RELATÓRIO de ACTIVIDADES

2018

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2018

Índice

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INTRODUÇÃO ...... 2 1 – QUEM SOMOS ...... 7 2-QUEM SERVIMOS ...... 7 2.1- ÁREA GEOGRÁFICA DE ACTUAÇÃO ...... 8 2.2- POPULAÇÃO INSCRITA ...... 9 2.3-PROBLEMAS E OBJETIVOS ...... 14 3-PLANO DE AÇÃO ...... 14 3.1- VISÃO GLOBAL ...... 14 3.2-DESEMPENHO ASSISTENCIAL ...... 15 COMENTÁRIOS AOS RESULTADOS DE 2018 ...... 18 3.3- SERVIÇOS ...... 19 3.3.1- SERVIÇOS CARACTER ASSISTENCIAL ...... 19 3.3.1- SERVIÇOS CARACTER NÃO ASSISTENCIAL ...... 19 4-ACTIVIDADES SOB SUPERVISÃO DO CONSELHO TÉCNICO ...... 20 5-CONCLUSÕES ...... 21 ANEXO I- RELATÓRIO DO CT ...... 22 Conteúdo 1. Qualidade Organizacional 1.1. Melhoria Contínua da Qualidade 1.2. Segurança 1.3. Centralidade no Cidadão 2. Desenvolvimento de Competências e Formação profissional contínua 2.2 Manual de Acolhimento 3. Produção científica e de Investigação 4. Outras Atividades

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“tudo é ousado para quem a nada se atreve” Fernando Pessoa

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INTRODUÇÃO

A USF SANTA JOANA unidade funcional do Centro de Saúde de Aveiro, ACeS Baixo Vouga, abriu a 23 de Junho de 2008, pelo que em 2018 celebramos o 10º aniversario. Cumpriu-se o terceiro ano completo de actividade em modelo B, pelo que a equipa apresentou a sua candidatura ao processo de acreditação, que foi aprovada, tendo-se iniciado em Novembro. A equipa teve em consideração que apesar de limitada em recursos humanos por ausência prolongada por gravidez de risco e posterior maternidade de uma AT, acidente pessoal e baixa prolongada de uma enfermeira e por horário reduzido de uma outra, devia cumprir o seu objectivo de iniciar em 2018 este exigente processo.

Foi mais um ano de mudanças na equipa, com a saída de uma enfermeira para a UCC e a integração da colega que a veio substituir. A que se associou a saída por iniciativa da equipa de um AT, cuja substituição foi excessivamente demorada por obstáculos do ACeS à mobilidade da profissional que atempadamente selecionaramos, acabando por ocorrer quase em simultâneo com a baixa por gravidez de risco de uma AT. Do que resultou ficarmos vários meses com apenas 3 AT a fazer o front-office e a integração e formação da colega, que não tinha experiência prévia no atendimento publico, o que implicou sobrecarga das AT e um periodo mais prolongado da adaptação da nova colega. Foram dificuldades acrescidas que a equipa no seu todo voltou a saber enfrentar, consolidando a sua já habitual coesão e capacidade de entreajuda solidária e responsável, reforçando a evidencia do seu profissionalismo e afiliação para com a equia e com a comunidade que servimos, sustentando com o seu esforço a resposta ao compromisso assistencial da USF, minimizando os inevitáveis impactos negativos destas mudanças. Assim, novas equipas entraram em ação em 2 momentos do ano, sem que os valores e a atitude dos seus profissionais se tenha alterado, conseguindo a integração efetiva dos novos elementos que assim se apropriaram da cultura desta equipa, fazendo-a voltar a crescer.

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O nosso agradecimento a todos os que estiveram implicados mais diretamente na integração dos novos elementos.

No final do ano a USF esteve em obras durante 3 meses. Pinturas exteriores e interiores, e intervenções em isolamentos, mais um fator que interferiu com as atividades regulares, cujo impacto é dificil de quantificar. Foi com desalento, que não vimos cumprida a nossa antiga expectativa de resolução dos constrangimentos de espaço da USF a que temos feito alusão ano após ano nestes relatórios e que julgámos irem ser resolvidos finalmente com a prometida intervenção no edifico. O espaço da USF não foi alterado, pelo que continuam a faltar salas de enfermagem, o espaço do atendimento publico continua, como temos referido desde sempre, exíguo, mal localizado, colocando obstáculos no acesso dos utentes e no trabalho dos profissionais, e continuam a faltar gabinetes para internos. Continuam as limitações físicas a serem obstáculo à qualificação do atendimento e ao desenvolvimento da nossa equipa. Ano após ano, relatamos esta realidade, falamos dela na contratualização, mas apesar dos esforços para alterar a situação, continuamos sem respostas.

A USF manteve o seu propósito de ser um espaço de formação, que queremos continuar a qualificar. Mantivemos a iniciativa de fazer o acolhimento aos nossos internos do Internato Complementar em MGF, em Conselho Geral totalmente dedicado ao enquadramento da realidade actual dos CSP em geral e à realidade da USF em particular. Múltiplos formandos de vários grupos profissionais e em várias etapas do seu processo formativo - internos de ano comum, do complementar, alunos de cursos de medicina e alunos de enfermagem, continuaram a fazer um percurso formativo com a equipa. Também a formação interpares, continuou a ser cuidada, tendo o Conselho Técnico planeado e executado o programa de formação, na sua maioria realizado com recurso a meios próprios. Elementos da USF estiveram envolvidos em ações de formação de outras unidades funcionais do ACeS, bem como colaborando com a direção do internato

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complementar. A USF voltou a ser escolhida por vários internos do 4º ano do internato complementar de MGF para realizarem o seu estágio de gestão. Acompanharam o coordenador, que voltou a realizar ações de formação sobre desenvolvimento do espirito de equipa, estilos e modelos de liderança, gestão de conflitos e comunicação, numa abordagem teórico-prática com discussão de casos reais. Ainda no âmbito desta colaboração, uma médica da USF manteve-se como diretora do internato complementar tendo ministrado acções de formação em sala no âmbito do programa de formação daquele internato. Elementos da USF foram convidados a participar como moderadores ou palestrantes em múltiplas acções de formação e reuniões cientificas. A investigação continua a ser um objectivo, graças ao empenho do Conselho Técnico, dos orientadores de formação e dos internos do internato complementar, que com o seu dinamismo envolveram a equipa, e voltaram a obter vários prémios. Mantivemos o plano de contacto dos nossos internos do internato complementar com a área de gestão da USF, acompanhando o coordenador nessas actividades, participando em toda a vida da USF, incluindo a preparação do Plano de Ação e a participação na contratualização. Vamos continuar a dar uma importância muito especial à actividade formativa e à investigação, assegurando ao Conselho Técnico a autonomia e independência que consideramos serem condições nucleares ao seu desempenho qualificado indispensável à boa governação clinica da USF, o que é motivo de grande orgulho da equipa. Mantivemos acções de promoção da literacia em saúde junto da comunidade que servimos, e colaboramos em iniciativas de promoção da saúde organizadas pela autarquia e pela Liga Portuguesa Contra o Cancro Nucleo Regional do Centro em vários concelhos do ACeS. Foram revistos e atualizados múltiplos documentos informativos sobre vários temas de saúde.

Consideramos que se consolidou o novo modelo de contratualização, tendo a equipa estado envolvida na sua totalidade na discussão dos processos a desenvolver consensualizando-os de acordo com os objectivos. Finalmente foi revisto e negociado o manual de articulação.

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A monitorização dos indicadores com o MIM@UF e com o BI-CSP manteve-se insatisfatória. Mantiveram-se atrasos na disponibilização de resultados, causando dificuldades na governação clínica da USF. Foram identificados alguns erros em alguns indicadores que notificámos. Repetiu-se a sempre presente e infernal situação da instabilidade dos sistemas de informação, que continua a constituir obstáculo durante todo o ano à estabilidade emocional dos profissionais, pelo desgaste suplementar completamente inútil que promove, causando impactos no desempenho e nos resultados que mais uma vez não foram tidos em conta na avaliação. A exigência dos registos sobretudo na equipa de enfermagem por aumento das tarefas implícitas ao actual modelo organizacional, quando não há terminais disponíveis porque o espaço é insuficiente, mas também porque os programas não funcionam de forma fluída, são factores acrescidos de pressão ineficiente, com reflexos nas relações interpares e na disponibilidade e felicidade dos profissionais, e sobretudo no impacto que podem ter no atendimento e nos resultados, gerando insatisfação em muitos profissionais por não verem reflectido nas metas o seu desempenho. Apesar de negociado o reforço de material informático na contratualização de 2016 e reiterada a sua necessidade em 2017 e em 2018, voltou a não ser cedido. A que se juntou um impacto desgastante, causado pela degradação do parque de impressoras, que tornou inoperacionais uma série delas e funcionamento desesperantemente deficiente de várias outras.

Perpetua-se incompreensívelmente, o que ano após ano repetimos como problema de resolução urgente, pelos conflitos, reclamações dos utentes, mas sobretudo por uma questão de eficiência da organização, a falta de resposta às limitações no acesso à USF por via telefónica. A equipa colocou-o mesmo como um dos objectivos no Plano de Ação. É nossa opinião, que bastaria uma simples gravação que informasse que a chamada está em espera, para que o utente não fique com a opinião de que “ninguém atende as chamadas”, como estamos cansados de ouvir. O facto é que não é possível atendê-las. E ou em complemento a alternativa de o utente poder deixar uma gravação de forma a poder ser contactado posteriormente.

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Também questões relacionadas com a manutenção de equipamentos e das instalações continuam a ser muito insatisfatórias. Casas de banho meses sem reparação, estores partidos que assim continuam porque não foram orçamentados nas obras já anteriormente referidas, ou equipamentos avariados cuja reparação demora meses… A ventilação da unidade, nomeadamente a extração de ar, continua não operacional. Apesar dos múltiplos alertas, visitas dos técnicos da ARS e outros, nada acontece. E pode haver situações de risco elevado de infecção quer para utentes, quer para os profissionais. A equipa lamenta a forma como a tutela continua a lidar com estas questões. Como já temos afirmado em relatórios anteriores, sabemos que nem todos são simples de resolver. Mas há situações que se arrastam há anos, sem que haja sequer a perspectiva de intervenção, o que nos leva a questionar se é efetuada alguma avaliação aos sucessivos apelos que fazemos, entre os quais os que registamos sucessivamente nestes relatórios de atividade. A ausência de resposta sistemática, a falta de envolvimento com as equipas na gestão destes problemas e no planeamento da sua resolução, constitui, salvo melhor opinião, um modelo de gestão ineficiente, pouco transparente e pouco solidário, face á realidade organizacional actual. Há factores de contexto com impactos objectivos no desempenho, que não são da responsabilidade da equipa, pelo que devem ser calculados e os seus impactos reflectidos nos resultados. Mas o que seria fundamental é que fossem avaliados e resolvidos.

O coordenador da USF Santa Joana

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1 – QUEM SOMOS A equipa da USF é constituída por dezanove elementos, sendo sete médicos, sete enfermeiros e cinco administrativos. A sua composição consta da tabela seguinte.

Tabela 1 - USF SANTA JOANA - IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPA

Médicos Categoria Nº Mec Nº Origem Vinculo Regime de Ordem trabalho Elsa Sofia Cruz Martins de Pinho Assistente 204883 37709 CS Aveiro CTFPTI 42 h graduado CG João Francisco Paula Terrível Assistente 204464 21782 CS Aveiro CTFPTI 35 h sem ded. graduado sénior excl. CG José Carlos da Cruz Dias Marinho Assistente 204515 24388 CS Aveiro CTFPTI 35 h sem ded. graduado sénior excl. CG Margarida Maria Pimentel S. Matos Assistente 204649 26842 CS Aveiro CTFPTI 42 h graduado CG Maria João P. Peres Rocha Marques Assistente 204851 36992 CS Aveiro CTFPTI 42 h graduado Nantília Augusta de Almeida Barbosa Assistente 204411 22691 CS Aveiro CTFPTI 42 h graduado sénior CG Susana Maria Rodrigues Marques C. Assistente 204733 28890 CS Aveiro CTFPTI 42 h Silva graduado CG Enfermeiros

Ana Margarida Murteiro Enf. 1936 48838 CS Aveiro CTFPTI 35 h Especialista Andreia Sofia Marques Fernandes Enfermeira 1922 57167 CS CTFPTI 35 h Albergaria Carla Maria Ferreira Rocha Enf. Graduada 206608 02473 CS Aveiro CTFPTI 35 h Clara Marisa Silva Correia Enf. Graduada 206667 41580 CS Aveiro CTFPTI 35 h Fátima Cristina Peralta da Silva Enfermeira 206780 46101 CS Aveiro CTFPTI 35 h Maria Paula S. R. Jorge Margarido Enf. Graduada 206648 10879 CS Aveiro CTFPTI 35 h Sandra da Rocha Madaíl Enfermeira 206880 55428 CS Aveiro CTFPTI 35 h Assistentes técnicos Ana Filipa Mendes Silva Castro Assistente 202542 CS Aveiro CTFPTI 35 h Técnica Joana Andreia Tavares Lebre Marques Assistente 201770 CS Aveiro CTFPTI 35 h Técnica Maria João Abreu Maia Assistente 002102 ACeS Bx CTFPTI 35 h Técnico Vouga Sara João Lázaro Silva Assistente 201710 CS Aveiro CTFPTI 35 h Técnica Virgínia Maria Melo Matos Assistente 201736 CS Aveiro CTFPTI 35 h Técnica

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2-QUEM SERVIMOS

2.1- ÁREA GEOGRÁFICA DE ACTUAÇÃO A USF Santa Joana, situada na freguesia com o mesmo nome, presta cuidados de saúde a utentes de todas as freguesias do concelho de Aveiro, embora a área geográfica de atuação prioritária seja a freguesia de Santa Joana (42,5% dos utentes). Segundo dados do MIM@UF1 a USF Santa Joana inclui ainda utentes de todos os concelhos da área de influência do ACeS Baixo Vouga (exceto Ovar).

Localizado na costa portuguesa da região centro, o distrito de Aveiro está limitado pelo distrito do Porto a norte, Viseu a este e Coimbra a sul. Segundo a recente reorganização territorial vigorada na Lei nº 75/ 2013, a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro inclui 11 municípios: Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Murtosa, Oliveira do Bairro, Ovar, Sever do Vouga e Vagos (fig. 1).

Figura 1: Distrito, concelhos e freguesias da região de Aveiro.

O concelho de Aveiro pertencente à NUT (Nomenclatura das Unidades Territoriais para fins Estatísticos) II Centro e NUT III Região de Aveiro tem uma área total de 197,6 Km2 e é constituído por 10 freguesias (fig.1). Santa Joana é uma freguesia central, considerada uma freguesia predominantemente urbana de acordo com a tipologia de áreas urbanas. É uma freguesia de características mistas, englobando uma zona mais antiga de características rurais, com uma população envelhecida e uma zona mais moderna, com uma população mais jovem. A sua proximidade do centro de Aveiro e boa acessibilidade têm permitido um constante crescimento com aparecimento de novos focos habitacionais.

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Tabela 2: População residente na região de Aveiro de acordo com a tipologia de áreas urbanas, por NUTS III, 2015. (Fonte- AERC 2015 - edição 2016)

População Residente Área Área Área Predominantemente Mediamente Predominantemente Urbana Urbana Rural Região de Aveiro 223 107 106 362 34 844

2.2- POPULAÇÃO INSCRITA O concelho de Aveiro apresenta uma elevada densidade populacional (389,1 habitantes/km2 – dados INE 2014), cerca de três vezes superior à de no mesmo ano (112,5 habitantes/km2).

Tabela 3: População residente em 2001 e 2011 (Fonte: INE- resultado definitivo censos de 2011 e AERC-2015). População Residente 2001 2011 2015 Portugal 10 356 117 10 562 178 10 341 330 Região Centro 2 348 397 2 327 755 2 256 364 Baixo Vouga 385 724 390 822 364 313*

Concelho de Aveiro 73 335 78 450 76 882 * Região de Aveiro

Tabela 4: População residente nas freguesias do concelho de Dentre os concelhos pertencentes ao Aveiro (Fonte: INE, Censos 2001 e 2011) NUTIII, Aveiro é o segundo município População residente Variação com maior densidade populacional, 2001 2011 apenas precedido pelo concelho de 7628 9157 20,0% Ílhavo. De acordo com os dados mais 7006 7354 5,0% Eirol*1 781 753 -3,6% recentes da AERC (2015), o Eixo*1 5253 5571 6,1% concelho de Aveiro tem uma 12262 13431 9,5% Glória*2 9917 9099 -8,3% população residente de 76882 Nariz*3 1467 1418 -3,3% 4780 4817 0,8% habitantes, o que corresponde a Requeixo*3 1198 1222 2,0% 21,11% da população da Região de São Bernardo 4079 4960 21,6% São Jacinto 1016 993 -2,3% Aveiro e a 0,74% da população em Vera Cruz*2 8652 9657 11,6% Portugal (tabela 3). Comparando com Santa Joana 7426 8094 9,0% Nossa Sr.ª de 1870 1924 2,9% os anos anteriores, verificou-se um Fátima*3 crescimento populacional de 5,3% *1,*2,*3 União desde 2013

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em Aveiro, entre 2001 e 2011, com inversão dessa tendência desde então, com um decréscimo populacional de 1,5% entre 2011 e 2014. Quanto às freguesias, considerando a nova organização territorial (2013), pode verificar-se um aumento populacional em todas as freguesias na década 2001-2011, à exceção de São Jacinto (tabela 4). Quanto à distribuição da população verifica-se o predomínio do sexo feminino (53,3% vs 46,7%) que acompanha a tendência do país e que se vai tornando mais evidente com o aumento da idade.

Gráfico 1: Pirâmide etária da população residente no município de Aveiro, em 2015 (Fonte: INE – Estimativa provisória da população residente.) NUTS III / NUTS II: Região de Aveiro / Centro

A pirâmide etária do município de Aveiro é sobreponível à da população portuguesa (gráfico 1), do tipo regressivo, com uma base estreitada e um topo alargado, refletindo quebras na natalidade e uma elevada esperança média de vida (gráfico 1). Contudo, os grupos etários com maior expressividade são dos 35 aos 39 e dos 40 aos 49 anos, evidenciando uma população ativa significativa, com 56,54% da população entre os 15 e os 64 anos de idade. Quanto ao número de famílias, em 2011 existiam no município de Aveiro 31 142

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famílias (mais 5 102 que em 2001). No mesmo ano a dimensão média das famílias era de 2,5, muito semelhante à média nacional de 2,6, que em 2001 apresentava uma dimensão média de 2,8 (igual em Aveiro). Esta diminuição poderá justificar-se pelo aumento do número de famílias monoparentais, díades nucleares e aumento da população nos escalões etários superiores (após a saída dos descendentes de casa). (Fonte: INE - PORDATA). Quanto à nacionalidade e segundo o AERC 2015 – EDIÇÃO 2016, a população estrangeira com estatuto de residente em 2015, perfazia um total de 3 384 individuos. Quanto à naturalidade desta população, existe uma maior representatividade do Brasil (n=944) e da Ucrânia (n=399), seguindo-se China (n=233), Angola (n=169), Cabo Verde (n=148), Guiné Bissau (n=125), São Tomé e Príncipe (n=113), Reino Unido (n= 34) e Moldávia (n= 32). Quanto às minorias étnicas, os dados disponíveis são escassos. Contudo, é observável no município a existência de algumas minorias étnicas, como é o caso da etnia cigana, nomeadamente na freguesia de Santa Joana. A esperança de vida à nascença e aos 65 anos segundo dados mais recentes do INE (a 30 de Setembro de 2016) foi estimada em 80,41 anos para o total da população portuguesa, sendo de 77,36 anos para os Gráfico 2: Pirâmide etária dos utentes da USF Santa Joana (fonte: MIM@UF 10/2018) homens e de 83,23 anos para as mulheres. ≥ 95 90-94  Homem Estes valores representam um ganho de 85-89 80-84 1,19 para os homens e de 1,04 anos para as 75-79 70-74 mulheres, comparativamente com os valores 65-69 60-64 Mulher  estimados para 2008-2010. De acordo com 55-59 50-54 a mesma fonte, no triénio 2013-2015 foi na 45-49 40-44

Grupos Grupos etários 35-39 Região Centro onde se verificaram os 30-34 25-29 valores mais elevados para a esperança de 20-24 15-19 vida à nascença (80,8 anos para o total da 10-14 5-9 população). Não existem dados disponíveis 0-4 por municípios. 600 400 200 0 200 400 600 A esperança de vida aos 65 anos atingiu Frequência absoluta 19,19 anos, para o total da população. Os homens de 65 anos de idade poderão esperar viver, em média, mais 17,32 anos e as mulheres mais 20,67 anos, o que representa ganhos de 0,58 anos e de 0,64 anos, respectivamente, face a 2008-2010.

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No período de 2013-2015 verificou-se que os valores mais elevados de esperança de vida aos 65 anos foram na Região do Algarve (19,66 anos), seguido da Região Centro (19,45 anos), segundo os mesmos dados. Em outubro de 2018, estavam inscritos na USF 11.839 utentes, com uma dimensão de 14.920 unidades ponderadas (UP), distribuídos pelos 7 ficheiros clínicos (média de 1.691 utentes e 2.131 UP por ficheiro). O sexo feminino apresentava uma ligeira predominância (52,4%), sendo a idade média de 42 anos (mínimo 0, máximo 100). A pirâmide etária respetiva (gráfico 2) e índice de Sundbarg (com 34 indivíduos dos 0-14 anos e 81 com ≥50 anos, por 100 indivíduos com 15-49 anos) indicam que a população inscrita na USF é do tipo regressivo, não obstante a população ativa ser o estrato mais representativo (sobretudo utentes entre os 35 e os 44 anos). Contudo, este índice apresenta, na atualidade, certas limitações. De facto, com o aumento da esperança média de vida e o adiar da idade da reforma, incluir na população idosa a faixa etária dos 50 aos 65 anos pode representar um importante viés, já que as necessidades em termos de cuidados de saúde desta faixa etária não são sobreponíveis a faixas etárias mais avançadas. Da mesma forma, tendo em conta que a lei portuguesa prevê escolaridade obrigatória até aos 18 anos, incorporar os adolescentes dos 15 aos 18 anos na população em idade ativa poderá representar outro viés de análise. Da análise comparativa dos indicadores demográficos relativamente à USF, município de Aveiro e Portugal (tabela 5), sobressai o índice de envelhecimento inferior nos dois primeiros. Ainda neste sentido, constata-se um índice de dependência de jovens inferior ao de idosos, idêntico ao que se passa a nível municipal e nacional. Adicionalmente, a taxa de atividade na USF é superior às restantes, correspondendo a quase dois terços da população inscrita, não ultrapassando a metade a nível nacional. Em relação à taxa de mortalidade, verifica-se que a USF apresenta valores inferiores aos do município e do país.

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Tabela 5 Indicadores demográficos da USF, do município de Aveiro e de Portugal Indicadores demográficos USF1 Aveiro2 Portugal 2 Índice de dependência total [(P ≤14 anos + P ≥65 51,8 50,5 54,7 anos) / P 15-64 anos] Índice de dependência de idosos [P ≥65 anos / P 27,7 29,4 33,3 15-64 anos] Índice de dependência de jovens [P ≤ 14 anos / P 24,1 21,1 21,4 15-64 anos] Índice de envelhecimento [P ≥65 anos / P ≤14 115,0 138,9 155,4 anos] Índice de longevidade [P ≥75 anos / P ≥65 anos] 45,7 46,2 48,4 Taxa de atividade [(P 15-64 anos / P total) x 100] 65,9% 52,0% 49,7% Taxa de natalidade3 [(nados vivos/P total) x 1000] 8,9‰ 9,1‰ 8,4‰ Taxa de fecundidade3 [(nados vivos/mulheres 15- 36,6 38,3‰ 37,2‰ 49 anos) x 1000] ‰ Taxa de mortalidade3 [(óbitos/P total) x 1000] 4,2‰ 9,8‰ 10,7‰ 1 fonte: MIM@UF 10/2018; 2 fonte: Instituto Nacional de Estatística, período de referência 2017; 3 considerado período entre 11/2017 e 10/2018

Na figura 2 apresenta-se resumo de população que servimos a 31 de dezembro 2018, dados extraídos do BI –CSP.

Figura 2- quem servimos

Fonte: BI-CSP 31/12/2018

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2.3-PROBLEMAS E OBJETIVOS A equipa definiu quatro problemas e cinco objectivos no seu plano de ação (tabela 6).

Tabela 6: Problemas e objectivos Problemas Objectivos Atendimento telefónico dos utentes Melhoria acesso doentes a USF via telefone

Registo de cuidados enfermagem Capacidade técnica para registos sistemáticos no SClinico de enfermagem

Obesidade Infantil Reduzir prevalência do excesso de peso e obesidade nas crianças de 8 e 9 anos inscritas na USF Risco Cardiovascular Global Melhoria da capacidade diagnostica ou de avaliação da eficácia da terapeutica na HTA Otimização da terapêutica na HTA

3-PLANO DE AÇÃO 3.1- Visão Global Nas figuras 3 e 4 o mapa resumo com o IDG da USF Santa Joana em 2017 e 2018.

Figura 3 – IDG 2017

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Figura 4 – IDG 2018

3.2-DESEMPENHO ASSISTENCIAL Nas tabelas 7 inscrevem-se os resultados atingidos por dimensão, área e sub área. Os resultados por sub área foram: ACESSO -75 GESTÃO DA SAÚDE -70,8 GESTÃO DA DOENÇA – 72,22 QUALIFICAÇÃO DA PRESCRIÇÃO -87,5

Na Tabela 8 podem consultar-se e comparar os resultados atingidos em 2017 e 2018.

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Tabela 7: Resultados 2018

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Tabela 8: Resultados 2017 e 2018 Hierarquia Contratual - Min. Min. Máx. Máx. Cód. Indicador Designação Indicador (+ID) Hierarquia Contratual - Sub-Área Hierarquia Contratual - Dimensão Resultado Score Área Aceit Esper Esper Aceit 2017 2018 2017 2018 2013.001.01 FL 1 - Proporção de consultas realizadas pelo MF Desempenho Assistencial Acesso Personalização 75 78 88 90 92,545 93,725 0 0 2013.003.01 FL 3 - Taxa de domicílios médicos por 1.000 inscritos Desempenho Assistencial Acesso Cobertura ou Utilização 12 18 35 40 32,127 26,989 2 2 2013.005.01 FL 5 - Proporção de consultas realizadas pelo EF Desempenho Assistencial Acesso Personalização 60 65 75 80 77,658 79,955 1 1 2013.006.01 FL 6 - Taxa de utilização de consultas médicas - 3 anos Desempenho Assistencial Acesso Cobertura ou Utilização 80 85 95 100 86,849 85,963 2 2 2013.011.01 FL 11 - Proporção gráv. c/ consulta méd. vigil. 1º trim. Desempenho Assistencial Gestão da Saúde Saúde da Mulher 70 75 100 100 96,33 97,222 2 2 2013.014.02 FL 14 - Proporção RN c/ cons. méd. vigil. até 28 dias vida Desempenho Assistencial Gestão da Saúde Saúde Infantil e Juvenil 85 95 100 100 91,666 93,636 1 1 2013.020.01 FL 20 - Proporção hipertensos < 65 A, com PA < 150/90 Desempenho Assistencial Gestão da Doença Hipertensão Arterial 50 67 100 100 66,267 71,097 1 2 2013.030.01 FL 30 - Proporção idosos ou doença crónica, c/ vac. gripe Desempenho Assistencial Gestão da Saúde Saúde do Idoso 50 55 100 100 48,996 51,088 0 1 2013.039.01 FL 39 - Proporção DM c/ última HbA1c <= 8,0% Desempenho Assistencial Gestão da Doença Diabetes Mellitus 50 60 100 100 79,722 77,835 2 2 2013.045.01 FL 45 - Prop. mulheres [25;60[A, c/ rastr. C. Colo út. Desempenho Assistencial Gestão da Saúde Saúde da Mulher 47 52 100 100 59,276 55,962 2 2 2013.046.01 FL 46 - Proporção utentes [50; 75[A, c/ rastreio cancro CR Desempenho Assistencial Gestão da Saúde Saúde do Adulto 47 52 100 100 47,167 51,414 1 1 2013.049.01 FL 49 - Proporção utentes c/ DPOC, c/ FeV1 em 3 anos Desempenho Assistencial Gestão da Doença Doenças Aparelho Respiratório 40 60 100 100 63,934 56,321 2 1 2013.093.01 FL 93 - Proporção crianças 2A, c/ PNV cumprido ou execução Desempenho Assistencial Gestão da Saúde Saúde Infantil e Juvenil 95 98 100 100 98,947 98,347 2 2 2013.094.01 FL 94 - Proporção crianças 7A, c/ PNV cumprido ou execução Desempenho Assistencial Gestão da Saúde Saúde Infantil e Juvenil 95 98 100 100 98,026 96,153 2 1 2013.095.01 FL 95 - Proporção jovens 14A, c/ PNV cumprido ou execução Desempenho Assistencial Gestão da Saúde Saúde Infantil e Juvenil 95 98 100 100 96,748 97,272 1 1 2013.098.01 FL 98 - Proporção utentes >= 25 A, c/ vacina tétano Desempenho Assistencial Gestão da Saúde Saúde do Adulto 85 92 100 100 97,831 96,887 2 2 2013.099.01 FL 99 - Taxa utilização consultas de enfermagem - 3 anos Desempenho Assistencial Acesso Cobertura ou Utilização 70 75 85 90 82,434 80,546 2 2 2013.261.01 FL 261 - Proporção utentes DM c/ registo risco úlcera pé Desempenho Assistencial Gestão da Doença Diabetes Mellitus 75 80 100 100 88,047 86,082 2 2 2013.262.01 FL 262 - Proporção utentes com avaliação risco DM2 (3A) Desempenho Assistencial Gestão da Saúde Saúde do Adulto 10 22 100 100 35,848 53,755 2 2 2013.274.01 FL 274 - Propor. DM2 c/ indic. insul., em terap. adequada Desempenho Assistencial Gestão da Doença Diabetes Mellitus 75 85 100 100 91,262 93,578 2 2 2013.275.01 FL 275 - Proporção novos DM2 em terap. c/ metform. monot. Desempenho Assistencial Gestão da Doença Diabetes Mellitus 60 70 100 100 87,5 83,333 2 2 2013.276.01 FL 276 - Rácio DDD prescrita DPP-4 e antidiabét. orais Desempenho Assistencial Qualificação da Prescrição Prescrição Farmacoterapêutica 0 0 36 40 39,661 38,84 1 1 2013.294.01 FL 294 - Taxa domicílios enferm. p/ 1000 inscritos idosos Desempenho Assistencial Gestão da Saúde Saúde do Idoso 500 650 1650 1650 463,196 616,863 0 1 2013.295.02 FL 295 - Propor. puérp. 5+ cons. vig. enf. grav. e c/ RP Desempenho Assistencial Gestão da Saúde Saúde da Mulher 70 75 100 100 82,474 89,011 2 2 2013.297.02 FL 297 - Prop. idosos s/ presc. prol. ansiol/sedat/hipnót Desempenho Assistencial Gestão da Saúde Saúde do Idoso 77 80 100 100 77,95 78,152 1 1 2015.307.01 FL 307 - Proporção grávidas com ecografia 1º trimestre Desempenho Assistencial Gestão da Saúde Saúde da Mulher 70 75 100 100 76,923 72,381 2 1 2017.255.01 FL 255 - Propor. quinolonas entre antib. fatur. (embal.) Desempenho Assistencial Qualificação da Prescrição Prescrição Farmacoterapêutica 0 0 8 10 4,932 3,717 2 2 2017.257.01 FL 257 - Propor. cefalosp. entre antib. fatur. (embal.) Desempenho Assistencial Qualificação da Prescrição Prescrição Farmacoterapêutica 0 0 5 7 5,964 5,555 1 1 2017.259.01 FL 259 - Proporção coxibes entre AINEs faturados (DDD) Desempenho Assistencial Qualificação da Prescrição Prescrição Farmacoterapêutica 0 0 12 15 6,133 3,664 2 2 2017.330.01 FL 330 - Índice de utilização anual de consultas médicas Desempenho Assistencial Acesso Cobertura ou Utilização 0,8 0,85 2 2 0,869 0,85 0 2 2017.331.01 FL 331 - Índice de utilização anual de consultas enferm. Desempenho Assistencial Acesso Cobertura ou Utilização 0,7 0,75 2 2 0,951 0,961 2 2 2017.335.01 FL 335 - Prop. cons. ind. receit. c/ resposta 3 dias úteis Desempenho Assistencial Acesso Tempos Máximos de Resposta Garantidos 80,00 85,00 100,00 100,00 - 2 2017.341.01 FL 341 - Despesa PVP medic. pres. compart. p/ insc. padrão Desempenho Assistencial Qualificação da Prescrição Prescrição Farmacoterapêutica 90 90 130 135 128,68 121,933 2 2 2017.342.01 FL 342 - Proporção consul. méd. inic. ut. <= 15 dias úteis Desempenho Assistencial Acesso Tempos Máximos de Resposta Garantidos 60,00 65,00 100,00 100,00 92,726 - 2 2017.344.01 FL 344 - Propor. consultas médicas realiz. no dia agendam. Desempenho Assistencial Acesso Consulta no Próprio Dia 15,00 20,00 35,00 45,00 37,371 - 1 2017.346.01 FL 346 - Propor. consul. realiz. intervalo [8; 11[h (Q1) Desempenho Assistencial Acesso Distribuição das Consultas Presenciais no Dia 15 20 30 35 27,196 28,527 2 2 2017.347.01 FL 347 - Propor. consul. realiz. intervalo [11; 14[h (Q2) Desempenho Assistencial Acesso Distribuição das Consultas Presenciais no Dia 20 22,5 32,5 35 28,048 28,347 2 2 2017.348.01 FL 348 - Propor. consul. realiz. intervalo [14; 17[ (Q3) Desempenho Assistencial Acesso Distribuição das Consultas Presenciais no Dia 20 22,5 32,5 35 25,225 26,584 2 2 2017.349.01 FL 349 - Propor. consul. realiz. intervalo [17; 20]h (Q4) Desempenho Assistencial Acesso Distribuição das Consultas Presenciais no Dia 10 15 25 35 19,529 16,54 2 2 2017.350.01 FL 350 - Custo c/ terapêut. do doente c/ Diabetes Mellitus Desempenho Assistencial Gestão da Doença Diabetes Mellitus 120 120 300 320 315,513 323,067 1 0 2017.351.01 FL 351 - Custo c/ terap. doente c/ Diab. Mell. controlado Desempenho Assistencial Gestão da Doença Diabetes Mellitus 120 120 300 320 313,97 332,575 1 0 2017.352.01 FL 352 - Custo c/ terapêut. do doente c/ HTA Desempenho Assistencial Gestão da Doença Hipertensão Arterial 50 50 90 95 94,021 85,209 1 2 2017.353.01 FL 353 - Custo c/ terapêut. do doente c/ HTA controlada Desempenho Assistencial Gestão da Doença Hipertensão Arterial 50 50 100 105 101,82 92,674 1 2 2017.354.01 FL 354 - Despesa MCDT prescr. p/ insc. padrão (p. conv.) Desempenho Assistencial Qualificação da Prescrição Prescrição MCDT's 25 25 45 50 39,832 40,349 2 2 2017.393.01 FL 393 - Score dimensão "formação equipa multiprofis." Formação Profissional Formação Interna Formação da Equipa Multiprofissional 1 2017.394.01 FL 394 - Score dimensão "formação internos e alunos" Formação Profissional Formação Interna Formação de Internos e Alunos 2 2017.392.01 FL 392 - IDS da dimensão "melhoria cont. qualid. e PAI" Qualidade Organizacional Melhoria Contínua da Qualidade Programas de Melhoria Contínua de Qualidade e Processos Assistenciais Integrados 2 2017.389.01 FL 389 - Score dimensão "serviços de caráter assistencial" Serviços Serviços de Carácter Assistencial Serviços de Carácter Assistencial 2 2017.390.01 FL 390 - Score dimensão "serv. não assis. gov. clín. ACES" Serviços Serviços de Carácter não Assistencial Atividades de Governação Clínica no ACES 2

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Comentários aos resultados de 2018 Identificamos algumas discrepâncias entre os resultados da plataforma e as auditorias que efectuamos aos ficheiros, de que realçamos valores dos indicadores de estado vacinal que na nossa avaliação são superiores aos que estão calculados pelo que consideramos ter cumprido aqueles objectivos e obtido a pontuação máxima o que não está ainda reflectido no IDG. O valor de IDG atingido está alinhado com o objectivo planeado no plano de ação, o que nos causa satisfação e a convicção de que a equipa interiorizou esta nova metodologia de contratualização. Apesar das dificuldades pelas ausências, das limitações das condições de trabalho e no acesso atempado a resultados para a governação clinica, entre outros, soube manter de forma equilibrada a sua prestação num resultado que consideramos balanceado entre a produtividade e a qualidade assistencial que persegue. Algumas estratégias não se mostraram adequadas ao atingir de alguns objectivos, pelo que a equipa irá reflectir e revê-las. Nos indicadores de acesso, discordamos dos limites máximos para calculo do IDG no atendimento pelo MF e pelo EF, pelo que se manteve o compromisso de oferecer o atendimento na microequipa do utente até ao limite do possivel. Os custos com os doentes diabéticos ultrapassaram marginalmente os nossos objectivos, o que atribuimos a aumento do número dos insulinotratados e ao custo de novas opções terapêuticas que se vão consolidando nas recomendações e cujo custo é elevado. Mantemos dúvidas sobre a fiabilidade do indicador registo de ecografias obstétricas do 1º trimestre. Apesar de estarmos dependentes da realização da eco no hospital e que o resultado nos chegue em tempo útil, a equipa tem feito acompanhamento próximo deste indicador, pelo que não esperávamos o valor atingido. Iremos repetir a auditoria aos registos à semelhança do que fizemos o ano passado.

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3.3- SERVIÇOS

3.3.1- SERVIÇOS CARACTER ASSISTENCIAL A equipa desenvolve atividade assistencial contratualizada com o ACeS com prestação de serviços extra carteira básica no atendimento complementar (AC) do concelho de Aveiro, ao fim de semana e feriados. Foram efectuadas todas as horas previstas para os 3 estratos profissionais no total de 640 horas, sendo 256 horas medicas, 256 de enfermagem e 128 de administrativos.

A equipa contribui para a consulta concelhia de desabituação tabágica (DT) e de alcoologia, tendo sido prestadas 114 horas em 2018, a totalidade das negociadas, assim distribuídas: DT total de 114horas, sendo 72 horas medicas e 46 de enfermagem; alcoologia 64 horas de enfermagem.

No total foram prestadas 819 horas em serviços de caracter assistencial à população do concelho de Aveiro e a esporádicos ou utentes sem médico de família no AC. As consultas de DT e de alcoologia são destinadas a todos os utentes de todas as unidades funcionais do ACeS sediadas no conselho.

3.3.1- SERVIÇOS CARACTER NÃO ASSISTENCIAL A equipa desenvolveu múltiplas atividades não assistenciais no total de 472 horas assim distribuídas: Direção do internato complementar de MGF – 276 h Acções oficiais de formação internato complementar – 129 h UF do ACeS formação em alcoologia - 1 hora Projecto de investigação do grupo de trabalho da ARS Centro rastreio cancro colo do utero- A autocolheita como método complementar ao convencional – 6 h Grupo de trabalho da ARS Centro rastreios oncológicos -12 h Coordenação da UCF Saude Materna -12 horas Gestão escalas AC do CS Aveiro -24 horas Interlocutor CS de Aveiro – 10 horas Reunião plenaria CT com CCS – 2 horas

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4-ACTIVIDADES SOB SUPERVISÃO DO CONSELHO TÉCNICO Pela relevância que os Conselhos Técnicos merecem ter, pelo seu papel nuclear no desenvolvimento dos processos de governação clinica, para o que, a equipa considera fundamental a desejável proximidade e articulação com o Conselho Clinico e da Comunidade do ACeS que em 2017 teve finalmente uma iniciativa que gostaríamos de ver amplificada e realizada com regularidade. Apresenta-se em anexo o relatório do Conselho Técnico da USF Santa Joana, como forma de o enaltecer, porque espelha todo o seu empenho e dos múltiplos gestores dos processos neles registados, merecedores do apreço da equipa, porque muito contribuiem para a sua qualificação e processo de melhoria contínua.

Ver Anexo I – Relatório do Conselho Técnico

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5-CONCLUSÕES A equipa da USF Santa Joana mantém o seu projecto assistencial que considera ter padrões de qualidade elevados, com a preocupação sempre presente no bem estar e no cuidar dos seus utentes e dos seus profissionais, procurando promover a melhoria continua através da formação, da partilha de saberes e do treino de competências, cultivando a reflexão critica. Também a vocação da equipa em construir uma unidade onde a formação pré, mas sobretudo pós graduada, seja reconhecida pelos pares, muito nos responsabiliza e vincula ao objectivo de sermos uma unidade de formação que procura atingir a excelência. Os sistemas de informação continuam a ser um problema e não a ferramenta de trabalho amigável que os profissionais necessitam. A PEM manteve problemas de fiabilidade e falhas frequentes. Continuam a verificar-se crashes das varias aplicações em utilização. O SClinico continua igualmente instável, causando dúvidas sobre fiabilidade da salvaguarda dos registos, que temos a sensação que por vezes desaparecem. Ano após ano, apesar das queixas recorrentes, os problemas persistem, transformando estes reportes em lugares comuns. Uma última referência ao contexto em que a equipa desenvolveu o seu projecto assistencial. A equipa, apesar dos constrangimentos internos e externos já referidos, manteve o seu foco na exigência e rigor no cumprimento do seu projecto assistencial procurando de forma sustentada a qualidade dos cuidados e o respeito pelo utente. Soube promover o seu crescimento sustentado como equipa, e soube ultrapassar/tornear as dificuldades inerentes ao contexto. Começou um ciclo com a preparação e inicio do processo de acreditação, para o qual a equipa sente ter a maturidade organizacional adequada, estando ciente que será um processo exigente, mas que a irá estimular a aperfeiçoar processos e a reflectir criticamente sobre os resultados obtidos, por forma a manter a motivação e a reforçar a centralidade e confiança da população que serve.

A Equipa da USF Santa Joana

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ANEXO I

RELATORIO DO CONSELHO TÉCNICO

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RELATÓRIO

Conselho Técnico

Maria João Marques Carla Rocha Virgínia Matos

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ÍNDICE 1. Qualidade Organizacional ...... 1

1.1. Melhoria Contínua da Qualidade ...... 1 1.1.1. Plano de Acompanhamento Interno na área Clínica – “Implementação de estratégias de intervenção e acompanhamento de crianças com 6 e 7 anos de idade com excesso de peso e obesidade ...... 1 1.1.2. Plano de Acompanhamento Interno na área do acesso: “Avaliação do tempo espera para marcação para consulta programada na USF Santa Joana” ...... 11 1.2. Segurança ...... 14 1.2.1. Auditoria Consentimentos Informados ...... 14 1.2.2. Auditoria Controle de Infeção ...... 15 1.2.3. Outras atividades ...... 15 1.3. Centralidade no Cidadão ...... 15 1.3.1. Desempenho do Gabinete do Utente ...... 15 1.3.2. Avaliação da satisfação dos utentes ...... 17 1.3.3. Avaliação da satisfação dos profissionais ...... 19 1.3.4. Avaliação do Coordenador...... 19 2. Desenvolvimento de Competências e Formação profissional contínua ...... 19 2.1. Plano anual de formação contínua ...... 19 2.1.1. Plano de formação interno ...... 23 2.1.2. Plano de formação externo ...... 25 2.2 Manual de Acolhimento ...... 28 3. Produção científica e de Investigação ...... 29 4. Outras Atividades ...... 40 4.1. Estágios/ Formação pré e pós-graduada ...... 40 4.2. Atividades na Comunidade ...... 43 4.3. Protocolos de atuação ...... 48 4.4. Articulação com outras instituições ...... 48

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1. QUALIDADE ORGANIZACIONAL

1.1. Melhoria Contínua da Qualidade: Durante o ano de 2018, de acordo com a nova metodologia de contratualização, foram desenvolvidos na USF dois Planos de Acompanhamento Internos (PAIs), um na área clínica e outro na área do acesso. Para além destes dois trabalhos de melhoria contínua de qualidade, foram realizadas também auditorias internas na área dos consentimentos informados, que apresentaremos no item segurança e na área do fornecimento do Manual de Acolhimento que apresentaremos no item formação.

1.1.1. Plano de Acompanhamento Interno na área Clínica – “Implementação de estratégias de intervenção e acompanhamento de crianças com 6 e 7 anos de idade com excesso de peso e obesidade”

1.1.1.1. Descrição do tema: A obesidade foi considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como a epidemia do século XXI, representando atualmente um dos mais sérios problemas de saúde pública que afeta crianças e adolescentes. As evidências sugerem a progressiva gravidade do problema, não só no momento atual, pelas consequências adversas que origina na saúde das crianças, como no futuro, pelo facto de esta poder transitar para a idade adulta, criando assim um problema de saúde para a próxima geração (Costa, 2012). O impacto da obesidade na vida das crianças e famílias revela-se a vários níveis, quer físico, psicossocial, emocional e cognitivo, acarretando consequências negativas que podem marcar a sua vida e bem-estar futuro. Os desafios colocados por esta patologia e as dificuldades em implementar mudanças comportamentais impõem aos especialistas a necessidade de implementar planos de prevenção eficazes. Chaput & Tremblay sugerem que as campanhas contra o excesso de peso dirigidas às crianças podem ser eficazes, no entanto, o ambiente, nomeadamente a família, deve proporcionar as condições necessárias para o sucesso de novos comportamentos aprendidos (Fisher & Hodges, 2011).

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RELATÓRIO DO CONSELHO TÉCNICO

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A família era e é a instituição educadora que mais influencia a criança no seu processo de saúde/doença, sendo esta uma referência indispensável na aprendizagem de comportamentos, particularmente no comportamento alimentar. De forma a conseguir ajudar a família/ pais a aumentarem as suas competências parentais face às boas práticas alimentares e exercício físico, é pertinente que os profissionais de saúde intervenham de modo a conhecer a criança, nomeadamente, os seus antecedentes, a sua família, os estilos de vida, a alimentação, a atividade física e outros comportamentos sedentários. Os pais necessitam tomar consciência de que os seus conhecimentos sobre nutrição, as suas escolhas dos alimentos, os padrões alimentares em casa, bem como o estilo de vida ativo ou sedentário, são determinantes importantes para o desenvolvimento dos hábitos dos seus filhos (Gabriel, Santos & Vasconcelos, 2008). Assim, os pais devem estar sensibilizados para a importância de orientarem as suas práticas educativas, de forma a proporcionarem estilos de vida apropriados e padrões alimentares saudáveis (Bem & Wagner, 2006). Face ao pressuposto e devido à crescente prevalência de obesidade infantil, torna-se pertinente intervir nas crianças/famílias com esta problemática, contribuindo desta forma para a prevenção de complicações. O Plano Nacional de Saúde (PNS), dá continuidade à visão estabelecida nos anteriores planos, isto é, prevê a maximização dos ganhos em saúde através da integração de esforços sustentados em todos os setores da sociedade e da utilização de estratégias assentes na cidadania, na equidade e acesso, na qualidade e nas políticas saudáveis (Plano Nacional de Saúde – Revisão e extensão a 2020, Maio 2015). Um dos grandes desígnios propostos para 2020 do PNS, é a redução dos fatores de risco relacionados com as doenças não transmissíveis (DNT), especificamente a obesidade infantil, tendo em vista a obtenção de Mais Valor em Saúde, tendo como meta, controlar a incidência e a prevalência de excesso de peso e obesidade na população infantil e escolar, limitando o seu crescimento até 2020. O PNS propõe o reforço de estratégias intersectoriais que promovam a saúde, através da minimização de fatores de risco, nomeadamente a obesidade e a ausência de atividade física, sendo que a informação sobre o consumo alimentar

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RELATÓRIO DO CONSELHO TÉCNICO

2018 permite identificar quem se encontra em risco nutricional, possibilitando uma adequada intervenção. A taxa de prevalência de excesso de peso ou obesidade das crianças com 8 anos da USF Sta. Joana, em 2016 foi de 27,7 % (Correia, 2016), pelo que a equipa sentiu a necessidade de definir um Plano de Acompanhamento Interno nesta área, com vista à implementação de estratégias de intervenção e de acompanhamento das crianças antes de atingirem esta idade. Pretende-se, desta forma, prestar cuidados de qualidade às crianças com excesso de peso ou obesidade, envolvendo a família, reduzindo assim as complicações decorrentes desta doença.

Objetivos: . Reduzir a prevalência de excesso de peso e obesidade nas crianças de 6 e 7 anos. . Identificar as crianças com excesso de peso ou obesidade com 6 e 7 anos de idade; . Identificar os principais erros alimentares e de estilos de vida e implementar estratégias de intervenção; . Avaliar as mudanças comportamentais.

Metodologia:

DIMENSÃO ESTUDADA: Qualidade técnico-científica

TIPO DE AVALIAÇÃO: Interna e interpares

POPULAÇÃO: Crianças com 6 e 7 anos de idade com excesso de peso ou obesidade

TIPO DE DADOS (MODELO DE DONABEDIAN): De processo

FONTE DOS DADOS: Processo clínico informático; questionário de avaliação dos hábitos alimentares e de exercício físico, com perguntas de escolha múltipla.

PERÍODO DE AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO: Biénio 2017-2018, com avaliações semestrais das variáveis em estudo.

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RELATÓRIO DO CONSELHO TÉCNICO

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1.1.1.2. Análise da implementação:

 Divulgação pelos utentes da USF, através de poster, da prevalência de excesso de peso e obesidade nas crianças dos 6 aos 18 anos (resultados do trabalho de investigação realizado na USF em 2016)  Ação formativa para os profissionais de saúde, visando a concretização de um “guião de consulta” e folha de registo de avaliação e acompanhamento das crianças com excesso de peso e obesidade, realçando as temáticas de promoção da saúde e estilos de vida saudáveis a ser abordados  Realização de consultas de enfermagem e/ou médica de 4 em 4 meses, nas quais serão abordados os estilos de vida saudáveis de forma sistemática  Realização de ações de educação para a saúde, nomeadamente sessões formativas e folhetos educativos sobre alimentação saudável e prática de exercício físico

1.1.1.3. Avaliação: Foram convocadas 41 crianças, das quais 35 foram avaliados relativamente a parâmetros antropométricos. Das 35 crianças avaliadas, 13 foram excluídas por apresentarem IMC normal, ficando assim um total de 22 crianças. Destas 22 crianças, 13 apresentaram excesso de peso (p85-97) e 9 obesidade (p > 97). Na última avaliação/intervenção, participaram 19 crianças das quais 9 na categoria de obesidade e 7 na categoria excesso de peso. Figura nº 1 – nº crianças selecionadas para o plano e sua evolução ao longo das avaliações

Excesso de 13 peso 41 35 22 9 Obesidade

Excluídas 6 crianças: Excluídas 13 crianças 3 no estrangeiro por apresentarem 2 não compareceram IMC normal 1 recusou 9 Obesidade

7 Excesso 19 de peso

Última avaliação: 1 Ausente 2 não compareceram 4

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1ª Intervenção - maio/junho de 2017, consistiu em:  Preenchimento do consentimento informado;  Avaliação do peso, altura e IMC;  Aplicação de questionário alimentar e de hábitos de exercício físico;  Distribuição de folhetos de educação para a saúde sobre alimentação saudável e exercício físico;  Aconselhamento alimentar e mudança de estilos de vida saudáveis, evidenciando os principais erros detetados através do questionário.

2ª Intervenção - outubro/novembro de 2017, consistiu em:  Avaliação antropométrica;  Aplicação questionário, no sentido de identificar erros alimentares e realização de aconselhamento alimentar e mudanças de estilo de vida, evidenciando os principais erros detetados através do questionário.

3º Intervenção - março 2018, que consistiu na realização de uma sessão de educação para a saúde sobre alimentação saudável, realizada pela Nutricionista do CHBV.

4º Intervenção - junho de 2018, tendo sido realizada uma aula de “Zumba Kids” e uma sessão de “Show Cooking”.

5ª Intervenção – outubro/novembro de 2018:  Avaliação antropométrica;  Aplicação do mesmo questionário, de modo a permitir a comparação do que mudou;  Identificação de erros alimentares que persistiam;  Novo aconselhamento sobre hábitos alimentares saudáveis e a importância da prática de exercício físico.

Obtiveram-se os seguintes resultados finais: Na evolução do IMC, verificou-se, conforme demonstra o gráfico 1, que 4 crianças desceram de IMC

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IMC

p >97

p 85-97

p 50 -85

1 2 3 4 5 6 7 8 9 1011121314151617181920212223

Criança 1ª Avaliação 2ª Avaliação Gráfico 1 – Evolução do IMC

Quanto ao tomar o pequeno almoço, verificou-se um aumento no consumo de alimentos saudáveis ao pequeno almoço ao longo da nossa intervenção, assim como no lanche da manhã (gráfico 2 e 3).

Pequeno Almoço

3ª Avaliação Alimentos 2ª Avaliação saudáveis

1ª Avaliação

0 2 4 6 8 10 12

Gráfico 2 – Consumo de alimentos ao pequeno almoço

Lanche da Manhã

3ª Avaliação Ambos 2ª Avaliação Alimentos doces Alimentos saudáveis 1ª Avaliação

0 5 10 15

Gráfico 3 – Consumo de alimentos no Lanche da manhã

6

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2018

Lanche da Tarde

8 3ª Avaliação 2 9

6 Ambos 2ª Avaliação 2 14 Alimentos doces Alimentos saudáveis 13 1ª Avaliação 1 8

0 5 10 15

Gráfico 4 – Lanche da tarde

Na refeição do almoço, verificou-se que as crianças mantiveram o bom hábito de comer uma refeição completa, o que já não se verifica ao jantar (gráficos 5 e 6). Somos da opinião que se deve ao fato de fazerem o almoço na escola e o jantar em casa, o que denota que os pais não demonstram o mesmo cuidado, apesar das intervenções efetuadas.

Almoço

Sobremesa doce

Sumo/Refrigerantes

Fruta 3ª avaliação 2ª avaliação Legumes/Salada 1ª avaliação

Prato principal

Sopa de legumes

0 5 10 15 20 25

Gráfico 5 – Almoço

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Jantar

Sobremesa doce

Sumo/Refrigerantes

Fruta 3ª avaliação 2ª avaliação Legumes/Salada 1ª avaliação

Prato principal

Sopa de legumes

0 5 10 15 20 25

Gráfico 6 – Jantar

No consumo de Fast-Food, verificou-se uma diminuição, bem como no consumo de guloseimas (gráfico 7 e 8).

Consumo de Fast-Food

3ª avaliação

Nunca/raramente 2ª avaliação 1 vez por semana 1 a 2 vezes por mês 1ª avaliação

0 5 10 15

Gráfico 7 – Consumo de Fast-Food

8

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Consumo de Guloseimas

Nunca/raramente

Diariamente 3ª avaliação 2ª avaliação 1 vez por semana 1 ª avaliação

1 a 2 vezes por mês

0 2 4 6 8 10 12 14

Gráfico 8 – Consumo de Guloseimas

Na prática de exercício físico, inicialmente verificámos um aumento, mas na última avaliação já não se verificou essa tendência (gráfico 9).

Prática de Exercício Físico

3ª avaliação

Não 2ª avaliação Sim

1ª avaliação

0 2 4 6 8 10 12 14

Gráfico 9 – Prática de Exercício Físico

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1.1.1.4. Comentário e análise critica Tratou-se de um PAI definido para dois anos, visto ser um problema de saúde que exige implementação de estratégias de intervenção e de acompanhamento a longo prazo. Ao longo das nossas intervenções, verificou-se pouco empenho por parte dos pais em alterar hábitos alimentares dos seus filhos, bem como baixa adesão às Sessões de Educação para a Saúde. Aos profissionais de saúde proporcionou maior capacitação para intervir e proporcionou o desenvolvimento de material interno neste tema.

Cabe aos profissionais de saúde direcionar os ensinos para: - A necessidade de realizar uma refeição completa ao jantar, nomeadamente sopa de legumes ao jantar; - Optar por lanches saudáveis; - Diminuir o consumo do fast food e das guloseimas; - Incentivar ao exercício físico.

1.1.1.5. Conclusões: A Obesidade infantil é uma doença que desde sempre preocupou os profissionais de saúde, pelo que a intervenção da equipa de saúde nessas crianças passa pela promoção da saúde, englobando esta a transmissão de informação sobre estilos de vida saudáveis, nomeadamente no que concerne à alimentação e exercício físico, aliada à implementação de estratégias e intervenções orientadas para a família. Deste modo, podemos desempenhar um papel crucial na educação e no aconselhamento, através da capacitação das famílias para a tomada de decisão sobre as práticas saudáveis de alimentação e de atividade física, entre as crianças e respetivas famílias. Neste sentido, devemos avaliar de forma sistemática os comportamentos alimentares e hábitos de vida da criança e família, para o desenvolvimento de estratégias de educação para a saúde e medidas mais eficazes de acompanhamento/intervenção no contexto de famílias com crianças com excesso de peso ou obesidade.

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2018

A equipa demonstrou e continua a demonstrar empenho no acompanhamento das crianças incluídas na nossa intervenção

1.1.2. Plano de Acompanhamento Interno na área do acesso: “Avaliação do tempo de espera para marcação de consulta programada na USF Santa Joana”

1.1.2.1. Descrição do tema: De acordo com a portaria nº 87/2015, que estabelece os tempos máximos de resposta garantidos para prestação de cuidados em saúde sem carácter de urgência, a resposta para cuidados de saúde não relacionados com doença aguda nos cuidados de saúde primários deve ser inferior aos 15 dias úteis, a partir da data do pedido. Com a nova metodologia de contratualização, um dos indicadores avaliados na área do acesso é exatamente o tempo de resposta para consulta programada. A USF realiza semestralmente a avaliação dos tempos de espera para consulta programada, para monitorização e reflexão pela equipa. No entanto, verificámos algumas incongruências entre os resultados da sua avaliação e os valores refletidos pelo indicador e também algumas assimetrias entre microequipas. Assim, foi considerada uma área prioritária para a implementação de auditorias internas e também para o estabelecimento de critérios uniformes para a realização das mesmas.

Objetivos: - Realizar auditorias internas com critérios uniformes para avaliação dos tempos de espera para consulta programada na USF Santa Joana - Promover a melhoria do tempo de marcação para consultas programadas na USF Santa Joana - Melhoria na acessibilidade

Metodologia: Dimensão: Acessibilidade Unidades em estudo: Equipa multiprofissional da USF Santa Joana Tipo de avaliação: interna e interpares

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Tipo de dados: Avaliação do tempo para marcação de consulta médica pelo SINUS e de enfermagem pelo SClinic Período de avaliação: Ano de 2018 Periodicidade das avaliações: semestrais Tratamento de dados: Excel Critérios de avaliação: - Todos os médicos e enfermeiros devem ter possibilidade de agendamento de consultas programadas em 15 dias úteis.

1.1.2.2. Análise de implementação: Elaboração de folhas de auditoria internas para levantamento semestral dos tempos de espera para consultas programadas Realização semestral das auditorias internas pelos secretários clínicos das microequipas respetivas. Devem ser avaliadas as agendas dos enfermeiros através do S-Clinic e dos médicos através do SINUS e contabilizar o número de dias úteis para a marcação de consulta programada para cada médico e enfermeiro, excluindo as vigilâncias em programas de saúde. Devem ser excluídos os dias de ausência por férias. Não deve ser contabilizado o período do E-agenda, mas apenas a oferta de consultas ao balcão administrativo da USF. Apresentação semestral dos resultados das auditorias internas realizadas, com reflexão pela equipa e implementação de eventuais medidas corretoras.

1.1.2.3. Avaliação:

1ª AUDITORIA: 24-05-2018: ENFERMEIROS

PROFISSIONAL 1 2 3 4 5 6 7 MÉDIA Nº DE DIAS 1 1 1 1 1 1 1 1 ÚTEIS

MÉDICOS

PROFISSIONAL 1 2 3 4 5 6 7 MÉDIA Nº DE DIAS 4 18 6 11 15 4 8 9 ÚTEIS

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2ª AUDITORIA: 28-11-2018: ENFERMEIROS

PROFISSIONAL 1 2 3 4 5 6 7 MÉDIA Nº DE DIAS 1 1 1 1 1 1 1 1 ÚTEIS

MÉDICOS

PROFISSIONAL 1 2 3 4 5 6 7 MÉDIA Nº DE DIAS 10 17 15 8 18 8 17 13 ÚTEIS

1.1.2.4. Análise Crítica: Verifica-se que continua a não haver problemas de marcação de consulta programada de enfermagem, mas que houve agravamento dos tempos de espera para marcação de consulta médica relativamente a 2017 e ao 1º semestre de 2018, o que pode ser explicado por uma fase de vários condicionalismos, nomeadamente falta de profissionais, períodos de doença, etc. Verifica-se também que existem 4 ficheiros médicos com problemas de marcação de consulta programada, um no limite dos 15 dias úteis, 2 nos 17 e outro nos 18 dias úteis, apesar de tempos melhores se contabilizarmos as vagas do E-Agenda. Verifica-se a possibilidade de marcação de consulta a 5 dias úteis para todos os ficheiros médicos da USF, utilizando as vagas disponibilizadas para os tempos mínimos garantidos. Para além destas disponibilidades, verificamos que a média de tempo de espera se encontra nos 13 dias úteis, abaixo dos 15 dias úteis.

1.1.2.5. Conclusões Apesar de ter ficado decidido que seria feita regularmente a avaliação da necessidade da abertura de bolsas para consultas médicas, a implementação desta medida não está a ser efetuada de forma uniforme e efetiva. Assim, ficou decidido que a gestão da agenda pelo assistente técnico da microequipa deverá ser mais proativa e autónoma, que articulará com o elemento médico para abertura de bolsa sempre que se verifiquem tempos de espera no limite dos 15 dias úteis.

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2018

Utilizar as consultas disponibilizadas para os tempos mínimos garantidos, sempre que necessário, com autonomia do secretariado, informando o elemento médico. Compromete-se a equipa da USF Santa Joana a manter a monitorização desta área do acesso, primando pela preocupação com a melhoria da acessibilidade dos seus utentes, sempre numa perspetiva de centralidade no cidadão e de prestação de cuidados de saúde de excelência.

1.2. Segurança: 1.2.1. Auditoria Consentimentos Informados: Na auditoria efetuada aos consentimentos informados (CI) dos procedimentos realizados ao longo do ano de 2018, houve uma melhoria significativa no cumprimento do uso do CI em relação ao ano anterior. Verifica-se uma diferença de dois Implanon fornecidos e o número de consentimentos para colocação /substituição de Implanon. Esta diferença está justificada pela existência em stock de dois Implanons no final de 2018. Em relação à Ig anti-D, para a qual se verificava a maior taxa de falha no ano de 2017, foram atingidos os 100%. Tendo em conta estas considerações, atingimos os 100% de consentimentos informados, verificando-se um empenho da equipa para a melhoria dos resultados.

Procedimento 2017 Número 2017Consentimentos 2018 Número 2018 Consentimentos

Pequenas cirurgias 9 (remoções de 9 0 0 implantes) implantes 51 50 36 34 DIU 10 10 9 9 VASPR 47 47 0 0 IG ANTI D 14 9 13 13 Investigação 0 0 0 0 Imagens 5 5 1 1 Casos clínicos 0 0 4 4 Recusa vacinas 1 1 1 1 Recusa mcdt 1 1 0 0 tratamento

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1.2.2. Auditoria Controle Infeção: Foi realizada a 10/07/2018 uma auditoria anual externa às Precauções Básicas do Controlo de Infeção (PBCI), da qual a equipa ainda não teve acesso aos resultados, estando prevista a partilha dos mesmos em reunião do grupo PPCIRA agendada para dia 25/03/2019. Inerente à Campanha Higiene das Mãos foi realizada internamente observação da higiene das mãos e observação do uso de luvas nos cuidados de saúde nos meses de novembro e dezembro de 2018, sendo os formulários enviados para o GCL do PPCIRA do ACES, também ainda sem resultados. Neste contexto, a Enf. Ana Margarida Murteiro, elo de ligação com o GCL do PPCIRA do ACES participou no dia 11/10 na "formação de observadores de higiene das mãos". No que se refere a formações, foi realizada a formação anual na USF sobre o tema “PBCI higiene das mãos”, no dia 23/11, para toda a equipa multiprofissional da USF.

1.2.3. Outras atividades: Ainda no que diz respeito à segurança do utente, foi realizado na USF Santa Joana um trabalho de avaliação da qualidade sob o tema “avaliação da prescrição de contraceptivos orais nas mulheres fumadoras”. Foi também desenvolvido um póster sobre a desprescrição das benzodiazepinas e estão traçados projetos de trabalho na desprescrição de benzodiazepinas e de inibidores de bombas de protões. Foi também revisto o procedimento de gestão de stocks, incluindo as normas relativas aos medicamentos MAM e LASA, ao correto armazenamento dos fármacos, à rede de frio e aos prazos de validade. Estão também a ser desenvolvidas ações internas relativas à norma sobre identificação inequívoca do utente.

1.3. Centralidade no cidadão: 1.3.1. Avaliação do desempenho do Gabinete do Utente da USF Santa Joana durante o ano de 2018:

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Ao longo do ano de 2018 o gabinete do utente (GU), avaliou cinco reclamações, três sugestões de melhoria e quatro elogios (Fig 2).

Figura 2- Dados gerais do GU

Relativamente ao número de reclamações, denota-se uma diminuição do número das mesmas relativamente aos anos anteriores:

Total de Reclamações por Ano

18 16 16 14 12 9 10 8 7 7 8 6 6 5 5 6

N.º de recalamções de N.º 4 2 0 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Ano

Gráfico nº 9 – Total de reclamações por ano

Os motivos evocados pelos utentes nas reclamações foram: • Mau atendimento administrativo • Tempo de espera para atendimento em consulta médica programada

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• Falta de organização para a inscrição em consulta de agudos da médica de família • Dificuldade de acesso de doença aguda na sua médica de família de não lhe terem dado prioridade de atendimento por se encontrar grávida • Ter consulta marcada às 10h20, chegou às 10h10 e foi chamada às 10h45 quando foi avisada que a consulta teria sido anulada porque a médica de família já tinha marcado falta.

As sugestões apresentadas pelos utentes, durante o ano de 2018 basearam-se maioritariamente em: • Consulta de Doença Aguda e Psicólogo gratuito • Senhas que diferenciassem o atendimento para consultas de Doença de Agudos • Falta de referência multibanco para pagamento de taxas moderadoras em atraso

Objetivos e Estratégia do GU: • Tratamento de todas as reclamações, sugestões e elogios • Continuidade de uma politica de proximidade relacional entre a USF e os utentes. • Sensibilização dos profissionais para a necessidade de uma comunicação assertiva; • Insistir no pedido, junto da tutela de conseguir uma nova central telefónica de forma a otimizar o contato do/e com o utente; • Continuar a colaborar com a equipa no sentido de criar condições de melhoria no atendimento Administrativo, Enfermagem e Médico.

1.3.2. Avaliação da satisfação dos utentes da USF: No ano de 2018, a avaliação da satisfação dos utentes foi da responsabilidade do CEISUC – Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra, através de um questionário intitulado “Monitorização da satisfação dos utilizadores das UF UCSP e USF nos CSP, desenvolvido pelos autores Pedro Lopes Ferreira e Vitor Raposo.

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2018

Na USF Santa Joana foram aplicados 70 questionários, correspondendo a 100% relativamente ao previsto. A USF Santa Joana foi avaliada com o índice de satisfação geral de 66.8%, sendo que os cuidados médicos e de enfermagem são os indicadores mais elevados, cerca de 72% e os indicadores de acesso são os menos cotados, ficando em 43.9%. Nos cuidados médicos, os utentes valorizaram mais a componente interpessoal, com 74%, sendo a confidencialidade da informação sobre o seu processo e a forma como o médico o/a ouviu os indicadores mais valorizados com 77.6 % e 75.7% respetivamente. Em relação à componente técnica, 69.7%, a maioria dos utentes valorizou o exame realizado pelo médico, 74.3% e a oferta de serviços de prevenção de doença, 73.1%. Em relação aos cuidados de enfermagem, avaliados em 72%, o tempo dedicado pela enfermagem, as explicações dadas sobre os cuidados prestados e a competência, cortesia e carinho, foram avaliados entre os 72% e os 73%. Nos indicadores de avaliação do secretariado clínico, com uma avaliação geral de 59.6%, os utentes valorizaram o respeito com que foi tratado/a e mantida a privacidade em 67.5%, o horário de atendimento da unidade em 60.1% e o tempo dedicado no atendimento pelo secretariado clínico em 57.9%. A satisfação com a organização dos cuidados foi avaliada em 63.9%, tendo sido mais valorizado a limpeza das instalações, 68.8%, a organização geral dos serviços, 64% e os serviços ao domicílio fornecidos pela unidade, 63%. Os indicadores do acesso aos cuidados foi o menos cotado com 43.9%, tendo sido a facilidade em falar ao telefone com a unidade e com o médico os avaliados mais negativamente, com 32.1% e 42.5% respetivamente. A nível global, cerca de 93% dos utentes consideram que a USF responde às necessidades especiais dos utilizadores, cerca de 83% recomendaria a USF aos seus amigos e cerca de 91% não vêm qualquer razão para mudar para outra unidade. Em relação aos anos anteriores, esta avaliação foi mais elevada nos indicadores de satisfação global. No entanto, verificámos uma redução na satisfação dos indicadores de acesso, tendo o parâmetro do atendimento telefónico merecido uma avaliação negativa.

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1.3.3. Avaliação da satisfação dos profissionais da USF: No ano de 2018, a avaliação da satisfação dos profissionais foi aplicada pelo Conselho Técnico da USF Santa. Joana, através de um inquérito online, anónimo, ao qual responderam todos os elementos da equipa, incluindo os Internos de MGF. O nível de satisfação dos profissionais da USF continua elevado, pois 100% respondeu que voltaria a integrar o projeto. Os indicadores mais cotados prendem-se com o ambiente de trabalho, as relações interpessoais e desempenho da equipa. Os indicadores menos cotados, estão relacionados com as instalações e com o equipamento informático. O trabalho em equipa e o trabalho por objetivos foram os aspetos mais realçados como fator de sucesso da equipa e de satisfação profissional.

1.3.4. Avaliação do coordenador e do modelo de liderança Em 2018 foi de novo avaliado o coordenador e o modelo de liderança, tendo sido submetido um formulário via internet, totalmente anónimo. A equipa respondeu na sua totalidade e aprovou o modelo de relacionamento, e de liderança adotado, em múltiplas dimensões, como comunicação, equidade, gestão de conflitos, relacionamento com a tutela, representação da equipa.

2. DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS E FORMAÇÃO PROFISSIONAL CONTÍNUA 2.1. Plano anual de formação contínua O Conselho Técnico da USF Santa Joana realizou o levantamento das necessidades formativas no mês de janeiro de 2017, através de formulário eletrónico. Ao longo do ano de 2017 não ficaram esgotadas as formações priorizadas, pelo que se optou por, durante o ano de 2018, dar continuidade à resposta ao levantamento de prioridades formativas de 2017. Assim, o CT deu continuidade ao desenvolvimento do plano de formação interno e externo, privilegiando os interesses da equipa. A dinâmica das reuniões da USF manteve-se com a realização de reuniões técnicas quinzenais, nas quais foi desenvolvido o plano de formação. Ao longo do ano, por motivos vários, houve algumas dificuldades no cumprimento do referido plano, tendo vários temas importantes ficado adiados para o ano de

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2019. No entanto, tentámos privilegiar a formação com elementos internos da USF, colaboração com outras unidades funcionais e desenvolvimento de temas importantes para a fase em que a equipa se encontra. Numa fase de evolução para a Acreditação, foi colocado especial enfoque na área da Qualidade, com apresentação dos temas: - Plano Assistencial Integrado da febre - Qualidade organizativa numa USF - Plataforma Acredita.

Foram também apresentados vários trabalhos importantes desenvolvidos internamente na USF: - Protocolo MAPA - Melhoria da qualidade de registo da atividade física na população diabética - Lombalgia e exercício físico - Exercícios de Keggel - Consentimentos Informados - Rastreio do cancro colo-retal - Avaliação do índice de dependência de idosos da USF - Prescrição de ACO em mulheres fumadoras

Continuámos também a dar enfoque à área dos indicadores e contratualização, numa vertente de Governação Clínica. Foi também promovida a articulação com outras instituições, nomeadamente com a UCC, com a apresentação do tema “Comissão de Proteção de Crianças e Jovens”. Salientamos também as formações sobre doenças profissionais e de cessação tabágica e a nossa formação anual de controlo de infeção, este ano sobre o tema “Higienização das mãos”. Relativamente ao Plano de formação externo, foram abarcadas algumas áreas importantes para a formação da equipa, nomeadamente o tratamento de feridas e úlceras, doenças hematológicas, desenvolvimento na criança, alcoologia e trabalho em equipa. No entanto, faltou organização interna para permitir a replicação em equipa destas formações.

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Relativamente aos indicadores estabelecidos: Levantamento das necessidades formativas:

- Indicador - % funcionários da USF que responderam ao inquéritoNF Nº total de funcionários da USF Meta para 2018 – 100% - cumprido em 100%

Formação Externa: - Indicador - %formações externas que realizaram feed-back em RT Nº total de formações externas Meta para 2018 – 70% - não cumprido – 14,3 %

Formação Interna: - Indicador - % temas prioritários necessidades formativas abarcados em RT Nº total de temas prioritários necessidades formativas Meta para 2018 – 30% - cumprido – 33,3% - Indicador - % reuniões formativas Nº total de reuniões Meta para 2018 – 40% - cumprido - 48,4% - Indicador - % reuniões formativas realizadas Reuniões formativas programadas Meta para 2018 – 50% - cumprido - 62,5%

Dados os valores atingidos ao longo de 2018, tem o Conselho Técnico da USF Santa Joana uma responsabilidade acrescida de potenciar a melhoria da implementação do Plano de Formação ao longo do ano de 2019, nomeadamente no feed-back das formações externas da equipa. Ficou decidido pela equipa, após análise destes resultados, alterar a organização desta partilha da formação externa, com criação de um tempo trimestral para este efeito, logo no início das reuniões técnicas. Irá também ser criado um item na pasta partilhada para serem

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2018 colocados os relatórios destas formações externas para partilha também pela equipa. Deverá O Conselho Técnico da USF continuar a promover a motivação da equipa para a formação, ser mais rigoroso no cumprimento do plano estabelecido e dos seus objetivos e ser mais proactivo na organização das reuniões formativas. O ano de 2019 será um ano importante para a equipa, dado estar em processo de Acreditação, sendo a formação uma peça essencial para o sucesso deste processo. Uma palavra de agradecimento final para o nosso grupo de internos de MGF, que têm sido um motor essencial para a implementação deste plano. Um agradecimento também a todos os elementos externos e internos que connosco colaboraram como formadores.

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2.1.2. Plano anual de formação interna 2018

JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO DIA TEMA DIA TEMA DIA TEMA DIA TEMA DIA TEMA DIA TEMA

Revisão da Protocolo “Melhoria da metodologia e qualidade do registo da Trabalho de operacionalização Qualidade organizativa PAI febre – Cátia atividade física na 02 e preparação da população diabética” - 19 do protocolo 02 numa USF – Filipe 13 Vacinação – alunas de 11 09 contractualização/PA Teresa Amaral MAPA e Plano de Pereira enfermagem UF Formação Protocolo MAPA – Tatiana Avaliação do índice de dependência dos Apresentação do Lombalgia e exercícios grandes idosos da projecto Enrich de Keggel – Dra Estela USF– trabalho de pela investigadora Consentimento investigação – José Susana Lopes CPCJ – Enf. Isabel 26 23 23 informado – CT 29 Garcia sobre HTA Celina - UCC Rastreio do cancro colo- resistente e feed rectal e apresentação Avaliação qualidade – back de formações de poste - Tatiana Prescrição de ACO em

mulheres fumadoras – José Garcia

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JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO

DIA TEMA DIA TEMA DIA TEMA DIA TEMA DIA TEMA DIA TEMA

Doenças profissionais, Avaliação da satisfação Cessação Tabágica – legislação e dos profissionais; Avaliação da satisfação Portal BI USF – Maria João Marques e abordagem em CSP – 30/ 14 12 02 dos utentes; Marinho Ana Margarida Marinho 11 Avaliação semestral Murteiro Teledermatologia – Mª dos consumos clínicos João Marques e não clínicos

Formação anual em controle de infeção – “Higienização das Apresentação da mãos” plataforma @credita Estudo em 26 da DGS – exemplos de 23 neurociência da dor e utilização e gestão dos acessos - Marinho exercício em pessoas idosas com dor crónica” – Emanuel Heleno

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2018

2.1.3. Plano anual de formação externa Apresentaremos de seguida a lista de Formações nas quais estiveram presentes elementos da USF. Para além destas formações, salientamos as formações externas em que a USF colaborou na moderação de mesas ou participou ativamente na organização das mesmas:

Moderação e participação ativa em Reuniões Científicas:

Dr. Marinho: Moderação da mesa no XXXVIII Curso de Reumatologia; moderador e palestrante no Congresso Nacional de Reumatologia e palestrante no Congresso do Instituto Português de Reumatologia. Palestrante na 5ª Academia Medica – cuidados paliativos Palestrante 3 sessões “um dia pela vida” Liga Portuguesa Contra o Cancro, núcleo regional do centro (Aveiro, Sever do Vouga e Oliveira do Bairro) Palestrante Congresso 50º Aniversario do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro

Drª Maria João Marques: Núcleo executivo da 3ª Academia dos Cuidados de Saúde Primários. Coordenadora pedagógica do Curso Avançado de Formação “Como gerir Emergências numa USF”, que não se chegou a concretizar por falta de inscrições. Foi palestrante na sessão “Bombas de Medicina” na 5ª Academia Médica sob o tema “auditorias clínicas”.

Dra Elsa Martins: Oradora no IIº Forum do Internato Egas Moniz

Drª Margarida Matos: Formadora do curso "A Consulta", no âmbito do programa de formação do Internato Médico de MGF, num total de 4 sessões no total de 32 horas. 25

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2018

Dra Tatiana Clemêncio: Comissão organizadora da Academia Médica e Curso de Neurologia em MGF, I Curso de Obstetrícia para MGF e Oftalmologia para MGF. Moderadora da sessão “Casos do dia-a-dia em ortopedia” na Academia Médica. Formadora em aula de curso de fisioterapia da Universidade de Aveiro sob o tema “Farmacologia nas doenças cardiovasculares”. Formadora em sessão clínica na USF Viva Saúde, sob o tema “sistema de gestão de qualidade numa USF.

Dra Mariana Silva: Elemento da comissão organizadora do Curso Neurologia em MGF.

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FORMAÇÕES EXTERNAS RELATÓRIO DO CONSELHO TÉCNICO

2018 Data Evento Participante

XXIX Jornadas de atualização 18 e 19-01-2018 Elsa Martins cardiológica do norte para MGF

18º seminário do centro de 19 e 20-01-2018 José Marinho desenvolvimento da criança

01 e 02-02-2018 Congresso Português de endocrinologia Maria João Marques

José Marinho – moderador de mesa 22 e 23-02-2018 XXXVIII Curso de Reumatologia

Clara Correia, Rita Leal e Margarida 23 e 24-2-2018 IX Fórum Ibérico de úlceras e feridas Matos

28-02-2018 Jornadas “Cuidar em Casa” João Terrível e Clara Correia

08 e 09-03-2018 Nascer positivo Margarida Matos

21 a 23-03-2018 Health Summit Lisboa 2018 Ana Margarida

Clara Correia 06-04-2018 IV Jornadas de enfermagem Ana Margarida Andreia Fernandes

VII Curso de atualização em geriatria e 06 a 07-04-2018 Margarida Matos gerontologia

19 a 22-04-2018 UpDate em Medicina Mª João Marques

02 a 05-05-2018 Congresso Nacional de Reumatologia José Marinho - palestrante

José Marinho – palestrante Mª João Marques - palestrante – 07-06-2018 Academia Médica auditorias clínicas Elsa Martins

Doente com ulceras venosas e terapia 25-05 e 15-06- Sandra Madaíl compressiva 2018 Ana Margarida

Margarida Matos 22-06-2018 A conversa com a hematologia Nantília Barbosa

Promover a saúde ao longo do ciclo vital. 06-07-2018 Clara Correia família e a parentalidade

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2018

Desenvolvimento de comunicação 10 a 12-09-2018 interpessoal e trabalho de equipa Ana Margarida

O doente com problemas ligados ao 18 a 21-09-2018 álcool Ana Margarida

II jornadas Pediatria entre Douro e 21-09-2018 Vouga Andreia Fernandes

05 e 06-11-2018 Wonca Preve José Marinho

Mª João Marques 06-11-2018 Live Med Elsa Martins

Desenvolvimento da comunicação 07-11-2018 interpessoal e trabalho de equipa Maria João Maia

Margarida Matos Jornadas de endocrinologia e diabetes 08 e 09-11-2018 Andreia Fernandes de Coimbra Ana Margarida

1º encontro do internato médico da zona 17-11-2018 Maria João Marques centro

2.2. Manual de Acolhimento O Manual de Acolhimento (MA) dos novos profissionais foi desenvolvido e aprovado na USF em 2018. É sua parte integrante um compromisso de confidencialidade, que deve ser assinado pelos novos profissionais na altura em que lhes é entregue o respetivo manual. Neste contexto, foi realizada uma auditoria interna para avaliar se o MA é entregue aquando da integração dos novos profissionais ou internos/alunos na USF. Na auditoria realizada a 31 de janeiro de 2019, verificou-se que a entrega do MA aos novos profissionais foi cumprida a 100% desde que o mesmo foi aprovado pela equipa multiprofissional da USF Santa Joana.

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3. Produção científica e de investigação Seguidamente apresenta-se a listagem de trabalhos científicos realizados por elementos da USF e apresentados em eventos nacionais, internacionais ou em reuniões científicas internas ou externas.

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PRODUÇÃO CIENTÍFICA E DE INVESTIGAÇÃO

Área Meio de Data e local de Título Autores Prémio temática divulgação apresentação 03-01-2018 CDC.MGF Viagem no Reunião de N.A. Comunicação oral Tatiana N.A. internato internato do Clemêncio – SPS+ núcleo de Aveiro José Garcia 05-01-2018 Sessão de receção Tatiana Clemêncio N.A. Comunicação oral Reunião de Serviço N.A. internos Cátia Pires da USF Santa Joana Mariana Silva 19-01-2018 Tatiana Clemêncio XXIX Jornadas de Carolina Augusto MAPA de risco Relato caso Comunicação oral Atualização N.A. Filipe Pereira Cardiológica do Mariana Silva Norte para MGF 19-01-2018 Filipe Pereira XXIX Jornadas de Instabilidade no Relato caso Comunicação oral Carolina Augusto Atualização N.A. diagnóstico Tatiana Clemêncio Cardiológica do Norte para MGF “Roncopatia em idade pediátrica – sem fim à vista? 16-02-2018 Fatores de risco Journal Club Comunicação oral Mariana Silva Reunião de serviço N.A. para persistência de Pediatria CHBV de sintomas pós- tratamento cirúrgico” Torção do José Garcia 14 a 17-03-2018 Caso clínico Poster Não apêndice Joana Baptista 35º Encontro 30

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2018 testicular – a Margarida Matos Nacional APMGF propósito de um caso clínico “Consenso 04-04-2018 Diabetes Revisão de Comunicação Reunião de Gestacional – Mariana Silva N.A. tema oral internato do Atualização de núcleo de Aveiro normas 2017” José Garcia, 12 e 13-04-2018 Carcinoma renal Teresa Amaral, II Jornadas de como achado Tatiana Caso clínico Poster Urologia para MGF Não incidental após Clemêncio, Cátia do Patient Care cólica renal Pires, Mariana

Silva 13-04-2018 USF Santa Joana

30-05-2018 Processo Reunião de núcleo Assistencial do internato sede Integrado da Jornal club Comunicação Cátia de Quina da ordem dos N.A. Febre de curta oral Pires médicos Aveiro duração em idade pediátrica 19-09-2018 Reunião de coordenadores do ACeS

Hipertensão secundária: Revisão de Tatiana Clemêncio 19-04-2018 suspeita e tema Póster Carolina Augusto Não Update em medicina investigar Filipe Pereira

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Mariana Silva

Uma semana de Filipe Pereira Relato de 19-04-2018 urgências na Póster Carolina Augusto Não caso Update em medicina Unidade de Saúde Tatiana Clemêncio Cátia de Quina 30-04-2018 Hipotiroidismo Comunicação Jornal club Pires Serviço de N.A. congénito oral Inês Vasconcelos Pediatria do CHBV 02.05.2018 Reunião do núcleo Know to become Comunicação Tatiana Clemêncio de internato de more - a sexual N.A. oral Filipe Pereira Aveiro behaviour Investigação Inês Teles intervention Joana Bordalo project in Poster (com José Antunes 27-05-2018 adolescents apresentação e 23rd WONCA Europe Não discussão oral) Conference A strange bullous Filipe Pereira 27-05-2018 rash, a benign Caso clínico Poster Carolina Augusto 23rd WONCA Europe Não cause Tatiana Clemêncio Conference 18.05.2018 Ambulatory blood Reunião técnica da N.A. pressure USF Santa Joana monitoring - Relato Comunicação oral Tatiana Clemêncio Protocol in a prática 27-05-2018 primary care 23rd WONCA Europe Não service Conference Carcinoma José Garcia, X Jornadas do espinhocelular do Teresa Amaral, Internato de MGF lábio – a Caso clínico Poster Tatiana Não do centro; propósito de um Clemêncio, Cátia 21/05/2018 caso clínico Pires, Mariana

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Silva Teresa Amaral Paniculite Cátia Quina 21-05-2018 Mesentérica, uma José Garcia Caso clínico Poster X Jornadas do Não descoberta Mariana Silva Centro incidental Tatiana Clemêncio

Teresa Amaral Reunião de Serviço Sara Rocha da USF Santa Joana Registo de Melhoria Maria Espirito atividade física na Comunicação Contínua da Santo 14-05-2018 N.A. população oral Qualidade Catarina Sessão de diabética Fortunato Formação David Nóbrega Internato MGF Centro Cátia de Quina Pires Artrite sética do Comunicação Teresa Amaral 07-06-2018 Caso clínico Não joelho na criança oral José Garcia Academia Médica Mariana Silva

Suplementação oral Teresa Amaral 22-06-2018 com ferro em Revisão Poster (com José Garcia Curso "À conversa Menção crianças em idade baseada na apresentação e Mariana Silva com a Honrosa pré-escolar - Qual a evidência discussão oral) Hematologia" evidência? José Garcia, Dispareunia – 07-09-2018 Teresa Amaral, uma causa Jornadas médicas Caso clínico Poster Tatiana Não secundária Dão-Lafões Clemêncio, Cátia incomum Refreshmed ‘18 Pires, Mariana

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Silva

Tatiana Clemêncio 07-09-2018 Cátia Quina PMR - Pensar, Jornadas médicas Comunicação Filipe Pereira Medicar, Caso clínico Dão-Lafões Não oral José Garcia Referenciar Refreshmed ‘18 Mariana Silva

Teresa Amaral Teresa Amaral Plano de Cátia Quina 07-09-2018 Acompanhamento Relato de Comunicação José Garcia Jornadas médicas Menção Interno sobre prática oral Mariana Silva Dão-Lafões Honrosa Obesidade clínica Tatiana Refreshmed ‘18 Infantil Clemêncio Teresa Amaral Cátia Quina 07-09-2018 Depois do cancro José Garcia Jornadas médicas da mama, como Caso clínico Poster Não Mariana Silva Dão-Lafões podemos ajudar? Tatiana Refreshmed ‘18 Clemêncio Cátia de Quina Pires Pneumonia 07-09-2018 Teresa Amaral necrotizante num Jornadas médicas Caso clínico Poster Tatiana Não jovem Dão-Lafões Clemêncio imunocompetente Refreshmed ‘18 José Garcia Mariana Silva Prescrição de Póster (com 07-09-2018 estatinas em DM - Melhoria Filipe Pereira apresentação e Jornadas médicas melhoria contínua da Carolina Augusto Não discussão oral) Dão-Lafões contínua de qualidade Tatiana Clemêncio (top 8) Refreshmed ‘18 qualidade

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13-09-2018 NOAC na Tatiana Clemêncio Gemmeeting 2018 fibrilhação Carolina Augusto Melhor Investigação Poster auricular - como Filipe Pereira 07.11.2018 Poster vigiamos Mariana Silva Reunião do núcleo de internato de Aveiro Fenómeno de Filipe Pereira 13-09-2018 Koebner num Relato de Poster Carolina Augusto Gemmeeting 2018 Não exantema caso Tatiana Clemêncio retangular Tatiana Clemêncio 13-09-2018 Uma grávida e Relato de Poster Filipe Pereira Gemmeeting 2018 Não muito prurido caso Mariana Silva Protocolo de melhoria de Tatiana Clemêncio 13-09-2018 qualidade - Protocolo de Carolina Augusto Poster Gemmeeting 2018 Não follow-up da qualidade Filipe Pereira prescrição de Mariana Silva NOAC na FA Utilização de probióticos em 28-09-2019 crianças com Filipe Pereira Revisão de 22º Congresso diarreia infeciosa Poster Carolina Augusto Não tema Nacional de Medicina aguda - revisão Tatiana Clemêncio Geral e Familiar baseada na evidência Dos profissionais Tatiana Clemêncio 28-09-2019 de saúde para a Relato de Cátia Quina 22º Congresso comunidade - o prática Poster José Garcia Nacional de Não Jornal de uma clínica Mariana Silva Medicina Geral e USF Teresa Amaral Familiar

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Avaliação do grau de dependência José Garcia, 28-09-2019 da população Teresa Amaral, Melhoria 22º Congresso grande idosa de Comunicação Tatiana contínua da Nacional de Não uma Unidade de oral Clemêncio, Cátia qualidade Medicina Geral e Saúde Familiar – Pires, Mariana Familiar Protocolo de Silva Investigação Quando o raro é Teresa Amaral 28-09-2019 real: os sinais de Cátia Quina Poster (com 22º Congresso alarme José Garcia Menção Caso clínico apresentação e Nacional de escondidos por Mariana Silva Honrosa discussão oral) Medicina Geral e detrás de uma Tatiana Familiar “simples” cefaleia Clemêncio Cátia de Quina 28-09-2018 Pires Dra. Sinto gás na 22º Congresso Teresa Amaral urina- um caso Nacional de Caso clínico Poster Tatiana Não raro de Medicina Geral e Clemêncio Pneumatúria Familiar José Garcia

Mariana Silva 22º Congresso Tatiana Nacional de Do internato para Relato de Comunicação Clemêncio Medicina Geral e Não a comunidade prática oral (co-autora) Familiar

22º Congresso Literacia em Tatiana Nacional de saúde: um Relato de Comunicaçã oral Clemêncio Medicina Geral e Não congresso para a prática (co-autora) Familiar população

Bloqueadores alfa Revisão Poster José Garcia 28-09-2019 Não

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2018 adrenérgicos na baseada na Teresa Amaral 22º Congresso litíase ureteral, evidência Tatiana Nacional de qual a evidência? Clemêncio Medicina Geral e Cátia Pires Familiar Mariana Silva José Garcia 28-09-2019 Miocardiopatia Teresa Amaral 22º Congresso periparto – a Tatiana Caso clínico Poster Nacional de Não propósito de um Clemêncio Medicina Geral e caso clínico Cátia Pires Familiar Mariana Silva Teresa Amaral 28-09-2019 Terapêutica com Cátia Quina Revisão 22º Congresso fitoestrogénios na José Garcia baseada na Poster Nacional de Não menopausa e Mariana Silva evidência Medicina Geral e perimenopausa Tatiana Familiar Clemêncio Cátia de Quina Pires 28-09-2018 Semana da Saúde Relato de Teresa Amaral 22º Congresso e do desporto – prática Poster Tatiana Nacional de Não uma ação na clínica Clemêncio Medicina Geral e comunidade José Garcia Familiar Mariana Silva Mariana Silva “Quando a dor 28-09-2019 José Garcia abdominal é um 22º Congresso Teresa Amaral pedido de ajuda. Caso clínico Poster Nacional de N.A. Tatiana Um caso de pré- Medicina Geral e Clemêncio eclâmpsia” Familiar Cátia Pires Monitorização e Jornal club Comunicação Cátia de Quina 03-10-2018 N.A. tratamento para o (NOC) oral Pires Reunião de núcleo

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2018 controlo da asma do internato na criança, adolescente e no adulto José Garcia, Síndroma de Teresa Amaral 26-10-2018 Williams – uma Tatiana Curso Neurologia Caso clínico Poster Não suspeita que se Clemêncio em MGF confirma Cátia Pires Mariana Silva 30-10-2018 N.A. Dermatoses Revisão de Comunicação Cátia de Quina Serviço de faciais tema oral Pires Dermatologia do CHBV 24-10-2018 Lesões malignas Revisão de Comunicação Serviço de mais frequentes Teresa Amaral N.A. tema oral Dermatologia do da pele CHBV Avaliação do grau Teresa Amaral 16-11-2018 de satisfação global Poster (com Cátia Quina I Encontro dos internos de Investigação apresentação e José Garcia 4º prémio Internato Médico MGF do primeiro discussão oral) Mariana Silva da Zona Centro ano da Zona Centro Tatiana Clemêncio Implementação Tatiana Clemêncio 16-11-2018 de protocolos Cátia Quina I Encontro Internato AMPA e MAPA Investigação Poster José Garcia Não Médico da Zona nos cuidados de Mariana Silva Centro saúde primários Teresa Amaral

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Salientamos os trabalhos premiados em congresso/jornadas, que premeiam a produção científica de qualidade desenvolvida na UF Santa Joana:

 Menção honrosa no Curso “à conversa com a Hematologia” com poster de revisão baseada na evidência: “suplementação oral com ferro em crianças em idade pré-escolar - Qual a evidência?”

 Menção honrosa no congresso RefreshMed com a comunicação oral de relato da prática clínica “Plano de Acompanhamento Interno sobre Obesidade Infantil”

 Prémio de melhor poster no Gemmeeting 2018 com o poster de investigação “NOAC na fibrilhação auricular - como vigiamos”

 Menção honrosa no 22º Congresso Nacional de Medicina Geral e Familiar com o poster de caso clínico “Quando o raro é real: os sinais de alarme escondidos por detrás de uma simples cefaleia”

 4º prémio no I Encontro de Internato Médico da Zona Centro com o poster de trabalho de investigação “Avaliação do grau de satisfação global dos internos de MGF do primeiro ano da Zona Centro”

 Co-autoria do Booklet Espondilartrite Anquilosante: do diagnóstico precoce ao tratamento partilhado com a Reumatologia, que obteve o patrocínio científico da Sociedade Portuguesa de Reumatologia e da APMGF.

Colaboração e participação na investigação:

A USF colaborou, em 2018, em vários projetos de investigação, nomeadamente:

 “Educação em neurociência da dor e exercício físico em pessoas idosas com dor crónica: um estudo de viabilidade nos Cuidados de Saúde Primários” – aluno do mestrado em fisioterapia da Escola superior de Saúde da Universidade de Aveiro Emanuel Heleno

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 Estudo Genial – marcadores genéticos e clínicos na trajetória da doença pulmonar obstrutiva crónica, da responsabilidade da investigadora principal, Dra Alda Sofia Pires de Dias Marques – houve continuidade do trabalho desenvolvido pela USF  Utilização de dispositivos eletrónicos e a qualidade do sono em crianças em idade escolar”, da aluna de mestrado em enfermagem Elisabete Maria de Jesus Teixeira Sousa  Aplicação de um modelo de equações estruturais para medir o impacto da funcionalidade familiar na sobrecarga e qualidade de vida do cuidador informal familiar” da aluna de mestrado em enfermagem Sónia Silva, sob orientação da Prof. Helena Loureiro e Coorientação do Prof. José Alvarelhão.  Projecto Enrich pela investigadora Susana Lopes sobre HTA resistente  Coautoria do protocolo do projeto de investigação da ARS Centro –

Rastreio do cancro do colo do útero: a Auto colheita como complemento ao método convencional.

4. OUTRAS ATIVIDADES 4.1. Estágios/ Formação pré e pós-graduada Durante o ano de 2018, estiveram e mantiveram a sua formação na USF os seguintes elementos:

Estudantes de Enfermagem: - Marcela Saraiva 4º ano - Ana Rute Brandão 4º ano - Ana Sofia Sousa 4º ano - Ana Catarina Tavares 2º ano - Iria Marinho 2º ano - Mariana Correia 2º ano

Ensinos Clínicos de Mestrado de Enfermagem: - Elisabete Silva, Mestrado em Enfermagem de Saúde Familiar 40

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2018

- Sónia Silva Mestrado em Enfermagem de Saúde Familiar

Alunos de Medicina:  Bárbara Rodrigues Garcês Moreira – aluna do 2º ano da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa  Rafaela Varela Rodrigues Patinha - aluna do 2º ano da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa  Raquel Sofia Lourenço Martins – aluna do 5º ano da Faculdade de Medicina de Coimbra – estágio de integração na prática de MGF

Internos do Ano Comum:  Estela Pimentel Cabral  Lara Filipa Cabrita dos Reis Pires Pereira  Ana Isabel Neves da Silva  Mª João Lobarinhas de Miranda Novais  Ana Sofia Costa Nina  Ana Luísa Rodrigues de Matos  Sara Raquel Oliveira Albuquerque  Maria Inês de Sousa Ribeiro

Internos do Internato de MGF:  Ana Sofia Madanelo: terminou o internato de MGF em Abril de 2018  Joana Baptista: terminou o internato de MGF em Abril de 2018  Tatiana Clemêncio: 4º ano  Cátia Pires: 2º ano  José Pedro Garcia: 2º ano  Mariana Silva: 2º ano  Teresa Amaral: 1º ano

Para além dos internos de formação específica da USF Santa Joana, o Dr. José Carlos Marinho foi formador durante o ano de 2018 dos seguintes internos do 4º ano de MGF:

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- Ana Catarina Henriques de Carvalho – curso de 25 horas - Inês Seabra Teles – curso de 25 horas - Sofia Miranda Abreu Oliveira – estágio de 60 horas - Ana Filipe Rocha – curso de 12 horas - Mariana Raquel Neves Bastos – curso de 12 horas - Luis André Fernandes Teixeira – curso de 12 horas - Filipe André Gomes Pereira – curso de 12 horas - Tatiana Clemêncio – curso de 12 horas

Foi cumprido o seguinte conteúdo programático: - Revisão da legislação de suporte à atividade das USF - Contextualização teórica de técnicas de construção e desenvolvimento de equipas, de comunicação, de gestão de conflitos e de modelos de liderança - Discussão de temas no âmbito da governação clínica, gestão de trabalho em equipa e gestão de conflitos - Discussão de casos práticos no âmbito dos temas atrás enunciados.

Para além da formação teórica referida, no caso do estágio curto de prática de MGF da Dra Sofia Miranda Abreu Oliveira, a interna acompanhou as atividades correntes de gestão da USF, contactando com os múltiplos documentos que enquadram a atividade USF, como o regulamento interno, plano de ação, relatório de atividades, manual da qualidade, preparação de reuniões e elaboração de agendas e atas, tendo participado em reuniões da USF como observadora.

Vários elementos da USF integraram júris de concursos médicos de final de internato e a Dra Margarida Matos é Diretora de Internato de Medicina Geral e Familiar do núcleo de Aveiro Norte, com carga horária semanal de 6 horas, num total de 276 horas anuais. No âmbito do programa de formação do Internato Médico de MGF, a Dra Margarida Matos foi formadora do curso “A Consulta”, num total de 32 horas, equivalentes a 4 sessões durante o ano de 2018.

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2018

4.2. Atividades na comunidade: O ano de 2018 foi um ano de grande investimento na Educação para a Saúde. Para além das sessões de educação para a saúde que serão elencadas de seguida, foram elaborados vários posters e panfletos ao longo do ano, nomeadamente:

- Posters:  Celebração dos 10 anos da USF

 Vacinação contra a gripe

 Versão personalizada da carta dos direitos e deveres dos utentes

 desprescrição de benzodiazepinas

 medição correta da PA

 rastreio do cancro colo-retal

Panfletos:  O que precisa de saber quando uma criança está com febre.

 Dor lombar

 Incontinência urinária

A USF editou a segunda edição do jornal da USF, que veio dar seguimento a esta nova plataforma de informação, cujo público-alvo são os utentes. No jornal são abordados temas de educação para a saúde e assuntos de relevância para os utentes, bem como reportagens sobre a equipa da USF e divulgação de ações de educação para a saúde. Nesta edição fizeram parte as seguintes rubricas:

 Editorial: 10 anos de USF

 Informação: Confidencialidade de dados pessoais e/ou clínicos

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2018

 Dia Mundial: da Hipertensão

 10 razões para: amamentar

 Notícia do semestre: receitas sem papel

 A minha experiencia: Com a Diabetes (relato de um utente da USF)

 Reportagem: Sessão de educação para a Saúde sobre alimentação saudável

 O outro lado da USF: festas em equipa (Natal, Feira de Março e Aniversário)

 Receita saudável

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2018

ATIVIDADES NA COMUNIDADE

Meio de Título Tema divulgação Formadores Data e destinatários

Febre em idade Cátia de Quina pediátrica. Pires O que precisa de 05-2018 Educação para a Folheto para os Teresa Amaral saber quando uma saúde utentes da USF Tatiana Clemêncio criança está com José Garcia febre. Mariana Silva Risco cardiovascular Atendimento Vida saudável individual Internos de MGF Risco social Sessões de grupo Alunas de Semana da Saúde Em colaboração com crianças nas enfermagem escolas primárias e “ 14 a 18-05-2018 Santa Joana com a Junta de Internas do ano Hospital do Ursinho” comum Freguesia de Santa Comunidade da freguesia de Santa Joana Joana Congresso com Saúde Infantil Tatiana Clemêncio Academia Pública workshops Projeto do CDC.MGF Mariana Silva 9-06-2018 2018 população do (organização) distrito de Aveiro Aula de Zumba Ana Fernandes Alimentação Exercício físico Kids e (nutricionista) saudável e Alimentação Showcooking Nuno Cruz 23-06-2018 diversão! saudável “lanches (professor de saudáveis” educação física)

Ana Rita Pereira, André Cardoso, Carolina Augusto, Sexualidade Formação em sala de 3, 5, 8, 22, 23, 25 e aula Catarina Carvalho, Filipe Saber Para Ser Projeto do Alunos do 11º ano Pereira, Inês Teles, Luís 31 de janeiro; E.S. Homem Cristo Teixeira, Mariana Silva, Mais (SPS+) CDC.MGF E.S. da Gafanha da Rafaela Esperança, Tatiana 9 e 21 de fevereiro; Clemêncio, Cátia de Quina Nazaré 2 de março. Pires, Ana João Taveira e Catarina Fortunato. 45

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2018

Comunicação oral XII colóquio Nacional da 07-10-2018 Fatores de risco Associação Cátia de Quina Educação na para a saúde do Portuguesa de Pires comunidade coração Portadores de Pacemaker – CHBV Estabelecimento 28-11-2018 prisional de Aveiro

SABER PARA SER MAIS (SPS+) Destinatários: alunos do 11o ano da Escola Secundária Homem Cristo (Aveiro) e Escola Secundária da Gafanha da Nazaré. Formadores: Ana Rita Pereira, André Cardoso, Carolina Augusto, Catarina Carvalho, Filipe Pereira, Inês Teles, Luís Teixeira, Mariana Silva, Rafaela Esperança, Tatiana Clemêncio, Cátia de Quina Pires, Ana João Taveira e Catarina Fortunato. Datas: 3, 5, 8, 22, 23, 25 e 31 de janeiro; 9 e 21 de fevereiro; 2 de março. Número de turmas incluídas: 9. Duração: duas sessões de 100 minutos por turma Temas abordados: aparelho reprodutor, sexualidade, planeamento familiar, infeções sexualmente transmissíveis. Objetivo: promover junto dos jovens uma sexualidade saudável, alertando para a importância do conhecimento do sistema reprodutor, métodos contracetivos e infeções sexualmente transmissíveis. Metodologia: projeto desenvolvido em parceria por um grupo de internos de MGF do ACeS Baixo Vouga e a equipa de saúde escolar local, constituído por 3 sessões de 100 minutos (duas das quais com a presença dos formadores), baseado no método de aprendizagem de OBL (objective based learning). ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E DIVERSÃO! Destinatários: crianças que integravam o Plano de Acompanhamento interno sobre obesidade infantil Formadores: Nuno Cruz e Ana Fernandes 46

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2018

Datas: 18 de junho de 2018 Duração: 3 horas Temas abordados: alimentação saudável e exercício físico Objetivo: dotar os adolescentes de conhecimentos que os tornem mais aptos a lidar com possíveis situações urgentes que possam ocorrer no dia-a-dia. Metodologia: projeto do Serviço de Cardiologia do Centro Hospitalar do Baixo Vouga dirigido a jovens do ensino secundário. É realizada inicialmente uma apresentação teórica, com recurso a exposição de vídeos e slides de powerpoint, seguida de exemplificação prática com apoio de manequins para treino individual.

SEMANA DA SAÚDE – SANTA JOANA Destinatários: comunidade da freguesia de Santa Joana. Formadores: Cátia de Quina Pires, José Garcia, Mariana Silva, Tatiana Clemêncio, Teresa Amaral, internas do ano comum e alunas de enfermagem Datas: 14 a 18 de maio de 2018 Duração: 20 horas. Temas abordados: rastreio cardiovascular, alimentação saudável e exercício físico Objetivo: sensibilização para a adoção de estilos de vida saudável, educação sobre o conceito de risco cardiovascular e hipertensão; identificação de problemas sociais. Metodologia: (1) rastreio cardiovascular: medição da TA, educação para a saúde e esclarecimento individual, com recurso a panfletos sobre alimentação saudável e exercício físico; (2) estilo de vida saudável na infância: atividades destinadas a alunos do 1º ciclo, com visualização de um vídeo sobre consumo de açúcar, seguida de uma breve sessão de exercício físico e jogos sobre identificação de alimentos saudáveis.

ACADEMIA PÚBLICA 2018 Destinatários: população do distrito de Aveiro. Formadores: Filipa Sommerfeldt Fernandes, Hugo Rodrigues, Patrícia Martins, Carla Bastos, Raquel Nascimento

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2018

Comissão organizadora: grupo CDC.mgf, do qual faz parte Tatiana Clemêncio e Mariana Silva Datas: 9 de Junho de 2018 Duração: 4 horas Temas abordados: conferência sobre “sono, birras e manhas”; oficinas de “lanches saudáveis”, “primeiros socorros nas crianças” e “brincar em família”. Objetivo: capacitar a população de conhecimentos sobre temas pertinentes na área da saúde infantil. Metodologia: coorganização do CDC.MGF e da Câmara Municipal de Aveiro, com a realização de uma sessão em aula magna (Sono, birras e manhas) e workshops com uma forte componente prática, tendo sido convidados profissionais de saúde com atuação reconhecida nos temas abordados.

4.3. Protocolos de atuação: A USF tem dois protocolos de atuação internos na área da HTA: - AMPA: automedicação da Pressão arterial em ambulatório” - que foi aprovado e implementado na USF a partir de 2013 - MAPA – que foi aprovado e implementado na USF a partir de 2017.

Relativamente ao protocolo MAPA, salientamos que, ao longo do ano de 2018, foram realizados 63 exames MAPA a 62 utentes, com distribuição idêntica pelo sexo (50%) e idade média de 55 anos (mínimo de 29 e máximo de 85 anos).

4.4. Articulação com outras instituições A USF como unidade de formação de profissionais de saúde de várias áreas é local de aprendizagem de vários internos, estagiários e alunos em formação pré e pós-graduada ao abrigo de acordos de cooperação com escolas de enfermagem, faculdades de medicina e coordenação de internatos médicos, tal como referido no ponto formação pré e pós-graduada.

Desde setembro de 2016 que o a Dra Elsa Martins é coordenadora da UCF de Saúde Materna do ACES Baixo Vouga; é gestora das escalas do AC do CS Aveiro em delegação de compeencias do Presidente do Conselho

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2018

Clinico e da Saúde do AceS, sendo ainda membro do colégio da especialidade de MGF da Ordem dos Médicos. A Dra Mª João Marques integra a ERA Centro desde setembro de 2016. A Dra Mª João Marques, a Enf. Ana Margarida Murteiro e a Enf. Sandra Madaíl integram a equipa de cessação tabágica do centro de saúde de Aveiro. A Enfª Ana Margarida colabora na consulta de desabituação alcoólica do centro de saúde de Aveiro. O Dr. José Marinho é interlocutor do ACeS no Centro de Saúde de Aveiro e integra o Grupo de Trabalho dos Rastreios de Cancro da ARS Centro, sendo membro da mesa da Assembleia Regional do Centro da Ordem dos Médicos. A USF disponibilizou-se ainda para inscrever nas suas listas de utentes crianças do Centro de Acolhimento Infantil (CAI) de Aveiro. Apesar de causar alguns problemas na gestão de alguns programas e ter impacto negativo em alguns indicadores, a equipa decidiu manter a assistência, considerando a precariedade e o risco destas crianças, a quem a vida não tem sorrido. A USF tem mantido uma ligação estreita com a junta de freguesia de Santa Joana, colaborando em várias iniciativas locais, com o objetivo de melhorar as condições de saúde da população que serve e de interação com a comunidade.

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Aprovado em Conselho Geral a

Relatório de Atividades | 2018 Elaborado pela Equipa da USF Santa Joana Aprovado em Conselho Geral dia 11 Março de 2019