GESTÃO COMPARTILHADA DE VAZÕES PARA ABASTECIMENTO PÚBLICO NA BACIA DO RIO PEREQUÊ COM ABORDAGEM DOS ASPECTOS REGULATÓRIOS

Ciro Loureiro Rocha(1) Engenheiro Civil e Sanitarista pela Escola de Engenharia da Universidade Federal (RS), Especialização em Hidrologia Aplicada (IPH/UFRGS) e Mestre em Engenharia Ambiental (UFSC). Estágios no USGS (USA), na França, na Inglaterra, na Alemanha. Cargos na administração pública e empresas de economia mista, na área de ensino, na iniciativa privada, destacando-se as funções na UFSC, SDS/SC, DNAEE/MME; Diretor da ELETROSUL; Diretor da ABRH e Consultor; Atualmente é Coordenador de Normatização da ARIS. Ricardo Martins Engenheiro Sanitarista-Ambiental pela Universidade Federal de . Professor substituto do Instituto Federal de Santa Catarina - curso de Agrimensura de 2009 e 2010, responsável pela cadeira de implantação de obras de infraestrutura. Sócio fundador da Motta Martins Engenharia atuando em estudos, criação, desenvolvimento e elaboração de empreendimentos no país, com ênfase no estado de Santa Catarina. Atualmente é Diretor de Regulação da ARIS – Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento Daniel Antonio Narzetti Economista pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Tecnólogo em Sistemas Eletrônicos pelo Instituto Federal de Santa Catarina (IF-SC). Consultor Econômico na Facilita Assessoria Econômica e Projetos, com ênfase no estudo de sistemas financeiros, gestão de informações empresariais, viabilidade econômica de projetos, inovação e popularização de tecnologias; sistema financeiro habitacional; saúde; saneamento; terceiro setor; mobilidade; estatística, big data e programação econômica. Atualmente é Consultor. Lucas Vincent Lopes de Barros Engenheiro Sanitarista-Ambiental pela Universidade Federal de Santa Catarina. Pós-graduando em Gestão Ambiental pela Universidade Federal do Paraná. Atualmente é Engenheiro da ARIS – Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento.

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RESUMO

A bacia hidrográfica do rio Perequê, com uma área de drenagem de 66,93 km², abastece três municípios no litoral catarinense, todos da Costa Esmeralda: , Itapema e . A capacidade de produção de água desta bacia é extremamente baixa em períodos de estiagem, principalmente, justamente quando a região tem um afluxo de turismo de verão.Tem um outro uso intenso que é para a rizicultura irrigada. Vários conflitos já aconteceram pela disputa da água em períodos de estiagem. A ausência de um regramento pela outorga foi uma das questões cobradas dos prestadores de serviços pela autoridade regulatória de saneamento. O conflito ocorreu no verão de 2013/2014, quando ocorreu uma estiagem severa e as vazões da bacia chegaram ao nível crítico próximo de zero. O canal do rio foi irregularmente barrado por um dos prestadores e houve a abertura de barreiras por maquinarias para permitir o fluxo normal do leito natural do rio. Por uma ação da Agência Reguladora, foi levantada a questão da inexistência de outorgas destes usos pelo órgão gestor competente. O conflito foi encaminhado para debate e decisão no Comitê da Bacia do rio , onde foi criada uma comissão para estudar o assunto, com a particpação de vários setores da sociedade. As portarias de outorga, estabeleceram o regramento quanto as vazões. A ARIS também estabeleceu exigências atendimento das portarias. Palavras-chave: regulação, saneamento, conflitos, gestão, comitê de bacia, vazão crítica, escassez

INTRODUÇÃO/OBJETIVOS

Este trabalho se constituiu em um estudo de caso, com uma abordagem do uso múltiplo, focando o resultado para o atendimento de demandas conflitantes em período de escassez hídrica na bacia e também para atender exigências regulatórias das áreas de saneamento básico. O litoral de Santa Catarina tem um afluxo considerável de pessoas que procuram os balneários no período de verão para turismo. A bacia do rio Tijucas, cujos limites políticos são apresentados na Figura 1, engloba a sub-bacia do rio Perequê. Trata-se de uma bacia com ocupação semiurbana, que abastece de água bruta, para ser tratada e distribuída, a estas três cidades litorâneas com forte afluxo de turistas no período de verão, além de existir a atividade agrícola de rizicultura que também se utiliza das águas da pequena bacia. Historicamente a bacia não comporta ou não produz água em quantidade suficiente para atender estes usuários, causando sérios conflitos de desabastecimento às populações nestes períodos de intenso consumo e de baixas vazões. O objetivo deste estudo de caso será contribuir para o ordenamento do uso compartilhado de recursos hídricos em uma bacia hidrográfica em períodos críticos de escassez.

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Figura 1 – Mapa dos limites políticos da bacia do rio Tijucas, onde se situa a região da Costa Esmeralda

A título elucidativo, citam-se alguns destaques que são comuns na mídia escrita que circula na região em estudo. "Temos no turismo nossa principal fonte de renda e no último verão enfrentamos muita dificuldade no abastecimento de água, vendo os turistas indo embora. Foi uma situação muito constrangedora para o município, mas iremos a página com este projeto"" – (Fonte: Notícias do Comitê do Tijucas) “Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas sedia reunião sobre abastecimento de água na Costa Esmeralda” - (Fonte: Notícias do Comitê do Tijucas). “As cidades de Porto Belo, Bombinhas e Itapema vivem um conflito antigo, que com a chegada do verão apenas se agrava: a captação de água para abastecimento. Por serem cidades altamente turísticas, mas que necessitam suprir a demanda da população durante todo o ano, soluções precisaram ser tomadas para que nenhum município fique no prejuízo”- (Fonte: Notícias do Comitê do Tijucas).

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Como observado nos textos acima, uma grave estiagem assolou a região na temporada de verão 2013/2014, culminando com sério conflito pelos usos da água. A situação pluviométrica crítica resultou no quase esvaziamento das lagoas de acumulação de água bruta das prestadoras dos serviços de abastecimento de água que atendem os três municípios, fato ilustrado nas Figuras 2 e 3.

Figura 2 – Nível crítico da lagoa de acumulação de água bruta da concessionária Águas de Itapema

Figura 3 - Nível crítico na tomada de água da captação e da lagoa de acumulação da CASAN em Porto Belo

Na região denominada Costa Esmeralda, cuja localização é mostrada na Figura 4, estão situados três municípios: Itapema, Porto Belo e Bombinhas, cuja população cresce cerca de três vezes no período de veraneio.

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Figura 4 - Municípios que fazem parte da Costa Esmeralda

A Figura 5 apresenta a localização da sub-bacia do Rio Perequê, enquanto a Figura 6 apresenta a respectiva delimitação e hidrografia detalhada. Nesta última figura, encontram-se as localizações das captações superficiais de água bruta utilizadas pelos prestadores dos municípios de Porto Belo e Itapema, em seus respectivos sistemas principais. O município de Itapema também capta água bruta em outros quatro pontos (fora da bacia do Perequê), estando o de maior vazão localizado na bacia do Rio Areal, com a qual a bacia do Perequê faz limite ao norte. O município de Porto Belo também tem captação de menor porte no Rio Perequezinho, a qual atende apenas ao bairro Vila Nova.

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Figura 5: Localização da sub-bacia do Perequê

Figura 6 - Sub-bacia do Rio Perequê

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As características físicas da bacia hidrográfica do Perequê estão apresentadas na Tabela 1. Pode-se destacar que é uma uma bacia com características de circularidade, baixas declividades e baixo índice de drenagem.

Tabela 1 - Índices físicos da bacia hidrográfica do Rio Perequê Índices físicos da Microbacia Hidrográfica do Rio Perequê Área (km²) 66,93 Perímetro (km) 34,63 Comprimento do rio principal (km) 14,37 Comprimento total dos rios (km) 86,16 Largura média da microbacia (km²/km) 4,66 Densidade de drenagem 1,29 Fator de forma 0,32 Coeficiente de Compacidade 1,19

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A altitude mínima da bacia é de 0,00 m, enquanto a altitude máxima é de 640 m (referenciados ao nível do mar). A partir das curvas de nível das cartas topográficas do convênio IBGE/EPAGRI (escala 1:50.000), gerou-se o mapa hipsométrico da microbacia do Perequê, apresentado na Figura 7.

Figura 7: Mapa hipsométrico da Microbacia do Rio Perequê

Ainda quanto ao relevo, a Figura 8, apresenta o mapa de declividades da microbacia do Rio Perequê, apresentando sua classificação conforme as classes de relevo da EMBRAPA (1979). Percebe-se que mais de 50% da área da bacia apresenta declividade plana ou suavemente ondulada.

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Figura 8: Mapa de declividades da sub-bacia do Perequê

Quanto às características hidrológicas, vale ressaltar que a estação pluviométrica mais próxima da bacia do Perequê com considerável série histórica está localizada em Brusque, a um raio de 35 km do centróide da bacia. Tais dados pluviométricos foram utilizados no “Estudo de Aumento da Adução de Água Bruta para o Abastecimento Público dos Municípios de Itapema, Porto Belo e Bombinhas — Santa Catarina”, o qual serviu como referência inclusive para a concessão das outorgas de direito de uso dos recursos hídricos para as prestadoras dos serviços de saneamento na região. À época (2013/2014), a precipitação média anual era de 1.576,32 mm. A Tabela 2 apresenta as vazões estimadas no referido estudo para o Rio Perequê .

Tabela 2: Vazões (l/s) estimadas no Rio Perequê com referência à captação de água bruta (Fonte: Comitê Tijucas, 2013)

QMLT (média de longo Q90 Q95 Q98 Qoutorgável

termo) (40% da Q98) 723,89 347,47 289,56 238,88 95,55

MATERIAL E MÉTODOS

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Por decorrência de ações regulatórias da área de saneamento, junto aos concessionários dos serviços de saneamento, o conflito foi levado para discussão junto ao Comitê da Bacia Hidrográfica do rio Tijucas que abrange esta área em questão, onde foram chamados todos os atores intervenientes para o encaminhamento de uma solução harmoniosa das demandas em disputa. Foram elaborados diversos estudos quanto a alternativas para suprir as demandas para o período de verão, mas havia a carência de uma decisão do Poder Concedente para definir, através do instrumento da outorga, a repartição das vazões a serem derivadas para este uso e também outros usos que estão estabelecidos na bacia em referência, além da definição de vazões ecológicas e de diluição de efluentes. Foi criado no âmbito do Comitê da Bacia Hidrográfica do rio Tijucas, um grupo de trabalho para discussão e encaminhamento das questões do conflito e também para discutr ações preventivas para situações de crise por ocorrência de estiagens severas e outras ações junto aos prestadores de serviços de água na região. Fazem parte deste grupo: representantes da sociedade, dos usuários e órgãos de governo municipal e estadul, no caso aqui, a Diretoria de Recursos Hídricos através da Gerência de Outorgas e também a Agência Reguladora dos municípios envolvidos. Ocorreram vários encontros promovidos pelo Comitê da Bacia do Tijucas. Este Comitê contratou um estudo para verificar alternativas de fontes e programas que pudessem encaminhar para uma solução imediata, de curto e longo prazos sobre a deficiência de produção de água da própria bacia do Perequê, caracterizando efetivamente um “stress hídrico”. No registro de imagens na Figura 9, é mostrada a chamada para a reunião onde foi apresentada a primeira versão do estudo contratado pelo Comitê e na Figura 10, o registro fotográfico da referida reunião, onde esteve presente o Prefeito de Porto Belo, os representantes da sociedade, do comércio e da indústria, além dos membros do comitê Tijucas, dos concessionários dos serviços de água e de representantes da ARIS. Neste estudo, foram apresentadas alternativas de projetos para novas captações e reservações de água na bacia do Perequê. Sem deméritos dos estudos apresentados, houve questionamentos sobre os projetos sugeridos que não atenderiam às demandas máximas requeridas nos períodos de verão e de intenso turismo.

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Figura 9 - Chamada de reunião do Comitê da Bacia Hidrográfica do Tijucas para apresentaçãoo de estudos de alternativas de adução de água bruta

Figura 10 - Reunião do Comite Tijucas para apresentação de estudos na Bacia do Perequê

Cabe destacar que, com relação ao uso para a irrigação para a rizicultura da região, foi firmado um TAC com o órgão ambiental de Itapema, no qual os produtores se comprometem a utilizar as captações para suprir as lavouras, no período de setembro a outubro, para que este uso tivesse o menor impacto, pois não estaria coincidindo com a temporada da demanda de verão. Em sequência, houveram reuniões e visitas técnicas até as regiões conflagradas pela crise hídirica, como é mostrado nas imagens da Figura 11.

Figura 11 - Reunião de Grupo do Acompanhamento na sede do Comitê Tijucas

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Na Figura 12, é registrada uma das visitas realizadas por técnicos que compõem o Grupo de Acompanhamento e convidados, para verificação dos locais onde estavam localizadas as derivações ainda sem a autorização do poder outorgante, a SDS.

Figura 12 - Inspeção e visitas na bacia do rio Perequê

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Cabe destacar a reunião promovida pelo Comitê da Bacia, em 09 de janeiro de 2014, na sede da FACCI de Itapema, para harmonizar discussão de disputas judiciais em curso entre as duas prestadoras de serviços, com relação à abertura de barreiras que não permitiam a chegada de água nas tomadas de água da CASAN. Nas imagens registradas desta reunião, cabe enfatizar a presença de autoridades legislativas da câmara de vereadores do município de Itapema, bem com da ARIS e da SDS, conforme é ilustrado na Figura 13.

Figura 13 - Reunião na sede da FACCI de Itapema para discussão de conflitos entre os prestadores de serviços e outras providências em curso

Também o órgão gestor de outorgas, no caso a SDS, promoveu algumas reuniões para discutir detalhes operacionais e das condicionantes técnicas a serem estabelecidas nas portarias de outorga aos dois prestadores de serviços. Na imagem da Figura 14, é registrada uma destas reuniões ocorridas por convocação da SDS, que contou com a presença dos concessionários de serviços e de representante da ARIS.

Figura 14 - Reunião convocada pela SDS para discussão da portaria de outorga de uso da água no rio Perequê

RESULTADOS/DISCUSSÃO

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Após inúmeras reuniões e contribuições houve um consenso entre o órgão gestor e as partes envolvidas e foram baixadas as portarias de outorga nº 024 e 028 e por último a portaria de revisão nº 109, onde a SDS estabelecu algumas condicionantes adicionais sobre as portarias anteriores emitidas, tratando das reservas de água para as vazões ecológicas.

CONCLUSÃO

Com relação ao conteúdo das referidas portarias, cabe destacar as vazões autorizadas para derivação e as respectivas restrições de uso, bem como as providências que couberam a cada um dos ourtorgados. A Portaria SDS nº 024/2014 outorga o direito de uso dos recursos hídricos à Companhia Águas de Itapema para captação em seção do Rio Perequê, com coordenadas 27° 08’ 45’’ S e 48° 38’ 32’’ W e vazão instantânea máxima de 200 l/s. No entanto, há algumas exceções sazonais em que esta vazão pode ser extrapolada. A Portaria SDS nº 028/2014 outorga o direito de uso dos recursos hídricos à Companhia Catarinense de Águas e Saneamento para captação em seção do Rio Perequê, com coordenadas 27° 08’ 44,25’’ S e 48° 37’ 25,45’’ W e vazão instantânea máxoma de 147 l/s. Assim como ocorre no caso da Portaria nº 024/2014, há algumas exceções sazonais em que a vazão pode ser extrapolada. Por fim, a Portaria SDS nº 109/2014 “promove regramento complementar do uso da água na bacia do Rio Perequê”, estabelecendo as proporções de 42,36% da vazão para a CASAN e 57,63% para a CONASA quando a vazão do rio for inferior a 347 l/s. Ainda, ela estabelece a vazão ecológica em período de estiagem, que deverá ser de no mínimo 50% da Q7,10, a qual foi definida como sendo de 60 l/s.

REFERÊNCIAS

ARIS – AGÊNCIA REGULADORA INTERMUNICIPAL DE SANEAMENTO - SC. Normas sobre regulação da prestação dos serviços de saneamento básico. Santa Catarina, 2011. ARES - PCJ - Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Disponível em http://www.arespcj.com.br. Acesso em: Dezembro, 2015. ARIS – AGÊNCIA REGULADORA INTERMUNICIPAL DE SANEAMENTO - SC. O papel do ente regulador e mecanismos para avaliação e controle da implementação de Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSB) em Santa Catarina. ABAR, VIII CONGRESSO BRASILEIRO DE REGULAÇÃO, Fortaleza, 2013. ARIS – AGÊNCIA REGULADORA INTERMUNICIPAL DE SANEAMENTO - SC. Informações disponíveis – www.aris.sc.gov.

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