Cadernos Culturais 1 Folclore E Lendas

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Cadernos Culturais 1 Folclore E Lendas Memórias de Parahibuna José Deia Paraibuna, junho de 2013 1 PRODUÇÃO E EDIÇÃO Instituto Chão Caipira Malvina Borges de Faria Presidente José Vicente de Faria Paraibuna-SP - www.tvchaocaipira.com.br Coordenação - João Rural Digitalização - Patrícia Suzuki Fernandes e Ruty Way Revisão - Rogério Faria e Patrícia Suzuki Crônicas publicadas no jornal “O Paraibunense”, no período de 1997 a 2006. 2 Ao mesmo tempo, a cultura caipira vive dois momentos. Enquanto alguns ainda teimam em ignorar seu valor, muitos estão procu- rando conhecer a importância desse comportamento. E isso está levando nossos caboclos a saírem de suas tocas e nos mostrarem toda a originalidade que guardaram durante anos. Tempo em que o preconceito era geral. Pensando nisso, é que desde novembro de 2010, Paraibuna conta uma OSCIP - Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, devidamente aprovada pelo Ministério da Justiça. A entidade criada pela família Faria e amigos, está preparando vários proje- tos visando o registro, resgate e fortalecimento da cultura Caipira em todo o Vale do Paraíba. Está qualificada para receber da sociedade civil, jurídica ou pública, incentivos financeiros destinados a realização de proje- tos. Dentre os projetos, um já está no ar: é a TV Chão Caipira, que surge com uma proposta inovadora na comunica- ção regional. Em princípio a TV, que está no ar desde 1 de abril de 2010, está apresentando reportagens de vários temas, do arquivo pessoal de João Rural. A perspectiva é de que, conforme os projetos em andamento, passe a pro- duzir novidades da cultura regional. 3 Ao homem das ideias Após o falecimento do meu pai, em 1966, os irmãos mais velhos saíram à busca de trabalho pra ajudar em casa. Depois de fazer vários serviços, principalmente de venda de salgadinhos pro João Dutra e um pasteleiro que tinha no Largo do Mercado, acabei por encostar no balcão do Bazar do Seu Deia. Para muitos o verdadeiro shopping da cidade, onde se encontrava de tudo pra comprar. Não demorou e lá estava eu por detrás do balcão atendendo as pes- soas. Mas não foi por muito tempo, não. Como o bazar vendia revistas e jornais, propus ao Seu Deia abrir uma banca na Rodoviária. Deu certo, e lá fui começar carreira na comunicação, onde estou até hoje. Seu Deia abriu portas também pra mais um irmão, o Néri, que ali trabalhou por alguns anos. Com o tempo, e a ajuda de outra pessoa, logo estava com a distribui- dora de revistas, mais discos e até a loteria esportiva. Quando fui pra São Paulo, em 1974, repassei a distribuidora de volta pro Seu Deia. Em 1977 estava de volta a Paraibuna e ele me indicou pra ser o Diretor de Educação e Cultura da Prefeitura, onde criamos a Comissão Municipal de Turismo, com a participação também do Rubens Navajas. Isso tudo marcou e pautou minha vida, como o homem que enxergou a situação de minha família e ajudou no que podia. Foi fundamental na formação de minha profissão, pois o contato direto com os jornais e livros, que podia ler de graça, deram a base de conhecimento inicial necessário pra tudo que fiz nos anos seguintes. Além dos vários lados profissionais e de amor pela sua cidade, Seu Deia sempre escreveu sobre as coisas que ele viveu na cidade. Aconteci- mentos, pessoas, fatos e o modo de vida ganharam personalidade em seus escritos. E é uma coletânea desse trabalho, importante pra história, que você, seus filhos, seus netos... vão encontrar nestas páginas. João Rural 4 Vida e fatos da família Alves Pererira A história desta família começa longe. Vem desde suas raízes para que pos- samos entender melhor tudo. O chefe principal da família Alves Pereira, era de origem Judaica, que fugiu para Portugal e trocou de nome, vindo para o Brasil, por volta de 1860 e 1870. Aqui foi agraciado com uma gleba muito grande de terra nas condições de explorar a terra ou devolver ao governo. Essa gleba de terra é conhecida hoje como nome de Fazenda Brasil, em Jambeiro. O chefe da família não teve muita sorte e faleceu logo, deixando seus filhos pequenos e sem condições de produzir nada e mesmo que produzis- sem não tinham como vender os produtos. Não perderam muito tempo, cresceram mais um pouco sem pais nem mães, de ajudas. Ficaram como arrimo de famílias. Carolina, Dito Gulino, Miguel Alves, o mais novo e mais dois filhos, um faleceu no Bairro das Pitas e outro foi para o Estado do Paraná e a última carta dele veio de Arapongas, perto de Maringá, depois ninguém mais teve notícia deles. Miguel Alves saiu do terreno que deveria ser também dele e foi morar próximo da fazenda da Barra, da família Cala- zans, em Paraibuna. A fazenda era na época centro comercial da região, atendendo as cidades de Natividade, Redenção, São Luiz do Paraitinga, Santa Branca e Salesópolis. Nessa nova morada casou-se com Benedita Francisca de Jesus, que era filha de Vicente que trabalhava na Fazenda dos Calazans e era africano, um senhor de engenho que trabalhava na fa- zenda. O senhor Vicente era casado com uma índia. Dessa família nasceu Adelina, mãe de Rubens Navajas, Benedita, João, que foi oficial da força pública, Teresa, Vicente Alves, Antônio que faleceu quando nasceu, José Alves (Zé Deia) e Honória, que vive hoje na cidade de São José dos Campos. Todos tiveram um final brilhante, um melhor que o outro. Todos nasceram em Paraibuna e o chefe da família, Miguel Alves, foi morar no Bairro do Pinhal, município de Paraibuna, SP. José Alves Pereira, José Deia, nasceu em 5 de agosto de 1934, filho de Miguel Alves Pereira e D. Benedita Francisca de Jesus. Nasceu e viveu a vida toda nesta cidade, participando ativamente das atividades sociais, re- ligiosas e esportivas. O apelido Deia ganhou desde criança, mas não sabe o porque de ser chamado assim pelos pais. Desde criança trabalhou no armazém do pai, dentro do Mercadão. Começou a vivência logo criança, quando foi coroinha no período de 1944 a 1948, quando teve o oportunidade de conhecer o município in- teiro de ponta a ponta, acompanhando os padres da época, Padre Ernesto e Padre Américo e mais alguns frades que aqui vieram celebrar missas na cidade. Em parte deste período, até os anos de 1950, vendeu laranja nas ruas da cidade, tendo como maiores fornecedores Dr. Nicanor Camargo e Déco Vieira, proprietário da atual fazenda Brasil. Em 1950 foi contratado pelo jovem Antoninho Maia para trabalhar no Banco do Vale do Paraíba S.A., onde chegou ao cargo de contador do banco, agência de Paraibuna. Não era de seu gosto, mas foi obrigado pelos seus pais a trabalhar no banco, onde aprendeu muitas coisas, principalmente o que era um banco e qual era a função de uma casa financeira. Em 1953 foi convocado para 5 servir o exército no 6RI de Caçapava. Lá Zé Deia se realizou, era amigo de Lauro Vieira, muito bem reconhecido em Caçapava e muito querido por todos, como amigo de todos os Vieiras. Teve a oportunidade de frequentar a sociedade de Caçapava, participando de bailes, reuniões, bares e barzi- nhos, sempre junto com Lauro Vieira. Lá aprendeu muito, pois foi obrigado a frequentar todos os cursos apresentados naquele ano. Saiu como terceiro sargento da reserva como consta no seu certificado de dispensa do seu regimento. Voltou para casa com uma bagagem de conhecimento como nin- guém teve na vida. Em 1954, uma nova vida, mesmo como funcionário do Banco do Vale, foi freqüentar o ginásio São José, da Irmã Zoé Lopes. Com um bom conhecimento, nem precisava estudar para ser um dos melhores alunos da classe. Mas nada como participação no futebol do colégio, for- mado pelo professor Osvaldo Franco, José Deia foi o goleiro do Grêmio, com Déia, Bilu e Galvão, João Carlos, Bigode e Adhemar (irmão do Rubens Navajas), Luizinho Santana e Guido César, Prego, Aroldo, Guido César e Laércio, todos alunos do ginásio. Zé Deia como goleiro não passava nada, pegava tudo, principalmente pênalti, Bilu (Abílio Miranda) uma muralha na defesa, podia passar tudo, menos a bola. Em 1957, casou-se com Nely Mayo de Araújo Alves e em 1960 com- prou o Bazar do Mauro Mariano Leite, nascendo o Bazar do Deia. Revolu- cionou o lugar, se tornando o ponto de compras dos paraibunenses. Foi técnico de basquete por vários anos, levando o time para o campeonato regional, onde foi campeão em 1961, disputando a final com o time do João Cursino, o melhor time do estado de São Paulo na época. Participou ativamente dos times de futebol, jogando como goleiro até 1965. Na década de 60, participou ativamente da reforma da Igreja Matriz, juntamente com outros paraibunenses. José Deia nunca foi político mas colaborou com todos os prefeitos, desde Jayme Domingues a primeira vez, até Jayme Domingues no último mandato. Só não conseguiu participar do governo de Luizinho, Loureiro e Barros até hoje. Sua maior colaboração foi no governo de Joaquim Rico, que não teve nenhum melhoramento que Zé Deia não tivesse dado sua opinião, destacando a fundação da FAPAP e construção do centro comu- nitário. Quando Joaquim Rico perguntou como estava o final do prédio, a resposta foi unânime, está tudo pronto. Zé Deia fez tudo. Colaborou com as festas de brinquedos no Natal. Em 1997, morre sua primeira esposa e em 1998, arrumou uma companheira, Dirce Moreira Ribeiro, com quem vive até esta data. José Deia teve cinco filhos, Márcio José Mayo Alves, Clara Márcia Mayo Alves, Claudia Margarete Mayo Alves, Carla Maria Assunta Mayo Alves, Teresa Benedita Aparecida Mayo Alves. Teve oito netos, Marina, Clarinha, Gabriela e Bianca, Miguel e Vedrana, Luiz Paulo e Marília e as bisnetas Mel e Maria.
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