Movimentadas Pelos Fundos Municipais De Saúde: Municípios Fluminenses – 2018

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Movimentadas Pelos Fundos Municipais De Saúde: Municípios Fluminenses – 2018 Relatório: Despesas com Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS) movimentadas pelos Fundos Municipais de Saúde: Municípios Fluminenses – 2018 28/03/2019 I - Escopo e Finalidade da Análise Este relatório analisa o cumprimento pelos municípios fluminenses (exceto a capital) do Art.14 da Lei Complementar 141/2012 no Exercício 2018, no que se refere à utilização do Fundo de Saúde como “unidade orçamentária e gestora dos recursos destinados a ações e serviços públicos de saúde”.1 O estudo analisa a rubrica relacionada às “Despesas Liquidadas” com Saúde de 81 municípios fluminenses em 20182, verificando quais municípios realizaram despesas fora do orçamento dos Fundos Municipais de Saúde, e em que patamar. A relevância do estudo reside no entendimento de que a competência do Fundo Municipal de Saúde como unidade orçamentária e gestora dos recursos destinados às Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS) possibilita um controle externo efetivo e garante transparência à execução orçamentária. Nesse sentido, o Art.14 da Lei Complementar 141/2012 permite que os cidadãos participem do acompanhamento da gestão pública e atuação dos órgãos de controle.3 1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp141.htm 2 A análise aborda somente 81 municípios fluminenses, pois até o último dia de consulta (28/03/2019) não havia dados confiáveis das “Despesas Liquidadas” (pois incompatíveis com as Despesas Empenhadas e Pagas) dos fundos municipais de saúde para os seguintes municípios: Santo Antônio de Pádua, Laje do Muriaé, São José de Ubá, Santa Maria Madalena, Itaperuna, Silva Jardim, Italva, Vassouras, Paraíba do Sul e Petrópolis. 3 Embora a análise do cumprimento do Limite Constitucional das Despesas com Saúde não seja objeto do presente estudo, vale registrar, como reforço da necessária movimentação das despesas com saúde pelos Fundos Municipais de Saúde, que, em 2017, o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) reforçou a importância e a autoridade dos Fundos de Saúde na gestão municipal, na medida que estabeleceu, desde então, que as apurações da aplicação do mínimo constitucional em Ações e Serviços de Saúde deveriam considerar somente as despesas movimentadas pelos Fundos Municipais de Saúde, in verbis: “c) quanto ao fato de que, a partir da análise das contas referentes ao exercício financeiro de 2018, encaminhadas em 2019, esta Corte de Contas não mais computará as despesas com ações e serviços de saúde que não tenham sido movimentadas pelo fundo de saúde, para efeito de apuração do limite mínimo estabelecido pela Constituição Federal, nos estritos termos da Lei Complementar n.º 141/12.” < https://www.tce.rj.gov.br/documents/.../0/Bom%20Jardim%20Contas%202017.PDF > Em atenção ao controle das competências dos Fundos Municipais de Saúde, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, em reforço à Recomendação nº 48/2016 do Conselho Nacional do Ministério Público, emite a Recomendação GPGJ nº 2/2017, orientando a adoção de medidas que zelem pela efetiva destinação dos recursos do SUS (mencionados no artigo 198 §§ 2º e 3º, inciso I da Constituição da República) e sua correta e exclusiva gestão por meio do fundo de saúde, ressalvando na justificação: “Considerando que o Fundo de Saúde deve ser a unidade orçamentária e gestora dos recursos destinados a ações e serviços públicos de saúde, como dispõe o art.14 da Lei Complementar nº141/2012;” Embasado em tais considerações, o presente relatório tem como propósito apresentar a diferença entre as Despesas Liquidadas com a Função Saúde (extraídas das fontes descritas na seção subsequente) e o total das Despesas Liquidadas movimentadas pelos fundos municipais de saúde dos municípios fluminenses (à exceção da capital), extraídas do SIGFIS-TCE-RJ, como forma de subsidiar os órgãos de execução do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro no exercício de sua função fiscalizatória, acompanhando o uso dos mesmos fundos como instrumento de garantia da transparência na gestão das ASPS. II – Fontes II.1 Despesas Liquidadas com Saúde Prioritariamente, buscou-se extrair as informações referentes às “Despesas Liquidadas com Saúde” do Anexo XII do Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO), obtido junto ao sítio do TCE-RJ na Internet ou dos portais de transparência dos municípios4. Quando não foi possível encontrar estas informações nesta fonte prioritária, as mesmas foram extraídas do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS)5, mantido pelo Ministério da Saúde, ou do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (SICONFI)6, mantido pela Secretaria do Tesouro Nacional. II.2 Despesas Liquidadas pelos Fundos Municipais de Saúde As Despesas Liquidadas pelos Fundos Municipais de Saúde foram extraídas junto à base de acesso público do “Auditor Web Municipal”/Sigfis- TCE-RJ.7 III – Principais Resultados O Quadro I, em anexo, sintetiza para o Exercício 2018 a comparação das Despesas Liquidadas com Saúde com as Despesas Liquidadas pelos Fundos Municipais de Saúde (FMSs) para o conjunto dos 81 municípios fluminenses analisados. Como forma de realçar as maiores diferenças, o Quadro I foi organizado de forma crescente, ou seja, destacando na parte superior aqueles municípios em que apenas uma pequena fração das Despesas Liquidadas com Saúde foi movimentada pelos respectivos FMSs. Com esse formato de apresentação é possível uma rápida identificação dos casos mais críticos, como por exemplo: 4 https://www.tce.rj.gov.br/relatorios-lrf 5 http://portalms.saude.gov.br/repasses-financeiros/siops/demonstrativos-dados-informados 6 https://siconfi.tesouro.gov.br/siconfi/index.jsf 7 https://www.tce.rj.gov.br/auditormunicipio/Default.aspx i) O Município de Mesquita sequer operacionalizou as despesas com Saúde por meio do Fundo Municipal de Saúde, o que parece ocorrer, ao menos, desde o Exercício 2015, na medida em que o fato foi identificado pelo TCE- RJ, no bojo do Processo TCE-RJ nº 215.854-7/2016, de Prestação de Contas do Governo Municipal, resultando na Impropriedade nº 17, in verbis: “IMPROPRIEDADE nº 17 O município não realiza suas despesas com ações e serviços públicos de saúde a partir de recursos movimentados unicamente pelo Fundo Municipal de Saúde, contrariando o estabelecido no parágrafo único do artigo 2º c/c artigo 14 da Lei Complementar nº 141/12.” ii) Os municípios de Volta Redonda, Cabo Frio e Piraí, que ocupam as piores posições do Quadro I, movimentaram pelos seus respectivos FMSs menos de 50% das Despesas Liquidadas com Saúde; iii) Os municípios que movimentaram pelos respectivos FMSs entre 50% e 85% das Despesas Liquidadas com Saúde são: São João de Meriti, Varre Sai, Campos dos Goytacazes, Comendador Levy Gasparian, Angra dos Reis, São Francisco do Itabapoana, Arraial do Cabo e Itaocara; iv) O Quadro I destaca, por outro lado, aqueles municípios que, de fato, fazem uso do FMS como instrumento de gestão das ASPS, sendo que 37 deles (conjunto dos municípios entre Areal e Aperibé) lograram estabelecer uma verdadeira identidade entre as Despesas Liquidadas com Saúde e aquelas movimentadas pelo FMS; v) Nota-se, por fim, que para os 15 municípios que ocupam a lista inferior do Quadro I (a partir do Município de Sapucaia) as Despesas Liquidadas movimentadas pelos FMSs foram superiores ao total das Despesas Liquidadas com Saúde, sugerindo, afora a hipótese de incorreção na prestação das informações, que foram inclusas, entre os pagamentos efetuados pelos fundos, despesas não vinculadas à saúde. É o que nos cabia relatar .
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