energia da rede de IP de Guararema tem sido crescente ao longo dos últimos anos, pelo o aumento da carga instalada através da substituição de lâmpadas e aumento do parque de iluminação.

Os 9.426 pontos de iluminação existentes hoje no Parque de Iluminação de Guararema representam um consumo mensal estimado de 757.998 KWh a um custo médio mensal de R$ 243.597,68 (duzentos e quarenta e três mil quinhentos e noventa e sete reais e sessenta e oito centavos) de acordo com a média das últimas faturas de energia pagas a Concessionária.

7.6 Posteamento

Ao projetar um sistema de iluminação pública, deve-se levar em conta, além dos tipos de lâmpada e luminária a serem utilizados, o arranjo e distribuição dos postes, de forma a otimizar a distribuição da luz que é emitida a partir da luminária. A figura 18 exemplifica alguns dos arranjos básicos. No caso do parque de iluminação pública de Teresina, o arranjo do posteamento nas vias motorizadas segue os padrões tradicionais: unilateral, bilateral alternado, bilateral frente a frente e central. O arranjo unilateral é dominante, uma vez que a rede da concessionária é utilizada como estrutura de sustentação da iluminação pública na maior parte do município.

Figura 18: Modelo de posicionamento de postes nas vias

Fonte:

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A tabela 6 abaixo apresenta algumas estatísticas sobre os tipos de postes existentes. O principal material utilizado no Parque de Iluminação de Guararema é o concreto (62% da rede). Neste, o subtipo mais comum é o Poste Circular - 12 m, 300 kg; que atende 20% dos pontos da rede. Nota-se a vasta utilização dos postes de madeira na composição da rede, atendendo à 30% dos pontos de iluminação do parque.

Tabela 6: Estatística dos postes existentes TIPO DE POSTE NÚMERO DE PONTOS TOTAL EM % CONCRETO 5.263 62% MADEIRA 2544 30% FERRO GALVANIZADO 655 8% Total 8.462 100% Fonte: O autor, 2019

Em termos de tipo de braço, os predominantes são braço médio (80%) e sem braço (16,86%), conforme pode ser na Tabela 7.

Tabela 7: Tipo de braços nos postes TIPO DE POSTE NÚMERO DE PONTOS TOTAL EM % BRAÇO MÉDIO 7.529 80% SEM BRAÇO 1.551 16,86% BRAÇO CURTO 302 3% ORNAMENTAL 13 0,13% BRAÇO LONGO 1 0,01% Total 9.396 100% Fonte: O autor, 2019

7.7 Levantamento por bairro

Nas figuras e tabelas a seguir, temos o levantamento do parque de iluminação de Guararema e o quantitativo por tipologia de lâmpada em cada um dos 39 bairros do município.

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Bairro 01 - Paratei

Tabela 8: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Paratei TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE 125W 39 VM 250W 6 70W 8 150W 39 VMET 250W 45 400W 134 70W 3 100W 84 VSO 150W 44 250W 30 Total 432 Fonte: O autor, 2018

Figura 19: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Paratei

Fonte: O autor, 2018

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Bairro 02 - Jardim Dulce

Tabela 9: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Jardim Dulce TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE 125W 35 VM 250W 5 70W 5 150W 63 VMET 250W 22 400W 20 70W 1 100W 127 VSO 150W 21 250W 28 Total 327 Fonte: O autor, 2018

Figura 20: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Jardim Dulce

Fonte: O autor, 2018

33

Bairro 03 - Colônia

Tabela 10: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Colônia TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE 125W 41 VM 250W 11 70W 6 150W 54 VMET 250W 42 400W 15 100W 62 VSO 150W 7 250W 2 Total 240 Fonte: O autor, 2018

Figura 21: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Colônia

Fonte: O autor, 2018

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Bairro 04 - Chácaras Guanabara

Tabela 11: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Chácaras Guanabara

TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE 125W 76 VM 250W 2 70W 19 150W 119 VMET 250W 4 400W 12 70W 5 100W 204 VSO 150W 84 250W 33 Total 558 Fonte: O autor, 2018

Figura 22: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Chácaras Guanabara

Fonte: O autor, 2018

35

Bairro 05 - Jardim Luiza

Tabela 12: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Jardim Luiza TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE VM 125W 44 70W 2 VMET 150W 89 100W 24 VSO 150W 2 Total 161 Fonte: O autor, 2018

Figura 23: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Jardim Luiza

Fonte: O autor, 2018

36

Bairro 06 - Industrial

Tabela 13: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Industrial TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE VM 125W 7 VMET 150W 25 100W 73 VSO 150W 69 250W 5 Total 179 Fonte: O autor, 2018

Figura 24: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Industrial

Fonte: O autor, 2018

37

Bairro 07 - Fukushima

Tabela 14: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Fukushima TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE 125W 36 VM 250W 4 70W 12 150W 60 VMET 250W 2 100W 104 VSO 150W 12 250W 1 Total 231 Fonte: O autor, 2018

Figura 25: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Fukushima

Fonte: O autor, 2018

38

Bairro 08 - Lambari

Tabela 15: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Lambari TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE VM 125W 12 70W 1 VMET 150W 35 100W 251 VSO 150W 29 250W 17 Total 345 Fonte: O autor, 2018

Figura 26: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Lambari

Fonte: O autor, 2018

39

Bairro 09 - Cerejeira

Tabela 16: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Cerejeira TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE VM 125W 8 70W 1 150W 7 VMET 250W 1 400W 12 70W 1 100W 188 VSO 150W 40 250W 40 Total 298 Fonte: O autor, 2018

Figura 27: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Cerejeira

Fonte: O autor, 2018

40

Bairro 10 - Feital

Tabela 17: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Feital TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE VM 125W 2 VMET 150W 2 100W 47 VSO 150W 90 250W 8 Total 149 Fonte: O autor, 2018

Figura 28: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Feital

Fonte: O autor, 2018

41

Bairro 11 - Maracatu

Tabela 18: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Maracatu TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE 125W 80 VM 250W 3 70W 20 150W 127 VMET 250W 6 400W 15 100W 224 VSO 150W 91 250W 9 Total 575 Fonte: O autor, 2018

Figura 29: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Maracatu

Fonte: O autor, 2018

42

Bairro 12 - Goiabal

Tabela 19: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Goiabal TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE 125W 8 VM 70W 3 150W 32 VMET 250W 1 400W 49 100W 42 VSO 150W 105 250W 59 Total 299 Fonte: O autor, 2018

Figura 30: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Goiabal

Fonte: O autor, 2018

43

Bairro 13 - Itapeti

Tabela 20: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Itapeti TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE VMET 400W 70 100W 236 VSO 150W 53 250W 27 Total 386 Fonte: O autor, 2018

Figura 31: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Itapeti

Fonte: O autor, 2018

44

Bairro 14 - Salto

Tabela 21: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Salto TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE VM 125W 1 150W 5 VMET 250W 2 70W 3 100W 74 VSO 150W 80 250W 83 Total 248 Fonte: O autor, 2018

Figura 32: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Salto

Fonte: O autor, 2018

45

Bairro 15 - Freguesia da Escada

Tabela 22: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Freguesia da Escada TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE VM 125W 6 250W 17 400W 24 VMET 150W 10 250W 26 400W 14 VSO 100W 78 150W 11 250W 82 Total 268 Fonte: O autor, 2018

Figura 33: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Freguesia da Escada

Fonte: O autor, 2018

46

Bairro 16 - Itaoca

Tabela 23: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Itaoca TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE VM 125W 18 70W 3 150W 45 VMET 250W 24 400W 20 70W 3 100W 118 VSO 150W 2 250W 3 Total 236 Fonte: O autor, 2018

Figura 34: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Itaoca

Fonte: O autor, 2018

47

Bairro 17 - Itapema

Tabela 24: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Itapema TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE 125W 24 VM 250W 14 400W 1 70W 14 150W 26 VMET 250W 178 400W 117 100W 56 VSO 150W 3 250W 14 LED 127W 3 Total 450 Fonte: O autor, 2018

Figura 35: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Itapema

Fonte: O autor, 2018

48

Bairro 18 - Instituto do Álcool

Tabela 25: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Instituto do Álcool TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE 125W 31 VM 250W 4 70W 20 150W 38 VMET 250W 45 400W 4 100W 41 VSO 150W 8 250W 2 Total 193 Fonte: O autor, 2018

Figura 36: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Instituto do Álcool

Fonte: O autor, 2018

49

Bairro 19 - Ipiranga

Tabela 26: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Ipiranga TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE 125W 26 VM 250W 3 400W 18 70W 12 150W 15 VMET 250W 73 400W 221 100W 61 VSO 150W 5 250W 10 Total 444 Fonte: O autor, 2018

Figura 37: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Ipiranga

Fonte: O autor, 2018

50

Bairro 20 - Morro Branco

Tabela 27: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Morro Branco TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE VM 400W 2 VMET 250W 28 100W 33 VSO 150W 1 250W 103 LED 24W 62 Total 229 Fonte: O autor, 2018

Figura 38: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Morro Branco

Fonte: O autor, 2018

51

Bairro 21 - Centro

Tabela 28: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE 125W 1 VM 250W 8 400W 3 150W 2 VMET 250W 195 400W 355 100W 4 VSO 150W 24 250W 28 45W 13 FLUORESCENTE 60W 3 30W 5 50W 1 LED 100W 23 147W 91 Total 756 Fonte: O autor, 2018

Figura 39: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Centro

Fonte: O autor, 2018

52

Bairro 22 - Jardim Itapema

Tabela 29: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Jardim Itapema TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE VM 125W 21 70W 10 VMET 150W 80 250W 2 100W 18 VSO 150W 19 250W 1 Total 151 Fonte: O autor, 2018

Figura 40: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Jardim Itapema

Fonte: O autor, 2018

53

Bairro 23 - Bellard

Tabela 30: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Bellard TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE 125 W 2 VM 250 W 1 70 W 1 VMET 150 W 8 250 W 4 100 W 15 VSO 150 W 9 250 W 42 Total 82 Fonte: O autor, 2018

Figura 41: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Bellard

Fonte: O autor, 2018

54

Bairro 24 - Caiçara

Tabela 31: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Caiçara TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE VM 125 W 15 70 W 5 VMET 150 W 12 70 W 1 VSO 100 W 28 Total 61 Fonte: O autor, 2018

Figura 42: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Caiçara

Fonte: O autor, 2018

55

Bairro 25 - Merendá

Tabela 32: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Merendá TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE VM 125W 6 70W 2 VMET 150W 13 100W 20 VSO 250W 2 Total 43 Fonte: O autor, 2018

Figura 43: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Merendá

Fonte: O autor, 2018

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Bairro 26 - Nogueira

Tabela 33: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Nogueira TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE 250W 1 VM 400W 8 250W 214 VMET 400W 155 100W 13 VSO 150W 31 250W 68 FLUORESCENTE 45W 8 Total 498 Fonte: O autor, 2018

Figura 44: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Nogueira

Fonte: O autor, 2018

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Bairro 27 - D’Ajuda

Tabela 34: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro D’Ajuda TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE VM 250W 4 150W 6 VMET 250W 262 400W 45 150W 13 VSO 250W 14 LED 127W 10 Total 354 Fonte: O autor, 2018

Figura 45: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro D’Ajuda

Fonte: O autor, 2018

58

Bairro 28 - Sítio dos Quinze

Tabela 35: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Sítio dos Quinze TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE 125W 4 VM 250W 9 70W 2 VMET 150W 4 250W 18 100W 46 VSO 150W 2 250W 19 Total 104 Fonte: O autor, 2018

Figura 46: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Sítio dos Quinze

Fonte: O autor, 2018

59

Bairro 29 - Paião

Tabela 36: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Paião TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE 125W 6 VM 250W 1 70W 5 150W 12 VMET 250W 5 400W 16 100W 36 VSO 150W 163 250W 146 Total 390 Fonte: O autor, 2018

Figura 47: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Paião

Fonte: O autor, 2018

60

Bairro 30 - Putim

Tabela 37: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Putim TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE VSO 250W 17 Total 17 Fonte: O autor, 2018

Figura 48: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Putim

Fonte: O autor, 2018

61

Bairro 31 - Convento

Tabela 38: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Convento TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE 250W 2 VMET 400W 33 100W 34 VSO 150W 7 250W 41 Total 117 Fonte: O autor, 2018

Figura 49: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Convento

Fonte: O autor, 2018

62

Bairro 32 - Luiz Carlos

Tabela 39: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Luiz Carlos TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE 150W 2 VMET 400W 64 70W 4 100W 129 VSO 150W 4 250W 13 Total 216 Fonte: O autor, 2018

Figura 50: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Luiz Carlos

Fonte: O autor, 2018

63

Bairro 33 - Capoeirinha

Tabela 40: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Capoeirinha TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE VM 125W 8 150W 17 VMET 250W 2 100W 57 VSO 150W 1 250W 5 Total 90 Fonte: O autor, 2018

Figura 51: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Capoeirinha

Fonte: O autor, 2018

Bairro 34 - Fazenda do Banco

64

Tabela 41: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Fazenda do Banco TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE VSO 100W 11 Total 11 Fonte: O autor, 2018

Figura 52: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Fazenda do Banco

Fonte: O autor, 2018

65

Bairro 35 - Ponte Alta

Tabela 42: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Ponte Alta TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE VM 125W 12 VMET 150W 6 100W 37 VSO 250W 40 Total 95 Fonte: O autor, 2018

Figura 53: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Ponte Alta

Fonte: O autor, 2018

Bairro 36 - Botuquara

66

O Bairro Botuquara não pontos de iluminação.

Figura 54: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Botuquara

Fonte: O autor, 2018

67

Bairro 37 - Santa Catarina

Tabela 43: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Santa Catarina TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE VM 125W 3 VMET 150W 1 100W 5 VSO 150W 11 Total 20 Fonte: O autor, 2018

Figura 55: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Santa Catarina

Fonte: O autor, 2018

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Bairro 38 - Lagoa Nova

Tabela 44: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Lagoa Nova TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE 150W 9 VMET 250W 1 VSO 100W 4 Total 14 Fonte: O autor, 2018

Figura 56: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Lagoa Nova

Fonte: O autor, 2018

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Bairro 39 - Serrote

Tabela 45: Quantitativo de lâmpadas existentes no Parque de Iluminação do Município – Bairro Serrote TIPO POTÊNCIA QUANTIDADE VM 125W 3 70W 3 VMET 150W 8 100W 40 VSO 150W 1 250W 5 Total 60 Fonte: O autor, 2018

Figura 57: Demonstrativo de tipo e potências de lâmpadas – Bairro Serrote

Fonte: O autor, 2018

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8. METODOLOGIA - ÍNDICES LUMINOTÉCNICOS

metodologia aplicada no estudo deverá estar balizada em conceitos, A procedimentos e normas técnicas vigentes, de forma a garantir os níveis adequados de iluminação em compatibilização com o plano diretor estratégico e principalmente coma a segurança dos usuários desse sistema de iluminação. A intenção deste trabalho será o estudo luminotécnico de forma a modernizar o sistema de iluminação pública do Município de Guararema/SP com objetivo de melhorar sua eficiência, em que deverá ser considerado:

. Aplicação de luminárias com novas tecnologias para redução do consumo de energia e que sejam compatíveis com controles, dimerização, acionamento remoto e acionamento programado;

. Melhoria na qualidade da iluminação através de fontes de luz com reprodução de cor adequada, temperatura de cor adequada e maior durabilidade;

. Adequação aos parâmetros de iluminância e/ou luminância, conforme norma ABNT NBR 5101, e demais normas vigentes aplicáveis, através da elaboração de estudos luminotécnicos e implantação de um novo sistema com tecnologia atualizada;

. Redução da poluição luminosa decorrente da iluminação pública utilizando produtos que proporcionam melhor controle na distribuição da luz através de seus sistemas ópticos;

. Substituição e/ou atualização dos sistemas de iluminação viária, utilizando infraestrutura existente;

. Substituição e /ou intervenção da estrutura de sustentação (ex. braços), nos casos em que esta estiver em mal estado (corrosão com riscos estruturais, etc.);

. Cobertura do déficit geográfico da iluminação viária atual, com a instalação de novos pontos de luz em logradouros existentes e não atendidos atualmente pela rede de iluminação pública;

. Implantação e projeto específico para iluminação pública em determinadas vias /logradouros selecionados, incluindo adequação do posicionamento dos pontos de luz, para atendimento de requisitos da Norma Brasileira de Iluminação Pública - ABNT NBR 5101 e demais normas vigentes aplicáveis e também aos requisitos urbanísticos;

. Implantação de sistema de controle e telegestão ponto a ponto em todas as luminárias viárias, que possibilite acionamento e dimerização programada ou em tempo real.

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A implantação será de um sistema funcional e integrado de gestão e manutenção da iluminação pública, que proporcionará, upgrade tecnológico dos pontos de iluminação, adequação dos níveis de eficiência luminosa, a diminuição de reclamações e intervenções relativas à manutenção, proporcionar uma significativa economia de energia elétrica e aumentar o sentimento de segurança e conforto visual das pessoas.

Análise Morfológica da Arborização Viária

O estudo deve identificar as avenidas onde o conflito entre o sistema de iluminação e a arborização é crítico, o que indica a necessidade de priorização das intervenções para a necessária adequação aos padrões normativos.

Nos itens a seguir estão descritos estes conceitos e normas, os quais são utilizados na avaliação da situação atual do parque de iluminação pública de Guararema.

8.1 Conceitos

Para elaboração deste estudo, consideram-se as seguintes definições:

. LED – LED é a sigla para Light Emitting Diode, que significa diodo emissor de luz;

. Fluxo Luminoso – quantidade de energia radiante emitida por unidade de tempo (unidade lúmen – lm);

. Intensidade Luminosa – é a concentração de luz em uma direção específica (unidade candela – cd); . Iluminância - densidade de fluxo luminoso recebido por uma superfície (unidade lux – lm/m²) - parâmetro que comprova a qualidade da iluminação de um ambiente; . Eficiência Luminosa – Razão entre fluxo luminoso emitido pela fonte de luz e a potência elétrica consumida (unidade Lúmen por Watt – lm/W). Ou seja, uma maior eficiência energética significa mais luz com menor consumo de energia; . Luminância – Intensidade luminosa refletida por unidade de área de uma superfície em uma dada direção; . Temperatura de Cor – Parâmetro relacionado ao conforto que a uma lâmpada proporciona a um ambiente (unidade Kelvin – K). Quanto mais alto o valor, mais

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branca será a luz emitida, sendo então denominada como “luz fria”. Se a temperatura for baixa, a luz será amarelada, também chamada de “luz quente”; . Fator de Uniformidade - relação entre iluminância mínima e a média de uma determinada área. Um sistema de iluminação deve ser o mais uniforme possível. . Fator de manutenção - É a relação entre os valores de iluminância que se pretendem manter ao longo da vida da instalação e os valores iniciais;

8.2 Base metodológica para iluminação de vias

Para projetos de iluminação de logradouros, como ruas, avenidas, praças, passeios, etc., deverão ser utilizados os parâmetros técnicos da NBR 5101 (2012), aqui considerados apenas pelo método da Iluminância, único passível de aferição nesta escala, com a instituição de um critério simplificado de classificação de vias públicas para tráfego de veículos e pedestres e índices de iluminação baseados em classes, conforme indicado nas tabelas que seguem.

REQUISITOS DE ILUMINÂNCIA E UNIFORMIDADE – NBR 5101

A norma tem como escopo estabelecer os requisitos mínimos para iluminação de vias públicas, o qual inclui, as calçadas, acostamentos, rotatórias e canteiros centrais, ou seja, toda superfície transitável, de forma a proporcionar segurança aos tráfegos de pedestres e de veículos.

O dimensionamento dos níveis de iluminamento na iluminação pública tem sua base na classificação de vias, definidas no Código de Trânsito Brasileiro, em seus artigos 60, 61 e anexo I, “Dos Conceitos e Definições”:

. VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO - Velocidade máxima permitida em lei é de 80 km/h. O acesso é exclusivo com trânsito livre, sem que haja cruzamentos, rotatórias e entroncamentos, não há acessibilidade direta aos bairros e os pedestres ficam impedidos de realizar travessias, pois não há calçadas que garantam a mobilização.

. VIA ARTERIAL - Velocidade máxima permitida em lei 60km/h. Há cruzamentos, rotatórias e entroncamentos, auxiliadas por semáforos, existe a acessibilidade aos bairros, tem ligações as vias coletoras e vias locais.

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. VIA COLETORA - Velocidade máxima permitida em lei 40km/h. Tipo de via com a função de coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido, arteriais e locais, dentro das regiões da cidade.

. VIA LOCAL - Velocidade máxima permitida em lei 30km/h. Trata se de via de acesso as residências.

. VIA RURAL - estradas e rodovias.

Com embasamento na classificação acima, a NBR 5101 especifica as condições gerais em relação à cada tipo de via, levando em consideração o volume de tráfego, tanto de veículos, quanto de pedestres, considerando as velocidades regulamentadas em lei e o valor máximo das médias horárias obtidas nos períodos compreendidos entre 18 h e 21 h. Sendo considerado:

Leve (até 500 veículos); Médio (de 501 a 1200 veículos) e; Intenso (acima de 1200 veículos).

A pedonal (calçada ou passeio) a norma classifica como: . Sem Tráfego (como nas vias arteriais); . Leve (como nas vias residenciais médias); . Médio (como nas vias comerciais secundárias) e; . Intenso (como nas vias comerciais principais).

A partir dos conceitos e definições mencionados, a NBR 5101 classifica as vias entre as classes de iluminação V1 a V5 para veículos e P1 a P4 para pedestres, sendo as vias com classe V1 e V2 as de maior peso e relevância, onde é maior o risco de acidentes durante o período noturno, sendo assim, exigido do sistema um maior nível de iluminação tanto em quantidade, quanto em distribuição da luz, sendo este último (o fator de uniformidade) indispensável para impedir sombras acentuadas, assegurando o conforto e a segurança necessária nas vias do município.

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Com a definição da hierarquia viária, de sua importância, volume de uso, relevância sociocultural e finalidade, a NBR 5101 sugere os valores mínimos de iluminância média e fator de uniformidade. Tabela 1 e 2:

Tabela 46 - Para volume de tráfego motorizado: Volume Classe de Iluminação Iluminância Uniformidade Hierarquia viária de NBR 5101 Eméd. lux =Emi./Eméd. Tráfego V1 Intenso 30 0,4 Trânsito rápido V2 Médio 20 0,3 V1 Intenso 30 0,4 Arterial V2 Médio 20 0,3 V2 Intenso 20 0,3 V3 Coletora Médio 15 0,2 V4 Leve 10 0,2 V4 Médio 10 0,2 Local V5 Leve 5 0,2

Tabela 47 - Para utilização de pedestres: Classe de Iluminação Uso da via por Volume de Iluminância Uniformidade NBR 5101 Pedestres Tráfego Eméd. lux Emi./Eméd. P1 Uso noturno Intenso Intenso 20 0,3 P2 Grande tráfego Grande 10 0,25 noturno P3 Uso noturno moderado Médio 5 0,2 P4 De pouco uso Leve 3 0,2

PARÂMETROS LUMINOTÉCNICOS PARA OBTENÇÃO DOS NÍVEIS NORMATIVOS

a) Viário e pontes

O principal critério para elaboração de um projeto de iluminação pública é adequar a iluminação a real necessidade da via pública, e assim, proporcionar visibilidade para a segurança do tráfego de veículos e pedestres, de forma rápida, precisa e confortável. Os projetos de iluminação pública devem atender aos requisitos específicos, prevendo benefícios econômicos e sociais para os cidadãos, deve ser priorizado sempre o projeto mais eficiente e que consiga adequar à iluminação de forma segura

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para a visibilidade dos motoristas com o menor custo possível. O projeto leva em conta as seguintes situações para sua elaboração:

. Altura da montagem da luminária; . Distância entre pontos luminosos; . Quantidade de luminárias por postes; . Orientação das luminárias nos postes; . Estrutura de iluminação: . Tamanho do braço da luminária; . Ângulo do braço da luminária; . Distribuição de luz na via realizada pela luminária; . Volume do tráfego (hierarquia viária); . Redução de demanda (kW); . Redução de perdas; . Redução do custo de serviço; . Atendimento normativo.

Para as simulações deverá ser utilizado programa computacional que permita testar diferentes opções de fotometrias, configurações e com isso avaliar rapidamente soluções mais eficientes, há atualmente vários softwares para simulações, exemplo: Gratuitos (DIALUX, RELUX, RADIANCE), Comerciais (AGI32, LUMEN MICRO-DESIGN, RAYFRONT). Dentre os softwares citados, atualmente o único que será aceito é o DIALUX, da empresa DIAL GmbH, por sua imparcialidade, será este admitido como software padrão de simulação computacional de iluminação viária. O DIALUX é um software gratuito e reconhecido internacionalmente como padrão profissional para projetos de iluminação, sendo adotado pelos maiores fabricantes de luminárias do mundo.

Os cenários de simulações consistem em arranjos de luminárias dispostas sobre uma linha paralela ao eixo da pista e distanciadas igualmente entre si. O piso e perfeitamente liso e está contido no plano horizontal. O angulo δ é o mesmo para todas as luminárias da simulação. A matriz de pontos de medição para a pista terá 10 linhas e 17 colunas.

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A área de medição deverá coincidir com a largura da pista e com a distância do vão entre os dois postes. A matriz de pontos de medição para a calçada terá 5 linhas e 17 colunas e a área de medição deverá coincidir com a largura da calçada e com a distância do vão entre os dois postes. Os pontos de medição deverão ser tomados no plano da pista, a 0,0m de altura desta. A primeira e a última coluna de pontos deverão coincidir com as linhas transversais que passam pelas luminárias.

Para as simulações deverá ser considerado fator de manutenção igual a 0,80.

b) Tuneis e passagens de nível Para a iluminação de túneis, trincheiras, passagens de nível (passagens inferiores) devem ser atendidas os critérios da norma ABNT NBR 5181/2013, incluindo a validação por luminância, ou desde que previamente autorizada pelo poder concedente poderá ser utilizada a ABNT NBR 5181/1976 por iluminância, onde os resultados normativos devem ser garantidos e comprovados por simulação utilizando o software padrão.

c) Parques e ciclovias/ciclofaixas

Metodologia de iluminância, para iluminação de vias para tráfego de pedestres, de acordo com a Norma Brasileira de Iluminação Pública - ABNT NBR 5101:2012.

d) Praças e paradas de ônibus e faixas de pedestres

Metodologia de iluminância, para iluminação de vias para tráfego de pedestres, de acordo com a Norma Brasileira de Iluminação Pública - ABNT NBR 5101:2012.

As faixas de travessia de pedestres deverão ser iluminadas para produzir contraste positivo entre os pedestres e o fundo (luminância do pedestre superior à luminância do fundo). A visibilidade dos pedestres por meio do efeito silhueta (sombra contra fundo claro) não é suficiente para garantir a segurança destes, principalmente nos casos em que o fundo for muito escuro. Deve-se, portanto, prover uma iluminação diretamente sobre o pedestre, se possível com contraste de temperatura de cor entre a iluminação da via e a iluminação vertical sobre o usuário e horizontal sobre a própria faixa.

e) Iluminação e espaços Públicos Esportivos

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Metodologia de iluminância, considerando os níveis para recreativa de esportes, Norma Brasileira de Iluminação Pública - ABNT NBR 8837.

f) Iluminação patrimonial

Para iluminação patrimonial, deve ser utilizada como tipologia de cálculo a fachada de edifício histórico. visando atender efeitos e destaques similares de iluminação, e não níveis de iluminação, visto que o patrimônio histórico, arquitetônico e artístico faz parte de um cenário urbano de forma geral e sua carga cultural e arquitetônica deve ser valorizada, com iluminação diferenciada, de efeito, para valorizar e destacar suas características, relevos, texturas, materiais e evidenciar seus elementos de valor, para que os usuários da cidade a percebam e possam vivenciá-la e senti-la, e não apenas serem iluminados de forma funcional.

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9. ANÁLISE URBANÍSTICA INTEGRADA

planejamento deverá levar em consideração os princípios e objetivos do Plano O Diretor Estratégico do Município de Guararema, em seus aspectos como a função social da cidade, a inclusão social e territorial, o direito à cidade e direito ao meio ambiente. A iluminação tem papel fundamental para determinar a identidade da cidade e dos bairros, sua tendência para as atividades sociais, econômicas e de lazer, e deve ser pensada de forma eficiente garantindo a otimização de recursos naturais e de energia.

1. Função Social da Cidade: Garantindo o uso dos serviços, equipamentos e infraestruturas urbanas disponíveis, a preservação e recuperação da qualidade do ambiente urbano e a segurança e o bem-estar dos usuários.

2. Inclusão Social e Territorial: Melhoria da paisagem urbana e a preservação de bens e áreas de valor histórico e cultural, recuperação de áreas degradadas melhorando e preservando as condições de habitabilidade, especialmente para a população de baixa renda; melhorando a convivência dos cidadãos.

3. Direito à Cidade: Estimulando a vida noturna na região, através de provisão habitacional, atividades comerciais e turísticas, melhorando a oferta de serviços, comércios e equipamentos comunitários. O Direito à Cidade inclui também as transformações como a estruturação do espaço urbano com maior aproveitamento da terra urbana, aumento nas densidades construtivas, demográficas, habitacionais e de atividades urbanas, sendo que a iluminação contribui ativamente pata a proteção e valorização dos bens e áreas de valor histórico e cultural.

4. Direito ao Meio Ambiente: A iluminação tem o poder de interferir no meio ambiente e paisagem urbana, atuando no conforto ambiental e na qualidade de vida urbana, garantindo a leitura, identificação e fruição da paisagem e seus elementos constitutivos, valorizando o ambiente natural e construído, auxiliando os cidadãos a identificar os eixos visuais da paisagem urbana, incentivando a valorização, preservação e conservação dos elementos desta paisagem, do patrimônio cultural, paisagístico, do meio ambiente natural e do ambiente construído na cidade.

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Desta forma, a análise urbanística está sendo realizada de forma integrada entre diversos temas relacionados com as esferas social, econômica e ambiental do Município:

. Análise do Plano Diretor; . Histórico da Ocupação; . Sistema Viário; . Transporte Público; . Sistema Ferroviário; . Sistema Cicloviário; . Pontes; . Áreas de Lazer, Parques, Praças e Centros Esportivos; . Equipamentos Sociais de Uso Noturno; . Aglomeração de Pessoas; . Locais e Edificações e de Interesse Turístico e Cultural; . Atividade Industrial; . Análise Morfológica e Funcional - Paisagem Urbana; . Vulnerabilidade; . Projetos Especiais.

Os temas serão analisados quanto a intensidade da iluminação pública, bem como quais são as necessidades mais urgentes de melhoria da iluminação nestes espaços e locais.

A realização desta técnica de filtragem, juntamente com as demais técnicas e metodologias apresentadas neste trabalho, objetiva orientar o direcionamento do Plano de Ações para a implantação dos equipamentos, visando à melhoria da iluminação pública a curto, médio e longo prazos.

No contexto deste documento, seguem alguns temas em desenvolvimento até o momento.

9.1 Histórico da Ocupação

A história de Guararema tem origem na busca de ouro e prata pelo interior da Capitania de São Vicente, por Brás Cubas, por ordem do governador geral Men de Sá, no século XVI. As expedições seguiram acontecendo até que no século XVII Gaspar Vaz, Capitão

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Mor de Mogi, fundou o Aldeamento da Escada, levando para lá índios catequisados, aos quais juntaram-se os jesuítas, que construíram a primeira Capela no Arraial. Este passou a ser ponto de parada obrigatória aos viajantes que iam de São Paulo ao Rio de Janeiro e vice-versa. No século XVIII chegaram ao Arraial os franciscanos, que construíram um alojamento anexo a capela, que passou a funcionar como um convento. A capela recebeu o nome da Nossa Senhora da Conceição e em seguida passou a chamar-se Nossa Senhora da Escada, provavelmente porque os padres quiseram facilitar a catequização, construindo uma escada em torno da Virgem, em alusão a escada que os índios construíam nos túmulos dos seus mortos para facilitar seu acesso a Tupã.

Figura 58: Igreja Nossa Senhora da Escada

Fonte: Acervo Iphan-SP

No século XIX, na década de 40, o Arraial da Escada foi elevado a Freguesia da Escada e, na década de 70 foi elevado a Distrito de Paz da Escada. Na década de 70 deste mesmo século a capela de Nossa Senhora da Escada foi instituída canonicamente e hoje faz parte do Patrimônio Histórico Nacional. Ainda nesta década, Dona Laurinda de Souza Leite doou a uma ex-escrava, Maria Florência, um quinhão de terra distante 3,5 Km do Arraial da Escada, pouco acima da foz do ribeirão Guararema, onde ergueu-se a Capela de São Benedito, formando-se um vilarejo em seu entorno, que recebeu o nome de Guararema (do tupi guarani - Pau D’Alho), devido à abundância dessa árvore nesta região.

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No ano seguinte inaugurou-se o trecho da EFCB - Estrada de Ferro Central do Brasil, entre Mogi das Cruzes e Jacareí, com a passagem da estrada de ferro pela Vila, que se desenvolveu rapidamente.

Figura 59: Praça Nove de Julho

Fonte: IBGE, 2019

Em 1890, a sede do Distrito de Paz da Escada foi transferida para o povoado de Guararema, que foi elevado à categoria de Município em 1898. A Sede Municipal foi elevada à categoria de cidade em 1906.

9.2 Análise do Plano Diretor

O Plano Diretor do Município de Guararema entrou em vigor em dezembro de 2016, pela Lei Complementar Nº 3174 e, já em seu Art. 4, ressalta a importância da compatibilização do mesmo com o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de São Paulo, uma vez que está localizado na sub-região leste da mesma (Figura 60). Figura 60: Localização de Guararema em relação à Região Metropolitana de São Paulo

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Figura 60: Localização de Guararema em relação à Região Metropolitana de São Paulo

Fonte: Google Earth, IBGE e Wikipédia – adaptado pelo autor, 2019

Neste quesito destaca-se a importância da rede viária de Guararema e sua ligação com os municípios vizinhos, em particular na direção oeste, nos eixos das Rodovias Presidente Dutra (SP-060), Airton Sena da Silva (SP-070) e Henrique Eroles/Av. Francisco Rodrigues Filho (SP-066). O Plano Diretor de 2016, em seu artigo 5°, dividiu o município em regiões (norte, central e sul) e em 39 bairros, como base territorial de lançamento de dados e informações geográficas (Figura 61). Para os bairros estão previstos Planos de Desenvolvimento (Artigo 6°).

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Figura 61: Divisão do município de Guararema em regiões e bairros

Fonte: O Autor, 2019.

O território municipal também foi dividido em áreas urbanas e rurais - Artigo 16 (Figura 62). Nas áreas rurais foram ainda definidos 10 Núcleos de Urbanização Específica para os sítios, chácaras de recreio ou aglomerados com características urbanas e carentes de regularização (Artigo 17).

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Figura 62: Divisão do município de Guararema em áreas urbanas e rurais

Fonte: O Autor, 2019.

Quanto as áreas rurais o artigo 14 ressalta a importância de se facilitar o acesso da população rural às centralidades do município, o que envolve melhorias ao longo destas vias de ligação. O Plano Diretor institui também, em seu artigo 23, Áreas Especiais de Interesse Cultural e Paisagístico, sendo aquelas que apresentam ocorrência de edificação ou outros elementos tombados ou passíveis de tombamento, por seu valor histórico-cultural, ou natural, devidamente comprovado por estudo de iniciativa do Poder Público ou por este acolhido, incluindo a abrangência do entorno significativo do conjunto, segundo linhas de visualização traçadas deste para sua área envoltória e desta para o conjunto. Entre as diretrizes para as áreas urbanas, o artigo 30 estabelece que sejam consolidados o crescimento e o adensamento da cidade com a integração do uso do solo, o sistema viário e os transportes, valorizando os aspectos sociais, econômicos e sociais. Estabelece também que seja estimulada a distribuição espacial da população e de atividades

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econômicas em áreas dotadas de infraestrutura e equipamentos públicos, além de planejar a distribuição espacial dos equipamentos e serviços públicos e buscar mecanismos para viabilizar sua implantação, de forma a atender os interesses e necessidades da população atual e projetada. As diretrizes para o sistema viário do município estão no artigo 41 e, entre elas estão a de promover tratamento urbanístico adequado nas vias e corredores da rede de transportes coletivos, de modo a proporcionar a segurança dos cidadãos, além de melhorar as vias arteriais, coletoras e locais, objetivando o melhor fluxo de veículos motorizados e de pedestres, sendo que estas melhorias devem seguir estudos que indicarão as prioridades de acordo com a necessidade e a viabilidade. O artigo 43 ressalta o compromisso de promover a melhoria das condições de deslocamento de pedestres e ciclistas, permitindo a utilização das vias e espaços públicos com autonomia e segurança e, no artigo 44 coloca-se como diretrizes, entre outras, realizar estudos para a implantação da política municipal da circulação de bicicletas e implantar novas travessias de pedestres para a melhoria da circulação. No artigo 50, o Plano coloca como um dos objetivos da política municipal de saúde, garantir o acesso da população a serviços de qualidade, com equidade e em tempo adequado ao atendimento. Quanto à política municipal de esporte e lazer, o Plano ressalta, no artigo 52, a necessidade de desenvolver e fomentar práticas de lazer junto à população, estimulando a cultura do lazer e hábitos saudáveis, fortalecendo a integração com a natureza e sua identificação com a cidade, com destaque para a promoção de núcleos recreativos em praças públicas. No artigo 57, entre as diretrizes da política municipal da cultura, está a ampliação do acesso às atividades e ações artísticas e culturais. Também no artigo 59 está a identificação e definição dos bens de valor cultural, de natureza material e imaterial, de interesse de preservação, integrantes do patrimônio cultural do Município. Na política de promoção do desenvolvimento econômico, o artigo 61 cita como uma das diretrizes implementar e elaborar ações de atração a novos investimentos que proporcionem renda, emprego e qualidade de vida, respeitando e observando as normas de ocupação do solo urbano e o equilíbrio ambiental. Quanto à segurança da população, o artigo 63 coloca como uma das diretrizes da política municipal de defesa civil priorizar a vida sobre os demais bens públicos e privados nas políticas e ações da municipalidade, com especial atenção à prevenção e redução dos riscos e vulnerabilidade socioambientais.

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Entre os instrumentos do Estatuto da Cidade aplicados pelo Plano Diretor, um destaque para o Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios, no artigo, onde são citados os imóveis não edificados, subutilizados e não utilizados situados nas áreas denominadas como Áreas de Incidência I e II (Figura 63).

Figura 63: Divisão do município de Guararema em Áreas de Incidência I e II

Fonte: O Autor, 2019.

9.3 Sistema Viário

O Sistema viário em Guararema é definido na Lei do Plano Diretor, Lei Complementar 3.174 de 21 de dezembro de 2016.

Nessa Lei constam as seguintes diretrizes para o Sistema Viário do Município:

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. Promover maior integração do sistema das áreas urbanas do município com o mínimo impacto ambiental; . Promover tratamento urbanístico adequado nas vias e corredores da rede de transportes coletivos, de modo a proporcionar segurança dos cidadãos; . Melhorar as vias arteriais, coletoras e locais, objetivando o melhor fluxo de veículos motorizados, não motorizados e de pedestres; . Implantar corredores na área rural, quando estudos indicarem a necessidade e viabilidade; . Realizar estudos de rotas alternativas visando a diminuição do fluxo de veículos nas vias de grande circulação; . Reestruturar a circulação de veículos na área central; . Realizar estudos de viabilidade para travessias do Rio Paraíba do sul, para fins de facilitar o deslocamento da população; . Reformulação e conclusão do enquadramento das vias do município nas categorias estabelecidas na legislação de ordenamento do uso e ocupação do solo.

Nesta Lei fica definida a hierarquia das vias como mostra a figura 58 abaixo em: . Rodovia; . Via Arterial; . Via Coletora; . Via Local; . Via Rural principal; . Via Rural Secundária.

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Figura 64: Sistema Viário hierarquizado de Guararema

Fonte: O autor, 2019

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Figura 65: Exemplos de tipologias de vias do Sistema Viário Hierarquizado de Guararema

Rodovia Urbana – Rodovia Henrique Eiroles

Via Arterial – Avenida João Barbosa de Oliveira

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Figura 65: Exemplos de tipologias de vias do Sistema Viário Hierarquizado de Guararema

Via Coletora –Estrada Municipal Argemiro de Souza Melo

Via Local – Rua Professor Raul Brasil Fonte: O autor, 2019

O enquadramento referido no texto da Lei do Plano diretor foi realizado através de decretos, os quais foram incorporados ao mapa da hierarquia viária mostrado acima.

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Neste trabalho foi considerado a tipologia de via marginal, que se refere a via paralela a Rodovia BR-116, a qual estava classificada na hierarquia viária como via local.

A Lei que estabelece as normas relativas ao Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo no Município de Guararema o Sistema Viário é classificado em vias urbanas e rurais e definido em:

. Categorias de vias; . Especificações e gabaritos . Enquadramento das vias.

CATEGORIAS, FUNÇÕES E CARACTERÍSTICAS DAS VIAS URBANAS:

Via Arterial:

Função: . Compõe a estrutura central do sistema viário / eixo de deslocamento urbano; . Ligações urbanas de grande percurso, entre bairros e entre vias de outras categorias ou rodovias; . Possível função como via comercial. Características: . Caracterizada por interseções em nível, geralmente controladas por semáforo; . Sem redutores físicos de velocidade; . Velocidade monitorada por equipamentos de fiscalização eletrônica; . Circulação de veículos de transporte coletivo e de carga; . Estacionamento de veículos prioritariamente fora da via, com tratamento específico para pedestres junto a pontos de parada de ônibus e estacionamentos públicos; . Quando com função de via comercial, o acesso aos lotes lindeiros será equacionado de modo a absorver a demanda por vagas de estacionamento e parada de automóveis e caminhões; . Travessia de pedestres concentrada em pontos específicos, com separação entre pedestres e veículos, mediante a implantação de refúgios ou travessias semaforizadas; . Velocidade diretriz ou de projeto – 80km/h (ou a definida em projeto específico).;

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. Velocidade de operação – 60km/h, conforme o Código Brasileiro de Trânsito (ou a estabelecida por regulamentação específica da via).

Via Coletora:

Função: . Compõe o sistema viário secundário; . Coleta e distribui o trânsito proveniente ou com destino a vias arteriais ou locais; . Ligações urbanas de pequenos e médios percursos, dentro de um bairro ou entre vários bairros; . Pode ter a função de via comercial. Características: . Comporta estacionamento de veículos na via, desde que não haja prejuízo à fluidez ou à segurança de trânsito; . Os cruzamentos de maior intensidade de fluxo veicular e de pedestres devem receber tratamento específico, como rotatória e semáforos; . Uso de transporte coletivo e de carga; . Quando com função de via comercial, o acesso aos lotes lindeiros será equacionado de modo a absorver a demanda por vagas de estacionamento e parada de automóveis e caminhões, além da garantia de acesso da população ao sistema de transporte público; . Velocidade diretriz ou de projeto – 50km/h (ou a definida em projeto específico); . Velocidade de operação – 40km/h, conforme o Código Brasileiro de Trânsito (ou a estabelecida por regulamentação específica da via);

Via Local:

Função: . Compõe o sistema viário secundário; . Prioridade – acesso a lotes lindeiros. Características: . Interseção em nível não semaforizada; . Comporta estacionamento de veículos na via, desde que não haja prejuízo à fluidez ou à segurança de trânsito;

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. Velocidade diretriz ou de projeto – 30km/h (ou a definida em projeto específico); . Velocidade de operação – 30km/h, conforme o Código Brasileiro de Trânsito (ou a estabelecida por regulamentação específica da via).

Via Especial I:

Função: . Circulação de pedestres em áreas comerciais ou áreas de lazer. Características: . Desenho específico para atender a esse trânsito.

Via Especial II:

Função: . Finalidades turísticas, recreacionais, e acesso a grandes unidades de assentamento. Características: . Park Way (e ciclovia associada); . Uso próprio para acesso a áreas de assentamento residencial, trajetos perimetrais a grandes unidades urbanas, fins turísticos, ou de lazer, eventualmente outros padrões esporádicos (não-cotidianos); . Velocidade diretriz ou de projeto – 50km/h (ou a definida em projeto específico); . Velocidade de operação – 40km/h, conforme o Código Brasileiro de Trânsito (ou a estabelecida por regulamentação específica da via).

Categorias, funções e características das vias rurais:

Via Rodovia:

Função: . Ligações entre municípios vizinhos e entre estes e demais regiões do Estado. Características: . Federal – normas DNIT; . Estadual – normas DER.

Via Principal:

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Função: . Compõe o sistema viário principal; . Ligações principais entre núcleos isolados dentro de áreas urbanas, entre esses núcleos e o sistema viário principal, ou, ainda, acesso aos municípios vizinhos; . Circulação prioritária – acesso a lotes e estabelecimentos. Características: . Pertence ao conjunto de itinerários de linhas de transporte coletivo, público ou privado; . Quando utilizada por transporte coletivo, deve receber tratamento para perenização do leito carroçável; . Deve ser dimensionada para comportar o fluxo de veículos de carga para escoamento da produção local; . Deve contar com tratamento específico para pontos de parada do transporte coletivo.

Via Secundária:

Função: . Compõe o sistema viário secundário; . Ligações secundárias entre áreas não urbanizadas ou entre localidades isoladas. Características: . Deve ser dimensionada para comportar o fluxo de veículos de carga para escoamento da produção local.

Esta classificação apresentada acima esta sendo considerada no estudo apesar de não coincidir com o estabelecido na Lei do Plano Diretor, que foi aprovado com data posterior a Lei de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo, bem como a hierarquia apresentada não esta espacializada em mapa.

A partir dos dados obtidos da hierarquia viária do município e da análise das normas de iluminação pública, apresentados no item 8, foram definidos os índices luminotécnicos mínimos para o Sistema Viário hierarquizado, apresentados na tabela 52 abaixo, e elaborado o mapa apresentado na Figura 66 a seguir. Neste mapa estão espacializadas todas as vias do município de Guararema, por classe de iluminância.

Tabela 48: Índices luminotécnicos mínimos – Análise urbanística

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Classe de U= Eméd.mín HIERARQUIA VIÁRIA (HV) iluminação Emín/Eméd (lux) Rodovia - - - Rodovia Urbana SP-66 V1 0,4 30 Marginal da Rodovia BR-116 V2 0,2 20 Via Arterial V1 0,4 20 Via Coletora V2 0,2 20 Via Local V3 0,2 15 Via Rural Principal V4 0,2 10 Via Rural Secundária V5 0,2 5

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Fonte: O Autor, 2019

Figura 66: Sistema Viário hierarquizado por classe de iluminância

Fonte: O autor, 2019

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9.4 Transporte Público

O transporte público no município é gerenciado pela Secretaria Municipal de Obras, Meio Ambiente, Planejamento e Serviços Públicos.

O município conta com 13 linhas que fazem o transporte de passageiros entre os bairros do município.

. Linha 01 - Terminal Rodoviário - Maracatu Via Parateí E Fukushima; . Linha 02 - Terminal Rodoviário - Maracatu Via Guanabara; . Linha 03 - Terminal Rodoviário - Parateí Via Fukushima; . Linha 04 - Terminal Rodoviário - Luís Carlos; . Linha 05 - Terminal Rodoviário - Dona Anísia; . Linha 06 - Terminal Rodoviário - Estrada Do Itapeti; . Linha 08 - Terminal Rodoviário – Cerejeira; . Linha 09 - Terminal Rodoviário - Itapema Via Orquidácea; . Linha 10 - Terminal Rodoviário - Ponte Alta; . Linha 11 - Terminal - Lagoa Nova; . Linha 15 - Terminal Rodoviário - Fazenda São Rafael Via Itaoca; . Linha 17 - Fabricas Chocolates Tati e Chinelos Conforto; . Linha 19 - Terminal Rodoviário – Nogueira.

Os serviços de transporte público são realizados pela empresa CS Brasil. Os serviços são disponibilizados a população, sendo que 70% dos usuários são estudantes, e vem ganhando melhorias como:

. Criação de novos horários aos finais de semana para que os moradores dos bairros possam aproveitar as atrações culturais do centro; . Elaboração de aplicativo para que o usuário tenha acesso rápido aos horários e itinerários e disponibilização de WiFi; . Monitoramento por GPS; . Assentos especiais para pessoas obesas, idosos, cadeirantes e espaço para cão guia; . Câmeras internas para fins de segurança e câmera frontal para filmar a via; . Plataforma e acessórios para pessoa com deficiência entre outras.

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Essas informações demonstram a intenção de modernização do município atender de forma mais ágil à população e que juntamente com a modernização da iluminação pública podem vir a ter sistemas que funcionem interligados. O município conta com um terminal rodoviário que é utilizado também como terminal de transporte público. Este terminal está localizado no Bairro Centro na Avenida Antônio Teixeira Muniz. Figura 67: Terminal Rodoviário de Guararema

Fonte: O autor, 2019

Na figura 68 abaixo, temos as linhas de ônibus do município espacializados no mapa.

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Figura 68: Linhas de transporte

Fonte: O autor, 2019

O município tem cadastrados os pontos de ônibus, os quais estão espacializados na figura 69 abaixo. Neste estudo não foi definido uma iluminação especial nos pontos de ônibus, a qual deverá ser objeto de estudo específico quando da análise do número e localização dos pontos existentes, bem como da tipologia de iluminação adequada a este fim.

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Figura 69: Pontos de ônibus

Fonte: O autor, 2019

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Figura 70: Pontos de ônibus

Fonte: O Autor, 2019

A partir dos dados obtidos do sistema ferroviário e da análise das normas de iluminação pública, apresentados no item 8, foram definidos os índices luminotécnicos mínimos, apresentados na tabela 53 abaixo, e elaborado o mapa apresentado na Figura 71 a seguir. Neste mapa estão especializadas as linhas de transporte público e o local onde se localiza o terminal rodoviário do município por classe de iluminância.

Tabela 49: Índices luminotécnicos mínimos – Análise urbanística Classe de U= Eméd.mín TRANSPORTE PÚBLICO (TP) iluminação Emín/Eméd (lux) Linhas de ônibus V3 0,2 15 Terminal Rodoviário de Guararema Fonte: O Autor, 2019

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Figura 71: Transporte Público por classe de iluminância

Fonte: O autor, 2019

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9.5 Sistema Ferroviário

O sistema ferroviário de Guararema é formado por duas linhas de estradas de ferro que cortam o município: uma paralela a Via Dutra, que transporta somente carga e outra que estava desativada e foi reativada por uma empresa de celulose. Esta empresa utilizou a linha para transporte de sua produção e atualmente é utilizada pela prefeitura para o passeio da Maria Fumaça.

A História da Estação Ferroviária confunde-se com a própria história da cidade, já que foi palco do transporte de cargas e pessoas entre 1876 e a década de 1970. O Pontilhão, próximo à estação de trem, no centro da cidade, chama a atenção de todos que a veem devido à grandiosidade de sua arquitetura de origem inglesa. A estação foi reformada e recebe uma exposição com peças históricas.

O Trem de Guararema, inaugurado em 2015, tem como trajeto o trecho compreendido entre a Estação Central de Guararema, construída em 1891 e a estação da Vila Luis Carlos, datada de 1914, perfazendo o total de 6,8 km. A composição, com três carros de madeira fabricados na Inglaterra entre 1896 e 1937 e um carro Caboose panorâmico fabricado em 1973 percorre o trecho entre a Estação Central de Guararema e a Vila Luis Carlos, num passeio com duração total de 2 horas.

A administração do Trem de Guararema é feita pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária. Esta associação é uma entidade civil sem fins lucrativos de cunho histórico, cultural e educativo, que é reconhecida como OSCIP – Organização Social de Interesse Público (publicado no D.O.U. de 24 de dezembro de 2004), cuja missão é promover o resgate e a conservação do patrimônio histórico ferroviário brasileiro, disponibilizando os bens à visitação pública, desde que a conservação do bem não seja colocada em risco.

Neste estudo estão considerados os trechos onde os cruzamentos de vias com ferrovias possam ter mais segurança com a modernização da iluminação pública.

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Figura 72: Cruzamento de ferrovia – Rua Marcílio de Souza Leite

Fonte: O Autor, 2019

Os cruzamentos de ferrovias do município estão espacializados na figura 73 abaixo.

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Figura 73: Ferrovias

Fonte: O autor, 2019

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A partir dos dados obtidos do sistema ferroviário e da análise das normas de iluminação pública, apresentados no item 8, foram definidos os índices luminotécnicos mínimos, apresentados na tabela 54 abaixo, e elaborado o mapa apresentado na Figura 74 a seguir. Neste mapa estão espacializadas os cruzamentos da ferrovia, elencados neste estudo, e o percurso do bondinho por classe de iluminância.

Tabela 50: Índices luminotécnicos mínimos – Análise urbanística Classe de U= Eméd.mín FERROVIA (FV) iluminação Emín/Eméd (lux) Cruzamentos da ferrovia (18 pontos) V3 0,2 15 Percurso do bondinho Fonte: O Autor, 2019

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Figura 74: Sistema Ferroviário por classe de iluminância

Fonte: O autor, 2019

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9.6 Sistema Cicloviário

O sistema cicloviário no município de Guararema está em fase de implantação. Estão sendo feitas contagens e estudos de fluxos para avaliação da demanda. Neste estudo, estão sendo considerado dois projetos que já foram analisados e estão em fase de implantação.

Os estudos de fluxos foram feitos em 4 pontos da cidade, sendo:

. Avenida 19 de Setembro - Estação De Trem Central - Principal fluxo: Bairros Itapema/Ajuda/Vale dos Eucaliptos; . Avenida Dona Laurinda - Praça Expedicionários - Principal fluxo: Bairro Ipiranga; . Rua Marcilio De Souza Leite - Principal fluxo: Bairro Nogueira; . Avenida João Barbosa De Oliveira - Principal fluxo: Freguesia da Escada

No total estes pontos geram uma demanda de 672 ciclistas dia, dados que estão demostrados na tabela 55 a seguir.

Tabela 51: Contagem de ciclistas TRAJETO / QTD. SENTIDO QTD. SENTIDO PONTO DE CONTAGEM TOTAL HORÁRIO CENTRO BAIRRO Avenida 19 de Setembro 7:30h as 9:00h 65 31 96 (Estação de Trem Central) Principal fluxo: Bairros Itapema/Ajuda/Vale dos 16:30h as 18:00h 66 75 141 Eucaliptos Avenida Dona Laurinda 7:30h as 9:00h 60 27 87 (Praça Expedicionários) Principal Fluxo: Bairro 16:30h as 18:00h 31 52 83 Ipiranga Rua Marcilio de Souza 7:30h as 9:00h 45 17 62 Leite Principal Fluxo: Bairro 16:30h as 18:00h 65 70 135 Nogueira Avenida João Barbosa de 7:30h as 9:00h 14 14 28 Oliveira Principal Fluxo: Freguesia 16:30h as 18:00h 26 14 40 Da Escada Fonte: Prefeitura Municipal de Guararema, 2018

Os projetos de ciclovias espacializadas na figura 75 abaixo.

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Figura 75: Projetos de Ciclovias

Fonte: O autor, 2019

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A partir dos dados obtidos do sistema cicloviário e da análise das normas de iluminação pública, apresentados no item 8, foram definidos os índices luminotécnicos mínimos, apresentados na tabela 56 abaixo, e elaborado o mapa apresentado na Figura 76 a seguir. Neste mapa estão espacializadas os projetos de ciclovias a serem implantadas no município elencados neste estudo por classe de iluminância.

Tabela 52: Índices luminotécnicos mínimos – Análise urbanística Classe de U= Eméd.mín CICLOVIAS (CV) iluminação Emín/Eméd (lux) Projetos à implantar V2 0,3 20 Fonte: O Autor, 2019

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Figura 76: Sistema Cicloviário por classe de iluminância

Fonte: O autor, 2019

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9.7 Pontes

As pontes indicadas pela municipalidade, como locais onde a iluminação noturna é importante para a adequada circulação de pedestres e veículos na cidade, estão espacilaizadas na figura 77.

Três das quatro pontes indicadas estão sobre o Rio Paraíba do Sul maior e principal rio que corta o município. Este rio faz parte da história, pois foi nele que os Bandeirantes navegaram e chegaram até a Freguesia da Escada, local onde teve início a história da cidade.

Figura 77: Imagens das Pontes Consideradas

Fonte: O Autor, 2019

A outra ponte considerada passa sobre um trecho da ferrovia e também est espacializada na figura 78 abaixo.

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Figura 78: Pontes

Fonte: O Autor, 2019

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A partir dos dados obtidos das pontes inseridas na malha urbana e da análise das normas de iluminação pública, apresentados no item 8, foram definidos os índices luminotécnicos mínimos, apresentados na tabela 57 abaixo, e elaborado o mapa apresentado na Figura 79 a seguir. Neste mapa estão espacializadas as pontes elencadas neste estudo por classe de iluminância.

Tabela 53: Índices luminotécnicos mínimos – Análise urbanística Classe de U= Eméd.mín PONTES (PO) iluminação Emín/Eméd (lux) Iluminação de pontes (4pontos) V3 0,2 15 Fonte: O Autor, 2019

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Figura 79: Pontes por classe de iluminância

Fonte: O autor, 2019

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9.8 Áreas de Lazer, Parques, Praças e Centros Esportivos

Neste estudo foram considerados as áreas de lazer, parques, praças e centros esportivos com uso noturno (Figura 81), passíveis de serem utilizados no dia a dia pela população, sem necessariamente tratar-se de local ou edificação turística, para que a iluminação seja melhorada.

Os locais indicados pela municipalidade são:

1. Área de Lazer Professora Luana Bernardo José dos Santos; 2. Área de Lazer Tereza De Paula Caraça Brito; 3. Boulevard Major Paula Lopes; 4. Escadaria Nogueira; 5. Escadaria Vale dos Eucaliptos; 6. Espaço de Esportes e Lazer; 7. Ginásio de Esportes Lázaro Germano; 8. Oficina de Natal; 9. Parque de Lazer Professora Deoclésia de Almeida Mello; 10. Passarela Cassimiro Lemes da Silva (Itaoca); 11. Pátio Zé da Bala; 12. Pista de Skate Alessandro De Souza; 13. Pista de Skate Waldemar Salatiel Vieira; 14. Praça Abertino Rosa; 15. Praça André Luis Fernandes Cardoso; 16. Praça Aníbal Fernandes; 17. Praça Antônio Custódio Netto; 18. Praça Antônio Mori; 19. Praça Benedito do Prado; 20. Praça Benedito Marcelino; 21. Praça Carmelino Augusto da Silva; 22. Praça Coronel Brasílio da Fonseca; 23. Praça da Bíblia; 24. Praça Danilo José de Oliveira; 25. Praça dos Expedicionários; 26. Praça Dr. Botelho Egas;

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27. Praça Eduardo Bosco dos Santos; 28. Praça Gisleine Camargo Ramos; 29. Praça Janaína da Silva Bueno; 30. Praça João Bosco Monteiro; 31. Praça João Souza Cruz; 32. Praça João Torquato de Camargo; 33. Praça José de Mattos Rebouças; 34. Praça José Maria dos Santos; 35. Praça José Pinto de Morais; 36. Praça Lydia Custódio Domingues; 37. Praça Maria Rosa Benitez; 38. Praça Nove de Julho; 39. Praça Paulo Cândido Rafael; 40. Praça Pedro Machado (ao lado da Quadra Poliesportiva); 41. Praça Pedro Maia da Silva; 42. Praça Pedro Sakae Aoki; 43. Praça Regina de Carvalho Reis; 44. Praça Salvador Lemes Cardoso; 45. Praça Vicente Nogueira de Araujo; 46. Quadra Poliesportiva Benedito Antônio De Faria; 47. Quadra Poliesportiva Carlos Renato Bennaton Usier; 48. Quadra Poliesportiva Daniel Franco Pereira; 49. Quadra Poliesportiva Joaquim Da Silva Braga; 50. Quadra Poliesportiva José Rosa De Siqueira; 51. Quadra Poliesportiva Keiichi Tsuchida; 52. Quadra Poliesportiva Luiz Moreira Da Silva; 53. Quadra Poliesportiva Mariano Rodrigues Machado; 54. Quadra Poliesportiva Olímpio Bernardo; 55. Quadra Poliesportiva Otavio Leite Barbosa; 56. Quadra Poliesportiva Roberval Henrique De Andrade Filho.

Alguns destes locais estão ilustrados na figura 80 abaixo.

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Figura 80: Imagens de algumas Áreas de Lazer, Parques, Praças e Centros Esportivos

Pátio Zé da Bala

Quadra Poliesportiva Roberval Henrique De Praça Eduardo Bosco dos Santos Andrade Filho Fonte: O Autor, 2019

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Figura 81: Áreas de Lazer, Parques, Praças e Centros Esportivos

Fonte: O Autor, 2019

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A partir dos dados obtidos das áreas de lazer, parques, praças e centros esportivos e da análise das normas de iluminação pública, apresentados no item 8, foram definidos os índices luminotécnicos mínimos para estes locais, apresentados na tabela 58 abaixo, e elaborado o mapa apresentado na Figura 82 a seguir. Neste mapa estão espacializadas todas áreas de lazer, parques, praças e centros esportivos elencadas no escopo deste estudo, por classe de iluminância.

Tabela 54: Índices luminotécnicos mínimos – Análise urbanística ÁREAS DE LAZER, PARQUES, PRAÇAS E CENTROS Classe de U= Eméd.mín ESPORTIVOS (ALPPCE) iluminação Emín/Eméd (lux) Locais específicos V3 0,2 15 Fonte: O Autor, 2019

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Figura 82: Áreas de Lazer, Parques, Praças e Centros Esportivos por classe de iluminância

Fonte: O autor, 2019

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9.9 Equipamentos Sociais de Uso Noturno

A infraestrutura de equipamentos sociais de uso noturno é formada pelos equipamentos de Educação, Saúde, Cultura e os Institucionais (Figura 84). Considera-se a melhoria da iluminação e prioridade na execução da mesma nestes locais, por oferecerem serviços de atendimento à população. O objetivo é iluminar a quadra que contém a testada do terreno onde se encontra a entrada do local, contribuindo para a identificação rápida pelo usuário e uma maior segurança na sua chegada.

Os equipamentos sociais de uso noturno indicados pela municipalidade neste estudo são:

1. Biblioteca Pública Estação Literária Professora Maria de Lourdes Evora Camargo; 2. Boulevard Major Paula Lopes; 3. Casa de Abrigo da Criança e do Adolescente Agnaldo Marino da Silva; 4. Centro Artesanal Dona Nenê; 5. Centro Comunitário Manuel Florindo Pereira; 6. Centro Cultural Municipal Nelson da Silva Braga; 7. Centro de Convivência do Idoso Dácio de Souza Franco; 8. Centro de Especialidades de Saúde e Apoio a População – CESAP; 9. Centro de Segurança Integrada Reinaldo Reis da Silva CSI / Secretaria de Segurança Pública; 10. Cinema Professor Doutor Domingos Lerário; 11. Corpo de Bombeiros; 12. Divisão de Trânsito e Fiscalização; 13. Escola Estadual Antônio Lerário; 14. Escola Estadual Dr. Roberto Feijó; 15. Escola Estadual Emília Leite Martins; 16. Escola Estadual Ivan Brasil; 17. Escola Estadual Prof. José Veiga; 18. Escola Municipal Dom Alberto Johnnes Steeger; 19. Escola Municipal José Benedito dos Santos; 20. Escola Municipal José Donizete de Paiva; 21. Escola Municipal Presidente Getulio Vargas; 22. Escola Municipal Professora Eunice Leonor Lopes Prado;

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23. Escola Profissionalizante Prefeito Sebastião Alvino de Souza; 24. Espaço de Exposições Engenheiro Luís Carlos da Fonseca Monteiro de Barros; 25. Estacionamento (Dr. Amindo, próximo à feira); 26. Estacionamento (Dr. Falcão); 27. Estacionamento Pau D'Alho; 28. Estacionamento Rodoviária; 29. Garagem Municipal/ Frota Municipal/ Almoxarifado; 30. Paço Municipal; 31. Santa Casa de Misericórdia de Guararema; 32. Secretaria Municipal da Cultura, Esportes e Lazer; 33. Serviços de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU); 34. Terminal Rodoviário Eduardo Ramires; 35. Velório Municipal Joaquim Ferreira De Mattos Jr.

Alguns destes locais estão ilustrados na figura 83 abaixo.

Figura 83: Equipamentos Sociais de Uso Noturno

Biblioteca Pública Estação Literária Professora Centro Artesanal Dona Nenê Maria de Lourdes Evora Camargo

Cinema Professor Doutor Domingos Lerário Escola Municipal Presidente Getulio Vargas

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Escola Profissionalizante Prefeito Sebastião Paço Municipal Alvino de Souza

Santa Casa de Misericórdia de Guararema Terminal Rodoviário Eduardo Ramires Fonte: O Autor, 2019

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Figura 84: Equipamentos Sociais de Uso Noturno

Fonte: O Autor, 2019

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A partir dos dados obtidos dos equipamentos sociais de uso noturno e da análise das normas de iluminação pública, apresentados no item 8, foram definidos os índices luminotécnicos mínimos para estes locais, apresentados na tabela 59 abaixo, e elaborado o mapa apresentado na Figura 85 a seguir. Neste mapa estão espacializadas todos os equipamentos elencados no escopo deste estudo, por classe de iluminância.

Tabela 55: Índices luminotécnicos mínimos – Análise urbanística Classe de U= Eméd.mín EQUIPAMENTOS SOCIAIS DE USO NOTURNO (ESUN) iluminação Emín/Eméd (lux) Locais específicos V2 0,3 20 Fonte: O Autor, 2019

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Figura 85: Equipamentos Sociais de Uso Noturno

Fonte: O autor, 2019

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9.10 Aglomeração de Pessoas

Este item foi definido pela municipalidade como sendo os locais e espaços onde existem as maiores concentrações de pessoas em relação as atividades de comércio, bem como em eventos que se realizam no município. Estes locais e espaços estão espacializados na figura 86 abaixo.

Figura 86: Aglomeração de Pessoas

Fonte: O Autor, 2019

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A partir dos dados obtidos das áreas definidas para aglomeração de pessoas e da análise das normas de iluminação pública, apresentados no item 8, foram definidos os índices luminotécnicos mínimos para estes locais, apresentados na tabela 60 abaixo, e elaborado o mapa apresentado na Figura 87 a seguir. Neste mapa estão espacializadas todas as áreas elencadas no escopo deste estudo, por classe de iluminância.

Tabela 56: Índices luminotécnicos mínimos – Análise urbanística Classe de U= Eméd.mín AGLOMERAÇÃO DE PESSOAS (AGLO) iluminação Emín/Eméd (lux) Locais específicos V3 0,2 15 Fonte: O Autor, 2019

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Figura 87: Aglomeração de pessoas por classe de iluminância

Fonte: O autor, 2019

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9.11 Atividade Industrial

Considera-se importante neste estudo as atividades industriais no município que possuam turnos noturnos de trabalho, pois ocorre a circulação de pessoas e veículos, no entorno dessas áreas.

A municipalidade indicou algumas industrias e uma área onde essas situação acontece, estando estas espacializados na figura 88 abaixo.

Figura 88: Atividade Industrial

Fonte: O Autor, 2019

132

A partir dos dados obtidos da atividade industrial e da análise das normas de iluminação pública, apresentados no item 8, foram definidos os índices luminotécnicos mínimos para estes locais, apresentados na tabela 61 abaixo, e elaborado o mapa apresentado na Figura 89 a seguir. Neste mapa estão espacializadas todas as áreas industriais elencadas no escopo deste estudo, por classe de iluminância.

Tabela 57: Índices luminotécnicos mínimos – Análise urbanística Classe de U= Eméd.mín ATIVIDADE INDUSTRIAL (AI) iluminação Emín/Eméd (lux) Áreas específicas V3 0,2 15 Fonte: O Autor, 2019

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Figura 89: Atividade Industrial

Fonte: O autor, 2019

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9.12 Locais e Edificações de Interesse Turístico e Cultural

Neste tema estão considerados os locais e edificações de maior relevância em relação as características turísticas e culturais, onde a alteração de iluminação, pública ou cênica, modificará a percepção da população nestes locais, bem como trará maior visibilidade ao Município. O tratamento luminoso é, então, importante para a percepção e a utilização do espaço pelos usuários, sendo possível ressaltar o caráter simbólico e cultural da cidade. Através dele a diversidade dos espaços públicos no período noturno é reforçada, promovendo a interação das pessoas com o meio em que vivem.

Os locais e edificações de interesse turístico e cultural que foram elencados para este estudo são aqueles com uso noturno e estão espacializados na figura 91.

Guararema possui diversos locais e edificações de interesse turístico e cultural, sendo algumas edificações históricas com interesse de preservação e outros que já se tornaram atrativos turísticos famosos no Município:

1. Mirante Prefeito Gerbásio Marcelino; 2. Parque Municipal Isidoro Martins Ruiz – (Pedra Montada); 3. Parque Municipal Recanto do Américo; 4. Casa da Memória Antônia Guilherme Franco; 5. Centro Cultural e Anfiteatro José Luiz Alvino De Souza; 6. Estação Ferroviária de Guararema; 7. Estação Ferroviária de Luiz Carlos; 8. Capela Nossa Senhora da escada.

Alguns destes locais estão ilustrados na figura 90 abaixo.

Figura 90: Imagens de alguns Locais e Edificações de Interesse Turístico e Cultural

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Parque Municipal Isidoro Martins Ruiz – (Pedra Mirante Prefeito Gerbásio Marcelino Montada)

Centro Cultural e Anfiteatro José Luiz Alvino De Casa da Memória Antonia Guilherme Franco Souza

Estação Ferroviária de Guararema Estação Ferroviária de Luiz Carlos

Capela Nossa Senhora da escada Fonte: O Autor, 2019

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Figura 91: Locais e Edificações de Interesse Turístico e Cultural

Fonte: O Autor, 2019

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A partir dos dados obtidos dos locais e edificações de interesse turístico e cultural e da análise das normas de iluminação pública, apresentados no item 8, foram definidos os índices luminotécnicos mínimos para estes locais, apresentados na tabela 62 abaixo, e elaborado o mapa apresentado na Figura 92 a seguir. Neste mapa estão espacializadas todos os locais elencados no escopo deste estudo, por classe de iluminância.

Tabela 58: Índices luminotécnicos mínimos – Análise urbanística LOCAIS E EDIFICAÇÕES DE INTERESSE TURÍSTICO E Classe de U= Eméd.mín CULTURAL (LEITC) iluminação Emín/Eméd (lux) Locais específicos V3 0,2 15 Fonte: O Autor, 2019

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Figura 92: Locais e Edificações de Interesse Turístico e Cultural

Fonte: O autor, 2019

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9.13 Morfologia Urbana

No Plano Diretor aprovado em 2016 o governo municipal estabeleceu áreas de Incidência para a aplicação dos instrumentos de controle do uso e ocupação do solo. Entre estes instrumentos está o Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios, que objetiva o adensamento para as Áreas de Incidência I e II, sendo estas a zona industrial (definida na lei de zoneamento do Plano Diretor) e parte do Bairro Centro, respectivamente.

Figura 93: Imagens do Bairro Centro visto do Mirante Professor Gerbásio

Fonte: O Autor, 2019

Para este estudo foi considerado o Bairro Centro como região atualmente mais adensada, uma vez que ele concentra a maior parte da população e também a maioria das infraestruturas urbanas, ficando a zona industrial como indicada como potencial adensamento, para uma futura fase do Plano de Iluminação (Figura 94).

140

Figura 94: Morfologia Urbana

Fonte: O Autor, 2019

141

A partir dos dados obtidos da morfologia urbana e da análise das normas de iluminação pública, apresentados no item 8, foram definidos os índices luminotécnicos mínimos para estes locais, apresentados na tabela 63 abaixo, e elaborado o mapa apresentado na Figura 95 a seguir. Neste mapa estão espacializadas os locais elencados no escopo deste estudo, por classe de iluminância.

Tabela 59: Índices luminotécnicos mínimos – Análise urbanística Classe de U= Eméd.mín MORFOLOGIA URBANA (MU) iluminação Emín/Eméd (lux) Bairro Centro V3 0,2 15 Fonte: O Autor, 2019

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Figura 95: Morfologia Urbana

Fonte: O autor, 2019

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9.14 Vunerabilidade

As áreas com maior incidência de ocorrências policiais no município foram indicadas pela municipalidade, as quais estão localizadas em todas as regiões: norte, central e sul. O levantamento mostrou que a vulnerabilidade a segurança atinge, variando em níveis de gravidade:

. alta – vermelha; . média – amarela; . baixa – verde.

Estas áreas estão localizadas nos bairros Centro, Cerejeira, Chácaras Guanabaras, Jardim Luiza, Colônia Jardim Dulce, D’juda, Goiabal, Ipiranga, Itapema, Itapeti, Lambari, Maracatu, Nogueira, Olaria, Parateí, Vale dos Eucaliptos, Salto e Freguesia da Escada, sendo estas áreas espacializados na figura 96.

Este estudo considerou as vias presentes nestas manchas (em especial as vermelhas e amarelas, devido a um grau maior de gravidade) para uma iluminação diferenciada, de modo a garantir a segurança dos cidadãos nestes locais.

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Figura 96: Vulnerabilidade

Fonte: O Autor, 2019

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A partir dos dados obtidos das áreas de vulnerabilidade e da análise das normas de iluminação pública, apresentados no item 8, foram definidos os índices luminotécnicos mínimos para estes locais, apresentados na tabela 64 abaixo, e elaborado o mapa apresentado na Figura 97 a seguir. Neste mapa estão espacializadas as áreas elencados no escopo deste estudo, por classe de iluminância.

Tabela 60: Índices luminotécnicos mínimos – Análise urbanística Classe de U= Eméd.mín VUNERABILIDADE (VL) iluminação Emín/Eméd (lux) Áreas específicas V3 0,2 15 Fonte: O Autor, 2019

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Figura 97: Vulnerabilidade

Fonte: O autor, 2019

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10. PLANO DE MODERNIZAÇÃO

10.1 Proposta de iluminância

processo de planejamento municipal requer uma variada gama de informações O a fim de possibilitar as diversas análises que influenciam os aspectos pertinentes à iluminação. A análise urbanística integrada, que está sendo realizada no município de Guararema, será utilizada como fonte de aquisição de dados para a determinação da melhor solução de iluminação para o Município.

Na metodologia desenvolvida para este estudo, apresentada no item 8, a qual considera as definições dos índices de luminotécnicos normativos, com base na norma ABNT NBR 5101/2012 e na definição da iluminância por tipologia de temas específicos, serão propostos índices luminotécnicos mínimos para os temas trabalhados na análise urbanística.

Na Tabela 65 estão apresentados os índices luminotécnicos mínimos para a modernização do sistema de iluminação pública.

Tabela 61: Índices luminotécnicos mínimos – Análise urbanística Classe de U= Eméd.mín HIERARQUIA VIÁRIA (HV) iluminação Emín/Eméd (lux) Rodovia - - - Rodovia Urbana SP-66 V1 0,4 30 Marginal da Rodovia BR-116 V2 0,2 20 Via Arterial V1 0,4 20 Via Coletora V2 0,2 20 Via Local V3 0,2 15 Via Rural Principal V4 0,2 10 Via Rural Secundária V5 0,2 5 TRANSPORTE PÚBLICO (TP) Linhas de ônibus /Terminal Rodoviário de Guararema V3 0,2 15 FERROVIA (FV) Cruzamentos da ferrovia (18 pontos) /Percurso do V3 0,2 15 bondinho CICLOVIAS (CV) Projetos à implantar V2 0,3 20 PONTES (PO) Iluminação de pontes (4pontos) V3 0,2 15 ÁREAS DE LAZER, PARQUES, PRAÇAS E CENTROS

ESPORTIVOS (ALPPCE) Locais específicos V3 0,2 15

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EQUIPAMENTOS SOCIAIS DE USO NOTURNO (ESUN) Locais específicos V2 0,3 20 AGLOMERAÇÃO DE PESSOAS (AGLO) Locais específicos V3 0,2 15 ATIVIDADE INDUSTRIAL (AI) Áreas específicas V3 0,2 15 LOCAIS E EDIFICAÇÕES DE INTERESSE TURÍSTICO E

CULTURAL (LEITC) Locais específicos V3 0,2 15 MORFOLOGIA URBANA (MU) Bairro Centro V3 0,2 15 VULNERABILIDADE (VL) Áreas específicas V3 0,2 15 Fonte: O autor, 2019

A metodologia desenvolvida para este trabalho faz uso de ferramentas de geoprocessamento e é composta das seguintes etapas:

. Obtenção e tratamento dos dados básicos; . Verificação e tratamento da base cartográfica; . Modelagem do SIG; . Relacionamento dos temas em relação aos trechos de vias; . Elaboração de mapeamentos por temas definidos; . Determinação de índices de iluminância para cada tema; . Sobreposição de temas; . Síntese dos índices de iluminância; . Sobreposição com dados do cadastro da iluminação pública do município.

10.1.2 Resultados da Iluminância

Os resultados desta metodologia indicam que, para o minucioso trabalho de planejamento da iluminação, a utilização das técnicas e ferramentas de geoprocessamento não é apenas pertinente, mas necessária, dada a sua forte vinculação com o espaço geográfico e com a satisfação da população.

Após sobreposição das diversas situações de iluminância das vias, acrescida da iluminância pretendida aos usos atuais e propostos nos temas elencados no item 9 e da análise das unidades de iluminação instaladas, item 7, foram elaborados os mapas apresentados a seguir. Nestes mapas, o critério utilizado para a proposta é o de

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iluminância de maior lux, prevalecendo a regra de maior lux entre os itens dos temas. Nos Mapas 2 a 6 estão espacializadas todas as vias do município de Guararema, por classe de iluminâncias propostas.

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Mapa 2: Iluminância V1

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Mapa 3: Iluminância V2

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Mapa 4: Iluminância V3

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Mapa 5: Iluminância V4

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Mapa 6: Iluminância V5

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10.1.3 Eficiência energética e tipo de lâmpadas

Para atender a iluminância proposta, demonstrada nos Mapas 2 a 5, devem ser utilizadas luminárias e lâmpadas com maior eficiência energética.

Atualmente as tecnologias disponíveis para utilização em vias públicas são principalmente Vapor de Sódio e Vapor Metálico. Outras tecnologias como Incandescente e Vapor de Mercúrio estão obsoletas, pois apresentam baixa eficiência energética, além de diversas outras desvantagens quando comparadas às tecnologias mais atuais.

As tecnologias Vapor de Sódio e Vapor Metálico, embora ainda muito usadas em sistemas de Iluminação Pública, apresentam alguns problemas como baixa eficiência, ou seja, consomem mais energia em relação à quantidade de luz que sai da luminária, além de apresentar vida útil baixa, o que aumenta os custos de manutenção e reposição a longo do tempo. Em termos de índice reprodução de cor (IRC), as lâmpadas de Vapor de Sódio apresentam uma capacidade muito baixa de reprodução, o que acaba interferindo na percepção dos usuários. No que diz respeito à sustentabilidade, essas lâmpadas também possuem uma quantidade significativa de mercúrio e outros metais pesados podendo gerar um alto impacto ambiental, principalmente quando do seu descarte.

Nesse sentido, a tecnologia LED (diodo emissor de luz) vem ganhando espaço no mercado de forma muito rápida e já é utilizada na iluminação de diversas cidades pelo mundo.

A tecnologia LED proporciona um uso mais eficiente da energia elétrica, garantindo aplicações mais sustentáveis, pois os LEDs convertem em luz uma grande parte da energia elétrica que consomem, enquanto uma lâmpada convencional converte em luz apenas uma pequena parte da energia elétrica consumida, à medida que o restante da energia elétrica é transformada em calor.

Além da alta eficiência, a tecnologia LED possui um baixíssimo impacto ambiental. Uma lâmpada convencional de 40W, funcionando 10 horas por dia geraria 90 kg de CO2, enquanto uma lâmpada LED equivalente nas mesmas condições geraria 28 kg, ou seja, aproximadamente 70% a menos. As lâmpadas LED, por sua vez, também são construídas com materiais atóxicos: não contêm mercúrio, material presente nas lâmpadas fluorescentes. Além disso, a vida de uma lâmpada de 40W incandescente é de 1.000

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horas, enquanto uma lâmpada LED produz luz por mais de 50.000 horas, oferecendo ainda baixo custo de manutenção.

A tecnologia LED apresenta, portanto, muitas vantagens em relação à iluminação convencional. Embora o custo da implantação seja maior na tecnologia LED, o ganho se dá ao longo da operação do sistema.

Figura 98: Modelo de luminária LED

10.2 Síntese da iluminância

A partir da síntese de informações da iluminância foi executado o cruzamento com as informações do cadastro da iluminação pública do município. Essa sobreposição resultou no quantitativo de unidades de iluminação por tipologia de via, apresentado na Tabela 66.

Tabela 62: Quantitativo de unidades de iluminação por tipologia de via TIPO LED 45W LED 72W LED 90W LED 110W LED 145W LED 165W LED 215W Total VIA V1 711 650 1.361 V2 1.302 500 1.802 V3 2.792 1.300 4.092 V4 617 64 681 PC 1.313 67 45 65 1.490 TOTAL 617 1377 2792 1367 1347 1211 715 9.426 Fonte: O autor, 2019

No Mapa 7 está espacializada a proposta de Iluminância geral da proposta com todas as categorias.

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Mapa 7: Iluminância Geral

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O consumo projetado nesta proposta está descrito na Tabela 67 identificando a tipologia e potência das luminárias, suas quantidades e o consumo previsto.

Tabela 63: Quantitativo de unidades de iluminação futura QUANTIDADE CONSUMO TIPOLOGIA DA LUMINÁRIA - LED - POTÊNCIA (unidades) (kwh) LED - 45 617 9.885 LED – 72 1.377 35.296 LED – 90 2.792 89.458 LED – 110 1.367 53.533 LED – 145 1.347 69.534 LED – 165 1.211 71,136 LED - 215 715 54.728 Total 9.426 383.570 Fonte: O autor, 2019

A troca de luminárias está sendo prevista por classificação de vias, de acordo com a proposta do Plano de Modernização apresentada, bem como por equivalência nas vias onde a uniformidade não seria possível alcançar pelo espaçamento não uniforme dos postes.

Na Tabela 68 verifica-se o consumo atual do parque de iluminação de Guararema.

Tabela 64: Parque de iluminação pública atual PERDA CONSUMO TIPO POTÊNCIA TOTAL QUANTIDADE REATOR (KWH) 70 14 84 20 598 100 17 117 2.533 105.507 Vapor 150 22 172 996 60.989 de Sódio 250 30 280 936 93.303 400 38 438 12 1.871 125 14 139 371 18.326 Vapor 250 25 275 66 6.462 de Mercúrio 400 38 438 54 8.420 70 8 78 132 3.665 Vapor 150 23 173 865 53.275 Metálico 250 30 280 1.885 187.902 400 40 440 1.308 204.891 LED 30 0 30 5 53

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50 0 50 2 36 100 0 100 31 1.104 LED 127 0 127 13 588 147 0 147 99 5.181 240 0 240 61 5.212 45 0 45 34 545 Fluorescente 65 0 65 3 69 Total 9.426 757.998

Fonte: O autor, 2019

Também nas tabelas 67 e 68, identifica-se o comparativo do consumo atual do parque de iluminação de Guararema com o consumo futuro, a partir da troca por luminárias eficientes com lâmpadas LED. A diferença entre os consumos, atual 757.998 kwh e futuro 383.570 kwh é da ordem de 49% (quarenta e nove por cento).

Em adendo a este caderno está a tabela de todos logradouros por classificação de via, que indica para cada trecho de via a quantidade luminárias com lâmpadas de LED que deveram ser instaladas.

10.3 Prioridades de iluminação

Uma vez definidos os índices luminotécnicos para cada via das áreas urbanas, a definição da iluminação pública deverá considerar prioridades de implantação estabelecidas neste documento, considerando os principais aspectos sociais e econômicos analisados, com ênfase especial na mobilidade urbana.

Com base nas análises feitas nos documentos que compõem o Plano Diretor, nas vistorias em campo feitas nas áreas urbanas do Município, na norma de iluminação da ABNT NBR 5101/2012, realizou-se uma análise urbanística integrada para determinação de áreas prioritárias para o Plano de Iluminação, considerando a atuação ao longo dos anos previstos para a implantação.

Esta análise resultou em um Mapa de Prioridades para a implantação das melhorias previstas na modernização da Iluminação Pública, considerando a legislação de uso e

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ocupação do solo, a organização territorial, hierarquia viária, mobilidade urbana, meio ambiente e o desenvolvimento econômico e social do Município.

A metodologia utilizada na elaboração do Mapa de Prioridades teve como preceitos básicos:

. Atender a normatização vigente para a iluminação pública; . Valorizar os aspectos da cidade nas áreas ambiental, social e econômica; . Ressaltar os atributos de valor dos elementos para a população, considerando o visual, a segurança e facilidades de acesso e utilização dos locais públicos; . Reconhecer as condições socioambientais dos cidadãos e o direito à participação no planejamento da cidade.

O objetivo foi o de um olhar amplo de todo o território, buscando um atendimento adequado de iluminação pública, considerando todos os aspectos da vida urbana noturna.

A classificação em prioridades tem a seguinte descrição:

. Prioridade Alta – a iluminação que será implantada na primeira quarta parte do tempo de concessão; . Prioridade Média - a iluminação que será implantada na segunda quarta parte do tempo de concessão; . Prioridade Média Baixa - a iluminação que será implantada na terceira quarta parte do tempo de concessão; . Prioridade Baixa - a iluminação que será implantada na última quarta parte do tempo de concessão.

A Tabela 69 apresenta a síntese das prioridades, resultante da integração de todos os temas e respectivas classificações quanto a sua etapa de implantação do plano de modernização da iluminação pública em Guararema. As interpretações utilizadas em cada tema para a prioridade de atuação estão apresentadas na Tabela 69.

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Tabela 65: Classificação de prioridades por tema HIERARQUIA VIÁRIA (HV) PRIORIDADES Rodovia - Rodovia Urbana SP-66 ALTA Marginal da Rodovia BR-116 ALTA Via Arterial ALTA Via Coletora MÉDIA Via Local MÁDIA Via Rural Principal MÉDIA BAIXA Via Rural Secundária BAIXA TRANSPORTE PÚBLICO (TP) Linhas de ônibus /Terminal Rodoviário de Guararema ALTA FERROVIA (FV) Cruzamentos da ferrovia (18 pontos)/Percurso do bondinho MÉDIA CICLOVIAS (CV) Projetos à implantar BAIXA PONTES (PO) Iluminação de pontes (4pontos) MÉDIA ÁREAS DE LAZER, PARQUES, PRAÇAS E CENTROS ESPORTIVOS (ALPPCE) Locais específicos MÉDIA EQUIPAMENTOS SOCIAIS DE USO NOTURNO (ESUN) Locais específicos ALTA AGLOMERAÇÃO DE PESSOAS (AGLO) Locais específicos ALTA ATIVIDADE INDUSTRIAL (AI) Áreas específicas MÉDIA LOCAIS E EDIFICAÇÕES DE INTERESSE TURÍSTICO E CULTURAL (LEITC) Locais específicos MÉDIA MORFOLOGIA URBANA (MU) Bairro Centro MÉDIA BAIXA VUNERABILIDADE (VL) Áreas específicas ALTA PROJETOS ESPECIAIS (PE) Locais específicos MÉDIA Fonte: O autor, 2019

A partir destas definições de prioridades foram elencadas as vias que, de acordo com esta avaliação urbanística integrada, seriam primeiramente trabalhadas na melhoria da iluminação pública.

Abaixo estão apresentados os mapas por tipologia de prioridade, Mapas 8 a 11, bem como o mapa síntese, resultado da sobreposição dos diversos temas, com as prioridades de atuação, Mapa 8 - Mapa de Prioridades de Iluminação.

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Mapa 08 - Mapa de Prioridade Alta de Iluminação.

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Mapa 09 - Mapa de Prioridade Média de Iluminação.

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Mapa 10 - Mapa de Prioridade Média Baixa de Iluminação.

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Mapa 11 - Mapa de Prioridade Baixa de Iluminação.

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Mapa 12 - Mapa de Prioridades de Iluminação.

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10.4 Outros equipamentos de iluminação pública propostos

10.4.1 Módulo de telegestão

Nesta proposta também está sendo considerado o gerenciamento remoto das luminárias por sistema de telegestão. Este sistema deverá controlar as unidades de iluminação, ponto-a-ponto, individualmente e enviar as informações relacionadas abaixo para o Centro de Controle Operacional – CCO:

. Medição do consumo de energia em tempo real; . Ligar e desligar luminárias automaticamente e remotamente; . Detectar falhas no funcionamento das luminárias em tempo real; . Alterar a intensidade luminosa do Ponto de luz (Dimerizar).

O controle remoto e integrado de parte da iluminação pública de Guararema implicará em ganho de eficiência em relação ao sistema atual. Isto porque, em primeiro lugar, o sistema atual não permite a medição do consumo real da energia elétrica.

O consumo é baseado em uma regra de bolso que estipula que cada luminária permanece acesa por onze horas e cinquenta e dois minutos por dia e que, geralmente, sobrestima o consumo efetivo - note que esta regra de consumo não exclui períodos nos quais as luminárias estão apagadas por mau funcionamento.

Em segundo lugar, a recuperação e a troca de luminárias defeituosas pelo sistema atual depende da detecção in loco do problema, seja por algum funcionário da Prefeitura ou por alguém que ligue realizando reclamações a respeito. Além disso, a SPE ficará responsável pela gestão de todo o PIP da cidade, inclusive das luminárias que não operarão sob o sistema de telegestão, e sua manutenção ao longo do período de Concessão.

Além das melhorias com relação ao sistema atual, a gestão mais eficiente trará outros benefícios, alguns dos quais intangíveis, como melhora na sensação de segurança e melhora na imagem da gestão pública.

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Figura 99 – Exemplo de monitoramento por telegestão

10.5 Projetos especiais

Os projetos especiais são espaços, edificações ou vias onde o município tem interesse de viabilizar uma iluminação especial de destaque, buscando a melhoria da qualidade de vida do cidadão.

Uma das propostas para a nova iluminação da cidade que terá um impacto na sua imagem noturna é o que chamamos de “Corredores Brancos”, ou seja, são vias principais e secundárias de importância, independente de classificação viária, porém definidas baseadas na elação espaço x imagem noturna da cidade.

A finalidade será a orientação para o correto dimensionamento da iluminação pública, priorizando a segurança, visando à prevenção de acidentes, permitindo a orientação, o reconhecimento mútuo entre as pessoas, a identificação de obstáculos, assim como, proporcionar a uma distância segura, ou seja, proporcionar informação visual suficiente a respeito do movimento das pessoas e dos veículos.

O foco também será em priorizar o fluxo de circulação humana, a iluminação pública atual é, sobretudo, dedicada ao fluxo de veículos, tais desequilíbrios devem ser corrigidos para dar lugar aos pedestres à noite. Novos ambientes exclusivos para pedestres devem estar no planejamento de iluminação da cidade, ecoando da futura imagem noturna do centro histórico, as Subprefeituras e suas centralidades, a fim de revitalizar espaços públicos e estimular os pedestres a usufruírem desses locais com chegada da noite.

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Para os pontos de interesse elencados pela municipalidade deverá ser objeto de um projeto de iluminação específico, que considere suas particularidades quanto a seu papel urbano, seus usos noturnos e a população local.

A Luz social permitirá aos munícipes apropriar se à noite dos lugares próximos, favorecendo a segurança, o encontro dos moradores do bairro, o comercio e a socialização noturna com mais conforto. Essa malha iluminada dos territórios irá aos poucos dar aos moradores um sentimento de orgulho de pertencer e pertencer a um determinado bairro.

Os pontos de interesse elencados pela municipalidade para serem objeto de projetos luminotécnicos específicos são:

. Calçadão; . Centro de Eventos do Parateí; . Estação Maria Fumaça; . Morro Branco – Futura Implantação do Hospital; . Mirante Morro do Gerbásio; . Parque da Ilha Grande; . Parque Municipal Recanto do Américo; . Portal do Ipiranga; . Portal da Freguesia; . Praça 9 de Julho; . Praça André Luis Fernandes Cardoso (Jardim Dulce) . Praça Cel Brasílio da Fonseca; . Praça da Bíblia; . Parque de Lazer Professora Deoclésia de Almeida Mello; . Praça do Expedicionário; . Praça Lydia Custódio; . Bairro de Luis Carlos; . Bairro Freguesia da Escada (entorno da igreja).

Na figura 84 a seguir estão espacializadas os locais elencados para os projetos especiais.

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Figura 100: Projetos Especiais

Fonte: O Autor, 2019

Além dos locais e edificações elencados acima o projeto de Integração de Praças e Parques, Figura 85, também será objeto de uma iluminação especial de destaque. As ruas que fazem parte deste projeto são: Rua Cel Ramalho/Rua Dona Laurinda/Avenida Antônio Teixeira Muniz/Rua Capitão Alberto Weissohn/Rua Brasílio Machado/Rua João

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de Mello/Rua Doutor Pedro de Toledo/Rua Marcondes Flores e Rua João Barbosa de Oliveira.

Figura 101: Projetos Especiais - Integração de Praças e Parques

Fonte: Prefeitura Municipal de Guararema, 2018

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Nestes projetos devem ser considerados os valores estéticos e técnicos como o tipo e cor das lâmpadas, cor e refletância da superfície, níveis de iluminância, composição de luz e sombra.

O posicionamento horizontal e vertical dos projetores também é importante para a variação de luz e sombra, que permite um contraste que irá valorizar a iluminação e o elemento iluminado. Também visa evitar ofuscamento de modo a não comprometer o desempenho visual dos pedestres e, principalmente, dos condutores de veículos.

A percepção da iluminação sobre uma determinada superfície depende da claridade do entorno onde a mesma está inserida, assim como da refletância da superfície.

Figura 102: Imagens de alguns locais elencados pela municipalidade - Projetos Especiais

Calçadão Estação Maria Fumaça

Modelo 3D – Estação Maria Fumaça

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Morro Branco – Futura Implantação do Parque da Ilha Grande Hospital

Portal do Ipiranga Portal da Freguesia

Praça 9 de Julho Praça 9 de Julho (Vista Aérea)

Mirante Morro do Gerbásio Mirante Morro do Gerbásio (Vista Aérea)

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Modelo 3D – Morro do Gerbásio

Pq. Mun. Recanto do Américo Pq. Mun. Recanto do Américo (Vista Aérea)

Modelo 3D – Parque Municipal Recanto do Américo

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Praça da Bíblia Praça da Bíblia (Vista Aérea)

Modelo 3D – Praça da Bíblia

Parque de Lazer Professora Deoclésia de Parque de Lazer Professora Deoclésia de Almeida Mello Almeida Mello

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Modelo 3D – Parque de Lazer Professora Deoclésia de Almeida Mello

Praça Lydia Custódio Praça Lydia Custódio (Vista Aérea)

Modelo 3D – Praça Lídia Custódio

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Praça do Expedicionário. Fonte: Praça do Expedicionário (Vista Aérea) @guararemawebtv - O autor, 2019

Modelo 3D – Praça do Expedicionário

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11. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ROSITO, Haas Luciano. Desenvolvimento da Iluminação Pública no Brasil. Revista O Setor Elétrico. 2009

GUARAREMA. Lei Complementar nº 3.174 de 21 de Dezembro de 2016. Aprova o Plano Diretor do Município de Guararema.

GOOGLE. Google Earth. 2019.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5101: Iluminação Pública - Procedimento. Rio de Janeiro, 2012.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5183: Sistemas de iluminação de túneis - Requisitos. Rio de Janeiro, 2013.

BRASIL. Lei Federal nº 9.503 – 23/09/1997 – Código de Trânsito Brasileiro.

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GUARAREMA. Lei Complementar nº 3.174 de 21 de Dezembro de 2016. Aprova o Plano Diretor do Município de Guararema.

GUARAREMA. Lei Complementar nº 3.116 de 10 de Dezembro de 2015. Estabelece as normas relativas ao Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo no Município de Guararema.

GUARAREMA. Decretos Municipais nºs 3274/2014, 3300/2017, 3377/2015, 3419/2015 e 3696/2018. Estabelece o enquadramento de vias.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5101: Iluminação Pública - Procedimento. Rio de Janeiro, 2012.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5183: Sistemas de iluminação de túneis - Requisitos. Rio de Janeiro, 2013.

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BRASIL. Lei Federal nº 9.503 – 23/09/1997 – Código de Trânsito Brasileiro.

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