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76 |Hugo Américo Pereira Cardodo Vieira | REVISTA IBERO-AMERICANA DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO, CULTURA E ARTES | #12| ISSN 1647-0508 O teatral contemporâneo DOI 10.24981.16470508.13.13 Palabras clave: clown ,theater, , character, improvisation character; andimprovisation techniques vital to theartmentioned. the and clown the of question renowned the clown; the industrial theatrical the revolution; since evolution artistic its and clown of meaning Sowe the and approach theater. circus between fullness its in wanders still that domain a distance, minimum Wea understandthemselves.at arts performing the and art clownesque current the of terms in us to unparalleled seem They thesis. the of themes the of textualfollowscut contemporarya it the clown,theatrical corein its with sector Education Artistic the in project research PhD a from Emerging Palabras clave: clown, teatro, circo, personagem, improvisação de técnicas e personagem, a improvisação fulcrais àarte mencionada. e clown do questão célebre a teatral, clown o industrial, a revolução desde artística evolução sua a e clown de significado o área que ainda hoje vagueia na sua plenitude entre o circo e o teatro, abordamos, uma mínima, distância numa Compreendendo si. em performativas artes das e atual arte clownesca da nível ao impares nos parecem que tese da temáticas recortede segue um contemporâneo, clown teatral no ocerne com Artística, Emergindo de um projeto de investigação de Doutoramento na área da Educação Centro deInvestigação emArtes eComunicação (CIAC) Universidade deTrás-os-Montes eAlto Douro (UTAD) Hugo Américo Pereira Cardoso Vieira ABSTRACT RESUMO

O clown teatral contemporâneo | julho 2020 REVISTA IBERO-AMERICANA DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO, CULTURA E ARTES | #12 | ISSN 1647-0508 clown , clown n e não clow . Assim . clown DOI 10.24981.16470508.13.13 Ferracini, 2011, p. 221) Ferracini, apud clown se aproxima de um corpo , figurino e principalmentecom n clow deve ser preenchida pelo estado , ele passa a improvisar o seu o improvisar a passa ele , . clown (Burnier, 1994, p. 272, (Burnier, | Hugo Américo Pereira Cardodo Vieira |77 Vieira Cardodo Pereira Américo | Hugo contemporâneo teatral | O clown “(…) O ator se desnudava, codificava, mas mas de códigoum outra ao forma. mesmo Ele rigoroso tempo e aberto a adequações. Ele se entregava a e si mesmo à relação com clown introduziu o a noção de público jogo, da brincadeira, sem e com abandonar a os técnica corpórea parceiros. de representação, O mas ao contrário palavras, as precisando inventa dela pouco tão para clown poder O conquistar jogar. de a liberdade mas a sequência delas. Suas corpo, em sua palavras dinâmica de ritmo, em sua estão musculatura, em seu mas conhecidas, a sequência claras, bem determinadas, delas ele improvisa (…)”. vivencia segundo as circunstâncias que clown reage afetiva e emocionalmente raciocinar, sem elementos têm um ponto de encontro no grotesco”. Assim, elementos têm um ponto de no encontro grotesco”. corpo. um há que homem ao repetir de cessa não grotesco o que apela 28) p. 2010, Madeira, in. cit. 11, p. (2002, Vasserot o grotesco reenvia as personagens à sua monstruosidade, mas também à sua humanidade. Bolognesi (2003, p. 198) repara que quando o sublime, “essa sublimidade deve-se escamotear no motivo Por isso, do grotesco”. que é maior a doefetivação palhaço, trejeitos, de permeado “disforme, como aparece sempre ele e busca a ênfase no ridículo por meio da aberrações”. e deficiências limites, exploração dos O texto que se segue é fundamentado Lume Teatro na por Luís Otávio perspetivaBurnier e do Renato Ferracini ao do estudo O sem estruturas pré-estabelecidas, do corpo que sente unicamente e responde aos estímulos através do espaço, objetos, aos outros o público num jogo constante entre ação-reação. Ferracini (2010, p. 218, 220) apela que a dá-se este o trabalho do nome de “estado orgânico” “relação real com que os elementos à “verdadeira sua e circula volta”, entre a humana” e a ação de uma “lógica de com relacionamento” que ele age. A prática de trabalho dinamiza uma série de potências ao ator que adquirem corporeidade ou seja uma do físico comportamento do codificável forma a corporeidade do o que o com real relação pela e relacionamento de orgânico mesmo clown, o que observa 220) p. (2010, Ferracini rodeia. com ações previamente construídas, deve estar aberto e não deve fechar o seu espaço à possibilidade de introduzir seu o seguindo “(…) público, o com relação sua na variações estado orgânico” e dentro da sua “lógica pessoal, o e/ou física ação qualquer realizar coisa, qualquer fazer pode vocal, mesmo as que não estão codificadas e formalizadas da fórmula a seguindo elementos, estes Com previamente”. dell’arte commedia de clown: que no trabalho . Burnier (1994) refere o clown julho 2020 boor, clown ) clowns não clown Commedia da (Jara, 2010, p. 96) (Jara, Burnier, 2011) refere refere 2011) Burnier, , clown “pelos nomes , clown tem também o zannis , ou Clod clown são termos distintos que ,. Por sua vez o traje deste cómico era , cujo sentido aproximado seria homem , homem desajeitado, grosseiro, e de , clowns fazemos as coisas Para de verdade”. clod “tem um peso maior.” um peso maior.” “tem clown lout e mesmo não sendo tão conhecido é o termo que, (palha, material com que se revestia os colchões), “Ser clown significa estar clown. Percibir, sentir, accionar sentir, Percibir, clown. estar significa clown “Ser y relacionarse desde el estado payaso, que consiste en estar contigo mismo, tendiendo puente un la mirada” de demás a través hacia los colonus dell’arte, o pagliaccio dell’arte, feito do mesmo tecido dos colchões, um tecido grosso que o protegia das quedas. Em português a tradução de camponês, rústico.” Roberto Ruiz (apud Ruiz Roberto rústico.” camponês, que por outro lado a palavra paglia palhaço deriva do italiano mais concretamente de um dos é palhaço que pode ter um sentido pejorativo, enquanto clown, sem dúvida, se associa ao cómico do circo. Burnier (2001, p. 205) diz que palhaço e designam a mesma coisa, palhaços embora “os (ou americanos (…) dão mais valor à gag, ao número, à ideia”, o enquanto que ostenta, pelas roupas que veste, (deformação pela do rosto), maquilhagem pelos gestos, falas e traços que o sugere a caracterizam, de falta compromisso com qualquer estilo de vida, ideal institucional. ou ridículo; Éentretanto, seu descomprometimento ser um e aparente ingénuo e todos de e tudo de zombar de poder o dão-lhe ingenuidade impunemente - o princípio desmistificador do riso, (…). O clown é a exposição do ridículo e das um. Logo, fraquezas ele de é um cada tipo pessoal e único (…). O representa, ele é (…). Não se trata de ou seja, uma uma entidade personagem, externa a nós, mas da amplificação e dilatação dos aspetos ingénuos, puros e humanos (como nos clods), portanto ‘estúpidos’, do Etaix (1982, p. nosso 162 cit. in 2001, Burnier, p. próprio 209) refere que ser.” de clowns família de tradicional membro Fratellini, François europeus, dizia: “No teatro conta. Nós, os os comediantes fazem Burnier (2001, p. 209) de “O trabalho de criação de um clown é extremamente doloroso, pois confronta o artista consigo mesmo, colocando à os escondidos mostra de recantos sua humano”. profundamente daí o seu caráter pessoa; vem Bolognesi (2003, p. 176) diz que o clown uso “faz da dança, da mímica, da acrobacia, da da voz, fala, do das ruído, expressões do faciais silêncio, e corporais. Todos esses Burnier (2001, p. 208) alude que o sentido de rústico, dorústico, campo, daterra. Segundo Bolognesi (2003, p. 62) inglesa, “clown cuja é origem remonta uma ao século palavra XVI, cloyne, derivada de cloine, . clowne A sua matriz a etimológica reporta 1. Quem é o clown? 1. Quem é 78 |Hugo Américo Pereira Cardodo Vieira | REVISTA IBERO-AMERICANA DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO, CULTURA E ARTES | #12 | ISSN 1647-0508 constituindo já um esquema moderno de espetáculo moderno um esquema circense, apresentado portroupes ambulantes.” feira, de já números constituindo outros como equestres, só não espetáculos apresentar a atividade passou de onde circo coberto, um permanente, “era que alude 47) p. (2001, Reis Amphiteatre emLondres, próximo daponte Westminster. Astley’s denominado anfiteatro, primeiro o cria que Astley, 1770, diz em (2001) Reis ambulantes. artistas os todos a portas vivia abre equestre aí espetáculo até um de que essencialmente circo O públicos. novos e hábitos assim novos estabelecendo-se manifestos, e adaptações na Sucederam-se novas interfere ambulantes. artistas feiras dos das coma sustentabilidade declínio XVIII o séc. industrial, do revolução partir a (2003) Bolognesi Segundo 1.2. OClown, daruaaocoberto críticas socias eculturais. e tem mesmo de cancelar espetáculos devido às suas fortes bomba de ameaças sofrendo vai que Bassi, Leo atualidade na mais lado, outro por ou, mundo o todo de corações os aperta hoje ainda que cinema) de (Palhaço Chaplin Charlie de caso o é Como odiada. como amada é tanto existência sua particular.muito A forma uma de mundo ao pertencer O DOI 10.24981.16470508.13.13 Figura 1-PhillipAstley assim como o bufão continuam a perceber ea a perceber continuam bufão o como assim clown O clown teatral contemporâneo | julho 2020 da máscara do moderna criação a e transformação a provocou ele mimo, como depois arlequim, como que experiência sua Joey, de partir “a por conhecido também (1778-1837) Grimaldi o XIX séc. do início no que menciona 32) p. (2003, Bolognesi atores. clown moderno, circense, caraterizando-o Italiana e adaptado-o aos tradição “a dos a que com encontrou-se invoca 63) p. (2003, Bolognesi da partir a nasce PantomimaInglesa A a commedia dell´arte fazem a ponte de ligação para o clown. precisava de enriquecer e é aqui que a Pantomima Inglesa e palhaço o Mas contrário. ao número o executar em vezes muitas restringiam-se Os cómicos cavalo.” o do sob imperativo circo no pantomima a “incluiu Franconi e cômico” Astley “introduziuum dançarino de corda, Fortunelly, que como afirma 61) p. (2003, Bolognesi circo. do central lugar o ocupar a começava irradiando- cómico o Mundo, e América à o Europa da para se viagem sua a circo O então Franconi. iniciava António de sócio era onde França, em Paris, em anfiteatro segundo o inaugura Astley 1782, Em Figura 2.Astley’s Amphitheatre emLondres 1807. como “Joey”, Figura 3. Grimaldi o clown. onus mi cnitne cm Joseph com consistente, mais tornou-se clown clown, essencialpara ocirco.” nlss e u fni o fundiu que e ingleses” clowns commedia dell´arte . REVISTA IBERO-AMERICANA DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO, CULTURA E ARTES | #12 | ISSN 1647-0508 ”farsante del ”farsante DOI 10.24981.16470508.13.13 | Hugo Américo Pereira Cardodo Vieira |79 Vieira Cardodo Pereira Américo | Hugo contemporâneo teatral | O clown Figura 7 . Os três clowns, Academia Fratellini. Academia clowns, 7 . Os três Figura Nestas Nestas arenas, fazem-se sentir sketchs, vinculados às artes do Circo. Alguns dos grandes clowns do circo e Popov. Charlie Rivel são Grock, teatral 1.3. O Clown Segundo Jara (2010, p.33, 34) a palavra palhaço, durante séculos, não se distinguia da palavra mimo: género cómico más bajo en Bufões, Assim, la personas.” otras a imitar antigüedad e gesticular en hábil clásica;bufón Mimos e Palhaços, “era tudo “gente farinha irreverente, espíritus do libres que mesmo han saco”, hecho arte de burla del su poder, las normas y la condenados. vezes religión”, muitas não e perseguidos muito considerados, bem nossa, da distantes culturas algumas em glorificados só Eram em certos momentos da história. Por exemplo, no império romano o mimo servia para “ayudar a secar las lágrimas A partir daqui clown o (como começou na aparecer a commedia dell’arte), denominados em duplas e de Augusto(s) Branco ou trios juntando-se a O eles Branco fala muito, é o visto como Contra o chefe. O Pitre. Augusto é o mas burlão, sem desajeitado, ele trapalhão, o subordinado, não vive. branco Nesta pista, nota-se são circo do figuras grandes As Circo. do artes vinculados às uma carga e Popov. Charlie Rivel ainda Grock, de sketchs rápidos, julho 2020 Figura 6 . Clown Augusto Augusto 6 . Clown Figura e, a das satirização dell’art commedia Branco Branco 5 . Clown Figura Figura 4 . Footit e Chocolat. e Chocolat. 4 . Footit Figura Bolognesi Bolognesi (2003) refere que George criou o clown FoottitBranco e em o contraponto cubano Chocolat (1864-1921) (Raphael Padilla, 1868-1917). Bolognesi (2003, p. 72) cita que estes artistasproporcionavam junção a elementos: diversos de “a gestualidade advinda evolução dos tipos da da pantomima, e o uso do diálogo.” e acrobatas habilidades dos ginastas a 80 |Hugo Américo Pereira Cardodo Vieira | REVISTA IBERO-AMERICANA DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO, CULTURA E ARTES | #12 | ISSN 1647-0508 indubitavelmente, a imitação, a pantomima, a crítica e o riso. Jara (2010,p.36,37)dá-noscomo exemplo: crítica a pantomima, a imitação, a indubitavelmente, tipo. o todo naturaldestaspráticasconsequência aparece,como Assim, de culturas a pertencem culturas, e deuses naturais, forças fertilidade, caça, a sobrecrenças ou medos anseios, os com lutam que celebrações e danças as rituais, os cerimónias, As humano. ser o como antigo tão quase é teatro o e teatro do parte faz mimo, já do figura como à dissemos associado palhaço, o que menciona (2010) Jara são crianças adultas. artistas Enquanto dela. abdicar conseguem não e memória essa prezam clown o em trabalham que daspessoas Os cultura. qualquer àmaioria primárias vitais atividades de modo, tudo o que representa o clown é paralelo a uma série expressa-se,sente, gesticula muito antes ri e de falar. Deste bebé o e bebés, foram crianças as todas e crianças foram mais quotidianas e alegres do ser humano. Todos os adultos através do riso, da gestualidade e da imitação - as atividades jogo,aprendizagem, e descobertaternura,ingenuidade, de apaixonantes da nossa vida, que é a infância, que está cheia mais etapas das uma a proximidadeencontraEste reserva. o que genética herança e cultural património o todo de esquecer podemos nos não Contudo, poderosos. mais os atacavam críticas suas as normalmente e povo ao pertenciadedicava esteofício se a acontecia,quem porque isto que refere (2010) Jara espetadores. melhores seus os gentede pertolugarsimples, natural e expressão rua de na seu encontrava“seres”o destes maioria A corte. à e rei ao da final no representação ou de uma intervalo tragédia. Ou o da proximidade durante do bufão espectadores” los de DOI 10.24981.16470508.13.13 de laEdad MediaylaCommediadell’arte.” el carnaval por de autos y mascaradas pasando las romano, esplendor amplios, sectores más vez a cada teatro población el de llevado há días, nuestros hasta laantigüedad quedesde condutor hilo el constituyen Ellos titiritero… juglar, acróbata, clown, mimo, bufón, que una palabra barajando: venimos que conceptos los con todos aglutinara sino definir podríamos no que personajesencontramos ellos todos En criados. y amos de entremés de Kyôgen,especie el y europeo,carnaval el que popular diversión de tipo mismo el representan que desenfrenados cortejos y danzas son origen cuyo Dengaku,, el y Sarugaku el ejemplo, Por bufón. del arte mejilla. Allíse desarrollan estilos teatrales basadosen el la en pintada mariposa la o nariz la en blanco lunar del símbolo el bajo existe clown el expressiva, limpieza la y de codificado la movimento de del arte cuerpo, del el expresión es teatro del otras arte en el que orientales igual culturas al donde Japón, “En indios (…) Dakota.” los entre ocurre como chamán, poderoso más el considerado ser a llegando seres, presenciapoderosos esos de la de símbolo como enrituales importantes religiosos intervenía y hasta antisociales conductas las de control un practicaba sátira, la de través a que, americanos, indios los de bailarín clown el “Koyemshi, O clown teatral contemporâneo | nos clown julho 2020 e a personagem, sem hierarquias, onde ambos onde hierarquias, sem personagem, a e o euclown O ou um elemento, mas sem nunca deixar o seu coisa, seja uma pessoa, uma profissão, um animal, um objeto O criação. técnicasde de ajuda a com produzidos espetáculo, um ou número um integrar personagens em derivar trabalhaatravésimprovisação,podem se de que jogose de normalmente que estado um É concebe. a teatro no ator O 1.4. Oclown eapersonagem desenvolvimento pessoal. campos variados em como a educação, a solidariedade, a fronteirassaúde ou as terapias de romper e popularidade grande uma alcançar permitiu-se clown o maneira, Desta Atkinson com asuafamosa personagem Bean. MR. Rowan e Python Monthy os como sons e palavras usavam cinema do que outrosentre Lloyd, Keaton, Horold Chaplin, com mundo mudo no também desenvolveu-se clown O & Cie,LudorCitrik,Proserpine, entre muitíssimosoutros. Yllana, Clown Laboratori Dream, Porto, Slava, Prosepine, CarolineLes Nouveaux Nez Navarro, Alex Bassi, Leo Tricicle, independentes que trabalham o clown teatral. São exemplo: e companhias de portas inúmeras assim Abrem-se áreasinteresse de pantomima,a não que tal como dança.a noutras conhecimento busque escolas de número grande um que dia em hoje possibilitaespetáculo do e pedagógica Marcel Marceau, ou, Ladislav Fialka. Esta junção da vertente Barralt, Jean-Louis como mimos, alguns de nível excelente do esquecermos nos ator-mimo,sem do busca em gesto o Théâtre Jacques de Lecoq, em Internationale França de 1956, École espaço onde se ordem; privilegia de palavra a era Odin de Eugénio Barba, onde o treino oriental;diário do atorteatro pelo fascinado ator, do mente da e corpo do expressivas possibilidades as todas investigou Polonia, corporalmimo através gináticada dramática; Grotowski, na criadores do mimo moderno que desenvolveu o conceito grandes de dos um Paris, em Decroux, Etienne XX; século do princípios Rússia, na Meyerhold como: tais privadas, como públicas tanto teatro, de escolas nas progressivamente e no século, último lenta no instalando, foi-se mimo o ocidente, no teatral que campo enuncia autor O dias. nossos dos do clown à arte definitivamente chegamos com público cumplicidade o da e humor viveda do gesto, que do arte comicidade, esta Com e razão. sentimento aventura raízes, e simplicidade, e grandeza humano: ser o habita clown, do Augusto, o palhaço total, a síntese do interior que do personalidade zannis, da complexidade a toda os assim reunimos a sobre anteriormente precisamente mais dito arte, foi desta respeito que tudo Por do popular. entidades teatro outras e acrobatas, bailarinos clowns, mágicos, malabaristas, mimos, entre simbiose a representa dell’arte a com encontro de ponto o assim Encontramos clown passa assim a ter uma identificação bipartida entre ã é m proae cm hbtamne o habitualmente como personagem uma é não clown , que indubitavelmente, tal como refere Jara (2010), Ets o sa e podem vez sua por Estas clown. pode imitar qualquer imitar pode clown clown interior. Commedia clowns REVISTA IBERO-AMERICANA DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO, CULTURA E ARTES | #12 | ISSN 1647-0508 clown clown clown e clown clown é um clown é aprender DOI 10.24981.16470508.13.13 . clown Jara (2010, p. 103) ser verdadeiro e não devemos estar preocupados em rir, fazer mas aproveitar os nossos fracassos sim livres saborear e espontâneos sem nos e forçarmos a isso. o Encontrar nosso a contactar com fraquezas mais as intensamente. nossas Jara (2010) apela que o deve aparecer livremente sem preocupações de tipo qualquer e padrões formatados sobre ele, trabalhando a partir improvisação. Caroline da Dream (2012, p. 33) “clown repara que y o andan la de improvisación clowns son, la por espontâneos, mano. naturaleza, impulsivos Los inventivos”. Cada e sua a segundo reage que clown lógica, produz a sua dinâmica , clown ele deve ser permeável | Hugo Américo Pereira Cardodo Vieira |81 Vieira Cardodo Pereira Américo | Hugo contemporâneo teatral | O clown e o seu ritmo, revelando o Jara seu (2010) lado ridículo menciona e que ingénuo. com a oportunidade de deixar que o corpo dirija o nosso improvisação cérebro. temos a Em grupo, não devemos e pensar que que temos estamos a sozinhos inteira observar responsabilidade, e devemos escutar saber os nossos companheiros para nossas trocas de nos informação que estimulem uns aos outros as e a improvisação resulte positivamente.Jara (2010, p. 102) diálogo de excesso o também controlar deve se que assume que para não a mas atropele ação, na de hora o falar deve dizer o que sente necessidade passando de por dizer, cima do “políticamente correcto”, “de los esquemas que se instalan, cómodos, seguros y cérebro. confortables” do Assim, nosso jogando muitas livremente temos vezes a oportunidade com de paradoxos, ver individual o desenvolver formas nosso de caráter diferentes. Estas formas expressivas variam consoante as pessoas com que alude (2010) Ferracini quotidiana. vida na como relaciona se que com experiência o ator deixa de improvisar o passa a improvisar o seu próprio comenta que não devemos ter pressa em estabelecer um caráter definitivo ao nosso a múltiplas formas durantealgum tempo para queganhe “riqueza y complejidad”. Contudo é certo dizer é que caráter a base de nós próprios ou daquilo que este queríamos Uma ser. vez definido essecaráter funcionacomo na vida, permanece quase sempre inalterável, em que salvo as momentos emoções produzem situações alteramos contrárias pontualmente. e o Jara que (2010, “en el clown todo se p. amplifica, la energía las interior, 103) acciones, observa la intensidad emocional, el juego, pero el el carácter es disfrute… el es carácter, la manera de cada cual de engullir las experiencias y sacar O conclusiones”. nosso julho 2020 diferencia-se da personagem teatral em da clown teatral personagem diferencia-se clown não está separado do ele ator, é o nosso , clown para que a sinceridade possa mostrar a Figura 8 . Carpideiras, Labaret 3 “A Morte”, Clown Laboratori Porto, 2012. Porto, Laboratori Clown Morte”, 3 “A Labaret 8 . Carpideiras, Figura vivem vivem em conjunto. personagem, da existir A de razão a ser personagem de apesar este, não e clown se sobrepõe ao também não se deve exceder a ela, nem esquecer-se de si enquanto Segundo (2010) e a Jara tornar a cena sua verdadeira. força personagem que esta está delimitada por uma série de e características pela criadores, pelos diretor, pelo autor, pelo dadas relações personagens. ou outras dramaturgia Dream (2012) diz senso que comum é observar este particularmente um nos fácil transmite palhaço é, honestidade, e e do se frescura este sentirmos representa expressivos se arquetípicos e vida, a desse personagem ou se “personagem” não isto são e utiliza os seus. Desse a modo, sua fica à atuação verdadeiramente gestos superfície. O impulso pessoal e a essência do personagem perdem-se e, por isso, entendemo-la como falsa e pouco credível. Se pelo contrário, sentirmos que o palhaçoconvida a nos participar no seu próprio universo ouao reage se que sucede usando as suas próprias expressões, então autêntico. um palhaço perante estamos Segundo Luis Otávio Burnier (2001, de cap. criação 8) de um “o clown trabalho é extremamente confronta o artistaconsigo doloroso, mesmo,colocando à pois mostra os recantos escondidos de sua pessoa; vem daí profundamente seu humano.” Perceber e caráter encontrar as nossas debilidades pessoais, o outro lado do ator, fundamental é na busca o do próprio princípio clown. Lecoq (2009) diz que é na observação do nosso próprio ser encontrar que os devemos nossos lados ridículos. Partir deles, explorá- los e sentir gozo o que oferece. O essa exposiçãoda verdade nos 82 |Hugo Américo Pereira Cardodo Vieira | REVISTA IBERO-AMERICANA DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO, CULTURA E ARTES | #12 | ISSN 1647-0508 do palhaço, trabalhando assim no sentido contrário à traje deve respeitar os mesmos princípios da maquilhagem, contrário sentido no verdadeira essência assim do trabalhando palhaço, do emoções as e intenções as distorce e oculta maquilhagem Poisexcessomínima. deveo maquilhagemser a mesmos, e o que ideia da Partindo máscara. segunda uma formam maquilhagem a e traje o que dizer podemos estudioso, do pensamento o Seguindo aspetos. e no teatro prescindem do nariz, reforçando a sua presença nocinema com outros Alguns e sobretudo dele. profissionais prolongamento clowns um realmente pareça que importante é que se adapte bem ao nosso rosto O de maneira gostos: piercings… com os purpurinas, todos com cores, para diferentes com narizes há dia, em Hoje coração. o nosso abre vez sua e por ações, nossas das justificação a vontade,intenções,a as emoções, as trabalhar a ajuda que transparente material um como é sentimentos, dos sincera expressão uma máscara na e espíritos nos criamos (2010), Jara perante Assim, perfilhou. teatro o que tipo, o todo de rituais a a associada diferentesculturas por sempreusada é máscara Desde ella.” de posesión tome espíritu un que permitir y cuerpo del fuera personalidad la a “dispositivoexpulsar para um é máscara que diz 83), p. (2010, Jara por retirar, próprios. nós ser voltamos a Johnstone,Keith citado a de depois e situações determinadas para personalidades outras adotar faz nos que transformação de objeto um é máscara que menciona (2010) Jara máscara? uma é que o Mas clown. o com encontro no vermelho, ajudar pode nariz também que do máscara a mundo, do pequena mais máscara a temos improvisação de trabalho ao juntar-se A nós de próprios. conhecimento do inesgotável fonte uma é clown DOI 10.24981.16470508.13.13 (Franki Anderson, apudFerracini, 2010,p.226) The game oflife” To set inmotion For theimpulse Wait The unknown The void Zero In theempty space To play To take your time Whatever you´re going Whatever you´re doing To stop How muchtimehave you got? “Where are you runningsofast? clown: transparência e sinceridade. O O clown teatral contemporâneo | é intrínseco a nós a intrínseco é clown julho 2020 outros, estão todos completamente interligados: o estado, o interligados:completamente todos estão outros, no improvisação à trabalho de irrefutáveis padrões que se de dentro e vivo situa orgânico estereotipado, não trabalho um comum, em ponto um buscam divergentes,fora”. Embora paradentro de caminho um pessoa; própria sua à inerente “o cómicas, entre outras), enquanto a outra procura encontrar curtas cenas acrobacia, (malabarismo, externos elementos constrói um caminho de fora o para dentro, ou encontrar seja, a partir de de maneiras duas essencialmente existem 222) p. (2010, Ferracini Segundo no trabalho declown 1.5. Aprocura donosso clown eopapel da improvisação que Chaplinescreveu oseguinte sobre asuapersonagem: necessidade de chamar por alguém. Jara (2010, p. 84) indica sentem companheiros os que em improvisação da base na importantes mais ser a começam nomes Os pessoas. das físicas caraterísticas as com relacionam se também nomes O espontaneamente. alterar.o de liberdade surja a sempretem clown vezesMuitas os que um encontrar devemos nomes, aos Quanto importante. tonalidade uma com voz, nos esconde. A voz do nosso errofazerde terceirauma uso vozseu da do e máscara que no cair devemos não que alude autor O escuta. quem para imaginárias, e desde que possíveis não seja incomodativa para quem maneirasfala ou canta e as todas de voz a jogar com Podemos corpo. nosso do expressão da mais parte uma como saia esta que e deixar dificuldades e emoções as viverpalhaço, ser a despreocupação,limitar-seapenas a e Jara tranquilidade a voz, é importante mais à o que Quantosalienta (2010) proteção. e carinho de espécie uma com recebido será curtas de calças use e compridas pernas as acentuação a grado tenha bom que alguém por exemplo, caraterísticas como físicas, com recebe e vulnerável bastante é da personagem público o Normalmente,imitar. e queremos que personalidade nossa da caraterísticas verdadeiramente nos apetece. Contudo, o traje deve conter que o seguir e cérebro nosso no estereótipos instalados de prescindir para liberdade ter devemos que assegura autor O o olhar. esconder sem ao simpatia, e proporcionar personalidade devem clown e simplicidade, a e contenção a a partir da dilatação da ingenuidade e do ridículo do e ingenuidade da dilatação da partir a clown por primera vez, lo consideré algo fijo, completo. Sin embargo, completo. aún no sé todo lo que hay fijo, que saber sobre él.” algo consideré lo vez, primera por vi lo y espejo al miré me Cuando criatura. la de acerca descubrimientoshaciendo restovida el mi pasar de que ya había nacido por completo… Me di cuenta que tendría conocerlo, y en el momento de aparecer en el escenario, a Empecé era. me él que persona de elmaquillaje tipo el sentir y hicieron pero ropa personaje, la vestido, del estuve cuanto acerca en idea ninguna tenía “No clown. Apesar de uns estarem mais próximos de clown deve ser a nossa própria e aa m Uma um. cada de clown REVISTA IBERO-AMERICANA DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO, CULTURA E ARTES | #12 | ISSN 1647-0508 são clown , clown origami : tal : tal como olhar clown durante o acompanha acompanha clown DOI 10.24981.16470508.13.13 e o desequilíbrio e clown para conquistar clown já sabe que à partida , o momento onde o público equilíbrio clown olha de frente com os olhos fracasso clown tem durante a sua estadia em palco. . O origami também pode ir crescendo pode ir crescendo também . O origami público clown como um elevador de energia que vai | Hugo Américo Pereira Cardodo Vieira |83 Vieira Cardodo Pereira Américo | Hugo contemporâneo teatral | O clown deve deve assumir com confiança as suas emoções e mostrá-las verdadeiramente ao público. florescendo Com vai assim a e vitória reação em do transforma-se público desconforto o desequilíbrio o que em ponto ao até equilíbrio o novamente um existir podem não elementos Estes novamente. aparece sem o outro, ambos vivem em dentro do coexistência. Funcionam subindo e o aceitando descendo, “nível sempre claramente sem mais nunca baixo”, perder o prazer de porque é jogar, caso para dizer que “mais ganha quem perde”; o construção na auxiliar técnica uma como mais funciona que no inserido estar de necessariamente tem não que e jogo do que é onde e quando exatamente perceber de Trata-se jogo. repeti- e prazer grande de momento um de gozou público o lo força, intervaladamente continuidade, no dar lhe decorrer de da forma cena uma uso sem seu do a fazendo quebrar, vida e humor. Este momento também pode ser propositadamente numa encenação inserido seja, ou manga”, na carta “uma como funcionando público, o será um momento em que o o agradar vai de intensidade; o público clown é deve saber como outro conduzir a cena fator dependendo dos importante. públicos que diferentes o O assistem. A sua relação parte das expectativas que ele capta do público logoprimeiros nos minutos ou segundos após a o sua entrada; Jara (2010) refere, o abertos. Deve ter um olhar inocente, claro, transparente, recetivo, aberto, anunciador, informante sentir e O clown conhecer. comparte com constantemente prontoe para o público através do seu olhar, é como uma necessita que criança os que seus pais participemconstantemente da do olhar O evolução. e aprendizagem sua os seus pensamentos, as suas convicções, as suas dúvidas e de novo as suas convicções, num processo constante de fazer. a e continuar observar para parar fazer, Ferracini (2010, p. 226) comenta que Nani palhaço Colombaioni, circense, “diz que o clown deve conversar com ri ou admira com mais intensidade, o lugar onde habita o seu ser mais frágil e sincero. Uma vez neste lugar o elementos elementos que pertencem à dinâmica do jogo, inseridos num determinado espaço de tempo e com um ritmo próprio, interferindo físico, no emocional,expressivo e energético. seu O equilíbrio, tal comportamento como a palavra indica, ao refere-se funcionamento normal da ideia que permite ao público situar-se. O desequilíbrio é precisamente onde representando o seu reside o problema do controlo controlo do jogo, sendo que no finaldeve crescendo um grande haver proporcionando sempre a catarse total do público. O crescendo está também em muito associado às ideias que o A última ideia a serlançada será realidade, mais absurda, utópica, extrapondo os clichés a quede sai mais fora da qualquer tema universal; o julho 2020 jogo ritmo clown clown e de si , espaço ocorre clown deve ser capaz clown está envolvido, , clown é precisamente o clown podem acontecer com clown não é que um mental faz doente espaço é de partilha e escuta constante. clown deposita nos diversos momentos pode ir , outro elemento chave para o trabalho de “Ser Clown significa estar Clown. Percibir, sentir, accionar sentir, Percibir, Clown. estar significa Clown “Ser y relacionarse desde el estado payaso, que consiste en estar contigo mismo, tendiendo puente un de la mirada.” demás a través hacia los 2010, p. 96) (Jesus Jara, construção construção de sentido para resolver os problemas em clown quando entra em cena deve saber situar-se da foco O elemento elemento crucial no trabalho de ponto de encontro de todas as caraterísticas que lhe trabalho de tipo outro qualquer dão de diferenciam o que e vida teatral como o teatro cómico, o jogo dramático,up stand o , (…). Embora na resumidamente “II apresentadas parte: TemáticasCapítulo da 4: Temas construção e práticas complementares do personagem. estudo. da 4.5. mencionamos Dança-teatro”, desde já algumas destas acompanhadas do saber de Jesuscaraterísticas (2010): Jara ação, aceitação, amor, aprendizagem, autenticidade, caos, capacidade, descobrimento, energia, entusiasmo, imaginação, impacto, infância, liberal, disponibilidade, emoção, problema, presença, nariz, oportunidade, paixão, luz, olhar, (…). absurdo, ternura, sinceridade, surpresa, sensação, é concretamente o problema cujo o lugar de concentração do momento onde reside conflito e o quetem de ser partilhado com seu o público.Renato Ferracini (2010, p. 224) refere que o de “saber discernir o momento de abrir e fechar que para o “uma público o não o fazendo perca seu interesse foco” ação de O cada vez. o público rir; é um artista quefaz o seu trabalho”; o ou que se envolve. Sem tirar a seriedade em que cena, apresenta ele ele tem uma outra lógica para resolver os conflitos seus na qualfaz mergulhar o público.Ferracini (2010, p.224) menciona que este, o público, “ri do mesmo”, pois está a fazer parte do jogo e que consciente de “as ações vividas pelo a variação de velocidade do movimento. O tempo em que o público entra no jogo é também fundamental. Para que a ação seja executada sem perturbar o público, o executar; a de antes tranquilamente ele entrar deixá-lo deve é a maneira como varia o tempo de uma cena. A energia que o crescendo e diminuindo de intensidade, sem nunca perder qualquer um”; o O melhor maneira de modo que consiga captar a atenção do os com posicionar-se saber como assim totalmente, público outros companheiros, objetos e todo o espaço envolvente, criando assim através do movimento o topográfico possível. melhor Esta paisagem que emerge desenho notempo flui mais rápida lentamente ou em dependendoque o clown está no palco. Normalmente, o direção da upstage é menos denso e por isso envolve movimentos mais rápidos que o downstage na perspetiva de Anne Bogart (2005). No , tempo como mencionamos na referência 84 |Hugo Américo Pereira Cardodo Vieira | REVISTA IBERO-AMERICANA DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO, CULTURA E ARTES | #12| ISSN 1647-0508 1997). Navarro,Mar Trad.). Editorial.Barcelona: Alba (Obra em publicada original del María & Hinojosa (Joaquim poético. cuerpo El (2009). Jacques Lecoq, (2ª ed.).Bilbao:Artezblai. creativa actriz La creativo. actor El (2008). AlfredoMantovani, Jesús; Jara, ed.). (6ª emociones las de Sevilha: Proexdra. navegante un Clown, El (2010). Jesús Jara, Sevilla: Proexdra. navegación. de Cuadernos payaso. mi Desde (2008). Jesús Jara, do ator (1ªed.).Campinas:Unicamp. corpórea poesia comointerpretar não de arte A (2010). RenatoFerracini, ed.). Barcelona: ColecciónClownplanet. Dream, Caroline (2012). El payaso que hay en ti. Sé payaso, sé tú mismo (1ª Campinas: Unicamp. ed.). (1ª representação à técnica da ator: de arte A (2001). Luís Burnier, Bolognesi, Mário(2003).Palhaços (1ªed.).SãoPaulo: Editora UNESP. Theatre Communications Group. Bogart, Anne; Landau, Tina (2005). The viewpoints book (3ª ed.). New York: Bibliografia ao Teatro LumeeoNaniColombaioni. comum movimento de relação uma assim cria Franki nele. fundir-se ou ele objeto, para dançar com o dançar significa, suas energias, com objetos e companheiros de trabalho, isto ao movimentaçãoEstapropõe clown. do como ator do tanto físicas ações às chegar para calma da e vazio do parte Franki dança. pela de preenchido seguida ser para vazio o buscar primeiro deve o ator/dançarino que diz que Nakajima, Natsu de Butô com paralelo um mesmo faz (2010) Ferracini tranquilidade. a e calma a visa também que exterior energia essa por para preenchidos serem impulsionadas) são onde depois que genital, emoções e as abdominal surgem parte a entre situado kezzo, (no energético centro o esvaziar mover.faz procurao Franki que imaginário ser um seja, ou clown”, do “anjo-da-guarda o como Castro de Ângela por em fala não de quase o ela que diz 227) p. é (2010, FerraciniAnderson. Franki Colombaioni Nani de raciocínio o complementar vem que e fala Ferracini que interessante trabalho Outro intensamente numarelação entre ele,oobjeto eopúblico. o que já “triplo”, de chamado é jogo este nós Paranormal.” como pensante, ser como “revela-se objeto o que nota Ferracini226) riso. p. reside(2010, o que estaslógicas duas entre é e lógica própria sua a com comparar e público contemplar o permitem que ações nas própria lógica uma se do interlocutor em objeto o transformam objetos “conversa”com a e ação na calma do trás por ator “O (…) pressa.” sem (…) eles, para cantar objetos, seus os DOI 10.24981.16470508.13.13 perante este “duplo jogo” entre ele e o e ele entre jogo” “duplo este perante clown ms i e “ol qe o traduzido foi que “fool” em sim mas clown, ee e caea cla () “A (…) calma” e clareza ter deve clown .” Com estes fatores cria- fatores estes Com clown.” O clown teatral contemporâneo | damos o nome de nome o damos clown dançar com as com dançar clown vive clown julho 2020 es Lcao 20) Hsói d Cro Fmla (ª d) Santarém: ed.). (1ª Familias Circo, Teatrinho do deSantarém. História (2001). Luciano Reis, de TeatrinhoSantarém. Santarém: ed.). (1ª Circo do História (2001). Luciano Reis, http://clownalley.blogspot.com/2006/09/fratellini-poster.html Les 3Frères Fratellini. Recuperado em4junho, 2020,de