Biota Neotropica ISSN: 1676-0611 [email protected] Instituto Virtual da Biodiversidade Brasil

Vega-Pérez, Luz Amelia; Gurgel de Campos, Meiri Aparecida; Schinke, Katya Patrícia Checklist da Classe Appendicularia (Chordata: Tunicata) do Estado de São Paulo, Brasil Biota Neotropica, vol. 11, núm. 1a, 2011, pp. 1-9 Instituto Virtual da Biodiversidade Campinas, Brasil

Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=199120113029

Como citar este artigo Número completo Sistema de Informação Científica Mais artigos Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal Home da revista no Redalyc Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto Checklist da classe appendicularia (Chordata: Tunicata) do Estado de São Paulo, Brasil

Vega-Pérez, L.M. et al.

Biota Neotrop. 2011, 11(1a): 000-000.

On line version of this paper is available from: http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/en/abstract?inventory+bn0401101a2011

A versão on-line completa deste artigo está disponível em: http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0401101a2011

Received/ Recebido em 23/07/2010 - Revised/ Versão reformulada recebida em 08/10/2010 - Accepted/ Publicado em 15/12/2010

ISSN 1676-0603 (on-line)

Biota Neotropica is an electronic, peer-reviewed journal edited by the Program BIOTA/FAPESP: The Virtual Institute of Biodiversity. This journal’s aim is to disseminate the results of original research work, associated or not to the program, concerned with characterization, conservation and sustainable use of biodiversity within the Neotropical region.

Biota Neotropica é uma revista do Programa BIOTA/FAPESP - O Instituto Virtual da Biodiversidade, que publica resultados de pesquisa original, vinculada ou não ao programa, que abordem a temática caracterização, conservação e uso sustentável da biodiversidade na região Neotropical.

Biota Neotropica is an eletronic journal which is available free at the following site http://www.biotaneotropica.org.br

A Biota Neotropica é uma revista eletrônica e está integral e ­gratuitamente disponível no endereço http://www.biotaneotropica.org.br Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a e-mail: [email protected]

Checklist da classe appendicularia (Chordata: Tunicata) do Estado de São Paulo, Brasil

Luz Amelia Vega-Pérez1,3, Meiri Aparecida Gurgel de Campos2 & Katya Patrícia Schinke1

1Departamento de Oceanografia Biológica, Instituto Oceanográfico, Universidade de São Paulo – USP, Praça do Oceanográfico, n. 191, Butantã, CEP 05508-120, São Paulo, SP, Brasil 2Centro de Ciências Naturais e Humanas, Universidade Federal do ABC – UFABC, Rua Santa Adélia, n. 166, Bairro Bangu, CEP 09-210-170, Santo André, SP, Brasil 3Autor para correspondência: Luz Amelia Vega-Pérez, e-mail: [email protected]

VEGA-PÉREZ, L.M., CAMPOS, M.A.G. & SCHINKE, K.P. Checklist of class appendicularia (Chordata: Tunicata) from São Paulo State, Brazil. Biota Neotrop., 11(1a): http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/en/ abstract?inventory+bn0401101a2011.

Abstract: The appendicularians are planktonic exclusively marine, characterized by the presence of the notochord in the adult stage and the lack of the peribranchial cavity and cloacae. The body is transparent and divided into two regions: a trunk, exceptionally exceeding 5 mm, and a tail which is generally several times longer than the trunk. These organisms, with exception of dioica, are hermaphroditic protandric, and release their gametes directly to the water column. They have both very high fecundity and growth rate. The primarily food item of appendicularians is pico-nannoplankton, virus, bacteria and mucoid substances. They feed by means of a complex mucous structure, the “house” which is secreted by the trunk and used as tangential flow filter to concentrate ambient food particles prior to their collection by the pharyngeal filter. The appendicularians are important food item of others components of the zooplankton, including larval and adult fish. On the other hand, the marine snow produced by them contribute substantially to the carbon turn over time. The sinking rates of their faecal pellets and discharged houses can reach deep waters and their repackaging activity may play a significant role in channeling short lived carbon toward sequestration. The Appendicularians are conspicuous members of marine zooplankton, occurring in both neritic and oceanic regions of all oceans. High number of species is epipelagic, being most abundant around 100-200 m. However, some species inhabit the meso-and bathypelagic regions. The highest diversity of Appendicularians has been reported from warmest waters. At the moment 82 species belonging to the , Fritillariidae and Kowalesvkiidae families were identified, and from these, 43 species have been recorded in South Atlantic and 29 species in Brazilian waters. In São Paulo State twenty species were found along the coastal waters. Keywords: appendicularia, biodiversity of the State of São Paulo, BIOTA/FAPESP Program.

Number of species: in the world: 82, in Brazil: 29, estimated in São Paulo State: 29. VEGA-PÉREZ, L.M. CAMPOS, M.A.G. & SCHINKE, K.P. Checklist da classe appendicularia (Chordata: Tunicata) do Estado de São Paulo, Brasil. Biota Neotrop., 11(1a): http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/ pt/abstract?inventory+bn0401101a2011.

Resumo: Os tunicados da classe Appendicularia são organismos pelágicos, exclusivamente marinhos, caracterizados pela ausência da cavidade branquial e da cloaca, bem como pela retenção de notocorda e cauda muscular no estágio adulto. O corpo, delicado e transparente, é formado pelo tronco que raramente excede os 5 mm e pela cauda, várias vezes mais longa que o tronco. São hermafroditas protândricos, exceção feita à espécie Oikopleura dioica, que na época da reprodução lançam os gametas na água onde ocorre a fecundação. Os apendiculários se alimentam basicamente de pico-nanoplâncton, bem como de pequenas diatomáceas, vírus, bactérias e material coloidal. Durante a alimentação utilizam a casa ou “house”, secretada pelo epitélio glandular do tronco, que possui filtros internos para concentrar as partículas antes de serem selecionadas e ingeridas. Na teia alimentar marina, são elo importante entre o pico-nanoplâncton e os níveis tróficos superiores já que servem de alimento para os outros componentes do zooplâncton, incluindo peixes de interesse comercial. Sua elevada taxa de fecundidade e de crescimento, aliada à capacidade de produzir quantidades significativas de matéria orgânica representada pela casas descartadas e pelotas fecais, os tornam peça fundamental no fluxo de energia. A neve marinha produzida por estes organismos, representa uma importante fonte de carbono para as camadas mais profundas. Os apendiculários são encontrados em todas as regiões neríticas e oceânicas do mundo, sendo mais abundantes na camada dos 100 a 200 m, embora algumas espécies habitem as regiões meso e batipelágicas. A maior diversidade de espécies foi registrada em águas quentes. Das 82 espécies identificadas até o momento em todo o mundo, 43 foram citadas para o Oceano Atlântico Sul, 29 para as águas brasileiras e 20 espéies para o Estado de São Paulo. Palavras-chave: appendicularia, biota paulista, Programa BIOTA/FAPESP.

Número de espécies: no mundo: 82, no Brasil: 29, estimadas no Estado de São Paulo: 29. http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0401101a2011 http://www.biotaneotropica.org.br 2 Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a

Vega-Pérez, L.A. et al.

Introdução O ritmo de filtração intenso permite também que nas áreas onde os apendiculários são abundantes, filtrem de 30 a 60% da água A classe Appendicularia é constituída de espécies exclusivamente circundante em até 24 horas, concentrando milhões de células do marinhas, cujo nome deve-se à presença do apêndice propulsor fitoplâncton, mesmo em regiões oligotróficas (Alldredge 1977, denominado cauda. São conhecidos também como devido Flood et al. 1992, Esnal 1996). Com isso, podem reduzir drasticamente à sua semelhança com as larvas dos outros Tunicata (Gorsky & a biomassa fitoplanctônica, regular o tamanho da população e sua Palazzoli 1989). Esses organismos são um dos componentes mais disponibilidade para outros herbívoros (Barnes & Hughes 1982, frequentes do zooplâncton, embora raramente sejam dominantes em Esnal 1986, López-Urrutia et al. 2005, Sato et al. 2008). Porém, em termos de biomassa (Hopcroft & Roff 1995, Choe & Deibel 2008). ambientes costeiros e estuarinos esse mecanismo de alimentação pode A classe é constituída por 82 espécies pertencentes às famílias contribuir para o aumento da transparência da água e a penetração Oikopleuridae Lohmann, 1896; Fritillariidae Seeliger, 1895 e de luz, estimulando o desenvolvimento do fitoplâncton (Dagg et al. Kowalevskiidae Lahille, 1888; que se diferenciam pelos formatos 1996, Fernández & Acuña 2003). do tronco, endóstilo, espiráculos, parede do estômago, epitélio Na teia alimentar marinha, ainda, são elo importante entre o pico- oicoplástico, gônadas e cauda. Dessas três famílias, Oikopleuridae é nanoplâncton e os níveis tróficos superiores uma vez que fazem parte a que possui o maior número de gêneros e espécies descritas (Esnal da dieta de peixes, muitos de interesse comercial (Last 1980, Ikewaki 1977, 1981, 1999, Fenaux et al. 1998). & Tanaka 1993, Capitanio et al. 1997, Kurtz 1999), bem como de As principais características que distinguem os apendiculários medusas, ctenóforos e quetógnatos (Alldredge 1976b, Uye & Ichino dos outros Tunicata são: a ausência da cavidade branquial e da 1995, Vega-Pérez & Liang 1992, Liang & Vega-Pérez 1995, 2001, cloaca, a presença de epitélio glandular que reveste a parte anterior 2002, Purcell et al. 2005, Urban-Rich et al. 2006). Por outro lado, do tronco, bem como a retenção de notocorda e cauda muscular no seu ciclo de vida curto e elevada taxa de crescimento em condições estágio adulto (Fenaux 1977). favoráveis, permitem que atinjam picos de abundância rapidamente Os apendiculários são organismos solitários, de tamanho pequeno, (Alldredge & Madin 1982, King 1982, Hopcroft & Roff 1995, aspecto delicado, transparentes e luminescentes. O corpo é formado Hopcroft et al. 1998, López-Urrutia et al. 2003). Essa característica pelo tronco e pela cauda, várias vezes mais longa que o tronco. aliada à capacidade de produzir quantidades significativas de matéria Este último, que raramente ultrapassa os 5 mm de comprimento, é orgânica, representada pela casas descartadas e pelotas fecais dividido em três regiões: faringo-branquial, digestiva e genital. São (Taguchi 1982, Cima et al. 2002, Vargas et al. 2002), os tornam peça hermafroditas protândricos, exceção feita à espécie Oikopleura dioica fundamental no fluxo de energia no ambiente marinho (Gorsky & que apresenta sexos separados. Na época da reprodução formam Fenaux 2003, Hopcroft & Roff 1998, Deibel & Paffenhöfer 2009). densos agregados e todos os indivíduos maduros lançam, ao mesmo Isso porque a pelota fecal, além de refletir o tipo de fitoplâncton tempo, os gametas na água onde ocorre a fertilização (Berril 1950, presente na área, serve como um eficiente meio de transporte de Last 1972, Esnal 1999, Brusca & Brusca 2007). nutrientes, poluentes e outras partículas presentes na zona eufótica Esses organismos são herbívoros e um dos poucos metazoários para as camadas mais profundas (Wefer et al. 1988, Urban et al. marinhos capazes de filtrar eficientemente as menores partículas 1992, 1993). presentes na coluna de água, incluindo bactérias (King et al. 1980, Algumas espécies foram observadas portando epiparasitas na Deibel 1988, Capitanio et al. 1997, Hopcroft et al. 1998). Para obter região caudal, como foi o caso de Oikopleura longicauda (Forneris, o alimento utilizam a casa ou “house”, considerada uma das mais 1965). Mais recentemente, Vega-Pérez & Schinke (2008) verificaram complexas estruturas externas construídas por um organismo, que é a presença do parasita Ellobiopsis sp. na cauda de indivíduos dessa secretada pelo epitélio glandular e cujo comprimento pode variar de espécie e de O. dioica coletados no Sistema estuarino da Baixada 6 mm a 2 m aproximadamente (Alldredge 1977, Barham 1979, Dybas Santista, São Paulo. 1993). Durante a alimentação, o batimento da cauda orienta a água Os apendiculários são encontrados em todos os oceanos do em direção aos filtros, existentes dentro da casa, onde as partículas mundo, sendo a Convergência Subtropical o limite sul de distribuição são concentradas antes de serem selecionadas e ingeridas (Flood para muitas espécies. Contudo, são mais abundantes em águas de 1991, Alldredge & Madin 1982, Flood et al. 1992). Esses filtros mistura sobre a plataforma continental e na camada dos primeiros retêm partículas de até 0,1 µm, como cocolitoforídeos, flagelados nus, 100 m, além de apresentar maior diversidade de espécies em águas pequenas diatomáceas, dinoflagelados, bactérias e material coloidal, quentes (Bjönberg & Forneris 1955, Esnal 1978, 1986, 1999). Os estudos da classe Appendicularia iniciaram-se com Chamisso que são os principais itens alimentares dos apendiculários (Flood (1821, In Fenaux, 1993), que descreveu a espécie Appendicularia 1978, 2003, King et al. 1980, Hopcroft et al. 1998, Bone et al. 2003). flagelum Chamisso, 1821 e a incluiu no grupo dos Cnidaria. O processo de filtração intensa e contínua provoca periodicamente Posteriormente, foram classificadas como moluscos por Quoy & a obstrução dos filtros, o que exige o descarte da casa e a produção Gaimard (1833)” e zoofitos por Quoy & Gaimard (1833). Até então, de uma nova a cada 2 ou 4 horas. Porém, dependendo da espécie, esses organismos eram considerados estágios larvais de adultos da disponibilidade de alimento, da taxa de alimentação e de fatores desconhecidos. Foi Huxley (1851) o primeiro a reconhecer que eram como a temperatura e salinidade, um indivíduo pode produzir entre espécimes adultos e os colocou no grupo dos Tunicata. Contudo, para 6 e 16 casas por dia (Esnal 1981, 1986, Sato et al. 2001, 2003). As alguns autores continuaram sendo larvas de ascídias ou a geração casas descartadas pelos apendiculários são de extrema importância livre natante de ascídias sésseis. Essas dúvidas foram esclarecidas na cadeia trófica marinha, já que concentram grandes quantidades de com o trabalho feito por Fol (1872), baseado na análise do material fitoplâncton, muco e detrito no seu interior. Constituem agregados coletado no Estreito de Messina, Itália, que serviu de base para macroscópicos importantes no fluxo de carbono orgânico particulado estudos posteriores que mostraram a grande diversidade de espécies e fontes ricas em alimento para algumas espécies que habitam as apresentada pela classe (Fenaux 1967). regiões mais profundas dos oceanos (Alldredge 1976a, 2005, Davoll Gegenbaur (1855) usou o termo Copelata para designar & Youngbluth 1990, Urban et al. 1992, Tomita et al. 1999, Maar et al. esses organismos, enquanto Balfour (1881 , In Fenaux, 1993) 2004, Dagg & Brown 2005, Koski et al. 2007). Perennichordata, para diferenciá-las dos outros Tunicata. Foi Lahille http://www.biotaneotropica.org.br http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0401101a2011 Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a 3

Appendicularia do Estado de São Paulo

(1888) quem os chamou de Appendicularia e Herdman (1881) de Resultados e Discussão Larvacea. A classificação utilizada no momento foi a proposta por Lohman (1896), embora com pequenas modificações (Fenaux 1967, 1. Lista das espécies da classe appendicularia 1993, 1998). (Chordata: Tunicata) do Estado de São Paulo Os primeiros registros dessas espécies em águas brasileiras foram feitos por Lohmann (1896) a partir de amostras obtidas nas regiões Filo Chordata Norte e Nordeste, durante a “Plankton Expedition” realizada em Subfilo Tunicata 1889. As coletas de plâncton feitas pela Expedição “Terra Nova” em Classe Larvacea ou Appendicularia 1910, nessa última região, permitiram que Garstang & Georgeson Família Oikopleuridae Lohmann, 1915 (1935) estudassem a sistemática e distribuição dos apendiculários. Oikopleura albicans (Leuckart, 1853) Esses mesmos aspectos foram abordados por Lohmann & Hentschel Oikopleura cophocerca (Gegenbaur, 1855) (1939) baseado no plâncton coletado, ao longo da costa brasileira, Oikopleura dioica Fol 1872 nas campanhas oceanográficas feitas pelo N/oc. “Meteor” entre Oikopleura fusiformis cornutogastra Aida 1907 1925 e 1927 (Forneris 1955, Fenaux 1993, Brandini et al. 1997). Oikopleura fusiforms Fol 1872 Posteriormente, Björnberg & Forneris (1955, 1958) estudaram os Oikopleura gracilis Lohmann 1896 apendiculários obtidos durante os cruzeiros do “Baependi” e “Vega”, Oikopleura intermedia Lohmann 1896 organizados pela Marinha de Guerra Brasileira, à Ilha Trindade (ES). Oikopleura longicauda (Vogt, 1854) A distribuição do grupo ao redor das Ilhas de Alcatrazes e de Fernando Oikopleura rufescen Fol 1872 de Noronha foi analisada por Björnberg & Forneris (1956a,b), Stegosoma magnum (Langerhans,1880) enquanto a da região sudeste-sul do Brasil por Forneris (1957, 1965). Família Fritillariidae Lohmann, 1915 Os apendiculários da costa Atlântica da América do Sul foram Appendicularia sicula Fol 1874 identificados por Fenaux (1968a) a partir de amostras obtidas durante Fritillaria borealis sargassi Lohmann 1896 a expedição do “Calypso” realizada em 1961-1962. Anos depois, Fritillaria borealis Lohmann 1896 Esnal & Castro (1977), Esnal (1978) e Campos (2000) fizeram o Fritillaria formica Fol 1872 levantamento das espécies que ocorrem na região sudeste-sul do Fritillaria haplostoma Fol 1872 Brasil. Mais recentemente, Campos (2004) inventariou as espécies Fritillaria pellucida (Busch 1851) que ocorrem desde Cabo Orange (AM) até o Cabo de Santa Marta Fritillaria tenella Lohmann 1896 Grande-Araranguá (SC) e Bonecker & Carvalho (2006) identificaram Fritillaria venusta Lohmann 1896 as da região compreendida entre a Bahia e o Rio de Janeiro. Dentre Tectillaria fertilis (Lohmann, 1896) os trabalhos que abordam aspectos da ecologia e abundância desses Família Kowalevskiidae Lahille, 1888 organismos destacam-se os de Esnal & Castro (1985), Esnal et al. Kowalevskia tenuis Fol,1872 (1985, 1997) e Dadon & Esnal (1995). No Estado de São Paulo, 1. Comentários sobre a lista, riqueza do Matsumura (1970) estudou a variação sazonal dos apendiculários do Complexo Estuarino-Lagunar de Cananéia e de Santos (SP), Sinque estado comparado com outras regiões (1976, 1983a, b) a distribuição vertical das famílias Oikopleuridae A fauna de Appendicularia registrada no ecossistema marinho e Fritillaridae ao largo de Santos, enquanto Vega-Pérez & Schinke do Estado de São Paulo é muito semelhante à encontrada no mundo (2008) e Miyashita (2010) as que ocorrem no sistema estuarino de e em outras regiões do Brasil, como as compreendidas entre Bahia Santos e na região de Ubatuba, respectivamente. e Rio de Janeiro, bem como entre o Rio de Janeiro e Santa Catarina, Das 82 espécies identificadas até o momento em todo o mundo, onde Bonecker & Carvalho (2006) e Campos (2004) reportaram a 43 foram citadas para o Oceano Atlântico Sul e 36 para a costa presença de 15 e 17 espécies, respectivamente. O fato de São Paulo ter brasileira por Esnal (1999). Baseado nos mapas de distribuição apresentado 20 (69%) das 29 espécies registradas em águas brasileiras dos apendiculários, elaborados por essa autora, Rodrigues (1999) permite inferir que, no momento, é o estado que possui a fauna mais concluiu que 25 espécies encontram-se presentes na faixa latitudinal diversificada e melhor conhecida do país. correspondente ao Estado de São Paulo. Entretanto, a análise dos trabalhos feitos por pesquisadores brasileiros, com material coletado 2. Principais avanços relacionados ao em várias regiões do Brasil e em épocas diferentes, revelam a Programa BIOTA/FAPESP existência de 29 espécies, sendo o maior número registrado na região Apesar da importância dos apendiculários no ecossistema compreendida entre Cabo Frio (RJ) e Cabo de Santa Marta Grande marinho, nos últimos 10 anos pouco foi feito para melhorar o (SC) (Campos 2000, 2004). conhecimento do grupo no Estado de São Paulo. A prova desse fato é o pequeno número de trabalhos publicados em periódicos nacionais Metodologia e internacionais, de teses (01) e dissertações apresentadas (02). Estas A lista das espécies da fauna de Appendicularia do Estado de São últimas foram elaboradas por alunos do curso de Pós-graduação do Paulo (Tabela 1) foi elaborada com base nos trabalhos dos seguintes IOUSP e defendidas nos anos 2000, 2010 e 2004, respectivamente. autores: Forneris (1957); Björnberg (1963); Björnberg & Forneris Verifica-se também que entre 1999 e 2010 nenhuma monografia de (1955, 1956a,b, 1958); Matsumura-Tundisi (1970), Esnal (1981, conclusão de curso foi apresentada. 1999); Campos (2000; 2004), Campos & Vega-Pérez (2004), Vega- 3. Principais grupos de pesquisa Pérez & Schinke (2008) e Miyashita (2010). Além dessas referências foram consultados os seguintes sites: No Brasil e no Estado de São Paulo é muito reduzido o número de • World Register of Marine Species - WORMS: www.marinespe- pesquisadores dedicados ao estudo dos apendiculários. No momento cies.org/. Acessado em 10.05.2010. dois grupos pertencentes aos Laboratórios de Zooplâncton e de • Ocean Biogeographic Information System - OBIS: www.iobis. Sistemas planctônicos, do Instituto Oceanográfico da Universidade org/. Acessado em 10.05.2010. de São Paulo, vêm pesquisando a fauna de Appendicularia. http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0401101a2011 http://www.biotaneotropica.org.br 4 Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a

Vega-Pérez, L.A. et al.

Tabela 1. Espécies de Appendicularia encontradas nas águas brasileiras. Table 1. Species of Appendicularia found in Brazilian waters. Subfilo Classe Gênero Epíteto específico Descritor Ano da descrição Tunicata Appendicularia Folia gracilis Lohmann 1892 Megalocercus abyssorum Chun 1887 Oikopleura albicans * (Leuckart) -1853 Oikopleura cophocerca * (Gegenbaur) -1855 Oikopleura dioica * Fol 1872 Oikopleura fusiformis * Fol 1872 Oikopleura fusiformis f. cornutogastra * Aida 1907 Oikopleura gracilis * Lohmann 1896 Oikopleura intermedia * Lohmann 1896 Oikopleura longicauda * (Vogt) -1854 Oikopleura parva Lohmann 1896 Oikopleura rufescens * Fol 1872 Stegosoma magnum * (Langerhans) -1880 Appendicularia sicula * Fol 1874 Fritillaria aequatorialis Lohmann 1896 Fritillaria antarctica Lohmann 1905 Fritillaria borealis * Lohmann 1896 Fritillaria borealis f. sargassi * Lohmann 1896 Fritillaria formica * Fol 1872 Fritillaria fraudax Lohmann 1896 Fritillaria gracilis Lohmann 1896 Fritillaria haplostoma * Fol 1872 Fritillaria megachile Fol 1872 Fritillaria messanensis Lohmann in Bückmann 1924 Fritillaria pellucida * (Busch) -1851 Fritillaria tenella * Lohmann 1896 Fritillaria venusta * Lohmann 1896 Tectillaria fertilis * (Lohmann) -1896 Kowalevskia tenuis * Fol 1872 (*) ocorrem no estado de São Paulo.

4. Principais acervos Os apendiculários foram estudados de um modo geral a partir de amostras coletadas esporadicamente ao longo da costa brasileira em Até o momento, não existem coleções de referência completas profundidades de até 200 m, existindo poucos registros disponíveis da fauna de Appendicularia que ocorrem em águas brasileiras. Os para as regiões de Ubatuba, São Sebastião e os sistemas estuarinos de Laboratórios de Zooplâncton e o de Sistemas planctônicos do Instituto Santos e Cananéia. Assim é fundamental que sejam intensificados os Oceanográfico da Universidade de São Paulo possuem uma coleção estudos nesses locais, em regiões oceânicas, em várias profundidades de espécimes retirados das amostras de zooplâncton, pertencentes ao e também em locais fixos, o que pode aumentar o registro do número acervo da instituição, além de uma pequena coleção didática. de espécies no Estado de São Paulo. Com relação à metodologia, a coleta desses organismos exige a 5. Principais lacunas do conhecimento utilização de equipamento específico, os quais superam a performance das redes na captura desses organismos que são muito pequenos, Apesar do número de espécies de Appendicularia do estado de São delicados e frágeis. Paulo representar 69% das 29 encontradas em águas brasileiras, 46% É necessária a formação de uma coleção de referência dos das 43 registradas no Atlântico Sul e 24% das 82 espécies descritas apendiculários para facilitar os trabalhos de sistemática feitos por no mundo, a sistemática do grupo ainda precisa ser aperfeiçoada. pesquisadores e pelos alunos de graduação e de pós-graduação Isso, aliado ao estudo detalhado da distribuição batimétrica desses interessados em estudar esses organismos marinhos. organismos, pode revelar a ocorrência de maior número de espécies O estudo detalhado do grupo permitiria, também, conhecer o no estado. número real de espécies que ocorrem no Estado de São Paulo e fazer http://www.biotaneotropica.org.br http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0401101a2011 Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a 5

Appendicularia do Estado de São Paulo monitoramento faunístico que permita detectar, com o tempo, espécies BJÖRNBERG, T.K.S. & FORNERIS, L. 1956a. On the uneven distribution of em extinção, invasoras ou introduzidas, e a existência de endemismo. the Copelata of the Alcatrazes area. Bolm. Inst. Oceanogr. 7(1-2):113-115. BJÖRNBERG, T.K.S. & FORNERIS, L. 1956b. On the uneven distribution 6. Perspectivas de pesquisa em classe Appendicularia of the Copelata of the Fernando de Noronha area. Bolm. Inst. Oceanogr. (Chordata: Tunicata) para os próximos 10 anos 7(1-2):105-111. O número de espécies que ocorrem em águas brasileiras está longe BJÖRNBERG, T.K.S. & FORNERIS, L. 1958. Resultados cientificos de los de ser totalmente conhecido devido, principalmente, ao reduzido cruceros del “Baependí” y del “Vega” a la Isla Trindade - Copelata II. número de pesquisadores dedicados ao estudo do grupo. Portanto, Neotropica 4(15):81-85. é necessário incentivar a formação de especialistas, mediante a BJÖRNBERG, T.K.S. 1963. On the marine free living copepods off Brazil. concessão de bolsas de estudo e de políticas que favoreçam sua Bolm. Inst. Oceanogr., S Paulo 13(1):3-142. permanência no Estado de São Paulo, a fim de que possam dar BONE, Q., CARRÉ, C. & CHANG, P. 2003. feeding filters. J. Mar. continuidade aos estudos dos apendiculários. Biol. Ass. U.K., 83:907-919. Esforços devem ser feitos para a criação, manutenção e BONECKER, S.L.C. & CARVALHO, P.F. 2006. Appendicularia. In Atlas informatização de coleções didáticas e de referência, o que facilitaria o de zooplâncton da região central da zona econômica exclusiva brasileira trabalho dos pesquisadores dedicados à taxonomia do grupo e ajudaria (S.L.C. Bonecker, ed.). Museu Nacional, Rio de Janeiro, p.185-202. a despertar o interesse de alunos de graduação e de pós-graduação BRANDINI, F.P., LOPES, R.M., GUTSEIT, K.S., SPACH, H. L. & SASSI, pelo estudo dos apendiculários. Além disso, é importante estimular R. 1997. Planctologia na plataforma continental do Brasil – Diagnose o desenvolvimento de estudos taxonômicos com material já coletado e revisão bibliográfica. Avaliação do Potencial Sustentável de Recursos e que, ainda, não foi analisado. Vivos na Zona Econômica Exclusiva- REVIZEE. 196p. Ênfase deve ser dada ao estudo da fauna que habita as regiões BRUSCA, R.C. & BRUSCA, G.J. 2007. Invertebrados. 2ª ed. Editora oceânicas, em várias profundidades, e estuarinas a fim de poder Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. inventariar as espécies que ocorrem em São Paulo, porque é muito CAMPOS, M.A.G. & VEGA-PÉREZ, L.A. 2004. First records of Fritillaria provável que outras espécies venham a ser encontradas. Para atingir venusta Lohmann, 1896 (Tunicata: Appendicularia) in South Brazil Bight. essas metas é fundamental que projetos multidisciplinares, ou mesmo Oceánides 19(1):11-17. individuais, que tenham como objetivo o estudo de invertebrados CAMPOS, M.A.G. 2000. As Appendicularia (Chordata: Tunicata) da região marinhos e que apresentem planejamento minucioso recebam compreendida entre Cabo Frio (RJ) e Cabo de Santa Marta Grande (SC). apoio financeiro. Atenção especial deve ser dada à infra-estrutura Dissertação de mestrado, Universidade de São Paulo, São Paulo. necessária às coletas desses organismos, as quais exigem utilização CAMPOS, M.A.G. 2004. Apendiculárias da costa brasileira. Tese de de equipamento específico, bem como a participação de técnicos doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo. especializados para realização dos trabalhos de campo e laboratório. CAPITANIO, F., PÁJARO, M. & ESNAL, G.B. 1997. Appendicularians Apoio financeiro também deve ser dado para a modernização (Chordata, Tunicata) in the diet of anchovy (Engraulis anchoita) in the de laboratórios, equipamentos para análise das amostras e para Argentine Sea. Sci. Mar. 61(1):9-15. publicação dos resultados em revistas internacionais e nacionais. CHOE, N. & DEIBEL, D. 2008. Temporal and vertical distributions of three appendicularian species (Tunicata) in Conception Bay, Newfoundland. Referências Bibliográficas J. Plankt. Res. 30(9):969-979. A bibliografia apresentada a seguir, foi utilizada na elaboração Cie., 2:1-116. do texto apresentado acerca da Classe Appendicularia. Grande parte CIMA, F., BRENA, C. & BURIGHEL, P. 2002. Multifarious activities of gut da bibliografia pode ser encontrada nas bibliotecas do Instituto epithelium in an appendicularian (Oikopleura dioica: Tunicata). Mar. Oceanográfico, Instituto de Biociências, Centro de Biologia Marinha Biol. 141:479-490. e Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo. DADON, J.R. & ESNAL, G.B. 1995. Abundance and assemblages of ALLDREDGE, A.L. & MADIN, L.P. 1982. Pelagic Tunicates: unique planktonic Tunicata (Chordata) and Thecosomata (Mollusca) off South herbivorous in the marine plankton. Bioscience 32:655-663. Brazil. Physis 50(118-119):25-30. ALLDREDGE, A.L. 1976a. Field behavior and adaptative strategies of DAGG, M.J. & BROWN, S.L. 2005. The potential contribution of fecal Appendicularians (Chordata: Tunicata). Mar. Biol. 38:29-39. pellets from larvacean Oikopleura dioica to vertical flux of carbon in ALLDREDGE, A.L. 1976b. Appendicularians. Scient. Am. 235:95-102. a river dominated coastal margin. In response of marine ecosystems to global change: ecological impact of appendicularians. (G. Gorsky, M.J. ALLDREDGE, A.L. 1977. House morphology and mechanisms of feeding Youngbluth & D. Deibel, eds). Contemporary Publishing International, in the Oikopleuridae (Tunicata, Appendicularia). J. Zool. Proc. Soc. Paris, p.293-308. Lond., 181:175-188. DAGG, M.J. GREEN, E.P., McKEE, B.A. & ORTNER, P.B. 1996. Biological ALLDREDGE, A.L. 2005. The contribution of descarted appendicularian house to their flux of particulate organic carbon from oceanic surface removal of fine-grained lithogenic particles from a large river plume. J. waters. In Response of marine ecosystems to global change: Ecological mar. Res., 54:149-160. impact of appendicularians (G. Gorsky & D. Deibel, eds.). Gordon and DAVOLL, P.J. & YOUNGBLUTH, M.J. 1990. Heterotrophic activity on Breach Scientific Publishers, Paris, p.309-326. appendicularian (Tunicata: Appendicularia) houses in mesopelagic BARHAM, E.G. 1979. Giant larvacean houses: observations from deep regions and their potential contribution to particle flux. Deep-Sea Res. submersibles. Science, 2005:1129-1131. 37(2):285-294. BARNES, R.S. & HUGHES, R.N. 1982. An introduction to marine ecology. DEIBEL, D. & PAFFENHÖFER, G.-A. 2009. Predictability of patches Oxford. Blackwell. of neritic salps and doliolids (Tunicata, Thaliacea). J. Plank. Res., 31(12):1571-1579. BERRIL, N.J. 1950. The Tunicata with an account of the British species. London: Adlard & Son, p.302-322. DEIBEL, D. 1988. Filter feeding by Oikopleura vanhoeffeni: grazing impact BJÖRNBERG, T.K.S. & FORNERIS, L. 1955. Resultados científicos do on suspended particles in cold ocean waters. Mar. Biol. 99:177-186. Cruzeiro do “Baependí” e do “Vega” à Ilha de Trindade - Copelata I. DYBAS, C.L. 1993. Beautiful, ethereal Larvaceans play a central role in Contrções Inst. oceanogr., Univ. S. Paulo, 1:68p. Ocean Ecology. Oceanus 84-86. http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0401101a2011 http://www.biotaneotropica.org.br 6 Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a

Vega-Pérez, L.A. et al.

ESNAL, G.B 1999. Appendicularia. In South Atlantic zooplankton (D. GORKY, G. & FENAUX, R. 2003. The role of Appendicularia in marine Boltovskoy, ed.) Backhuys Publishers, Leiden, The Netherlands, v.2, food webs. In The biology of pelagic tunicates. (Q. Bone, ed). Oxford p.1375-1399. University Press, Oxford, p.161-170. ESNAL, G.B. & CASTRO, R.J. 1977. Distributional and biometrical study GORKY, G. & PALAZZOLI, I. 1989. Aspects de la biologie de of Appendicularians from the West South Atlantic Ocean. Hydrobiologia l’Appendiculaire Oikopleura dioica Fol 1872 (Chordata: Tunicata). 56(3):241-246. (Dynamique du plancton gélatineux. Nice-Acrópolis, 27-28 Octobre ESNAL, G.B. & CASTRO, R.J. 1985. Caracterizacion de estadios de madurez 1988). Océanis, 15(1):39-49. y variaciones intraespecificas in Oikopleura longicauda (Vogt, 1854) HERDMAN, W.A. 1988. Report upon the Tunicata collected during the (Tunicata, Appendicularia). Physis, Secc. A 43(104):19-24. voyage of H.M.S. Challenger during the years 1873-76. Part 3. Report on the scientific results of the voyage of H.M.S. Challenger during the ESNAL, G.B. 1981. Appendicularia. In Atlas del zooplancton del Atlántico years 1873-76, zoology, 27(4):1-166. Sudoccidental y métodos de trabajo con zooplancton marino (D. Boltovskoy, ed.). Mar del Plata, Inst. Nacional Invest. Desarrollo HOPCROFT, R.R. & ROBISON, B.H. 2005. New mesopelagic larvaceans in Pesquero, INIDEP, p.809-827. the genus Fritillaria from Monterey Bay, California. J. Mar. Biol. Ass. U.K. 85:665-678. ESNAL, G.B. 1986. Tunicados planctonicos (Chordata, Tunicata), distribucion y relaciones troficas. Physis, Secc. A, 44(106):51-57. HOPCROFT, R.R. & ROFF, J.C. 1995. Zooplankton growth rates: extraordinary production by the larvacean Oikopleura dioica in tropical ESNAL, G.B. 1996. Thaliacea e Appendicularia. In Introducción al estudio waters. J. Plankt. Res. 17(2):205-220. del zooplancton marino (R. Gasca & E. Suárez, ed.). México: El Colegio de la Frontera Sur (ECOSUR)/CONACYT, 711p. HOPCROFT, R.R. & ROFF, J.C. 1998. Production of tropical larvaceans in Kingston Harbour, Jamaica: are we ignoring an important secondary ESNAL, G.B., SANKARANKUTTY, C. & CASTRO, R.J. 1985. Diurnal producer? J. Plankt. Res. 20(3):556-569. and seasonal fluctuations of Oikopleura dioica Fol, 1872 (Tunicata, Appendicularia) in the mouth of the River Potengi (North Brazil). Physis, HOPCROFT, R.R., ROFF, J.C. & BOWMAN, H.A. 1998. Zooplankton Secc. A 43(105):65-71. growth rates: the larvaceans Appendicularia, Fritillaria and Oikopleura in Tropical waters. J. Plankt. Res. 20(3):539-555. ESNAL, G.B., SANKARANKUTTY, C., GONZALEZ, B.N. & CAPITANIO, F.L. 1997. Comparative study on the efficiency of two plankton nets for HUXLEY, T.H. 1851. Observations upon the anatomy and physiology of salpa and Pyrosoma. Philosophical transactions of the Royal Society of the quantitative estimation of appendicularians (Chordata, Tunicata). London, 14(2):567-594 Neritica 11:9-16. IKEWAKI, Y. & TANAKA, M. 1993. Feeding habitats of Japanese flounder FENAUX, R. 1967. Les appendiculaires des mers d’Europe et du basin (Paralichthys olivaceus) larvae in the Western part of Wakasa Bay, the méditerranéen. Masson et Japan Sea. Nippon Suisan Gakkaishi 59(6):951-956. FENAUX, R. 1968a. Appendiculaires. Annls Inst. océanogr., Paris 2:33-46. KING, K.R. 1982. The population biology of the larvacean Oikopleura FENAUX, R. 1977. Life history of the appendicularians (genus Oikopleura). dioica in enclosed water columns. In Marine mesocosms: Biological Proceedings of the symposium on warm zooplankton. National Institute and chemical research in experimental ecosistems (G.D. Grice, ed.). of Oceanography, Goa, p.497-510. Spring-Verlag, Berlin, p.341-351. FENAUX, R. 1993. The classification of Appendicularia (Tunicata): history KING, K.R., HOLLIBAUGH, J.T. & AZAM, F. 1980. Predator-prey and current state. Mém. Inst. océanogr., Monaco, 17, 123p. interactions between the larvacean Oikopleura dioica and bacterioplankton FENAUX, R. 1993. The classification of Appendicularia (Tunicata): history in enclosed water columns. Mar. Biol, 56:49-57. and current state. Mém. Insttit. Oceanogr. Mónaco, 17(7):127p. KOSKI, M., MØLLER, E.F., MAAR, M. & VISSER, A.W. 2007. The fate FENAUX, R., BONE, Q. & DEIBEL, D. 1998. Appendicularian distribution of discarded appendicularian houses: degradation by the copepod, and zoogeography. In The biology of pelagic tunicates (Q. Bone, ed.). Microsetella norvegica, and other agents. J. Plankt. Res. 29(7):641-654. Oxford University Press, Oxford, p.295-306. KURTZ, F.W. 1999. Dinâmica larval de Sardinella brasiliensis (Steindachner, FERNÁNDEZ, D. & ACUÑA, J.L. 2003. Enhancement of marine 1879) (Teleostei, Clupeidae) na Região Sudeste do Brasil e implicações no phytoplankton blooms by appendicularian grazers. Limnol. Oceanogr. recrutamento. Tese de doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo. 48(2):587-593. LAHILLE, F. 1888. Étude systématique des Tuniciers. Compte rendu de la FLOOD, P.R. 1978. Filter characteristics of appendicularians food catching 16e session. Toulouse, 1887. Association française pour l’avancement nets. Cel. Mol. Life Sci., 34(2):173-175. des sciences, 2:667-677. FLOOD, P.R. 1991. Architecture of, and water circulation and flow rate in, LAST, J.M. 1972. Egg development, fecundity and growth of Oikopleura the house of the planktonic tunicate Oikopleura labradoriensis. Mar. dioica Fol in the North Sea. J. Cons. int. Explor. Mer 34(2):232-237. Biol. 111:95-111. LAST, J.M. 1980. The food of twenty species of fish larvae in the west central North Sea. Fish Res. Tech. Rept., 60: 44p. FLOOD, P.R. 2003. House formation and feeding behaviour of Fritillaria borealis (Appendicularia: Tunicata). Mar. Biol., 143:467-475. LIANG, T.H. & VEGA-PÉREZ, L.A. 1995. Studies on chaetognaths of Ubatuba region, Brazil. II. Feeding habits. Bolm Inst. oceanogr., S FLOOD, P.R., DEIBEL, D. & MORRIS, C.C. 1992. Filtration of colloidal Paulo, 43(1):27-40. melanin from sea water by planktonic tunicates. Nature 355:630-632. LIANG, T.H. & VEGA-PÉREZ, L.A. 2001. Diversity, abundance, and biomass FOL, H. 1872. Études sur les appendiculaires du détroit de Messine. Mémoires of epiplanktonic chaetognath off South Atlanctic Western sector, from de la Societé de Physique et d’Histoire Naturelle de Gèneve, 21:445-499. Cabo Frio (230 S, 420 W) to São Pedro and São Paulo Rocks (01o N, FORNERIS, L. 1957. The geographical distribution of the Copelata. An. 29o W). Oceanides, 16(1):34-48. Acad. Bras. Ciênc. 29:273-284. LIANG, T.H. & VEGA-PÉREZ, L.A. 2002. Distribution, abundance and FORNERIS, L. 1965. Appendicularian species groups and Southern Brazil biomass of chaetognaths off São Sebastião region, Brazil, in February water masses. Bolm. Inst. Oceanogr. S Paulo 14:53-114. 1994. Rev. Bras. Oceanogr., 50(único):1-12. GARSTANG, W. & GEORGESON, E. 1935. Report on the Tunicata. Part LOHMAN, H. & HENTSCHEL, E. 1939. Die Appendicularien der II. Copelata. Natural History Report – British Antarctic (“Terra Nova”) Südatlantischen Ozean. Wissenschaftliche Ergebnisse der Deutschen Expedition, 1910 (Zoology), 4(8):268-282. Atlantischen Expedition auf dem Forschungs-und Vermessungsschiff GEGENBAUR, C. 1855. Bemerkungen über die organisation der “Meteor” 1925-1927, 13(3):153-243. Appendicularien. Zeitschrift für Wissenschaftliche Zoologie, 6(3/4):406- LOHMAN, H. 1896. Die Appendicularien der Plankton-Expedition. 427. Ergebnisse der Plankton-Expedition der Humboldt-Stiftung, 2:1-148. http://www.biotaneotropica.org.br http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0401101a2011 Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a 7

Appendicularia do Estado de São Paulo

LOHMANN, H. 1896. Die appendicularien der plankton-expedition. SATO, R., TANAKA, Y. & ISHIMARU, T. 2003. Species-specific house Ergebnisse der Plankton-Expedition der Humboldt Siboga 2:1-148. productivity of appendicularians. Mar. Ecol. Prog. Ser. 259:163-172. LOPES-URRUTIA, Á., HARRIS, R.P., ACUÑA, J.L., BAMSTEDT, U., SINQUE, C. 1976. A migração vertical das Appendicularia (Tunicata) ao FLOOD, P.R., FYHN, H.J., GRASSER, B., GORSKY, G., IRIGOIEN, largo de Santos (Brasil). Dissertação de mestrado, Universidade de São X. & MARTINUSSEN, M.B. 2005. A comparison of appendicularian Paulo, São Paulo. seasonal cycles in four distinct European coastal environments.In SINQUE, C. 1983a. Distribuição vertical de Appendicularia (Tunicata) ao Response of marine Ecosystems to Gloval Change: Ecological Impact largo de Santos, Brasil (24º 16’08’’S e 46º 00’04’’W). Oikopleura. Arq. of Appendicularians. (G. Gorsky, M.J.Youngbluth, D. Deibel, eds). Biol. Tecnol. 26(1):61-76. Contemporary Publishing International, Paris, France, p.255-276. SINQUE, C. 1983b. Distribuição vertical de Appendicularia (Tunicata) ao LOPES-URRUTIA, Á., IRIGOIEN, X., ACUÑA, J.L.,HARRIS, R. 2003. largo de Santos, Brasil (24º 16’08’’S e 46º 00’04’’W). Fritillaria. Arq. Food limitation and growth in temperate epipelagic appendicularians Biol. Tecnol. 26(3):359-371. (Tunicata). Mar. Ecol.-Prog.Ser., 252:143-160. TAGUCHI, S. 1982. Seasonal study of fecal pellets and discarded houses LÓPEZ-URRUTIA, Á., IRIGOIEN, X., ACUÑA, J.L. & HARRIS, R. 2003a. of Appendicularia in a subtropical inlet, Kaneohe Bay, Hawaii. Estuar. Food limitation and growth in temperate epipelagic appendicularians Coast. Shelf Sci. 14:545-555. (Tunicata). Mar. Ecol. -Prog. Ser. 252:143-157. TOMITA, M., IKEDA, T. & SHIGA, N. 1999. Production of Oikopleura LÓPEZ-URRUTIA, Á., IRIGOIEN, X., ACUÑA, J.L. & HARRIS, R. 2003b. longicauda (Tunicata: Appendicularia) in Toyama Bay, Southern Japan In situ feeding physiology and grazing impact of the appendicularian Sea. J. Plankt. Res. 21(12):2421-2430. community in temperate waters. Mar. Ecol. -Prog. Ser. 252:125-141. URBAN, J.L., DEIBEL, D. & SCHWINGHAMER, P. 1993. Seasonal MAAR, M., NIELSEN, T.G., GOODING, S., TÖNNESSON, K., TISELIUS, variations in the densities of fecal pellets produced by Oikopleura P., ZERVOUDAKI, S., CHRISTOU, E., SELL, A. & RICHARDSON, vanhoeffeni (C. Larvacea) and Calanus finmarchicus (C. Copepoda). K. 2004. Trophodynamic function of copepods, appendicularians and Mar. Biol. 117:607-613. protozooplankton in the late summer zooplankton community in the URBAN, J.L., MAKENZIE, C.H. & DEIBEL, D. 1992. Seasonal differences Skagerrak. Mar. Biol. 144:917-933. in the content of Oikopleura vanhoeffeni and Calanus finmarchicus MATSUMURA-TUNDISI, T. 1970. On the seasonal occurrence of faecal pellets: ilustrations of zooplankton food web shifts in coastal appendicularians in waters off the coast of São Paulo state. Bolm.Inst. Newfoundland waters. Mar. Ecol. -Prog. Ser. 84:255-264. Oceanogr. 19:131-144. URBAN-RICH, J., FERNÁNDEZ, D., ACUÑA, J.L. 2006. Grazing impact MIYASHITA, L.K. 2010. Dinâmica populacional de Appendicularia e Cladocera on chromophoric dissolved organic matter (CDOM) by the larvacean na plataforma interna de Ubatuba: um estudo sazonal e multianual. Oikopleura dioica. Mar. Ecol.Prog.Ser. 317:101-110. Dissertação de mestrado, Universidade de São Paulo, São Paulo. UYE, S. & ICHINO, S. 1995. Seasonal variations in abundance, size OCEAN BIOGEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM - OBIS: www.iobis. composition, biomass and production rate of Oikopleura dioica (Fol) org/ (último acesso em 25/05/2010. (Tunicata: Appendicularia) in a temperate eutrophic inlet. J. Exp. Mar. PURCELL, J.E., STUDERVANT, M.V. & GALT, C.P. 2005. A review Biol. Ecol. 189:1-11. of appendicularians as prey of invertebrate and fish predators. In VARGAS, C.A., TÖNNESSON, K., SELL, A., MAAR, M., MØLLER, Responses of marine ecosystem to global change: ecological impact of E.F., ZERVOUDAKI, T., GIANNAKOUROU, A., CHRISTOU, E., appendicularians (G. Gorsky, M.J. Youngbluth. & D. Deibel, ed.). Paris, SATAPOOMIN, S., PETERSEN, J.K., NIELSEN, T.G. & TISELIUS, P. Contemporary Publishing International, p.359-434. 2002. Importance of copepods versus appendicularians in vertical carbon RODRIGUES, S.A. 1999. Appendicularia ou Larvacea. In Biodiversidade do fluxes in a Swedish fjord. Mar. Ecol. –Prog. Ser. 241:125-138. Estado de São Paulo, Brasil: Síntese do conhecimento ao final do século VEGA-PÉREZ, L.A. & SCHINKE, K.P. 2008. Zooplâncton. In Influência do XX. Invertebrados Marinhos. (C.A. Joly & C.E.M. Bicudo, ed.), São complexo estuarino da Baixada santista sobre o ecossistema da Plataforma Paulo, FAPESP, v.3, p.277-284. adjacente – ECOSAN. (A.M.S. Pires-Vanin, coord.). Rel. nº 4 (julho SATO, R., ISHIBASHI, Y., TANAKA, Y., ISHIMARU, T. & DAGG, M.J. 2007- junho 2008), cap.5, p.270-306. 2008. Productivity and grazing impact of Oikopleura dioica (Tunicata, WEFER, G., FISCHER, G., FÜETTERER, D. & GERSONDE, R. 1988. Appendicularia) in Tokyo bay. J. Plankt. Res. 30(3):299-309. Seasonal particle flux in the Bransfield Strait, Antarctica. Deep-Sea SATO, R., TANAKA, Y. & ISHIMARU, T. 2001. House production Res. 35:891-898. by Oikopleura dioica (Tunicata, Appendicularia) under laboratory WORLD REGISTER OF MARINE SPECIES - WORMS: www. conditions. J. Plankt. Res. 23(4):415-423. marinespecies.org/ (último acesso em 25/05/2010.

Recebido em 23/07/2010 Versão reformulada recebida em 08/10/2010 Publicado em 15/12/2010

http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0401101a2011 http://www.biotaneotropica.org.br 8 Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a

Vega-Pérez, L.A. et al.

Apêndice

Apêndice 1. Referências complementares. Appendix 1. Complementary references.

ACUÑA, J.L. 1994. Summer vertical distribution of Appendicularians in the Central Cantabrian Sea (Bay of Biscay). J. Mar. Biol. Ass. U.K. 74:585-601. ACUÑA, J.L. 2001: Pelagic tunicates:why gelatinous? Am. Nat. 158:100-107. ACUÑA, J. L. & ANADÓN, R. 1992. Appendicularian assemblages in a shelf area and their relationship with temperature. J. Plankt. Res. 14(9):1233-1250. ACUÑA, J.L., BESO, A.W., HARRIS, R.P. & ANADÓN, R. 1995. The seasonal succession of appendicularians (Tunicata: Appendicularia) off Playmouth. Mar. Biol. Ass. U.K. 75:755-758. AGUIRRE, G.E., CAPITANIO, F.L., VIÑAS, M.D & ESNAL, B.G. 2006. Gonadal development, allometric growth and ecological impact of Appendicularia sicula (Appendicularia: Fritillaridae) from the south-western Atlantic Ocean. J. Mar. Biol. Ass. UK. 86:1215-1220. ALLDREDGE, A.L. 1982. Aggregation of spawning appendicularians in surface windrows. Bull. Mar. Sci. 32(1):250-254. ALLDREDGE, A.L. 1984. The quantitative sgnificance of gelatinous zooplankton as pelagic consumers. In Flows of energy and material in marine ecosystem. Theory and practice (M.J.R. Fasham, ed.). Plenum Press, New York, p.407-433. ALLDREDGE, A.L. 2000. Interstitial dissolved organic carbon (DOC) concentrations within sinking marine aggregates and their potential contribution to carbon flux. Limnol. Oceanogr. 45:1245-1253. BARY, B.M. 1960. Notes on ecology, distribution, and systematics of pelagic Tunicata from New Zealand. Pacif. Sci. 14:101-121. BINET, D. 1976. Contribution à l`écologie de quelques taxons du zooplancton de Côte D`Ivoire. II. Dolioles, Salpes, Appendiculaires. Doc. Scient. Cent. Rech. Océanogr, Abidjan 7(1):45-61. BOLTOVSKOY, D. 1981. Caracteristicas biologicas del Atlantico Sudoccidental. In Atlas de zooplancton del Atlantico Sudoccidental y metodos de trabajo com zooplancton marino (D. Boltovskoy, ed.). Inst. Nacional Invest. Desarrollo Pesquero, Mar del Plata, p.239-251. BONE, Q. 2003. The biology of pelagic tunicates. Oxford University Press, Oxford. BONECKER, S.L.C., NOGUEIRA, C.R., BONECKER, A.C.T., SANTOS, L.H.S., REYNIER, M.V. & TENENBAUM, D.R. 1992. Estudo hidrográfico e planctonológico da região entre Cabo Frio (Rio de Janeiro) e o Arquipélago de Abrolhos (Bahia) – Brasil. Nerítica 7 (1-2):71-86. BÜCKMANN, A. & KAPP, H. 1975. Taxonomic characters used for the distinction of species of Appendicularia. Mitt. Hamburg. Zool. Mus. Inst. 72:201-228. CAMPOS, M.A.G. & VEGA-PÉREZ, L.A. 2002. Oikopleura longicauda (Vogt, 1854) (Chordata: Appendicularia) da região sudeste-sul do Brasil. Simpósio Brasileiro de Oceanografia. CD Rom. CAMPOS, M.A.G. & VEGA-PÉREZ, L.A. 2003. Apendiculárias da região entre Cabo Frio e Ilha Grande (RJ) e sua relação com a hidrodinâmica local. In Anais do III Congresso Brasileiro de Pesquisas Ambientais e Saúde, CBPAS. 27 a 30.07.2004. CD-rom, p.28-31. CAPITANIO, F.L, CURELOVICH, J., TRESGUERRES, M., NEGRI, R.M., VIÑAS, M.D. & ESNAL, G.B. 2008. Seasonal cycle of appendicularians at a coastal station (38º28’S 57º41’W) of the SW Atlantic Ocean. Bull.Mar. Sci. 82:171-184. CAPITANIO, F.L. & ESNAL, G.B. 1994. Caracterización morfométrica de los estadios de madurez de Oikopleura fusiformis (Tunicata, Appendicularia). Physis 52(122-123):13-17. CAPITANIO, F.L. & ESNAL, G.B. 1997. Appendicularian distribution in the Rio de La Plata estuary and adjacent neritic areas. Neritica 11:37-48. CAPITANIO, F.L. & ESNAL, G.B. 1998. Vertical distribution of maturity stages of Oikopleura dioica (Tunicata, Appendicularia) in the frontal system off Valdés Peninsula, Argentina. Bull. Mar. Sci. 6(3):531-539. CAPITANIO, F.L., MARSCHOFF, E.R. & ESNAL, G.B. 1995. Distribution and characterization of the maturity stages of Oikopleura dioica (Tunicata, Appendicularia) in the area of Peninsula Valdés, Argentina. Iheringia, Sér. Zool. 79:59-66. CAPITANIO, F., PÁJARO, M. & ESNAL, G.B. 2005. Appendicularians: an important food supply for the argentine anchovy. Engraulis anchoita in coastal waters. J. Appl. Ichthyol. 21:414-419. CASTELLANO-OSÓRIO, L.A. 2003. Appendicularians (Tunicata) of Banco Chinchorro. Caribbean Sea. Bull. Mar. Sci. 73:133-140. CASTELLANOS, L.A. & SUÁREZ-MORALES, E. 2009. Appendicularia (Urochordata) of the Gulf of Mexico. In Gulf of Mexico–Origins, waters, and biota. Biodiversity (D.L. Felder & D.K. Camp, ed.). Texas A&M Press, College Station, Texas, p.1217-1221. COTO, F.C. 1965. Contribución al conocimiento de las Apendiculárias del arrecife “La Blanquilla” Veracruz, México, con descripción de una nueva especie. Anales del Centro de Ciências del Mar y Limnologia. UNAM. p.1-20. DEIBEL, D. 1998. Feeding and metabolism of Appendicularia. In The biology of pelagic tunicates. (Q. Bone, ed.). Oxford University Press, p.139-150. DEIBEL, D. & PAFENHÖFFER. 2009. Predictability of patches of neritic salps and doliolids (Tunicata, Thaliacea). J. Plank. Res. 31(12):1571-1579. DI MAURO, R., CAPITANIO, F & VIÑAS, M.D. 2009. Capture efficiency for small dominant mesozooplankters (Copepoda, Appendicularia) off Buenos Aires Province (34ºS-41ºS). Argentine Sea, using two plankton mesh sizes. Braz. J. Oceanogr. 57(3):205-213. EKAU, W. 1999. Topographical and hydrographical impacts on zooplankton community structure in the Abrolhos Bank region, East Brazil. Arch. Fish. Mar. Res. 47(2-3):307-320. ESNAL, G.B. 1972. Apendicularias de la desembocadura del Rio de La Plata. Physis, Secc. A, 31(82):259-272. ESNAL, G.B. 1973. Apendicularias de las costas argentinas. Physis, Secc. A 32(85):267-273. ESNAL, G.B. 1978 (1979). Características generales de la distribucion de tunicados pelagicos del Atlantico Sudoccidental com algunas observaciones morfologicas. Physis, Secc. A 38(94):91-102. ESNAL, G.B., DAPONTE, M.C. & SIMONE, L.C. 1993. Pelagic tunicates (Appendicularia and Thaliacea) from the Tropical Western Pacific Ocean. Physis, Secc. A 48(114-115):41-48. ESSENBERG, C.E. 1926. Copelata from San Diego region. Univ. Calif. Publ. Zool. 28:399-521. FENAUX, R. 1963. Écologie et biologie des Appendiculaires méditerranéens (Villefranche-Sur-Mer). Vie et Milieu supl. 16:1-142. FENAUX, R. 1966. Synonymie et distribution géographique des Appendiculaires. Bull. Inst. Océanogr., Monaco 66 (1363):1-23. FENAUX, R. 1968b. Quelques aspects de la distribution verticale chez les appendiculaires en Méditerranée. Cah. Biol. Mar. 9:23-29. http://www.biotaneotropica.org.br http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0401101a2011 Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a 9

Appendicularia do Estado de São Paulo

FENAUX, R. 1976. Cycle vital d´un appendiculaire Oikopleura dioica Fol, 1872 description et chronologie. Annls Inst. océanogr., Paris 52(1):89-101. FENAUX, R. 1998. The classification of Appendicularia. In The biology of pelagic tunicates (Q. Bone, ed). Oxford University Press, p.251-264. FENAUX, R. & GORSKY, G. 1983. Cycle vital et croissance de l´appendiculaire Oikopleura longicauda (Vogt), 1854. Annls Inst. Océanogr., Paris 59(2):107-116. FENAUX, R. & PALAZZOLI, I. 1979. Estimation in situ d´une population d´Oikopleura longicauda (Appendicularia) à l´aide de deux filets de maille différente. Mar. Biol. 55:197-200. GALLIENNE, C.P. & ROBINS, D.B. 2001. Is Oithona the most important copepod in the world´s ocean? J. Plankt. Res. 23(12):1421-1432. HANSEN, J.L.S., KIØRBE, T. & ALLDREDGE, A.L. 1996. Marine snow derived from abandoned larvacean houses: sinking rates, particles content and mechanisms of aggregate formation. Mar. Ecol. Prog. Ser. 141:205-215. HIDAKA, K. 2008. Species composition and horizontal distribution of the appendicularian community to the Kuroshio in winter-early spring. J. Plank. Res. 3:152-164. JASPERS, C., NIELSEN, T.G., CARSTENSEN, J., HOPCROFT, R.R. & MØLLER, E.F. 2009. Metazooplankton distribution accross the Southern Indian Ocean with emphasis on the role of Larvaceans. J. Plank. Res. 31:525-540. KOTT, P. & ESNAL, G. 2009. Tunicata. In New Zealand inventory of biodiversity (D. Gordon, ed.). Kingdom Animalia, 1:584p. LENZ, J. 2000. Introduction. In ICES Zooplankton methodology manual. (R.P. Harris, P.H. Wiebe, J. Lenz, H.R. Skjoldal & M. Huntley, ed.). Academic Press, London. LÓPEZ-URRUTIA, Á., HARRIS, R. & SMITH, T. 2004. Predation by calanoids copepods on the appendicularian Oikopleura dioica. Limnol. Oceanogr. 49(1):303-307. LOPES, R.M., MONTÚ, M.A., GORRI, C.H., MUXAGATA, E., MIYASHITA, L. & OLIVEIRA, L.P. 2006. O zooplâncton marinho na região entre Cabo de São Tomé (RJ) e o Chui (RS). In O ambiente oceanográfico da Plataforma Continental e do talude na região sudeste-sul do Brasil. (C.L.B. Rossi- Wongtschowski & L.S-P. Madureira, eds.). p.265-358. NEUMANN-LEITÃO, S., GUSMÃO, L.M.O., ALMEIDA E SILVA, T., NASCIMENTO-VIEIRA, D.A. & SILVA, A.P. 1999. Mesozooplankton biomass and diversity in coastal and oceanic waters off North-Eastern Brazil. Arch. Fish. Mar. Res. 47(2-3):153-165. OHTSUKA, S., NOBUTAKA, K., OKODA, M. & GUSHIMA, K. 1993. Attachment and feeding of pelagic copepods on larvacean houses. J. Oceanogr. 49(1):115-120. RAZOULS, C., RAZOULS, S. & SCHUTZE, M.L.M. 1987. Étude quantitativo du mesozooplâncton. In Terres Australis et Antarctiques Françaises. Mission de recherche. Les rapports des campagnes a la mer a bord du “Marion Dufresne” (A. Guill & J.M., ed.). p.108-116. SHIGA, N. 1985. Seasonal and vertical distributions of Appendicularia in Volcano Bay, Hokkaido, Japan. Bull. Mar. Sci. 37(2):425-439. STIBOR, H., VADSTEIN, O., LIPPERT, B., ROEDER, W. & OLSEN, Y. 2004. Calanoid copepodds and nutrients enrichment determine population dynamics of the appendicularian Oikopleura dioica: a mesocosm experiment. Mar. Ecol. –Prog. Ser. 270:209-215. THOMPSON, H. 1948. Pelagic tunicates of Australia. Commonwalth Council for Scientific and Industrial Research, Melbourne, 196p. TOKIOKA, T. 1955. General consideration on japanese appendicularian fauna. Publs. Seto Mar. Biol. Lab. 6(2-3):251-561. TOKIOKA, T. 1957. Two new Appendicularians from the eastern Pacific, with notes on the morphology of Fritillaria aequatorialis and Tectillaria fertilis. Am. Microsc. Soc. 76(4):359-365. TOKIOKA, T. 1960. Studies on the distribution of appendicularians and some thaliaceans of the North Pacific, with some morphological notes. Publs. Seto mar. Biol. Lab. 8(2):351-443. TOMITA, M., SHIGA, N. & IKEDA, T. 2003. Seasonal occurrence and vertical distribution of appendicularians in Toyama Bay, southern Japan Sea. J. Plankt. Res. 25(6):579-589. TROEDSSON, C., BOUQUET, J.M., AKSNES, D.G. & THOMPSON, E.M. 2002. Resource allocation between somatic growth and reproductive output in the pelagic Oikopleura dioica allows opportunistic response to nutritional variation. Mar. Ecol. -Prog. Ser. 243:83-91. VALENTIN, J.L. 1984. Spatial structure of the zooplankton community in the Cabo Frio region (Brazil) influenced by coastal upwelling. Hydrobiologia 113:183-199. VALENTIN, J.L. 1989. A dinâmica do plâncton na ressurgência de Cabo Frio (RJ). In Memórias do III Encontro Brasileiro de Plâncton (F.P. Brandini, ed.). Curitiba, p.26-35. VALENTIN, J.L., MONTEIRO-RIBAS, W.M. 1993. Zooplankton community structure on the east-southeast brazilian continental shelf (18-23º S latitude). Continent. Shelf Res. 13(4):407-424. VALENTIN, J.L., MONTEIRO-RIBAS, W.M., MUREB, M.A. & PESSOTTI, E. 1987. Sur quelques zooplanctontes abondants dans l´upwelling de Cabo Frio (Brèsil). J. Plankt. Res. 9(6):1195-1216. VANNUCCI, M. & QUEIROZ, D. 1963. Plâncton coletado durante a VII Viagem do N/E “Almirante Saldanha”: Relatório. Contrções Inst. Oceanogr., Univ. S. Paulo 4:1-9. VEGA-PÉREZ, L.A. 1993. Estudo do zooplâncton da região de Ubatuba, Estado de São Paulo. Publção Esp. Inst. Oceanogr., S Paulo 10:65-84. VEGA-PÉREZ, L.A. 2008. Zooplâncton. In Oceanografia de um ecossistema subtropical. Plataforma de São Sebastião, SP. (A.M.S. Pires-Vanin, ed.). São Paulo, EDUSP, p.253-272. VEGA-PÉREZ, L.A. & CAMPOS, M.A.G. 2002. Influência das massas de água da região sudeste-sul do Brasil na distribuição de Fritillaria pellucida (Busch, 1851) (Chordata: Appendicularia). Anais do II Congresso Brasileiro de Pesquisas Ambientais e Saúde, CBPAS. 21 a 24.07.2002. CD-rom. ZUBKOV, M.V. & LÓPEZ-URRUTIA, A. 2003 Effect of appendicularians and copepods on bacterioplankton composition and growth in the Channel. Aquat. Microb. Ecol. 32:39-46. http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0401101a2011 http://www.biotaneotropica.org.br