Disciplinas oferecidas no 1º semestre de 2020

Código: LIT816 - Turma: B - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos Disciplina: Seminário de literatura comparada: Maurice Blanchot, Georges Bataille - Antropologia e literatura, amizade e risco Professor(es): Aline Magalhães Pinto

Ementa: O curso busca analisar e debater, do ponto de vista teórico, uma questão cada vez mais recorrente em Literatura Comparada, na esteira de uma tendência que nos ensina a ler escritas provenientes de culturas híbridas ou mesmo predominantemente não ocidentais: a dimensão antropológica do fenômeno literário. Não se trata de uma visitação à antropologia como disciplina, e sim uma busca por uma dobra reflexiva que ajude a compreender a força heterogênea e indecisa do literário, entendida como um dispositivo ou faculdade antropológica. Com esse objetivo, nossa proposta é colocar em conversação a obra de dois autores extremamente atentos a essa problemática: o crítico literário, ensaísta e romancista M. Blanchot e o antropólogo, historiador da arte e pensador da cultura G. Bataille.

Programa: O curso pretende explorar, a partir da acentuada proximidade intelectual e a amizade entre os dois autores principais do curso M. Blanchot e G. Bataille se conhecem no final da Segunda Guerra, em 1943), o fenômeno literário, segundo uma exigência antropológica ligada à negatividade sem emprego traduzida pelo riso, pelo risco e pelo gozo. Essa exploração partirá do cenário contextual de elaboração discursiva do Imediato pós-guerra, para a qual Bataille e, sobretudo, Blanchot são protagonistas importantes. Georges Bataille dedicou-se, dialogando com a obra de G. Durand e M. Eliade, ao tema do sagrado e sua relação com o mundo moderno. Bataille pensa o sagrado como uma dimensão não submetida ao trabalho e à utilidade. Esta dimensão emerge, tanto em experiências extáticas capazes de suspender momentaneamente o mundo da cotidianeidade quanto nas experiências religiosas dos homens primitivos, como algo que se oferece à criatura humana de modo imediato. Estes estudos e reflexões tem um peso significante para a elaboração do pensamento de Blanchot e para ambos, a arte surge deste vazio ambíguo e silencioso pelo qual a criatura humana sente se terrivelmente ameaçada e incrivelmente estimulada. Como traço talhado no fundo escuro de uma caverna, para Blanchot e para Bataille, os gestos artísticos repetem o que há de doloroso e inapagável no movimento pelo qual a criatura torna-se humana nascendo de sua obra, gravemente ameaçada e incrivelmente fascinada pelo que dela emana. Partindo, portanto, de uma noção de sagrado que é anterior aos próprios deuses, Blanchot teoriza sobre a tarefa da arte literária no mundo contemporâneo. O percurso básico do curso será um debruçar-se, numa leitura corpo-a-corpo, sobre dois livros-irmãos: La part Maldite (A parte maldita) e La part du feu (A parte do fogo), ambos publicados em 1949. Entrelaçados pois como mostra Bataille, a parte maldita deve ser sacrificada, ela deve ser a parte do fogo -esses textos constituem uma reflexão sobre a literatura, sobre a criatura humana e o mundo moderno. Ao lado das leituras principais, incrementaremos o debate com textos que colaborem para aprofundar a discussão crítica sobre a temática.

Bibliografia: BATAILLE, Georges. A parte maldita, precedida de A noção de dispêndio. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. [ La part maldite, Gallimard, 1949] BLANCHOT, Maurice . A parte do fogo. Tradução de Ana Maria Scherer. Rio de Janeiro: Rocco, 1997 [ La Part du Feu, Gallimard, 1949] AGAMBEN, Giorgio. A linguagem e a morte: um seminário sobre o lugar da negatividade. Belo Horizonte: UFMG, 2006. AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução de Vinícius Nicastro Honesko. Chapecó, SC: Argos, 2009. BATAILLE, Georges. Documents. Tradução de João Camillo Penna e Marcelo Jacques de Moraes. Florianópolis: Cultura e Barbárie, 2018. BATAILLE, Georges. A experiência interior: seguida de Método de Meditação e Postscriptum 1953. Tradução de Fernando Scheibe. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2016 BATAILLE, Georges. A literatura e o mal. Tradução de Fernando Scheibe. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015. BATAILLE, Georges. O erotismo. Tradução de Fernando Scheibe. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2014. [ BIDENT, Christophe. Maurice Blanchot, partenaire invisible. Seyssel: Éditions Champs Vallon , 1998. Blanchot, M. Écrits politiques 1953-1993, textes choisis, établis et annotés par Eric Hoppenot, Cahiers de la nrf , Gallimard, 2008 Blanchot, M. L’Amitié, Gallimard, 1971 Blanchot, M. L’Écriture du désastre, Gallimard, 1980 Blanchot, M. L’Entretien infini, Gallimard, 1969 Blanchot, M. La Condition critique : articles 1945-1998, textes choisis et établis par Christophe Bident, Cahiers de la nrf, Gallimard, 2010 Blanchot, M. Le Pas au-delà, Gallimard, 1973 COLLIN, F. Maurice Blanchot e La question de l’écriture. Paris, Gallimard, 1971. HOLLIER, Denis. O valor de uso do impossível. In: BATAILLE,

Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - www.poslit.letras.ufmg.br - e-mail: [email protected]

G. Documents. Florianópolis: Cultura e Barbárie, 2018. LACOUE-LABARTHE, Philippe Agonie terminée, agonie interminable. Sur Maurice Blanchot. Paris, Galilée:2011 VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. O recado da mata. In: KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. A queda do céu; palavras de um xamã yanomami. Tradução de Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo B. 2015. Metafísicas canibais: elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo: Cosac Naify.

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Código: LIT816 - Turma: A - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos Disciplina: Seminário de literatura comparada: a narrativa policial segundo Jorge Luis Borges Professor(es): Lyslei de Souza Nascimento

Ementa: A disciplina, que será ofertada na modalidade SEMIPRESENCIAL, apresentará a noção de narrativa policial segundo Jorge Luis Borges (Buenos Aires, 1889 – Genebra, 1986). Objetivo: Espera-se, a partir da leitura de sua célebre conferência sobre esse tipo de ficção, de algumas de suas resenhas, antologias, contos próprios e em parceria com Adolfo Bioy Casares (Buenos Aires, 1914 – Buenos Aires, 1999), analisar a estratégia de construção desse texto na contemporaneidade.

Programa: Conteúdo: 1 A conferência sobre o conto policial 2 Resenhas, prólogos e antologias 3 Os contos e os contos em colaboração com Bioy Casares 4 Os ensaios, os artigos e outros textos teóricos 5 Documentários, filmes e vídeos.

Bibliografia: TODOROV, Tzvetan. A tipologia do romance policial. In: ______. A poética da prosa. Trad. Claudia Berliner. São Paulo: Martins Fontes, 2003. p. 63-77. BORGES, Jorge Luis. O conto policial. Trad. Maria Rosinda Ramos da Silva. In: ______. BORGES, Jorge Luis. Obras Completas IV. Vários tradutores. São Paulo: Globo, 1999. p. 220- 230. (Borges, oral, 1979). BORGES, Jorge Luis Borges. Ficções. Trad. Carlos Nejar. In: _____. Obras Completas I. Vários tradutores. São Paulo: Globo, 1998. (Ficções, 1944). (Os contos: “O jardim de veredas que se bifurcam” (1941) e “A morte e a bússola” (1944). BORGES, Jorge Luis, BIOY CASARES, Adolfo. Seis problemas para dom Isidro Parodi & Duas fantasias. Trad. Maria Paula Gurgel Pinheiro. São Paulo: Globo, 2014. p. 21-45. ECO, Umberto. Abdução em Uqbar. In: ______. Sobre os espelhos e outros ensaios. Trad. Beatriz Borges. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989. p. 155-165.

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Código: LIT833 - Turma: U - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos Disciplina: Poéticas da literatura brasileira: sinal de menos - Antilira, antipoesia, formas negativas na poesia brasileira Professor(es): Gustavo Silveira Ribeiro

Ementa: Rastreio e estudo de uma certa tradição negativa da poesia brasileira (com ênfase na produção do século XX, avançando até o panorama contemporâneo) que tem nas formas da recusa, em sentido ético e estético, seu dado decisivo. Em tensão permanente com o desenvolvimento da lírica moderna do Ocidente, ora em diálogo direto e em modo de continuidade, ora seguindo caminhos e desvios muito próprios, parte significativa da poesia brasileira se fez e se faz a partir da negação dos elementos mais característicos do gênero ao longo dos últimos séculos – o verso, o canto, o sublime, num processo de reinvenção contínua de si que é também questionamento sobre os sentidos, usos e destinos do poema. Num percurso que pretende combinar historiografia, análises de fundo comparativo, prospecção teórica e leitura extensiva da produção brasileira moderna e contemporânea, o curso quer compreender a dimensão crítica e expansiva (do ponto de vista formal) que têm as formas negativas.

Programa: 1. O não-lugar da poesia Abstração, choque, dissonância Solitude, récif, étoile A perspectiva da crise e do silêncio O desastre, os trapos, a questão da prosa [Sousândrade, João Cabral de Melo Neto, Sebastião Uchoa Leite, Ana Cristina Cesar] 2. Canto, contracanto Dos ouvidos aos olhos Minimalismo, deslocamento, montagem Os processos de dessubjetivização [Oswald de Andrade, , Orides Fontela] 3. Impasse e expansão A antipoesia e sua tradição As saídas da poesia Uncreative writing Piano de teclas áfonas – o verso e a violência [Carlito Azevedo, Marília Garcia, Angélica Freitas, Eduardo Sterzi]

Bibliografia: AGUILAR, Gonzalo. Poesia concreta brasileira (Edusp, 2005) ANDRADE, Oswald. Poesia reunida (Companhia das Letras, 2016) AZEVEDO, Carlito. Monodrama (7Letras, 2009) AZEVEDO, Carlito. O livro das postagens (7Letras, 2016) BENJAMIN, Walter. Um lírico no auge do capitalismo (Brasiliense, 2004) BOSI, Viviana & NUERNBERGER, Renan (org.) Neste instante: novos olhares sobre a poesia brasileira dos anos 1970 (FFLCH/USP, 2018) BRUM, Bruno. Tudo pronto para o fim do mundo (34, 2019) CACASO. O poeta dos outros. (Ed. Unicamp, 1997) CAMPOS, Augusto. Não (Perspectiva, 2003) CAMPOS, Augusto. Outro (Perspectiva, 2015) CAMPOS, Augusto. Viva vaia (Perspectiva, 1979) CAMPOS, Augusto & CAMPOS, Haroldo & PIGNATARI, Décio. Mallarmé. (Perspectiva, 2002) CAMPOS, Haroldo. Arte pobre, tempo de pobreza, poesia menos (Brasiliense, 1983) CAMPOS, Haroldo. Re-visão de Sousândrade (Perspectiva, 2004) CESAR, Ana Cristina. Poética (Companhia das Letras, 2013) FONTELA, Orides. Poesia reunida (CosacNaify, 2006) FREITAS, Angélica. Rilke Shake (CosacNaify, 2007) FREITAS, Angélica. Um útero é do tamanho de um punho (CosacNaify, 2012) FRIEDRICH, Hugo. Estrutura da lírica moderna (Livraria Duas Cidades, 1991) GARCIA, Marília. Parque das ruínas (LunaParque, 2018) GARCIA, Marília. Um teste de resistores (7Letras, 2014) GLEIZE, Jean-Marie. Sorties. (Questions Théoriques, 2009) HOFMANNSTHAL, Hugo. Uma carta – A carta de Lorde Chandos (Chão da Feira, 2012) LEITE, Sebastião Uchoa. Poesia completa (CosacNaify, 2015) LIMA, Luiz Costa. Lira e antilira (Topbooks, 1995) LIMA, Luiz Costa. Sebastião Uchoa Leite; resposta ao agora (Dobra, 2012) MATOS, Nathan (org.) Orides Fontela - toda palavra é crueldade (Moinhos, 2018) MELO NETO, João Cabral. A educação pela pedra e depois (Nova Fronteira, 1997) MELO NETO, João Cabral. Serial e antes (Nova Fronteira, 1997) MELO, Tarso. Toda sentença é um antipoema (2017) NEGRÃO, Renato. Odisseia vácuo (2017) PARRA, Nicanor. Só para maiores de 100 anos (34, 2018) PONGE, Francis. O partido das coisas (Iluminuras, 2000) PRIGENT, Christian. Para que poetas ainda? (Cultura e Barbárie, 2017) PUCHEU, Alberto. Apoesia contemporânea (Azougue, 2015) PUCHEU, Alberto. Que porra é essa – a poesia? (Azougue, 2018) SISCAR, Marcos. De volta ao fim (7Letras, 2016) SISCAR, Marcos. Poesia e crise (Ed. Unicamp, 2010) SOUSÂNDRADE, Joaquim. O Guesa (Demônio Negro, 2009) STERZI, Eduardo. Aleijão (7Letras, 2009) STERZI, Eduardo. Do céu do futuro (Marco Editora, 2006) STERZI, Eduardo. Maus poemas (7Letras, 2017)

Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - www.poslit.letras.ufmg.br - e-mail: [email protected]

Código: LIT836 - Turma: U - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos Disciplina: Seminário de literatura brasileira; o historicismo literário de Machado de Assis - Crítica, crônica e ficção Professor(es): Marcos Rogério Cordeiro Fernandes

Ementa: A história política, social, cultural e econômica do país foi matéria de primeira linha na obra de Machado de Assis. Ao longo de quase cinquenta anos de atividade literária regular, ele depurou uma compreensão dialética da história, isto é, objetiva (baseada na sua configuração real, concreta, e não em teses conceituais) e atenta a suas leis essenciais (de contradição, conservação, impasses e superação de diferentes fases do desenvolvimento). São princípios que o escritor incorporou ao seu ideal estético, desenvolvendo uma espécie de “historicismo literário”, aqui compreendido como método específico de figuração e problematização do processo histórico imanente à forma literária, portanto, uma questão de arte. O objetivo deste curso é identificar e discutir as modalidades dessa forma particular de internalização da história no plano propriamente estilístico: a) como concepção de representação figurada da realidade social nos seus artigos de crítica literária; b) como apreensão e análise da imediatez dos fatos históricos veiculados nas crônicas; c) como premissa de formalização dinâmica da ficção. Veremos que a constituição desse “historicismo literário” é o resultado de um amadurecimento da parte do escritor: de um lado, procurou relacionar o percurso nacional com o desenvolvimento contemporâneo de transformação em escala mundial, dominado pelo capitalismo; de outro, empreendeu esforços para sistematizar e sedimentar em nível estético o significado desse andamento. O período que estudaremos (1859 a 1908) é de trabalho ininterrupto, durante o qual sua capacidade de representação e seu domínio técnico sobre a narração cresceu exponencialmente, tornando-o o maior escritor de seu tempo. Veremos ainda que cada salto que ele promoveu no plano da literatura corresponde a uma reviravolta de sua compreensão do desenvolvimento histórico da sociedade brasileira, demonstrando que se trata de duas coisas inseparáveis.

Programa: A seleção do "corpus" será feita no início do curso em comum acordo com os alunos e a partir da escolha individual de cada um. A escolha deverá contemplar o conjunto da obra de Machado de Assis nos gêneros literários destacados: a crítica literária, as crônicas e a ficção.

Bibliografia: ASSIS, Machado de. Obra completa em quatro volumes. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2008. FORTUNA CRÍTICA BOSI, Alfredo. Machado de Assis: o enigma do olhar. São Paulo: Ática, 1999. BRAYNER, Sonia. Labirinto do espaço romanesco. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979. CANDIDO, Antonio. “Esquema de Machado de Assis”. In: Vários escritos. 3 ed. São Paulo: Cia da Letras, 1995. CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2006. CHALHOUB, Sidney. Machado de Assis historiador. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. COUTINHO, Afrânio. Machado de Assis na literatura brasileira. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, 1990. CRUZ Jr., Dílson F. Estratégia e máscaras de um fingidor. São Paulo: Nankin, 2002. FACIOLI, Valentim. Um defunto estrambótico: Análise e interpretação de “Memórias póstumas de Brás Cubas”. São Paulo: Nankin, 2002. FAORO, Raymundo. Machado de Assis: a pirâmide e o trapézio. 3 ed. Rio de Janeiro: Globo, 1988. GLEDSON, John. Machado de Assis: ficção e história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. GUIMARÃES, Hélio de Seixas. O romance Machadiano e o público de literatura no século 19. São Paulo: Nankin; Edusp, 2004. MEYER, Augusto. Machado de Assis (1935-1958). Rio de Janeiro: São José, 1958. MURICY, Kátia. A razão cética: Machado de Assis e as questões do seu tempo. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. PEREIRA, Lúcia Miguel. Machado de Assis (estudo crítico e biográfico). 6 ed. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1988. PUJOL, Alfredo. Machado de Assis. São Paulo: Typografia Levi, 1917. REGO, Enylton de Sá. O calundu e a panaceia: Machado de Assis, a sátira menipéia e a tradição luciânica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1989. RIEDEL, Dirce Cortes. O tempo no romance machadiano. Rio de janeiro: São José, 1959. RIBEIRO, Luis Filipe. Mulheres de papel: um estudo do imaginário em José de Alencar e Machado de Assis. Niterói: EdUFF, 1996. ROMERO, Sílvio. Machado de Assis: estudo comparativo de literatura brasileira. Campinas: Unicamp, 1992. SCHWARZ, Roberto. Ao vencedor as batatas: forma literária e processo social nos inícios do romance brasileiro. 3 ed. São Paulo: Duas Cidades, 1988. SCHWARZ, Roberto. Duas notas sobre Machado de Assis. In: Que horas são? São Paulo: Companhia das Letras, 1989. SCHWARZ, Roberto. Um mestre na periferia do capitalismo: Machado de Assis. São Paulo: Duas Cidades, 1990. SCHWARZ, Roberto. Duas Meninas. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. SOUZA, Ronaldes de Melo e. O romance tragicômico de Machado de Assis. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2006. WAIZBORT, Leopoldo. A passagem do três ao um: crítica

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literária, sociologia, filologia. São Paulo: Cosac Naify, 2007. TEORIA LITERÁRIA ADORNO, Theodor W. Teoria estética. Lisboa: Ed. 70, 1988. ADORNO, Theodor W. Notes to literature. New York: Columbia University press, 1993, 2 vols. AUERBACH, Erich. Mimesis: a representação da realidade na literatura ocidental. São Paulo: Perspectiva, 1971. BAKHTIN, Mikhail. Questões de literatura e de estética: a teoria do romance. 3 ed. São Paulo: UNESP; Hucitec, 1993. BAKHTIN, Mikhail. Problemas da poética de Dostoiévski. 2 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997. BENJAMIN, Walter. Charles Baudelaire: um lírico no auge do capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1989. CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária. 7 ed., São Paulo: Nacional, 1985. LUKÁCS, Georg. Problemas del realismo. México: Fondo de Cultura Económica. 1966. LUKÁCS, György. O romance histórico. São Paulo: Boitempo, 2011.

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Código: LIT838 - Turma: U - Nível: M/D - 15 horas - 1 Créditos Disciplina: Seminário de literatura brasileira: nordeste é ficção, poesia migrante, espaços imaginários Professor(es): Rodrigo Lobo Damasceno

Ementa: O curso pretende discutir a elaboração do tema da migração interna brasileira do Nordeste para o Sudeste no texto poético (canções, poemas, cordéis) de autores nordestinos, considerando que a formulação e a consolidação desta tópica tanto registra um sentimento e uma percepção de deslocamento e distanciamento do local e da cultura de origem quanto passa a nortear o discurso da migração a partir do momento em que se estabelece e inicia uma tradição. Serão lidas, ouvidas e discutidas obras de compositores como , Humberto Teixeira, Cátia de França, , Tom Zé e Belchior e escritores como Manuel Bandeira, Torquato Neto, Bule-Bule e Patativa do Assaré, pensando na forma como suas criações enquanto sujeitos migrantes refletem nos modos de vida, percepção e expressão dos nordestinos nas grandes cidades do Sudeste e ainda como o tema passou a ser encarado hoje na obra de artistas jovens como o rapper Don L, os poetas Reuben da Rocha, Dyl Pires, Miró e Ederval Fernandes e as compositoras Luedji Luna e Josyara. Para além disso, o curso busca discernir as alterações nas representações referentes ao Nordeste, o espaço deixado para trás, a partir do momento em que ele passa a ser visto, repensado e poetizado de fora: ora como o lugar da falta (motivo para abandoná-lo), ora como o lugar que falta (motivo para desejá-lo de volta). Nostalgia, retorno, correspondência, xenofobia, diáspora, trabalho, sotaque e a afirmação de uma identidade regional recriada longe do lugar de origem (em meio à consolidação de uma ideia de nacional) são alguns dos pontos que devem ser pensados no curso a partir das obras poéticas e do aporte teórico de autores como , Abdelmalek Sayad, Stuart Hall, Durval Muniz de Albuquerque Jr e Paul Zumthor.

Programa: 1 – Migrar dá trabalho ou é proibido cochilar: ecopoética, industrialização, diáspora 2 – Só volto lá a passeio ou eu nunca mais vou voltar por aqui: retorno e permanência 3 – Eu preciso mandar notícias ou Maria Bethania, please send me a letter: poética de missivas, canções de exílio 4 – Brasileiro que nem eu ou Nordeste é ficção: a questão regional vista de longe

Bibliografia: ALBUQUERQUE JR. Durval Muniz. A invenção do Nordeste. São Paulo: Cortez, 2012. ASSARÉ, Patativa. Cordéis. Fortaleza: Edições UFC, 2012. BANDEIRA, Manuel. Estrela de uma vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005. BULE-BULE. O amor de Pedro e Rosinha ou o Valente Asa Branca enfrentando o Rei do Milho. FERNANDES, Ederval. Novas ofertas de emprego para Ederval Fernandes. Salvador: Paralelo 13S, 2018. HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2013. MIRÓ. Miró até agora. Recife: CEPE Editora, 2006. NETO, Torquato. Últimos dias de paupéria. São Paulo: Max Limonad, 1982. SALOMÃO, Waly. Poesia total. São Paulo: Cia das Letras, 2014. SANTOS, Milton. A natureza do espaço. São Paulo: Edusp, 2014. SAYAD, Abdelmalek. Imigração. São Paulo: Edusp, 1998. PIRES, Dyl. O torcedor. São Luis: Pitomba, 2015. ZUMTHOR, Paul. Performance, recepção, leitura. São Paulo: Ubu, 2017. DISCOS Alucinação, Belchior A Massa, Raimundo Sodré Vozes da purificação, Dona Edith do Prato Cantoria de vida, Xangai Estilhaços, Cátia de França Correio da estação do Brás, Tom Zé É proibido cochilar, Os 3 do Nordeste Mansa Fúria, Josyara Um corpo no mundo, Luedji Luna Roteiro para Ainouz Vol. 3, Don L Transa, Caetano Veloso

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Expresso 2222, Saudades de Pernambuco, Alceu Valença Quero voltar pra Bahia, Paulo Diniz Samba, canto livre de um povo, Ederaldo Gentil

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Código: LIT950 - Turma: U - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos Disciplina: Teorias da Poesia: perspectivas teórico-críticas da poesia moderna e contemporânea Professor(es): Silvana Maria Pessôa de Oliveira

Ementa: O curso propõe-se a debater e comentar criticamente as principais questões teóricas propostas pela poesia moderna e contemporânea, com o objetivo de fornecer uma perspectiva expandida dos principais tópicos, motivos, valores e pressupostos que constituem, no período em foco, as bases do pensamento sobre a poesia e o poema.

Programa: Unidade 1: Poesia como forma Unidade 2: Poesia como conhecimento Unidade 3: Poesia como fingimento Unidade 4: Poesia como testemunho

Bibliografia: BADIOU, Alan. Pequeno manual de inestética. Trad. Marina Appenzeller. São Paulo: Estação Liberdade, 2002. BARRENTO, João. A palavra transversal - literatura e ideias no século XX. Lisboa: Cotovia, 1996. BELO, Ruy. Na senda da poesia. Lisboa: Assírio & Alvim,2002. BERARDINELLI, Alfonso. Da poesia à prosa. Trad. Maurício Santana Dias. São Paulo: Cosac & Naify, 2007. FRIEDRICH, Hugo. Estrutura da lírica moderna. Trad. Marise Curioni. São Paulo: Duas Cidades, 1978. GUSMãO,Manuel. Uma razão dialógica: ensaios sobre literatura, a sua experiência do humano e a sua teoria. Lisboa: Edições Avante, 2011. GUSMÃO, Manuel. Tatuagem e palimpsesto - da poesia em alguns poetas e poemas. Lisboa: Assírio & Alvim, 2010. JONAS, Daniel. Jovens ensaístas lêem jovens poetas. Porto: Deriva Editores, 2008. LERNER, Ben. Òdio à poesia. Trad. Daniel Jonas. Amadora: Elsinore, 2017. LOPES, Silvina Rodrigues. A estranheza-em-comum. São Paulo: Lumme Editor, 2012. LOPES, Silvina Rodrigues. Literatura, defesa do atrito. Lisboa: Vendaval, 2003. MANN, Paul de. O ponto de vista da cegueira. Trad. Pedro Tamen. Lisboa: Angelus Novus/Cotovia,1999. MARTELO, Rosa Maria. Em parte incerta - estudos de poesia portuguesa moderna e contemporânea. Porto: Campo das Letras, 2004. MARTELO, Rosa Maria. O cinema da poesia. Lisboa: Documenta, 2012. MOLDER, Maria Filomena. Cerimónias. Belo Horizonte: Chão da feira, 2017. SISCAR, Marcos. De volta ao fim - o "fim das vanguardas" como questão da poesia contemporânea. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2016. STEINER, George. A poesia do pensamento - do Helenismo a Celan. Trad. Miguel Serras Pereira. Lisboa: Relógio d´Água, 2012. VALÉRY, Paul. Variedades. Org.e introd. de João Alexandre Barbosa. Trad. Maiza Martins de Siqueira. São Paulo: Iluminuras, 1999.

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Código: LIT965 - Turma: B - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos Disciplina: Seminário de Literaturas Clássicas e Medievais: romance latino - Origem, formação e recepção Professor(es): Sandra Maria Gualberto Braga Bianchet

Ementa: Leitura e análise críticas dos romances Satyricon, de Petrônio, e Metamorphoseon/Asinus Aureus, de Apuleio, de modo a destacar sua origem e formação a partir do século I, bem como sua recepção na literatura e no cinema.

Programa: Romance grego e romance latino - romance latino e gêneros literários - releituras do romance latino em obras literárias - releituras do romance latino no cinema

Bibliografia: APULEIO. O burro de ouro. Tradução do latim e introdução de Delfim Leão. Lisboa: Livros Cotovia, 2007. APULEIUS. The golden ass. Translated with an introduction and notes by P.G. Walsh. Oxford: Oxford University Press, 1994. BRANDÃO, J.L. A invenção do romance. Brasília: Editora UNB, 2005. MEDEIROS, W. "Do desencanto à alegria: o Satyricon de Petrônio e o Satyricon de Fellini". In: Humanitas - vol. XLIX, 1997. PETRÔNIO. Satyricon. Edição bilíngue. Tradução e posfácio de Sandra Braga Bianchet. Belo Horizonte: Crisálida, 2004. SULLIVAN, J.P. "The Social Ambience of Petronius' Satyricon and Fellini Satyricon". In Classical Myth and Culture in the Cinema. WINKLER, M. (ed.). Oxford: Oxford University Press, 2001. WINKLER, M. Cinema and Classical Texts - Apollo's New Light. Cambridge: Cambridge University Press, 2009.

Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - www.poslit.letras.ufmg.br - e-mail: [email protected]

Código: LIT965 - Turma: A - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos Disciplina: Seminário de Literaturas Clássicas e Medievais: banhos e vestes na Odisseia (com o foco em Odisseu e seus disfarces) Professor(es): Teodoro Rennó Assunção

Ementa: A partir da noção de “cena típica” (W. Arend) ou “tema” (A. Lord), será estudada – ou seja: lida em tradução (o grego homérico apenas para o mais essencial), comentada e interpretada – a cena do banho (em conexão com a do banquete e a cena maior de recepção de um hóspede) na Odisseia, destacando um de seus elementos: a troca de vestes, e com o foco na personagem de Odisseu e seus disfarces, na medida em que as vestes constituem um elemento importante de identificação social na Odisseia e que a questão do reconhecimento da identidade de Odisseu é decisiva especialmente para a segunda metade do poema (que não chegou a ser bem estudada no último curso de Pós que dei sobre este tema que é também o do meu atual projeto de pesquisa). Serão, assim, privilegiados os banhos de Odisseu (estruturais para este tema no conjunto da Odisseia) e particularmente aqueles que não podem ser considerados propriamente como uma cena típica, tais como o banho de rio no canto VI, o da lavagem dos pés no canto XIX, e o banho final no canto XXIII, que precede não um banquete, mas sim a ida para a cama com Penélope.

PRÉ-REQUISITO: é recomendável a capacidade de leitura de comentadores em inglês e francês, e, se possível, também do texto grego homérico

Programa: 1. A cena típica do banho e a questão das vestes na Odisseia. 2. Os banhos de Telêmaco em Pilos (canto III) e em Esparta (canto IV). 3. O banho de Odisseu-mendigo e o seu reconhecimento por Helena em Troia (canto IV). 4. O banho de Penélope no palácio de Ítaca (canto IV) e o banho de Nausícaa e as 2 servas no rio na Feácia (canto VI). 5. O banho de Odisseu sem vestes no rio na Feácia e o empréstimo destas por Nausícaa (canto VI). 6. O banho de Odisseu no palácio de Alcínoo (canto VIII) e o gosto dos Feácios pelos banhos. A menção retrospectiva aos banhos de Odisseu por Calipso (e o banho deste no canto V). 7. O banho (retrospectivo) de Odisseu e de seus companheiros por Circe (canto X). 8. O banho de Telêmaco e Teoclímeno no palácio de Ítaca (canto XVII). 9. A lavagem dos pés de Odisseu-mendigo e o seu reconhecimento por Euricleia (canto XIX) 10. O banho de Telêmaco, Eumeu e Filécio após a matança dos pretendentes e o banho final de Odisseu antes do reconhecimento por Penélope e a ida com ela para a cama (canto XXIII). 12. O banho de Laertes antes do confronto com os parentes dos pretendentes mortos (canto XXIV).

Bibliografia: Texto grego HOMERI Odyssea, Van Thiel, H. (ed.). Hildesheim: Olms, 1991. HOMERI Opera tomi III et IV, Allen, T. W. (ed.). Oxford: Oxford University Press, 1987, 15th and 14th impression (First edition: 1908). Traduções para o português HOMERO. Odisseia (trad. Carlos Alberto Nunes). Rio de Janeiro: Ediouro, 2001. HOMERO. Odisseia (trad. Frederico Lourenço). Lisboa: Cotovia, 2003. HOMERO. Odisseia (trad. Christian Werner). São Paulo: Cosac & Naify, 2014. Comentários textuais DE JONG, Irene. A Narratological Commentary on the Odyssey. Cambridge: Cambridge University Press, 2001. HEUBECK, A., WEST, S. and HAINSWORTH, J. A Commentary on Homer’s Odyssey I-VIII. Oxford: Oxford University Press, 1988. HEUBECK, A. and HAINSWORTH, J. A Commentary on Homer’s Odyssey IX-XVI. Oxford: Oxford University Press, 1989. FERNANDEZ-GALIANO, M., HEUBECK, A. and RUSSO, J. A Commentary on Homer’s Odyssey XVII-XXIV. Oxford: Oxford University Press, 1992. STANFORD, W. B. “Commentary” in The Odyssey of Homer. London: Macmillan, 1988 (First edition: 1948). Artigos e capítulos de livros AREND, Walter. “10. Bad” in Die typischen Scenen bei Homer. Berlin: Weidmann, 1933, p. 124-126. AUSTIN, Norman. Archery at the Dark of the Moon: Poetic Problems in Homer’s Odyssey. Berkeley and Los Angeles: University of California Press, 1975. BLOCK, Elizabeth. “Clothing Makes the Man: A Pattern in the Odyssey”, Transactions of the American Philological Association vol. 115, 1985, p. 1-11. DÉLÉBECQUE, Édouard. Construction de l’Odyssée. Paris: Les Belles Lettres, 1980. DICKIE, Matthew. “Phaecian Athletes”, Papers of the Liverpool Latin Seminar, Fourth Volume, 1983, p. 237-276. DOUGLAS, Mary. Purity and danger – An analysis of the concepts of pollution and taboo. London: Routledge, 1966. DUÉ, Casey and EBBOT, Mary. Iliad 10 and the Poetics of Ambush. Cambridge Mass.: Center for Hellenic Studies/ Harvard University Press, 2010. FOLEY, John Miles. “The Bath” in “7. Thematic Structure in the Odyssey” in Traditional Oral Epic. Berkeley: University of California Press, 1990, p. 240-271, p. 248-257. GINOUVÈS, René. Balaneutiké – Recherches sur le bain dans l’Antiquité grecque. Paris: Éditions E. de Boccard, 1962. GUTGLUECK, John. “A

Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - www.poslit.letras.ufmg.br - e-mail: [email protected]

detestable encounter in Odyssey VI”, The Classical Journal, vol. 83, nº 2 (1988), p. 97-102. GRETHLEIN, Jonas. “The Poetics of Bath in the Iliad”, Harvard Studies in Classical Philology, vol. 103 (2007), p. 25-49. HAFT, Adele. “Odysseus, Idomeneus and Meriones: The Cretan Lies of Odyssey 13-19”, The Classical Journal, vol. 79, n. 4, 1984 (Apr. – May), p. 289-306. JEANMAIRE, Henri. Compte-rendu de Le pur et l’impur dans la pensée et la sensibilité des Grecs jusqu’à la fin du quatrième siècle avant J.-C. de Louis Moulinier, Revue de l’histoire des religions 145, 1954, p. 99-104. JONES, P. V. “Odyssey 6, 209-223: The instructions to bathe”, Mnemosyne vol. 52, 1989, p. 349- 364. LEVANIOUK, Olga. Eve of the Festival: Making Myth in Odyssey 19. Washington: Center for Hellenic Studies, 2011. LLEWELLYN-JONES, Lloyd (ed.). Women’s Dress in the Ancient Greek World. London: Duckworth, 2002. LORD, Albert. “4. The Theme” in The Singer of Tales. Cambridge, Mass.: Harvard University Press, 2000 (1ª edição: 1960), p. 68-98. LOUDEN, Bruce. The Odyssey: Structure, Narration and Meaning. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 1999. LUCORE, Sandra K. and TRÜMPER, Monika (eds.). Greek Baths and Bathing Culture. Leuven: Peeters, 2013. MURNAGHAN, Sheila. Disguise and Recognition in the Odyssey. Princeton: Princeton University Press, 1987. OLSON, S. Douglas. Blood & Iron: Stories & Storytelling in Homer’s Odyssey. Leiden: Brill, 1995. REECE, Steve. The Stranger’s Welcome : Oral Theory and the Aesthetics of the Homeric Hospitality Scene. Ann Arbor: The University of Michigan Press, 1993. “The Homeric asáminthos: stirring the waters of the Mycenaean bath”, Mnemosyne vol. 55, 2002, p. 703-707. RUDHARDT, Jean. « Chapitre II, 2ème partie : Les purifications » in Notions fondamentales de la pensée religieuse et actes constitutifs du culte dans la Grèce Classique. Paris: Picard, 1992, p. 163-175. SEGAL, Charles P. “The Bath” in “Transition and Ritual in Odysseus’ Return” in Singers, Heroes and Gods in the Odyssey. Ithaca, New York: Cornell University Press, 1994, p. 65-84, p. 72-76. SHAPIRO, H. A. “Coming of age in Phaiakia: the meeting of Odysseus and Nausikaa” in COHEN, Beth (org.). The distaff side – Representing the female in Homer’s Odyssey. Oxford: Oxford University Press, 1995, p. 155-164. SUTTON JR., Robert F. “Female bathers and the emergence of the female nude in the Greek art” in COSSO, Cynthia; SCOTT, Anne (org.). The Nature and Function of Water, Baths, Bathing, and Hygiene from Antiquity through the Renaissance. Leiden: Brill, 2009, p. 61-86. VERNANT, Jean-Pierre. “Le pur et l’impur” in Mythe et société en Grèce ancienne. Paris: François Maspero, 1974, p. 121-140.

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Código: LIT968 - Turma: U - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos Disciplina: Teorias Críticas das Literaturas de Língua Inglesa: estudo das principais correntes críticas dos séc. 20 e 21 Professor(es): Luiz Fernando Ferreira Sá

Ementa: Estudo das teóricas críticas nas literaturas de língua inglesa, com ênfase nas teorias mais contemporâneas e nas escolas de pensamento mais representativas.

PRÉ-REQUISITO: conhecimento avançado da língua inglesa

Programa: I.Visão histórica geral; II.Crítica mimética, histórica e formalista; III.Estética da recepção; IV.Estruturalismo, linguística e semiótica V.Psicanálise; VI.Marxismo; VII.Pós-estruturalismo e desconstrução; VIII.Crítica literária feminista; IX.Estudos de Gênero X.A nova história; XI.Estudos Culturais; XII.Estudos Pós-coloniais; XIII.Estudos da diáspora

Bibliografia: Adams, Hazard, ed. Critical Theory since Plato. New York: Harcourt, 1992. ---, and Leroy Searle, eds. Critical Theory since 1965. Tallahassee: UP of Florida, 1986. Culler, Jonathan. Literary Theory: A Very Short Introduction. Oxford: Oxford UP, 1997. Eagleton, Terry. Figures of Dissent: Critical Essays on Fish, Spivak, Zizek, and Others. Verso, 2003. Leitch, Vincent, ed. The Norton Anthology of Theory and Criticism. New York: Norton, 2001. Lentricchia, Frank, and Thomas McLaughlin, eds. Critical Terms for Literary Study. Chicago: U of Chicago P, 1995. Rivkin, Julie, and Michael Ryan. Literary Theory: An Anthology. Malden: Blackwell, 2001. Selden, Raman. Practicing Theory and Reading Literature: An Introduction. Lexington: The UP of Kentucky, 1989. Tyson, Lois. Critical Theory Today: A User-Friendly Guide. New York: Garland, 1999. Wolfreys, Julian. Critical Keywords in Literary and Cultural Theory. New York: Palgrave Macmillan, 2004

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Código: LIT973 - Turma: U - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos Disciplina: Seminário de Literaturas de Língua Inglesa: The Poetic Canon in English Professor(es): Marcel de Lima Santos

Ementa: Estudo da poesia em literaturas de língua inglesa, visando desenvolver uma visão crítico-analítica do gênero lírico em inglês, através da leitura de textos formativos do cânone poético em inglês.

PRÉ-REQUISITO: proficiente em língua inglesa

Programa: OLD ENGLISH LITERATURE: Roman Britain (43 – 410) Anglo-Saxon England (from 5TH Century) Beowulf The Normans (1066) * FIRST ENGLISH LITERATURE: King Arthur Middle English religious and non-religious writing Longer Middle English poems Piers Plowman Geoffrey Chaucer Sir Thomas More * THE ELIZABETHAN AGE: The Sonnet Pastoral Tradition The Elizabethan Age Sir Thomas Wyatt Edmund Spenser Sir Walter Ralegh Sir Philip Sidney Christopher Marlowe William Shakespeare John Donne * THE ENLIGHTENMENT: Andrew Marvell Richard Lovelace George Herbert John Milton John Dryden Jonathan Swift Alexander Pope Samuel Johnson * ROMANTICISM: William Blake William Wordsworth Samuel Taylor Coleridge Thomas De Quincey George Gordon Byron Percy Bysshe Shelley John Keats * THE VICTORIAN AGE: Emily Jane Brontë Lord Alfred Tennyson * THE AMERICAN TRANSCENDENTALISM: Ralph Waldo Emerson Edgar Allan Poe Henry David Thoreau Walt Whitman Emily Dickinson * MODERNISM AND POST-MODERNISM: William Butler Yeats Robert Frost Wallace Stevens William Carlos Williams Ezra Pound Thomas Stearns Eliot Siegfried Sassoon Wilfred Owen Wynstan Hugh Auden e. e. cummings Langston Hughes Dylan Marlais Thomas Allen Ginsberg Gary Snyder Sylvia Plath Seamus Heaney

Bibliografia: BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ABRAMS, M. H. Ed. The Norton Anthology of English Literatute. New York: Norton & Company, 1993. ABRAMS, M. H.The Mirror and the Lamp: Romantic Theory and the Critical Tradition. Oxford: Oxford University Press, 1971. ACKROYD, Peter. T. S. Eliot. London: H. Hamilton, 1984. ADAMS, Hazard. Critical Theory since Plato. Irvine, 1991. ALFORD, John. A Companion to Piers Plowman. Berkeley: University of California Press, 1988. AXELROD, Stephen. Sylvia Plath, the Wound and the Cure of Words. Baltimore, Johns Hopkins University Press, 1990. BATE, W. J. John Keats. Cambridge: Cambridge University Press, 1963. BENNETT, Jane. Thoreau’s Nature. Thousand Oaks: Sage Publications, 1994. BLOOM, Harold. The Western Canon. New York: Harcourt Brace & Company, 1994. BLOOM, Harold. Emily Dickinson. New York: Chelsea House, 1985. BRISTOW, Joseph. Victorian Women Poets. New York: St. Martin, 1995. BUELL, Lawrence. Ed. Ralph Waldo Emerson: a Collection of Critical Essays. Englewoods: Prentice Hall, 1993. COOPER, Helen. The Canterbury Tales, Oxford Guides to Chaucer. Oxford: Oxford University Press, 1989. DAVIS, Walter. Idea and Act in Elizabethan Fiction. Princeton: Princeton University Press, 1969. EMPSON, William. Milton’s God. Cambridge: Cambridge University Press, 1981. FAIRER, David. Pope: New Contexts. New York: Harvester Wheatsheaf, 1990. FAULKNER, Peter. A Modernist Reader. London: Batsford, 1986. FRYE, Northrop. Fearful Symmetry, a Study of William Blake. Princeton: Princeton University Press, 1947. GILL, Stephen. William Wordsworth: a Life. Oxford: Oxford University Press, 1989. HAMILTON, Scott. Ezra Pound and the Symbolist Inheritance. Princeton: Princeton University Press, 1992. HOLMES, Richard. Coleridge: Darker Reflections. London: Harper Collins, 1998. HOPKINS, David. John Dryden. Cambridge: Cambridge University Press, 1986. JOHNSON, Thomas. Ed. The Poems of Emily Dickinson. Harvard: Harvard University Press, 1983. KAY, D. Ed. Sir Philip Sidney, an Anthology of Modern Criticism. Oxford: Oxford University Press, 1987. LANSDOWN, Richard. Byron’s Historical Dramas. Oxford, Oxford University Press, 1992. MARTIN, Robert. Ed. The Continuing Presence of Walt Whitman. Iowa City: University of Iowa Press, 1992. MCMICHAEl, George. Ed. Concise Anthology of American Literature. Upper Saddle River: Prentice Hall, 2001. MITCHELL, Bruce. An Invitation to Old English and Anglo-Saxon England. Oxford: Oxford University Press, 1995. NILES, J. D. Beowulf: the Poem and its Tradition. Cambridge: Cambridge University Press, 1983. O’NEILL, Michael. The Human Mind’s Imaginings: Conflict and Achievement in Shelley’s Poetry. Oxford: Oxford University Press, 1989. PREMINGER, Alex. Ed. The New Princeton Encyclopedia of Poetry and Poetics. Princeton: Princeton University Press, 1993. RICHARDSON, Mark. The Ordeal of Robert Frost. Urbana: University of Illinois Press, 1997. SANDERS, Wilbur. John Donne’s Poetry. Cambridge: Cambridge University Press, 1971. SMITH, Stan. The Origins of Modernism: Eliot, Pound, Yeats. New York: Harvester Wheatsheaf, 1994. WALLARE, David. The Cambridge History of

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Medieval Literature. Cambridge: Cambridge University Press, 1999. WALKER, I. M. Edgar Allan Poe: the Critical Heritage. New York: Routledge, 1986. WELLS, Stanley. Shakespeare, a Bibliographical Guide. Oxford: Oxford University Press, 1990.

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Código: LIT976 - Turma: C - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos Disciplina: Literaturas Modernas, Contemporâneas e outras Artes e Mídias: a imagem de Neruda e sua poesia em filmes e peças de teatro Professor(es): Sara del Carmen Rojo de la Rosa

Ementa: Disciplina teórica que atualiza o conhecimento sobre cinema e teatro a partir da literatura, da teoria especializada e do conceito de imagem. Especificamente, da imagem do poeta Pablo Neruda.

PRÉ-REQUISITO: espanhol instrumental e ler a maioria das referências em espanhol e assistir filmes em espanhol sem legendas

Programa: Objetivos • Analisar e selecionar em forma crítica informação proveniente de diversas fontes para formular argumentos sólidos relacionados al tema. • Avaliar criticamente os materiais e estudos da área indicados na disciplina. • Descrever e analisar problemas teóricos do campo teatral e cinematográfico. • Fundamentar suas reflexões com argumentos baseados nas obras estudadas. • Comunicar resultados de sua pesquisa em forma oral e escrita. CONTEÚDOS • 1. Teoria: A linguagem cinematográfica através da imagem. • 2. Neruda no cinema ficcional: o Governo da Unidad Popular. a. 3. Ardiente paciencia, de Antonio Skármeta. b. 4. Neruda no cinema ficcional: período do exílio na Itália. c. 5. O carteiro e o poeta, de Radford. • 6. Neruda no cinema ficcional: período de González Videla. d. 7. Neruda fugitivo, de Basoalto. e. 8. Neruda, de Larraín. • 9. Teoria: A linguagem teatral através da imagem. 10. Neruda no teatro: Pablo Neruda viene volando, de Jorge Díaz e Ictus. 11. Neruda no teatro: Un ser perfectamente ridículo, de Flavia Radrigán. • 12. Poesia nos filmes e peças de teatro. 12. Confieso que he vivido e Discurso do Prêmio Nobel nas obras 13. Seminários. 14. Seminários. 15. Seminários. METODOLOGÍA Aulas expositivas para discutir conceitos chaves e períodos; rodas de conversa; leituras e exposição de textos; elaboração de um trabalho escrito (7 a 8 páginas). Seminários. AVALIAÇÃO Seminário sobre os conceitos teóricos de cinema ou de teatro (50%). Trabalho escrito final produto da análise de uma das obras estudadas (60%).

Bibliografia: Teoria (fragmentos) BUTLER, Judith. Relatar a si mesmo. Crítica da violência ética. Trad. Rogério Bettoni. B. H.: Autêntica ed., 2015, 171p. DIDI-HUBERMAN, Georges. Levantes (2017). Trad. Edgard Carvalho, Eic Heneault, Jorge Bastos, Marisa Bosco. São Paulo: SESC. 420 p. DIDI-HUBERMAN, Georges. Atlas, ou O Gaio saber inquieto. O Olho da história III. Trad. Márcia Arbex y Vera Casa Nova. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2018. 458 p. Fischer, María Luisa Neruda: Construcción y legados de una figura cultural. (2008). Santiago de Chile: Editorial Universitaria. 225 p. Rancière, Lacques. Las distancias del cine. Trad. Horacio Pons. Buenos Aires: Manantial, 2012. 152 p. Salinas Muñoz, Claudio, Stange, Marcus y Santa Cruz Achurra, Eduardo. Propuestas teóricas para estudiar el discurso histórico en el cine de ficción chileno (2015) Coordinadora Mónica Villarroel. Nuevas travesías por el cine latinoamericano. Santiago: LOM. pp. 41 a 48. Textos, poéticos, ficcionales o fílmicos Basoalto, Manuel (2014). Dir. e roteiro. Neruda Fugitivo. Chile: Extremo Sur Films / OmnicomMediGroup. Díaz, Jorge e Ictus (2002). Pablo Neruda viene volando en Ictus. La palavra compartida. Tomo II. Santiago: Edebé. Ed. Don Bosco. P.254 a 311. Neruda, Pablo (2001). La poesía no habrá cantado en vano. Discurso de Neruda con ocasión del Premio Nóbel de literatura. Santiago, Lom. 55p. Neruda, Pablo. Confieso que he vivido (1985). Bogota: Ed. La oveja negra. 419 p. Larraín, Pablo - Dir. - e Guillermo Calderón - roteiro - (2016). Neruda. Chile-Francia-España-Argentina: AZ Films / Fabula / Funny Balloons / Participant Media / Setembro Cine / TELEFE. Neruda. Pablo. https://www.neruda.uchile.cl/ Acceso: 28/06/2019. Radford, Michael -Dir. – Il postino (1994). Adaptado de Ardiente Paciencia de Antonio Skármeta. Italia-Francia: Cecchi Gori Group Tiger Cinematográfica / Penta Film / Esterno Mediterráneo Film / Blue Dahlia Productions. Radrigán, Flávia (2006). Un ser perfectamente ridículo. Miradas lastimeras. Santiago: Ciertopez. P. 71 a 141. Skármeta, Antonio (1986). Ardiente Paciencia. Santiago: Pehuén. 128 p. Skármeta, Antonio (1983). Dir. de Ardiente Paciencia. Alemania: Mit Brennender Geduld. VARAS, José Miguel. Neruda clandestino. Santiago: Aguilar chilena de ediciones, 2003. 228p.

Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - www.poslit.letras.ufmg.br - e-mail: [email protected]

Código: LIT976 - Turma: A - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos Disciplina: Literaturas Modernas, Contemporâneas e outras Artes e Mídias: memória e ficção na dramaturgia brasileira moderna e contemporânea Professor(es): Elen de Medeiros

Ementa: A partir dos conceitos de ipseidade e mimese em Paul Ricoeur, a proposição da disciplina é uma investigação da formulação dramatúrgica contemporânea brasileira, na medida em que uma parte significativa dos autores se propõe a colocar em cena uma perspectiva do si-mesmo, tentando vincular-se ao outro e à construção ficcional. Nesse sentido, pretende-se, com base em uma investigação de dispositivos dramatúrgicos – a saber, a memória e sua ficcionalização – utilizados por autores nacionais modernos e contemporâneos, reconhecer a constituição da ipseidade e da alteridade postas em cena e em que medida elas provocam o deslocamento e/ou a constituição da mimese cênica.

Programa: a) Memória e narrativa; b) Ipseidade e alteridade em cena; c) Desvios do real: a ficção do si-mesmo; d) Formulações dramatúrgicas da memória: o drama moderno e contemporâneo; e) A memória e o drama rapsódico.

Bibliografia: ABREU, Marcio; MOREIRA, Eduardo. Nós. Belo Horizonte: Javali, 2018. AUERBACH, Erich. Mimesis: a representação da realidade na literatura ocidental. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 2002. BERGSON, Henri. Matéria e memória: ensaio sobre a relação do corpo com o espírito. 4. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010. BERGSON, Henri. O pensamento e o movente. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2006. CIA HIATO [Vários autores]. Projeto ficção. Coleção Dramaturgia contemporânea. Belo Horizonte: Javali, 2019. DANAN, Joseph ; RYNGAERT, Jean-Pierre. L’avenir d’une crise : écritures dramatiques contemporaines. Révue d’études théâtrales, n. 24-25. Louvain-la-Neuve : Centre d’études théâtrales, 2005. DIAS, André; MEDEIROS, Elen de. Literatura e teatro: encenações da existência. Niterói: Eduff, 2018. FERNANDES, Silvia. Teatralidades contemporâneas. São Paulo: Perspectiva, 2010. FISCHER-LICHTE, Erika. Realidade e ficção no teatro contemporâneo. Sala Preta. Trad. Marcos Borja. vol. 13, n. 2, p. 14-32, 15 dez. 2013. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/salapreta/article/view/69073. KUNTZ, Hélène. La catástrofe sur la scène moderne et contemporaine. Études théâtrales, n. 23. Louvain-la-Neuve: Centre d’études théâtrales, 2002. MEDEIROS, Elen de. Um teatro bagunça: o drama moderno brasileiro em perspectiva. Curitiba: Prismas, 2017. MORENO, Newton. Agreste (Malva-Rosa). In: Sala Preta. vol. 4. São Paulo, ECA/USP, 2004. pp. 97 – 104. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/salapreta/article/view/57140/60128. PINHEIRO, Sara; SOUZA, Vinícius (org.). Janela de dramaturgia. Livro 1. São Paulo, Perspectiva, 2016. PINHEIRO, Sara; SOUZA, Vinícius (org.). Janela de dramaturgia. Livro 2. São Paulo, Perspectiva, 2016b. PINHEIRO, Sara; SOUZA, Vinícius (org.). Janela de dramaturgia. Livro 3. São Paulo: Perspectiva, 2016c. PIRANDELLO, Luigi. Do teatro no teatro. Trad. e org. Jacó Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 2009. PASSÔ, Grace. Amores surdos. Rio de Janeir: Cobogó, 2012a. PASSÔ, Grace. Mata teu pai. Rio de Janeiro: Cobogó, 2018a. PASSÔ, Grace. Por Elise. Rio de Janeiro: Cobogó, 2012b. PASSÔ, Grace. Vaga carne. Belo Horizonte: Javali, 2018b. PEREIRA, Silvero. BR-Trans. Rio de Janeiro: Cobogó, 2016. RICOEUR, Paul. Memória, história, esquecimento. Trad. Alain François. Campinas: Ed. Unicamp, 2007. RICOEUR, Paul. O si-mesmo como outro. Trad. Ivone C. Benedetti. São Paulo: WMF Martins, 2014. RICOEUR, Paul. Tempo e narrativa. Tomo I. Trad. Constança Marcondes Cesar. Campinas: Papirus, 1994. RYNGAERT, Jean- Pierre (direction). Nouveaux territoires du dialogue. Paris : Actes-Sud Papiers, 2005. RYNGAERT, Jean-Pierre. Para ler o teatro contemporâneo. Trad. Andréa Stahel M. da Silva. São Paulo: Martins Fontes, 1998. SARRAZAC, Jean-Pierre. Critique du théâtre : de l’utopie au désenchantement. Col. Penser le théâtre. Paris: Circé, 2009. SARRAZAC, Jean-Pierre. O futuro do drama. Trad. Alexandra Moreira Silva. Porto: Campo de Letras, 2002. SARRAZAC, Jean-Pierre (org.). Léxico do drama moderno e contemporâneo. Trad. André Telles. São Paulo: Cosac Naify, 2012. SARRAZAC, Jean-Pierre. Poética do drama moderno. Trad. Newton Cunha, J. Guinsburg, Sonia Azevedo. São Paulo: Perspectiva, 2017. SARRAZAC, Jean-Pierre. Sobre a fábula e o desvio. Org. e trad. de Fátima Saadi. Rio de Janeiro: 7Letras/Teatro do Pequeno Gesto, 2013. SPERBER, Suzi Frankl. O diálogo entre mesmidade (identidade genética) e a ipseidade, responsável pela ética - ou, de uma alteridade constitutiva da responsabilidade na relação Eu-Tu. In: Revista Eletrônica Correlato. n. 15. Jun. 2009. pp. 5-15. SPERBER, Suzi Frankl. Razão e ficção: uma retomada das formas simples. São Paulo: Aderaldo & Rothschild/ Fapesp, 2009. TEATRO DA VERTIGEM [Vários autores]. Trilogia bíblica. São Paulo: PubliFolha, 2002.

Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - www.poslit.letras.ufmg.br - e-mail: [email protected]

Código: LIT976 - Turma: B - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos Disciplina: Literaturas Modernas, Contemporâneas e outras Artes e Mídias :colagem e montagem Professor(es): Márcia Maria Valle Arbex

Ementa: O seminário tem por objetivo discutir sobre o conceito de colagem e de montagem como operadores teóricos para análise de textos literários e de imagens de diversos gêneros (plásticas, fílmicas, fotográficas). Para além de seu aspecto técnico, esses procedimentos tornaram-se conceitos produtivos para se aproximar não apenas das poéticas da vanguarda, mas também das contemporâneas.

PRÉ-REQUISITO: leitura em francês e em inglês

Programa: 1) Breve histórico dos conceitos 2) A Colagem como procedimento poético 3) Montagem e remontagem do tempo 4) Fotomontagem 4) Citação, fragmento, intertexto.

Bibliografia: ADAMOWICZ, Elza. Surrealist Collage in Text and Image. Cambridge University Press, 1998. ARAGON, Louis. Écrits sur l’art moderne. Paris: Flammarion, 1981. p. 12-16. ARAGON, Louis. Les collages. Paris: Hermann, 1980. ARBEX, M. Onirismo, subversão e ludismo no romance colagem. In RAVETTI, G; ARBEX, M. Exílio, performance, fronteiras. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, 2002. BARTHES, Roland. Literatura e Descontínuo. In: Crítica e Verdade. Tradução de Leila Perrone-Moysés. São Paulo: Perspectiva, 1999. BENJAMIN, Walter. O surrealismo. O último instantâneo da inteligência europeia. Magia e Técnica, Arte e Política. Obras escolhidas, vol. 1. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1994. BENJAMIN, Walter. Passagens. Organização de Willi Bolle e Olgária Matos. Tradução de Irene Aron e Cleonice Mourão. Belo Horizonte: Editora UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006. BOSSEUR, Jean-Yves. Le collage, d'un art a l'autre. Paris: Minerve, 2002. BRETON, André. Manifestes de surréalisme. Paris: Gallimard, 1924. BUTOR, Michel. Crítica e invenção. Repertório. Trad. e org. Leila Perrone-Moysés. São Paulo: Perspectiva, 1974. p.191-204. COMPAGON, Antoine. O trabalho da citação. BH: Editora UFMG, 1996. DIDI-HUBERMAN, Georges. Diante do tempo. Tradução de Vera Casa Nova e Márcia Arbex. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2015. DIDI-HUBERMAN, Georges. Remontagens do tempo sofrido. Tradução de Vera Casa Nova e Márcia Arbex . Belo Horizonte: Editora UFMG, 2018. ERNST, Max. Écritures. Paris: Gallimard, 1970. KRAUSS, Rosalind. La photographie en tant que collage. Le Photographique. Paris : Macula, 1990. p.154-162. KRAUSS, Rosalind. Os papéis de Picasso. São Paulo: Iluminuras, 2006. PERLOFF, Marjorie. O gênio não original: poesia por outros meios no novo século. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2013. QUINTYN, Olivier. Dispositifs/Dislocations. Marseille: Al Dante, 2007. TAYLOR, Brandon. Le collage: L'invention des avant-gardes. Paris: Hazan, 2005.

Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - www.poslit.letras.ufmg.br - e-mail: [email protected]

Código: LIT979 - Turma: U - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos Disciplina: História, Memória e Cultura nas Literaturas Modernas e Contemporâneas: literatura de exílio no Século XX Professor(es): Volker Karl Lothar Jaeckel

Ementa: Nesta disciplina vai ser ofrecida uma visão geral da literatura de exilio (com enfoque no exílio do nazismo e da Guerra Civil espanhola) no contexto histórico do secúlo XX. O século das catástrofes motivou a mais autores exiliarse no exterior que em qualquer época anterior. Exílio e emigração aparecem como dois topois muito recorrentes na literatura contemporánea em vários países. Serão estudados os casos de autores europeus exiliados na América Latina e de autores lationamericanos e africanos exiliados na Europa, assim como a obra de um autor não exíliado.

PRÉ-REQUISITO: conhecimentos de espanhol

Programa: Neste contexto podem ser tratas e analisadas as seguintes questões: • O conceito de exílio. • Os motivos que levam um autor ao exílio. • A trajetória do autor ao seu novo destino. • As condições de produção no país estrangeiro. • Quais são as influências do país anfitrião sobre a obra do autor? • Como cambia o olhar do exiliado sobre o país de origem? • Os contatos entre os autores do exílio • O desejo do retorno.

Bibliografia: AMADO, Jorge. Os subterrâneos da liberdade. 38. ed. Rio de Janeiro: Record, 1984. 3v. ARENDT, Hannah; KOHN, Jerome.; BOTTMAN, Denise. Compreender: formação, exílio e totalitarismo: ensaios (1930-1954). Belo Horizonte: Editora UFMG; São Paulo: Companhia das Letras, 2008. Aub, Max: Campo de los almendros. Edição de Francisco Caudet. Madrid: Editorial Castalia, 2000. Aub, Max. Campo francés. Edição de Valeria de Marco. Madrid: Editorial Castalia, 2008 Aub, Max: Teatro breve. Los transterrados. Obras Completas vol. VIIB. Edição de Silvia Monti. Valencia: Biblioteca Valenciana-Fundación Max Aub. 2002. AUB, Max; MUÑOZ MOLINA, Antonio. Destierro y destiempo: dos discursos de ingreso en la academia. Valencia: Editorial Pre-Textos, 2004. Eggensperger, Klaus. Überfahrt/Travessia. Um conto de Anna Seghers. Disponível em: http://www.letras.ufrj.br/anglo_germanicas/cadernos/numeros/112013/textos/cl07112013klaus.pdf HEINE, Heinrich; KAWANO, Marta; SUZUKI, Márcio. Os deuses no exílio. São Paulo: Iluminura, 2011. Molina, Antonio Muñoz. Sefarad. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. Ndongo, Donato. El metro. Barcelona: El cobre ediciones, 2007. Oleza, Joan. “Ficción, historia y novela. La tragedia del puerto de Alicante”. In: Revista Internacional de los Estudios vascos, cuad. 8, 2011, 104-123. QUEIROZ, Maria José de. Os males da ausência, ou A literatura do exílio. Rio de janeiro: Topbooks, 1998. Seghers, Anna. Em Trânsito. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1987. Seghers, Anna. Travessia. Edição de Klaus Eggensperger. Curitiba: UFPR, 2013. Vaitsman, Eliete. O cisne e o aviador. Rio de Janeiro: Rocco, 2014. ZWEIG, Stefan. Brasil: pais do futuro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1960.

Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - www.poslit.letras.ufmg.br - e-mail: [email protected]

Código: LIT984 - Turma: U - Nível: M/D - 15 horas - 1 Créditos Disciplina: Seminário de Literaturas Modernas e Contemporâneas: vestígio, pós-memória e fotografia Professor(es): Kátia Hallak Lombardi

Ementa: Vestígio e experiência histórica. Memória e pós-memória. Dimensão icônica-indicial da imagem fotográfica. Fotografia e vestígio. Poéticas do vestígio e imagens sobreviventes. Narrativas visuais. A influência da fotografia em textos literários.

Programa: A. Imagem, vestígio e experiência histórica. B. Memória e pós-memória C. Fotografia e vestígio D. Poéticas do vestígio e imagens sobreviventes E. Relações entre fotografia na literatura.

Bibliografia: AGAMBEN, Giorgio. Profanações. São Paulo: Boitempo Editorial, 2007. ASSMANN, Aleida. Espaços da recordação: formas e transformações da memória cultural. Tradução Paulo Soethe. Campinas: Editora da Unicamp, 2011. BARTHES, Roland. A Câmara Clara. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1983. BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução Sérgio Paulo Rouanet. 10ª reimpressão. São Paulo: Brasiliense, 1996a. p. 165-196 (Obras escolhidas, v. 1). BENJAMIN, Walter. H [O colecionador]. In: BOLLE, Willi (Org.). Passagens. Walter Benjamin. Tradução Irene Aron e Cleonice Paes Barreto Mourão. Belo Horizonte: Editora da UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2007a. p. 237-245. BENJAMIN, Walter. I [O intérieur. O rastro]. In: BOLLE, Willi (Org.). Passagens. Walter Benjamin. Tradução Irene Aron e Cleonice Paes Barreto Mourão. Belo Horizonte: Editora da UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2007a. p. 247-262. BENJAMIN, Walter. N [Teoria do conhecimento, teoria do progresso]. In: BOLLE, Willi (Org.). Passagens. Walter Benjamin. Tradução Irene Aron e Cleonice Paes Barreto Mourão. Belo Horizonte: Editora da UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2007b. p. 499-530. BENJAMIN, Walter. Y [A fotografia]. In: BOLLE, Willi (Org.). Passagens. Walter Benjamin. Tradução Irene Aron e Cleonice Paes Barreto Mourão. Belo Horizonte: Editora da UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2007g. p. 713-731. BENJAMIN, Walter. Pequena História da Fotografia. In: BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução Sérgio Paulo Rouanet. 10ª reimpressão. São Paulo: Brasiliense, 1996b. p. 91-107 (Obras escolhidas, v. 1). BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito da História. In: BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução Sérgio Paulo Rouanet. 10ª reimpressão. São Paulo: Brasiliense, 1996c. p. 222-232 (Obras escolhidas, v. 1). BRASSAÏ. Proust e a fotografia. Tradução André Telles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 2005. DIDI-HUBERMAN, Georges. A imagem sobrevivente: história da arte e tempo dos fantasmas segundo Aby Warburg. Tradução Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 2013a. DIDI-HUBERMAN, Georges. Imagens apesar de tudo. Tradução Vanessa Brito e João Pedro Cachopo. Lisboa: KKYM, 2012a. DIDI-HUBERMAN, Georges. Quando as imagens tocam o real. Tradução Patrícia Carmello e Vera Casa Nova. Pós: Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes da Escola de Belas Artes. Belo Horizonte, v. 2, n. 4, p. 206-219, nov. 2012b. DIDI-HUBERMAN, Georges. Sobrevivência dos vaga- lumes. Tradução Vera Casa Nova e Márcia Arbex. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2011. DIDI-HUBERMAN, Georges. Imagens-ocasiões. Tradução Guilherme Ivo. São Paulo: Fotô Editorial, 2018. DUBOIS, Philippe. O acto fotográfico. Tradução Edmundo Cordeiro. Lisboa: Vega, 1992. FLUSSER, Vilém. Filosofia da caixa preta: ensaios para uma futura filosofia da fotografia. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2002. GAGNEBIN, Jeanne Marie. Apagar os rastros, recolher os restos. In: SEDLMAYER, Sabrina; GINZBURG, Jamie (Org.). Walter Benjamin: rastro, aura e história. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2012. p. 27-38. GINZBURG, Jamie. A interpretação do rastro em Walter Benjamin. In: SEDLMAYER, Sabrina; GINZBURG, Jamie (Org.). Walter Benjamin: rastro, aura e história. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2012. p. 107-132. GUIMARÃES, César. A vocação icônica da memória. In: GUIMARÃES, César. Imagens da memória: entre o legível e o visível. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1997. p. 30-59. HIRSCH, Marianne. Family frames: photography, narrative, and postmemory. Cambridge: Harvard University Press, 1997. HIRSCH, Marianne. The generation of posmemory. Poetics Today. Nova Iorque, v. 29, n 1, p. 103-128, mar. 2008. Disponi´vel em: https://read.dukeupress.edu/poetics-today/article/29/1/103/20954/The- Generation-of-Postmemory?searchresult=1 Acesso em: 20 ago. 2019. LISSOVSKY, Mauricio. Sob o signo do clic: fotografia e história em Walter Benjamin. In: FELDMAN-BIANCO, Bela; LEITE, Míriam L. Moreira (Org.). Desafios da imagem: fotografia, iconografia e vídeo nas ciências sociais. 5.ed. Campinas: Papirus, 2006. p. 21-36. LOMBARDI, Kátia Hallak. Poéticas do vestígio: Fait, As Terras do Fim do Mundo e To Face. 2015. Tese

Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - www.poslit.letras.ufmg.br - e-mail: [email protected]

(Doutorado). Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. LÖWY, Michael. Walter Benjamin: aviso de incêndio. Uma leitura das teses Sobre o conceito de história. Tradução Wanda Nogueira Caldeira Brant. São Paulo: Boitempo, 2005. MOLDER, Maria Filomena. O rastro escondido. In: MOLDER, Maria Filomena. Semear na neve Estudos sobre Walter Benjamin. Lisboa: Relógios D’ Água Editores, 1999b. p. 109-118. PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica. Tradução José Teixeira Coelho Neto. 4.ed. São Paulo: Perspectiva, 2008. ROUILLÉ, André. A fotografia: entre documento e arte contemporânea. Tradução Constancia Egrejas. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2009. SCHAEFFER, Jean-Marie. A imagem precária. Tradução Eleonora Bottmann. Campinas: Papirus, 1996. SARLO, Beatriz. Tempo Passado. Cultura da memória e guinada subjetiva. São Paulo-Belo Horizonte: Companhia das Letras/Editora da UFMG, 2007. SONTAG, Susan. Sobre fotografia. Tradução Rubens Figueiredo. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. SZYMBORSKA, Wislawa. Poemas. Tradução: Regina Przybycien. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. VECCHI, Roberto; RIBEIRO, Margarida Calafate. A memória poética da guerra colonial de Portugal na África. Os vestígios como material de uma construção possível. In: SEDLMAYER, Sabrina; GINZBURG, Jamie (Org.). Walter Benjamin: rastro, aura e história. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2012. p. 87-105.

Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - www.poslit.letras.ufmg.br - e-mail: [email protected]