TEMPORADA 2020 | 2021 UM AMERICANO ORQUESTRA METROPOLITANA EM DE LISBOA DOMINGO  DEZEMBRO H GRANDE AUDITÓRIO DO CENTRO CULTURAL DE BELÉM João Pedro Silva Saxofone Sylvain Gasançon Maestro

George Gershwin Suíte da ópera Porgy and Bess (Cat sh Row) Luís Tinoco Kokyuu, Concerto para Saxofone Alto e Orquestra (estreia absoluta) George Gershwin Um Americano em Paris

FUNDADORES PATROCINADOR PATROCINADORES PRINCIPAL © Vieira Luís UM AMERICANO EM PARIS

George Gershwin (1898-1937) Suíte da ópera Porgy and Bess (Catfish Row) (1935-1936) (duração aproximada: 23 min.) I. Catfish Row II. Porgy Sings III. Fugue IV. Hurricane V. Good Morning, Sistuh

Luís Tinoco (n. 1969) Kokyuu, Concerto para Saxofone Alto e Orquestra (2020 - estreia absoluta) (duração aproximada: 17 min.)

George Gershwin Um Americano em Paris (1928) (duração aproximada: 19 min.)

Na conceção de uma imagem para 2020/2021 que o extraordinário acervo de imagens publicado na página correspondesse aos tempos de exceção que estamos a viver, «EverydayCovid» no Instagram, descobrimos um silêncio decidimos colocar a música em diálogo com um discurso que diz muito, pelo modo certeiro como combina imagético que se tornou estranhamente familiar e que se dramaticidade e informação. deve à qualidade do nosso fotojornalismo. Ao percorrermos

IMAGEM DE CAPA Luís Vieira, 47 anos, fotojornalista desde 1997. Entre os Durante o mês de abril, as ruas vazias continuam a ser o cenário LUÍS VIEIRA seus clientes ao longo destes anos constam diversos jornais e dominante dando um ar desolador a uma cidade anteriormente agências (Jornal O Jogo, Jornal Record, Correio da Manhã, cheia de vida e animação. Praça da República, Braga 4 de abril luis_vieira Agência Lusa, Associated Press, etc). Para além do desporto de 2020. e notícias, produz regularmente imagens de eventos, artes de palco, retrato e espetáculos para diversos clientes e participa em alguns projetos de cariz social e solidário. Vive em Braga. Depois da fotografia, a sua outra paixão são os livros. a música se identifique tanto com as feita pelo compositor a Paris. Com sonoridades jazzísticas. Há quem lhe base nessa experiência, a música chame uma ópera-jazz. inspira-se nas impressões de um Estreada dez anos mais tarde, em cidadão americano imerso na 1935, em Boston, resultou então num Cidade das Luzes, atento ao som fracasso comercial. Só mais urbano e ao glamour de espaços recentemente se tornou num emblemáticos como os Campos verdadeiro ícone da música Elísios ou a monumental Torre norte-americana, desde que na década Eiffel. A partitura atravessa de 1980 passou a fazer parte do sucessivos humores que vão da repertório dos teatros líricos de todo o nostalgia ao deslumbramento. mundo. Por seu turno, a suíte foi preparada pelo próprio compositor, a Na época em que este poema fim de se apresentar em concertos ao sinfónico foi escrito, em 1928, estava

George Gershwin em 1935 | Fonte: Wikimedia Commons Wikimedia em 1935 | Fonte: Gershwin George longo do ano de 1936 – pouco tempo muito acesa a discussão em torno da depois adoeceu com gravidade, vindo relação da música de tradição clássica CATFISH ROW DE GERSHWIN a morrer. Durante mais de duas com o Jazz. Vislumbrava-se, como décadas a partitura manteve-se fruto dessa fusão, o surgimento de um O nome de Gershwin lembra de esquecida, até que em 1958 foi género musical com identidade imediato os musicais da Broadway, recuperada por Ira Gershwin, irmão genuinamente norte-americana. Nesse mas também a aproximação entre os do compositor. Passou então a sentido, o principal campo de géneros popular e erudito. A sua chamar-se Catfish Row, de maneira a experimentação eram os teatros da música flui com igual à-vontade na distinguir-se de uma outra suíte da Broadway, onde se combinavam rádio, no cinema ou nos teatros, e a mesma ópera que havia sido orquestrada estruturas dramáticas convencionais ópera Porgy and Bess é disso durante a Segunda Grande Guerra por com a música popular e números exemplo. Datada de 1935, dela Robert Russell Bennett, a qual também se dançados, com referências na Ópera conhecemos sobretudo a tornou extremamente popular. Esta Cómica, na Opereta e no Music canção Summertime, nas vozes de intitula-se Porgy and Bess: A Symphonic Hall inglês. Gershwin era um dos Ella Fitzgerald e Louis Armstrong, Picture e, ainda hoje, é mais principais protagonistas desse entre outros. Em cena, a música frequentemente tocada. movimento. Estava plenamente acompanha a representação de uma A versão de Gerswhin respeita, interessado na aproximação dos tragédia amorosa que retrata as porém, bastante mais a orquestração géneros populares e eruditos. Por isso, comunidades negras do sul dos original, com exceção do último nunca perdeu de vista as salas de E.U.A. há um século. O próprio andamento. Nas cinco partes que a concerto de matriz europeia radicadas compositor a «resumiu» na suíte constituem, escutam-se alguns dos em Nova Iorque, como o Aeolian Hall orquestral Catfish Row. momentos musicalmente mais ou o Carnegie Hall. Foi nesta última impactantes da ópera. Na primeira, que ocorreu a estreia de Um Americano Porgy and Bess é uma ópera em três «Catfish Row», reconhece-se o início em Paris. atos de George Gershwin cujo libreto do primeiro ato e a célebre melodia Apesar de ser uma obra se baseia num livro publicado em «Summertime». Já a segunda, «Porgy exclusivamente instrumental, e 1925 por DuBose Heyward. O enredo Sings», remete para o 2.º ato, onde se assinada por um dos mais importantes decorre em Catfish Row – nome que ouve «I Got Plenty o’ Nuttin’» e «Bess, compositores norte-americanos do resulta da adaptação criativa de You Is My Woman». Por sua vez, século XX, aquele título é hoje em dia Cabbage Row, edifício situado em em «Fugue», perverte-se a ordem, já que sobretudo conhecido pela sua Charleston, cidade portuária da a mesma música havia sido escutada no associação ao filme de Vincente Carolina do Sul. Nesse lugar, os primeiro ato. O mesmo acontece com a Minnelli interpretado por Gene Kelly escravos vendem peixe, muito embora parte que se segue, «Hurricane» e vencedor de seis Óscares, em 1952. na realidade vendessem legumes. (Furacão), que mistura música dos 2.º e É facto que o filme contém um longo Também as personagens são inspiradas 3.º atos. Por fim, «Good Morning, momento que recupera parte desta em figuras reais. Porgy seria Sammy Sistuh!», onde sobressai «Oh Lawd, I’m partitura. Porém, a maior parte da sua Smalls, um deficiente que andava a On My Way». banda sonora reúne múltiplas mendigar pelas ruas num carrinho composições de Gerswhin, entre novas puxado por uma cabra. Bess seria UM AMERICANO EM PARIS canções, excertos recuperados de Maggie Barnes, de quem se diz ter musicais da Broadway, do Concerto morto três homens. Trata-se, portanto, Depois de Rhapsody in Blue, Um para e Orquestra e até de uma maneira de retratar a vida das Americano em Paris deverá ser a de Rhapsody in Blue. comunidades afro-americanas naquela composição mais conhecida de época. Não espanta, por tudo isto, que Gerswhin. Resultou de uma viagem TEXTOS DE RUI CAMPOS LEITÃO Luís Tinoco © Tommaso Tuzj Tinoco © Tommaso Luís

KOKYUU músicos sobem ao palco com máscaras de câmara, sinfónica, bailado e música CONCERTO PARA SAXOFONE no rosto. Tratando-se de um concerto de cena, incluindo Evil Machines, uma DE LUÍS TINOCO para um instrumento de sopro, o fantasia musical com libreto e encenação (ESTREIA ABSOLUTA) solista assume-se como metáfora desta do ex-Monty Python Terry Jones, condição, procurando pontos de e Paint Me, uma ópera de câmara com Um curto apontamento sobre a obra equilíbrio e de harmonia com a libreto de Stephen Plaice e encenação de assinado pelo compositor orquestra que pode ser também Rui Horta. No domínio orquestral, já entendida como uma espécie de colaborou com a Orquestra Filarmónica Kokyuu – Concerto para «pulmão» amplificado. da Radio France, Orquestra Sinfónica de Saxofone foi escrito para o meu amigo Seattle, a Orquestra Sinfónica Brasileira, NOTA BIOGRÁFICA João Pedro Silva, um músico a Orquestra Sinfónica Estadual de São DE LUÍS TINOCO formidável que muito admiro. A Paulo (OSESP), a Royal Philharmonic estreia estava originalmente planeada Orchestra e as principais orquestras Luís Tinoco nasceu em 1969, em para integrar um programa cujo tema nacionais – entre outras a Gulbenkian, a Lisboa. Formou-se em Composição na seria os Loucos Anos 20, dedicado ao Sinfónica Portuguesa, a Porto Casa da Escola Superior de Música de Lisboa. período que, depois de uma Guerra Música e a Metropolitana de Lisboa. Mais tarde, no Reino Unido, fez um Mundial seguida da «gripe Entre 2016 a 2018 desempenhou o Mestrado em Composição na Royal espanhola», se caracterizou por Academy of Music e doutorou-se pela cargo de Compositor Residente no sentimentos de ânimo, desafogo e Universidade de York. Combina a sua Teatro Nacional de São Carlos e, na liberdade nos costumes. atividade de compositor com o ensino, temporada de 2017, foi Artista Passados cem anos, vivemos exercendo funções docentes na Escola Associado da Casa da Música. Desde também tempos loucos, porém de Superior de Música de Lisboa. 2016, é Associate of the Royal Academy of asfixia, causada tanto por uma nova Enquanto programador e divulgador Music (ARAM) e, em 2019, foi pandemia, como pela multiplicação de musical, destaca-se a sua colaboração distinguido com o Prémio DSCH – ameaças nos mais variados domínios. com a Antena 2 da RTP, como autor e Schostakovich Ensemble para Esta é, portanto, uma peça sobre produtor de programas radiofónicos e Compositores. A sua música é publicada respiração, sobre o ar que respiramos, como diretor artístico do Prémio e pela University of York Music Press e escrita no ano louco de 2020 e Festival Jovens Músicos. está disponível em CD monográficos nas estreada num tempo em que os As suas composições abrangem música etiquetas Odradek, Naxos e Lorelt. tendo este sido declarado de «Relevância Cultural». Com o mesmo quarteto, realizou uma digressão pela Guiné-Bissau a convite do Instituto Camões e da Embaixada Portuguesa em Bissau. Ainda com o Artemsax, recebeu o «Prémio Carlos Paredes» de melhor disco de música Portuguesa editado em 2016 (ex aequo com o disco do fadista Ricardo Ribeiro). Foi condecorado pela Câmara Municipal de Palmela com a Medalha Municipal de Mérito – Grau Ouro. Trabalha regularmente em colaboração artística com diversos compositores, na criação de novo repertório para saxofone. Tem estabelecido uma contínua parceria com a Antena 2 nos projetos realizados. Foi jurado convidado da 32.ª edição do Prémio Jovens Músicos. Como solista, editou os discos «TIBI – Nova Música Contemporânea Portuguesa e Americana para saxofone» e «João Pedro Silva interpreta Jorge Salgueiro» I e II, sendo estes os dois primeiros volumes de uma trilogia discográfica que visa JOÃO PEDRO SILVA Big Band do Hot Clube de , a editar em disco a obra integral para SAXOFONE Sinfonietta de Lisboa e a Orquestra saxofone do compositor Jorge Solistas de Lisboa, tendo trabalhado Salgueiro (com a participação de Pedro É na liberdade artística que João com conceituados maestros como Eric Vieira de Almeida no piano, Pedro Pedro Silva encontra o seu lugar, e no Stearn, Alain Guingal e Wayne Santos no acordeão, o Quarteto saxofone a sua voz. O gosto pela Marshall, entre outros. Artemsax e o Ensemble de Saxofones diversidade e pelo cruzamento de Representou Portugal no XIV, XVII da Metropolitana). Editou também os estéticas constituem o caminho aberto e XVIII Congresso Mundial de discos «HOME, music for tenor que o saxofonista tem construído há Saxofone, em Liubliana, Estrasburgo e saxophone by Andy Scott». mais de 25 anos. Zagrebe, respetivamente, onde se Em coautoria com Lino Guerreiro, Artista internacional YAMAHA e apresentou com o Duo João Pedro escreveu o livro «O Saxofone D’ADDARIO WOODWINDS, João Silva e Pedro Vieira de Almeida, o Pedagógico», o primeiro método português para a aprendizagem do Pedro Silva apresenta-se regularmente Quarteto Artemsax, o BROS Quartet, saxofone, editado pela AVA Musical a solo, destacando-se os concertos com o fusiON OUT, o Tenor Sax Colletive, Editions e com prefácio de Claude a Orquestra de Câmara da GNR, a o D’Addario Ensemble, o Ensemble de Delangle, professor do Conservatório Banda Sinfónica Portuguesa, a Saxofones da Metropolitana, e foi Superior de Música e Dança de Paris. Orquestra de Sopros da convidado para ser orador numa É membro do BROS Quartet, do Metropolitana, a Sinfonietta de conferência sobre nova pedagogia Artemsax, do Duo Pedro Santos e João Lisboa, a Banda da Armada musical no âmbito da aprendizagem Pedro Silva, do L.U.M.E. - Portuguesa, as Percussões da do saxofone. Underground Music Ensemble, do Metropolitana, o Ensemble de É membro fundador do quarteto Duo João Pedro Silva e Pedro Vieira Saxofones del Liceu (Barcelona), a internacional de saxofones BROS de Almeida, do Tenor Saxophone Banda de Música SFH e o Ensemble Quartet, com o qual gravou e editou o Colletive e do TERRA, com os quais de Palhetas Duplas, entre outras disco «Pagine», de Salvatore Sciarrino, tem apresentado espetáculos por todo formações. Como convidado, tem editado pela editora taliana o país e pelo estrangeiro e editado integrado diversos agrupamentos, Stradivarius. Obteve o diversos trabalhos discográficos. É destacando-se a Orquestra Sinfónica reconhecimento, pelo Ministério da professor de Saxofone e Música de Portuguesa, a Orquestra Gulbenkian, a Cultura, pelo disco/espetáculo «Entre Câmara na Escola Profissional da Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Paredes», do Quarteto Artemsax, Metropolitana e no Conservatório Regional de Palmela. Sinfónica do Estado de São Lamsma, Leonard Elschenbroich, É membro fundador e Petersburgo, a Orquestra da Cidade de Nicolas Dautricourt, Benedetto Lupo, vice-presidente da APS - Associação Vaasa, a Orquestra Nacional de Alex Klein, Lucas Macías Navarro, o Portuguesa do Saxofone. Integrou a Lorraine, a Orquestra da Bretanha, a Catalyst Quartet, Gwyneth Wentink, organização do EURSAX 17, Sinfónica de Roterdão, a Sinfónica da Nathalie Forget, Wonmi Kim e Fabio Congresso Europeu de Saxofone. É Região de Múrcia, a Orquestra do Martino. diretor artístico do FISP - Festival Festival de Sófia e a Orquestra Gasançon teve como seu primeiro Internacional de Saxofone de Palmela Metropolitana de Lisboa. Mantém professor de Direção Orquestral e do Ensemble de Saxofones da também uma relação próxima com a Jean-Sébastien Béreau. Posteriormente, Metropolitana. América Latina, tendo já dirigido recebeu orientação dos maestros Natural de Palmela, iniciou os seus quase todas as principais orquestras Gerhard Markson no Mozarteum de estudos musicais na Sociedade dessa região do mundo, incluindo a Salzburgo, Gianluigi Gelmetti na Filarmónica Humanitária, em Palmela, Sinfónica do Estado de São Paulo, a Fondazione Chigiana em Siena, Jorma com o Professor Silvério Camolas. Filarmónica de Buenos Aires, a Panula e Pinchas Zukerman no Centro Estudou na Escola Profissional de Sinfónica Nacional da Argentina, a Nacional das Artes de Ottawa e Jorma Música de Almada com Alberto Filarmónica de Bogotá e a Sinfónica Panula em Lausana e em São Roque, na Escola de Jazz Luís Nacional do Chile. Apresenta-se com Petersburgo. Formou-se no Villas-Boas (Hot Clube de Portugal) frequência no México, à frente da Conservatório Nacional Superior de com Pedro Moreira e na Escola Orquestra Sinfónica Nacional, da Música de Paris, onde estudou Superior de Música de Lisboa com OFUNAM e da Orquestra do Palácio Harmonia, Contraponto, Análise e José Massarrão. Em regime de de Belas Artes com o Ballet Nacional Orquestração. É igualmente masterclasse, também estudou com da Cidade do México. Na temporada reconhecido o seu trabalho nas áreas Daniel Deffayet, James Houlik, 2020/2021 irá estrear-se com a da Musicologia e da Literatura. Jean-Marie Londeix, Claude Delangle, Filarmónica de Hong Kong, a Obteve o diploma de Mestre em Jean-Yves Formeau, Vicent David, Sinfónica Portuguesa, a Sinfónica Musicologia na Universidade de Paris Carlos Martins e Jerry Bergonzi, entre Nacional de Costa Rica e a Sinfónica e desenvolve investigação nos outros. Concluiu o Mestrado em Nacional da Colômbia. Voltará, ainda, domínios dos estudos de género e da Música – Performance (Saxofone) e o a trabalhar com orquestras como a literatura. Foi distinguido com o título Mestrado em Ensino da Música Magdeburgische Philharmonie, a de Agrégé de Musique. Nascido em (Saxofone) na Escola Superior de Filarmónica de Buenos Aires no Teatro Metz, França, começou a estudar Música de Lisboa. É doutorando em Colón, a Metropolitana de Lisboa, a música aos cinco anos de idade. Desde Música Performance na Universidade Sinfónica Nacional do México, o muito jovem deu os seus primeiros de Évora. Foi laureado de diversos OFUNAM e o Ballet Nacional do concertos como violinista, tendo concursos nacionais e internacionais. México. Tem-se apresentado ao lado estudado no Conservatório Real de de prestigiados solistas, tais como Peter Música de Bruxelas com o professor SYLVAIN GASANÇON Donohoe, Dame Evelyn Glennie, Lara Endre Kleve. Fala francês, espanhol, MAESTRO St. John, Rachel Barton Pine, Simone italiano, inglês e alemão.

Sylvain Gasançon venceu o 1.º Prémio no Concurso Internacional de Direção de Orquestra Eduardo Mata (México) em 2005. No ano seguinte, foi distinguido com o 2.º Prémio no Concurso Internacional de Direção de Orquestra Jorma Panula em Vaasa (Finlândia), tornando-se rapidamente uma presença familiar no panorama musical internacional. Com um repertório que se estende de Brahms a Berio, Messiaen, Korngold e Schoenberg, as suas interpretações têm merecido a aclamação do público e da crítica especializada. Na América do Norte e na Europa, já dirigiu formações como a Orquestra de Câmara de Lausana, a Magdeburgische Philharmonie, a Orquestra do Centro Nacional das Artes do Canadá, a ORQUESTRA METROPOLITANA pedagógica que, lado a lado com a de Lisboa destacam-se, nos últimos DE LISBOA missão artística, marca o ambicioso anos, edições monográficas – como a projeto da AMEC / Metropolitana – dedicada à música de câmara de Fundada em 1992, a Orquestra Uma Orquestra e Três Escolas. Num Fernando Lopes Graça (edição conjunta Metropolitana de Lisboa é um círculo virtuoso entre pedagogia e arte, da AMEC / Metropolitana e da agrupamento de referência no muitos músicos da Orquestra são Sociedade Portuguesa de Autores) – e panorama musical português e, em simultaneamente professores da edições que colocam lado a lado obras particular, no contexto cultural da Academia, estimulando um orquestrais portuguesas e páginas de cidade de Lisboa e da sua área progressivo envolvimento dos alunos referência do repertório sinfónico envolvente. na programação e uma passagem internacional – Beethoven, Brahms, Composta por 35 músicos gradual entre a formação e o Dvořák, Bartók e Prokofiev, entre permanentes, numa configuração desempenho profissional. Dos atuais outros. instrumental “clássica”, a sua formação membros permanentes da Orquestra De entre os artistas que colaboram de base é regularmente modulada e Metropolitana de Lisboa, todos eles com a Orquestra Metropolitana de alargada, permitindo à Orquestra selecionados através de concursos Lisboa destacam-se maestros como Metropolitana de Lisboa uma internacionais, um terço é constituído Pablo Heras-Casado, Kristjan Järvi, abordagem sistemática de praticamente por músicos formados nas escolas da Eivind Gullberg Jensen, Michael Zilm, todo o repertório orquestral, de finais AMEC / Metropolitana, o que confere à Emilio Pomàrico, Christopher do século XVII à contemporaneidade. Orquestra uma consistência técnica de Hogwood, Theodor Guschlbauer, Desde o outono de 2013, as particular coerência. Enrico Onofri, Nicholas Kraemer, Temporadas de Música da À programação orquestral acresce a Leonardo García Alarcón, Alfredo Metropolitana organizam-se numa dos Solistas da Metropolitana, para a Bernardini, Hans-Christoph tripla ancoragem em três salas qual a orquestra se desdobra numa Rademann, Beat Furrer, Magnus principais, três zonas da cidade de miríade de agrupamentos de câmara, de Lindberg, Joana Carneiro, Pedro Lisboa e três eixos de programação. No configurações múltiplas e em geometrias Amaral, Pedro Neves, e solistas como Museu Nacional de Arte Antiga, às variáveis, atuando em dezenas de palcos, Monserrat Caballé, Kiri Te Kanawa, Janelas Verdes, tem lugar a Temporada levando a melhor música de câmara não José Carreras, Felicity Lott, Elisabete Barroca da Metropolitana, assente numa apenas a inúmeros espaços de Lisboa e Matos, Leon Fleisher, Maria João Pires, abordagem historicamente informada municípios associados, mas também aos , Sequeira Costa, António do repertório barroco. No Teatro Thalia, quatro cantos do país, cumprindo uma Rosado, Jorge Moyano, Filipe às Laranjeiras, tem lugar a Temporada missão ímpar de descentralização da Pinto-Ribeiro, Marcos Magalhães, Clássica, centrada na formação cultura musical. Aapo Häkkinen, Natalia Gutman, instrumental de base da Orquestra. No Ao longo da sua história, a Orquestra Adrian Brendel, Sayaka Shoji, Gerardo Centro Cultural de Belém tem lugar a Metropolitana de Lisboa realizou Ribeiro, Corey Cerovsek, Anabela Temporada Sinfónica, na qual a diversas digressões internacionais, da Chaves, António Menezes, Sol Orquestra se apresenta em formação Europa ao Extremo Oriente, Gabetta, Michel Portal, Marlis alargada, abordando páginas de mais destacando-se desde 2018 atuações Petersen, Dietrich Henschel e Mark ampla configuração orquestral. regulares em Espanha no quadro da Padmore, entre muitos outros. Nestas últimas, em particular, juntam-se parceria entre a AMEC / Metropolitana Nomeado em 2013, Pedro Amaral à Orquestra Metropolitana de Lisboa e o Coro e Orquestra da Rádio e desempenha a dupla função de Diretor alunos dos estágios mais avançados da Televisão Espanhola (RTVE). Artístico e Maestro Titular da Orquestra Academia Nacional Superior de De entre as inúmeras gravações Metropolitana de Lisboa. Orquestra, sublinhando a dimensão realizadas pela Orquestra Metropolitana

FLAUTAS SAXOFONES TUBA 1.º S VIOLINOS VIOLAS NUNO INÁCIO BERNARDO PEREIRA 3 TIAGO CAIADO 2 ANA PEREIRA concertino JOANA CIPRIANO JANETE SANTOS LARA VIEIRA 3 JOSÉ PEREIRA IRMA SKENDERI MARIANA COELHO 2 HERNÂNI ALMEIDA 3 PIANO / CELESTA CARLOS DAMAS ANDREI RATNIKOV LILIANA SILVA 2 DIANA TZONKOVA JOANA TAVARES 1 OBOÉS TROMPAS JOANA DIAS VALENTIN PETROV SALLY DEAN DANIEL CANAS TÍMPANOS ALEXÊI TOLPYGO FILIPE FREITAS 1 JÉRÔME ARNOUF MIGUEL HERRERA 1 ANA FILIPA SERRÃO 1 VIOLONCELOS SARA MARIA DIAS 1 LUÍS OLIVEIRA 1 XAVIER PEREIRA 2 NUNO ABREU CÉSAR LUÍS 2 PERCUSSÃO JIAN HONG CLARINETES JOÃO DUARTE 1 2.º S VIOLINOS SARA ABREU 1 NUNO SILVA TROMPETES PAULO AMENDOEIRA 1 JOSÉ TEIXEIRA ANA CAROLINA RODRIGUES 1 NUNO BAPTISTA 2 SÉRGIO CHARRINHO FÁBIO SILVA 1 NONNA MANICHEVA JOANA NEVES 2 JOÃO MOREIRA MARCELO RICARDO 2 ANZHELA AKOPYAN CONTRABAIXOS JORGE CAMACHO BRIAN ANDRADE 2 DANIELA RADU VLADIMIR KOUZNETSOV TIAGO SOARES 2 BANJO RAQUEL CRAVINO 1 ERCOLE DE CONCA FAGOTES MÁRIO DELGADO 1 MATILDE PINHO 1 LURDES CARNEIRO TROMBONES ANA OLIVEIRA 1 RAFAELA OLIVEIRA REINALDO GUERREIRO 1 LÚCIA SALVADO 2 DIOGO RAMOS 2 1 1 - Convidado LUÍS OLIVEIRA 2 - Convidado ANSO 3 - Convidado EPM DIRETOR EXECUTIVO Miguel Honrado CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DIRETOR ARTÍSTICO Pedro Amaral Presidente DIRETOR PEDAGÓGICO Yan Mikirtumov Elísio Summavielle FUNDADORES Vogal Isabel Cordeiro Vogal Presidência do Conselho de Ministros - Ministro da Cultura Delfim Sardo Ministério da Educação Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social CONSULTOR EXTERNO Secretaria de Estado do Turismo / Turismo de Portugal, IP Rui Horta Secretário de Estado da Juventude e do Desporto PROMOTORES DIREÇÃO DE ARTES Câmara Municipal de Caldas da Rainha PERFORMATIVAS Câmara Municipal de Lourinhã Câmara Municipal de Montijo Diretora Câmara Municipal de Setúbal Paula Fonseca PARCEIROS EM  Programação Câmara Municipal de Almada André Cunha Leal Câmara Municipal do Barreiro Fernando Luís Sampaio Câmara Municipal de Loures Câmara Municipal do Seixal DIRETORA DE MARKETING E DESENVOLVIMENTO Madalena Reis

DIRETOR DE EDIFÍCIOS PARCEIRO DO PROGRAMA “MÚSICA E CIÊNCIA” E INSTALAÇÕES TÉCNICAS António Ribeiro

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR DIRETOR FINANCEIRO E ADMINISTRATIVO PATROCINADOR PRINCIPAL Francisco Sacadura

DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS PATROCINADORES Jorge Carvalheira

PARCERIAS Apoio Institucional Antena 2 São Luiz Teatro Municipal Universidade Nova de Lisboa Biblioteca Nacional de Portugal Cultivarte - Encontro Internacional de Clarinete de Lisboa CMS Rui Pena & Arnaut Instituto Superior de Economia e Gestão Casa Fernando Pessoa Parceria Institucional Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva Secretaria-Geral da Educação Fundação Oriente Academia das Ciências Parceria Media www.metropolitana.pt para a Temporada 2020/2021 facebook.com/metropolitanalx | Travessa da Galé 36, Junqueira - 1349-028 Lisboa | Tel.: +351 213 617 320 Este concerto pode ser filmado e/ou fotografado pela produção. Caso não autorize o registo da sua imagem contacte o Relações Públicas da Metropolitana no local.

M/ BILHETES À VENDA

ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA

NOVO HORÁRIO! CONCERTO COMEÇAMOS MAIS CEDO DE ANO NOVO Sebastian Perłowski VALSAS, MARCHAS, POLCAS E OUTROS SORTILÉGIOS MUSICAIS Maestro SEXTA  JANEIRO  H GRANDE AUDITÓRIO DO CENTRO CULTURAL DE BELÉM