<<

XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

XVII SIMPOSIO DE BOTÂNICA CRIPTOGÂMICA

LIVRO DE RESUMOS

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 1 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

Jardim Botânico Museu Nacional de História Natural Universidade de Lisboa ISBN: 978-972-96491-8-9 Fotocomposição: J. Cardoso & I. Melo Impressão: RICSIL LDA.—S. João da Talha Capa: TVM - Designers, Lda.

2 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

COMISSÃO CIENTIFICA COMISSÃO ORGANIZADORA

Ana Rosa Burgáz Cecília Sérgio Cecília Sérgio Ireneia Melo Eva Barreno José Cardoso Ignacio Barbara Ana Amorim Ireneia Melo César Garcia Isabel Salcedo Cristina Branquinho Javier Martínez Abaigar Cristina Máguas Leopoldo G. Sancho João Luís Baptista-Ferreira Lília Santos Leena Luís Manuela Sim-Sim Manuela Sim-Sim Margarida Barata Maria Amélia Martins-Loução Maria Teresa Tellería Palmira Carvalho Montserrat Brugués Pedro Pinho Ricardo Melo Rosa Rós Rui Figueira Santiago Fraga Vanda Brotas Vicente Mazimpaka

ENTIDADES COLABORADORAS

Universidade de Lisboa Jardim Botânico, Museu Nacional de História Natural Departamento de Biologia Vegetal da Faculdade de Ciências Centro de Biologia Ambiental da Faculdade de Ciências Fundação da Universidade de Lisboa Fundação para a Ciência e Tecnologia Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento Câmara Municipal de Tomar

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 3 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

ÍNDICE

Programa do Simpósio 6

Resumo das Comunicações: Conferências Plenárias 13 Secção Briologia 21 Secção Ficologia 79 Secção Liquenologia 123 Secção Micologia 177 Secção Pteridologia 213 Disponibilização da Informação 229

Índice dos autores das comunicações 233

Relação dos participantes 239

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

PROGRAMA—23 SET'09 - QUARTA-FEIRA - SALA DO INFANTE

08:00-09:00 Registo 09:30-10:30 SESSÃO DE ABERTURA

10:30-11:00 Pausa / Café Exploring Cryptogamic Biodiversity under Glo- 11:00-12:00 O. W. PURVIS bal Climate Change / p.15

ECOLOGIA FUNCIONAL E MODELAÇÃO LIQ - P. GIORDANI Numerical approaches to the functional ecology of Mediterranean / p.132 LIQ - - F. GASULLA, A. CALATAYUD, J. REIG- Desiccation tolerance of photobionts is age- ARMIÑANA, F. GARCÍA-BREIJO & E. BARRENO dependent / p.130

12:00-13:00 LIQ - - M. VIVAS , A. PINTADO & L.G. SAN- Differences in photosynthetic performance of popu- CHO lations of Lasallia hispanica (Frey) L.G. Sancho & A. Crespo within an altitudinal gradient from Sierra de Gredos, Central Spain / p.151

FIC - B. MARTÍNEZ, R. VIEJO, S. CALVO & F. Habitat model of Himanthalia elongata: predictions CARREÑO in a warming up scenario / p.95

13:00-14:30 Almoço

ECOLOGIA FUNCIONAL E MODELAÇÃO BRI - C. VIEIRA, A. SÉNECA & C. SÉRGIO How functional are bryophyte traits in monitoring stream’s hydrological reality? / p.49

BRI - V. MAZIMPAKA, N. GARCIA MEDINA, R. Tree-age dependent changes among epiphytic LO GIUDICE, R. GARILLETI, I. DRAPER & F. bryophyte communities in Mediterranean environ- LARA ments /p. 40 14:30-15:30 LIQ - - J. RAGGIO, T.G.A. GREEN, A. PINTA- Ecophysiological comparison of different types of DO & L. G. SANCHO crustose lichens adapted to high mountain enviro- ments / p.146

LIQ - - P. PINHO, C. CRUZ, C. MÁGUAS, M.A. Modelling the impact of nitrogen in natural and MARTINS-LOUÇÃO & C. BRANQUINHO semi-natural mediterranean ecosystems using lichens: from local to regional scale / p.142

MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL LIQ - - A. B. FERNÁNDEZ-SALEGUI, S.A. Biomonitoreo con Parmelia caperata (L.) Ach. en RODRIGUES, AA. AVELLANOSA SANTOS & A. Asturias (Norte Peninsular) / p.128 TÉRRON ALFONSO

LIQ - - S. SAMMUT, I. ÁLVARO, E. LLOP & A. Terricolous Bryophyte and Lichen communities of GÓMEZ-BOLEA two Neolithic Temples in Malta / p.149 15:30-16:30 LIQ - - P. PINHO, C. BRANQUINHO & C. Factors influencing lichen functional-diversity within MÁGUAS a mediterranean forest patch / p.141

MIC - R. TORMO MOLINA, S FERNANDÉZ Yearly and seasonal variation in indoor and outdoor RODRÍGUEZ, A. GONZALO GARRIJO & I. propagules in a hospital / p.186 SILVA PALÁCIOS

16:30-17:00 Pausa / Café

17:00-18:00 POSTERS MICOLOGIA / Sala do Convento

WORKSHOP - ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

18:00-19:00 LIQ - - L.G. SANCHO, D. PALÁCIOS, T.G.A. Dating recent deglaciation in Tierra del Fuego using GREEN & A. PINTADO two lichen species with very different growth rates / p.150

19:20-…. Visita à Cidade de Tomar - Porto de honra oferecido pela CMTomar

6 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

PROGRAMA—23 SET'09 - QUARTA-FEIRA - SALA D. GUALDIM

08:00-09:00 09:30-10:30 10:30-11:00 Pausa / Café

11:00-12:00

SISTEMÁTICA E EVOLUÇÃO BRI - S. RAMS, O. WERNER & R.M. ROS Molecular data support the recognition of the species 'Oreoweisia mulahacenii', an old taxon from Sierra Nevada (Spain) / p.41 BRI - R.M. RÓS, O. WERNER & H. KÖCKIN- Phylogenetical studies in the Oxystegus GER (Pottiaceae) / p.42 12:00-1300 BRI - C. LOBO, M. SIM-SIM & M. STECH Molecular studies in Fissidens (Bryophyta) / p.37

BRI - M. SIM-SIM, M. STECH, M.G. ESQUÍ- Molecular, phytochemical and morphological charac- VEL, L. LUÍS, S. FONTINHA, C. LOBO, C. terisation of the liverwort genus Radula in Portugal GARCIA, S. MARTINS, C. VIEIRA, J. BARRO- mainland, Azores and Madeira / p.47 SO, L. PEDRO & A.C.S. FIGUEIREDO

13:00-14:30 Almoço

SISTEMÁTICA E EVOLUÇÃO

MIC - J. DIÉGUEZ-URIBEONDO & M.P. MAR- Re-evaluación de las especies de Saprolegniales TÍN (Oomicetes) involucradas en la conservación de animales acuáticos amenazados / p.180 FIC - A. GÓMEZ GARRETA, I. BÁRBARA, J. Descripción de las estructuras reproductoras mascu- RULL LLUCH, M.C. BARCELÓ MARTÍ, I. PÉREZ linas de Dictyopteris lucida (Dictyotales, Phaeophy- 14:30-15:30 RUSAFA & M.A. RIBERA SIGUAN ceae) / p.92

FIC - J. CREMADES , I. MANEIRO & R. BAR- Consecuencias de la nueva interpretación taxonómi- REIRO ca del tipo de Plocamium cartilagineum (Plocamiales, Florideophyceae) / p.84 FIC - P. DÍAZ, A. SECILLA, I. BÁRBARA & J. Polysiphonia foetidissima y Polysiphonia sp. en el CREMADES Norte de la costa Atlántica de la Península Ibérica / p.86

SISTEMÁTICA E EVOLUÇÃO

FIC - I. FANÉS TREVIÑO, V. SUÁREZ SANTIA- Relaciones entre morfología y filogenia en la familia GO, P.M. SÁNCHEZ CASTILLO & A. COMAS Selenastraceae (Chlorophyceae) / p.88 GONZÁLEZ FIC - M. ABOAL, O. WERNER & J.C. CRISTÓ- Distribución, ecología e identidad taxonómica de BAL Nostoc flagelliforme Berkeley et Curtis in Berkeley / 15:30-16-30 p.81 PTE - A. V. TROITSKY, V.K. BOBROVA, I.A. On marker genes for molecular phylogenetic study of MILYUTINA & S. YU MOROZOV Selaginellaceae / p.218

PTE - A. JIMÉNEZ, R. HOLDEREGGER, D. Microsatellites reveal extreme inbreeding in the CSENCSICS & L.G. QUINTANILLA diploid Dryopteris aemula / p.216

16:30-17:00 Pausa / Café

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 7 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

PROGRAMA—24 SET'09 - QUINTA-FEIRA - SALA DO INFANTE MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL FIC - A. REY-ASENSIO, I. G. VIANA, C. CAR- δ15N en macroalgas como marcador del área de BALLEIRA & A. CARBALLEIRA influencia de los vertidos de piscifactorías marinas instaladas en tierra / p.97 FIC - I. GONZÁLEZ VIANA, J.R. ABOAL, J. A. Utilización de las macroalgas del Banco de Especi- FERNÁNDEZ, C. REAL, R. VILLARES & A. CAR- menes Ambientales de Galicia (BEAG) en la aplica- BALLEIRA ción de la Directiva Marco del Agua / p.93 FIC - N. FLOR-ARNAU, GALÁN-CUBERO, P. Evolución del estado ecológico del agua en el río ORTIZ-LERÍN, J. CAMBRA-SÁNCHEZ & C. Ebro en el período 2007-2008 utilizando las Diato- DURAN LALAGUNA meas como bioindicadores / p.89 09:00-10:30 FIC - M.R. DE ORTE, C. CARBALLEIRA & A. Desarrollo de un bioensayo miniaturizado de CARBALLEIRA microalgas para evaluar la ecotoxicidad de vertidos marinos: Aplicación a piscifactorías marinas instala- das en tierra / p.85 FIC - P. SÁNCHEZ CASTILLO, F. BULLEJOS, S. Comunidades epilíticas en lagos de alta montaña ROSILLO, I. SEGUÍ, E. MERLONI, E. LINARES, como biomonitores del cambio global / p.99 N. KORBEE, F.L. FIGUEROA, M. VILLAR, J.M. MEDINA SÁNCHEZ & P. CARRILLO FIC - J. CAMBRA-SÁNCHEZ, A. GALÁN- Evaluación de la calidad ecológica del agua en el río CUBERO, N. FLOR-ARNAU, R. ORTIZ-LERÍN, E. Ebro utilizando los macrófitos como bioindicadores / VELASCO-BATLLE & C. DURAN-LALAGUNA p.82

10:30-11:00 Pausa / Café CONFERÊNCIA PLENÁRIA S. ROBBERT GRADSTEIN Influence of deforestation and global warming 11:00-12:00 on tropical bryophytes / p.16 MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL BRI - J. Á. FERNÁNDEZ, J.R. ABOAL & A. CAR- Biomonitorización de la contaminación atmosférica BALLEIRA con musgos terrestres: necesidad de una armoniza- ción metodológica / p.29 BRI - J. MARTÍNEZ-ABAIGAR, R. TOMÁS, G. Utilización de la hepática acuática Jungermannia FABÓN & E. NÚÑEZ-OLIVERA exsertifolia subsp. cordifolia como bioindicador de 12:00-13:00 radiación ultravioleta / p.39 BRI - R. CRUZ DE CARVALHO, M. CATALÃ, E. Desiccation physiology of Fontinalis antipyretica: BARRENO, C. BRANQUINHO & J. MARQUES DA Oxidative stress / p.27 SILVA BRI - J.R. ABOAL, M.T. BOQUETE, J.A. FER- ¿Permiten estimar los musgos terrestres la deposi- NÁNDEZ & A. CARBALLEIRA ción atmosférica de metales pesados? / p.23 13:00-14:30 Almoço CONFERÊNCIA PLENÁRIA 14:30-15:30 D. J. PATTERSON Future / p.17 BIODIVERSIDADE E CONSERVAÇÃO BRI - S. CALVO ARANDA, R. GABRIEL, J.M. The bryophyte flora of the Azorean Archipelago: How LOBO & P.A.V. BORGES much stays for discovering? / p.26 BRI - A. BERGAMINI The 2010 biodiversity target and the Swiss bryophy- te flora: Assessment of trends / p.24 BRI - C. GARCIA, C. SÉRGIO, M. SIM-SIM & F. Flora Briológica do Arquipélago de São Tomé e Prín- LARA 15:30-16:30 cipe. Primeira caracterização das comunidades brio- fíticas / p.31 BRI - L. LUÍS, M. SIM-SIM, R. FIGUEIRA & A. Contribution to the conservation and management of BERGAMINI water resources in mountainous islands from Maca- ronesian: The case of stream bryophyte communi- ties from Madeira Island / p.38

16:30-17:00 Pausa / Café

17:00-18:00 POSTERS FICOLOGIA E PTERIDOLOGIA / Sala do Convento

WORKSHOP - DISPONIBILAZAÇÃO DA INFORMAÇÃO 18:00-19:00 F. PANDO Ocho años de GBIF / p.231

8 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

PROGRAMA—24 SET'09 - QUINTA-FEIRA— SALA D. GUALDIM BIODIVERSIDADE E CONSERVAÇÃO MIC - G. MORENO & A.N. KHALID A new species of Phallus from Pakistan / p.183

MIC - F. D. CALONGE, E. ROCHA & O. REQUE- Phallus maderensis y Aseroë rubra (Phallales, Basi- JO diomycota), novedades para Portugal y España / p.179

LIQ - R. BELINCHÓN, I. MARTÍNEZ, G. ARA- Forest fragmentation and spatial pattern of Lobaria GÓN, M.A.G. OTÁLORA, M. DE LA CRUZ & A. pulmonaria in a Mediterranean fragmented landsca- ESCUDERO pe / p.125 LIQ - M. PRIETO, G. ARAGÓN & I. MARTÍNEZ The lichen genus Catapyrenium s.l. in the Iberian 09:00-10:30 Peninsula and the Balearic Islands: a final review / p.145 BRI - M. BRUGUÉS & C. SÉRGIO Sobre la identidad de Entosthodon commutatus Durieu & Mont. y E. krausei Besch. y su importan- cia biogeográfica / p.25

BRI - J. M. GONZÁLEZ-MANCEBO & F. LLORET Modelos de distribución de briófitos en un gradien- te altitudinal en las Islas Canarias y vulnerabilidad al cambio climático / p.33

10:30-11:00 Pausa / Café SISTEMÁTICA E EVOLUÇÃO LIQ - M. PRIETO, I. MARTÍNEZ, G. ARAGÓN, Molecular phylogeny of Catapyrenium s.str. M.A.G. OTÁLORA & F. LUTZONI (, lichen-forming ) and related genus Placidiopsis / p.144

LIQ - C. CORNEJO & C. SCHEIDEGGER Lobaria meridionalis or L. pulmonaria var. meridio- nalis? — The taxonomic identity of the Macarone- sian species of Lobaria sect. Lobaria / p.126 12:00-13:00 LIQ - G. PAZ-BERMÚDEZ & M. GIRALT Los ejemplares crustáceos portugueses de la fami- lia en el herbario PO (Oporto, Portu- gal) / p.137 LIQ - B. MARCOS-LASO Estudio taxonómico de la familia Candelariaceae Hak. en la Península Ibérica e Islas Baleares / p.135

13:00-14:30 Almoço SISTEMÁTICA E EVOLUÇÃO LIQ - S. FERNÁNDEZ, E. GAYA, F. LUTZONI & A new phylogeny of the genus Diploschistes infer- X. LLIMONA red from molecular data / p.127

LIQ - S. A. RODRIGUES, A. TERRÓN, J. A. Lecanora sorediomarginata, um líquen novo para a ELIX, T. TØNSBERG, A.B. FERNÁNDEZ- ciência descoberto em Portugal / p.148 SALEGUI, J.V. VINGADA & A.M.V.M. SOARES

15:30-16:30 LIQ - G. FIGUERAS & N. HLADUN La confirmación molecular del género Physciella (Physciaceae) / p.129

LIQ - I. PÉREZ-VARGAS, C. HERNÁNDEZ- Sobre la Biota Liquénica de Canarias: Nuevas PADRÓN, P.L. PÉREZ DE PAZ & J.A. ELIX Especies y Nuevas Citas / p.140

16:30-17:00 Pausa / Café

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 9 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

PROGRAMA—25 SET'09 - SEXTA-FEIRA— SALA DO INFANTE ESPECIAÇÃO E BIOGEOGRAFIA 09:00-10:30 MIC - M.T. TELLERIA, I. MELO, M. DUEÑAS, I. Biota de Corticiáceos de Azores: composición, rique- SALCEDO, J. CARDOSO, J.L. RODRÍGUEZ- za de especies y afinidades biogeográficas / p.184 ARMAS, M.P. MARTÍN & E. BELTRÁN-TEJERA

MIC - M. DUEÑAS, M.T. TELLERÍA, E. BELTRÁN- Hongos Corticiáceos de Islas Oceánicas (http:// TEJERA, J. CARDOSO, M.P. MARTÍN, I. MELO, J. www.rjb.csic.es/corticioidfungi) / p.181 MUÑOZ, J.L. RODRÍGUEZ-ARMAS & I. SALCEDO

LIQ - E. LLOP El género Bacidina en la región Mediterrânea / p.133

LIQ - S. PÉREZ-ORTEGA, B. ROCA, T. SPRIBIL- Phylogeography of the disjunct lichen Kaernefeltia LE & A. CRESPO merrillii (Du Rietz) A. Thell & Goward (, Ascomycota) / p.139 PTE - M. J. PINTO Land-use history influence on Pteridium aquilinum invasiveness / p.217

BRI - M. STECH & H. KRUIJER Bryogeography of the North Atlantic / p.48

10:30-11:00 Pausa / Café CONFERÊNCIA PLENÁRIA 11:00-12:00 F. CARRAPIÇO The Azolla research in criptogamic botany. From symbiosis to symbiome / p.18

SISTEMÁTICA E EVOLUÇÃO 12:00-13:00 LIQ - J. NÚÑEZ-ZAPATA, R. DEL PRADO, P. Genetic variability of Parmelina tiliacea in south CUBAS & A. CRESPO western Mediterranean region / p.136 LIQ - R. PINO-BODAS, A.R. BURGAZ & M.P. Cladonia subulata y Cladonia rei dos especies con- MARTÍN flictivas / p.143

LIQ - B. ROCA-VALIENTE, S. PÉREZ-ORTEGA, Genetic and morphologic variability in the Rhizocar- L.G. SANCHO & A. CRESPO pon geographicum group (Rhizocarpaceae, Ascomy- cota) / p.147 PTE - J. M. GABRIEL Y GALÁN Gametófito y apogamia en nivea (Poir.) Windham () / p.215

13:00-14:30 Almoço Sala do Convento 14:30-16:30 POSTERS BRIOLOGIA E LIQUENOLOGIA

16:30-17:00 Pausa / Café 17:00-18:00 Assembleia Geral 18:00-19:00 Cerimónia de Encerramento 20:30 … Jantar de Encerramento

10 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

PROGRAMA—25 SET'09 - SEXTA-FEIRA— SALA D. GUALDIM BIODIVERSIDADE E CONSERVAÇÃO BRI - H. HESPANHOL, A. SÉNECA, R. FIGUEIRA Saxicolous bryophytes in the North and Centre of & C. SÉRGIO Portugal: diversity, microhabitat preferences and conservation / p.34

BRI - M. SIDDIQA & Í. GRANZOW-DE LA CERDA Structure and dynamics of bryophyte metacommuni- ties: Effect of spatial distance and migration barriers on species assemblages. Cases from the E Prepyre- nees / p.45

BRI - C. SÉRGIO, R. FIGUEIRA & C. GARCIA 09:00-10:15 Espécies “sinal” uma base para a reformulação de novas áreas para a conservação de briófitos em Por- tugal / p.43

BRI - R. GABRIEL & N. HOMEM New data on the ecological preferences of rare bryophytes in the Azores Islands / p.30

BRI - M. JOVER & Í. GRANZOW- DE LA CERDA Diversity of epiphytic bryophyte communities and agricultural intensification: The case of coffee planta- tions in Mesoamerica / p.35

10:30-11:00 Pausa / Café BIODIVERSIDADE E CONSERVAÇÃO FIC - M. LEIRA, MARIA CARMEN LÓPEZ RODRÍ- Epilithic Diatoms of rivers from the Galicia Coast GUEZ & MARÍA PENALTA watershed (NW Spain) / p.94

FIC - A. GALÁN-CUBERO, N. FLOR-ARNAU, R. Contribución al conocimiento de la ecología del géne- ORTIZ-LERÍN, J. CAMBRA-SÁNCHEZ & C. ro Cladophora glomerata (L.) Kütz. (Cladophorales, DURAN-LALAGUNA Ulvophyceae) en la cuenca del río Ebro / p.91

12:00-13:00 FIC - E. PERONA, Y. P. BELTRÁN, E. SÁNCHEZ, Características ecofisiológicas de poblaciones de cia- M. CARTAGENA, V. LOZA & J. CARMONA nobacterias en ríos templados de México y España / p.96

FIC - J. CARMONA, V. LOZA, E. SÁNCHEZ & E. Contribución al conocimiento de las Batrachosperma- PERONA les (Rhodophyceae) en el río Guadalix, región central de España / p.83

13:00-14:30 Almoço

14:30-16:30 Reuniões de Sociedades

PROGRAMA—26 SET'09 - SÁBADO

09:00-17:00 Excursão ao Parque Natural das Serras d'Aire e Candeeiros

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 11 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

12 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

CONFERÊNCIAS PLENÁRIAS

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 13 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

EXPLORING CRYPTOGAMIC BIODIVERSITY UNDER GLOBAL CONFERÊNCIA CLIMATE CHANGE PLENÁRIA

NOTAS: O.W. Purvis Department of Botany, Natural History Museum, Cromwell Rd, SW7 5BD, London, United Kingdon. [email protected]

Cryptogams are some of the most sensitive biological indicators of air pollution effects. Studies investigating epiphytic biodiversity, element concentrations and historical herbarium material carried out in Newcastle by Oliver Gilbert 40 years ago, led to the wide-scale application of lichens as sensitive indicators of air pollution effects. Understanding factors responsible for cryptogamic biodiversity in a changing world and how cryptogamic biodiversity responds to global change are challenging questions which help to drive this multidisciplinary research today. Some cryptogams are highly tolerant of pollution. Waste dumps, historical monuments, derelict urban wasteland and metalliferous habitats contribute to the world’s industrial and archaeological heritage and provide important refuges for specialized biodiversity, including rare biota. Lichens are often brightly coloured, usually due to lichen pigments though this may reflect metal localization. Clues to the existence of ore bodies have remained buried in herbaria throughout the world, for at least 150 years. In my talk I will refer to historical museum collections, selected ‘case studies’ and the implications for public policy, conservation and education.

References Gilbert, O. L. 1968. Biological Indicators of Air Pollution. Part 1. Text. Department of Botany. Newcastle, University of Newcastle upon Tyne. Purvis, O.W. 2010. Chapter 3. Lichens and Industrial Pollution. In Batty, L.C. & Hallberg, K. [Eds.] Ecology of Industrial Pollution. Cabridge University Press, London [in press]. Purvis, O.W., González-Miqueo, L., Dolgopolva, A., Dubbin, W., Unsworth, C. & Read, H. Rare earth element abundances and pH controls in lichens and other environmental samples. Environmental and Engineering Science [submitted]. Purvis, O.W., Tittley, I., Chimonides, P.D.J., Bamber, R., Hayes, P.A., James, P.W., Rumsey, F.J. & Read, F.J. 20 years investigating lichen and bryophyte biodiversity under global environmental change. Systematics and Biodiversity [submitted].

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 15 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

CONFERÊNCIA INFLUENCE OF DEFORESTATION AND GLOBAL WARMING ON PLENÁRIA TROPICAL BRYOPHYTES

NOTAS: S.R. Gradstein University of Göttingen, Germany, [email protected]

Moist tropical forests because of their humid microclimate and structural complexity are a rich habitat for bryophytes. The rapid conversion of tropical forests poses the question as to the fate of the rich epiphyte communities of these forests. This paper presents the results of our recent investigations on the impact of tropical deforestation on epiphytic bryophytes along forest conversion gradients in lowland and mountain forest areas in Bolivia, Costa Rica, Ecuador and Indonesia. Species losses following disturbance varied greatly depending on the degree of habitat change that had occurred. Shade epiphytes of the forest understory are more strongly impacted than sun epiphytes of the forest canopy. Species turnover along disturbance gradients is high in all epiphyte groups and recovery of the epiphyte communities in the regenerating secondary forests is very slow. Canopy closure and microclimate are the principal factors influencing epiphyte diversity changes along the disturbance gradient. In addition, changes in tree species composition and host tree characteristics play a role. The lichen / bryophyte species ratio is a powerful indicator of the degree of human disturbance in tropical moist forests. The possible impact of global warming was studied by translocation of bryophyte assemblages along temperature gradients in the . Species-specific responses to transplantation were detected after two years. The results indicate that community structure and species composition of bryophytes in tropical moist forests may be significantly modified as a result of future temperature increases of two or more degrees.

16 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

FUTURE TAXONOMY CONFERÊNCIA PLENÁRIA D.J. Patterson Encyclopedia of Life, Marine Biological Laboratory, Woods Hole, NOTAS: Massachusetts 02540. USA

Taxonomy has a wonderful opportunity to reinvent itself by leading the emerging discipline of Biodiversity Informatics. By combining information sciences with taxonomy, we can address the expectation that a full inventory of all species and all associated information will be accessible through the internet. The Encyclopedia of Life confirms that we have an infrastructure that can handle any information about any species. The technical key to an integrated on-line taxonomy is semanticism, devices that allow machine-to-machine dialog. Information standards and web-services are able to bring together the information that is distributed across vast number of computers. Software and tools that interact with this on-line network manage the information, adding value in the form of content, quality control, analysis or visualization of data. The emergent environment could become the taxonomy of the future. If so, then we, as taxonomists, need to reflect on the changes in philosophy, working practices, toolkits, and the training of our successors so that this vision becomes a reality. Future taxonomy needs to be fully digital, web- accessible, with easy to use tools, yielding immediate returns, serving the needs of all users and not just taxonomists. It will benefit from an open and inclusive philosophy, and by emphasizing data as well as, if not more than, the narrative.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 17 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

CONFERÊNCIA THE AZOLLA RESEARCH IN CRIPTOGAMIC BOTANY. FROM PLENÁRIA SYMBIOSIS TO SYMBIOME

NOTAS: F. Carrapiço Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, Departamento de Biologia Vegetal, Centro de Biologia Ambiental, Edifício C2, Campo Grande, 1749-016 Lisboa,Portugal

The genus Azolla was established by the French naturalist Jean- Baptiste Lamarck in 1783, based on a specimen collected by the French botanist Philibert Commerson in the Magellan region, during his voyage around the world in the Bougainville’s expedition (1766- 69). However, the first description and crude illustration of this in the scientific literature was made in 1725 by the French priest and naturalist Louis Feuillée from a Peruvian specimen, under the name of Muscus squamosus aquaticus elegantissimus. In 1873, Eduard Strasburger studied this fern showing a permanent association with a cyanobacterium, and in 1878, Anton de Bary used it as one of the biological materials to introduce the symbiosis concept. In the Iberian Peninsula, the first Azolla record was referred to a specimen collected in May of 1920 at Alcácer do Sal (Portugal, Sado hydrographic basin), associated to the rice culture. Azolla is a worldwide heterosporous floating or semi-aquatic pteridophyte, presenting overlapping scalelike bilobed leaves covering a slander and branched , with single or fasciculate pendulous roots. In the chlorophyllous dorsal lobe there is an ovoid cavity with a filamentous nitrogen-fixing cyanobacterium, usually referred to as Anabaena azollae, and several genera of bacteria. These microsymbionts are specific of this association and live immobilized in a mucilaginous fibrillar network, which fills the peripherical area of the cavity. This mucilaginous material is delimited by two envelopes, an internal and an external one, leaving the centre empty or filled with gas or liquid. The leaf cavity behaves as a natural microcosm, a special self-organized microsystem, with a well defined ecological structure. It works both as the physiological and dynamic interface unit of this symbiotic association where the main metabolic and energetic flows occur. The genus Azolla includes seven species and is placed in the Azollaceae family, which includes monoecious that possess dimorphic sporocarps, whose micro and megaspores develop in a leptosporangiate way, with a fossil record dating back to the mid- Cretaceous. Azolla usually reproduces vegetatively by fragmentation of the abscision layer, at the base of each branch. Sexual reproduction is not very common and seems to be influenced by environmental factors. Sporocarps occur in pairs of either microsporocarps, megasporocarps or one of each, in the place of the first leaf lower lobe of the sporophyte branch. Megasporocarps are much smaller than microsporocarps and contain only one megaspore. Although traditionally considered as a lower , Azolla exhibits symbiotic characteristics more evolved than other vascular plant-cyanobacterial symbioses - cycads (Cycadophyta) and Gunnera (Anthophyta). There appears to be no direct correspondence between the fern’s evolutionary phylogeny and the complexity of the symbosis. In fact, this symbiotic system is sustained throughout the fern’s life cycle, where the cyanobacterium and bacteria are always present, either in the dorsal lobe leaf cavities or in the sexual structures (sporocarps). The Azolla plants are never infected de novo, since the cyanobiont is transferred between generations as akinete inocula. The presence of Anabaena and bacteria throughout the life cycle of the fern favours the obligatory nature of the symbiosis and suggests a

18 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica parallel phylogenetic evolution of both partners. This association can be considered a successful co-evolved system and an hereditary symbiosis. In the Azolla-Anabaena-bacteria association, complex ecological communities of permanent microorganisms co-operate along with the fern in the maintenance of the whole, which leads to the idea that this symbiotic system can be considered as a superorganism (symbiome) in ecological terms. New metabolic and organic capabilities are acquired and developed by the partners, which establish a new level of organization that goes beyond the individual capabilities of any individual partner.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 19 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

20 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 21 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

22 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

¿PERMITEN ESTIMAR LOS MUSGOS TERRESTRES LA DEPOSICIÓN BRIOLOGIA ATMOSFÉRICA DE METALES PESADOS? Monitorização Ambiental J.R. Aboal, M.T. Boquete, J.A. Fernández & A. Carballeira ORAL Área de Ecología, Facultad de Biología, Universidad de Santiago de Compostela. 15782, Santiago de Compostela. España. [email protected] NOTAS:

Es frecuente en la literatura científica leer que los briófitos terrestres permiten estimar la deposición atmosférica de metales pesados. Sin embargo, hasta el momento no se ha encontrado ninguna evidencia científica que lo confirme. Al mismo tiempo son múltiples las razones y los estudios con los que se puede demostrar que los musgos no permiten tal estima. Una serie de procesos, producidos tras la deposi- ción del metal sobre la superficie del musgo, algunos de tipo biológico y otro de tipo físico-químico, imposibilitaran dicha estima. A continua- ción, explicamos en qué nos basamos al realizar esta afirmación, me- diante una breve revisión bibliográfica de algunos tópicos y aportando una serie de razonamientos: • Los pobres coeficientes de determinación encontrados entre la pre- cipitación completa y las concentraciones en los musgos. • La posible existencia de adaptaciones del musgo a entornos con altos niveles de concentración. • La elevadísima variabilidad temporal de las cargas metálicas con elevados cambios de la concentración producidos en periodos muy cortos de tiempo. • El crecimiento del musgo en relación a los posibles pulsos de conta- minante. • La posibilidad de que el metal sea o no sea bioconcentrado, depen- diendo de la forma en la que se deposita (particulado o gaseoso, tipo de partícula, etc.). • La importancia de las variables ambientales en el proceso de la bio- concentración, que permiten tanto el aumento de las concentracio- nes metálicas como su disminución (descargas de metal). Aun así, las cargas metálicas del musgo se correlacionan de forma significativa con las de la deposición completa, aunque no puedan ser predichas a través de las mismas. Por esta razón podemos afirmar que el musgo es un buen monitor de la calidad atmosférica, ya que no sólo nos informa del nivel de deposición completa de un lugar, sino como esta interacciona con un ser vivo a través de procesos que vie- nen en gran medida determinados por las condiciones ambientales de la zona de estudio.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 23 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

BRIOLOGIA THE 2010 BIODIVERSITY TARGET AND THE SWISS BRYOPHYTE Biodiversidade e FLORA: ASSESSMENT OF TRENDS Conservação ORAL A. Bergamini Swiss Federal Research Institute WSL, Zurcherstrasse 111, 8903 Birmensdorf, NOTAS: Switzerland. [email protected]

It is generally accepted that on a worldwide level rates of species extinction have reached a very high level which is probaly even higher than it has been in previous mass extinctions. To counteract this so-called biodiversity crisis, the Convention of Biodiversity was set up in 1992. At the UN World Summit on Sustainable Development in 2002 in Johannesburg, it was decided 'to achieve a significant re- duction of the current rate of biodiversity loss’ until 2010 (http:// www.countdown2010.net). The EU is even more ambitious and aims to ‘halt the loss of biodiversity’ until 2010. In some months the countdown 2010 will be finished and it is about time to ask if the target has been reached or not. I will focus on long- and short term trends in the bryoflora of Switzerland by summarising results from different studies and monitoring activities. To reveal long-term trends (more than 100 years) we make use of several thousand historic and recent herbarium specimens which have been revised and georeferenced. For subsequent analyses, we used only specimens with exact information on altitude and collecting year. There are also some pitfalls when using old data to reveal distribu- tional changes. Most importantly, special attention has to be paid towards different sampling efforts in different time periods. To cir- cumvent this problem, we applied different subsampling schemes to account for different sampling efforts. More recent trends (up to 20 years) in two very different habitats (calcareous fens, stubble fields) were analysed by comparing data from the beginning of the 1990ies with data sampled approximately ten years later. Despite legal protection and traditional management of fens in Switzerland we found a decrease of fen specialist species which we attributed to a decrease in moisture and an increase in nu- trients. In stubble fields we focused on hornworts. In Switzerland, hornworts are confined to this habitat. Due to a change in environ- mental policy in 2005, farmers are not allowed anymore to keep stub- ble fields during winter because of soil erosion. We thus found a sig- nificant decrease of stubble-fields left untilled in the autumn, which accounted for a decline of hornworts. In 2007 not a single stubble field could be found anymore among the test sites. In conclusion, in Switzerland the loss of bryophyte diversity has not been stopped despite the increase of species numbers at the national level in the last 30 years. Various factors have been identified which may be responsible for the decrease such as land-use changes, nutri- ent increases and climate warming. However, it may be that a reduc- tion of the rate of biodiversity loss has been achieved at least in some ecosystems. For example, in wetlands the rate of species loss has been slowed down because the direct destruction of wetlands has been stopped due to legal protection in 1987. Indirect effects like increased nutrient inputs, however, still cause the loss of specialist species. For hornworts, on the other hand, it seems that we loose them because of environmental policy. Overall, these few studies show that even in countries with rigorous environmental policies (or even because of these policies) such as Switzerland biodiversity val- ues may decrease and that indicators which focus only on the amount of protected areas may be misleading.

24 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

SOBRE LA IDENTIDAD DE ENTOSTHODON COMMUTATUS BRIOLOGIA DURIEU & MONT. Y E. KRAUSEI BESCH. Y SU Biodiversidade e IMPORTANCIA BIOGEOGRÁFICA Conservação ORAL

1M. Brugués & 2C. Sérgio NOTAS: 1 Botànica, Facultat de Biociències, Universitat Autònoma de Barcelona, 08193 Bellaterra. España. 2 Jardim Botânico, Museu Nacional de História Natural, Uni- versidade de Lisboa, Centro de Biologia Ambiental, Rua da Escola Politécnica, 58, 1250-102 Lisboa. Portugal

Entosthodon commutatus Durieu & Mont., considerada una especie endémica del Norte de África ya que se conocía solamente de Argelia de donde fue descrita, recientemente se ha encontrado en Marruecos y en el sureste de España. E. krausei Besch. es una especie de amplia distribución macaronésica que en varios catálogos incluye E. fritzei Geh. como sinónimo. Estudios de distintas muestras de estos tres taxones, incluidos los tipos, nos han llevado a considerarlos idénticos. El nombre prioritario para designar estas plantas es E. commutatus. Además de una descripción detallada del perístoma de esta especie, se incluye la distribución general y la interpretación del tipo de dis- yunción que presenta, con ejemplos parecidos de otras especies de briófitos.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 25 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

BRIOLOGIA THE BRYOPHYTE FLORA OF THE AZOREAN ARCHIPELAGO: Biodiversidade e HOW MUCH STAYS FOR DISCOVERING? Conservação ORAL 1S. Calvo Aranda, 2R. Gabriel, 2J.M. Lobo & 2P.A.V. Borges 1Museo Nacional de Ciências Naturales, Departamento de Biodiversidade y NOTAS: Biologia Evolutiva, C/ José Gutiérrez Abascal, 2, 28006 Madrid, Spain. Universidade dos Açores, Dep. Ciências Agrárias, CITA-A, Terra Chã, 9700-851 Angra do Heroísmo, Portugal.

Knowing the diversity that exists in a region is a key issue in conser- vation and biogeographic studies. For bryophytes, this question has been classically explored through consulting checklists, herbaria and other bibliographic references, as well as compiling the available data from local field campaigns. However, few studies have addressed the issues of where and how intensively bryologists have done their sur- veys through time, in order to estimate the diversity in a more ex- haustive way. Here, we analyze this question for the Azorean Islands, an archipelago with high bryophyte diversity due to their suitable climate conditions. We chose the Terceira Island as a case study be- cause it has been the most visited, representing circa 85% of the total species listed for the Azores (373 total bryophytes; 157 mosses, 211 liverworts, 5 hornworts). We compiled all the available distribu- tional information on species, mainly from the Herbarium of the Uni- versity of Azores, the literature and some electronic databases avail- able on-line. All sampling localities were georeferenced into a UTM system at a 500 x 500 m grid-cell resolution, and old records loca- tions positioned with the help of expert’s interpretations. In the whole, 374 sampling sites have been visited at some occasion from the beginning of the 20th century until now (56.5% of the island’s area), resulting in a database with 8,199 records. Using this informa- tion, we estimated the total number of species that theoretically ex- ists for each grid-cell according to the amount of sampling effort car- ried out. In doing so, we calculated the species accumulation curves as a function of the number of database records, and obtained the estimated richness with the recommended Chao2 estimator. We fi- nally calculated the inventory ‘completeness’ by comparing this esti- mation with real observed richness, which gave us an orientation of how many species would be available for discovering at each place. Our results show that only 11 grid-cells (less than 1 % of island area) have inventory completeness up to 80%. These results do not signifi- cantly improve when a less restrictive threshold is selected (27 grid- cells for completeness up to 75%). In addition, these sites are highly biased toward the central part of the island, where collectors have been traditionally attracted to the more luxuriant natural evergreen forests. Results are discussed in terms of how future sampling should be planned for conservation purposes. We also speculate why certain species were more (or less) recorded according to their world range distribution and other biological attributes that may affect their de- tectability.

26 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

DESICCATION PHYSIOLOGY OF FONTINALIS ANTIPYRETICA: BRIOLOGIA OXIDATIVE STRESS Monitorização Ambiental 1R. Cruz de Carvalho, 2M. Catalá, 3E. Barreno, 4C. Branquinho ORAL & 1J. Marques da Silva 1 Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, Departamento de Biologia NOTAS: Vegetal and Centro de Biodiversidade, Genómica Integrativa e Funcional (BioFIG), Campo Grande, Edifício C2. 1749-016 Lisboa, Portugal. [email protected]. 2 Universidad Rey Juan Carlos, Biología Celular, Conservación y Biodiversidad, Despacho 212. Dptal I – E.S. Ciencias Experimentales y Tecnología (ESCET), Tulipan s/n - 28933 Móstoles, Madrid, Spain. 3 Universitat de València, ICBIBE, Jardí Botánic, C/ Dr. Moliner 50. 46100 – Burjassot, València, CGL2006-12917-C02-00, Prometeo 174/2008, Spain. 4 Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, Centro de Biologia Ambiental (CBA), Campo Grande, Edifício C2, Piso 5, 1749-016 Lisboa, Portugal

Fontinalis antipyretica has increasingly been used as an environ- mental pollution biomonitor of stream water quality. This bryophyte goes through periodical desiccation especially in Mediterranean inter- mittent streams in the driest season. Although there is some informa- tion concerning the physiological effects of desiccation on terrestrial bryophytes, only few information is available on the aquatic ones. Thereby, the present study aimed to understand the effect of desicca- tion on the primary energy metabolism and oxidative stress of the aquatic moss Fontinalis antipyretica both during the desiccation proc- ess and recovery. Samples were dehydrated at different rates using controlled atmospheres with different relative humidity (RH) and rap- idly rehydrated by immersion on water. Measurements were made before stress and immediately after rehydration. The results showed that desiccation stress induced membrane damage decreases of Gross Photosynthesis and of maximum photochemical efficiency of PSII (Fv/Fm). The data will be interpreted in terms of the effect of RWC and RWL. In this experiment a strong respiratory burst (circa -1 -1 1200 µmol O2 g DW h ) was observed during rehydration which correlated better with RWL than with RWC. KCN, sodium azide and SHAM showed an inhibitory effect on oxygen consumption (about 60%, 40% and 25%, respectively) on unstressed samples. However, only KCN was able to totally suppress this respiratory burst in desic- cated samples but not by SHAM or Na3N. To elucidate this respiratory burst an approach in terms of oxidative stress involving production of nitric oxide (NO), reactive oxygen spe- cies (ROS) and hydrogen peroxide (H2O2) was investigated. Diamino- benzidine (DAB) staining showed an increased production in H2O2 on F. antipyretica tips upon immediate rehydration and also after 15 minutes rehydration. Quantification of H2O2 production showed an increase with decreasing RWC, but over a period of 25 minutes of rehydration, this rate slowly decreased. However this production is not enough to significantly explain the respiratory burst observed in stress conditions. In order to localize in the aquatic moss where the ROS and NO production was occurring, fluorescent probes and epif- luorescence and confocal microscopy were used in the first moments after rehydration. Using 2,7-dichlorofluorescin diacetate (DCFH2-DA), a probe used for intracellular ROS detection, a generalized oxidation inside the cells was observed particularly in the chloroplasts. Some NO production was observed in the tissues applying the NO probe, 2,3-diamino naphthalene (DAN). In what concerns the recovery, photosynthesis and respiration slowly recover 5 days after the end of desiccation, but recovery was slower when the mosses reached further lower RWC or when the desiccation rate was further higher. Photosynthesis and respiration did not fully

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 27 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

achieve pre-desiccation values even after 5 days recovery from desic- cation stress. Nevertheless, chlorophyll a fluorescence parameters recover almost completely, with the exception of NPQ values which remain lower than pre-desiccation ones. These results show that the membrane integrity and the photosyn- thetic processes depend more on the amount than on the rate of wa- ter loss, although higher RWL exacerbate the stress effects. On the contrary, the non-specific respiratory burst is more dependent on the desiccation rate. This burst may be due to generalized oxidative proc- esses and thereby could be the reason why the rate of desiccation seems to be crucial for recovery and survival. On the other hand, the rate of water loss also played an important role implying that a faster desiccation rate would not allow time for the activation of protective mechanisms against desiccation. The reactive species that are pro- duced in stress conditions as a result of miscellaneous reactions can also have an important role in cell signaling and cell-to-cell communi- cation for desiccation protection measures.

28 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

BIOMONITORIZACIÓN DE LA CONTAMINACIÓN ATMOSFÉRICA CON BRIOLOGIA MUSGOS TERRESTRES: NECESIDAD DE UNA ARMONIZACIÓN Monitorização METODOLÓGICA Ambiental ORAL

J.A. Fernández, J.R. Aboal, & A. Carballeira NOTAS: Ecología, Facultad de Biología, Universidad de Santiago de Compostela Facultad de Biología, Campus Sur, 15782 Santiago de Compostela. España. [email protected]

La biomonitorización de la calidad del aire a través de la cuantifica- ción de las concentraciones corporales de diversos contaminantes en musgos terrestres es una técnica conocida desde finales de los años 70 del siglo pasado. Desde entonces ha sido ampliamente utilizada para el control de la contaminación a escala regional y/o nacional en numerosas ocasiones, pero a día de hoy todavía existen numerosos aspectos metodológicos que, o bien no han sido estudiados de ningu- na forma o lo han sido insuficientemente. La necesidad de armonización de la técnica se centra en dos aspectos fundamentales, por una parte en todo lo relacionado con la recolec- ción de las muestras en el campo, y en segundo lugar, con el proce- sado y almacenamiento de dichas muestras. Por lo que se refiere a la recolección de los musgos son numerosos los puntos que deben te- nerse en cuenta: (i) el número de puntos que debe muestrearse en la zona de estudio; (ii) el diseño de la red de muestreo; (iii) las especies a recolectar; (iv) la distancia del punto de recolección a la vegetación adyacente (p.e árboles y/o arbustos); (v) la distancia a focos poten- ciales de contaminación próximos al punto de muestreo (i.e. vías de comunicación, zonas pobladas, zonas industriales, etc.); (vi) el área del punto en el que van a recogerse las muestras de musgo; (vii) la cantidad de submuestras que deben recolectarse en cada punto y que se combinarán en una única muestra compuesta; (viii) la duración temporal del periodo de muestreo y (viii) otros aspectos metodológi- cos: empleo de guantes para la manipulación, la prohibición de fu- mar, etc. Por lo que respecta al procesado y almacenamiento, también deben destacarse varios puntos críticos como son: (i) el tratamiento de los musgos una vez recolectados y antes de ser procesados (i.e. forma de conservación: secos, congelados, etc.); (ii) la selección del mate- rial (i.e. empleo de tallos completos o sólo de ápices); (iii) el lavado o no del material seleccionado; (iv) la forma de homogeneización de dicho material (p.e. molido); y (v) la temperatura de secado de las muestras previo a su análisis químico. En la actualidad hay muy pocos trabajos estrictamente metodológicos en la amplia literatura científica que existe sobre el tema, lo que plan- tea dudas sobre la validez real que tienen los protocolos que se usan de manera rutinaria. Es por ello que resulta imprescindible la realiza- ción de este tipo de estudios a fin de lograr una armonización meto- dológica que redundará en una mayor intercomparabilidad de los re- sultados obtenidos en diferentes estudios.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 29 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

BRIOLOGIA NEW DATA ON THE ECOLOGICAL PREFERENCES OF Biodiversidade e RARE BRYOPHYTES IN THE AZORES ISLANDS Conservação ORAL R. Gabriel & N. Homem Universidade dos Açores, Dep Ciências Agrárias, CITAA, Terra Chã, 9700-851 NOTAS: Angra do Heroísmo. Portugal. [email protected]

The archipelago of the Azores comprises important areas of pristine natural habitats that have been studied from various perspectives over times. One of the most interesting characteristics of these areas is their extraordinary abundance of bryophytes. The diversity of spe- cies, the number of substrata occupied, and their coverage are very high in the Azores, probably due to a combination of various factors, such as the good quality of the existing habitats, the diversity of available substrata and the favourable environmental conditions such as moisture, light and temperature. A quarter of all European bryophytes are certainly threatened. This trend, common to all the wild organisms, is connected to the exten- sive changes of natural ecosystems. Among the 439 taxa considered to be present in the Azores, 60 species are considered to be under some kind of threat by the ECCB (European Committee for the Con- servation of Bryophytes). In spite of their interest for conservation, the ecological conditions upon which these species appear are not well known for the whole range of their distribution. The main purpose of this work was thus to determine which are the main ecological conditions upon which rare Azorean bryophytes thrive. It presents the results of comprehensive bibliographic research and field data collected for most of the species considered rare, threatened or vulnerable in Europe by the ECCB (circa 42 taxa). Results show that most of the studied bryophytes present in the Azores occupy different substrata (rock, soil, tree bark and leaves and fronds of different vascular species), favour pH below 5; are currently found above 500 m altitude; seldom occupy substrata higher than 120 cm from the soil, and generally prefer shade conditions and wa- ter availability throughout the year. Under natural conditions, there should be plenty of habitats to ensure the conservation of these species in the Azores. However, the frag- mentation of natural forests and the introduction of exotic species (ex. Pittosporum undulatum or Hedychium gardneranum) are the main threats to their safe survival in the Azores. It is known that bryophytes have relatively slow growth rates, and it may take many decades to develop the rich and complex communities that may still be appreciated in some parts of the archipelago. With a better knowl- edge of the best ecological conditions necessary to their survival, it may be possible to design better conservation programs for these interesting and useful species in the natural habitats.

30 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

FLORA BRIOLÓGICA DO ARQUIPÉLAGO DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE. BRIOLOGIA PRIMEIRA CARACTERIZAÇÃO DAS COMUNIDADES BRIOFÍTICAS Biodiversidade e Conservação 1,3C. Garcia, 1,2C. Sérgio, 1,2M. Sim-Sim & 3F. Lara ORAL 1 Universidade de Lisboa. MNHN - Jardim Botânico/CBA. Rua da Escola Poli- técnica. 1269-170 Lisboa, Portugal. [email protected]. 2 Universidade de Lisboa. NOTAS: Faculdade de Ciências. DBV/CBA. 1749-016, Lisboa, Portugal. 3 Universidad Autónoma de Madrid. Departamento de Biología (Botánica). C/ Darwin 2, E-28049 Madrid. España.

São Tomé e Príncipe é um arquipélago de origem vulcânica que se situa no Golfo da Guiné, possui um clima tropical húmido, registando elevadas taxas de precipitação, onde se considera a existência de 4 zonas climáticas. Todo o arquipélago é composto por duas ilhas prin- cipais com um relevo bastante acidentado e por diversas ilhotas que perfazem uma área de 964 km². A ilha de São Tomé tem cerca de 48 por 32 km apresentando uma altitude máxima de 2024 m no Pico Gago Coutinho. A ilha do Príncipe com 19 por 12 km não vai além dos 948 m. A precipitação média anual é de 2000 a 3000 mm por ano, podendo alcançar 7000 mm nas florestas de neblina, na zona do Pico e na região Sul da ilha. No entanto, na zona de savana não ultrapassa os 1500 mm anuais. O arquipélago foi descoberto por portugueses entre 1470 e 1484, seguiu-se o seu povoamento e a desmatação das florestas naturais, em grande parte para a plantação de cana-de-açúcar, de café, cacau, plantas da quina (Cinchona spp.) e construção de habitações. A flora vascular é bastante rica, predominando as Rubiáceas, Eufor- biáceas, Orquidáceas e diversas espécies de fetos, cerca de 14 % das espécies vasculares são endémicas. O Parque Natural Ôbo na ilha de São Tomé e na ilha do Príncipe, apesar da sua reduzida dimensão quando comparado com outros em África, integra as florestas melhor preservadas de todo o continente africano, segundo a ECOFAC e, segundo a WWF, é um dos locais mais importantes para a conserva- ção da biodiversidade a nível mundial. Desde muito cedo que a abundante e luxuriante vegetação das ilhas, atraiu numerosos investigadores tendo resultado dessas explorações, inúmeras colecções arquivadas em herbários nacionais (LISU, LISC, COI) e internacionais (PC, BM, H, G, BR, etc.) com diversos exempla- res Tipo. São de referir as explorações de F. Welwitsch (1853;1860), F. Newton (1883; 1887; 1888), F. Quintas (1888; 1889), J. Henri- ques (1903), A. Exell (1932; 1933), entre outros. Atendendo a que a maioria das plantas foram herborizadas há pelo menos mais de 50 anos, consideramos esse material de elevado valor constituindo uma preciosa ferramenta para os estudos de conserva- ção, maneio e gestão, visto apresentar indicações precisas acerca do antigo local de colheita e respectiva ecologia. Apesar de existir um número significativo de colheitas, a brioflora destas ilhas continua mal estudada, desconhecendo-se a composição e afinidades de muitas comunidades e as variáveis ambientais que condicionam a sua elevada biodiversidade. Estão publicadas para o Arquipélago de São Tomé e Príncipe cerca de 160 taxa, incluindo 17 espécies endémicas. Como resultado de inten- sas herborizações realizadas desde 2007, foi já possível identificar até ao género ou espécies cerca de 5000 espécimes. Determinaram-se até ao momento diversos novos taxa para aquela região, estando muitos espécimes ainda em estudo. O trabalho desenvolvido permitiu o reconhecimento das espécies com maior especificidade para os dife- rentes andares altitudinais da ilha de São Tomé. Foram igualmente identificadas as espécies que mais contribuem para a elevada bio- massa no tronco das árvores, especialmente acima dos 1500 metros.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 31 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

No trabalho de campo realizado em 2007 e 2008, foram identificadas alterações no uso do solo em relação aos locais clássicos de colheita, no final do século XIX e início do século XX. Em muitos casos a flores- ta progrediu especialmente nas roças abandonadas, noutros casos, os locais estão ocupados por habitações de madeira com elevada densi- dade populacional. Os dados obtidos até ao presente permitem a apresentação de algumas medidas de gestão visando a conservação de diversas espécies endémicas, no entanto, parte destes taxa não foram ainda detectados no novo trabalho de campo. Salientamos que em altitudes mais elevadas as populações de briófitos parecem mais estáveis sobretudo as comunidades epifíticas, sendo necessária ainda uma análise comparativa entre as colecções antigas e das novas colecções.

32 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

MODELOS DE DISTRIBUCIÓN DE BRIÓFITOS EN UN GRADIENTE BRIOLOGIA ALTITUDINAL EN LAS ISLAS CANARIAS Y VULNERABILIDAD Biodiversidade e AL CAMBIO CLIMÁTICO Conservação ORAL 1J.M. González-Mancebo & 2F. Lloret 1Departamento de Biología vegetal (Botánica). Universidad de La Laguna. Tene- NOTAS: rife. Islas Canarias. España. 2Departamento de Biologia Animal, Biologia Vege- tal i Ecologia de la Universitat Autonoma de Barcelona. Bellaterra. Barcelona. España

Las Islas Canarias muestran una gran diversidad climática dependien- te tanto del gradiente altitudinal, como de la topografía, lo que condi- ciona diferencias importantes en los modelos de distribución de espe- cies y comunidades. Según la altura máxima de las islas podemos establecer al menos tres grupos climáticos: las más áridas, Lanzarote y Fuerteventura, tienen su límite superior en el piso bioclimático Ter- momediterráneo inferior, es decir en el límite inferior del mar de nu- bes que se origina gracias a los alisios del NE; en una posición inter- media se encuentra la Gomera, con su máxima altura en el límite superior del mar de nubes, por lo que además de la banda árida infe- rior, presenta un clima húmedo en el rango altitudinal comprendido entre 600-800m hasta 1200-1400 m, al menos en la vertiente N-NE (piso montano húmedo); mientras que el resto de las islas tienen una cota máxima que supera el límite superior del mar de nubes, por lo que a la banda árida inferior se le suma una banda árida superior correspondiente ya al piso montano seco. En el presente trabajo se analizan las diferencias en los modelos de distribución de musgos y hepáticas, así como de los distintos grupos de estrategias de vida en una isla de cada tipo climático diferenciado: Fuerteventura, Gomera y Tenerife. Además se analiza mediante la consideración de los proce- sos descritos por Colwell et al. (2008), la vulnerabilidad al cambio climático para cada una de estas islas según los grupos diferenciados. Los resultados obtenidos muestran diferencias significativas en los patrones de distribución altitudinal de los distintos grupos analizados, tanto filogenéticos, como de estrategias de vida. La proporción de especies vulnerables a un rápido cambio climático en el gradiente altitudinal es muy alta, alcanzando valores cercanos a 80%, y varia- ble entre las islas consideradas, de acuerdo a su altura máxima y las características climáticas.

Referencias Colwell, R.K., Brehm, G., Cardelús, C.L., Gilman, A.C., Longino, J.T. 2008. Global warming, elevational range shifts, and lowland biotic attrition in the wet tropics. Science 322: 258-261.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 33 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

BRIOLOGIA SAXICOLOUS BRYOPHYTES IN THE NORTH AND CENTRE OF Biodiversidade e PORTUGAL: DIVERSITY, MICROHABITAT PREFERENCES Conservação AND CONSERVATION ORAL 1H. Hespanhol, 2A. Séneca, 3R. Figueira & 4C. Sérgio NOTAS: 1CIBIO, Centro de investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos, Campus Agrário de Vairão, 4485-661 Vairão and Departamento de Botânica, Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, 4169 – 007 Porto, Portugal; e-mail: [email protected]. 2CIBIO, Centro de investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos, Campus Agrário de Vairão, 4485-661 Vairão and Departamento de Botânica, Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, 4169 – 007 Porto, Portugal. Present address: Norwegian University for Science and Technology, NTNU, 7491, Trondheim, Norway. 3Instituto de Investigação Científica Tropical, Jardim Botânico Tropical, Trav. Conde da Ribeira, 9, 1300-142 Lisboa, Portugal. 4Universidade de Lisboa, Museu Nacional de História Natural, Jardim Botânico/CBA, Rua da Escola Politécnica, 58, 1250-102 Lisboa, Portugal.

Bryophytes occur in close dependence of their substrate and habitat (Cleavitt, 2001; Lõhmus et al., 2007; Cole et al., 2008). Rock out- crops are dominated by bryophytes and provide a wide range of mi- crohabitats allowing high species richness. Many rare and poorly known species occur in these habitats and their ecological require- ments and distribution patterns are inadequately known. Therefore, bryofloristic studies combined with analysis of distribution patterns at the regional and national scale are important for assessing conserva- tion status and priorities for conservation (ECCB, 1995). The main aims were to update and improve the knowledge of saxi- colous bryophytes’ distribution patterns in Portugal, and update their conservation status according to the last IUCN criteria. In addition, we tried to quantify the influence of rock microhabitats on the com- munity structure and evaluate microhabitat specialization among saxicolous bryophytes. A total of 128 taxa were found on the different microhabitats sam- pled, of which two preferred cavities, 6 fissures and 24 rock surfaces. Within 19 threatened taxa, three species were considered microhabi- tat specialists. Multivariate ordination of species composition revealed significant differences in community structure between microhabitats. The microhabitats most different in species composition and richness were surfaces and cavities, followed by fissures and pools. We also examined diversity and frequency of bryophyte life strategies among microhabitats: the dominant life strategy in rock outcrops is colonists, surfaces show the highest number of short-lived shuttle species and perennial species are more frequent on cavities and fissures. These results can have broad applicability in the management of rock out- crops bryophyte communities, reinforcing the need to preserve and protect an adequate sample of the different types of microhabitats.

References Cleavitt, N. 2001. Disentangling moss species limitations: the role of physiologi- cally based substrate specificity for six species occurring on substrates with varying pH and percent organic matter. The Bryologist 104: 59-68. Cole, H.A., Newmaster, S.G., Bell, F.W., Pitt, D. & Stinson, A. 2008. Influence of microhabitat on bryophyte diversity in Ontario mixedwood boreal forest. Canadian Journal of Forest Research 38: 1867-1876. ECCB. 1995. Red Data Book of European Bryophytes ECCB. Trondheim, 291 pp. Lõmus, A., Lõmus, P. & Vellak, K. 2007. Substratum diversity explains land- scape-scale co-variation in the species-richness of bryophytes and lichens. Bio- logical Conservation 135: 405-414.

34 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

DIVERSITY OF EPIPHYTIC BRYOPHYTE COMMUNITIES BRIOLOGIA AND AGRICULTURAL INTENSIFICATION: Biodiversidade e THE CASE OF COFFEE PLANTATIONS IN MESOAMERICA Conservação ORAL M. Jover & Í. Granzow-de la Cerda Departament de Biologia Animal, de Biologia Vegetal i d’Ecologia, NOTAS: Universitat Autònoma de Barcelona, 08193 Bellaterra, Spain. [email protected] (M. Jover)

The role of epiphytic bryophytes - along with lichens - diversity as an indicator of environmental deterioration has been well recognised since the first studies of the seventies and eighties on air quality in urban, peri-urban and industrial areas. Non-vascular plants are par- ticularly susceptible to chemicals in the atmosphere as well as to changes in abiotic factors, like loss of humidity or increased sun expo- sure. Tropical primary forests nowadays, especially in Mesoamerica, consist of fragments embedded in a matrix, almost invariably subject to some kind of agricultural management. The diversity in that matrix, whether structural or in species composition, is as heterogeneous as the crops and agricultural practices that take place within. In the hu- mid tropics, coffee plantations are one of the most important con- tributors to the matrix, coupled with the crop’s enormous ecological and socioeconomic relevance (Perfecto et al. 2005). Coffee’s role in conservation is due to the fact that, when production takes place un- der traditional practices, the biodiversity and vegetation structure of the agroecosystem in many ways mimics that of a mature tropical forests. The high canopy provided by shade trees that characterises old, low-management plantations offers refuge to great biodiversity, including arthropods and, more visibly, birds, but including plants, vascular and non-vascular. Shade tree densities and diversity may vary broadly, but their trunks will consistently provide a substrate for epiphytes. Traditional “rustic coffee” farms, where coffee plants are cultivated under a dense and diverse canopy of tall old trees, are one end of the spectrum. At the opposite end are the highly intensified systems known as “sun coffee”, devoid entirely of shade trees. In between is a broad array of “shade coffee” systems with lesser or greater density, diversity, age or degree of management of shade trees. Coffee production in Mexico, and especially in Chiapas consists of a mosaic of farms with a range of “shade coffee” practices, and where highly intensified “sun coffee” is mostly absent. Bryophytic epiphytes growing on shade trees in coffee agroecosystems have been sporadically studied (Juárez, 1883), and have proven to be a reliable venue for estimating overall biodiversity. One reason is that bryophytes are almost never subject to practices that call for their removal from tree trunks. Therefore, as long as trees are present, their epiphytic community ought to respond, indirectly, to other biotic and abiotic conditions inherent to crop management. Studies of other groups of organisms like coleoptera, ants, birds, butterflies, under- story herbaceous plants (Perfecto et al. 1996, 2003; Soto-Pinto et al. 2002; Philpott et al. 2006, 2008; Basset et al. 2008; Gordon et al. 2009) indicate that loss in biodiversity does not linearly correlate (negatively) with the intensification gradient. Rather, biodiversity remains close to that found in primary forests, and collapses some- where along the intensification gradient. It is worth determining, for conservation purposes, where such collapse occurs. In this study we examine the diversity and structure of the epiphytic bryophyte community growing on shade trees under three increas- ingly intensified coffee cultivation practices in the region of So- conusco, in SW Chiapas. The results suggest that diversity and spe-

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 35 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

cies composition of the community show a significant response to agricultural management practice, but this response is far from linear when correlated with the intensification gradient.

Referencias Basset, Y., Missa, O., Alonso, A., Miller, S. E., Curletti, G., de Meyer, M., Eard- ley, C., Lewis, O. T., Mansell, M. W., Novotny, V. & Wagner, T. 2008. Changes in arthropod assemblages along a wide gradient of disturbance in Gabon. Con- servation Biology 22: 1552-1563. Gordon, C. E., McGill, B., Ibarra-Núñez, G., Greenberg, R. & Perfecto, I. 2009. Simplification of a coffee foliage-dwelling beetle community under low-shade management. Basic and Applied Ecology 10: 246-254. Juárez, G. 1983. Los musgos de Coatepec, Veracruz, Mexico. BIOTICA 8:49- 58 Perfecto, I., Mas, A., Dietsch, T. & Vandermeer, J. 2003. Conservation of biodi- versity in coffee agroecosystems: a tri-taxa comparison in southern Mexico. Biodiversity and Conservation 12: 1239-1252. Perfecto, I., Rice, R.A., Greenberg, R., van der Voort, M.E. 1996. Shade coffee: A disappearing refuge for biodiversity: Shade coffee plantations can contain as much biodiversity as forest habitats. Biosicence 46: 598-608. Perfecto, I., Vandermeer, J., Mas, A. & Soto-Pinto, L. 2005. Biodiversity, yield, and shade coffee certification. Ecological Economics 54: 435-446. Philpott, S.M., Arendt, W. J., Armbrecht, I. et al. 2008. Biodiversity Loss in Latin American Coffee Landscapes: Review of the Evidence on Ants, Birds, and Trees. Conservation Biology 22:1093-1105. Philpott, S. M., Perfecto, I. & Vandermeer, J. 2006. Effects of management intensity and season on arboreal ant diversity and abundance in coffee agroeco- systems. Biodiversity and Conservation 15: 139-155. Soto-Pinto, L., Perfecto, I. & Caballero-Nieto, J. 2002. Shade over coffee: its effects on berry borer, leaf rust and spontaneous herbs in Chiapas, Mexico. Agroforestry Systems 55: 37-45.

36 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

MOLECULAR STUDIES IN FISSIDENS (BRYOPHYTA) BRIOLOGIA Sistemática e 1C. Lobo, 2,3M. Sim-Sim & 3M. Stech Evolução 1 Jardim Botânico da Madeira. Quinta do Bom Sucesso, 9064-512 Funchal, ORAL Madeira, Portugal. [email protected]. 2 Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências de Lisboa, DBV, Centro de Biologia Ambiental, C2, Cam- NOTAS: po Grande, 1749-016 Lisboa, Portugal. 3 Museu Nacional de História Natural, Jardim Botânico/CBA. Rua da Escola Politécnica, nº 58, 1250-102 Lisboa, Por- tugal. 4 Nationaal Herbarium Nederland, Universiteit Leiden branch, P.O. Box 9514, 2300 RA Leiden, The Netherlands

Fissidens is a cosmopolitan genus that comprises approximately 1000 species. In Europe, the genus includes 38 taxa, being 8 confined to the Macaronesian islands, of which 6 are endemic. Of the four subgenera that make up the genus, subgenus Fissidens includes species notoriously difficult to separate morphologically. The considerable intraspecific variability observed in several characters is often difficult to attribute to particular environmental conditions. Dif- ferent interpretations of this variability have been proposed, ranging from the acceptance of several separate species that in some cases present intermediate forms, to considering some of this diversity as a result of the morphological variability of one very polymorphic spe- cies. In addition, on the Macaronesian islands, some local forms of Fis- sidens species seem to be different from populations of the same species on the European mainland, yet not sharply distinct. Although the Fissidens species present on Macaronesian islands are often the same as those found in continental Europe, the flora of these islands also shows biogeographic relationships to continental regions of America, Africa and Asia. As part of our on going studies on the Macaronesian and especially the Madeiran bryoflora, we aim to provide a molecular characteriza- tion of the genus Fissidens of the Madeira archipelago. We intend to evaluate the taxonomic status, systematic relationships and sub- generic placement of the Madeiran Fissidens species, as well as their biogeographic affinities, especially with continental Europe. Here we present preliminary data based on sequencing of the ITS region of the nuclear ribosomal DNA and non-coding plastid region molecular of selected European and Macaronesian Fissidens focusing on subgenus Fissidens.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 37 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

BRIOLOGIA CONTRIBUTION TO THE CONSERVATION AND MANAGEMENT Biodiversidade e OF WATER RESOURCES IN MOUNTAINOUS ISLANDS FROM Conservação MACARONESIA: THE CASE OF STREAM BRYOPHYTE COMMUNITIES ORAL FROM MADEIRA ISLAND

NOTAS: 1,2L. Luís, 1M. Sim-Sim, 4R. Figueira, 3A. Bergamini 1 Lisbon University, Science Faculty, DBV/CBA, Campo Grande, 1749-016 Lisboa, Portugal. 2 National Museum of Natural History, Botanical Garden. Rua da Escola Politécnica, nº 58, 1250-102 Lisboa. 3 Swiss Federal Research Institute WSL, CH-8903 Birmensdorf, Switzerland. 4 Tropical Research Institute, Jardim Botânico Tropical, Trav. Conde da Ribeira, 9, 1300-142 Lisboa, Portugal

The Madeira Archipelago is situated in the Atlantic Ocean and is a part of Macaronesia. Due to its volcanic origin, the relief of the Madeira Island is very irregular and the streams present typical characteristics of mountain rivers flowing in fast and temporarily deep, small val- leys. Most of the sreams exhibit a considerable altitudinal range from upstream to downstream. Despite the distinct watershed morphology of Madeira, its oceanic situation and volcanic origin as well as its very special biotic assemblages, the Water Framework Directive (WFD) included the Macaronesian Islands for management purposes into the same ecoregion as the Iberian Peninsula and the Balearic Islands. In this context, the regional implementation of the WFD, the Water Regional Plan, should consider not only the WFD directions but also the specific character and dynamics of the ripicolous habitats in Ma- deira. In order to do so, knowledge about the diversity, the commu- nity composition and structure of the aquatic fauna and flora in Ma- deira is of major importance. The present work is focused on the bryophyte communities from Ma- deira Island’s streams. In Madeira, the bryophytes constitute a major autotrophic component, also contributing to the watercourse stabiliza- tion and to the prevention of floods, erosion, and fragmentation of the margins in riparian environments. These environments harbor a very high bryophyte diversity. We found a total of 178 taxa (16 en- demics) in the within-stream community, and 51 taxa (3 endemics) in the stream-border community, corresponding to 34% and 29% of the bryoflora of Madeira. The analysis of the richness patterns together with the species composition of the communities emphasizes the het- erogeneity and complexity of the riparian habitats, which should be considered for management purposes. Finally, a classification of the areas according to their ecological status is presented and discussed with special emphasis on the con- servation of the most important areas for riparian bryophytes. Addi- tionally, some areas are suggested to be restored in order to attain a good ecological status until 2015 as the WFD requests.

38 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

UTILIZACIÓN DE LA HEPÁTICA ACUÁTICA JUNGERMANNIA BRIOLOGIA EXSERTIFOLIA SUBSP. CORDIFOLIA COMO BIOINDICADOR DE Monitorização RADIACIÓN ULTRAVIOLETA Ambiental ORAL J. Martínez-Abaigar, R. Tomás, G. Fabón & E. Núñez-Olivera Universidad de La Rioja, Complejo Científico-Tecnológico, Avda. Madre de Dios NOTAS: 51, 26006 Logroño (La Rioja), España. [email protected]

La radiación ultravioleta (RUV) es un factor ambiental notablemente implicado en la aparición de diversos cambios adaptativos en los or- ganismos a lo largo de la evolución de la vida sobre la Tierra. La RUV desencadena numerosos procesos biológicos en los seres vivos, y muchos de ellos son nocivos. Además, la RUV (en particular, la UV-B) ha aumentado en la Biosfera a lo largo de las últimas décadas, como consecuencia de la degradación antropogénica del ozono estratosféri- co. Diversas especies de Briófitos se vienen utilizando extensamente desde los años 70 en la bioindicación de diversos tipos de contamina- ción, especialmente por metales pesados. Sin embargo, su utilidad en la bioindicación de RUV ha sido poco explorada todavía. Las Hepáticas son plantas estructuralmente simples con gran impor- tancia evolutiva en el tránsito del medio acuático al terrestre. En este proceso, la tolerancia a la RUV pudo ser crucial, pero las Hepáticas (como los Briófitos en general) carecen de las protecciones estructu- rales que presentan habitualmente las plantas vasculares frente a dicha radiación, como la presencia de pelos, cutículas gruesas o epi- dermis. Por lo tanto, las Hepáticas solamente podrían desarrollar me- canismos de protección de tipo bioquímico, como la acumulación de compuestos absorbentes de UV. Mediante experimentos de campo y laboratorio, hemos demostrado el potencial de la hepática acuática Jungermannia exsertifolia subsp. cordifolia como bioindicador de RUV, de acuerdo con las siguientes características: 1) tiene un tamaño suficientemente grande para per- mitir una fácil manipulación; 2) forma masas extensas y frecuente- mente puras, por lo que se cuenta con mucha biomasa para los análi- sis; 3) es perenne y por lo tanto se dispone de biomasa durante todo el año, sin interrupciones estacionales; 4) tiene una amplia distribu- ción en el Hemisferio Norte, lo que facilita los estudios en escalas geográficas amplias; 5) habita en arroyos de montaña, unos ecosiste- mas especialmente expuestos a la RUV; 6) si para el muestreo se seleccionan masas permanentemente sumergidas, se puede evitar la interferencia de la desecación transitoria, típica de los Briófitos, sobre las respuestas a la RUV, con lo cual estas respuestas son más fáciles de interpretar y modelizar; 7) se conocen varios metabolitos secun- darios presentes en esta especie, principalmente derivados fenólicos; y 8) algunos de estos compuestos podrían actuar como protectores frente a la RUV, dado que son inducidos específicamente por esta radiación en el laboratorio, y también se correlacionan con los cam- bios temporales de RUV en condiciones naturales. Por todo lo anterior, se propone la utilización de algunos derivados fenólicos presentes en la hepática Jungermannia exsertifolia subsp. cordifolia, especialmente el ácido p-cumaroilmálico, como bioindica- dores de RUV.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 39 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

BRIOLOGIA TREE-AGE DEPENDENT CHANGES AMONG EPIPHYTIC BRYOPHYTE Ecologia Funcional COMMUNITIES IN MEDITERRANEAN ENVIRONMENTS e Modelação ORAL 1V. Mazimpaka, 1N.G. Medina, 2R. Lo Giudice, 3R. Garilleti, 1I. Draper & 1F. Lara 1Departamento de Biología (Botánica). Facultad de Ciencias, Universidad NOTAS: Autónoma de Madrid. C/ Darwin, 2. E-28049 Madrid, Spain. E-mail: [email protected], [email protected], [email protected], [email protected]. 2Department D.A.C.P.A., Division of Biology and Plant Ecology, Catania University. Via Valdisavoia, 5. I-95123 Catania, Italy. E-mail: [email protected]. 3Departamento de Botánica. Facultad de Farmacia, Universidad de Valencia. Avda. Vicente Andrés Estellés s/n. E-46100 Burjasot, Spain. E-mail: [email protected]

The epiphytic bryophytes inhabiting trees of different size/age in an oceanic Quercus ilex wood from Madonie mountains (northern Sicily, Italy) were studied with the purpose of describing the changes that take place in the bryophyte stratum during the tree lifespan. Results indicate an increase of bryophyte cover combined to a progressive decrease of epiphytic lichens, and the existence of an active process of species and community substitution. The way these processes take place corresponds to a succession sequence, which is characterised by a high number of pioneer species on the youngest trees and a sharp decline of species number on middle aged and old trees due to the great spread of Leptodon smithii and a few other pleurocarpous mosses. The comparison of these traits to those from Spain (Central Range and Sierra Alhamilla) evidences differences in patterns of tree colonization by epiphytic bryophytes between the two areas, and sug- gests that climatic conditions (atmospheric humidity) play a chief role in the epiphytic bryophyte establishment and succession in Mediterra- nean areas.

40 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

MOLECULAR DATA SUPPORT THE RECOGNITION OF THE SPECIES BRIOLOGIA 'OREOWEISIA MULAHACENII', AN OLD TAXON FROM Sistemática e SIERRA NEVADA (SPAIN) Evolução ORAL S. Rams, O. Werner & R.M. Ros Departamento de Biología Vegetal (Botánica), Universidad de Murcia, Campus NOTAS: de Espinardo, E-30100 Murcia, Spain. E-mail: , ,

'Oreoweisia mulahacenii' was described from Sierra Nevada (Spain) at the end of the XIX century and later forgotten and synonymyzed with different taxa depending on the opinion of the authors. Nevertheless, molecular data obtained from recently collected specimens support the recognition of the species in the genus 'Hymenoloma'. A phyloge- netical analysis carried out taking into account different genera of the Dicranales support its close relationship to 'Hymenoloma crispulum' and the remote relationship to the genus 'Dicranoweisia', from which it is segregated as proposed previously both on morphological and molecular data. Therefore a new combination is proposed as 'Hymenoloma mulahacenii'.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 41 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

BRIOLOGIA PHYLOGENETICAL STUDIES IN THE GENUS OXYSTEGUS Sistemática e (POTTIACEAE) Evolução ORAL 1R.M. Ros, O. Werner1 & 2H. Köckinger 1 Universidad de Murcia, Facultad de Biología, Departamento de Biología NOTAS: Vegetal, Campus de Espinardo, 30100-Murcia, España, [email protected]. 2Roseggeng. 12, A-8741 Weisskirchen, Austria

The genus Oxystegus (Broth.) Hilp. (Trichostomoideae, Pottiaceae) is morphologically badly delimited due to its conflictive segregation from other related genera, especially Trichostomum, but also Tortella (Müll. Hal.) Limpr., nom. cons. and Chionoloma Dixon. Molecular data published by Werner et al. (2004) suggest a close relationship only with the last two genera. A more exhaustive analysis of the genus based on nrITS sequence data including specimens from different continents and species has been made and confirm the prior results. The taxonomical status of O. tenuirostris (Hook. & Taylor) A.J.E. Sm. and O. hibernicus (Mitt.) Hilp. will be discussed on the basis of the molecular and morphologi- cal results. Paraleptodontium recurvifolium (Taylor) D.G. Long is deeply nested within the Oxystegus clade of the phylograms.

References Werner, O., Ros, R.M. & Grundmann, M. 2004. Molecular phylogeny of Trichostomoideae (Pottiaceae, Bryophyta) based on nrITS sequence data. Taxon 54: 361-368.

42 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

ESPÉCIES “SINAL” UMA BASE PARA A REFORMULAÇÃO DE NOVAS BRIOLOGIA ÁREAS PARA A CONSERVAÇÃO DE BRIÓFITOS EM PORTUGAL Biodiversidade e Conservação 1C. Sérgio, 2R. Figueira & 1C. Garcia ORAL 1Universidade de Lisboa. MNHN. Jardim Botânico/CBA. Rua da Escola Politécnica. 1269-170 Lisboa, Portugal. NOTAS: 2Instituto de Investigação Científica Tropical, Jardim Botânico Tropical, Trav. Conde da Ribeira, 9, 1300-142 Lisboa, Portugal

Numa perspectiva ampla de conservação torna-se essencial possuir informação rigorosa da distribuição geográfica, do habitat e da ecolo- gia das espécies dadas como prioritárias. Esta informação é essencial não só no horizonte actual, mas também num panorama futuro, podendo vir a contribuir na eficiência da conservação destas comuni- dades, tendo em vista as alterações climáticas previstas. As colecções de herbário são, cada vez mais, uma base crucial para os estudos sistemáticos numa determinada área e são fundamentais para estabelecer estratégias de conservação para as diferentes espé- cies. A partir de pesquisas sobre bases de dados que incluam espéci- mes georreferenciados (como o sistema de gestão de herbário BRO- TERO ou através da infraestrutura internacional GBIF) e cruzando estes dados no espaço e no tempo, é possível obter, além de uma caracterização macroecologica do taxon, as suas afinidades geográfi- cas, ou avaliar as alterações no futuro padrão de distribuição em con- sequência de cenários de alterações ambientais. Nestes últimos anos, com a utilização modelos de ocorrência de espé- cies, foi possível testar alguns exemplos para Portugal e associar estes modelos aos diferentes cenários das alterações climáticas. O padrão de distribuição de grupos bem conhecidos sob o ponto de vis- ta ecológico irá sofrer alterações com alguma significância em relação à sua potencial distribuição actual. Por outro lado, em resultado da complexa influência climática e geomorfológia ao longo do território português, existem grandes disparidades no modelo de distribuição entre distintos grupos fitogeográficos. Dada a inexistência de uma lista vermelha actualizada de briófitos para Portugal e da necessidade de conhecer o elenco de espécies prioritárias no que diz respeito à conservação foi, numa primeira fase, seleccionado um conjunto de espécies. Estas espécies “sinal”, englo- bando cerca de 1/3 da totalidade das espécies referidas para Portugal foram seleccionadas tendo em conta os seguintes critérios: 1) Taxa listados na Lista Vermelha (Red List) da Península Ibérica (Sérgio et al., 2007); 2) Taxa endémicos da Península Ibérica, de Portugal ou por apresentarem singularidade biogeográfica; 3) Taxa referidos em menos de 4 províncias de Portugal, isto é, possuírem à partida uma área de distribuição limitada. Estas espécies foram posteriormente classificadas de acordo com o elemento corológico em 4 grupos principais. Para cada grupo foi obti- do através do programa Maxent (Phillips et al., 2006) o modelo de distribuição potencial, tendo como base os factores biogeoclimáticos actuais e futuros. Com a análise dos dois modelos podem ser estabe- lecidas preferências quanto a áreas prioritárias de conservação em Portugal e delinear os reajustamentos necessários às áreas mais ade- quadas para conservação das espécies “sinal”, no futuro. As projecções indicam respostas muito diferentes nas espécies bio- geograficamente distintas, sendo de salientar uma maior pressão nas espécies boreal-alpinas e nos briófitos de tendência mediterrânica.

Referências Phillips, S.J., Anderson, R.P., Schapire, R.E. 2006. Maximum entropy modelling of species geographic distributions. Ecological Modelling 190: 231-259.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 43 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

Sérgio, C., Brugués, M., Cros, R.M., Casas, C. & Garcia, C. 2007. The 2006 Red List and an updated Check List of Bryophytes of the Iberian Peninsula (Portugal, Spain and Andorra). Lindbergia 31: 109-125.

44 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

STRUCTURE AND DYNAMICS OF BRYOPHYTE METACOMMUNI- BRIOLOGIA TIES: EFFECT OF SPATIAL DISTANCE AND MIGRATION BARRIERS Biodiversidade e ON SPECIES ASSEMBLAGES. CASES FROM THE E PREPYRENEES Conservação ORAL M. Siddiqa & Í. Granzow-de la Cerda Departament de Biologia Animal, de Biologia Vegetal i d’Ecologia, Universitat NOTAS: Autònoma de Barcelona, 08193 Bellaterra, Espanha. [email protected]

The effects of habitat fragmentation on plant-community dynamics can be well addressed by using bryophytes as a model system due to their high diversity and fast turn-over rates after environmental dis- turbances in spatially delimited habitats. Bryophytes are reported to disperse widely but exhibit narrow habitat requirements, suggesting that their responses to fragmentation may differ from other plant groups. On the other hand, the dependence of bryophytes on sub- strate availability and quality does not limit their capability of reach- ing and establishing upon suitable substrates within a largely unfa- vourable environment. They can therefore provide an ideal system for the assessment of habitat fragmentation. Habitat fragments behave as islands surrounded by a matrix that behaves as semi-permeable ocean. As a whole, the system of fragments contain metapopulations of any given species. Subsequently, metacommunities of bryophytes are driven by the classical source-sink dynamics of extinction and migration that governs metapopulation theory (Levins, 1969). Differ- ential connectivity within bryophyte metacommunities ought to influ- ence species composition of the fragments’ local communities. In the absence of migration –due to unsurpassable barriers– the only proc- ess left is extinction. Consequently, differences in permeability of the matrix that separates fragments greatly determines similarities or disparities in local species assemblages. It is expected that, in a mosaic of forest fragments and active and abandoned agricultural fields, species assemblages among similar habitat fragments that are spatially closer to each other overlap more than those from fragments spatially farther apart. But a possible cor- relation (negative) between species similarity and spatial distance can be overridden by differential permeability of the matrix separating them, as they can favour or hamper dispersal (migration) among fragments. This permeability —irrespective of distance—ought to be greater for matrices whose structural and species diversity is higher (i.e., more similar to that of a forest), and lesser for matrices poorer in vegetation cover and biodiversity, greatly disturbed or intensely managed, and for a long period of time. Data from species composition and structure of bryophyte communi- ties present in four Pyrenean and Pre-Pyrenean valleys in NE Iberian Peninsula (provinces of Lleida and Girona), vall d´Assuà, alt vall del Ter, zona volcánica de Olot, and vall d’Alinyà, were obtained from regional floristic studies for these areas (Manobens 1985, Lloret 1989, Cros & al. 2004, Brugués et al. 2007). Similarities and disparities in species composition of bryophyte local communities are ana- lyzed. These are correlated with spatial distances as well as with permeability of the matrix separating them. Satellite imagery and aerial photography are used for determining the homogeneity or het- erogeneity of the localities, characterize the fragmentation patterns and typify habitats —both for fragments as well as the matrix— so permeability may be parametrised. Canonical correspondence, R test and Mantel’s test are used for these analyses. GIS-inferred radiation index, as we regarded it as a proxi for environmental variables, is used as a co-variable in the analyses. Estimation of minimal-effort migration distances is also inferred from GIS data.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 45 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

Referencias Brugués, M., Casas, C. & Solé, L. 2007. Los briófitos de la zona volcánica de Olot (Girona). Bol. Soc. Esp. Briol. 30/31:19-24. Universitat Autònoma de Bar- celona. Cros, M.R., Brugués, M. & Sáez, L. 2004. Els Briòfits de la Vall d’Alinyà. In: Gremain, J. (comp.) Els sistemes naturals de la vall d´Alinyà. Treballs de la Institució Catalana d´Historia natural, 14, p. 223-235. Levins, R. 1969. Some demographic and genetic consequences of environ- mental heterogeneity for biological control. Bulletin of the Entomological Society of America 15: 237–240. Lloret, F. 1989. Briófitos del alto valle del Ter. Orsis 4: 11-45. Manobens, R.M. 1985. Brioflora de la Vall d´Assuà, Serra d´Altars Montsent de Pallars. Tesi de Llicenciatura. Facultat de Biologia, Department de Botànica. Universitat de Barcelona.

46 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

MOLECULAR, PHYTOCHEMICAL AND MORPHOLOGICAL BRIOLOGIA CHARACTERISATION OF THE LIVERWORT GENUS RADULA Sistemática e IN PORTUGAL MAINLAND, AZORES AND MADEIRA Evolução ORAL 1,2*M. Sim-Sim, 3M. Stech, 4M.G. Esquível, 2L. Luís, 5S. Fontinha, 6C. Lobo, 2C. Garcia, 2S. Martins, 7C. Vieira, 8J. Barroso, NOTAS: 8L. Pedro & 8A.C.S. Figueiredo 1 Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências de Lisboa, DBV, Centro de Biologia Ambiental, C2, Campo Grande, 1749-016 Lisboa, Portugal. 2 Museu Nacional de História Natural, Jardim Botânico/CBA, Rua da Escola Politécnica, nº 58, 1250-102 Lisboa, Portugal. 3 Nationaal Herbarium Nederland, Universiteit Leiden branch, P.O. Box 9514, 2300 RA Leiden, The Netherlands. 4Centro de Botânica Aplicada à Agricultura, Dep. Botânica e Engenharia Biológica, ISA, UTL, 1399 Lisboa, Portugal. 5Centro de Estudos da Macaronésia Universidade da Madeira, Campus da Penteada, 9000-390 Funchal, Madeira, Portugal. 6Jardim Botânico da Madeira, Caminho do Meio, Quinta do Bom Sucesso, 9050-251 Funchal, Madeira, Portugal. 7CIBIO/Departamento de Botânica - FCUP, Faculdade de Ciências do Porto, Departamento de Botânica, Edifício FC4, Rua Do Campo Alegre, s/nº, 4169-007 Porto, Portugal. 8Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências de Lisboa, DBV, Instituto de Biotecnologia e Bioengenharia, Centro de Biotecnologia Vegetal, C2, Campo Grande, 1749-016 Lisboa, Portugal

Relationships of the eight species of the liverwort genus Radula oc- curring in Portugal (mainland, Madeira and Azores archipelagos), and the Macaronesian endemics R. jonesii and R. wichurae, are evaluated based on molecular, phytochemical and morphological-anatomical data. Molecular analyses are based on DNA sequences from three plastid markers (trnS-rps4 spacer, rps4 gene, trnL intron), phyto- chemical analyses on volatile oils composition. Seven taxa, namely R. aquilegia, R. carringtonii, R. holtii, R. jonesii, R. nudicaulis, R. wichurae, and the R. complanata/R. lindenbergiana complex, can be clearly distinguished from each other, either by molecular data alone or by combination of characters from all three data sets. Radula aqui- legia is monophyletic according to the molecular data, but shows con- siderable, yet undescribed intraspecific morphological and phyto- chemical variability. Molecular and phytochemical data confirm the close relationship of R. complanata and R. lindenbergiana. Their rec- ognition as separate species, previously based solely on the paroecious vs. dioecious sexual condition, is moderately supported by the molecular phylogenetic analyses. The Radula species narrowly distributed in Macaronesia and Atlantic Europe probably are of two different origins. For Radula holtii and R. nudicaulis, connections with Radula species from the Neotropics are indicated. The other species, among them the two Macaronesian endemics, are closely related to the R. complanata/R. lindenbergiana complex, which is widely distrib- uted in the Northern Hemisphere.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 47 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

BRIOLOGIA BRYOGEOGRAPHY OF THE NORTH ATLANTIC Especiação e Biogeografia M. Stech & H. Kruijer ORAL Nationaal Herbarium Nederland, Universiteit Leiden branch, P.O. Box 9514, 2300 RA Leiden, The Netherlands. NOTAS: [email protected]

Research on (molecular) systematic and biogeographic relationships of bryophytes in the North Atlantic region has been steadily increas- ing over the last years. Especially relationships of the bryofloras of the Macaronesian archipelagos with those of continental areas in both the New and Old World have become an important research focus. On the other hand, the Leiden branch of the National Herbarium of the Netherlands has a long tradition in arctic bryology, which is now being continued by the new research programme BRYOARCT. In the present talk we will discuss previous and new results on the bryogeography of the North Atlantic, from subtropical to arctic regions, thereby provid- ing an outlook on the future of this important research field.

48 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

HOW FUNCTIONAL ARE BRYOPHYTE TRAITS IN MONITORING BRIOLOGIA STREAM’S HYDROLOGICAL REALITY? Ecologia Funcional e Modelação 1 2 3 C. Vieira, A. Séneca & C. Sérgio ORAL 1 CIBIO, Centro de investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos and Departamento de Botânica, Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, NOTAS: 4169-007 Porto, Portugal; e-mail: [email protected]. 2CIBIO, Centro de investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos and Departamento de Botânica, Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, 4169-007 Porto, Portugal. Present address: Norwegian University for Science and Technology, NTNU, 7491, Trondheim, Norway. 3Universidade de Lisboa, Museu Nacional de História Natural, Jardim Botânico/CBA, Rua da Escola Politécnica, 58, 1250-102 Lisboa, Portugal

Mountain stream ecosystems maintain unique and diverse assem- blages of species due to their high spatial and temporal heterogeneity and water availability. Bryophytes, as aquatic and amphibian species colonizing swift and fast-flowing streams, have slow rates of coloniza- tion and growth in aquatic habitats but their ability to attach firmly to the substrate and their resistance to scouring and drag forces (strongly correlated with the structure/architecture of the organisms and populations) allows them to withstand the demanding lotic condi- tions. Hydro- and hygrophilous bryophyte communities can be regarded as a series of overlapping bands directly related not only with water quality, but also to length of submergence and species’ resistance to desiccation periods and drag forces. As biological traits, features such as life forms and life strategies can be seen as valuable frameworks for discussing relationships between reproductive biology and ecological response of species functional and non-taxonomical groups towards environmental demands. On the other hand, measurements of abundance of certain species or bryo- phyte coverage on stream’s substrates can be indicative of the hydro- logic permanence and regime and water quality. In this work we hypothesized that stream micro-habitats discriminate biological bryophyte species traits, at two scales in the streams of Northwest Continental Portugal. Acting as meso-scale variables, water quality and permanence influence bryophyte’s abundance (number of species and total bryophyte coverage) in stream reaches; as micro- scale variables, local water level fluctuations and current velocity de- termine the distribution of bryophyte species and respective life- forms and strategies across fluvial micro-habitats. This work represents a functional approach to Portuguese aquatic bryophyte communities and we conclude that the trends of bryophyte traits in stream communities provide a valuable discussion and a ba- sis for hypothesis concerning establishment of the species and the dispersal strategies for population’s maintenance in this habitat ruled by unidirectional flow. Additionally, we propose some guidelines to evaluate changes in hy- drologic regimes in mountain watercourses using bryophyte informa- tion that can be included in bio-monitoring programs defined in the Water Framework Directive or related with evaluation of impacts of climate changes on biodiversity.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 49 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

BRIOLOGIA ESTUDIO DE LA CALIDAD DEL AIRE EN ÁREAS INDUSTRIALES EN Monitorização UN NÚCLEO URBANO MEDIANTE BIOMONITORIZACIÓN ACTIVA CON Ambiental PSEUDOSCLEROPODIUM PURUM POSTER (B01) A. Ares, J.A. Fernández, J.R. Aboal & A. Carballeira NOTAS: Departamento de Ecología. Facultad de Biologia. c/Lope Gómez de Marzoa s.n. Campus Sur. 15782 Santiago de Compostela. España. [email protected]

Las técnicas habituales para la medición de las concentraciones de contaminantes en la atmósfera emplean métodos físicos y químicos; requiriendo a menudo técnicas sofisticadas y de elevado coste econó- mico. Por lo que progresivamente ha cobrado importancia el uso de técnicas como la biomonitorización con musgos terrestres, debido al gran número de ventajas que presenta, entre las que destacan la posibilidad de realizar mediciones de múltiples contaminantes y el diseño de redes con la densidad adaptada a cada tipo de entorno o estudio. En muchas ocasiones, en ausencia de musgo nativo puede emplearse la biomonitorización activa basada en el uso de transplan- tes de musgo (técnica conocida como moss bag). En los últimos años la biomonitorización activa ha sido empleada con éxito en el control de la calidad del aire sobretodo en áreas urbanas e industriales. En el presente trabajo se ha empleado la técnica de transplantes de musgos en un área de Santa Cruz de Tenerife (España) próxima a su refinería y su zona de mayor densidad de tráfico rodado, mediante la implantación de una malla de muestreo compuesta por 50 puntos y con una luz de 400 m. Además de la representación de la distribucio- nes de densidad, del cálculo de los factores de enriquecimiento y del análisis multifactorial se han elaborado mapas de contaminación de la bioconcentración obtenida y tras comprobar la existencia de estructu- ra espacial, se han representado las superficies de respuesta para cada uno de metales y metaloides (Ni, Cd, Pb, Hg, V y As) e hidrocar- buros aromáticos policíclicos (PAH). Los resultados indican que la zona de estudio tiene niveles de contaminación muy elevados para Ni y V, los cuales presentan un patrón de dispersión similar. La existen- cia de correlación entre ambos es habitual en estudios realizados en entornos industriales similares, en los que se produce la quema de combustibles fósiles. Las concentraciones encontradas en Cd, Hg y Pb son menores, en el caso del As todos los datos obtenidos son infe- riores al límite de cuantificación (LOQ) por lo que aparentemente no existe contaminación por este metal. Las concentraciones obtenidas para PAHs son mucho menores que las obtenidas para metales y sal- vo fluoranteno y pireno, todos los valores obtenidos en PAHs son infe- riores al LOQ, por lo que, al igual que en As, aparentemente no existe contaminación por estos compuestos. Con este estudio se ha demostrado que gracias a la técnica de trans- plantes de musgos se pueden establecer densas redes de muestreo para conocer los niveles de contaminación y patrones de dispersión en un área. Siendo además una técnica muy adecuada para estable- cer programas de vigilancia ambiental a bajo coste.

50 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

IDENTIFYING THE SOURCES OF PAHS IN URBAN STREAMS USING BRIOLOGIA AQUATIC MOSSES Monitorização Ambiental S. Augusto, R. Vieira, C. González, C. Máguas & C. Branquinho POSTER (B02) Unversity of Lisbon, Faculty of Sciences, Centre for Environmental Biology (CBA); FCUL, Campo Grande, C2, Piso 5. 1749-016 Lisboa, Portugal. NOTAS: [email protected]

Polycyclic aromatic hydrocarbons (PAHs) are carcinogenic and mutagenic compounds, ubiquitous in the air and water of urban envi- ronments. Although previous studies have documented concentra- tions and loads of PAHs in urban runoff, little is known about the sources of PAHs in urban stream waters. The aim of this study is to evaluate the sources of PAHs in urban streams, using moss trans- plants as biological monitors. For that, the aquatic moss Fontinalis antipyretica Hedw. was collected from a natural area (control) and transplanted into four streams located in a densely urban area - the municipality of Oeiras, close to Lisbon, Portugal. After three months of exposure, the moss transplants were collected and analyzed for the 16 priority EPA-PAHs and for metals. Results showed that the trans- planted mosses presented higher concentrations of PAHs than the control mosses. The enrichment factors (EF=concentration in trans- plants/concentration in control) were higher for the high molecular weight PAHs (HMW), namely for 5- and 6-ring PAHs, and smaller for the low molecular weight PAHs (LMW), revealing that the urban envi- ronment is a source of HMW. Moreover, results also showed the exis- tence of a significant positive correlation between the 16 EPA-PAHs and the metals Cu and Zn, enlightening that traffic might be one of the main sources of PAHs in the stream waters. When correlated to the land-use, it was found that the areas occupied by the Terciary Sector (in a radius less than 500 of the streams) and by industries (in a radius less than 1000 m of the streams) were those with significant impact on the PAHs measured in the transplanted mosses. Trans- planted aquatic mosses showed to be useful indicators of water stream quality for PAHs, contributing to the source apportionment of these compounds.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 51 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

BRIOLOGIA SWISS BRYOPHYTES EXPAND THEIR DISTRIBUTION TOWARDS Biodiversidade HIGHER ALTITUDES - AN EFFECT OF CLIMATE WARMING? e Conservação POSTER (B03) A. Bergamini, S. Ungricht & H. Hofmann Swiss Federal Research Institute WSL, Zurcherstrasse 111, 8903 Birmensdorf, NOTAS: Switzerland. [email protected]

Altitudinal range expansions due to recent climate warming have been shown for a number of organisms in different regions of the world. In a marked contrast to vascular plants, the study of altitudinal range shifts in bryophytes has been neglected, mainly due to a lack of adequate data. Here, we used a dataset of 8520 herbarium speci- mens of 61 bryophyte species and compared altitudinal data between the two periods 1880–1920 and 1980–2005. The records we used were not specifically sampled for climatological analyses but originate from non-systematic fieldwork by various collectors. Historical and recent records were distributed all over Switzerland with occurrences in all major biogeographical areas. Species were classified into cryo- philous, intermediate and thermophilous species. Overall, we found a significant mean increase in altitude which was mainly driven by cryophilous species. In contrast to the lower altitud- inal limit, which did not change for any of the groups, the upper alti- tudinal limit for cryophilous species increased. The mean increase of their upper range limits was 222 ± 49 m which corresponds to a de- cadal upward shift of 24m. Furthermore, the proportion of records of thermophilous to cryophilous species increased considerably at lower altitudes but levelled off above approx. 1800m indicating an extinc- tion process of populations of cryophilous species at lower altitudes. We conclude that bryophytes and in particular cryophilous species are expanding their range to higher elevations in Switzerland, likely as a result of climate warming trends. The observed decadal upward shifts of cryophilous species match closely those reported from vascular plants and those expected given recent estimates of climate warming trends. Hence, we found no evidence that bryophytes respond faster to climate changes than vascular plants.

52 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

ANÁLISIS DE LA VARIABILIDAD TEMPORAL DE LAS BRIOLOGIA CONCENTRACIONES DE ELEMENTOS TRAZA EN EL Monitorização MUSGO TERRESTRE PSEUDOSCLEROPODIUM PURUM Ambiental POSTER (B04) M.T. Boquete, J.R. Aboal, J.A. Fernández & A. Carballeira Departamento de Bioloxía Celular e Ecoloxía da USC. Rúa Lope Gómez NOTAS: de Marzoa, s/n Campus Sur, 15782- Santiago de Compostela. España. [email protected]

Desde que se ha comenzado a utilizar, la técnica del musgo como biomonitor de la contaminación atmosférica se ha extendido por una gran cantidad de países de toda Europa y del resto del mundo. Además, en estos últimos años esta metodología ha sido objeto de diferentes estudios con el objetivo de mejorar cuestiones como la recogida de muestras, el análisis químico o los factores que influyen en las concentraciones de los contaminantes en el musgo. En este último aspecto, algunos autores ya han puesto de manifiesto en el pasado que la concentración corporal de los contaminantes en el musgo presenta una variabilidad temporal. En la mayor parte de es- tos estudios se habla de diferencias estacionales en la bioconcentra- ción del musgo que son en su mayoría explicadas por los siguientes factores: i) dilución de contaminantes por efecto del crecimiento; ii) cambios estacionales en la fisiología del musgo; iii) efecto de las pre- cipitaciones; iv) variaciones estacionales de los patrones de contami- nación. De acuerdo con esto, algunos autores recomiendan tener es- pecial precaución cuando se trata de diseñar el muestreo para un estudio de este tipo ya que el momento del muestreo puede influir en los resultados finales obtenidos (i.e. Couto et al., 2003, han concluido que para que un muestreo proporcione datos representativos de la zona estudiada, éste debe ser diseñado de forma que abarque la ma- yor variabilidad temporal posible). A pesar de las recomendaciones mencionadas anteriormente, ninguno de los trabajos publicados hasta el momento han recogido muestras durante un largo periodo de tiempo ni con una elevada frecuencia por lo que es posible que la variabilidad temporal de las concentraciones corporales de los contaminantes en el musgo terrestre no haya sido suficientemente analizada. Por este motivo, el objetivo de este traba- jo ha sido analizar la variabilidad temporal de las concentraciones corporales de 12 metales pesados y metaloides en el musgo terrestre Pseudoscleropodium purum. Para ello se han recogido muestras de este briófito en dos estaciones de muestreo localizadas en Galicia (NO de España) cada 3-4 días durante un periodo de un año. Los resulta- dos de este estudio han demostrado cómo la variabilidad temporal de las concentraciones en el musgo se produce en cuestión de pocos días, pudiendo generar variaciones, en el caso del Al, de hasta 2717 µg·g-1en sólo 14 días. Otro ejemplo es el del Cr cuya concentración se ha reducido en una de las estaciones de muestreo, hasta 12 veces en una semana. Teniendo en cuenta que el error analítico es muy bajo, podríamos decir que sí existe una gran variabilidad temporal de las concentraciones en el musgo en muy corto periodos de tiempo. De acuerdo con lo expuesto hasta el momento, podemos pensar que la concentración de contaminantes en el musgo no es algo estático sino que se mantiene en un equilibrio dinámico con el medio que le rodea, algo que se puede ver en la bibliografía acerca del tema. Según esto, los valores de concentración de contaminantes en el musgo deberían tratarse con precaución o incluso deberían servir más como unos valores orientativos de tipo cualitativo que como unos valores absolutos de contaminación, es decir, con los datos obtenidos en este tipo de estudios se podría diferenciar igualmente entre zonas contaminadas y zonas no contaminadas. Es preciso tener en cuenta

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 53 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

las diversas fuentes de error asociadas a la determinación de las con- centraciones en el musgo a la hora de tratar de forma cuantitativa los datos.

54 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

HEPÁTICAS Y ANTOCEROTAS EN LA PENÍNSULA IBÉRICA Y EN LA BRIOLOGIA ISLAS BALEARES Biodiversidade e Conservação 1M. Brugués, 1R.M. Cros, 2C. Sérgio, 3M. Infante, 1E. Ruiz POSTER (B05) & 1A. Barrón 1 Botànica, Facultat de Biociències, Universitat Autònoma de Barcelona, 08193 NOTAS: Bellaterra. España. 2 Jardim Botânico, Museu Nacional de História Natural, Universidade de Lisboa, Centro deBiologia Ambiental, Rua da Escola Politécnica, 58, 1250-102 Lisboa. Portugal. 3 Museo de Ciencias Naturales de Álava, Siervas de Jesús, 24, 01001 Vitoria. España

El libro “Handbook of Liverworts and Hornworts of the Iberian Penin- sula and the Balearic Islands” (2009) está dedicado a las hepáticas y antocerotas presentes en la Península Ibérica y en las Islas Baleares e incluye las claves genéricas y específicas, así como las correspondien- tes ilustraciones necesarias para la determinación de este grupo de briófitos. Como resultado de todo este trabajo se reconocen 286 es- pecies, un valor que representa el 68% de las especies de hepáticas europeas. La realización de esta flora ha exigido la revisión de especies dudo- sas, lo que nos ha llevado a incluir especies nuevas para la Península o para alguno de los países integrantes, así como la eliminación de otras de los catálogos pertinentes (Casas, 1989; Sérgio & Carvalho, 2003; Schumacker & Sotiaux, 2002; Ros et al., 2007; Cros et al., 2008). Presentamos una relación de las especies nuevas o dudosas, con comentarios pertinentes cada una de ellas y así conseguir un catálogo lo más ajustado posible al conocimiento actual de la brioflora Ibérica.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 55 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

BRIOLOGIA CARACTERIZACIÓN Y DIVERSIDAD DE LOS TEJIDOS PLACENTARIOS Sistemática e EN ESPECIES DE ULOTA Y ORTHOTRICHUM Evolução POSTER (B06) 1R. Caparrós, 2N.G. Medina, 2B. Estébanez, 2F. Lara & 2V. Mazimpaka NOTAS: 1Departamento de Botánica, Facultad de Farmacia, Universidad de Valencia, Av. Vicente Andrés Estellés s/n. 46100 Burjasot, Valencia. 2Departamento de Biología, Facultad de Ciencias, Universidad Autónoma de Madrid, C/ Darwin, 2, 28049 Madrid. [email protected]

La región placentaria en briófitos se ha venido considerando en estu- dios sistemáticos y de biología funcional y reproductiva. En ella cobra especial importancia el desarrollo y diferenciación de diversos tejidos conductores: células de transferencia, parénquima conductor y trazas de hidroides. Sin embargo, aunque se conocen los patrones generales de ultraestructura placentaria en los grandes grupos, apenas hay estudios que permitan evaluar la variabilidad en táxones de menor rango. Presentamos una caracterización ultraestructural de la región placen- taria en seis especies del género Orthotrichum y dos del género Ulo- ta. Aunque el número de capas de células de transferencia en el pie y en la vagínula (1:1) corresponde a lo habitual en musgos, el contacto entre ambas generaciones no es directamente entre estas células, sino que está mediado por una banda de varios estratos de hidroides cuya diferenciación parece inducida por la presencia del pie. Se trata de un patrón no descrito hasta ahora en otros musgos. El nivel de penetración del pie esporofítico en el caulidio, así como el grado de desarrollo de una zona áfila en el ápice de la vagínula, pre- senta variabilidad en el grupo investigado. En cinco de las especies analizadas del género Orthotrichum la zona áfila apenas se desarrolla, y es el propio caulidio el que envaina el pie esporofítico. En las espe- cies de Ulota y en Orthotrichum ibericum, por el contrario, la zona áfila es la que rodea al pie en la mayor parte de su longitud, como parece ser más habitual en los musgos. El distinto nivel de desarrollo de la seta en especies de cápsula emergente o inmersa no parece estar relacionado con el de la zona áfila vaginular. Discutimos la significación de estos caracteres en el contexto de los estudios realizados en la división Bryophyta, así como sus posibles implicaciones en el grupo investigado dentro de la familia Orthotricha- ceae.

56 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

BRIÓFITOS DA ILHA DE S. JORGE (AÇORES, PORTUGAL). BRIOLOGIA CONSERVAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO BIOGEOGRÁFICA Biodiversidade e Conservação D. Claro & C. Sérgio POSTER (B07) Universidade de Lisboa, Museu Nacional de História Natural, Jardim Botânico, Rua da Escola Politécnica 58, 1250-102 Lisboa, Portugal. NOTAS: [email protected]

A partir da revisão bibliográfica e do estudo taxonómico de espécimes de herbário, na sua grande parte de LISU, foi elaborado um catálogo anotado de briófitos da Ilha de S. Jorge. Neste catálogo estão apre- sentadas 69 famílias representadas por 291 taxa (163 musgos e 128 hepáticas-antocerotas). São apresentadas 34 taxa novos para S. Jor- ge, 7 taxa novos para os Açores e 2 taxa novos para a Macaronésia. Os endemismos dos Açores em S. Jorge incluem 3 musgos e 3 hepá- ticas, constituindo cerca de 1.7% da brioflora total da ilha. Os ende- mismos da Macaronésia em S. Jorge incluem 6 musgos e 5 hepáticas, constituindo cerca de 4.5% da brioflora total da ilha. Sob o aspecto biogeográfico os briófitos mais bem representados em S. Jorge são os de tendência oceânica (incluindo suboceânico e euoceânico) corres- pondendo a 39,6% de todos os taxa. No arquipélago dos Açores ocor- rem cerca de 461 taxa de briófitos, destes, apenas cerca de 65% taxa são comuns a todas as ilhas. Isto sugere alguma heterogeneidade no conhecimento da diversidade de briófitos entre as ilhas do arquipéla- go dos Açores. São apresentados alguns dados sobre a distribuição geral e ecologia das espécies referidas como novas para a Macaronésia nomeadamen- te Scapania paludosa (Müll.Frib.) Müll. Frib. e Grimmia hartmanii Schimp.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 57 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

BRIOLOGIA BRIOFLORA DE LOS HAYEDOS DE NAVARRA Y FACTORES Biodiversidade QUE LA DETERMINAN e Conservação

POSTER (B08) V. Delgado & A. Ederra

Departamento de Biología Vegetal sección Botánica. Universidad de Navarra. NOTAS: [email protected]

La flora briofítica más representativa de los distintos tipos de hayedo existentes en Navarra fue estudiada por Ederra (1982) y publicada en Ederra et al. (1984). El objetivo de aquellos estudios era descubrir si existían especies de briofitos que pudieran considerarse características de las distintas asociaciones fitosociológicas de hayedos presentes en Navarra. Así mismo, se estudiaban algunas características de la brioflora, como la corología y la afinidad respecto a la naturaleza química del sustrato. Actualmente, 26 años después, queremos repetir el estudio con el fin de observar si a lo largo de estos años ha habido variaciones. En estos años, la sintaxonomía ha cambiado, por lo cual es necesario, como paso previo, hacer un nuevo análisis de la brioflora. Además, las herramientas informáticas que ahora disponemos, permiten analizar la brioflora desde muchos otros aspectos, especialmente aquellos que pueden influir en su distribución. Por ello, hemos sometido a un análisis canónico de correspondencias los resultados de la composición de especies de los estudios citados más arriba y los factores bióticos y abióticos que pueden influir en la distribución de especies de briofitos calculados en cada uno de los 19 puntos de muestreo, tales como los distintos valores de Ellenberg, latitud, longitud, temperatura, precipitación… En este trabajo presentamos los primeros resultados de la ordenación, que indican que los principales factores que influían en 1982 (1984) en la composición briofítica de los hayedos eran la humedad, el pH, la latitud y el índice ombrotérmico estival (Ios2). Además, observamos diferencias notables en la composición de especies en algunos puntos de muestreo muy próximos debidas, principalmente, a variaciones localizadas del terreno.

Referencias Ederra, A. 1982. Flora briofítica de los hayedos navarros. Tesis Doctoral. Universidad de Navarra. Ederra Induráin, A., López Fernández, M.L. & Báscones Carretero, J.C. 1984. Composición briofítica de los hayedos de Navarra (España). Anales de biología, 2 (sección especial, 2): 273-282.

58 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

AZOREAN BIODIVERSITY PORTAL: A WAY OF SHARING BRIOLOGIA BRYOPHYTE KNOWLEDGE WITH THE GENERAL PUBLIC Biodiversidade e Conservação R. Gabriel & P.A.V. Borges POSTER (B09) Universidade dos Açores, Dep Ciências Agrárias, CITAA, Terra Chã, 9700-851 Angra do Heroísmo. Portugal. [email protected] NOTAS:

Bryophytes are small, fascinating plants of great delicacy, which offer a diversity of shapes and colours, while creating beautiful and unique microcosms. Many times bryophytes are overlooked due to their small size and neglected as a result of the laborious process of identification involving long Latin names. Bryophytes live in complex communities, which means that they are generally intermingled and thus not easily studied individually. The absence of common Portuguese names for the different species (they are all popularly known by a single noun, “musgos”) is a sign of this disconnection between bryophytes and people. However, any person can begin to appreciate these plants, as well as all the biodiversity wealth of the Azorean Archipelago. In 2007, a group of Azorean researchers has built an open internet database of the terrestrial Azorean bryophytes, vascular plants, li- chens, terrestrial molluscs, arthropods as well as vertebrates and coastal invertebrates: The Azorean Biodiversity Portal (ABP, www.azoresbioportal.angra.uac.pt/). This is a unique resource for fundamental research on systematics, biodiversity, and conservation management in the Azores (Portugal). It also provides an original platform for biogeographical and macroecological research in islands. The species database comprises spatial grid-based (500x500 m) presence-absence information for all the taxa recorded in the Azores (439 bryophytes; circa 5000 taxa in total), based on extensive litera- ture surveys (dating back to the 19th Century) and also on unpub- lished records from recent intensive field work made in the Azores. Many species are also illustrated with images of collection and/or live specimens. The main purpose of this work is to contribute to the general appre- ciation of these plants, in the Azores and elsewhere, and to encour- age the continued effort to study them, as they seek to share their microscopic and fragile beauty with all nature lovers. Among bryo- phytes, as among other organisms, there are some species whose preservation is urgent. It is hoped that this work, while reminding us of their presence in the most diverse places and habitats, may con- tribute to improve their conservation perspectives. The future success of this project will now depend on the commitment of the Azorean Government and on the continuous support of the scientific commu- nity and the public.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 59 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

BRIOLOGIA USING SPHAGNUM PALUSTRE TO MEASURE HEAVY METAL Monitorização CONCENTRATIONS IN THE URBAN CENTRES OF TERCEIRA ISLAND Ambiental (AZORES, PORTUGAL) POSTER (B10) R. Gabriel & E. Maciel NOTAS: Universidade dos Açores, Dep Ciências Agrárias, CITAA. Terra Chã, 9700-851 Angra do Heroísmo. Portugal. [email protected]

The Azores abide by Portuguese and European laws in what concerns control and reduction of the atmospheric pollution. In spite of being almost 2000 km far from the nearest continent (Europe), the Azores are not immune to trans-border atmospheric pollution. Thus, the at- mosphere of this region is disturbed by the long distance transport of pollutants coming from different places: America and Europe (e.g. industrial smoke), the Arctic, (e.g. biogenic sulphate), and Africa (e.g. Sahara dust). Besides, traffic assumes increasing ratios and it has long been known that the resultant gases of petrol and oil of the vehicles are responsible for a great percentage of the atmospheric pollution, mainly in the cities. Although the intensity of the traffic is bound to increase, a sampling net of atmospheric pollution does not exist in the Azorean cities. A survey of the air quality in the urban centres of Terceira Island, could help the implementation of strategies of control of the quality of air in the Azores. Due to the gradual increase of polluting sources in the urban centers of Terceira Island, the concentration of atmospheric pollutants in the cities of Angra do Heroísmo and Praia da Vitória is probably increasing, especially the concentration of heavy metals, which may affect public health and the quality of the island ecosys- tems. Currently the impacts provoked by this situation are not known. Plats from the genus Sphagnum, were selected to gain some insight on the health of the air people are breathing, mainly because it was readily available on the Island, has been used in different atmos- pheric studies (including in the Azores). Thus, moss bags were trans- planted from the central part of the Island and placed at 10 locations in Angra do Heroísmo and another 10 at Praia da Vitória. After an exposure of three weeks the concentration of 38 heavy metals in Sphagnum, were measured using either INAA or Acqua Regia; the analysis were of the responsibility of ACTALABS, Inc (Canada). Ac- cording to the results, it was possible to identify the most polluted areas of the cities and to incorporate these data into maps of the quality of the air in the two cities. Proposals to improve the manage- ment and control of atmospheric pollution are also made. The results are now part of a new database on Air Pollution created at the “Universidade dos Açores”, and will serve as a reference for future studies.

60 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS NOS BRIOLOGIA PADRÕES DE DISTRIBUIÇÃO DE BRIÓFITOS EM PORTUGAL. MAPAS Ecologia Funcional e PREDITIVOS DE DISTRIBUIÇÃO DE BRIÓFITOS COM INTERESSE Modelação POSTER (B11) PARA A CONSERVAÇÃO

NOTAS: 1,3C. Garcia, 1,2C. Sérgio & 1,2M. Sim-Sim 1 Universidade de Lisboa. MNHN-Jardim Botânico/CBA. Rua da Escola Politécnica 58, 1250-102 Lisboa, Portugal. [email protected]. 2 Universidade de Lisboa. Faculdade de Ciências. DBV/CBA. 1749-016 Lisboa, Portugal. 3 Universidad Autónoma de Madrid. Departamento de Biología (Botánica). C/ Darwin 2, E-28049 Madrid. España.

A biodiversidade portuguesa de briófitos é elevada, e estima-se que inclua mais de 40 % da biodiversidade total europeia e cerca de 65 % de todos os taxa Ibéricos. Entre estes, salienta-se a ocorrência de alguns endemismos Ibéricos, ou de espécies que estão incluídas no Anexo II da Directiva dos Habi- tats e na Convenção de Berna. Muitos destes taxa estão igualmente listados na Lista Vermelha da Península Ibérica (Sérgio et al., 2007). A utilização de modelos preditivos tendo como base a determinação do nicho ecológico a partir dos dados de distribuição das diferentes espécies (Phillips et al., 2006) constitui actualmente uma ferramenta bastante utilizada em conservação, constituindo uma base para a investigação aplicada visando a gestão sustentável da biodiversidade. A utilização de bases de dados com locais georreferenciados permite estimar a probabilidade de ocorrência de uma dada espécie calculan- do a distribuição de probabilidade da máxima entropia elaborando uma aproximação onde sejam respeitadas todas as restrições conhe- cidas acerca da distribuição da espécie, maximizando a informação contida em todas as variáveis ambientais utilizadas. Os modelos serão posteriormente alvo de testes e respectiva validação. São apresentados mapas preditivos de ocorrência para diversas espé- cies como Marsupella profunda Lindb., Bruchia vogesiaca Nestl. ex Schwägr., Didymodon bistratosus Hebr. & R. B. Pierrot, Schizyme- nium pontevedrensis (Luisier) Sérgio, Casas, Cros & Brugués, Trique- trella arapilensis Luisier, os quais consideram o padrão de distribuição actual bem como o futuro, considerando alterações ambientais signifi- cativas segundo os cenários do IPCC - Intergovernmental Panel on Climate Change (2007). Portugal apresenta um conjunto de áreas protegidas nas quais ocorrem presentemente populações das diferen- tes espécies referidas. No entanto, pouco se sabe se estas áreas sejam as mais indicadas para alcançar o objectivo para que foram criadas num futuro próximo, devido às alterações climáticas.

Referências Phillips S.J., Anderson R.P. & Schapire R.E. 2006. Maximum entropy modelling of species geographic distributions. Ecological Modelling 190: 231-259. Sérgio C., Brugués M., Cros R.M., Casas C. & Garcia C. 2007. The 2006 Red List and an updated Check List of Bryophytes of the Iberian Peninsula (Portugal, Spain and Andorra). Lindbergia 31: 109-125.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 61 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

BRIOLOGIA NUCLEAR ITS DATA ANALYSIS FOR EVALUATION OF Sistemática e PHYLOGENETIC RELATIONSHIPS AMONG SCHISTIDIUM Evolução (GRIMMIACEAE, MUSCI) POSTER (B12) 1D.V. Goryunov, 2I.A. Milyutina, 3E.A. Ignatova, 1M.S. Ignatov NOTAS: & 2A.V. Troitsky 1Main Botanical Garden of RAS, Botanicheskaya str., 4, Moscow, 127276, Rus- sia. e-mail: [email protected]. 2A.N.Belozersky Institute of Physicochemi- cal Biology, M.V.Lomonosov Moscow State University, Leninskie Gory. Moscow, 119991, Russia. 3Biological Department, M.V.Lomonosov Moscow State Univer- sity, Leninskie Gory. Moscow, 119991, Russia

The nuclear ITS1-5.8S-ITS2 DNA region is studied for 106 specimens of Schistidium Bruch et al., 95 of them from Eurasia, 9 from North America, and one specimen from South America. These specimens represent 40 species and 4 subspecies. Phylogenetic reconstruction was performed by three different methods. In most cases, ITS data correspond well with species concept of H.H. Blom (1996), with few exceptions: (1) ITS sequences of S. holmenianum Steere & Brassard do not allow to separate this species from S. papillosum Culm. and S. lancifolium (Kindb.) H.H. Blom; (2) North American specimens of S. apocarpum subsp. canadense (Dupret) H.H. Blom ex B.H. Allen & Pursell are closely related to S. lancifolium, while Asian specimens referred to this taxon on the basis of morphology form an unrelated clade; (3) some specimens of S. papillosum were found outside the clade formed by this species, but among specimens of S. boreale Poelt. The analysis does not support most groupings of the species suggested by Blom and other authors on the basis of morphological trait combinations. Species with papillose leaf lamina (S. papillosum, S. boreale, S. frisvollianum H.H. Blom, S. pruinosum (Wilson ex Schimp.) G. Roth, and S. sinensiapocarpum (Müll. Hal.) Ochyra) were found among other species in several different clades throughout the tree. Similarly, a group of species with short cupulate urns and large (S. rivulare (Brid.) Podp., S. platyphyllum (Mitt.) Perss., S. agassizii Sull. & Lesq., S. sordidum I. Hagen, S. maritimum (Sm. ex R. Scott) Bruch et al.) which is usually separated from S. apocarpum- complex appeared to be non-monophyletic. These species are grow- ing in wet habitats, often in running water, and they seem to have got these similar sporophytic characters independently. At the same time, four species of Atrofuscum-group (S. atrofuscum (Schimp.) Limpr., S. crassipilum H.H. Blom, S. elegantulum H.H. Blom, and S. viride H.H. Blom & C. Darigo) form a well-supported clade, while S. submuticum Brith ex H.H. Blom previously placed into this group was found in unrelated position. The evolution of Schistidium ITS1 secon- dary structure is considered.

The study was supported by RFBR grant and by Scientific School Support pro- gramme.

62 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

BANCO DE DIÁSPORAS DE BRIOFITOS DEL HAYEDO DE BÉRTIZ BRIOLOGIA (NAVARRA). ASPECTOS METODOLÓGICOS Y VARIACIONES Biodiversidade e ESTACIONALES Conservação POSTER (B13) N. Iglesias & A. Ederra Departamento de Biología Vegetal sección Botánica. Universidad de Navarra. NOTAS: [email protected]

El banco de diásporas del suelo, tanto de plantas vasculares como de briofitos, es importante porque posee la capacidad de regenerar la vege- tación de cualquier lugar si las condiciones lo hacen necesario. Aunque actualmente existen numerosos estudios relativos al banco de semillas, son relativamente pocos los que se centran en los briofitos, y menos todavía los que se refieren al banco de diásporas de briofitos de hayedos. En esta comunicación continuamos el estudio del banco de diásporas de briofitos del hayedo de Bértiz. El hayedo de Bértiz está situado en el interior del Señorío de Bértiz, en concreto en la Cuenca del Suspiro, pequeño valle lateral dentro del Valle de Vertizarana. El Señorío de Bértiz es Parque Natural desde el año 1984 y recientemente, en 2008, ha sido declarado Lugar de Importancia Comunitaria (LIC) de- ntro de la zona biogeográfica atlántica, de acuerdo con la Directiva 92/43/CEE (conocida como directiva “Hábitats) (Anónimo, 2008), pasando así a formar parte de la Red Natura 2000. Por su parte, la Cuenca del Suspiro es en la actualidad el único punto de la red ICP-IM en España (Bermejo et al., 2008). Por esta singularidad, y dado que su flora briofítica es conocida desde antiguo (Ederra & Villarroya, 2009) y que ya hemos hecho estudios previos del banco de diásporas en este valle consideramos de interés continuar el estudio. Las muestras de suelo se recolectaron en otoño, en el interior de la parcela intensiva ICP-IM de 40 x 40 m. En cada uno de los 16 cua- drantes en que se divide la parcela se extrajeron 4 cilindros de suelo mediante cilindro Corex de 5 cm de diámetro, a dos profundidades (de 0-5 cm y de 5-10 cm). Después de secar y moler los suelos se pusieron en cultivo en invernadero, en condiciones controladas de temperatura, humedad e iluminación, óptimas para el desarrollo de los briofitos. Se dispuso una capa fina de suelo sobre papel de filtro en pequeñas bandejas cuadradas de 12 cm de lado y se estudiaron a la lupa cada quince días, anotando las especies que iban apareciendo y su frecuencia, mediante una rejilla de 10 x 10 cm subdividida en 25 cuadrados de 2 x 2. Los primeros resultados demuestran que la frecuencia de aparición de las especies aumenta a lo largo del tiempo, siendo las muestras de superficie las que tienen mayor frecuencia de briofitos. Por otra parte, dado que tenemos los resultados que se obtuvieron en cultivos de suelo muestreados a finales de primavera (Ederra & Cavero, 2007), comparamos los resultados para advertir si hay diferencias estaciona- les. Así mismo, aportamos algunos datos metodológicos que pueden ser de interés para este tipo de investigaciones.

Referencias Bermejo, R., Garrigó, J., Gazol, A., Ibañez, R., Ederra, A., Ariño, A. & Santamaría, J.M. 2008. Report on national ICP IM activities in Spain. In Kleemola, S. & Forsius, M. 2008. Anonymous. 2008. Decision 2008/23/CE: Commission Decision of 12 November 2007 adopting, pursuant to Council Directive 92/43/ECC a first updated list of sites of Community importance for the Atlantic biogeographical region. Official Journal of the European Union, 15.1.2008. Ederra, A. & Villarroya,A. 2009. One hundred and twenty years of bryology in the Vertizarana Valley (Navarra, North Spain). Cryptogamie, Bryologie, 30 (1): 109-127. Ederra, A. & Cavero, R.Y. 2007. Briofitos terrícolas y banco de diásporas de un hayedo. Comunicación presentada en el XVI Simposio de Botánica Crip- togámica, Leon, septiembre 2007.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 63 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

BRIOLOGIA FLORA BRIOLÓGICA DE LA SERRA DE L’ALGAIAT, VINALOPÓ Biodiversidade MITJÀ, ALICANTE e Conservação POSTER (B14) 1N. Jover, 1M.Á. Alonso & 2F. Puche 1Instituto de Investigación CIBIO. Universidad de Alicante. Apartado 99. NOTAS: 03080 Alicante 2Departamento de Botánica, Facultad de Ciencias Biológicas, Universitat de València. C/Dr. Moliner 50, 46100-Burjassot (Valencia)

La Serra de L’Algaiat se encuentra situada en el sector sur-oriental de la Península Ibérica, al oeste de la provincia de Alicante. Se trata de una sierra caliza con una superficie aproximada de unos 30,2 km2. Se extiende longitudinalmente unos 8 km, con eje E-W, y las mayores cotas altitudinales se alcanzan en el Puntal Gros (1.087 m) y en la Penya de la Mina (1.053 m). Confluyen en esta Sierra dos pisos bio- climáticos: termomediterráneo semiárido, cuya cabeza de serie está representado por un espinar termófilo dominado por Pistacia lentiscus (Chamaeropo-Rhamneto lycioidis); mesomediterráneo semiárido, representado por formaciones casi monoespecíficas de Quercus cocci- fera (Rhamno-Querceto cocciferae). En zonas de barranco y en umbr- ías muy húmedas el ombrótipo llega al seco, pudiéndose observar encinares con Pistacia terebinthus. A pesar de que existen numerosas publicaciones de la flora briofítica de la provincia de Alicante, entre las que destacamos: Casas et al., 1984; Cano, 1996; Segarra et al., 2000, las citas en esta sierra son inexistentes. Para la realización de este estudio se ha llevado a cabo un intensivo trabajo de campo de alrededor de dos años (periodo 2007-2009), en diferentes épocas del año. Todas las muestras recolectadas se han depositado en el herbario de la Universidad de Alicante (ABH- Bryophyta), se han muestreado un total de 18 cuadrículas UTM de 1 km2. Para la nomenclatura de los musgos se ha seguido a Hill et al., 2007 y para las hepáticas. a Ros et al., 2008. Como resultado de este estudio se ha confeccionado un catálogo que consta de 61 táxones, de los cuales 5 son hepáticas y 56 son musgos. Los musgos pertenecen mayoritariamente, 63% del total, al orden Pottiales; las hepáticas son escasas, lo cual denota la sequedad del ambiente. Es de destacar la presencia de Grimmia anodon Bruch & Schimp. y Syntrichia calcicola J.J. Amann, ambas especies se citan por segunda vez en la provincia de Alicante.

Referencias Cano, M.J., Ros, R.M. & Guerra, J. 1996. Flora briofítica de la provincia de Ali- cante (SE España). Cryptogamie Bryol. Lichenol. 17(4): 251-277. Casas, C., Cros, R.M., Brugués, M., Sérgio, C. & Sim-Sim, M. 1984. Estudio de la flora briofítica de las comarcas alicantinas. Anales de Biología 2: 215-228. Hill, M.O., Bruggeman-Nannenga, M.A., Brugués, M., Cano, M.J., Enroth, J., Flatberg, K.I., Frahm, J.-P., Gallego, M.T., Garilleti, R., Guerra, J., Hedenäs, L., Holyoak, D.T., Ignatov, M.S., Lara, F., Mazimpaka, V., Muñoz, J. & Söderström, L. 2006. Bryological Monograph An annotated checklist of the mosses of Europe and Macaronesia. J. of Bryology. 28 (3): 198-267. Moya, J.J., Ros, R.M. & Guerra, J. 1994. Bryophyte Flora and Vegetation of the Maigmo, Alicante, Spain. Cryptogamie, Bryol. Lichénol. 15(1): 43-65. Ros, R.M., Mazimpaka, V., Abou-Sama, U., Aleffi, M., Blockeel, T. L., Brugués, M., Cano, M.J., Cros, R.M., Dia, M.G., Dirkse, G.M., El Saadawi, W., Erdag, A., Ganeva, A., Gonzalez-Mancebo, J.M., Herrnstadt, I., Khalil, K., Kürschner, H., Lanfranco, E., Losada-Lima, A., Refai, M.S., Rodríguez-Nuñez, S., Sabovljević, M., Sérgio, C., Shabbara, H., Sim-Sim, M. & Söderström, L. 2007. Hepatics and Anthocerotes of the Mediterranean, an annotated checklist. Cryptogamie, Bry- ologie 28: 351-437. Segarra, J.G. & PUCHE, F. 2000. Estudio de la Flora Briofítica del parque natu- ral del Montgó (Alicante). Bol. Soc. Esp. Briol. 17: 1-8.

64 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

ORTHOTRICHUM GYNOTRICHUM SP. NOV.: ENLARGING AN BRIOLOGIA UNSETTLED TAXONOMICAL COMPLEX IN SOUTH AMERICA Sistemática e Evolução 1F. Lara, 1R. Medina, 2B. Goffinet, 3R. Garilleti & 1V. Mazimpaka POSTER (B15) 1 Departamento de Biología (Botánica). Facultad de Ciencias, Universidad Autónoma de Madrid. C/ Darwin, 2. E-28049 Madrid, Spain. NOTAS: E-mail: [email protected], [email protected], [email protected]. 2 Department of Ecology and Evolutionary Biology, 75 North Eagleville Road, University of Connecticut, Storrs, CT 06269-3043, USA. E-mail: [email protected]. 3 Departamento de Botánica. Facultad de Farmacia, Universidad de Valencia. Avda. Vicente Andrés Estellés s/n. E-46100 Burjasot, Spain. E-mail: [email protected]

During a bryological survey in , a specimen of the genus Orthotrichum was collected from “Los Lagos” region, growing on Nothofagus obliqua. This material, which does not seem to corre- spond to any other known taxon, can be identified by the following set of characters: leaves ovate-lanceolate to ovate-ligulate, margin recurvate, apex rounded-acute and plane; vaginula and calyptra with abundant, long and conspicuous hairs; capsule emergent with 8 well marked ribs and cryptopore stomata completely covered by adjacent cells in the lower half; exostome of eight teeth, recurved; endostome constituted by eight stout segments (not reaching the teeth apices), densely papillose and with thickened walls; spores 16-21 µm. The name Orthotrichum gynotrichum is suggested for this new moss spe- cies, referring to the long and conspicuous hairs in the vaginula, its most remarkable trait. The cryptopore stomata and the recurved exostome place this taxon within subgenus Pulchella. The Neotropical Region hosts some other species of this subgenus that resembles at certain extent to this spe- cies. Orthotrichum compactum and O. freyanum share with it some important characters, like the position of the stomata and the consti- tution and ornamentation of the peristome. However, O. compactum has leaves with plane margin and exserted capsule, whereas O. frey- anum shows half-covered stomata and smaller spores (12-15 µm). Orthotrichum assimile, another related moss, has linear leaves with acute to acuminate apex. None of these three species shows a densely hairy vaginula and calyptra, neither an endostome of stout and papillose segments with thickened walls. Orthotrichum alpestre, from the Northern Hemisphere, also has remarkable similarities with O. gynotrichum, like the covered stomata in the lower capsule, or the thickened walls of the endostome segments. This holartic species, however, lacks the plane and rounded to acute leaf apex, as well as the hair density on the calyptra and vaginula that characterize O. gynotrichum. This is the second taxon belonging to the Orthotrichum compactum- like group of species that has been discovered recently. This circum- stance suggests that the taxonomy of the subgenus Pulchella in the Andean area is not yet conveniently understood. A careful work should be carried out with specimens from this region, as some other taxa may have been overlooked.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 65 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

BRIOLOGIA BRYOLOGICAL DIVERSITY IN PEATLANDS OF ISLA GRANDE DE Biodiversidade CHILOÉ, CHILE e Conservação POSTER (B16) 1C. León, 2A. Benítez-Mora, 3J. Larraín, 1G. Oliván & 1E. Fuertes NOTAS 1Departamento de Biología Vegetal I, Facultad de Cs. Biológicas, Universidad Complutense de Madrid, E-28040 Madrid, Spain. E- mail: [email protected]. 2Departamento de Ecología, Facultad de Biología, Universidad de Alcalá, E-28871 Alcalá de Henares Madrid, Spain. E-mail: [email protected]. 3Departamento de Botánica, Universidad de Concepción, Casilla 160-C, Concepción, Chile. E- mail: [email protected]

In Chile, Sphagnum peatlands are confined to the Magellanic Tundra region, extending from the Gulf of Penas (48º S) to the extreme southern part of South America (56º S). However, outlying areas of peatlands appear northward on the Chiloé Island (42º S), and at several locations further north in the costal range near Valdivia city (40º S), which are considered postglacial relicts of the Magellanic biogeographic region. However, it is possible to find other sites dominated by Sphagnum in these relict areas, a kind of ecosystem similar to peatlands, which corresponds to flooded areas colonized by this moss after the burning or logging of forests in areas with poor drainage soils. These sites have been referred to as secondary or anthropogenic peatlands, and are locally called “pomponales”.These areas have a low accumulation of peat due to its recent origin. Despite the great economic and ecological importance, the knowledge of these areas is limited, especially in bryophyte diversity. Therefore, the aims of the present study is to contribute to the knowledge of the bry- ological diversity of peatland ecosystems in Isla Grande de Chiloé, Chile. To accomplish this, bryophytes were collected in two natural peatlands and three anthropogenic peatlands and herbarium material from other peatlands in the Island deposited in the CONC herbarium at the Universi- dad de Concepción, Chile, has been revised. Environmental parameters such as altitude, latitude, longitude, pH, conductivity, nutrients concen- tration and minerals were also measured in the field. Preliminary results show a total diversity on Chiloé peatlands of 28 species of bryophytes, eight species of liverworts and 20 species of mosses. Nineteen species have been identified on anthropogenic peatlands (six liverworts and 13 mosses) and 17 on natural peatlands (six liverworts and 11 mosses). Based on the pH and nutrient values it is possible to characterize these studied peatlands as oligotrophic. However, there are differ- ences in the water source. In natural peatlands water and nutrients are supplied mainly from rainfall water. On the other hand, in anthro- pogenic peatlands water and nutrients are derived from a mixture of groundwater and precipitation. These features become extremely important as they may reflect differences in the bryological richness and abundance. Despite richness similarity between the two groups of peatlands, dif- ferences in species composition and abundance in each habitat were observed. These ecosystems, in addition to their ecological significance for host- ing highly specialized organisms that live exclusively in these threat- ened worldwide ecosystems, have an important role as water reser- voirs. Chiloé island has no freshwater input from snowmelt as in mainland Chile. The freshwater input is mainly from precipitation and according to the climate change scenario, low rainfall rates in recent years means that freshwater in the island is at risk and the conserva- tion of peatlands have more importance.

66 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

DISTRIBUTION AND THREAT CATEGORY OF CAMPYLIUM SENSU BRIOLOGIA LATO (AMBLYSTEGIACEAE, BRYOPSIDA) IN THE Biodiversidade IBERIAN PENINSULA e Conservação POSTER (B17) C. León, G. Oliván & E. Fuertes Departamento de Biología Vegetal I, Facultad de Cs. Biológicas, Universidad NOTAS: Complutense de Madrid, E- 28040 Madrid, Spain. E- mail: [email protected], [email protected], [email protected]

Campylium s.l. is a pleurocarpic moss group recognized for having more or less squarrose stem and branch leaves, and channelled leaf acumina. This species group is composed of three genera and each genus with two species. Campylium with C. stellatum and C. proten- sum; Campylophyllum with C. halleri and C. calcareum and finally Campyliadelphus with C. chrysophyllus and C. elodes. In the Iberian Peninsula, Campylium s.l. has been reported since the middle of the nineteenth century. However, there is not enough infor- mation about this group. For this reason, the present work has been a goal to determine the distribution and threat category in the Iberian Peninsula. This work is mainly based on herbarium material from PC, S, the main Iberian herbaria and collected material by the authors during this study, which is now deposited at MACB. About 280 specimens were checked. The distribution maps were created using the software CYANUS. The threat category for each species has been evaluated by applying the criterion B (restricted area of occupancy, few localities, decline) as defined by the IUCN. All species are preferably distributed in the Eurosiberian region, espe- cially in the Pyrenees and Cantabrian range, above 1000 m.a.s.l. but also grow at lower altitudes, sometimes below 200 m.a.s.l. However, it is possible to find the same species in the Mediterranean region, especially in the Iberian range. Campyliadelphus chrysophyllus and Campylium stellatum are the most widespread species of this species group in the Iberian Penin- sula and the same pattern is observed in their global distribution. These species are widely distributed in the Eurosiberian and Mediter- ranean regions from 120 to 2700 m.a.s.l. which is likely due to their relatively wider range of habitat preference. Both species grow in many kinds of wetlands. Campylophyllum halleri and Campyliadel- phus elodes have a restricted distribution: they only grow in the Eu- rosiberian region above 500 m.a.s.l. which may indicate that these species need a humid and temperate climate. According to our results the genus Campylium s.l. includes two threatened species in the Iberian Peninsula, Campyliadelphus elodes and Campylophyllum halleri. Campyliadelphus elodes is categorized as Critically Endangered (CR), due to only being recorded in one 10 x 10 square Km and one locality. This could be explained by the fact that these species present a restricted distribution and a specific habitat preference. For this reason habitats and potential habitats proposed by previous studies must be protected. Campylophyllum halleri is categorized as Vulnerable (VU), due to only having being recorded in fourteen 10 x 10 square Km. However the situation of this species is not critical. This threat is related to the marginal geo- graphic distribution in the Paleartic Region. Campylium stellatum, C. protensum, Campylophyllum calcareum and Campyliadelphus chryso- phyllus were considered in the Least Concern (LC) category.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 67 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

BRIOLOGIA CHOROLOGICAL NOTES ON SOME FISSIDENS (BRYOPHYTA) Biodiversidade SPECIES ON MADEIRA e Conservação Poster (B18) 1C. Lobo, 2M. Sim-Sim, 3L. Luís & 4M. Stech 1Jardim Botânico da Madeira, Quinta do Bom Sucesso, 9050-251 Funchal, NOTAS: Madeira, Portugal. [email protected]. 2Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências de Lisboa, DBV, Centro de Biologia Vegetal, C2, Campo Grande, 1749-016 Lisboa, Portugal. 3Museu Nacional de História Natural, Jardim Botânico/CBA. Rua da Escola Politécnica, nº 58, 1250-102 Lisboa, Portugal. 4Nationaal Herbarium Nederland, Universiteit Leiden branch, P.O. Box 9514, 2300 RA Leiden, The Netherlands

Fissidens is a cosmopolitan genus that comprises approximately 1000 species. In Europe, the genus includes 38 taxa, being 8 confined to the Macaronesian islands, of which 6 are endemic. According to the literature references, the genus Fissidens is repre- sented in Madeira archipelago by 25 taxa. Five are endemic to Macaronesia, and of these, two are exclusive to Madeira. On Madeira island, Fissidens species are widely distributed, occupying various habitats, from the sea side up to the high mountains. In this communication we present preliminary distribution data of some Macaronesian endemic species F. coacervatus, F. sublineae- folius, F. nobreganus, and other rare or insufficiently known species F. dubius and F. polyphyllus in Madeira archipelago, based on recent field work and revision of herbarium samples kept in the MADJ and MADS collections. Notes on the habitat preferences and conservation status are also presented.

68 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

A MOLECULAR PHYLOGENETIC AND BIOGEOGRAPHIC APPROACH ON BRIOLOGIA ECHINODIUM (ECHINODIACEAE) AND ANDOA (HYPNACEAE) Especiação e Biogeografia 1S. Martins, 1,2M. Sim-Sim & 3M. Stech POSTER (B19) 1Museu Nacional de História Natural, Jardim Botânico/CBA, Rua da Escola Poli- técnica, nº 58, 1250-102 Lisboa, Portugal, [email protected]. 2Universidade de NOTAS: Lisboa, Faculdade de Ciências de Lisboa, DBV, Centro de Biologia Ambiental, C2, Campo Grande, 1749-016 Lisboa, Portugal. 3Nationaal Herbarium Nederland, Universiteit Leiden branch, P.O. Box 9514, 2300 RA Leiden, The Netherlands

In this study we aim to gather a better knowledge of the bryophyte taxa Echinodium (Echinodiaceae) and Andoa (Hypnaceae), both endemic to Macaronesia, and their biogeographic affinities with taxa from temperate and tropical regions of the Old and New World. Based on a comprehensive approach including molecular techniques such as DNA sequencing and fingerprinting, morphological and ecological investigations, it is purposed to provide a detailed account of Macaronesian endemic bryophytes, with the intention to clarify the systematic position and to find the closest relatives of Echinodium and Andoa among the main group of pleurocarpous mosses, the Hypnales, using the present approach as a basis for future studies of bryophyte taxa with unclear position. To reveal their biogeographic affinities with species from Southern and Northern Hemisphere regions, namely with tropical areas from Africa and America, and to hypothesize from where the Macaronesian islands were probably colonized, to investigate the amount and geographic distribution of intraspecific genetic variation of the study species for improved conservational approach on rare genotypes. Also to integrate molecular information with ecological and biogeographic data of the Macaronesian laurel forests, envisaging a better understanding of the life strategies and differential sensitivity of each species and their populations. Finally, to provide information about the repercussions of rapid destruction of natural resources and climatic change which is already endangering complex ecosystems such as tropical, luxuriant rainforests in the Southern Hemisphere, and their impact on Laurisilva forest focal taxa as Echinodium and Andoa.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 69 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

BRIOLOGIA POTENTIALLY PROTECTIVE ULTRAVIOLET-ABSORBING COMPOUNDS Ecologia Funcional (UVACS) OF BRYOPHYTES ARE LOCATED IN DIFFERENT CELL e Modelação COMPARTMENTS AND SHOW CONTRASTED RESPONSES TO POSTER (B20) ULTRAVIOLET RADIATION (UVR)

NOTAS: E. Núñez-Olivera, R. Tomás, G. Fabón & J. Martínez-Abaigar Universidad de La Rioja, Complejo Científico-Tecnológico, Avda. Madre de Dios 51, 26006 Logroño (La Rioja), Spain. [email protected]

Given the structural simplicity of bryophytes and the consequent lack of morphological defenses against UVR, such as hairs, epicuticular waxes, thick cuticles and multilayered epidermis, the accumulation of UVACs (mainly phenolic derivatives) could be a crucial protecting mechanism against UVR in bryophytes. It is generally thought that the UVAC fraction more easily extractable in acidified methanol (the usual extractant for UVACs) is probably located in vacuoles, whereas the extraction of UVACs bound to the cell walls would require more aggressive methods. However, no specific study on this subject has been conducted in bryophytes. Another critical point regarding UVACs in bryophytes is that the spec- trophotometric measurement of the bulk UV absorbance of the methanolic extracts (the most used variable to quantify UVAC levels) might be insufficient to assess the effects of UVR because each indi- vidual compound may respond to UVR in a different manner. Thus, it would be better to use HPLC methods allowing the chemical charac- terization and quantification of the individual compounds. This ap- proach has been little used in bryophytes. In order to study the two issues raised above, we examined the re- sponses of UVACs to enhanced UVR in the aquatic liverwort Jungerman- nia exsertifolia subsp. cordifolia for 30 days under laboratory conditions. The samples were exposed to three different radiation regimes: P (only photosynthetic radiation), PA (photosynthetic + UV-A) and PAB (photosynthetic + UV-A + UV-B). We measured both the bulk UV absorb- ance of the methanolic extracts (by spectrophotometry) and the levels of individual UVACs (by HPLC). In both cases, a simple extraction with acidi- fied methanol was firstly conducted and, after this, a NaOH digestion of the residuum and a second methanolic extraction was performed. The first extraction is thought to extract UVACs from vacuoles, whereas the second one could extract the cell-wall-bound UVACs. In the cell walls, the bulk UV absorbance increased significantly in the samples exposed to UV radiation (PA and PAB regimes) in comparison with those exposed to only photosynthetic radiation (P regime). Two phe- nolic derivatives, p-coumaric and ferulic acids (p-CA and FA, respec- tively), were found in the cell walls. p-CA increased significantly in the PAB samples, whereas FA was not affected by UVR. In the vacuoles, the bulk UV absorbance showed the same response as in the cell walls. Regarding UVACs, five hydroxycinnamic acid derivatives were found in the vacuoles: two coumarins and three malic acid esters of phenolic acids (p-coumaroylmalic, caffeoylmalic and feruloylmalic acids). Esterification would facilitate their solubility in the vacuole. p- Coumaroylmalic acid was higher in PAB samples than in PA samples, and in these latter samples than in P samples. The two coumarins were higher in the PA and PAB samples than in P samples. In conclusion, cell walls and vacuoles may house different UVACs, and each individual UVAC may respond in a different way to UV-A and UV- B radiations. In addition, an adequate extraction and quantification of UVACs, using extraction from both vacuoles and cell walls followed by individual analysis by HPLC, is indispensable to correctly evaluate the UVR protection of bryophytes.

70 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

COMUNIDADES DE CIANOBACTERIAS EPÍFITAS EN UN MUSGO BRIOLOGIA REÓFILO A LO LARGO DE UN ARROYO CALCÁREO CON DIVERSIDAD Ecologia Funcional DE SUBAMBIENTES e Modelação POSTER (B21) 1R. Ochoa, 1M.J. Ortiz, 1E. Manrique, 2B. Estébanez & 3J. Vassal’lo NOTAS: 1Instituto de Recursos Naturales, CCMA, CSIC, C/ Serrano, 115 Dpdo., 28006 Madrid. 2Dpto. Biología, Facultad de Ciencias, Universidad Autónoma de Madrid, C/ Darwin, 2, 28049 Madrid, [email protected]. 3Dpto. Tecnología Fotónica, Facultad de Informática, Universidad Politécnica de Madrid, Campus de Montegancedo s/n, 28660 Boadilla del Monte, Madrid

Se presenta la caracterización de comunidades de cianobacterias epí- fitas sobre Platyhypnidium riparioides, una especie de musgo pleu- rocárpico reófilo, a lo largo del Arroyo del Pozo Azul, en Covanera (Burgos). Se trata de un arroyo de aguas limpias que parte de la sur- gencia de un sifón subterráneo, y que discurre a lo largo de 350 m hasta desembocar en el río Rudrón. Hacia la mitad de su recorrido, una casa con cría de peces desvía parte de su caudal y vierte residuos al cauce del arroyo y al río Rudrón. Se ha dividido el sistema en tramos, en cada uno de los cuales se han tomado 4 muestras de Platyhypnidium, por ser la especie macrofítica común a cada uno de ellos. De cada tramo de muestreo se han toma- do datos de temperatura, velocidad de corriente, sección del cauce y nutrientes. Los tramos del arroyo, en paralelo, se han caracterizado en función de su cobertura de macrófitos y de comunidades bentóni- cas. El estado fisiológico del musgo se ha estimado a través de la longitud de los modulos de crecimiento anual y del rendimiento cuántico po- tencial de su fotosistema II (Fv/Fm) en muestras previamente adap- tadas a oscuridad. Las muestras de musgo de cada tramo, fijadas en formol 1%, se han empleado para la observación, identificación y estima de cobertura de cianobacterias epífitas, tanto en el ápice como en la base de un módulo de crecimiento anual. Se han valorado además distintos pará- metros como su coloración y estado de desarrollo. En cuanto a las especies epífitas presentes y a su cobertura, se han identificado por el momento 6 morfotipos de cianobacterias y 5 de diatomeas, entre los que Chamaesiphon confervicolus, Cocconeis sp. y representantes coloniales del orden Chroococcales resultan predo- minantes, aunque su abundancia varía en función del tramo estudia- do. La mayor o menor cobertura de C. confervicolus, Oscillatoria sp. y diatomeas parece ser indicativa de los puntos más afectados por la acción antrópica, mientras que Leptolyngbya spp., Phormidium sp. y Pseudoanabaena sp. se restringen a las zonas más limpias. El estado fisiológico de las plantas de Platyhypnidium difiere significa- tivamente en función del tramo estudiado. La velocidad de corriente y la profundidad no afectan significativamente. En adición a la compe- tencia establecida con otros macrófitos, en especial con Apium nodi- florum, se observa una relación inversa entre el desarrollo de las co- munidades epífitas y el estado fisiológico del musgo, lo que apunta a un efecto negativo ejercido por las cianobacterias sobre su huésped.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 71 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

BRIOLOGIA EVALUACIÓN DE EXTRACTANTES EXTRACELULARES EN LA SET Monitorização MEDIANTE TÉCNICAS DE MICROSCOPIA ELECTRÓNICA Ambiental POSTER (B22) A. Pérez-Llamazares, J.R. Aboal, J.A. Fernández & A. Carballeira Grupo de Ecotoxicología, Área de Ecología, Facultad de Biología, Universidad de NOTAS: Santiago de Compostela. 15782 Santiago de Compostela. España. [email protected]

El uso de musgos terrestres como biomonitores de contaminación atmosférica, especialmente la producida por metales pesados está ampliamente extendido. Para evaluar la fitotoxicidad y/o los riesgos ambientales asociados a un incremento en la concentración total de contaminantes en los musgos, sólo debe ser determinada la fracción bioconcentrada, para lo que se recomienda el lavado del musgo, eli- minando de esta forma el material intercelular. En los musgos los metales pesados pueden ser acumulados en diferentes compartimen- tos celulares y la determinación de las concentraciones en cada uno de ellos puede proporcionar mejor información sobre áreas contami- nadas. En respuesta a la necesidad de conocer la localización celular de los metales en el musgo, se desarrolló la técnica de lavado se- cuencial (Sequential Elution Technique, SET), que consiste en ir elimi- nando sucesivamente las diferentes fracciones celulares: intercelular, extracelular, intracelular y la correspondiente a material particulado. El paso clave y más complejo en esta técnica es la correcta extracción de estas fracciones, puesto que si uno de los lavados es ineficaz el elemento se incluirá en las siguientes fracciones de forma incorrecta. Para comprobar la eficiencia de la SET, se emplearon paralelamente técnicas de microscopia electrónica, que permiten localizar los meta- les en las diferentes fracciones celulares. En este trabajo se empleó el musgo Pseudoscleropodium purum (Hedw.) M. Fleisch. recolectado en un lugar no contaminado y en las cercanías de una siderurgia férrica. Se separaron ápices de 1 cm de longitud y se expusieron en una atmósfera saturada de humedad, durante una semana, para asegurar la integridad de las membranas. Posteriormente, el musgo se lavó durante 30 segundos con agitación. Se secó el musgo y una parte del musgo de la zona no contaminada se incubó en una solución de 30 μg L-1 de Zn. A continuación se so- metió a todo el musgo a la SET (utilizando como extractante NiCl2 20 mM). Se cuantificaron las concentraciones de K y Zn en las diferentes localizaciones celulares mediante espectrometría de emisión/ absorción atómica en llama. Paralelamente se empleó un microscopio electrónico de barrido (SEM) con microanálisis por rayos X (EDX), para localizar el Zn en el musgo antes y después de los primeros pa- sos de la SET. Los resultados obtenidos empleando ambas técnicas muestran que el Zn extracelular proveniente de la incubación se localiza tanto en los lugares de intercambio catiónico de la pared celular y cara externa de la membrana, como en las partículas que han permanecido después del lavado en la superficie del musgo. En las muestras correspondien- tes a las cercanías de la siderurgia, el Zn extracelular aparece funda- mentalmente en las partículas que aparecen en la superficie del mus- go. Tras el lavado de la fracción extracelular, se comprueba que tanto el Zn unido a la pared y membrana celulares como el localizado en las partículas ha sido desplazado. Esto produce en una incorrecta cuanti- ficación de la fracción extracelular mediante la SET, puesto que en dicha fracción sólo debe incluirse el metal unido a los lugares de in- tercambio extracelulares del musgo. Por ello, se aconseja el empleo de la concentración intracelular (no influenciada por las partículas) como mejor indicador de los efectos de los contaminantes en musgos terrestres.

72 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

BRIÓFITOS DE LA “SERRA GELADA” (ALICANTE) BRIOLOGIA Biodiversidade 1F. Puche & 2N. Jover e Conservação 1Departamento de Botánica, Facultad de Ciencias Biológicas, Universitat de POSTER (B23) València. C/Dr. Moliner 50, 46100-Burjassot (Valencia). España 2Instituto de Investigación CIBIO. Universidad de Alicante. Apartado 99. NOTAS: 03080 Alicante. España

La “Serra Gelada” se encuentra situada en la parte nor-oriental de la provincia de Alicante, y comprende parte de los términos de L’Alfás del Pí y Benidorm. Esta pequeña sierra litoral ocupa unos 6 km de longitud y alrededor de 1,5 km de anchura en dirección Nor-Este Sur- Oeste, ocupando unas 800 ha, en su vertiente al mar presenta im- presionantes acantilados, el punto más alto el “Alt del Governador” alcanza 438 m de altura; en su vertiente Oeste y Nor-Oeste las la- deras presentan una menor inclinación. La sierra está constituida principalmente por materiales calcáreos; el clima es de tipo medi- terráneo con ombroclima seco. La vegetación actual está constituida por pastizales secos y matorrales donde domina Pistacia lentiscus, Cistus albidus y Osyris alba, la vegetación arbolada corresponde a pinares de Pinus halepensis, se observan antiguos cultivos abandona- dos de algarrobos y almendros hoy en día ocupados por el matorral. Los acantilados de difícil acceso albergan especies de fanerógamas raras y algunas endémicas. La mayor parte del área está protegi- da bajo la figura de Parque Natural por la Generalitat Valenciana, las zonas colindantes están fuertemente transformadas y con una eleva- da presión antrópica. De esta zona sólo existían varias citas de Cano (1996). Se han muestreado diferentes zonas de la sierra incluidas en los cua- dros de UTM: 30SYH 5268, 5269, 5369, 5469, 5571, 5572 y 5672. Para la nomenclatura de los musgos se ha seguido a Hill et al., 2007 y para las hepáticas a Ros et al., 2008. El material se encuen- tra depositado en el herbario VAL-Briof de la Universitat de València. La flora briofítica de esta pequeña sierra litoral comprende 49 taxo- nes, 40 musgos mayoritariamente del orden Pottiales, y 9 hepáticas la mayoría Marchantiales. Destacamos la presencia de Funariella cur- viseta, una especie termófila que crece en grietas de roca con cierta humedad en zonas costeras del Mediterráneo, península Ibérica e islas macaronésicas, otras especies dignas de mención son: Aschisma cuynetti (Bizot & R.B.Pierrot) J.Guerra & M.J.Cano, Campylostelium pitardii (Corb.) E.Maier y Athalamia spathysii (Lindenb.) S. Hatt.

Agradecimientos: Este trabajo ha sido financiado por el Ministerio de Ciencia y Tecnología, proyecto CGL-2006-02340.

Referencias Cano, M.J., Ros, R.M. & Guerra, J. 1996. Flora briofítica de la provincia de Ali- cante (SE España). Cryptogamie Bryol. Lichenol. 17(4): 251-277. Hill, M. O., Bruggeman-Nannenga, M.A., Brugués, M., Cano, M.J., Enroth, J., Flatberg, K.I., Frahm, J.-P., Gallego, M.T., Garilleti, R., Guerra, J., Hedenäs, L., Holyoak, D.T., Ignatov, M.S., Lara, F., Mazimpaka, V., Muñoz, J. & Söderström, L. 2006. Bryological Monograph, An annotated checklist of the mosses of Euro- pe and Macaronesia. J. of Bryology. 28 (3): 198-267. Ros, R.M., Mazimpaka, V., Abou-Sama, U., Aleffi, M., Blockeel, T.L., Bugués, M., Cano, M.J., Cros, R.M., Dia, M.G., Dirkse, G.M., El Saadawi, W., Erdağ, A., Ganeva, A., Gonzalez-Mancebo, J.M., Herrnstadt, I., Khalil, K., Kürschner, H., Lanfranco, E., Losada-Lima, A, Refai, M.S., Rodríguez-Nuñez, S., Sabovljević, M., Sérgio, C., Shabbara, H., Sim-Sim, M. & Söderström, L. 2007. Hepatics and Anthocerotes of the Mediterranean, an annotated checklist. Cryptogamie, Bryo- logie 28: 351-437.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 73 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

BRIOLOGIA EPIPHYTIC BRYOPHYTE COMMUNITIES ON MADEIRA: EFFECTS OF Biodiversidade TREE SPECIES ON BRYOPHYTE SPECIES RICHNESS e Conservação POSTER (B24) 1,2M. Sim-Sim, 3A. Bergamini, 2L. Luís, 2S. Martins, 4C. Lobo, 5S. Fontinha, 6A.C.S. Figueiredo, 6J. Barroso, 6L. Pedro NOTAS: & 7M. Stech 1Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências de Lisboa, DBV, Centro de Biologia Ambiental, C2, Campo Grande, 1749-016 Lisboa, Portugal; 2Museu Nacional de História Natural, Jardim Botânico/CBA, Rua da Escola Politécnica, nº 58, 1250-102 Lisboa, Portugal; 3Swiss Federal Research Institute WSL, CH-8903 Birmensdorf, Switzerland; 4Jardim Botânico da Madeira, Caminho do Meio, Quinta do Bom Sucesso, 9050-251 Funchal, Madeira, Portugal; 5Centro de Estudos da Macaronésia, Universidade da Madeira, Campus da Penteada, 9000-390 Funchal, Madeira, Portugal; 6Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências de Lisboa, DBV, Instituto de Biotecnologia e Bioengenharia, Centro de Biotecnologia Vegetal, C2, Campo Grande, 1749-016 Lisboa, Portugal; 7Nationaal Herbarium Nederland, Universiteit Leiden branch, P.O. Box 9514, 2300 RA Leiden, The Netherlands.

The Madeira Archipelago, in particular Madeira Island, comprises one of the largest extant area of evergreen laurel forest (Laurisilva), which is designated a UNESCO World Heritage. In Madeira, the Laurisilva is mostly located in the northern part of the island between 300 and 1300 m. A temperate climate is characteris- tic for this part of the island where the prevailing winds from the north-east bring lots of moisture. Above the altitudinal limits of the Laurel forest, the ericaceous woodlands (heath forest) dominate. There a high-incidence of canopy-level clouds and fogs is typical. In this forest, availability of water is thus high all year round, from direct precipitation, fog and mist interception. Madeira’s Laurisilva comprises several vegetation strata harboring a wide variety of habitats, and niches in which a high diversity of ani- mals and plants coexist. The Laurisilva also harbours a rich epiphytic bryoflora which has an important role in the forest’s hydric balance by retaining the water from fogs and rain. Although of major importance, studies on epiphytic bryophyte communities on Madeira are still scarce. In the present work we focus on effects of tree species on epiphytic bryophyte species richness and composition in Madeira’s laurel and heath forests. The Madeira laurel and heath forests harbors a very high diversity of epiphytic bryophyte species. During our surveys we found 110 taxa on the nine tree species sampled. In the laurel forest, a total of 104 taxa were identified, while in the heath forest 45 taxa were recorded. Overall, liverworts were much more species rich than mosses (51 liverworts vs. 59 mosses). This was also true on the plot level where species richness of liverworts outnumbered richness of mosses by factor 4.3. The trees most rich in epiphytic bryophytes were Heberdenia excelsa, Ocotea foetens, Laurus novocanariensis and Clethra arborea. The latter two both exhibit rough bark and high funneling ratios, while the bark of H. excelsa is almost smooth. All four tree species occur exclu- sively in areas with continuously high humidity levels. On the other hand, bryophyte species richness on Myrica faya, Erica spp., Vaccin- ium padifolium and Persea indica was rather poor. These tree species showed similar patterns in species richness per plot. Both Erica spe- cies have similar leaves, bark texture and hardness as well as canopy form. M. faya has a very rough bark, which easily soaks up water, facilitated by the acute insertion angle of the leaves that easily directs the water to the stem. The latter effect also occurs in V. padifolium, however, its small crown and smooth bark doesn’t favor bryophyte

74 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica richness. P. indica has a large crown and smooth to slightly rough or warty bark. In addition, the leaf insertion usually forms an angle that doesn’t facilitate water flow along the stem. Our results clearly show that tree species have an effect on bryophyte species richness. Bark and crown characteristics of the tree species may be responsible for these effects. However, there are also con- founding factors such as altitude (and thus climate) which differ be- tween the main distribution areas of some of the studied tree species. With regard to epiphytic bryophyte diversity, Heberdenia excelsa, Ocotea foetens, Laurus novocanariensis and Clethra arborea seem especially important. Besides, Laurus novocanariensis is of particular importance as it is the only tree species that hosts Macaronesian en- demic bryophyte species.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 75 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

BRIOLOGIA ENTOSTHODON MOURETII (CORB.) JELENC (FUNARIACEAE) Biodiversidade SEGUNDA ÁREA DE OCORRÊNCIA PARA PORTUGAL e Conservação POSTER (B25) 1S. Stow, 2C. Sérgio, 3M. Brugués & 3R.M. Cros 1Universidade de Lisboa, Museu Nacional de História Natural, Jardim Botânico. NOTAS: Rua da Escola Politécnica, 58, 1250-102, Lisboa, Portugal. 2Universidade de Lisboa, Museu Nacional de História Natural, Jardim Botânico / Centro de Biologia Ambiental. Rua da Escola Politécnica, 58, 1250-102, Lisboa, Portugal. [email protected]. 3Departamento de Botánica Universidad Autónoma de Barcelona, 08193 Bellaterra, España.

Durante o estudo de material colhido numa saída de campo na zona do Parque Natural do Tejo Internacional, foi identificado pela segunda vez Entosthodon mouretii (Corb.) Jelenc em Portugal, correspondendo à quarta área de ocorrência desta espécie para a Península Ibérica. O ambiente onde foi encontrada esta espécie corresponde a uma zona de azinhal em sedimentos argilo-arenosos periodicamente inun- dados com alguma eutrofização com uma vegetação rasteira com Isoetes sp. onde dominam diversas espécies de Riccia e Fossombro- nia, Pseudoephemerum nitidum, Ephemerum minutissimum e Archi- dium alternifolium. Na Península Ibérica E. mouretii encontra-se distribuído em duas localidades do Nordeste e Centro-Sul de Espanha, Gerona e Cidade Real (Brugués et al., 1999), e no Sul de Portugal em Barrancos (Sérgio et al., 2006). A vegetação das áreas onde foi encontrado é tipicamente xerofítica, característica de solos secos durante grande parte do ano. Em Portugal as comunidades de ocorrência desta espé- cie têm ecologicamente bastante analogia às descritas para Espanha (Sérgio et al., 2006). Entosthodon mouretii foi descoberto em Marrocos em 1913 e poste- riormente em duas outras localidades em 1932 e 1933 (Jelenc, 1955) sendo considerada uma espécie endémica desta região até 1999, data em que foi anunciada a sua descoberta em Espanha (Brugués et al., 1999). Subsequentemente, em 2006, foi referida para Portugal na zona de Barrancos, Baixo Alentejo (Sérgio et al., 2006) e em 2008 para o Sul de França, Pirenéus Ocidentais (Thouvenot, 2008). Encon- tra-se com o estatuto Data Deficient na lista vermelha 2006 dos Brió- fitos Ibéricos por ser uma espécie recentemente descoberta na Penín- sula (Sérgio et al., 2007). Com estes novos dados é alargada a área total deste musgo a nível Europeu.

Referências Brugués, M., Casas, C., Cros, R.M. & García, C. 1999. Entosthodon mouretii (Corb.) Jelenc new to Europe. Cryptogamie Bryologie 20(1): 72-75. Jelenc, F. 1955. Muscinées de l'Afrique du Nord (Algerie, Tunisie, Maroc, Saha- ra). Extrait du Bulletin de la Société de Géographie et d’Archélogie de la Provin- ce d’Oran 227, 228, 230, 231, 232. Sérgio, C., Brugués, M. & Louro, T. 2006. A new important Mediterranean area for bryophytes in Portugal: Barrancos (Baixo Alentejo). Boletín de la Sociedad Española de Briología 29: 25-34. Sérgio, C., Brugués, M., Casas, C. & Garcia, C. 2007. The 2006 Red List and an updated Check List of Bryophytes of the Iberian Peninsula (Portugal, Spain and Andorra). Lindbergia 31(3): 109-125. Thouvenot, L. 2008. Entoshodon mouretti (Funariaceae, Musci), new to France's bryoflora. Cryptogamie Bryologie 29(2): 195-197.

76 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

SYSTEMATICS OF BARBILOPHOZIA LOESKE (MARCHANTIOPHYTA): BRIOLOGIA EVIDENCE FROM DNA SEQUENCES ANALYSIS Sistemática e Evolução 1A.A. Vilnet, 1N.A. Konstantinova & 2A.V.Troitsky POSTER (B26) 1 Polar-alpine Botanical Garden-Institute of Kola SC RAS, 184236 Murmanskaya Prov., Kirovsk, Russia. 2 A. N. Belozersky Institute of Physicochemical Biology, NOTAS: M.V.Lomonosov Moscow State University, 119991 Moscow, Russia. e-mail: [email protected]

In different classifications Barbilophozia had been treated as a subge- nus of genus Lophozia s. l. combined in one genus with Orthocaulis or classified as a separate genus with four species. Results of recent cpDNA phylogenetic studies support the narrow generic concept of Barbilophozia. We tried to evaluate phylogeny and systematics of Barbilophozia from combined ITS1-2 nrDNA and trnL-F cpDNA data. The samples of B. hatcheri (A. Evans) Loeske, B. lycopodioides (Wallr.) Loeske, B. bar- bata (Schmidel ex Schreb.) Loeske and as was shown earlier closely allied Protolophozia debiliformis (R.M. Schust.) Konstantinova and Lophozia sudetica (Nees ex Huebener) Grolle were used for analysis. The plant samples were collected in different remote regions of Rus- sia. The total number of analyzed samples is 59, outgroup is pre- sented by eighth species. Phylogenetic trees were inferred by Bayes- ian, maximum likelihood and parsimony methods. The topologies of resulting trees are common in the main features. Trees constructed for ITS1-2 and trnL-F data separately have poorly resolved internal nodes. Here we discuss results of combined ITS1-2+trnL-F analysis. Three studied Barbilophozia spp. clearly separated from each other and its samples compose robust clades on calculated trees. The dis- tance (percent of difference) between B. barbata and B. hatcheri se- quences is 3.5-3.9%. B. lycopodioides is closer to B. hatcheri than to B. barbata (distances are 2.6-2.9% and 3.7-4.1% respectively). Sur- prisingly, samples of B. hatcheri var. grandiretis gathered from typical habitats and other Russia regions have ITS1-2 loci similar to those of B. barbata and trnL-F loci of B. hatcheri. Distances B. hatcheri var. grandiretis - B. barbata is 1-1.5%, B. hatcheri var. grandiretis - B. hatcheri is 2.3-2.6% counting from both DNA loci. These data indicate that B. hatcheri var. grandiretis is a hybrid of B. barbata and B. hatcheri. Only one sample of B. hatcheri var. grandiretis from Murmansk Prov. has a single substitution in ITS1 whereas both studied DNA loci from other three samples are identical. The level of intraspecific sequence divergence for B. lycopodioides comprises 0-0.2% due to substitu- tions in single site of ITS1, 5.8S RNA gene and trnL 3’-exon align- ments. The intraspecific variability of B. hatcheri ITS1-2 sequences is 0-0.5% with substitutions in 4 sites in the first spacer region and in 2 sites in the second, whereas trnL-F loci are identical. The highest level of ITS1-2 and trnL-F variability is observed in B. barbata (0- 0.6%): substitutions locate in seven sites of ITS1, in 4 sites of ITS2, and in a single site of trnL-intron and trnL-trnF spacer regions. In all cases, substitutions have a random character and the level of intras- pecific variability among geographically remote populations of all Bar- bilophozia species is quite low. The samples of Protolophozia debiliformis and Lophozia sudetica are combined in intermingled clades in sister relation to the genus Bar- bilophozia. The variability of ITS1-2 and trnL-F sequences within this clade is achieved 1%, that in two times exceeds the level of intras- pecific variation of studied Barbilophozia spp. The distances between Protolophozia debiliformis + Lophozia sudetica and species of Barbilo- phozia is 4-6%. Possibly, the critical comparative analyses of ana-

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 77 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

tomical and morphological features of this taxa complex allow to de- fine its systematic position and relation to Barbilophozia.

This work was supported by Russian Foundation for Basic Research grants and by Scientific School Support programme.

78 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 79 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

80 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

DISTRIBUCIÓN, ECOLOGÍA E IDENTIDAD TAXONÓMICA DE FICOLOGIA NOSTOC FLAGELLIFORME BERKELEY ET CURTIS IN BERKELEY Sistemática e Evolução 1M. Aboal, 2O. Werner & 3J.C. Cristóbal ORAL 1Laboratorio de Algología. Dpto. Biología Vegetal. Universidad de Murcia. ([email protected]). 2Grupo de Briología. Dpto. Biología Vegetal. Universidad de NOTAS: Murcia. 3Departamento de Recursos Naturales. Universidad de Alicante

Nostoc flagelliforme ha sido citado en zonas desérticas de todo el mundo. En algunos países constituye un alimento que forma parte habitual de la dieta e incluso se ha legislado su protección por encon- trarse en peligro de extinción. Sus talos filiformes y negruzcos pasan fácilmente desapercibidos en estado seco, pero seguramente son fre- cuentes en la Península Ibérica. En estado hidratado adquieren una coloración verdosa y son más conspicuos porque pueden alcanzar tamaños considerables. Para tratar de aclarar su identidad taxonómi- ca se ha realizado un estudio morfológico, ultrastructural, ecológico y genómico. En las diferentes poblaciones estudiadas se aprecian una enorme variabilidad en la morfología del talo, coincidente con las ob- servaciones realizadas por Bornet y Flahault, con talos desde lamina- res a filiformes. Los filamentos y los tricomas tienden a disponerse paralelamente sobre todo en las partes externas y producen grandes cantidades de mucílago. Se observa en algunos casos la penetración de hifas en el interior del talo. Todo el material estudiado fue recolec- tado en condiciones semiáridas y sobre terrenos margosos-arcillosos. Todos estos datos, junto con los genómicos obtenidos a nivel pobla- cional, permiten hipotetizar sobre la evolución de este complejo géne- ro y definir su estatus taxonómico.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 81 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

FICOLOGIA EVALUACIÓN DE LA CALIDAD ECOLÓGICA DEL AGUA EN EL RÍO Monitorização EBRO UTILIZANDO LOS MACRÓFITOS COMO BIOINDICADORES Ambiental ORAL 1J. Cambra-Sánchez, 1A. Galán-Cubero, 1N. Flor-Arnau, 1R. Ortiz-Lerín, 1E. Velasco-Batlle & 2C. Duran-Lalaguna NOTAS: 1Departamento de Biología Vegetal (Unidad de Botánica). Facultad de Biología. Universidad de Barcelona. Av.Diagonal, 645 (3ª planta). Barcelona 08028. [email protected]. 2Confederación Hidrográfica del Ebro.C/Sagasta, 24-28. 50071 Zaragoza

Para determinar la calidad del agua y el estado ecológico de los siste- mas acuáticos se puede optar por diferentes métodos existentes. Es- tos se pueden basar en parámetros abióticos (la físico-química), o bien en parámetros bióticos. En este segundo caso los organismos indicadores pueden ser diversos: macroinvertebrados, diatomeas, peces o macrófitos. Precisamente sobre este último grupo se basa nuestro estudio. Este trabajo se ha elaborado a partir de las campañas realizadas du- rante la época estival de los años 2005 y 2007. A partir de los inven- tarios extraídos se ha valorado la calidad del agua haciendo uso de diversos índices, como son: IBMR, IVAM (tanto el de Castilla La Man- cha como el de Foix, Besòs y Llobregat) e IM. Además, se han com- parado todos ellos con el índice basado en diatomeas, el IPS. Para llevar a cabo este estudio se han seleccionado 40 localidades distribuidas por toda la cuenca del Ebro. Para todas estas localidades se han calculado cada uno de los índices anteriormente citados, y se han encontrado algunas diferencias por lo que respecta a la calidad de agua. Las cinco categorías determinadas por la Directiva Marco del Agua para la clasificación del estado ecológico se han agrupado en dos grandes bloques (Malo, Deficiente y Mediocre; Bueno y Muy Bue- no), y a partir de aquí se han comparado los resultados obtenidos según los índices usados, mostrándose primero los de mala calidad, y posteriormente los de buena calidad del agua. Así, para el IBMR se han encontrado valores de 82% de Mala calidad frente al 18% de Buena calidad; para el IVAM los porcentajes han sido de 71% y 29%; y finalmente, para el IM los resultados corresponden al 100% y al 0%. Así pues, se puede destacar la importante diferencia según el índice utilizado. Se complementa esta información con las correlaciones obtenidas entre cada uno de estos índices por parejas. Sin obtener unos resul- tados demasiado elevados, la correlación más alta se ha dado entre el IVAM-FBL y el IM (R2 = 39), seguida de la resultante entre los dos IVAM, y entre el IBMR y el IVAM-CLM (R2 = 0.17 y R2 = 0.13, res- pectivamente). El resto de valores son menos significativos. Teniendo en cuenta estos resultados, finalmente se decidió comparar los índices anteriores con el IPS (índice biológico basado en las diato- meas), debido a su mayor fiabilidad, aunque tampoco aquí se logra- ron valores elevados. La máxima correlación se obtuvo correlacionan- do el IBMR con el IPS, obteniéndose un valor de R2 = 0.25. Ante estos resultados tan variables se concluye que, para evaluar la calidad del agua de un cauce, es importante saber elegir los índices que se utilizarán y complementarlos con los datos físico-químicos y, sobre todo, asignar bien las puntuaciones que se adjudican a cada taxón para calcular los índices de macrófitos.

82 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

CONTRIBUCIÓN AL CONOCIMIENTO DE LAS BATRACHOSPERMALES FICOLOGIA (RHODOPHYCEAE) EN EL RÍO GUADALIX, REGIÓN CENTRAL DE Sistemática ESPAÑA e Evolução ORAL 1J. Carmona, 2V. Loza, 2E. Sánchez & 2E. Perona 1Departamento de Ecología y Recursos Naturales, Facultad de Ciencias, NOTAS: Universidad Nacional Autónoma de México. A.P. 70-620. Ciudad Universitaria, Coyoacán. 04510. México. D.F. [email protected] 2Departamento de Biología, Facultad de Ciencias, Universidad Autónoma de Madrid. Madrid, España.

Se investigaron tres poblaciones de algas rojas durante el periodo febrero 2008- febrero 2009 en dos segmentos del río Guadalix, afluente del río Jarama (Cuenca Hidrógrafica del Tajo) localizados entre los 40-41° N, 3-4° W y altitud de 700 a 800 m.s.n.m. Se pre- sentan las tres especies que fueron documentadas Batrachospermum gelatinosum (Linnaeus) De Candolle, Lemanea fluviatilis (Linnaeous) C. Agardh y Paralemanea catenata (Kützing) Vis et Sheath., así como se incluye la descripción y las características físicas y químicas del agua en las que fueron encontradas. Todos los taxa han sido reporta- dos previamente, sin embargo el presente trabajo incluye la primera descripción detallada de las algas rojas en la región central de Espa- ña. Los sitios de estudio presentaron agua templada (5-17º C), ácida a circumneutral (6.3-7.3) y una baja concentración iónica (conductividad específica 73-152ìS cm s-1). Se distinguieron 2 grupos con base en la concentración de nutrientes. El primer grupo que in- cluyó a B. gelatinosum y L. fluviatilis, se encontraron en aguas lim- pias con baja concentración de nutrientes, mientras que el otro gru- po, con P. catenata se registró en agua más rica en nutrientes. El conjunto de las algas rojas del río Guadalix mostró una marcada afini- dad con regiones templadas de Europa y floras de otros continentes.

Trabajos de investigación subvencionados por AECID (A/010529/07)

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 83 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

FICOLOGIA CONSECUENCIAS DE LA NUEVA INTERPRETACIÓN Sistemática TAXONÓMICA DEL TIPO DE PLOCAMIUM CARTILAGINEUM e Evolução (PLOCAMIALES, FLORIDEOPHYCEAE) ORAL J. Cremades, I. Maneiro & R. Barreiro NOTAS: Grupo de Biología Costera, Áreas de Botánica y Ecología, Facultad de Ciencias, Universidad de A Coruña, 15071 A Coruña, Spain.

Tras el estudio molecular de numerosas muestras identificadas como Plocamium cartilagineum (Linnaeus) Lamouroux s.l. procedentes del norte de Europa y otras muchas partes del mundo, Saunders y Lehm- kuhl (2005; Eur. J. Phycol., 40(3): 293-312) revelan que en realidad se engloban bajo ese nombre muy distintas entidades moleculares, en su mayoría aún por delimitar, y reconocen para el norte de Europa (entre las costas de Noruega y la Bretaña Francesa) cuatro entidades moleculares específicamente diferentes. Dos de estas entidades, las que nombran como EUR1 y EUR2, sin duda las más abundantes y ampliamente distribuidas, las asignan respectivamente a los nombres ya existentes de P. cartilagineum s.s. y P. subtile Kützing. Las otras dos, EUR3 y EUR4, más escasas y de distribución aparentemente más restringida, las describen como especies nuevas: P. nanum Saunders & Lehmkuhl y P. maggsiae Saunders & Lehmkuhl. Según estos autores los ejemplares pertenecientes a las entidades moleculares EUR1 y EUR2 por ser semejantes en hábito y variables morfológicamente a veces son difíciles de distinguir. El carácter taxonómico que mejor permite diferenciarlos es la morfología de las rámulas estiquidiales y el tamaño de sus terasporocistes. La entidad molecular EUR1, que estos autores asignan a Plocamium cartilagi- neum s.s., los tiene compuestos y con tetrasporocistes de 37-60 µm de longitud, mientras que la EUR2, para la que rescatan el nombre de Plocamium subtile, los tiene principalmente simples y con tetrasporo- cistes de mayor tamaño (60-90 μm de largo). En la revisión taxonómica que venimos realizando sobre las especies de Plocamium en las costas de la Península Ibérica e Islas Baleares, conside- ramos necesario estudiar el material original de P. cartilagineum. Nuestro estudio, parcialmente inédito, había revelado que uno de los dos ejem- plares contenidos en el pliego lectotipo es un tetrasporófito con rámulas estiquidiales simples y tetrasporocistes de gran tamaño, caracteres des- critos por Saunders & Lehmkuhl (2005) como propios de EUR2, no de EUR1. Esta observación fue comunicada al Prof. Saunders, quien en una nueva reexaminación del lectótipo de P. cartilagineum, pudo corroborar- lo. Este hecho, junto con la revisión crítica del resto de materiales origi- nales de especies de Plocamium de las costas atlánticas europeas y un nuevo estudio morfogenético de numerosos ejemplares recolectados a lo largo de las mismas, nos permite realizar una nueva propuesta taxonó- mica y nomenclatural aplicable a las entidades moleculares EUR1 y EUR2. Las principales consecuencias de esta nueva interpretación son: (i) el rescate del nombre Plocamium lyngbyanum Kützing para nombrar a la entidad molecular EUR1 (lo que estos autores consideraron como P. cartilagineum s.s.) y, (ii) asignar el nombre de P. cartilagineum a la entidad molecular EUR2, volviendo a considerar P. subtile Kützing como un sinónimo taxonómico de esta última especie. Utilizando de manera conjunta caracterés morfológicos y anatómicos, así como información molecular (barcoding), se concluye que el color y con- sistencia del talo, el número de las ramas por serie secunda, la morfolog- ía y disposición de los estiquidios, el tamaño de sus tetraspocistes y el tipo de hábitat son los criterios de la taxonomía clásica más fiables para distinguir las especies de este género en las costas atlánticas europeas. Este trabajo es una contribución a los proyectos PB95-0385-C06-02 y CTM2007-61011 del Ministerio de Ciencia e Innovación.

84 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

DESARROLLO DE UN BIOENSAYO MINIATURIZADO DE MICROALGAS FICOLOGIA PARA EVALUAR LA ECOTOXICIDAD DE VERTIDOS MARINOS: Monitorização APLICACIÓN A PISCIFACTORÍAS MARINAS INSTALADAS EN TIERRA Ambiental ORAL 1M.R. de Orte, 2C. Carballeira & 1A. Carballeira 1Grupo de Ecotoxicología; Área de Ecología; Facultad de Biología; Universidad NOTAS: de Santiago de Compostela. E-mail: [email protected]. 2Grupo de Ecotoxicología marina; Dptº. Química-Física; Facultad de C. del Mar; Universidad de Cádiz

La mayoría de los compuestos químicos utilizados habitualmente en acuicultura nunca han sido específicamente evaluados en el sentido de comprobar sus efectos en el ambiente acuático, dado que la ma- yoría de ellos proceden de otros sectores industriales, fundamental- mente el agroganadero. El objetivo del presente estudio es determinar los efectos tóxicos de los compuestos químicos relacionados con el cultivo de rodaballo [(Scophthalmus maximus (Linnaeus, 1758)] sobre las microalgas marinas Phaeodactylum tricornutum e Isochrisys galbana. Muestras de vertidos procedentes de ocho granjas (land-based fish farms) instaladas en Galicia (NW de España) fueron ensayadas en laboratorio mediante el test miniaturizado de microalgas. Igualmente, se evaluó la toxicidad de los compuestos químicos (antibióticos: Sul- fadiazina, Hidrocloruro de oxitetraciclina, Flumequina y Amoxicilina; desinfectantes: Hipoclorito sódico y Formaldehído) autorizados para su uso en la producción de rodaballo y Amonio como residuo metabó- lico. El efecto de los vertidos de las granjas varió desde la activación (eutrofización) a la inhibición (toxicidad) del crecimiento algal. En general, I. galbana mostró ser mas sensible que P. tricornutum con valores que fluctuaron de +36 a -48% y de +31 a -18% de creci- miento algal respecto al control, respectivamente. Por otro lado, P. tricornutum presentó valores más bajos de EC50/NOEC para cuatro (oxitetraciclina, sulfadiazina, hipoclorito sódico y flumequina) de los seis compuestos químicos bioensayados de manera aislada. Se ob- servó que el amonio inhibe significativamente el crecimiento de las dos especies a todas las concentraciones ensayadas. En función de los parámetros toxicológicos obtenidos con ambas es- pecies se calculó la concentración predicha no efectiva (PNEC) – término básico para la evaluación del riesgo ambiental que suponen los diferentes tóxicos- obteniendo los siguientes resultados: Formal- dehído 0,05µg/l; Cloruro de amonio 0,85µg/l; 0,10µg/l Sulfadiazina; 1µg/l Oxitetraciclina e Hipoclorito sódico; y 2500 µg/l Amoxicilina. La sensibilidad de las algas depende del compuesto químico pero comparando nuestros resultados con los obtenidos en la bibliografía comprobamos que las microalgas son muy sensibles al tipo de com- puestos ensayados y por tanto se recomienda su incorporación en baterías de bioensayos orientadas hacia la evaluación del riesgo am- biental de este tipo de vertidos.

Estudio financiado por el Plan Nacional de Cultivos Marinos (JACUMAR, 2008) dentro del proyecto interautonómico: “Selección de indicadores, determinación de valores de referencia, diseño de programas y protocolos y medidas para estudios ambientales en acuicultura (INDAQUA)”.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 85 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

FICOLOGIA POLYSIPHONIA FOETIDISSIMA Y POLYSIPHONIA SP. EN EL NORTE Sistemática DE LA COSTA ATLÁNTICA DE LA PENÍNSULA IBÉRICA e Evolução ORAL 1P. Díaz, 2A. Secilla, 1I. Bárbara & 1J. Cremades 1Departamento de Biología Animal, Biología Vegetal y Ecología, Facultad de NOTAS: Ciencias, Universidade da Coruña, 15071 A Coruña. España [email protected] 2Departamento de Biología Vegetal y Ecología, Facultad de Ciencia y Tecnología, Universidad del País Vasco/EHU, Apdo. 644. 48080 Bilbao. España

En los últimos años han sido encontradas dos especies cespitosas del género Polysiphonia s. l., con 7-8 células periaxiales, que no habían sido previamente descritas en el Norte de la Península Ibérica: Poly- siphonia foetidissima y Polysiphonia sp. Polysiphonia foetidissima ha sido recolectada en hábitats rocoso-arenosos de 10 localidades del Norte Penínsular (Atlántico y Cantábrico) y Polysiphonia sp. en 7 loca- lidades del País Vasco sobre Codium adhaerens. El objetivo de este trabajo es describir ambas especies, aportando una discusión sobre su identidad y su relación con otras especies del género. Polysiphonia foetidissima se caracteriza por presentar un extenso sistema de ejes decumbentes de hasta 2 cm de altura, formados por 7-8 células periaxiales sin corticación, adheridos al sustrato mediante numerosos rizoides septados; tricoblastos abundantes creciendo cada 3-4 segmentos; ramas originadas en la axila de los tricoblastos; ra- mas de espermatocistes tipo-tricoblasto y con 1-3 células terminales estériles; ramas carpogoniales con 4 células y tetrasporocistes espi- ralmente dispuestos. Polysiphonia foetidissima, especie escasamente conocida originaria de las Islas Británicas, ha sido citada en el Atlánti- co Europeo y Norteamericano, además del Mediterráneo. Se encuen- tra estrechamente relacionada con Polysiphonia stuposa, P. tepida, P. kappannae y P. nizamuddinii. Diversos autores han sugerido la sinonimia entre Polysiphonia foeti- dissima y P. stuposa, esta última escasamente conocida y descrita originalmente en la costa de Dalmacia (Mediterráneo). Sin embargo, el estudio del material tipo de ambas nos ha permitido concluir que se diferencian claramente, principalmente porque las ramas se originan en la axila de los tricoblastos en P. foetidissima, a diferencia de lo que sucede en P. stuposa. Polysiphonia tepida presenta una amplia distribución en los mares templado-cálidos. Su distribución se solapa con la de P. foetidissima en la costa Atlántica de Norte América, donde se encuentra la locali- dad tipo de P. tepida. El estudio del material tipo de ambas especies nos ha permitido concluir que P. tepida es sinónima de P. foetidissi- ma. Además, el material identificado como P. tepida procedente de Brasil y de las Islas Canarias difiere del material tipo en que presenta tricoblastos en todos los segmentos, por lo que debería asignarse a otra especie. Por otra parte, Polysiphonia tepida ha sido transferida a Neosiphonia en base al estudio del material de Brasil, por lo que la nueva combinación carece de validez. Además, P. foetidissima pre- senta ramas carpogoniales con 4 células, característica que difiere del género Neosiphonia. P. kappannae y P. nizamuddinii son dos especies muy similares des- critas en la India y Pakistán, respectivamente. Aunque el material tipo no ha podido ser estudiado, no hemos encontrado diferencias morfológicas con P. foetidissima en las descripciones, a pesar de que éstas son exhaustivas. Por ello, probablemente ambas son sinónimas de P. foetidissima. Polysiphonia sp. comparte la mayoría de caracteres diagnóstico con Polysiphonia foetidissima. Ambas difieren principalmente en que Poly- siphonia sp. presenta ocasionalmente una ligera corticación, los trico-

86 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica blastos se originan en cada segmento y los ejes espermatangiales carecen de células apicales estériles. Polysiphonia sp. está estrecha- mente relacionada con P. brodiaei; diferenciándose porque P. brodiaei presenta una corticación muy desarrollada, es erecta, alcanzando 20 cm de longitud y se fija al sustrato mediante un disco basal formado por una densa aglomeración de rizoides. Polysiphonia sp. se diferen- cia por sus caracteres diagnóstico de otras especies de Polysiphonia s. l., por lo que podría tratarse de una nueva especie.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 87 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

FICOLOGIA RELACIONES ENTRE MORFOLOGÍA Y FILOGENIA EN LA FAMILIA Sistemática SELENASTRACEAE (CHLOROPHYCEAE) e Evolução ORAL 1I. Fanés Treviño, 1V. Suárez Santiago, 1P.M. Sánchez Castillo & 2A. Comas González NOTAS: 1Departamento de Botánica, Facultad de Ciencias, Universidad de Granada, 18071 Granada. España. 2Centro de Estudios Ambientales, Cienfuegos, Cuba. Autor de contacto: [email protected]

Una gran proporción de las especies fitoplanctónicas de ambientes continentales pertenece a las algas verdes cocales. Este grupo se caracteriza por presentar una gran diversidad morfológica a nivel de familias y géneros, así como una considerable variabilidad intraes- pecífica. La heterogeneidad morfológica producida por esta variabili- dad ha causado que la identificación y clasificación de sus especies resulten extremadamente complejas. La combinación de una determinación morfológica de las especies junto a una clasificación molecular de los grandes grupos taxonómi- cos ha conducido a una situación de gran complejidad taxonómica. Por lo tanto, deberían combinarse los estudios morfológicos con estu- dios genéticos para obtener una clasificación que, por una parte refle- je las relaciones filogenéticas y por otra genere un sistema taxonómi- co de utilidad para la identificación de los organismos. Quizás uno de los grupos más complejos, desde el punto de vista de la taxonomía morfológica clásica, sea la familia Selenastraceae. En su taxonomía se han planteado cambios recientemente debido a los re- sultados de análisis moleculares. Si bien estos datos indican su carác- ter monofilético dentro de las clorofíceas, los caracteres morfológicos considerados hasta ahora no parecen ser los más adecuados para segregar las entidades genéticas que en los últimos años se han in- tentado diferenciar (Ankistrodesmus, Kirchneriella, Monoraphidium, Pseudokirchneriella, Selenastrum, Raphidocelis, etc.). En este trabajo hemos pretendido estudiar algunas Selenastraceae combinando la taxonomía clásica, basada en la morfología, con el estudio de la ultraestructura y los análisis filogenéticos para garanti- zar la correspondencia entre la identificación taxonómica y las se- cuencias génicas obtenidas. Para ello, hemos aislado y mantenido en cultivo cuatro poblaciones de especies pertenecientes a esta familia y las hemos estudiado a microscopía óptica y electrónica (MEB y MET). Asimismo, hemos extraído y secuenciado ADN de cada una de ellas para poder comparar estas cepas con las ya secuenciadas en trabajos anteriores, para tratar de establecer las relaciones filogenéticas del grupo. El estudio incluye una descripción completa de cada una de las pobla- ciones a nivel morfológico, así como de ultraestructura, discutiendo su ubicación en una determinada especie desde el punto de vista de la taxonomía clásica. Una vez realizada esta identificación, se combi- na con los resultados del análisis molecular para tratar de identificar posibles caracteres taxonómicos importantes. Los resultados obtenidos con las técnicas de microscopía óptica y electrónica nos indican que probablemente haya que revisar el signifi- cado taxonómico de algunas estructuras citológicas. A nivel molecu- lar, se confirma el monofiletismo de este grupo, así como las conclu- siones de otros autores que demuestran que algunos caracteres mor- fológicos utilizados tradicionalmente son consecuencia de procesos de convergencia evolutiva, por lo que no reflejan relaciones filogenéticas naturales.

88 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

EVOLUCIÓN DEL ESTADO ECOLÓGICO DEL AGUA FICOLOGIA EN EL RÍO EBRO EN EL PERÍODO 2007-2008 UTILIZANDO LAS Monitorização DIATOMEAS COMO BIOINDICADORES Ambiental ORAL 1N. Flor-Arnau, 1A. Galán-Cubero, 1R. Ortiz-Lerín, 1J. Cambra-Sánchez & 2C. Duran-Lalaguna NOTAS: 1Departamento de Biología Vegetal (Unidad de Botánica). Facultad de Biología. Universidad de Barcelona. Av.Diagonal, 645 (3ª planta). 08028 Barcelona. España. [email protected]. 2Confederación Hidrográfica del Ebro.C/Sagasta, 24-28. 50071 Zaragoza. España

La aplicación de la Directiva 2000/60/CE de la Unión Europea (Directiva Marco de Agua, DMA) requiere la identificación de los ele- mentos de calidad biológica, parámetros y métricas que permitan establecer el estado ecológico de las masas de agua epicontinentales. Con este objetivo y a lo largo de los últimos años, la Confederación Hidrográfica del Ebro (CHE) ha impulsado la creación y mantenimien- to de una red de control de la calidad del agua basada en las diato- meas epilíticas. Actualmente en España el uso de estos bioindicadores se ha extendi- do a todas las cuencas hidrográficas, aunque aún dista de algunas regiones europeas donde se dispone de una larga serie de datos. Así, el principal objetivo del tercer convenio entre la Universidad de Bar- celona y la CHE no sólo fue el evaluar la calidad ecológica del agua de la cuenca del Ebro durante los años 2007-2008, sino también el con- solidar dicha red de control, pues suponía contar con una serie de seis años consecutivos de muestreo y estudio. Durante los meses de verano de 2007 y 2008 se muestrearon exito- samente un total de 196 y 121 localidades, respectivamente, perte- necientes a la Red de Intercalibración, Red de Referencia y Red Bási- ca de Diatomeas de la cuenca del Ebro. La recogida de las muestras epilíticas, el tratamiento físico-químico de las mismas y la identifica- ción y cuantificación de las especies de diatomeas se hicieron en base a las normas estandarizadas europeas CEN 2003, CEN 2004 y a los protocolos de la CHE y la Agencia Catalana del Agua (ACA) para la evaluación de la calidad ecológica en ríos mediante diatomeas. Se identificaron un total de 393 taxones (369 a nivel específico) en 2007 y un total de 262 taxones (246 a nivel específico) en 2008 y se constató la persistencia de ciertos taxones considerados alóctonos como Diadesmis confervacea Kützing, Didymosphenia geminata (Lyngbye) W.M. Schmidt, Gomphoneis minuta (Stone) Kociolek & Stroemer var. minuta, Navicula kotschyi Grunow o Reimeria uniseria- ta Sala Guerrero & Ferrario. En lo que a calidad del agua se refiere, el índice IPS (Índice de Poluo- sensibilidad Específica) continuó erigiéndose como el más conveniente para la bioindicación en la cuenca del Ebro frente al IBD (Índice Bio- lógico de Diatomeas) i al CEE. Teniendo en cuenta el IPS, el 58.82% de las localidades contó con una Muy Buena calidad del agua, el 24.37% con Buena, el 14.29% con Moderada, el 2.52% con Mala y, por primera vez en los últimos cuatro años, ninguna localidad presen- tó una Muy Mala calidad del agua. Estos datos venían a constatar la mejora progresiva del estado ecológico de la cuenca del Ebro, pues desde la campaña del 2005, la proporción de localidades que cumpli- rían con la DMA pasaba del 63.3% al 83.19%. De las 22 localidades coincidentes entre las campañas de muestreo desde 2002 al 2008, un 40.9% de ellas presentó una clara tendencia a la mejoría de la calidad del agua mediante el valor IPS a lo largo de los años, aunque un 50% presentó un comportamiento irregular. Mientras que si se estudiaban las 109 localidades coincidentes entre

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 89 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

los muestreos del 2007 y 2008, un 24.7% de ellas mejoró la catego- ría IPS y un 66.9% la mantuvo. Considerando las tipologías establecidas por la CHE para las localida- des, las que presentaron una mejor calidad biológica fueron los Ríos de montaña mediterránea calcárea (Tipología 112), los Ríos de mon- taña húmeda calcárea (Tipología 126) y los Ríos de alta montaña (Tipología 127) y las de peor calidad fueron los Grandes ejes en am- biente mediterráneo (Tipología 117) y los Ejes mediterráneo- continentales poco mineralizados (Tipología 115).

90 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

CONTRIBUCIÓN AL CONOCIMIENTO DE LA ECOLOGÍA DEL GÉNERO FICOLOGIA CLADOPHORA GLOMERATA (L.) KÜTZ. (CLADOPHORALES, Biodiversidade ULVOPHYCEAE) EN LA CUENCA DEL RÍO EBRO e Conservação ORAL 1A. Galán-Cubero, 1N. Flor-Arnau, 1R. Ortiz-Lerín, 1J. Cambra-Sánchez & 2C. Duran-Lalaguna NOTAS: 1Departamento de Biología Vegetal (Unidad de Botánica). Facultad de Biología. Universidad de Barcelona. Av.Diagonal, 645 (3ª planta). 08028 Barcelona, España. [email protected]. 2Confederación Hidrográfica del Ebro. C/Sagasta, 24-28. 50071 Zaragoza. España

Cladophora es una alga verde de talo filamentoso y ramificado constituido por grandes células polinucleadas. Suele formar cojines u ovillos en su crecimiento, de manera que resultan ser eficaces trampas de sedimentos. Este taxón no tiene una ecología claramente definida, pues se puede localizar tanto en aguas corrientes ricas en nutrientes, como en aguas estancadas alcalinas, pero en cualquier caso se define como un géne- ro nitrófilo. El objeto de este estudio es intentar precisar de forma más clara la ecología de esta alga. Los datos se fundamentan en una campaña de muestreo llevada a cabo durante los meses de julio y agosto de 2007, en la que se visitaron 204 localidades, situadas en 9 comunidades autónomas y 18 provincias. En el total de puntos de muestreo se en- contró Cladophora glomerata en 121 localidades. Éstas se sitúan en diferentes ecorregiones de la cuenca del Ebro, definidas por paráme- tros como pueden ser: la altitud (que varía desde los 2000 m. hasta el nivel del mar), el régimen hidrológico, el substrato y la salinidad (un porcentaje significativo de los suelos de esta cuenca presentan cantidades elevadas de sales solubles y/o un contenido notable de sodio, debido a causas geológicas). En el río Ebro se diferencian siete tipologías respecto a las masas de agua superficiales. La alga en cuestión se distribuye en todas ellas, aunque hemos observado que de forma no uniforme: Alta montaña (12%), Montaña húmeda calcárea (20%), Montaña mediterránea calcárea (32%), Montaña mediterránea silícea (4%), Ejes mediterrá- neo-continentales poco mineralizados (12%), Grandes ejes en am- biente mediterráneo (6%), Ríos mineralizados de baja montaña medi- terránea (14%). Así pues, se observa que esta especie habita espe- cialmente en aquellas localidades de naturaleza calcárea, en más del 50% de los puntos muestreados. Al complementar esta información con los datos físico-químicos dispo- nibles sobre cada localidad en la página web de la Confederación Hidrográfica del Ebro, se observa que efectivamente Cladophora glo- merata se localiza en puntos de aguas más bien alcalinas, con una alcalinidad media de 160.7 mg/L CO3Ca, y un pH medio de 8.1. Además, hay que destacar que esta especie se encuentra con fre- cuencia en aguas ricas en amonio, nitratos y fosfatos, constatando que se trata de una alga que menudea en aguas eutróficas. No obs- tante, su presencia o ausencia en las aguas superficiales no determi- na la buena o mala calidad del agua, pues se encuentra presente en ambos tipos, por lo que no se puede considerar un buen bioindicador. Para cada uno de los parámetros tratados (caudal, temperatura del agua, conductividad, cantidad de sólidos presentes, materia orgánica, alcalini- dad, pH, concentración de oxígeno disuelto en el agua, DQO, DBO5, cal- cio, magnesio, hierro, sodio, cloruros, sulfatos, nitratos, amonio y fosfa- tos) se han establecido una serie de rangos, para intentar precisar un poco más su ecología. Teniendo en cuenta los resultados que se han ob- tenido de este estudio, podemos observar que Cladophora glomerata presenta una distribución homogénea para unos determinados paráme- tros y en cambio una distribución heterogénea para otros.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 91 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

FICOLOGIA DESCRIPCIÓN DE LAS ESTRUCTURAS REPRODUCTORAS Sistemática MASCULINAS DE DICTYOPTERIS LUCIDA e Evolução (DICTYOTALES, PHAEOPHYCEAE) ORAL 1A. Gómez Garreta, 2I. Bárbara, 1J. Rull Lluch, NOTAS: 1M.C. Barceló Martí, 3I. Pérez Ruzafa & 1M.A. Ribera Siguan 1Laboratori de Botànica. Facultat de Farmàcia. Universitat de Barcelona. Av. Joan XXIII s/n 08028 Barcelona. España. 2Dpto. Biol. Anim., Vegetal e Ecoloxia. Facultade de Ciencias. Universidade da Coruña. Campus de Zapateira s/n. 17071 A Coruña. España. 3Dpto. Biología Vegetal I. Facultad de Biología. Universidad Complutense. 28040 Madrid. España

Dictyopteris lucida Ribera Siguan, Gómez Garreta, Pérez Ruzafa, Bar- celó Martí & Rull Lluch fue descrita por Ribera et al. (2005) a partir de ejemplares estériles y esporofíticos recolectados en las costas de la península Ibérica, tanto mediterráneas como atlánticas, y de las islas Baleares. Su distribución sigue restringida a esta zona geográfica y, a pesar de haber recolectado material en diversas localidades, aún no se conocían los gametocistes de esta especie. En este trabajo se presenta por primera vez la descripción morfológi- ca y anatómica de los gametocistes masculinos de Dictyopteris lucida a partir de ejemplares recolectados en las costas de Galicia. El material se ha recolectado recientemente en tres localidades sub- mareales (15-22 m de profundidad) de las costas de Galicia (Rías de Coruña, Ferrol y Pontevedra) que han sido muestreadas en nueve ocasiones entre los años 2007 y 2008. El material se ha conservado en una solución de formol y agua de mar al 4% o prensado y ha sido depositado en el herbario SANT-Algae (nºs 19472, 19503, 20933, 21615, 21619). El estudio de los ejemplares se ha realizado utilizan- do las técnicas habituales en ficología, mediante la observación mi- croscópica de las láminas, tanto en visión superficial como en sección transversal. Los gametocistes masculinos de Dictyopteris lucida se han observado en junio, agosto, octubre y noviembre. Se encuentran formando so- ros de color claro, lobulados y tamaño variable, delimitados por una fila de células más oscuras que las del resto de la lámina. Los soros están dispersos en la parte central de las láminas, por ambos lados, desde la zona inferior de la planta hasta el ápice. Se forman y madu- ran progresivamente desde las proximidades del nervio central hacia los márgenes de la lámina. Generalmente, los soros de las dos caras de la lámina coinciden en la posición, sobresaliendo por ambos lados de la lámina, que en estas zonas mide 110-118 µm de grosor (45-49 µm en las partes estériles). En sección transversal, se observa una parte central estéril formada por 1-2(3) capas de células, correspon- dientes a las células basales de los gametocistes. Una vez liberados los espermatozoides, esta parte central estéril (37-57 µm de grosor) queda delimitada por un margen prominente. Los gametocistes mas- culinos son cilíndricos y miden 41-63 µm de alto por 18-37 µm de ancho y las células basales 16-39 µm de ancho por (4)8-12 µm de alto.

92 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

UTILIZACIÓN DE LAS MACROALGAS DEL BANCO DE ESPECIMENES FICOLOGIA AMBIENTALES DE GALICIA (BEAG) EN LA APLICACIÓN DE LA Monitorização DIRECTIVA MARCO DEL AGUA Ambiental ORAL 1I. González Viana, 1J.R. Aboal, 1J.A. Fernández, 2C. Real, 2R. Villares & 1A. Carballeira NOTAS: 1Grupo de Ecotoxicología; Área de Ecología; Facultad de Biología; Universidad de Santiago de Compostela. España. [email protected]. 2Grupo de Ecotoxicología; Área de Ecología; Escuela Politécnica Superior, Universidad de Santiago de Compostela. España.

La Directiva Marco del Agua establece una serie de objetivos para la conservación del litoral, lo que hace necesario disponer de herramien- tas de control que verifiquen su cumplimiento. En el presente estudio se propone el uso de macroalgas depositadas en el Banco de Especi- menes Ambientales de Galicia (BEAG) como instrumento ambiental en este ámbito. Los Banco de Especimenes Ambientales (BEA) permi- ten realizar un control retrospectivo de las medidas de protección (legislación) y de gestión ambiental, ya que hacen posible relacionar el estado del nivel de contaminación de hoy en día con los niveles de contaminación de los ecosistemas años atrás. Dentro de los especimenes que puede incluir un BEA existen muestras bióticas o abióticas, se han seleccionado los especimenes bióticos, en concreto las macroalgas puesto que presentan la ventaja de informar sobre la concentración de metal biodisponible para los organismos y su eficacia como biomonitores ha sido comprobada ampliamente. Se determinaron las concentraciones de Al, Cd, Co, Cr, Cu, Fe, Hg, Mn, Ni, Pb, V y Zn en tres especies de macroalgas del género Fucus: F. spiralis, F. vesiculosus y F. ceranoides. Los muestreos se llevaron a cabo durante el mes de julio en localidades distribuidas por todo el litoral de Galicia (NW España). El BEAG realizó una campaña piloto en 1990 en la que se muestreó F. ceranoides y F. spiralis. A partir de 2001 se instauró la Red Litoral del BEAG de forma definitiva y se sustituyó F. spiralis por F. vesiculosus en las estaciones de muestreo de mar abierto. En el primer período analizado (1990-2001) se observó que las con- centraciones metálicas corporales fueron mayores en 1990 que en 2001, con las excepciones de: i) Mn en F. ceranoides y Fe en F. spira- lis y F. vesiculosus, entre los que no hubo diferencias entre ambos muestreos; y ii) Zn en F. vesiculosus y Fe en F. ceranoides, para los cuales las concentraciones fueron mayores en 2001 que en 1990. Estos resultados ratifican de manera objetiva el éxito de las medidas ambientales tomadas en esa década. Respecto al segundo período analizado (2001-2007) es en el primer año (2001) cuando se observan las concentraciones más altas (e.g. Al, Cd, Co, Fe, Hg y Zn en F. vesiculosus). Las concentraciones dismi- nuyen y se estabilizan en los años sucesivos, especialmente en el caso de F. ceranoides (e.g. Al, Fe, Hg, Ni y V). También, F. vesiculo- sus presenta concentraciones más estables a partir de 2005 (i.e. Al, Cr, Fe, Mn y Zn). Los resultados obtenidos han permitido comprobar que las algas del género Fucus se pueden considerar buenos biomonitores de la conta- minación metálica litoral, puesto que son lo suficientemente sensibles para detectar cambios en las tendencias de los metales; informan sobre la fracción tóxica (biodisponible) para los organismos; y sirven como alarmas tempranas en la detección de concentraciones anóma- las de metales. Estas ventajas, unido al bajo coste del método y a la simplicidad de muestreo las convierten en una buena alternativa fren- te a otros métodos de biomonitorización.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 93 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

FICOLOGIA EPILITHIC DIATOMS OF RIVERS FROM THE GALICIA Biodiversidade COAST WATERSHED (NW SPAIN) e Conservação ORAL 1M. Leira, 2M.C. López Rodríguez & 2M. Penalta 1Departamento de Ciencias da Terra, Campus da Zapateira, Universidade de A NOTAS: Corunha. España. 2 Departamento de Botánica, Facultad de Biología, Campus Sur, Universidad de Santiago de Compostela. España.

An updated diatom (Bacillariophyta) checklist for the Galicia Coast rivers is provided. The present checklist compiles and supplants the preliminary checklist published in individual papers and effectively represents an update. A series of procedures were used in this update which included: a reexamination of taxa reported in previous publica- tions, additions of taxa reported from the rivers in Galicia Coast dur- ing the past few years, and a revision of taxonomy, commensurate with systematic and nomenclatural changes which have occurred pri- marily during the recent years. Epilithic diatoms of rivers from the Galicia Coast catchments (NW Spain) were studied between 2005 and 2007 during two different seasons: May/June and September. The study was carried out in 54 localities distributed along 29 rivers, were sampled in upstream and downstream stretches. Diatom communities were comparable in all upstream stretches of these rivers draining siliceous substrates. 139 diatom species or subordinate taxa were identified from the Galicia Coast, belonging to 53 genera. Of the taxa reported 15 are consid- ered to be new citations for Galicia and 2 for Spain. The number of diatom species reported represents a major increase over those re- ported so far. Dominant taxa were Achnanthidium minutissimum, Achnanthes sub- hudsonis, Karayevia oblongella, Cocconeis placentula var. euglypta, Gomphonema rhombicum, Navicula minima. A. subhudsonis was the most abundant species during the spring and summer months. Re- maining species did not show relevant changes irrespectively to the time of the year. Other species which occurred frequently but were less abundant were: Amphora pediculus, Cocconeis placentula var. pseudolineata, Encyonema minutum, Fragilaria capucina ssp. rum- pens, Gomphonema parvulum, Melosira varians, Navicula angusta, N. cryptocephala, N. cryptotenella, N. lanceolata, N. minima, N. rhynco- cephala, Nitzschia dissipata, N. palea, Planothidium lanceolatum, Psammothidium subatomoides, Ulnaria ulna and U. biceps. Results indicate that Galicia river diatoms are a diverse component of the ecosystem, although very distinctive of the Iberian Peninsula diatom flora.

94 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

HABITAT MODEL OF HIMANTHALIA ELONGATA: FICOLOGIA PREDICTIONS IN A WARMING UP SCENARIO Ecologia Funcional e Modelação B. Martínez, R.M. Viejo, S. Calvo & F. Carreño ORAL Universidad Rey Juan Carlos, Área de Biodiversidad y Conservación, Departamental I, D. 213, c/ Tulipán s/n, 28933 - Móstoles, Madrid. Spain. NOTAS: [email protected]

Traditional models explaining macroalgae distribution are based on seawater temperature thresholds i.e. August and February Isotherms. However the predictive power of this approach is restricted because it lacks a mathematical expression, and omits factors relevant for inter- tidal seaweeds distribution, particularly air temperature. In fact few attempts to predict future trends have been done to date. We aim in this research to improve our understanding about the role of other factors aside sea temperature in seaweed biography using a niche- based approach suitable to make projections. The Habitat Modelling procedures applied are well developed for terrestrial organisms but as far as we know, never done for macroalgae. The distribution records i.e. absences and presences, of Himanthalia elongata from cells se- lected on a grid imposed over the NW Iberian Peninsula were mathe- matically related using Generalized Linear Methods (GLMs) to the variables that potentially influence this species distribution: August and February mean sea superficial temperates (SST), maximum and minimum air temperature of these two months, kind of substrate, wave height, and cloudiness. Evidences of distributional shifts of this species are emerging. In the NW Iberian Peninsula several oceanog- raphers have reported a warming of the sea surface between 0.1 and 0.5 ºC per decade. This new climatic scenario has been associated to an ongoing reduction of North Atlantic cold temperate algal flora in the Cantabric Sea i.e. near their southern limit including Himanthalia elongata, which is now absent of many rocky sites and its boundaries have shifted towards the coldest area i.e. NW corner. Similar range shifts were reported during the XXth century associated to warming periods. Air temperatures have also increased at a higher rate (between 0.3 to 0.6 ºC per decade, IPCC 2007). This is the first at- tempt to formally include this parameter into a predictive equation for macroalgae distribution. Three variables were included in the final simulation equation: 1. presences were restricted to places with hard substrate for fixation, 2. absences were found in sites with high Au- gust SST particularly at the east side of the Cantabric, 3. hot condi- tions during low tide i.e. maximum august air temperatures, re- stricted presences at the south. The equation was used to make pro- jections in two future warming scenarios. Our results confirmed the current retraction of this species in the ongoing warming period, ap- ply to similar retractions in the past, and suggested its extinction from the Iberian Peninsula in few decades in response to both in- creasing sea and air coastal temperatures particularly in August. The traditional isotherm model for this species pointed to a southern limit associated to the de 20ºC August isotherm but omitted air temperature. The combination of sea and air thermal stress was shown to counteract the southern limit of intertidal seaweeds. Moreover, low tide thermal stress may be more relevant in future scenarios because air tempera- tures are expected to increase faster. We propose a methodology to in- vestigate coastal species biogeography and forecast changes in response to the warming up. This approach can link in a single predictive equation the relative contribution of other climatic factors aside sea temperature, particularly air temperature, and other non-climatic resources, such as availability of adequate substrate. Reported contractions of other north- ern species to the warming up may involve similar processes.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 95 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

FICOLOGIA CARACTERÍSTICAS ECOFISIOLÓGICAS DE POBLACIONES DE Biodiversidade CIANOBACTERIAS EN RÍOS TEMPLADOS DE MÉXICO Y ESPAÑA e Conservação ORAL 1E. Perona, 2Y. P. Beltrán, 1E. Sánchez, 2M. Cartagena, 1V. Loza & 2J. Carmona NOTAS: 1Departamento de Biología, Facultad de Ciencias, Universidad Autónoma de Madrid. Madrid, España. [email protected]. 2Departamento de Ecología y Recursos Naturales, Facultad de Ciencias, Universidad Nacional Autónoma de México. A.P. 70-620. Ciudad Universitaria, Coyoacán. 04510. México. D.F.

La biodiversidad de cianobacterias presentes en el fitobentos de ríos puede ser muy alta debido a que las variables espacio- temporales están modificando dicha variación, tanto en su abundan- cia como en sus adaptaciones fisiológicas. Obtener un mayor conoci- miento de éstas en diferentes condiciones y ambientes aporta impor- tantes datos al conocimiento de estos organismos. Por ello, se ha realizado durante un año hidrológico completo 2008-2009, un estudio polifásico (estudiando la abundancia, morfología, ecofisiología y gené- tica) de poblaciones de cianobacterias fitobentónicas que se encuen- tran localizadas en ambientes con características similares pero en ambientes muy distantes en la región central de México (ríos de Valle de Bravo) y región central de España (río Guadalix). De esta manera en el estudio se obtiene información para conocer y comparar datos sobre esa variabilidad espacio-temporal. Se han encontrado en dichos ríos poblaciones de los géneros Nostoc y Phormidium (en los ríos mexicanos) y Phormidium y Chamaesiphon (en los ríos españoles) y se han realizado análisis tanto de las variaciones microambientales (abundancia, morfología, etc) que definen la presencia de dichas poblaciones como del funcionamiento de las mismas en su propio ambiente realizando ensayos in situ de actividades fisiológicas como fijación de nitrógeno y actividad fosfatasa alcalina entre otras Los aspectos macroambiental y fisiológico aportan datos muy significati- vos sobre el funcionamiento y adaptación de los organismos a su me- dio, contribuyendo a explicar su posible capacidad bioindicadora y adaptabilidad a los diferentes ambientes. El estudio comparativo que se presenta, al comparar poblaciones en ambientes diferentes nos permiten una mejor caracterización de las poblaciones así como a conocer las posibles variables y/o adaptaciones de los mismos y por tanto puedan definir la presencia y/o abundancia de dichos organis- mos en diferentes ríos.

Trabajos de investigación subvencionados por AECID (A/010529/07)

96 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

15 δ N EN MACROALGAS COMO MARCADOR DEL ÁREA DE FICOLOGIA INFLUENCIA DE LOS VERTIDOS DE PISCIFACTORÍAS Monitorização MARINAS INSTALADAS EN TIERRA Ambiental ORAL 1A. Rey-Asensio, 1I. González Viana, 2C. Carballeira & 1A. Carballeira NOTAS: 1Grupo de Ecotoxicología; Área de Ecología; Facultad de Biología; Universidad de Santiago de Compostela. E-mail: [email protected] 2Grupo de Ecotoxicología marina; Dptº. Química-Física; Facultad de C. del Mar; Universidad de Cádiz

La actividad acuícola ha aumentado exponencialmente en los últimos años. Este desarrollo ha venido acompañado de un aumento del im- pacto ambiental puesto que los efluentes de las granjas de acuicultu- ra están enriquecidos en N, aumentando la probabilidad de aparición de procesos de eutrofización. En consecuencia, existe una demanda de protocolos eficaces para la vigilancia de los efectos de estos verti- dos. Entre las formas de monitorización más utilizadas está el análisis de nutrientes en muestras de agua, pero estas muestras tienen el inconveniente de que fluctúan mucho en el tiempo y no informan de la biodisponibilidad real de los nutrientes detectados. Una alternativa es el uso de bioindicadores, e.g. macroalgas, puesto que integran variación temporal e informan sobre la fracción biodisponible, la liga- da al riesgo de eutrofización. A su vez, la relación de isótopos esta- bles del nitrógeno (δ15N) permite detectar el grado y extensión de los vertidos de las granjas, puesto que estos contienen más 15N que 14N respecto al control. Con el fin de normalizar este método de biomonitorización en pisci- factorías se analizó la δ15N en macroalgas en las inmediaciones de 7 granjas (land-based fish farm) de rodaballo [(Scophthalmus maximus (Linnaeus, 1758)] instaladas en Galicia (NW España). En cada esce- nario se localizaron de 4 a 8 estaciones de muestreo (EM) a modo de gradiente a partir del foco de salida en la dirección de la corriente dominante. Los muestreos se realizaron en la época de máxima pro- ducción (Julio 2008). En primer lugar se consideraron Fucus vesiculo- sus L. y Fucus ceranoides L., por ser los biomonitores seleccionadas por el Banco de Especimenes Ambientales de Galicia (BEAG). Como a pequeña escala no siempre es posible encontrar alguna de estas dos macroalgas se seleccionaron como biomonitores secundarios otras especies abundantes en nuestra costa (F. spiralis, F. serratus, Codium tomentosum). Para poder utilizar todos los biomonitores era necesario comprobar si existían diferencias entre las especies en la absorción de N que pudie- ra afectar la δ 15N. Para ello se buscaron y muestrearon 10 EM distri- buidas por toda la costa en donde estuvieran presentes al menos un par de especies para intercalibrar δ 15N. No se observaron diferencias significativas entre ellas (test W de Wilcoxon, p<0.05). Por otro lado, para interpretar adecuadamente el grado de contami- nación es necesario determinar el rango de referencia o control de la δ15N en macroalgas. Con este fin se estudió la variabilidad espacial de δ15N en F. vesiculosus y F. ceranoides utilizando la Red Litoral del BEAG. Las algas fueron recolectadas en 50 localidades de la costa de Galicia (Julio de 2007). Las EM se situaban a más de 300 m de desa- gües, instalaciones portuarias o industriales, y a más de 150 m de la desembocadura de afluentes; por lo que se puede considerar que estas EM representan los niveles de fondo a escala regional. La media de la distribución fue 5.48 ± 1.18 (F. vesiculosus, biomonitor base). Respecto a las granjas, en todas se observó un enriquecimiento en δ 15N sobre todo en las macroalgas recolectadas a 50-100 m del foco, oscilando entre 7.87 y 11.17‰. Este enriquecimiento disminuye pro-

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 97 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

gresivamente con la distancia al foco alcanzando los niveles control a los 400-800m. Hemos de señalar, que se observó un empobrecimien- to de δ 15N en las macroalgas muy cercanas al emisario (<50 m). Esto puede ser debido a la acidificación del agua de salida de la granja que bloquea la absorción del N amoniacal del vertido, el más enriquecido en δ 15N. La media de los pH de 66 muestras de agua de salida toma- das en las distintas granjas fue 0.3±0.02, unidades menor que el agua de entrada. Por último, se planteó realizar un estudio retrospectivo de δ 15N com- parando individuos de F. vesiculosus recolectados en dos escenarios: uno, en las inmediaciones de una piscifactoría (enriquecido en δ 15N) y, otro, en un lugar de referencia. Se subdividió cada espécimen según las dicotomías, asignando una por año de vida de forma aproximada. Se observó una gran estabilidad de δ 15N de los especi- menes del lugar de referencia, mientras que la δ 15N de los especime- nes próximos a la granja aumenta progresivamente de forma paralela a las sucesivas ampliaciones de la granja. Consideramos que la δ 15N en macroalgas es un método robusto y poco oneroso para la vigilancia de los vertidos orgánicos de las pisci- factorías marinas instaladas en tierra, que permite deslindar fácilmen- te la zona de impacto en cada escenario suministrando un descriptor que integra el efecto dispersivo de las corrientes y la carga del vertido (producción de cada granja).

Estudio financiado por el Plan Nacional de Cultivos Marinos (JACUMAR, 2008) dentro del proyecto interautonómico: “Selección de indicadores, determinación de valores de referencia, diseño de programas y protocolos y medidas para estudios ambientales en acuicultura (INDAQUA)”.

98 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

COMUNIDADES EPILÍTICAS EN LAGOS DE ALTA MONTAÑA COMO FICOLOGIA BIOMONITORES DEL CAMBIO GLOBAL Monitorização Ambiental 1P. Sánchez Castillo, 2F. Bullejos, 2S. Rosillo, 1I. Seguí, ORAL 1E. Merloni, 1E. Linares, 3N. Korbee, 3F.L. Figueroa, M. Villar, 2J.M. Medina Sánchez & 2P. Carrillo NOTAS: 1Departamento de Botánica, Facultad de Ciencias, Universidad de Granada, 2Instituto del Agua, Universidad de Granada, España. 3Departamento de Ecología y Geología, Universidad de Málaga. España. Autor de contacto: [email protected]

La disminución en el espesor de la capa de ozono, la acidificación, y fluctuantes regímenes de precipitación incrementa la exposición de los ecosistemas acuáticos a la radiación ultravioleta (RUV, 280-400 nm). El objetivo de este estudio es determinar los efectos ecológicos de la exposición a UVR ambiente sobre comunidades algales epilíticas a lo largo de un gradiente altitudinal en los Parque nacionales de Sie- rra Nevada y Aigüestortes i estany d’Sant Maurici. En esta comunicación se presentan los primeros resultados del estu- dio de la composición taxonómica, diversidad de la comunidades epilí- ticas, producción de clorofila, así como las relaciones con determina- dos parámetros abióticos en un conjunto de lagunas de alta montaña situadas a distintas altitudes (3050 La Caldera Sierra Nevada – 1400 m Llebreta Aiguestortes). El estudio taxonómico de los componentes de la comunidad epilítica de estos sistemas revela la existencia de especies de diferentes gru- pos taxonómicos, desde las cianobacterias hasta las algas verdes pasando por otros grupos de algas de especial importancia en los procesos de monitorización ambiental como son las diatomeas y las crisofíceas. El conjunto de estas especies constituyen comunidades epilíticas de diferente estructura y complejidad, generando un rango de variación en la concentración de clorofila entre 0.4 y 2 µg cm-2. Los resultados ponen de manifiesto la existencia de una relación dire- cta entre la intensidad de UVR y la concentración de pigmentos foto- sintéticos y fotoprotectores en las comunidades epilíticas. La síntesis de MAAs no estuvo relacionada con el contenido en nitrógeno disuelto total, probablemente porque este nutriente no es limitante en los lagos de Sierra Nevada y Pirineos. Sin embargo, la distribución de estas moléculas fotoprotectores se relacionó con la intensidad de ra- diación ultravioleta y más significativamente en el rango de la radia- ción UVA. El análisis de los datos disponibles hasta ahora indican que variacio- nes en la radiaciones UV y la disponibilidad de nutrientes dan lugar a cambios taxonómicos en el epiliton, radiaciones menos intensan parecen favorecer el predominio de diatomeas. La diversidad de la comunidad epilítica se releva como una adecuada herramienta para evaluar los efectos del cambio global en los ecosistemas acuáticos.

Comunicación procedente de los resultados generados por el Proyecto de Exce- lencia de la Junta de Andalucía (P07-CVI-02598): Vulnerabilidad de ecosistemas acuáticos en el sur de la Península Ibérica frente a factores de cambio global: radiación ultravioleta y aporte de nutrientes minerales.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 99 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

FICOLOGIA DINOFLAGELLATE RESTING CYSTS FROM BALLAST WATER TANKS Biodiversidade SAMPLED IN PORTUGUESE PORTS e Conservação POSTER (F01) 1,2A. Amorim, 1V. Veloso, 1P. Chainho, 1J.L. Costa & 1,3M.J. Costa NOTAS: autor de correspondência: [email protected] 1Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Centro de Oceanografia, Campo-Grande 1749-016 Lisboa, Portugal. 2Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Departamento de Biologia Vegetal, Campo-Grande 1749-016 Lisboa, Portugal. 3Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Departamento de Biologia Animal, Campo-Grande 1749-016 Lisboa, Portugal.

The introduction of non-native species is currently considered as a major threat to biodiversity. In coastal and estuarine ecosystems international shipping, through ballast water exchange, has been identified as a major vector of unintentional introduction of alien flora and fauna. Many species of protists, fungi, bacteria and virus produce resting stages that allow them to survive the extreme conditions inside bal- last tanks for long time periods. Here we present preliminary results on dinoflagellate cyst abundance and viability in ballast sediments collected from 2 vessels in Portuguese ports. Results indicate that the majority of dinoflagellate cysts present in the samples had already hatched. However, there were still many viable cysts that once incu- bated hatched and for the case of autotrophic species, allowed the establishment of cultures. This work is being developed within a national research project IN- SPECT (PTDC/MAR/73579/2006) which aims at (1) studying the oc- currence of marine alien species (flora and fauna) in Portuguese estu- aries and coastal areas, (2) evaluate the existence of environmental conditions that favour or prevent the establishment of potential in- vaders and (3) contribute to increase public awareness on this threat.

100 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

RECENT CHANGES IN THE DISTRIBUTION OF FUCUS SERRATUS: FICOLOGIA EFFECTS ON ASSEMBLAGES ON ROCKY COAST IN THE NORTHERN Biodiversidade SPAIN e Conservação POSTER (F02) M.C. Astudillo & R.M. Viejo Departamento de Biodiversidad y Conservación, Universidad Rey Juan Carlos, NOTAS: ES-28933 Móstoles, Madrid, Spain. [email protected]

Recent changes in the distributional range of species have been asso- ciated to anthropogenic effects such as habitat fragmentation or global warming. The areas where these changes take place can be considered as broad-scale experiments where it is possible to test the effects of non-random extinction of species on biodiversity and eco- system functioning. In the north coast of Iberian Peninsula there is a clear variation in the composition of intertidal communities, with sev- eral fucoids being abundant on the north-western corner and disap- pearing towards the east, i.e. the inner part of the Bay of Biscay. One of these species is the canopy-forming Fucus serratus, that in the Iberian Peninsula presented a southern limit in the north of Portugal and an ‘eastern’ limit in the north coast of Spain, i.e. Asturian coasts. This eastern boundary had moved east- and westward during the last century. A recent survey carried out during the last few years (2004- 2008) shown a dramatic reduction in the abundance of F. serratus in several locations of the western Asturian coast, suggesting a retrac- tion of its distribution in northern Spain. Also, recent observations show that this reduction in the abundance of this brown alga is start- ing to take place also in the east coast of Lugo, but in a less drastic way. We hypothesized important changes in these ecosystem proper- ties as consequence of the local extinction of this seaweed. The objective of the study was to investigate the consequences of the local, non-random extinction of the canopy-forming alga Fucus serra- tus on the structure of the intertidal assemblage. The field work was conducted in two areas of northern Spain: Lugo coast, where F. serratus was relatively abundant, and Asturias coast, where a dramatic decline in the abundance was recently detected and the species is practically absent nowadays. Three locations, rocky platforms exposed to moderate wave action, were chosen per area. The abundance and composition of assemblages in Lugo and Asturias coast were estimated and the temporal variation analyzed with a hi- erarchical sampling survey. Also, in order to examine the hypothesis that removal of F. serratus canopy in Lugo coast would provoke a shift in the understory assemblages towards abundances and compo- sitions similar to those presently observed in the Asturias coasts, a field experiment was carried out in the first area, removing the cano- pies of Fucus spp. (mostly F. serratus) at two different dates. The abundance and composition of the assemblages in this area were compared with the understory assemblage in unmanipulated plots of the same location in Lugo coast and those in Asturias coast. The preliminary results indicated the existence of significant differ- ences in the intertidal assemblages of and Asturias coasts, with higher temporal variability in assemblages of the last area. Results of the manipulative experiment showed rapid and significant changes in the assemblages when Fucus spp. was removed, with an increase of species richness, mostly ephemeral algae and a higher similarity with assemblages of Asturian coast than with understory assemblages in control areas of the same location. These results show that, at least partially, the abundance and composition of assemblages detected in Asturias coast are a direct consequence of the disappearance of Fucus serratus in this area.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 101 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

FICOLOGIA AHNFELTIOPSIS DEVONIENSIS (PHYLLOPHORACEAE, Biodiversidade RHODOPHYCEAE) Y PETALONIA ZOSTERIFOLIA e Conservação SCYTOSIPHONACEAE, PHAEOPHYCEAE) EN LAS COSTAS DE POSTER (F03) CATALUNYA

NOTAS: A. Azaola, G. Bellissimo & J. Rull Lluch

Laboratori de Botànica. Facultat de Farmàcia. Universitat de Barcelona. Av. Joan XXIII s/n. 08028 Barcelona. España. E-mail: [email protected]

Ahnfeltiopsis devoniensis (Greville) P.C. Silva & DeCew fue descrita como Fucus devoniensis por Greville (1821) a partir de ejemplares recolectados en el sur de Inglaterra (Devon). En la actualidad, su área de distribución se extiende hacia el sur hasta las costas de Por- tugal, encontrándose también en las islas Azores y de Cabo Verde (Guiry & Guiry, 2009). En el Mediterráneo, esta especie ha sido citada únicamente de las costas andaluzas como Gymnogongrus devoniensis (Greville) Schotter (Conde et al., 1996). Petalonia zosterifolia (Reinke) Kuntze fue descrita por Reinke (1889) como Phyllitis zosterifolia, a partir de material procedente del mar Báltico (Kiel, Alemania). Se trata de una especie ampliamente distri- buida en el Atlántico norte, pero también presente en el Pacífico y en el mar Negro (Guiry & Guriy, 2009). En el Mediterráneo únicamente ha sido citada de la cuenca oriental (Turquía y Grecia) y de la laguna de Venecia (Guiry & Guiry, 2009). En este trabajo se presenta una descripción morfológica y anatómica, tanto de las estructuras vegetativas como reproductoras, de A. devo- niensis y de P. zosterifolia, dos especies que no se habían citado has- ta ahora de las costas catalanas. Los ejemplares se han recolectado durante los años 2008 y 2009 en dos localidades de la provincia de Barcelona (puerto de Barcelona y Montgat). El material se ha conservado en una solución de formol y agua de mar al 4% o prensado y ha sido depositado en el herbario BCN-Phyc. El estudio de los ejemplares se ha realizado utilizando las técnicas habituales en ficología, mediante la observación microscópica de las láminas, tanto en visión superficial como en sección transver- sal. Nuestros ejemplares de Ahnfeltiopsis devoniensis y de Petalonia zos- terifolia concuerdan con las descripciones consultadas de estas espe- cies. A. devoniensis presentaba cistocarpos en noviembre, febrero y mayo. La presencia de esta especie en Barcelona permite ampliar su distribución en el Mediterráneo ya que hasta ahora sólo se había cita- do (como G. devoniensis) de Andalucía. No obstante, cabe indicar que la especie ya había sido recolectada de las costas catalanas con ante- rioridad (Polo, 1978; Rodríguez Prieto & Polo, 1986), aunque confun- dida con G. crenulatus (Turner) J. Agardh, una especie más amplia- mente distribuida en el Mediterráneo (Boudouresque, 1970; Guiry & Guiry, 2009) y morfológicamente muy similar a A. devoniensis, pero que presenta nematecios en lugar de cistocarpos. Sería necesaria una revisión del material de G. crenulatus procedente de las costas cata- lanas para clarificar su taxonomía en esta área geográfica. P. zosteri- folia presentaba esporocistes pluriloculares en marzo. Su presencia en Barcelona representa la primera cita de la especie en el Mediterráneo occidental y la segunda en la península Ibérica, donde se conocía únicamente de las costas Gallegas (Bárbara & Cremades, 1990).

Referencias Bárbara, I. & Cremades, J. 1990. Petalonia zosterifolia (Reinke) O. Kuntze, nuevo feófito para la península Ibérica. Anales del Jardín Botánico de Madrid 47: 492-494.

102 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

Boudouresque, C.F. 1970. Distribution et écologie de Gymnogongrus norvegicus (Rhodophycées, Phyllophoracées) en Méditerranée Occidentale. Bulletin du Muséum d’Histoire Naturelle de Marseille 30: 253-260. Conde, F., Flores-Moya, A., Soto, J., Altamirano, M. & Sánchez, A. 1996. Check- list of Andalusia (S. Spain) seaweeds. III. Rhodophyceae. Acta Botanica Malaci- tana 21: 7-33. Greville, R.K. 1821. Descriptions of a new species of Fucus, found in Devons- hire. Mem. Wernerian nat. Hist. Soc. 3: 396-399. Guiry, M.D. & Guiry, G.M. 2009. AlgaeBase. World-wide electronic publication, National University of Ireland, Galway. http://www.algaebase.org; searched on 28 May 2009. Polo, L. 1978. Estudio sobre las algas bentónicas de la costa catalana. Tesis doctoral. Universidad Autónoma de Barcelona. 222 pp. Reinke, J. (1889). Algenflora der westlichen Ostsee deutschen Antheils. Bericht der Kommission zur Wissenschaftlichen Untersuchung der Deutschen Meere 6: 1-101. Rodríguez Prieto, C. & Polo, L. 1986. Fenologia i distribució de les algues del litoral català. Scientia gerundensis 12: 67-86.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 103 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

FICOLOGIA INTRODUCCIÓN AL CONOCIMIENTO DE LAS CIANOBACTERIAS Biodiversidade BENTÓNICAS MARINAS DE LITORAL DEL ANDALUCÍA e Conservação POSTER (F04) J. de la Rosa Álamos & P.M. Sánchez Castillo Departamento de Botánica, Facultad de Ciencias, Universidad de Granada, NOTAS: 18071 Granada. España. [email protected]

Las formaciones macroscópicas de cianobacterias marinas (diversos tipos de tapetes microbianos) son uno de los elementos más carac- terísticos y determinantes de las zonas supralitoral y mediolitoral, y a pesar de su pequeño tamaño, constituyen un elemento fundamental para el funcionamiento del litoral marino. La diversidad morfológica observada en estas formaciones responde tanto a su diferente natu- raleza taxonómica, como a las diferentes expresiones fenotípicas de un mismo taxon, resultado de la interacción con las condiciones am- bientales propias de cada zona. En la actualidad llevamos a cabo una catalogación de las especies de cianobacterias que colonizan el litoral mediterráneo de Andalucía donde hemos recolectado una gran diversidad de especies desde la zona más típicamente mediterránea de la provincia de Almería hasta las zonas de más clara influencia atlántica del litoral oriental de la provincia de Cádiz. Entre las especies recolectadas destaca un repre- sentante, probablemente del orden Nostocales, que destaca por sus filamentos de longitud definida, curvados en forma de U, con hetero- cistos intercalares y con los ápices claramente atenuados. Tradicio- nalmente este morfotipo ha sido incluido bien en el orden Nostocales, con presencia de falsas ramificaciones bajo el epíteto genérico de Kyrtuthrix, bien en Stigonematales con presencia de verdaderas rami- ficaciones bajo la denominación de Brachitrichia. En la actualidad se citan básicamente dos especies del género Kyr- kuthrix, una es K. dalmatita Ercegovic, descrita por Ercegovic (1929) en el Mediterráneo oriental y que hasta la actualidad ha sido citada básicamente en la antigua Yugoslavia, Grecia y Francia. Por otra par- te K. maculans Umezaki, descrita por Umezaki (1961), taxon de dis- tribución preferentemente tropical con citas en diferentes zonas ecua- toriales, entre otros en Africa (Djibuti), Asia (Hong-Kong) Australia (Queensland), Micronesia (Isla de Guam), principalmente. En esta comunicación presentaremos los primeros resultados del es- tudio de las poblaciones encontradas en el extremo más occidental del Mediterráneo (Mar de Alborán), tratando de justificar su inclusión en uno de los dos órdenes antes comentados. Del mismo modo se estudiará la distribución mundial de cada una de las especies para tratar de establecer posibles afinidades biogeográficas entre las mis- mas.

Referencias Ercegovic, A. 1929. Sur quelques nouveaux types des Cyanophycées lithophy- tes de la cote adriatique. Arch. Protistenk. 66: 164-174. Umezaki, I. 1961. The marine blue green algae of Japan. Memoires of the Colle- ge of Agriculture. Kyoto Univ. 83:1–149.

104 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

A NEW METHODOLOGY FOR THE ASSESSMENT OF THE ECOLOGICAL FICOLOGIA STATUS OF THE INTERTIDAL ROCKY COMMUNITIES OF THE Monitorização BASQUE COAST UNDER THE EUROPEAN UNION WATER Ambiental POSTER (F05) FRAMEWORK DIRECTIVE

NOTAS: 1I. Díez, 2M. Bustamante, 1A. Santolaria, 2J. Tajadura, 1N. Muguerza & 1J.M. Gorostiaga 1Departamento de Biología Vegetal y Ecología; 2Departamento de Zoología y Biología Celular Animal. Facultad de Ciencia y Tecnología, Universidad del País Vasco, Apdo. 644 Bilbao 48080, Spain. [email protected]

Most efforts in ecological status assessment of marine waters have been focussed on the macroalgal or zoobenthos component, sepa- rately. The aim of this work is to develop a new methodology for the assessment of coastal waters quality of the Basque coast according to the European Water Framework Directive (WFD, 2000/60/EC) based on both: algae and invertebrates of rocky intertidal communities. The used data to develop this new protocol were collected during a moni- toring study carried out along a polluted gradient in the Abra de Bil- bao and adjacent coast (Basque Country, N Spain). Intertidal commu- nities from five sampling stations distributed along the pollution gra- dient during the gradual application of a sewerage plan for the metro- politan area of Bilbao from 1996 to 2008, were studied biannually. Based on two known gradients, an spatial and a temporal one, we calculated a quality index of rocky intertidal communities: RICQI (Rocky Intertidal Communities Quality Index). The index is based on the combination of the abundance of bioindicator species and various measures of the community: species richness and diversity of algae and invertebrates, algal cover (%), fauna cover (%), fauna/flora cover ratio, abundance of different macroalgal functional groups, and trophic strategies.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 105 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

FICOLOGIA APROXIMACIÓN A LAS COMUNIDADES DE DIATOMEAS DE LAS Monitorização LOCALIDADES DE REFERENCIA EN LA CUENCA DEL RÍO EBRO Ambiental POSTER (F06) 1N. Flor-Arnau, 1A. Galán-Cubero, 1R. Ortiz-Lerín, 1J. Cambra-Sánchez, 2E. Vegas Lozano & 3C. Duran-Lalaguna3 NOTAS: 1Departamento de Biología Vegetal (Unidad de Botánica). Facultad de Biología. Universidad de Barcelona. Av.Diagonal, 645 (3ª planta). Barcelona 08028. España. [email protected]. 2Departamento de Estadística. Facultad de Biología. Universidad de Barcelona. Av.Diagonal, 645. Barcelona 08028. España. 3Confederación Hidrográfica del Ebro.C/Sagasta, 24-28. 50071 Zaragoza. España.

La Directiva 2000/60/CE de la Unión Europea (Directiva Marco de Agua, DMA) establece un marco comunitario para la protección de las aguas epicontinentales de todo tipo. La DMA tiene el ambicioso objeti- vo de devolver los sistemas acuáticos a un estado ecológico bueno en 2015 y, para que esto pueda mantenerse de manera continua en el tiempo, promueve el uso sostenible del agua. Esta tarea requiere la previa identificación de los elementos de calidad biológica, paráme- tros y métricas que permitan conocer el estado ecológico de las ma- sas de agua. Una vez identificados los organismos bioindicadores, con tal de poder establecer la desviación observada de la calidad del agua entre una localidad dada respecto al estado inalterado, se comparan las comunidades biológicas de la estación de estudio con las de las localidades de referencia, consideradas así por la total o parcial au- sencia de alteraciones antropogénicas, considerando además que dichas comunidades varían en función de la tipología de la localidad estudiada. Del conjunto de 341 localidades fluviales que se visitaron en las 6 campañas realizadas de 2002 a 2008 por toda la cuenca del Ebro, se seleccionaron únicamente aquellas localidades que tuvieron de mane- ra continuada una valoración de la calidad del agua Buena o Muy Buena en base al Índice de Poluosensibilidad Específica (IPS). De ca- da una de estas localidades se escogieron los dos inventarios de dia- tomeas que contaron con un elevado valor del índice IPS y del índice de diversidad (H’), no siempre coincidiendo el inventario del mismo año. De esta manera se han obtenido tablas de frecuencias relativas de las especies de diatomeas de las localidades estudiadas para cada una de las 8 tipologías establecidas por la Confederación Hidrográfica del Ebro (CHE) para la demarcación del río Ebro.

106 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

COMPOSICIÓN, ESTRUCTURA Y DIVERSIDAD DE LAS COMUNIDADES FICOLOGIA FITOPLANCTÓNICAS DE BALSAS DE RIEGO DE UNA REGIÓN Biodiversidade MEDITERRÁNEA (ANDALUCÍA, ESPAÑA) e Conservação POSTER (F07) 1I. Gallego, 1J. Casas, 1F. Fuentes, 1M. Juan, 2C. Pérez-Martínez & 3P.M. Sánchez Castillo NOTAS: Autor de contacto: [email protected] 1Departamento de Biología Vegetal y Ecología, Facultad de Ciencias Experimentales, Universidad de Almería. España. 2Departamento de Ecología, Universidad de Granada. España. 3Departamento de Botánica, Universidad de Granada. España.

El incremento de la demanda de agua destinada a la agricultura in- tensiva en toda Andalucía ha generado una gran proliferación de bal- sas de riego en el conjunto del territorio andaluz. Uno de los últimos inventarios realizados ha detectado sobre 16.500 pequeños cuerpos de agua artificiales, la mayoría de ellos con fines agrícolas. La finali- dad última de este trabajo es evaluar el valor de estos sistemas artifi- ciales como refugios para la conservación de la biodiversidad; para tal fin se estudiaran todos los organismos que forman parte de estos ecosistemas (fitoplancton, fitobentos, zooplancton, zoobentos, anfi- bios, reptiles y aves fundamentalmente. De la misma forma se tratará de abordar el sistema de manejo más adecuado para estas balsas, de forma que cumplan una doble misión: conservación de la biodiversi- dad y una adecuada eficiencia para los mecanismos de regadío. En esta comunicación presentamos los primeros datos en relación con el fitoplancton. Se abordarán los resultados procedentes del análisis de los parámetros estructurales de las comunidades fitoplanctónicas, fundamentalmente composición taxonómica y diversidad de las mis- mas, así como su relación con una serie de variables ambientales (tipo de sustrato, naturaleza del agua, presencia de vegetación ma- crofítica, etc.). El muestreo extensivo se realizó, en el año 2007, sobre un total de 120 balsas distribuidas a lo largo de toda Andalucía y con diferentes finalidades (agrícolas, ganaderas, depura- ción, recreativas, etc.). La composición de las comunidades fitoplanctónicas estuvo condicio- nada básicamente por el origen del agua (superficial, de pozo o de depuración). La riqueza específica fue significativamente mas alta en balsas con sustrato natural y muy especialmente en aquellas que desarrollan vegetación sumergida. Los resultados procedentes de estos análisis pasarán a formar parte de la catalogación de especies de algas, proyecto de investigación subvencionado por la Consejería de Medio ambiente de la Junta de Andalucía y destinado a la realiza- ción de una Flora Ficológica de Andalucía.

Esta comunicación forma parte de los resultados del Proyecto de Excelencia de la Junta de Andalucía: “Conservación de la biodiversidad y calidad del agua en balsas de riego de la agricultura intensiva mediterránea”.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 107 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

FICOLOGIA ELIMINACIÓN DE “DISCOS FANTASMAS” EN BIOENSAYOS CON Monitorização ULVA SP. Ambiental POSTER (F08) I. González Viana, A. Rey-Asensio & A. Carballeira Grupo de Ecotoxicología; Área de Ecología; Facultad de Biología; Universidad de NOTAS: Santiago de Compostela. [email protected]

El uso de las macroalgas como biomonitores de la contaminación orgánica en medios marinos ha sido ampliamente utilizado. Aunque la mayoría de los estudios de biomonitorización se centran en el uso de macroalgas nativas, existe la posibilidad de utilizar la técnica de tras- plantes. Uno de los escasos y poco frecuentes métodos de trasplante son los de discos de Ulva sp. Pero este método presenta un problema metodológico. Tras el corte de los discos del fronde principal se produce la activación de la espo- rulación por los bordes en un porcentaje alto de los discos, los cuales sufren una decoloración pigmentaria y a continuación pueden llegar a deshacerse y desaparecer, lo que se conoce como discos fantasmas (ghost tissue). Esto reduce, el número de discos y la fiabilidad del bioensayo. Una solución a este problema puede ser el tratamiento de los discos recién extraídos con una disolución de hipoclorito de sodio (NaClO), que puede actuar como cicatrizante de las paredes celulares. El obje- tivo principal de este trabajo es determinar la dosis óptima (concentración y tiempo de exposición al hipoclorito de sodio) que origina el sellado de las células del borde sin provocar daño tisular al resto del disco. Se ensayaron, en condiciones de laboratorio, seis concentraciones de NaClO (3, 2, 1, 0.2, 0.5, 0 ml/l) y cinco tiempos de exposición (300, 180, 60, 30, 15 seg) por concentración. Para la realización de los bioensayos se extrajeron, de frondes sin daños, 15 discos de 17 mm ∅; para cada tratamiento y réplica. Tras el trata- miento después de 8 días de incubación se contabiliza el porcentaje de discos enteros y sin daños. Se comprueba que el tratamiento que mas evita la aparición de discos fantasmas es una concentración de 0.5 ml NaClO/l durante una exposición de 60 segundos. Una vez conocido el tratamiento óptimo de cicatrización se comprobó su eficacia en condiciones de campo. Se realizó un bioensayo en la proximidad de una piscifactoría de rodaballo [Scophthalmus maximus (Linnaeus, 1758)] situada en Lira (A Coruña, Galicia), disponiendo cinco estaciones de muestreo (EM) localizadas en forma de gradiente (50, 100, 200, 400, 800 m) respecto a la salida del vertido hasta una distancia control. En cada EM se colocó, a 2 m de profundidad, un dispositivo con cuatro cámaras de incubación cilíndricas de metacrila- to transparente por las que fluye el agua lateralmente a través de una malla (1mm ∅). En cada EM se utilizan dos cámaras para discos con el tratamiento seleccionado y otras dos para discos control (15 discos/cámara). Tras 6 días de exposición en campo se verificó es- tadísticamente la validez del tratamiento seleccionado a lo largo del gradiente de contaminación.

Estudio financiado por el Plan Nacional de Cultivos Marinos (JACUMAR, 2008) dentro del proyecto interautonómico: “Selección de indicadores, determinación de valores de referencia, diseño de programas y protocolos y medidas para estudios ambientales en acuicultura (INDAQUA)”.

108 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

DETERMINACIÓN DE COMPUESTOS DE AS EN ALGAS MEDIANTE FICOLOGIA HPLC-ICP/MS Monitorização Ambiental 1T. Llorente, 1M.J. Ruiz-Chancho, 2M. Barbero, 1R. Rubio, POSTER (F09) 1J.F. López-Sánchez 1Dpto. Química Analítica, Universidad de Barcelona, Barcelona. España. NOTAS: E-mail:[email protected] 2Dpto. de Biología Vegetal (Botánica), Universidad de Barcelona, Barcelona. España.

La especiación de arsénico es de especial interés para conocer los posibles compuestos de este elemento que se pueden encontrar en alimentos, muestras medioambientales, entre otros, con el fin de poder estimar su posible toxicidad. En el caso de las algas estos estu- dios son importantes ya que hay diversas variedades que se destinan al consumo humano. Las algas son muy populares en la cocina china y japonesa, forman parte de su dieta habitual y por lo tanto su consu- mo es bastante elevado. Hoy en día, su uso también se ha extendido a países occidentales a causa de su alto contenido mineral y sus pro- piedades terapéuticas reconocidas. La gran mayoría de las algas estu- diadas contienen casi exclusivamente arsenoazúcares. El metabolismo de estos compuestos derivados de los carbohidratos es casi descono- cido, y algunos autores les atribuyen una toxicidad potencial. La in- formación sobre la presencia de las especies de arsénico en las algas comestibles ayudará a evaluar el riesgo asociado con la entrada de arsénico en la cadena alimentaria humana. Uno de los objetivos de este trabajo es el estudio de la especiación de arsénico en una población natural de algas de una zona del litoral de la costa catalana (Mar Mediterráneo). En particular el estudio se centró en los comúnmente llamados arsenoazúcares, los compuestos de arsénico que se acostumbran a encontrar mayoritariamente en algas. Se tomaron muestras de diversas especies de algas en las zonas ro- cosas de la playa de Santa Cristina de Lloret de Mar (Costa Brava, Catalunya), en Noviembre de 2008. Algunas algas tenían gran canti- dad de epífitos depositados en su superficie que fueron difíciles de eliminar. Así pues, se procedió a analizar estas muestras sin epífitos y con epífitos. En el presente trabajo también se realizó un estudio de especiación de arsénico en algas comerciales, destinadas al consumo humano, (procedentes de la Costa Gallega). En particular el estudio se centró en los arsenoazúcares, los compuestos de arsénico mayoritarios en algas y también en las especies inorgánicas As(III) y As(V) por su elevada toxicidad. El trabajo experimental para llevar a cabo la especiación de arsénico en algas consistió en llevar a cabo una extracción con agua y agita- ción mecánica y la medida posterior de las especies de arsénico me- diante el acoplamiento HPLC-ICP/MS. Para obtener mayor información sobre las especies de arsénico se utilizaron dos sistemas cromatográficos, utilizando intercambio aniónico y catiónico respectivamente. El contenido total de arsénico de las muestras se determinó por ICP- MS después de la digestión ácida de las algas utilizando un equipo de microondas. Los resultados obtenidos mostraron un intervalo de concentración de As total entre 2.0 y 56.8 mg As kg-1. Los rendimientos de extracción de las especies de arsénico fueron en general elevados, aunque de- pendieron mucho del tipo de alga y variaron entre el 29% y el 110%. Se obtuvieron concentraciones más elevadas de As en algas que con- tenían epifitos, siempre que se compararon algas de la misma espe- cie. En general, dentro de las algas marinas que se encontraban su-

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 109 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

mergidas a la misma profundidad, las algas que pertenecen a la divi- sión Chlorophyta contienen mayor concentración de As total que las que pertenecen a las divisiones Rhodophyta y Heterokontophyta (Cl. Phaeophyceae). Se identificaron y cuantificaron una gran proporción de arsenoazúcares en la mayoría de las algas, no obstante, algunas presentaban altos porcentajes de arsénico inorgánico en forma de As (V). También se determinaron otras especies minoritarias como MMA, DMA y As (III). Se detectaron pequeñas cantidades de arsenobetaína en muchas de las algas estudiadas, que probablemente se podrían atribuir a la presencia de los epífitos adheridos a la superficie de las muestras.

110 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

FICOLOGIA FLORA DULCEACUÍCOLA DEL PARQUE NATURAL DE LA SIERRA DE Biodiversidade LA ENCINA DE LASTRA e Conservação POSTER (10) 1M.C. López Rodríguez, 2M. Leira, 1C. Toural & 1M. Penalta 1Departamento de Botánica, Facultad de Biología, Campus Sur, Universidad de NOTAS: Santiago de Compostela. España. ([email protected]). 2Departamento de Ciencias de la Tierra, Área de Paleontología, Campus de la Zapateira, Universidad de A Coruña. España.

El parque Natural de la Sierra de la Encina de la Lastra se encuentra en el sureste gallego de Ourense, limitando con León y tiene una ex- tensión de 3.151,67 Ha. La principal característica de este Parque Natural que lo diferencia del resto de parques gallegos, es la presen- cia de sustratos calizos y la influencia de un clima marcadamente mediterráneo. El único cauce permanente de agua dulce en la Sierra es el del río Galir. Dentro de los límites del parque también se incluye el embalse de Peñarrubia, con 12 Hm3 de capacidad, que recoge las aguas del río Sil. Los muestreos se realizaron entre 2006 y 2007 en 3 puntos del río y en el embalse. También se tomaron medidas de variables físico- químicas, incluyendo pH, temperatura, conductividad y oxígeno di- suelto. Se ha elaborado un catálogo florístico con los resultados del estudio ficológico que consta de 97 taxa: 10 Cyanophyta, 4 Rhodophyta, 62 Heterokontophyta (59 Bacillariophyceae y 3 Xanthophyceae), 2 Eu- glenophyta y 19 Chlorophyta. Entre los taxa identificados se ha encontrado 1 nueva cita para la Península Ibérica: Lemanea condensata, 2 nuevas citas España: Coc- coneis placentula var. placentula y Lepocinclis ovum, 6 nuevas para Galicia: Planktothrix agardhii, Achnanthidium subatomus, Cocconeis placentula var. pseudolineata, Ulnaria biceps, Microspora amoena var. gracilis y Microspora floccosa. Y 12 nuevas citas para Ourense: Achnantes subhudsonis, Cymatopleura solea, Diploneis oculata, Fragilaria capuchina spp. rumpens, Gomphonema minutum, Navicula cryptotenella, Nupela lapidosa, Rhoicosphenia abbreviata, Vaucheria prona, Vaucheria sessilis, Cladophora glomerata y Staurastrum muticum.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 111 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

FICOLOGIA ESTUDIO MORFOLÓGICO DE POBLACIONES MACROSCÓPICAS DE Biodiversidade e CIANOBACTERIAS (PHORMIDIUM Y CHAMAESIPHON) EN UN RÍO Conservação MEDITERRÁNEO (RÍO GUADALIX, REGIÓN CENTRAL DE ESPAÑA) POSTER (F11) 1V. Loza, 1E. Sánchez, 2J. Carmona & 1E. Perona NOTAS: 1 Departamento de Biología, Facultad de Ciencias, Universidad Autónoma de Madrid. Madrid, España. 2 Departamento de Ecología y Recursos Naturales, Facultad de Ciencias, Universidad Nacional Autónoma de México. A.P. 70-620. Ciudad Universitaria, Coyoacán. 04510. México. D.F. [email protected], [email protected]

Se han estudiado tres poblaciones macroscópicas de cianobacterias bénticas localizadas en dos tramos del río Guadalix, afluente del río Jarama ((región central de España). Ambos tramos de río presentan unas características químicas y ambientales muy diferenciadas, espe- cialmente en el contenido de nutrientes. El objetivo del presente tra- bajo es estudiar las variaciones ambientes y el desarrollo de las po- blaciones de cianobacterias del río Guadalix. Para ello, se han estu- diado en profundidad las características morfológicas y ambientales de dichas poblaciones a lo largo de un año hidrológico completo (desde febrero 2008 a febrero 2009). Se han encontrado y estudiado dos poblaciones de Phormidium y una de Chamaesiphon localizadas en los dos tramos del río diferenciados. Se han estudiado tanto desde un punto de vista ambiental como morfológico y fisiológico para así poder conocer las variaciones de las mismas y su posible relación con el ambiente al estudiar las poblaciones a lo largo de muestreos reali- zados en cada una de las cuatro estaciones climatológicas de un año. Ambas poblaciones de Phormidium resultaron ser de la misma espe- cie pero dado que se localizaban en un ambiente distinto, presentaron variaciones en cuanto a su morfológica y funcionamiento. La pobla- ción de Chamaesiphon, tan sólo está presente en el tramo de río ubi- cado próximo a la cabecera y por tanto con muy poca concentración de nutrientes aunque el aspecto de su talo fue muy variable a lo largo del año.

Trabajos de investigación subvencionados por AECID (A/010529/07).

112 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

DISTRIBUTION OF CYANOBACTERIA AT THE GELADA FICOLOGIA CAVE (SPAIN) BY PHYSICAL PARAMETERS Sistemática e Evolução A. Martínez & A.D. Asencio POSTER (F12) Div. Botánica. Dpto. de Biología Aplicada. Universidad Miguel Hernández. Avda. Universidad, s/n. 03202 Elche, NOTAS: Alicante, Spain. [email protected]

As part of an extensive study of the caves in the Province of Alicante (SE Spain), the distribution of Cyanobacteria and physical data for the Gelada Cave are presented. This cave is 9.4 m deep, 0.9-5.0 m high, 1.2 m wide and is located in a Karstic region. Photosynthetic active radiation, relative humidity and temperature were measured, and the environmental ranges of conditions where growth occurred fluctuated between 0.0008-0.06 μEm-2s-1, 55.0-95.0 % and 5.4-18.0 ºC, re- spectively. All the microorganisms determined from the Gelada Cave were Cyanobacteria. Other frequently observed groups in caves as Bacillariophyta and Chlorophyta were not detected because the cave was too weakly illuminated and dry. Cyanobacteria were found to be grouped as blue, brown, green or grey patina according to the sam- pling sites and their constituent organisms. The primary common stress factor on the distribution of algal communities in the Gelada Cave is light shortage, followed by humidity, lack of nutrients and temperature. Twenty-two epilithic Cyanobacteria were identified, ten of which have not been previously reported in caves. The species studied are included in the Chroococcales order (77.30 %), followed by the Oscillatoriales order (13.60 %) and by the Nostocales (4.55 %) and Stigonematales (4.55 %) orders. The extreme values of the environmental parameters are presented for each taxon in this cave.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 113 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

FICOLOGIA STRESS ON GELIDIUM CORNEUM’S FRONDS: A CASE STUDY OF THE Monitorização INCIDENCE OF BLEACHING AND BREAKAGE IN THE COAST OF Ambiental BIZKAIA (NORTHERN SPAIN) POSTER (F13) M. Pascual, N. Muguerza, I. Díez, A. Santolaria NOTAS: & J.M. Gorostiaga Departamento de Biología Vegetal y Ecología. Facultad de Ciencia y Tecnología, Universidad del País Vasco. España. [email protected]

This work deals with the study of the possible stress of several sub- tidal populations of Gelidium corneum at the coast of Bizkaia (north of Spain) as a response to possible changes on climatic conditions. The raised main hypothesis suggests that the stress symptoms are equal along the coast and with water depth (3 and 7m). Six open, wave- exposed and water clean sites were chosen in an aleatory stratified way. A transect was placed at each of the sites, obtaining an aleatory destructive sample (3 replica of 50 x 50 cm) at each depth. Stress symptoms were quantified based on the breakage frequencies, bleaching and frond weakness and their relation with the different size classes.The results point out that NW orientated sites (Bakio, Ogoño, Lekeitio) showed significant higher standing stock than those N orientated (Arminza, Gaviota, Ondarroa). Standing stock were higher at 7 m than at 3 m. Frond robustness was higher at 3 m than 7m. Frond biomass and size relationshowed certain distortion at Arminza and Bakio (3m depth), while a low value at high size frond classes at Bakio (3m depth) was also recorded. Proportion of healthy (no yellow marks) fronds with entire apices was higher at 7 m than at 3 m and at both depths decreased with frond size class increasing. Proportion of bleached fronds with entire apices was higher at 7 m than at 3 m, whereas the proportion of bleached fronds with truncate apices was inverse (higher at 3 m). Taking into account the overall stress symptoms, 4 localities (Arminza, Bakio, Lekeitio, Ondarroa) showed patent alteration symptoms whereas Gaviota and Ogoño seemed to show populations with a normal appearance. To explain the possible causes of these general alterations observed in the popu- lations of G. corneum, preliminary hypothesis are directed toward the concurrency of climatic anomalies occurred in the last two decades (1987-2007). Since 1980, sea surface waters of the Basque coast have experienced a temperature increase of 0,24ºC per decade. How- ever, the lower stress observed at Gaviota and Ogoño, less bright due to the shadow of the coastal cliffs, suggest that high light irradiance could be a stronger stressor factor than temperature. Laboratory and field experiments of the combined effects of light and temperature on G. corneum corroborate preliminary hypothesis. The results of this study reinforce the ability of macroalgae to provide a rapid response to changes in oceanographic and meteorological-climatic conditions and their usefulness in monitoring programs.

114 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

SOBRE EL VALOR TAXONÓMICO DE DASYA RIGESCENS ZANARDINI FICOLOGIA (DASYACEAE) Sistemática e Evolução 1C. Pena Martín, 2M. Verlaque, 1M.B. Crespo POSTER (F14) & 3A. Gómez Garreta 1Departamento de Ciencias Ambientales y Recursos Naturales. Universidad de NOTAS: Alicante. Campus Sant Vicent del Raspeig. Apdo. 99. 03080. Alicante (Spain).

2UMR6540 CNRS, Université de la Méditerranée. Campus de Luminy, 13288 Marseille (France). 3Laboratori de Botànica. Facultat de Farmàcia. Universitat de Barcelona. Av. Joan XXIII, s/n. 08028. Barcelona (Spain)

Dasya rigescens Zanardini (Act. Inst. Ven. Sc. 12: 365. 1865) es un taxon próximo a D. ocellata (Grateloup) Harvey, del que ocasionalmente se ha considerado como una simple forma: D. ocellata (Grateloup) Harvey f. rigescens (Zanardini) De Toni (Syl. Alg. vol. IV, sec. III: 1187-1188. 1903). Debido a su escasa presencia, la información publicada hasta el momento sobre D. rigescens es muy limitada (Zanardini, loc. cit.; Ardissone, Le Flor. Ital. Vol. III. Fasc. 2: 145. 1876; De Toni, loc. cit.), lo cual ha dificultado determinar su posición taxonómica. El estudio detallado de especímenes de D. rigescens, conservados en los herbarios de Marsella (Herbarium Verlaque, Centre d'Océanologie), París (P) y Venecia (MCVE), entre los que se incluye el material original, nos ha permitido demostrar la validez de dicha especie. D. rigescens presenta claras diferencias con D. ocellata, relacionadas con el color, la disposición de las células corticales, y la posición de las rámulas pseudolaterales y adventicias. Respecto a los caracteres reproductivos, la diferente disposición de los estiquidios y de los espermatangióforos es el carácter más claro para separar esta especie de D. ocellata. Además, D. rigescens se encuentra entre 10 y 40 metros de profundidad, por debajo, por tanto, del límite inferior de D. ocellata (hasta 6 metros). Por otro lado, el estudio detallado del protólogo de D. rigescens nos ha permitido lectotipificar esta especie sobre un ejemplar del material original (MCVE s/n).

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 115 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

FICOLOGIA CYANOBACTERIAL MORPHOTYPES IN DIM-LIGHT: IMPLICATIONS Biodiversidade FOR CULTURAL PATRIMONY e Conservação POSTER (F15) 1M. Ramírez, 1M. Hernández-Mariné & 2M. Roldán 1Departament de Productes Naturals, Biologia Vegetal i Edafologia, Unitat de NOTAS: Botànica, Facultat de Farmàcia, Universitat de Barcelona, Av. Joan XXIII s/n 08028 Barcelona, Spain. 2 Servei de Microscòpia, Universitat Autònoma de Barcelona, Edifici C, Facultat de Ciències, 08193 Bellaterra, Spain. e-mail: [email protected]

Herein is presented an overview of the cyanobacterial morphotypes that grow under dim light, described in the context of biodeterioration of cultural sites and objects, and related conservation efforts. Also discussed is the architecture of the photosynthetic communities formed by these cyanobacteria in and on surfaces. A total of ten gen- era have been considered, representing taxa already known to inhabit show caves, catacombs, and works of art and to be the primary con- stituents of biofilms. Organisms were identified using ecological, mor- phological and physiological techniques and based on published mo- lecular data. Light microscopy (LM), scanning electron microscopy in back-scattered electron mode (SEM-BSE), energy dispersive X-ray spectroscopy (EDX), X-ray diffraction (XRD), confocal laser scanning microscopy (CLSM) and transmission electron microscopy (TEM) were all employed. The morphotypes selected for coccoid and colonial groups comprised Asterocapsa divina, Chrooccocidiopsis sp., Gloeo- capsa spp., Gloeothece sp. and Gloeocapsopsis magma. Filamentous forms with or without heterocytes, such as Leptolyngbya ssp., Nostoc spp. and Scytonema spp., were also included. True branched genera were represented by Geitleria spp. and Loriella sp. Observations of interactions between the cyanobacteria and their respective substrata revealed that some of the taxa actually protect the surfaces where they thrive, whereas others can damage the colonized substrata.

116 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

PHOTOSYNTHETIC BIOFILMS ON CULTURAL HERITAGE: FICOLOGIA THE ARCHAEOLOGICAL SITE OF PALENQUE, MEXICO Biodiversidade e Conservação 1M. Ramírez, 1M. Hernández-Mariné & 2M. Roldán POSTER (F16) 1Departament de Productes Naturals, Biologia Vegetal i Edafologia, Unitat de Botànica, Facultat de Farmàcia, Universitat de Barcelona, Av. Joan XXIII s/n NOTAS: 08028 Barcelona, Spain. 2Servei de Microscòpia. Universitat Autònoma de Barcelona. Edifici C. Facultat de Ciències. 08193 Bellaterra, Spain. e-mail: [email protected]

Biofilms that grow in and on the surfaces of monuments of cultural heritage can cause severe aesthetic and structural damage. Exposed surfaces of buildings at the Mayan archaeological site of Palenque, Mexico are colonized by photosynthetic microorganisms that form menacing biofilms. Herein we present the study of biofilms from the walls of one of the most important of these buildings: “El Palacio”, whose main substrate component is dolomitic calcite. Biofilms were sampled from four different areas (denoted sampling sites I, II, III and IV), and then studied by optical microscopy, confocal laser scan- ning microscopy (CLSM), scanning electron microscopy in backscat- tered-electron mode (SEM-BSE), energy dispersive X-ray spectros- copy (EDX), X-ray diffraction (XRD) and transmission electron micros- copy (TEM). The biofilms are chiefly composed of the cyanobacteria Scytonema guyanense, Asterocapsa divina and Leptolyngbya spp. and the green algae Trentepohlia aurea. The distribution of these photosynthetic organisms, their relationship with the colonized sub- strate, and the three-dimensional (3D) structure of the biofilms were evaluated based on quantitative and qualitative analyses of the fluo- rescence from their endogenous pigments. The base of the biofilms comprises coccal and colonial cyanobacteria (Aphanothece castegnei, Gloeothece palea, Gloeocapsa calcicola, G. quaternata, Chroococcus spp.), which were found primarily in the cracks of the rock. Filaments of Scytonema guyanense and Trentepohlia aurea grew entangled in the base or attached to the rock surface. Sampling sites I and IV, which are exposed to strong sunlight and dessication, are dominated by Scytonema guyanense and Trentepohlia aurea, respectively. In contrast, sampling sites II and III, which are protected from direct sunlight and rain, featured Gloeocapsa calcicola, G. quaternata and Asterocapsa divina enclosed in dense mucilage. We describe the dif- ferences between local seasonal microenvironments at the Palenque site and discuss their implications for the growth, development and permanence of species capable of withstanding extreme conditions in and on “El Palacio”.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 117 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

FICOLOGIA BIOENSAYO DE COLONIZACIÓN DE SUSTRATOS ARTIFICIALES Monitorização COMO UNA MEDIDA DE ALTERACIÓN DE LA INTEGRIDAD Ambiental ECOLÓGICA EN EL MEDIO MARINO POSTER (F17) 1A. Rey-Asensio, 1I.González Viana, 2J.B. Cremades NOTAS: & 1A. Carballeira 1Grupo de Ecotoxicología; Área de Ecología; Facultad de Biología; Universidad de Santiago de Compostela. España. E-mail: [email protected]. 2Grupo de Biología Costera; Área de Botánica; Facultad de Ciencias; Universi- dad de A Coruña. España.

Los estudios de impacto ambiental de las granjas piscícolas en jaulas flotantes se centran en el análisis de los sedimentos que se acumulan bajo ellas, por ser una de las mejores aproximaciones para valorar sus efectos a largo plazo. Sin embargo, como habitualmente las ins- talaciones acuícolas marinas en tierra se instalan habitualmente en zonas con alto hidrodinamismo, por lo que sus vertidos se dispersan fuertemente tanto vertical como horizontalmente y sus efectos difícil- mente pueden ser estudiados en los sedimentos circundantes al co- lector de salida. Por ello, el objetivo de este estudio es comprobar si los vertidos de piscifactorías en tierra de rodaballo [Scophthalmus Maximus (Linnaeus, 1758)] pueden alterar la composición, estructura y funcionamiento de la comunidad colonizadora de sustratos artificia- les. Estas alteraciones pueden ser debidas a su toxicidad, efecto ferti- lizador o a una combinación de ambos fenómenos. El estudio consistió en exponer, a partir de septiembre de 2008, en dos escenarios diferentes (Lira y Xove, NW de España) y durante 4 meses, distintas boyas con placas de fibra de vidrio (sustrato artifi- cial) ubicadas en forma de gradiente respecto al foco emisor -desde la proximidad a la salida del vertido hasta una distancia control- lo cual permite cuantificar el grado de perturbación y delimitar su área de influencia. Tanto a los 2 meses como al final del período de exposición se midió en cada placa la relación isotópica δ N15, la biomasa total y la rique- za/abundancia específica de las comunidades del fouling. δ N15 se muestra como un magnifico descriptor del grado de exposi- ción al vertido, integrando la carga de nutrientes y la capacidad dis- persiva del medio. δN15 disminuye con la distancia al foco y permite establecer la distancia máxima de influencia potencial (DMIP) del ver- tido. Dentro de la DMIP son los valores de biomasa y la composición/ estructura de la comunidad colonizadora los que nos informan del impacto real. En ambos escenarios se observó un incremento de biomasa en las superficies próximas a las granjas, debido al mayor aporte de nu- trientes, pasando de 14,5 mg/cm2 a 6,1 mg/cm2 en el control de Lira, y de 19,9 mg/cm2 a 13,1 mg/cm2 en el control de Xove. Se construyeron también los perfiles ecológicos de las especies coloniza- doras y se clasificaron según su comportamiento (sensibles, resisten- tes u oportunistas) respecto al vertido. Los perfiles ecológicos ayudan a seleccionar las especies con un alto poder bioindicador (estenoicidad) del impacto, lo cual facilita la vigilancia ambiental futu- ra. A modo de ejemplo, se mostró como una especie claramente sen- sible el pequeño rodófito acroquetioide Rhodothamniella caespitosa (J. Agardh) J. Feldmann, que empieza a estar presente en mitad del gradiente. Como ejemplo de especies oportunistas podemos señalar a la mayoría de las cianofíceas y las clorófitas del género Ulva Linnaeus. Podemos indicar por último que la variación de parámetros macroscó- picos, índices de similaridad y tasa de renovación específica entre comunidades a lo largo del gradiente nos permiten deslindar clara- mente la zona afectada por los vertidos, en función del grado de per-

118 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica turbación de la integridad ecológica; por lo que este tipo de bioensayos pueden ser una de las herramientas a considerar dentro de un plan de vigilancia ambiental de estas instalaciones acuícolas terrestres.

Estudio financiado por el Plan Nacional de Cultivos Marinos (JACUMAR, 2008) dentro del proyecto interautonómico: “Selección de indicadores, determinación de valores de referencia, diseño de programas y protocolos y medidas para estudios ambientales en acuicultura (INDAQUA)”.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 119 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

FICOLOGIA FIRST REPORT OF GLOIOCLADIA FURCATA (FAUCHEACEAE, Biodiversidade RHODOPHYTA) IN THE ATLANTIC COAST OF SPAIN e Conservação POSTER (F18) 1N. Sánchez, 2C. Peteiro, 1S. Joher, 1L. Polo & 1A. Vergés 1Universitat de Girona, Facultat de Ciències, Campus de Montilivi, 17071 Girona NOTAS: [email protected]. 2Instituto Español de Oceanografía (IEO), Centro Oceanográfico de Santander, 39004 Santander, Spain

The recent collection of Gloiocladia furcata (Faucheaceae, Rhodo- phyta) in the North-Eastern Atlantic coast of Spain has revealed that this species is not only inhabiting in the Mediterranean, as it has been traditionally considered. In this study, we report the presence of Spanish Atlantic specimens for the first time. Although this is the first Atlantic Spanish report of G. furcata, it was already collected by Sau- vageau in the late 19th century in the French Atlantic shores. We compare vegetative and reproductive structures of Atlantic specimens with those from the Mediterranean and they perfectly coincide. The presence of this species in the Atlantic shores is confirmed and its location in the Bay of Biscay can be explained because of the merid- ional character of this area where the temperature allows the abun- dance of warm-temperate species.

Study supported by the EMED - Ministerio de Educación y Ciencia (MEC), REN2001-1473-C03-02

120 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

ESTUDIO COMPARATIVO DE LA COMUNIDAD DE LITHOPHYLLUM FICOLOGIA STICTAEFORME (J.E. ARESCHOUG) HAUCK EN DOS LOCALIDADES Biodiversidade e DE LA COSTA CATALANA. RESULTADOS PRELIMINARES Conservação POSTER (F19) J. A. Silva & J. Rull Lluch Laboratori de Botànica, Facultat de Farmàcia, Universitat de Barcelona. NOTAS: Av. Joan XXIII s/n. 08028 Barcelona. España

En el presente trabajo se presentan resultados preliminares de un proyecto que tiene como objetivo principal caracterizar la comunidad de Lithophyllum stictaeforme en tres localidades distribuidas a lo lar- go de las costas de Catalunya (una en la provincia de Girona, otra en la de Barcelona y la tercera en la de Tarragona). Se dan a conocer los resultados del estudio de la comunidad situada en Hospitalet de l’Infant (Tarragona) y se comparan con los de la comunidad de Are- nys de Mar (Barcelona) estudiada con anterioridad (Silva et al., 2008). El punto de muestreo de Hospitalet de l´Infant se encuentra aproxi- madamente a 1 milla de la costa y a una profundidad que varía entre los 28 y los 29 metros. A diferencia del punto de muestreo de Arenys de Mar (Barcelona) se caracteriza por ser un fondo arenoso con algu- nos bloques de coralígeno dispersos y de dimensiones reducidas. El estudio se basa en un total de 6 muestras (2 de primavera, 2 de ve- rano y 2 de otoño) distribuidas al azar y recogidas mediante raspado total de una superficie de 400 cm2 (20 x 20 cm). La cuantificación de las especies se ha realizado en términos de recubrimiento. Los pará- metros analizados para la caracterización de la comunidad se basan en la metodología propuesta por Boudouresque (1971) y Ballesteros (1992). La comunidad de Hospitalet de l´Infant está constituida por un estra- to incrustante poco variable estacionalmente, dominado por Lithophy- llum stictaeforme, Neogoniolithom mamillosum y Mesophyllum alter- nans, sobre el que se desarrolla un estrato formado por especies no o escasamente calcificadas entre las que destacan diversas ceramiáceas y distintas especies de Peyssonnelia. Este estrato presenta una varia- ción estacional más acusada, con un desarrollo máximo en verano. En general, la comunidad de Hospitalet de l’Infant presenta carac- terísticas similares a la de Arenys de Mar. Sin embargo, en la comuni- dad de Hospitalet de l’Infant el estrato incrustante presenta una me- nor importancia relativa, tanto des del punto de vista cualitativo como cuantitativo, ya que el estrato formado por las especies no calcifica- das está mejor representado (mayor número de especies y mayor recubrimiento). Este hecho probablemente sea debido a la menor profundidad a la que se encuentra la comunidad, lo que favorece el desarrollo de las especies no calcificadas, más dependientes de la disponibilidad de luz.

Referencias Ballesteros, E. 1992. Els vegetals i la zonació litoral: espècies, comunitats i factors que influeixen en la seva distribució. Arx. Sec. Ciències, 101. Institut d´Estudis Catalans, Barcelona. 616 pp. Boudouresque, C.F. 1971. Méthodes d’etude qualitative et quantitative du bent- hos (en particulier du phytobentos). Téthis 3(1): 79-104. Silva, J.A., Lavelli, L. & Rull Lluch, J. 2008. Estudio de la comunidad de Lithop- hyllum stictaeforme (J.E. Areschoug) Hauck en Arenys de Mar (Barcelona). Algas 39: 8-13.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 121 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

122 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 123 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

124 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

FOREST FRAGMENTATION AND SPATIAL PATTERN OF LOBARIA LIQUENOLOGIA PULMONARIA IN A MEDITERRANEAN FRAGMENTED LANDSCAPE Biodiversidade e Conservação R. Belinchón, I. Martínez, G. Aragón, M.A.G. Otálora, ORAL M. de la Cruz & A. Escudero Área de Biodiversidad y Conservación, Universidad Rey Juan Carlos. c/ Tulipan NOTAS: s/n, 28933 Móstoles-Madrid. España. e-mail: [email protected]

For centuries, large parts of forest ecosystems have been destroyed or degraded by human-activities, resulting in fragmented landscapes. Major changes in the distribution and abundance of species have oc- curred in response to human-induced modifications in ecosystems, particularly where original vegetation cover is lost or fragmented. Therefore, the persistence and abundance of species are determined by a dynamic balance between habitat availability and the ability of species to disperse and colonize such habitats on both local and re- gional scales. This study examined the performance of Lobaria pulmonaria focussing on two main conservation topics: the effect of forest fragmentation at different spatial scales and the spatial relationship between L. pul- monaria and stand structure. Our specific objectives were: (1) to test the hypotheses that not only the level of fragmentation (i.e patch size, isolation) affects L. pulmonaria populations, but also the habitat quality (understood as patch longevity and type of forest) and the nature of surrounding matrix; (2) to evaluate the factors that influ- ence the establishment and growth of the epiphytic lichen L. pulmon- aria at small scale. Our study was carried out in central Spain where L. pulmonaria oc- curs in two different types of forest fragments: semideciduous oak (Quercus pyrenaica) and beech (Fagus sylvatica) forests. First, the presence and abundance of the lichen was recorded from a total of 2039 trees in 31 stands (23 beech forest and 8 oak forests). We re- corded habitat quality and landscape variables at three hierarchical levels: tree, plot and patch. Secondly, we examined the effect of neighbours on the presence and growth of L. pulmonaria on 17 plots (12 beech plots and 5 oak plots). We followed a two-fold approach based on the use of neighbour models and spatial point pattern analyses only at plot level. Results showed that L. pulmonaria is sensitive to a decrease in habi- tat quality linked to habitat fragmentation, being the performance of the lichen different among tree species. Tree size seemed to be the most important predictor for the maintenance of populations of L. pulmonaria. There was a strong positive influence of distance from a river in beech forests, whereas in oak forests proximity to forest edge positively affected to the lichen. Additionally, the influence of the sur- rounding matrix was also an important factor explaining the epiphytic lichen abundance. Spatial pattern models showed that dispersal process may not be the limiting factor for this species, at least at local scale where L. pulmon- aria was present randomly on each plot. The abundance of the lichen displayed variation between host trees and was related with the for- est structure. Besides, the neighbour models showed that L. pulmon- aria presented different dynamics due to differences in bark structure. Smooth bark of beech trees linked the lichen with large trees, whereas stand structure and tree connectivity were not significant. In oak trees, the mean diameter of colonized trees was smaller, sug- gesting the importance of bark roughness. Besides, the presence of L. pulmonaria was positively affected by the proximity to nearby occu- pied trees. And, the cover of the lichen decreased as number of trees per plot increased.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 125 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LIQUENOLOGIA LOBARIA MERIDIONALIS OR L. PULMONARIA VAR. Sistemática e MERIDIONALIS?- THE TAXONOMIC IDENTITY OF THE Evolução MACARONESIAN SPECIES OF LOBARIA SECT. LOBARIA ORAL C. Cornejo & C. Scheidegger NOTAS: Swiss Federal Institute for Forest, Snow and Landscape Research WSL, 8903 Birmensdorf, Switzerland. E-mail: [email protected]

Lobaria pulmonaria (L.) Hoffm. is a widespread species that reveals an extremely high level of phenotypic plasticity. Thallus size and lobe width are largely determined by ecological parameters such as light and moisture availability and lead to morphologically distinct pheno- types. Even form, size and anatomy of the symbiotic propagules may vary considerably. In L. pulmonaria, the co-existence of both granu- lar, non-corticated soredia and cylindrical, corticated isidia notoriously raised questions about the phylogenetic relations within and among these morphologically distinct groups. This difficulty is especially obvi- ous in Macaronesia, where besides the chemically distinct L. immixta Vain., the taxonomic status of L. pulmonaria and L. meridionalis Vain. is a controversial issue. In the present study, 105 specimens and a four loci approach was used to investigate the taxonomic identity of the Macaronesian spe- cies of Lobaria Sect. Lobaria. We first explored the taxonomic rela- tions between the Macaronesian specimens and their connection with the Asian L. meridionalis. Second, previous studies have shown that lichen species can exhibit different ranges of genetic variability within their distribution area and regional subgroups could be misinterpreted as new species due to incomplete sampling. In the current study, several individuals of each investigated taxon were sampled from laurisilva forests in the Azores, the Canary Islands, Madeira and Sin- tra (European mainland). Additionally, a separate genetic distance analysis was carried out with 57 specimens of L. pulmonaria from four continents to assess the taxonomic status of L. meridionalis from Macaronesia.

126 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

A NEW PHYLOGENY OF THE GENUS DIPLOSCHISTES INFERRED LIQUENOLOGIA FROM MOLECULAR DATA Sistemática e Evolução 1 2 2 1 S. Fernández, E. Gaya, F. Lutzoni & X. Llimona ORAL 1Departament de Biologia Vegetal (Unitat de Botànica), Facultat de Biologia,

Universitat de Barcelona, Av. Diagonal 645, 08028, Barcelona, Spain E-mail: [email protected]. NOTAS: 2Department of Biology, Duke University, Box 90338, Durham, North Carolina 27708, U.S.A.

The genus Diploschistes (Thelotremataceae) currently includes c.a. 43 species (Kirk et al. 2008). Traditionally, members of this genus have been characterized by having Trebouxia as a photobiont, a crustose thallus, and dark pigmentation in the pseudoparenchymatous exciple and lateral paraphyses. The delimitation of Diploschistes and its rela- tionships to other genera of the family Thelotremataceae is still con- troversial. To date, Lumbsch's (1989) morphological and chemical study of the holartic species is still the most exhaustive revision of the genus. Previous phylogenetic studies had been based on pheno- typic characters (Lumbsch & Tehler 1998) Only one molecular inves- tigation by Martin et al. (2003) focused on this genus using the ITS region as a molecular marker. In this context, a phylogenetic study with a broad data sampling across Diploschistes was needed. Here we report the results from phylogenetic analyses of the nuclear rDNA internal trancribed spacer (ITS), and mitochondrial SSU se- quence data for specimens belonging to the genus Diploschistes. Collections from several localities of the lberian Peninsula (i.e., Spain: Galicia, La Rioja, Cataluña; Portugal: Bragança) are included. We used these molecular data to test the monophyly of Diploschistes, the hypothesis that D. ocellatus might represent a distinct lineage within the Thelotremataceae, and to compare the current pheno- typic delimitation of certain species, with an emphasis on the D. inter- pediens-scruposus complex.

References Kirk, P.M., Cannon, P.F., Minter, D.W. & Stalpers, J.A. 2008. Dictionary of the fungi. 10th edition. CABI publishing. Wallingford. Lumbsch, H.T. 1989. Die holarktischen Vertreter der Flechtengattung Diploschistes (Thelotremataceae), Journal of the Hattori Botanical Laboratory 66: 133-196. Lumbsch, H.T. & Tehler, A. 1998. A cladistic study of the genus Diploschistes (Ascomycotina, Thelotremataceae). Bryologist 101: 398-403. Martin, M.P., LaGreca, S. & Lumbsch, H.T. 2003. Molecular phylogeny of Diploschistes inferred from ITS sequence data. Lichenologist 35: 27-32.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 127 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LIQUENOLOGIA BIOMONITOREO CON PARMELIA CAPERATA (L.) ACH. EN Monitorização ASTURIAS (NORTE PENINSULAR) Ambiental ORAL 1A.B. Fernández-Salegui, 2 S.A. Rodrigues, 1A. Avellanosa Santos & 1A. Terrón Alfonso NOTAS: 1 Dpto. Biodiversidad y Gestión Ambiental (Botánica), Facultad de CC. Biológicas y Ambientales, Universidad de León, 24071 León (España). E-mail: [email protected]. 2 CESAM & Departamento de Biologia, Universidade de Aveiro, Campus Universitário de Santiago, 3810-193 Aveiro, Portugal.

En este trabajo tratamos de poner de manifiesto la relación existente entre la contaminación atmosférica en Asturias y las variaciones en la cinética de la fluorescencia de la clorofila a en muestras de Parme- lia caperata (L.) Ach. Se han tomado talos de Parmelia caperata (L.) Ach. de la localidad de Llanuces (Concejo de Quirós, Asturias) y tras analizar su estado, se han realizado transplantes en 10 localidades de los alrededores de las Centráles Térmicas de Lada y C.T. de Soto de la Ribera (Asturias). Con el fin de poner de manifiesto el efecto que el propio transplante pueda tener sobre los talos de Parmelia caperata (L.) Ach., hemos realizado transplantes en la propia localidad control. Tras 12 meses de exposición, hemos medido en dichos talos trans- plantados la cinética de la fluorescencia de la clorofila a con un fluorí- metro portátil PAM-210 (Walz-Germany). Los parámetros analizados son los siguientes: Rendimiento cuántico máximo del PSII (Fv/Fm), Rendimiento cuántico aparente o actual (Φ PSII), Atenuación fotoquí- mica (qP), Atenuación no fotoquímica (NPQ) y Eficiencia cuántica de la captación de energía (Φ EXC). Podemos observar como los valores de los parámetros analizados son diferentes en los distintos puntos de transplantes, debido principal- mente a la diferente calidad del aire entre las distintas localidades. Estas diferencias se acentúan especialmente en las localidades de Caleyo y El Robledal, respecto al resto de localidades y a la localidad control. De los parámetros analizados, el Fv/Fm y NPQ son los que mayor información ofrecen sobre el estrés causado por la contamina- ción atmosférica. Finalmente, no se observan cambios significativos en las muestras transplantadas en la propia localidad control.

Referencias Calatayud, A., Sanz, M.J., Calvo, E., Barreno, E. & del Valle Tascon, S. 1996. Chlorophyll a fluorescence and chlorophyll content in Parmelia quercina thalli from a polluted region of northern Castellón (Spain). The Lichenologist 28(1): 49- 65. Fernández-Salegui, A.B., Calatayud, A., Terrón, A. & Barreno, E.M. 2006. Chlo- rophyll a fluorescence in transplants of Parmelia sulcata Taylor near a power station (La Robla, León, Spain). The Lichenologist 38(5): 457-468. Gauslaa, Y. & Solhaug, K.A. 1996. Differences in the susceptibility to light stress between epiphytic lichens of ancient and young boreal forest stands. Functional Ecology 10: 344-354. Tretiach, M., Crisafulli, P., Virgilio, D., Baruffo, L. & Jensen, M. 2003. Seasonal variation of photoinhibition in an epiphytic population of the lichen Parmelia sulcata Taylor. Bibliotheca Lichenologica 86: 313-327.

128 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LA CONFIRMACIÓN MOLECULAR DEL GÉNERO PHYSCIELLA LIQUENOLOGIA (PHYSCIACEAE) Sistemática e Evolução G. Figueras & N.L. Hladun ORAL Departamento de Biología Vegetal (Botánica), Universidad de Barcelona. España. [email protected] NOTAS:

La familia de líquenes Physciaceae ha sido muy estudiada durante años, aún así, continuamente están apareciendo novedades en el grupo. Theodore Esslinger, en 1986, describió un nuevo género dentro de esta familia, el género Physciella. Este género fue creado a partir de la comparación de caracteres morfológicos relevantes y característi- cos dentro de la familia Physciaceae. Durante los estudios moleculares realizados en los géneros foliáce- os de esta familia, presentes en la península Ibérica, se ha podido realizar la confirmación del género Physciella como un grupo mono- filético. Las regiones moleculares consideradas en este estudio han sido la región ITS así como la mitocondrial SSU. Las muestras utilizadas en este estudio son de la especie Physciella chloantha, la única especie perteneciente a este género que se en- cuentra en la península Ibérica.

Este studio ha sido financiado con el Proyecto de Investigación del Ministerio de Educación y Ciencia CGL2005-04322BOS.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 129 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LIQUENOLOGIA DESICCATION TOLERANCE OF LICHEN PHOTOBIONTS IS Ecologia Funcional AGE-DEPENDENT e Modelação ORAL 1F. Gasulla, 2A. Calatayud, 1J. Reig-Armiñana, 1F. García-Breijo & 1E. Barreno NOTAS: 1Universitat de València, ICBIBE -Jardí Botánic, C/ Dr. Moliner 50, 46100-Burjassot, Valencia, CGL2006-12917-C02-00, Prometeo 174/2008. Spain. [email protected]. 2Instituto Valenciano de Investigaciones Agrarias (IVIA), Dpto. Horticultura, Ctra. Moncada-Naquera km. 4.5, 46113-Moncada (Valencia), Spain.

Photosynthetic patterns in lichen thalli vary widely among species. The highest photosynthesis rates correspond with the highest physio- logically active of the growing areas, i.e.: marginal zones (Hypogymia physodes), central and close-umbilicus spots (Lasallia pustulata), irregularly-distributed areas within the thalli (Umbilicaria hirsuta) or branch tips (Cladina stellaris) (Lechowicz 1983; Barták et al. 2000). In lichens growing in length at lobe or branch tips two different phases of the photobiont cells cycle has been recognized: Phase 1, the cells grow till a certain size range and divide actively into en- dospores, it mainly occurs at the growing margins; Phase 2, the cells enlarge getting senescent and dying, it happens frequently in the more mature regions (Hill 1992; Schofield et al. 2003). In our work, we studied the spatial and temporal changes of photo- synthesis after a dehydration/rehydration cycle in different colonies of isolated photobionts. We cultured the photobiont Trebouxia erici (UTEX 911) on acetate-cellulose discs with agar Trebouxia Medium. The algal cells grew building-up circular colonies. Photosynthetic ac- tivity was measured with an Imaging-PAM fluorometer. Before drying, photosynthesis activity was homogeneous in the colonies, however, after a dehydration/rehydration cycle it was higher at the marginal zones than at the central ones. Likewise, the Tetrazolium Test showed that metabolic activity was also greater at peripheral zones. Microscopic and imaging analysis revealed larger cell sizes in the cen- tre of the discs, while the number of cells in different phases of divi- sion was scarce in the central zones but very common at the periph- ery. Similar studies were carried out in the lichens Flavoparmelia ca- perata and Parmotrema perlatum. F. caperata showed a maximum of growth and photosynthetic activity located at the margins of the lobes, while in P. perlatum, photosynthesis and growth were homoge- neous along the thalli. Our results suggest that probably some of the different photosynthe- sis patterns observed in lichens by different authors may be a conse- quence of the desiccation resistance of its photobionts which seems to be age-dependent. Lichens are subjected to several stress pro- duced by the cycles of dehydration/rehydration, the effects of which may be accumulated. When getting a certain state of development, oxidative stress increases progressively in the chloroplasts as cells age, whereas photosynthesis is reduced (Bond 2000; Munne-Bosch & Alegre 2002). This does not automatically lead to death, but physio- logical activity and resistance against stress get lower (Thompson 1988; Munne-Bosch & Alegre 2002).

References Barták, M., Hájek, J. & Gloser, J. 2000. Photosynthetica 38: 531-537. Bond, B.J. 2000. Age-related changes in photosynthesis of woody plants. Trends Plant Sci. 5: 349-353. Hill, D.J. 1992. Lobe growth in lichen thalli. Symbiosis 12: 43-55. Lechowicz, M.J. 1983. Age dependence of photosynthesis in the caribou lichen Cladina stellaris. Plant Physiol. 71: 893-895.

130 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

Munne-Bosch, S. , Alegre, L. 2002. Plant aging increases oxidative stress in chloroplasts. Planta 214: 608-615. Schofield, S.C., Campbell, D.A., Funk, C. & MacKenzie, T.D.B. 2003. Changes in macromolecular allocation in nondividing algal symbionts allow for photosyn- thetic acclimation in the lichen Lobaria pulmonaria. New Phytologist 159: 709- 718. Thompson, J. E. 1988. The molecular basis for membrane deterioration during senescence. In Senescence and Aging in Plants (L.D. Noodén & A.C. Leopold, eds): 51-83. San Diego. Academic Press.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 131 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LIQUENOLOGIA NUMERICAL APPROACHES TO THE FUNCTIONAL ECOLOGY OF Ecologia Funcional MEDITERRANEAN LICHENS e Modelação ORAL P. Giordani Polo Botanico Hanbury, Dip.Te.Ris., University of Genova. Corso Dogali 1M, NOTAS: I-16136, Genova, Italy

Lichens are cryptogams representing only a very small part of the biomass in most temperate ecosystems. Nevertheless, they play some important functional roles, e.g. in nitrogen fixation, nesting for several invertebrates and nutrient cycling. Because of their poikilo- hydric nature, they are strongly influenced by both macro- and micro- environmental variables, which affect their richness, abundance, and distribution on different spatial scales, from substrate- to regional level. The Mediterranean is indeed a relevant hotspot of biodiversity and a irreplaceable of still poorly known communities of cryptogams. Actu- ally, these ecosystems host unique microhabitats for cryptogams and are by now severely affected by relatively short-term effects of global changes (such as desertification processes), which may lead to irre- versible alteration of the composition of cryptogamic communities. Notwithstanding a good knowledge of basic floristic data for crypto- gams, the ecological relationships between several substrate- and stand-related factors are still poorly known from a quantitative point of view. In this presentation, I will present some case studies, exploring with numerical methods the functional ecology of lichens in Mediterranean ecosystems. Basing on probabilistic sampling designs and the collec- tions of data about several potential predictors, we mainly investi- gated the relationship between autoecological factors (e.g. propaga- tive strategies, growth forms) and the environmental factors, acting as limiting factors in the Mediterranean. Particularly, we focused the attention on the interactions between available light and water, to discriminate the composition of epilithic and epiphytic lichen commu- nities and to define the borders of ecological niches of different guilds of species. A more diffuse use of these approaches may lead to an improved knowledge on ecological conceptual model, regulating the distribution of lichens in the Mediterranean. In an applicative perspective, it may represent the basis for a large scale conservation plan and/or long- term monitoring of loss of biodiversity e.g. due to desertification processes.

132 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

EL GÉNERO BACIDINA EN LA REGIÓN MEDITERRÁNEA LIQUENOLOGIA Especiação 1,2E. Llop e Biogeografia 1Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, Centro de Biologia Ambiental, ORAL Bloco C2, 5º Piso, Campo Grande, 1749-016 Lisboa, Portugal. 2Universitat de Barcelona , Departament Biologia Vegetal, Avda. Diagonal 645, NOTAS: 08028 Barcelona, Spain. [email protected]

El concepto del género Bacidina ha pasado por diversas vicisitudes desde que fue establecido por Vězda (1991). De hecho, el mismo au- tor ya indicó cuales serían los caracteres diferenciadores del género cuando definió el grupo de Bacidia phacodes (Vězda 1983). Paralela- mente se describieron dos géneros: Woessia y Lichingoldia (Hawskworth & Poelt 1986), basados en anamorfos. Posteriormente se comprobó que sus telemorfos correspondían a especies de Bacidi- na. Este hecho conllevó que diversos autores, a pesar de las reco- mendaciones (Gams 2001), mantuvieran el uso de Woessia. Otros autores prefirieron mantener un concepto amplio del género Bacidia que incluye, entre otros géneros, a Bacidina. Las diferencias entre ambos géneros, tanto morfológicas (Vězda 1983, 1991; Ekman 1996, 2004a, 2004b; Llop 2007), como moleculares (Ekman 2001) indican una clara distinción entre ambos. De hecho, algunas especies actual- mente incluidas en Bacidia presentan afinidades con otros géneros como Toninia, Bilimbia o Mycobilimbia (Ekman 2001; Reese Næsborg et al. 27). Bacidina s. str. se caracteriza por el talo granular a continuo, con la superficie con aspecto granular por la presencia de goniocistos; excí- pulo paraplectenquimático o prosoplectenquimático con diversos es- tratos constituidos por células globulares; paráfisis poco abundantes con los ápices hinchados notablemente; ascos de tipo Lecanora o con un cuerpo axial con forma de huso; y ascosporas aciculares bastante estrechas. El estudio del material procedente de paises de la región Mediterrá- nea determinado como Bacidina ha permitido identificar 11 especies. Se ha aplicado la distribución biogeográfica de Rivas-Martínez et al. (2004) para analizar la pertenencia de estas especies al elemento mediterráneo. Se han diferenciado tres grupos: • Mediterráneo, integrado por especies foliícolas de afinidad tropical o subtropical: B. apiahica, B. canariensis y B. vasakii. • Submediterráneo, integrado por especies con una distribución que va desde el piso supramediterráneo de la región Mediterránea hasta la región Eurosiberiana, incluye a B. arnoldiana, B. delicata y B. egenula. • Eurosiberiano, especies que estan ausentes de la región Mediterrá- nea, a lo sumo se hallan en los pisos superiores de las montañas mediterráneas, formado por B. assulata, B. caligans, B. chloroticula, B. inundata y B. phacodes. A este grupo se incluirían especies euro- peas recientemente descritas, a pesar que dentro de un concepto amplio de Bacidia, como B. adastra, B. brandii, B. etayana o B. neosquamulosa. La presencia de especies estrictamemente mediterráneas en el géne- ro Bacidina parece remota. Las especies del grupo mediterráneo co- rresponden a especies de afinidad tropical o subtropical que también se encuentran en áreas eurosiberianas como las islas Azores o la cos- ta oriental del Mar Negro. Las muestras propiamente mediterráneas identificadas como alguna especie de Bacidina presentan caracteres morfológicos que las situan en Bacidia en un sentido estricto. De hecho su posición dentro del género corresponde a un nuevo taxon: Bacidia punica.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 133 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

Referencias Ekman, S. 1996. The corticolous and lignicolous species of Bacidia and Bacidina in North America. Opera Botanica 127: 1-148. Ekman, S. 2001. Molecular phylogeny of the Bacidaceae (, licheni- zed Ascomycota). Mycological Research 105: 783-797. Ekman, S. 2004a. Bacidia. In: T.H. Nash III, B.D. Ryan, P. Diederich, C. Gries & F. Bungartz (Eds.), Lichen Flora of the Sonoran Desert Region: 18-28. Lichens Unlimited, ASU. Tempe, USA. Ekman, S. 2004b. Bacidina. In: T.H. Nash III, B.D. Ryan, P. Diederich, C. Gries & F. Bungartz (Eds.), Lichen Flora of the Sonoran Desert Region: 28-32. Li- chens Unlimited, ASU. Tempe, USA. Gams, W. 2001. Report of the Committee for Fungi: 9. Taxon 50: 269-272. Hawksworth, D.L. & Poelt, J. 1986. Five additional genera of conidial lichen- forming fungi from Europe. Plant Systematics and Evolution 154: 195-211. Llop, E. 2007. Flora Liquenológica Ibérica. Lecanorales. Bacidiaceae I. Bacidia y Bacidina. Sociedad Española de Liquenología, Barcelona. Reese Næborg, R., Ekman, S. & Tibell, L. 2007. Molecular phylogeny of the genus Lecania (Ramalinaceae, lichenized Ascomycota). Mycological Research 111: 581-591. Rivas-Martínez, S., Penas, A. & Díaz, T. E. 2004. March 4. Biogeographic Map of Europe. Cartographic Service. University of Leon, Spain. http://www.ucm.es/ info/cif/form/bg_map/index.htm Vězda, A. 1983. Foliicole Flechten aus der Kolchis (West-Transkaukasien, UdSRR). Folia Geobotanica et Phytotaxonomica, Praha, 18: 45-70. Vězda, A. 1991. Bacidina genus novum familiae Lecideaceae s. l. (Ascomycetes lichenisati). Folia Geobotanica et Phytotaxonomica, Praha, 25: 431-432.

134 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

ESTUDIO TAXONÓMICO DE LA FAMILIA CANDELARIACEAE HAK. EN LIQUENOLOGIA LA PENÍNSULA IBÉRICA E ISLAS BALEARES Sistemática e Evolução B. Marcos-Laso ORAL Dpto. de Botánica Facultad de Farmacia Universidad de Salamanca, 37007 Salamanca. España. E-mail: [email protected] NOTAS:

La familia Candelariaceae fué descrita por Hakulinen (1954) y actual- mente se incluye en el orden Candelariales, creado por Miadlikowska, Lutzoni y Lumbsch (Hibbett et al. 2007) para integrarla, dado que varios estudios filogenéticos demostraron que es distinto de Lecano- rales (Hofstetter & al. 2007, Lumbsch & al. 2007, Miadlikowska & al. 2006, Wedin & al. 2005). En taxonomía se coloca entre los Lecanoro- mycetes inciertos (Hibbet & al. 2007). Se caracteriza por ser ascomicetes apoteciales asociados con foto- bionte clorococoide, de: • Talo de diferente morfología, amarillo a anaranjado debido a deriva- dos del ac. pulvínico. • Ascomas apoteciales, sésiles, con o sin margen distinto, amarillo a anaranjado • Pared del ascoma formada por hifas retorcidas densamente septa- das, paráfisis la mayoría simples. • Excípulo hialino, himenio amiloide. • Ascas unitunicadas de tipo Candelaria con la parte inferior de la cúpula apical amiloide y amplio cojinete apical, a menudo multies- poradas. • Ascósporas hialinas, sin septos o raramente con 1-septo. Comprende por el momento, cuatro géneros diferentes: Candelaria, Candelariella, Candelina y Placomaronea, de los cuales solo encuen- tran representación en la Península Ibérica Candelaria con una y Can- delariella con numerosas especies, en hábitats diferentes ya sea como epífitas o como saxícolas, más rara vez se instalan directamente en tierra. En el presente trabajo presentamos una aproximación a la taxonomía y distribución de las especies de Candelariaceae representadas en la Península Ibérica e Islas Baleares. Para ello, se han realizado diferen- tes prospecciones a distintas localidades de la Península e islas limí- trofes. El material se está depositando en el Herbario SALA-Lich. En España no existía ninguna revisión taxonómica de la familia y en par- te se halla aún en estudio el material depositado en distintos herba- rios con material español y/o portugués, que hemos solicitado y espe- ramos poder disponer de él para poder completar la taxonomía y co- rología del grupo.

La presente comunicación se encuadra dentro del proyecto de Flora Liquenoló- gica Ibérica subproyecto 3, de referencia CGL2007-66734-C03-03/BOS y agra- decemos a la DGI la concesión del mismo.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 135 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LIQUENOLOGIA GENETIC VARIABILITY OF PARMELINA TILIACEA IN SOUTH Sistemática WESTERN MEDITERRANEAN REGION e Evolução ORAL J. Núñez-Zapata, R. del Prado, P. Cubas & A. Crespo Dpt. Biología Vegetal II, Fac. de Farmacia, Universidad Complutense de Madrid, NOTAS: Plaza de Ramón y Cajal s/n, 28040-Madrid, Spain. [email protected]

Parmelina tiliacea (Hoffm.) Hale is a species almost restricted to Europe being one of the commonest epiphytic parmelioid lichens in South Western Europe. It is morphologically characterized mainly by a white-gray adnate parmelioid thallus, densely isidiaded and rarely with apothecia. Genetic analysis (nuITS rDNA and mtLSU rDNA) of populations in and around Iberian Peninsula reveals the polyphyly of the species and the presence of two cryptic lineages within the morphospecies. Both lineages have been morphologically studied including ascomata and ascospore features. The results of such analyses did not provide differential characters between the lineages. However geographical distribution discriminate both groups of popu- lations. One lineage is widely distributed in Europe, mainly in Mediter- ranean regions, while the other is restricted to south western low lands of the Iberian Peninsula suggesting a relictic Macaronesic pat- tern to confirm in further investigations.

136 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LOS EJEMPLARES CRUSTÁCEOS PORTUGUESES DE LA FAMILIA LIQUENOLOGIA PHYSCIACEAE EN EL HERBARIO PO (PORTO, PORTUGAL) Sistemática e Evolução 1G. Paz-Bermúdez & 2M. Giralt ORAL 1Dpto. ERNMA, Area de Producción Vexetal, EUETF, Universidade de Vigo, Cam- pus A Xunqueira, E-36005 Pontevedra, Spain. [email protected]. NOTAS: 2Departament de Bioquímica i Biotecnologia (Àrea de Botànica), Facultat d’Enologia de Tarragona, Universitat Rovira i Virgili, Marcel·lí Domingo s/n, E-43007, Tarragona, Spain.

El herbario de líquenes de la Universidad de Porto en Portugal (herbario PO) es uno de los más importantes de la Península Ibérica, al poseer una importante colección de líquenes portugueses; además de la colección de líquenes africanos procedente de distintas ex- colonias lusitanas (Angola, Mozambique, São Tomé e Principe). La revisión de ambas colecciones está constatando o revelando la exis- tencia de material tipo así como la presencia de taxones de gran in- terés taxonómico y/o corológico (Giralt et al., 2009a,b; Paz- Bermúdez, 2006; Paz-Bermúdez & Elix, 2004; Paz-Bermúdez et al., 2009). En este trabajo presentamos los resultados de la revisión de los ejemplares crustáceos portugueses de la familia Physciaceae deposi- tados en el herbario PO. Estudiamos un total de 191 especimenes que estaban asignados a esta familia, originariamente agrupados en 5 géneros y 66 taxones, y principalmente incluidos en los géneros Bue- llia y Rinodina. Concluimos que la colección contiene 186 ejemplares de la familia Physciaceae incluidos en 57 especies y 8 géneros (Amandinea, Bue- llia, Coscinocladium, Dimelaena, Diploicia, Diplotomma, Rinodina y Sculptolumina), 89 ejemplares han sido reidentificados y a 42 les hemos actualizado su nomenclatura. Entre los resultados obtenidos destacamos la presencia de: • el holotipo de Buellia carballaliana, especie descrita sobre la base de un único ejemplar depositado en PO, y que dedicamos a la li- quenóloga gallega Regina Carballal. Se caracteriza por presentar las ascosporas pequeñas y lisas de tipo Buellia, el talo grueso (crustáceo a subescuamuloso), con un característico color “café con leche” y que contiene ácido 5-O-metilhiáscico, un metabolito secun- dario hasta el momento solo presente en esta familia en otra espe- cie de Buellia. • una especie no conocida previamente en Europa: Sculptolumina japonica, caracterizada por poseer el himenio insperso, grandes ascosporas tipo Mischoblastia, el talo crustáceo, con pequeñas manchas anaranjadas debidas a la acumulación de quinonas y an- traquinonas, y los conidios falciformes. Precisamente el descubri- miento de los conidios permitió enmendar y revalidar el género, hasta entonces considerado de dudosa entidad taxonómica. • nuestra revisión también confirma que Buellia indissimilis es una especie válida, claramente diferente a otras especies saxícolas de Buellia que también contienen xantonas, por su elevado contenido en ácido norestíctico (Giralt et al., 2009b). Esta especie se conoce sólo de las recolecciones hechas hace unos 100 años en 2 localida- des muy próximas, en el norte de Portugal y de la que, únicamente, existen ejemplares depositados en los herbarios PO (Porto) y H (Helsinky). Finalmente, mencionamos una especie no citada anteriormente en la Península Ibérica: Buellia excelsa, y 7 especies no conocidas previa- mente en Portugal: Amandinea coniops, Rinodina boleana, R. cana, R. dubyana, R. euskadiensis, R guzzinii y R. pityrea.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 137 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

Además, presentamos por primera vez los datos químicos de Buellia hypophana (resultado del análisis por HPLC) y proponemos la sinoni- mia de Rinodina lesdainii con R. cana, y de Rinodina atrocinerella var. macrospora con R. occulta.

Referencias Giralt, M., Paz-Bermúdez, G. & Elix, J.A. 2009a. New data on Sculptolumina japonica (Physciaceae). The Bryologist 112(2): 397-403. Giralt, M., Paz-Bermúdez, G. & Elix, J.A. 2009b. The saxicolous, xanthone- containing species of the genus Buellia s. l. (Physciaceace, Ascomycota) in the Iberian Peninsula. Nova Hedwigia (en prensa). Paz-Bermúdez, G. 2006. Typification of names of lichen taxa described by W. Nylander from Angola and São Tomé e Príncipe. Taxon 55(4): 996-1000. Paz-Bermúdez, G. & Elix, J.A. 2004. A new species of Parmotrema (Ascomycota: Parmeliaceae) from Portugal. Mycotaxon 89(2): 505-506. Paz-Bermúdez, G., Giralt, M. & Elix, J.A. 2009. Buellia carballaliana (Physciaceae) a new lignicolous species from Portugal. The Bryologist 112(4): en prensa.

138 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LIQUENOLOGIA Especiação PHYLOGEOGRAPHY OF THE DISJUNCT LICHEN KAERNEFELTIA e Biogeografia MERRILLII (DU RIETZ) A. THELL & GOWARD (PARMELIACEAE, ORAL ASCOMYCOTA) NOTAS: 1S. Pérez-Ortega, 1B. Roca, 2T. Spribille & 1A. Crespo 1Departamento de Biología Vegetal II, Facultad de Farmacia, Universidad Com- plutense, E-28040 Madrid, Spain. 2Institut für Pflanzenwissenschaften. Karl-Franzens-Universität Graz, Holtei- gasse 6, A-8010, Graz, Austria. *Contact: [email protected]

Lichens usually display larger distributional ranges than plants. Thus, there exist several lichen biogeographic patterns at species level with disjunct distribution among different continents. One of these pat- terns is the disjunction between Europe and the Pacific coast of North America. Kaernefeltia is a small genus of fruticose epiphytic lichens with two species exhibiting that distribution. K. californica (Tuck.) Thell & Goward is a hypermaritime species which ranges from central California to southern Alaska, while K. merrillii (Du Rietz) A. Thell & Goward seems to have less restricted ecological requirements and occurs from low elevations to c. 2200 m in western North America, and between 500 and 1100 m in the Iberian Peninsula. Material from the Iberian Peninsula was originally described under the name Cetraria iberica Crespo & Barreno and subsequently synonymised with K. merrillii based on the absence of notable morphological, ana- tomical or chemical differences. In this study, we analyse the ITS region of the nuclear genome from specimens of K. merrillii from eleven populations covering most of its known distribution (three from the Iberian Peninsula and eight from the western coast of North America). Our data show two main results: 1) lack of gene flow be- tween populations of K. merrillii from the Iberian Peninsula and those from North America, and 2) a drastically lower genetic diversity within in the Iberian populations than in American populations.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 139 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LIQUENOLOGIA Sistemática e Evolução SOBRE LA BIOTA LIQUÉNICA DE CANARIAS: NUEVAS ESPECIES Y ORAL NUEVAS CITAS

NOTAS: 1I. Pérez-Vargas, 1C. Hernández-Padrón, 1P.L. Pérez de Paz & 2J.A. Elix 1Dpto. Botánica, Fac. de Farmacia, Universidad de La Laguna, c/ Astrofísico Sánchez s/n, 38201 La Laguna, Tenerife, Islas Canarias. Email: [email protected]; [email protected]; [email protected] 2Research School of Chemistry, Building 33, Australian University, Canberra, ACT 0200, Australia.

Las Islas Canarias constituyen uno de los Archipiélagos de la Región Macaronésica, parte de uno de los 25 Puntos Calientes de Biodiversi- dad a nivel mundial (World Biodiversity Hotspots, Myers et al. 2000), jugando Canarias un papel fundamental dentro de esta zona (Médail and Quézel 1997, 1999). La Biota Liquénica del Archipiélago Canario es muy rica, con cerca de 1500 especies censadas en tan sólo 7447 km2, cifra que se incre- menta de forma constante (Elix & Schumm 2003; Hernández-Padrón et al. 2003; Etayo & van den Boom, 2005; Crespo et al. 2006; Pérez- Vargas et al. 2007; Giralt & van den Boom 2009; Pérez-Vargas & Pérez de Paz 2009) lo que demuestra que su conocimiento global en esta zona con gran variedad de ecosistemas, está lejos de considerar- se acabado. La distribución de las especies es una herramienta que unifica sis- temática y ecología, y por consiguiente indispensable para la evalua- ción de la biodiversidad; los datos de distribución son igualmente importantes a la hora de estimar su riesgo de extinción e inclusión en las diferentes categorías de amenaza existentes (Litterski & Otte 2002). Se presentan como nuevas especies para el Archipiélago Canario: Caloplaca chelyae, especie muscícola perteneciente al subgénero Gyalolechia, que se describe de las montañas más altas de Tenerife y La Palma; Xanthoparmelia teydea, descubierta en el P.N. del Teide (Tenerife) se propone como un nuevo miembro del grupo de Xantho- parmelia pulla; Pertusaria aceroae y Pertusaria calderae, dos especies lignícolas que se desarrollan sobre coníferas endémicas fueron halla- das en el P. N de la Caldera de Taburiente (La Palma). Asimismo, como novedades corológicas para toda la Región Maca- ronésica se indican: Acarospora impressula Th. Fr., Aspicilia recedens (Taylor) Arnold y Umbilicaria cylindrica (L.) Delise ex Duby. var. cylin- drica. Probablemente estos taxones no sean raros, pero habían sido obviados, bien por ser inconspícuos, por haber pasado desapercibidos o por su similitud con otros.

140 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LIQUENOLOGIA Monitorização FACTORS INFLUENCING LICHEN FUNCTIONAL-DIVERSITY WITHIN A Ambiental MEDITERRANEAN FOREST PATCH ORAL

P. Pinho, C. Branquinho & C. Máguas NOTAS: Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, Centro de Biologia Ambiental, edifício C2, Piso5, sala 14, 1749-016 Lisboa, Portugal; [email protected]

Mediterranean forest are biodiversity hotspots and an important Natura 200 habitat, that have undergone an historical, man-driven, process of fragmentation. As a consequence these habitats are cur- rently restricted to small patches dispersed in a humanized land- scape. Quercus faginea spp. broteroi (Portuguese-oak) is one of such cases, and only a reduced number of small patches can be found in the Western Iberian Peninsula. These remains, although small, arbour a rich vegetation, including epiphytes. The objective of this work was to determine the main environmental factors influencing epiphytic lichen communities, including factors associated to fragmentation, orography, vegetation structure and human influence. For that we determined and mapped epiphytic lichens richness and abundance in a large Portuguese-oak forest patch (8.46ha) and the main associated environmental factors. The results have shown that epiphytic lichens total richness and abundance were not affected by fragmentation or other factors. However, when lichen functional-diversity was consid- ered, i.e., grouping lichen with green-algae and lichens with cyano- bacteria, significant effects were detected. Green-algae lichen were mostly influenced by orography, measured as the potential incoming radiation, being more abundant in the areas with higher available energy. Cyanolichens were shown to be mostly influenced by nearby zones occupied by artificial areas, being less abundant in the areas with large influence of those areas. Moreover the most important edge effect detected in the patch was due to the influence of those nearby artificial areas, likely due to the dispersion of nitrogen or pol- lutants from agricultural activities. This edge effect was found to oc- cur up to 100m inside the patch, a distance that must be considered in conservation policies.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 141 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LIQUENOLOGIA Ecologia Funcional e Modelação MODELLING THE IMPACT OF NITROGEN IN NATURAL AND ORAL SEMI-NATURAL MEDITERRANEAN ECOSYSTEMS USING LICHENS: FROM LOCAL TO REGIONAL SCALE NOTAS: P. Pinho, C. Cruz, C. Máguas, M.A. Martins-Loução & C. Branquinho Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, Centro de Biologia Ambiental, edifício C2, Piso5, sala 14, 1749-016 Lisboa, Portugal; [email protected]

The impact of man-originated nitrogen in the ecosystems is pointed by the UN as of the largest threats to biodiversity, and the one that is more likely to increase in the near future. In Europe, including in all Mediterranean countries, most N is introduced into the ecosystems by agricultural activities such as fertilizers and livestock breeding. Medi- terranean is a biodiversity hotspot but the impact of increasing nitro- gen is poorly known, what is especially important because many ar- eas are of high conservation value and a Natura 2000 habitat. Know- ing the impact of nitrogen in high value conservation areas is there- fore crucial for managing and developing successful conservation poli- cies to contribute to the preservation of biodiversity. In this work we will present how we have used lichen-diversity based indicators, namely lichen-functional diversity and nitrogen concentration in li- chens, to map the impact of nitrogen in several ecosystems, including natural forest and woodlands. This mapping is of high spatial resolu- tion and is a value tool in managing natural areas. We will consider the impact of point sources of nitrogen, such as cattle barns and dif- fuse sources, such as extensive cattle pasture, and analysis made at a local and regional scales. Additionally, we will also show how we have used lichens to determine the critical level of ammonia for the ecosystem, that is, the concentration of ammonia above which a damage can be detected. Lichens have been shown to be one of the most sensitive organism of ammonia, and were therefore used, at the European level, in establishing the critical level for this pollutant.

142 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LIQUENOLOGIA Sistemática CLADONIA SUBULATA Y CLADONIA REI DOS ESPECIES e Evolução CONFLICTIVAS ORAL

1R. Pino-Bodas, 1A. R. Burgaz & 2M. P. Martín NOTAS: 1Departamento de Biología Vegetal I, Facultad de Biología, Universidad Complutense de Madrid. España. [email protected], [email protected]. 2Real Jardín Botánico de Madrid, CSIC. España. [email protected]

El estatus taxonómico de Cladonia subulata (L.) Weber ex Wigg. y Cladonia rei Schaerer es controvertido. Hay pocos caracteres morfoló- gicos diferentes, y sólo los metabolitos secundarios que sintetizan son definitorios para una correcta identificación. C. subulata contiene áci- do fumarprotocetrárico, y C. rei ácido homosekikaico, a veces, acom- pañado de ácido fumarprotocetrárico. Sin embargo, no todos los au- tores están de acuerdo en cual debe ser el estatus de ambos taxones. Así, Sipman (1977) y Paus et al. (1993) han considerado, que a pesar de los pocos caracteres morfológicos, la preferencia por hábitats dife- rentes merecía la consideración de rango específico. Spier & Aproot (2007), por el contrario, consideran que no son taxones independien- tes, sino que deben ser considerados quimiótipos de la misma espe- cie. Nuestro objetivo es intentar esclarecer cual es el estatus taxonó- mico de ambos mediante el uso de marcadores moleculares. Han sido revisados 268 especímenes procedentes de los herbarios MACB, MA-lichen, BRA, S, L, UPS. Se ha realizado una revisión de los caracteres morfológicos y químicos mediante TLC. Para el estudio molecular se han empleado tres marcadores génicos, ITS rDNA, rpb2 y EF1α. Para la amplificación de estas regiones se utilizaron los pares de iniciadores ITS1F/ITS4, RPB25F/RPB27R y CLEF3F/CLEF3R respec- tivamente. El alineamiento de las secuencias obtenidas se realizó mediante los programas SEQAPP y SE-AL v2.0. Los análisis filogenéti- cos se realizaron con el programa PAUP 4.0.b.10 (Swofford 2003) y MrBayes (Huelsembeck & Ronquist 2001). El estudio morfológico ha revelado diferencias anatómicas en los po- decios de ambas especies. Nuestros resultados demuestran que el test de UV, utilizado por otros autores para distinguir ambos táxones tiene una alta fiabilidad. Los análisis de máxima parsimonia y baye- siano de los tres marcadores diferencian dos clados monofiléticos que se corresponden con Cladonia subulata y C. rei. Los dos quimiótipos encontrados en C. rei son igual de frecuentes.

Trabajo financiado parcialmente con el Proyecto CGL2007-66734-C03-01/BOS. Ministerio de Educación y Ciencia.

Referencias Huelsenbeck, J., Ronquist, F. 2001. MrBAYES: Bayesian inference of phylogene- tic trees. Bioinformatic 17: 754-755. Paus, S., Daniels, F. & Lumbsch, T. 1993. Chemical and ecological studies in the Cladonia subulata complex in northern Germany (Cladoniaceae, lichenised As- comycotina). Bibliotheca lichenologica 53: 191-200. Sipman, H. 1977. Nieuwe Cladonia-soorten voor Nederland. Gorteria 8: 206- 211. Spier L. & Aproot, A. 2007. Cladonia rei is a chemotype and synonym of Clado- nia subulata. Lichenologist 39: 57-60. Swofford, D.L. 2003. PAUP*: Phylogenetic analysis using parsimony (*and ot- her methods), Version 4.0b10. Sinauer Associates: Sunderland, MA, USA.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 143 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LIQUENOLOGIA Sistemática MOLECULAR PHYLOGENY OF CATAPYRENIUM S.STR. e Evolução (VERRUCARIACEAE, LICHEN-FORMING ASCOMYCOTA) AND ORAL RELATED GENUS PLACIDIOPSIS

NOTAS: 1M. Prieto, 1I. Martínez, 1G. Aragón, 1M.A.G. Otálora & 2F. Lutzoni 1Área de Biodiversidad y Conservación, Universidad Rey Juan Carlos, C/ Tulipán s/n, 28933 Móstoles, Madrid, Spain. ²Department of Biology, Duke University, Box 90338, Durham, NC 27708, USA.

Recent phylogenetic studies have confirmed the division of Catapyrenium s.l. into different genera, which are nested within dif- ferent monophyletic groups of the Verrucariaceae family. Catapyrenium s.str. was reported as sister to Placidiopsis within the Staurothele group, a clade distantly related from a lineage containing several members previously included in Catapyrenium s.l. (i.e., Placidium, Clavascidium and Neocatapyrenium). Based on morpho- logical and anatomical characters, Catapyrenium s.str. and Placidiopsis were traditionally thought to be closely related, because the presence of a transversal septum in the ascospores of Placidiopsis was the only character state separating them. Although both Catapyrenium s.str. and Placidiopsis seem to be mono- phyletic in recent phylogenetic analyses, only two species of each genus were included in these analyses. Consequently, the monophyly of both genera is still considered an open question and more taxon sampling is needed in order to clarify whether these current genera are well-delineated. The purpose of this study is to reconstruct a molecular phylogeny of Catapyrenium s.str. and Placidiopsis in order to evaluate the mono- phyly of each genus and of two Placidiopsis species that are difficult to distinguish phenotypically. To reach these goals, a first phylogenetic analysis was done at the family level by implementing a backbone constraint tree (using both weighted Maximum Parsimony and Maximum Likelihood) derived from a previous multilocus phylogenetic study of the family Verrucariaceae. The goal of this first set of analyses restricted to nuLSU was to define the ingroup for a second phylogenetic analysis centered on Catapyrenium s.str. and Placidiopsis, which was based on nuITS and nuLSU. The nuLSU-based analysis of the Verrucariaceae resulted in all Catapyrenium and Placidiopsis species falling within the expected Staurothele group, except for C. dactylinum, which was part of a grade basal to the Verrucula group. Consequently, Catapyrenium s.str. was found to be not monophyletic. Based on this broad analysis at the family level, we also found the genus Placopyrenium to be polyphyletic. Within the Staurothele group, the phylogenetic analyses of the nuITS and nuLSU revealed that Catapyrenium s.str. (excluding C. dactylinum) and Placidiopsis constitute two sister monophyletic entities. Our results do not support Placidiopsis cinerascens and P. tenella as two distinct species, since no characters (genotypic or phe- notypic) can be used to distinguish them. Thus, P. tenella is here re- duced to synonymy with P. cinerascens.

Acknowledgements This study is supported by the research projects CGL2004-04795-C04-04, CGL2007-66066-C04-04, and a PhD grant from “Universidad Rey Juan Carlos” to M. Prieto.

144 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LIQUENOLOGIA THE LICHEN GENUS CATAPYRENIUM S.L. IN THE IBERIAN Biodiversidade PENINSULA AND THE BALEARIC ISLANDS: A FINAL REVIEW e Conservação ORAL M. Prieto, G. Aragón & I. Martínez Área de Biodiversidad y Conservación, Universidad Rey Juan Carlos, NOTAS: C/ Tulipán s/n, 28933 Móstoles, Madrid, Spain. E-mail: [email protected]

A taxonomic treatment of the genera included in Catapyrenium s.l. in the Iberian Peninsula and the Balearic Islands is provided. The revision is based on the study of ca. 2000 specimens from both herbaria and fresh material collected by the authors from 2005 to 2009. Six of the eight genera included in Catapyrenium s.l. are present in the region, with a total of 33 species, constituting seven of them new records from the Iberian Peninsula. The genera are Anthracocarpon Breuss, Catapyrenium Flot. (Catapyrenium s.str.), Heteroplacidium Breuss, Involucropyrenium Breuss, Neocatapyrenium H. Harada and Placidium A. Massal. The genus Neocatapyrenium is for the first time cited in this region. Clavascidium liratum, the only species represen- tative of the genus Clavascidium, has been reduced to synonymy with Anthracocarpon virescens. Heteroplacidium acervatum, H. congestum and Involucropyrenium pusillum were only previously known from the Balearic Islands, North America and Austria, respectively. Placidium norvegicum, an arctic- alpine species appearing in the Holarctic region, together with P. subrufescens and P. tenellum, two mainly Mediterranean species, are also new records from the Iberian Peninsula. Many of the remainder species show considerable expansions of their distribution ranges. Anatomical and morphological data are provided for distinguishing genera and species in the group. For each taxa ecological and distri- butional data (with maps) are discussed.

Acknowledgements This study is supported by the research project CGL2004-04795-C04-04, as part of the project “Flora Liquenológica Ibérica”, and a PhD grant from “Universidad Rey Juan Carlos” to M. Prieto.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 145 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LIQUENOLOGIA Ecologia Funcional ECOPHYSIOLOGICAL COMPARISON OF DIFFERENT TYPES OF e Modelação CRUSTOSE LICHENS ADAPTED TO HIGH MOUNTAIN ENVIROMENTS ORAL J. Raggio, T.G.A. Green, A. Pintado & L.G. Sancho NOTAS: Departamento de Biología Vegetal II, Facultad de Farmacia, Universidad Complutense de Madrid, 28040, Madrid, Spain. E-mail:[email protected]

Crustose lichens are one of the most important types of vegetation on high mountain landscapes, where the climatic conditions can be ex- tremely hard due to many factors, such as frost, snow, or strong ir- radiance. High mountain lichen physiology has been already studied by several authors, trying to understand mechanisms of adaptation to such hard climatic conditions. However, high mountain crustose lichens are poorly understood, mainly due to methodological constrains. Cold adapted lichens, such as those colonizing both poles and high mountains can probably be the most sensitive to climatic change in any of its aspects because those ecosystems are the most fragile in the face of environmental disturbances. We have chosen a wide range of species with clear morphological differences for trying to understand on a broad way mechanisms of adaptation to alpine environment. The chosen species have been Dimelaena oreina (Ach.) Norman, Le- canora rupicola (L.) Zahlbr., Lecanora concolor Ramond, Pertusaria corallina (L.) Arnold, Ophioparma ventosa (L.) Norman and the foli- aceous Xanthoria elegans (Link) Th. Fr. and Rhizoplaca melano- phtalma (Ram.) Leuck & Poelt, with the objective of getting a gradi- ent of photosynthetical activity related with morphological develop- ment. With a wide amount of ecophysiological data such as water relations, assimilation rates, light compensation points and chlorophyll contents we try to study in depth adaptation strategies and possible conse- quences of environmental changes.

146 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LIQUENOLOGIA GENETIC AND MORPHOLOGIC VARIABILITY IN THE RHIZOCARPON Sistemática GEOGRAPHICUM GROUP (RHIZOCARPACEAE, ASCOMYCOTA) e Evolução ORAL B. Roca-Valiente, S. Pérez-Ortega, L.G. Sancho & A. Crespo Departamento Biologia Vegetal II, Facultad de Farmacia. Universidad NOTAS: Complutense de Madrid. Plaza de Ramon y Cajal s/n. 28040 Madrid. Spain. [email protected]

The species of Rhizocarpon geographicum group are among the most important primary colonizers in deglaciated landscapes, and are often used in lichenometry for dating moraines. The study of this group has traditionally been based on the analysis of morphological and chemi- cal characters. However, the limited success to clarify the intra- specific variation of the complex in previous works makes necessary the use of a dual strategy: combining the use of traditional taxonomy and molecular techniques. Specimens mostly from the Iberian Peninsula were studied together with samples from America (North, Central and South America), Ant- arctic Region, India and Macaronesia. Species and subspecies in- cluded in the R. geographicum group as well as other closely related groups were analysed in order to clarify whether it exist several dif- ferent taxa coexisting in the same ecological environment or only a single species shows a large phenotypic plasticity. In order to address this objective, we compared information retrieved from morphological and chemical characters with molecular data obtained from the ITS region of nuclear ribosomal DNA of > 80 specimens. Phylogenetic inference was performed using maximum likelihood and Bayesian MCMC tree sampling. Our results showed that all the specimens studied and previously classified as members of the R. geographicum group formed a mono- phyletic clade, supported by high posterior probability. Morphological characters traditionally used in the identification of species and sub- species were proved to be insufficient and inconsistent, leading to a fuzzy taxonomy within this group. We hypothesized that the morpho- logical variability observed is likely due to the plasticity of the charac- ters and their adaptation to different ecological conditions.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 147 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LIQUENOLOGIA Sistemática e Evolução LECANORA SOREDIOMARGINATA, UM LÍQUEN NOVO PARA A ORAL CIÊNCIA DESCOBERTO EM PORTUGAL

1 2 3 4 NOTAS: S.A. Rodrigues, A.Terrón Alfonso, J.A. Elix, T. Tønsberg, 2A.B. Fernández-Salegui, 5J.V. Vingada & 1A.M.V.M. Soares 1CESAM & Departamento de Biologia, Universidade de Aveiro, Campus Universitário de Santiago, 3810-193 Aveiro, Portugal. E-mail: [email protected]; 2Departamento de Biodiversidad y Gestión Ambiental, Facultad de Ciencias Biológicas y Ambientales, Área Botánica, Universidad de León, Campus de Vegazana, 24071 León, Spain; 3Department of Chemistry, Building 33, Australian National University, Canberra ACT 0200, Australia; 4Museum Natural History, University of Bergen, N-5007 Bergen, Norway; 5CESAM & Departamento de Biologia, Universidade do Minho, Campus de Gualtar, 4710-057 Braga, Portugal.

A espécie Lecanora sorediomarginata é descrita como nova para a ciên- cia. Foi encontrada epifítica sobre Pinus pinaster, mas também sobre P. pinea em pinhais dunares do litoral português. A descrição da espécie é baseada em material recolhido na localidade tipo, Dunas de Quiaios (Figueira da Foz), onde foi inicialmente descoberta. Caracteriza-se por um talo crustáceo, de cor esbranquiçada a acinzentada ou esverdeada, que na zona marginal é muito fino e varia de endosubstrato a episubstra- to, tornando-se mais grosso em determinadas zonas do centro. Na sua margem formam-se pequenas verrugas, que originam sorálios por ruptu- ra. Estes são inicialmente isolados e em pequeno número, tornando-se mais densos e confluentes em zonas mais velhas do talo, conferindo-lhe uma aparência granular. Os sorálios são compostos por consorédios esverdeados na parte superior e esbranquiçados na parte inferior. Os consorédios, grossos e um pouco alongados, são constituídos por soré- dios finos, também um pouco alongados. Não foi observada medula. O fotobionte é do género Trebouxia. Os apotécios são raros, aparecendo isolados ou agrupados, sendo do tipo lecanorino e sésseis, com um diâ- metro geralmente inferior a um milímetro. O disco é epruinoso, castanho claro a escuro. O excípulo talino é flexuoso, sorediado e da mesma cor do talo; é geralmente persistente. O epihiménio é acastanhado devido à presença de pequenos cristais castanhos, solúveis em KOH e insolúveis em HNO3 (tipo pulicaris), que estão também mais ou menos presentes no himénio e no subhiménio (POL+); e está interpenetrado com peque- nas gotas de óleo. Os ascos têm uma forma clavada. Os esporos são elipsóides, simples ou monoseptados. As paráfises são septadas, ramifi- cando-se na base do himénio ou no subhiménio, sendo não capitadas do tipo leptodermatoso e encontrando-se ligeiramente dobradas perto da extremidade. O hipotécio é hialino, não possuindo uma camada de algas. O anfitécio é inteiro em estádios muito iniciais, tornando-se sorediado desde estádios juvenis, sendo completamente composto por consorédios. Não apresenta medula nem córtex, mas possui pequenos cristais (POL+). Quimicamente, o talo reage P-, K-/+amarelo, KC+vermelho e C+vermelho. L. sorediomarginata contém os ácidos 3,5-dicloro-2'-O- metilestenospórico [maior], 3,5-dicloro-2’-O-metilanziaico [menor], 3,5- dicloro-2’-O-metildivaricático [menor], 5-cloro-2'-O-metilanziaico [traço], bem como atranorina [menor], cloroatranorina [menor] e ácido úsnico [traço]. É quimicamente semelhante às espécies L. lividocinerea e L. sulphurella. A primeira é conhecida de regiões costeiras da região Medi- terrânica, incluindo Portugal, e também da Austrália (Paz-Bermúdez & López de Silanes, 2007); enquanto que a segunda é conhecida da região Macaronésica (Lumbsch & Feige 1992). Referencias Lumbsch, H.T. & Feige, G.B. 1992. Comments on the exsiccat "Lecanoroid Li- chens" I. Mycotaxon 45: 473-488.

148 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

Paz-Bermúdez, G. & López de Silanes, M.E. 2007. The identity of two lichen species LIQUENOLOGIA described from Portugal by J. Harmand. The Bryologist 110 (1): 119-122. Monitorização TERRICOLOUS BRYOPHYTE AND LICHEN COMMUNITIES OF TWO Ambiental NEOLITHIC TEMPLES IN MALTA ORAL

1S. Sammut, 2I. Álvaro, 2,3E. Llop & 2A. Gómez-Bolea NOTAS: 1Diagnostic Scientific Laboratories, Conservation Division, Heritage Malta. Bighi, Kalkara CSP12, Malta. 2Dept. de Biologia Vegetal – Botànica, Fac. Biologia, Universitat de Barcelona. Diagonal 645, 08028 Barcelona. Spain 3Universidade de Lisboa, Facultade de Ciências, Centro de Biologia Ambiental. Bloco C2, 5º piso. Campo Grande. 1749-016 Lisboa. Portugal. [email protected]

Archaeological sites provide several habitats such as grounds, walls, or roofs, and made of different substrate, where cryptogamic commu- nities develop. We will focus on the diversity and distribution of lichen and bryophyte communities growing on soils of two megalithic com- plexes in Malta: Ħaġar Qim and Mnajdra temples. Both temples were built in the Neolithic period (3500–2500 BC). Presently, temporary shelters are being put up in both temples to relieve the impact of climatic weathering, mainly of solar radiation and rain. The study was carried previous to the shelter building, in order to obtain main infor- mation on current cryptogamic communities and to assess the feasi- ble changes due to the alteration of environmental conditions due to the shelters. The examined soils are occupied by permanent and seasonal commu- nities. Ground soils are protected from trampling by visitors. We gather data on species composition, distribution patterns, and habitat and/or microhabitat preferences within both temples. The total diversity of bryophytes and lichens recorded, until now, is over 30 species. Liverworts are dominated by thallose species like Petalophyllum ralfsii or Sphaerocarpos michelii, and several species of the genus Riccia. Among the moss flora, the order Pottiales is notably abundant along with species of Fissidentales and Bryales. Lichen flora in ground soils is dominated by Collema species. The mean species diversity is similar in both temples with just few species only present in the Mnajdra temple. The relative composition and abundance on species of bryophytes and lichens depend on envi- ronmental variables such as presence of soil crust, flooding period, wall’s shading. Lichens predominate in hard soil communities whilst bryophyte communities are more common on softener soils. Epheme- ral communities thrived from November to March/April.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 149 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LIQUENOLOGIA Ecologia Funcional DATING RECENT DEGLACIATION IN TIERRA DEL FUEGO USING e Modelação TWO LICHEN SPECIES WITH VERY DIFFERENT GROWTH RATES ORAL 1L.G. Sancho, 2D. Palacios, 1T.G.A. Green & 1A. Pintado NOTAS: 1Departamento de Biología Vegetal II, Facultad de Farmacia, Universidad Complutense, Madrid, 28040 Spain. [email protected] 2Departamento de Geografía Física, Universidad Complutense, Madrid 28040, Spain.

The main goal of this study was to provide an accurate determination of the annual growth rate of two key lichen species for lichenometric studies in Tierra del Fuego. A secondary aim was to add to the infor- mation about glacier movements in the southernmost mountain range of South America by dating the retreat of glaciers after the Little Ice Age (LIA).The research was carried out on recent moraines in front of the termini of two major glaciers, named Pia 1 and Pia 2 that are in the East Arm of Pia Bay, a fiord off the Beagle Channel. Aerial photo- graphs (scale 1:30,000, 1943 and 1:70,000, March 2001) from the Aerial Photography Service of Chile’s air force and Landsat ortho- georeferenced images for 1990, 2000 and 2006 were the main re- sources used in dating. Lichenometric measurements were made at selected localities by measuring maximum and minimum axes on the largest 5 thalli of Rhizocarpon geographicum and Placopis perrugosa. The termini of the Pia Glacier were at their most recent maxima in 1943 and have since retreated steadily leaving moraines that date photographically to 2005. The growth rate of R. geographicum was estimated from dated surfaces to be 0.63 mm y-1, and moraine ages using this rate coincided closely with those from photographs. P. per- rugosa had a mean growth rate of 10mm y-1 but grew faster when young (up to 11.4 mm y-1), and slower when old. Both species had an almost linear increase in radial size with distance form the glacier. The very divergent growth rates of the two species allowed both young and old moraines to be dated accurately. The rapid colonisa- tion and growth of the lichens is mirrored by the higher plants espe- cially by Nothofagus trees, which show an annual growth of 15 cm y- 1. The high abundance of nitrogen fixing organisms may explain this active plant colonisation.

150 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LIQUENOLOGIA DIFFERENCES IN PHOTOSYNTHETIC PERFORMANCE OF Ecologia Funcional POPULATIONS OF LASALLIA HISPANICA (FREY) L. G. SANCHO & e Modelação A. CRESPO WITHIN AN ALTITUDINAL GRADIENT FROM SIERRA DE ORAL

GREDOS, CENTRAL SPAIN NOTAS:

M. Vivas, A. Pintado & L.G. Sancho Departamento de Biología Vegetal II, Facultad de Farmacia, Universidad Complutense, E-28040 Madrid, Spain. *Contact: [email protected]

Lasallia hispanica, a saxicolous lichen in the family Umbilicariaceae (Lecanorales, Ascomycota) has a distribution restricted to medium to high elevations in the Mediterranean area, growing on sunny siliceous rocks from 1000 to 2500 m. a. s. l. Lasallia hispanica, as the rest of members in Umbilicariaceae, is attached to the substrate by a central umbilicus. Lasallia differs from Umbilicaria in its upper surface densely pustulate and its 1-2 spored asci. Lasallia hispanica often coexists with L. pustulata, the other species of this genus present in the Iberian Peninsula, much more frequent, and differs from it by its abundant black apothecia and its smaller size. This wide altitudinal range entails very different microclimatic conditions in terms of irradi- ance, temperature, and hydrological regime that obviously affect the physiology of this species. The aim of this work is to find out whether the differences in altitude and its associated climatic conditions affect photosynthetic performance in this single species. To that end, we collected L. hispanica thalli from different populations following an altitudinal gradient in Sierra de Gredos (Central Spain) in order to carry out gas exchange measurements. Main photosynthetic optima were identified under controlled conditions and light saturation curve was produced for each population. We compared also the chlorophyll content of the different localities and tried to explain the differences founded.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 151 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LIQUENOLOGIA EL GÉNERO USNEA HILL EN EL PARQUE NATURAL DA Biodiversidade BAIXA LIMIA — SERRA DO XURÉS (ORENSE) e Conservação POSTER (L01) E. Araujo, E. Seriña & M.R. Arroyo Departamento Biologia Vegetal I, Facultad de Biologia, NOTAS: Universidad Complutense, 28040 Madrid. España. [email protected]

El Parque Natural da Baixa Limia – Serra do Xurés se encuentra situa- do en el SO de la provincia de Orense. Declarado Parque Natural en el año 1993, alberga una superficie de 20.920 ha y tiene continuidad natural en Portugal con el Parque Nacional de Peneda-Gerés, con el que forma un espacio protegido de gran amplitud e importancia en el contexto del noroeste peninsular. El parque se articula en torno a una serie de estribaciones de sustrato granítico, con altitudes desde 300 a 1.500 m. Debido a las dos regiones biogeográficas que se dan cita en este parque, la variedad en la vegetación es muy elevada. Así, bos- ques caducifolios de robles y abedules alternan con formaciones pe- rennifolias con alcornoques o madroños. La taxonomía de Usnea es muy compleja debido a la plasticidad de sus caracteres morfológicos, por lo que actualmente la identificación de las especies del género se basa en la combinación de caracteres tanto morfológicos como anatómicos y químicos (Azami et al. 2004; Clerc 2006; Clerc & May 2007; Fos & Clerc 2000; Herrera–Campos et al. 2001; Tõrra & Randlane 2007). Este trabajo está basado en un total de 200 especímenes recolecta- dos en 6 localidades del Parque y sobre diferentes sustratos, tanto epífitos sobre diferentes forófitos como saxícolas y muscícolas. Todas las muestras se han estudiado desde el punto de vista morfoló- gico, anatómico y químico. Se han calculado las medidas relativas del córtex, médula y eje (CMA) (Clerc 1984) y el número total de mues- tras ha sido analizado químicamente por TLC (Orange et al. 2001). Los especímenes estudiados se han asimilado a 16 especies: Usnea ceratina Ach., U. cornuta Körb., U. esperantiana P. Clerc, U. aff. fili- pendula Stirt., U. flammea Stirt., U. florida (L.) F.H. Wigg., U. fragi- lescens Hav. ex Lynge, U. fulvoreagens (Räsänen) Räsänen, U. gla- brescens (Nyl. ex Vain.) Vain., U. hirta (L.) F.H. Wigg., U. rubicunda Stirt., U. subfloridana Stirt., U. substerilis Motyka, U. wasmuthii Räsänen, U. wirthii P. Clerc y Usnea sp. De estas especies, 11 han resultado químicamente uniformes y 5 han mostrado variabilidad química intraespecífica: Usnea cornuta, U. es- perantiana, U. filipendula, U. fragilescens y U. wasmuthii. Los taxones más abundantes y frecuentes han sido U. cornuta, U. flammea y U. wirthii, siendo los más escasos U. fragilescens, U. fulvo- reagens, U. glabrescens, U. hirta y U. substerilis.

Trabajo financiado por el Proyecto de Investigación del Ministerio de Educación y Ciencia CGL2007-066734-C03-01/BOS

Referencias Azami, N., Seriñá, E. & Arroyo, R. 2004. The Usnea species of Morocco in R.–G. Werner´s Herbarium. The Bryologist 107(2): 180–188. Clerc, P. 1984. Contribution a la révision de la systématique des Usnées (Ascomycotina, Usnea) d´Europe. I. – Usnea florida (L.) Wigg. emend. Clerc. Cryptogamie, Bryologie et Lichénologie 5: 333–360. Clerc, P. 2006. Synopsis of Usnea (lichenized Ascomycetes) from the Azores with additional information on the species in Macaronesia. Lichenologist 38 (3): 191–212. Clerc, P. & May, P.F. 2007. Usnea flammea (Lecanorales) new for North Ameri- ca. The Bryologist 110 (1): 126–128. Fos, S., & Clerc, P. 2000. The lichen genus Usnea on Quercus suber in Iberian cork–oak forest. Lichenologist 32 (1): 67–88.

152 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

Herrera–Campos, M. A, Nash III, T.H. & Zambrano García, A. 2001. Preliminary Study of the Usnea fragilescens Aggregate in Mexico. The Bryologist 104 (2): 235–259. Orange, A., James, P.W. & White, F.J. 2001. Microchemical methods for the identification of lichens. British Lichen Society. Tõrra, T. & Randlane, T. 2007. The lichen genus Usnea (lichenized Ascomy- cetes, Parmeliaceae) in Estonia with a key to the species in the Baltic countries. Lichenologist 39 (5): 415–438.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 153 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LIQUENOLOGIA LICHENISED AND LICHENICOLOUS FUNGI FROM THE PITIÜSES Biodiversidade ARCHIPELAGO (EIVISSA, FORMENTERA, SA CONILLERA AND e Conservação ES VEDRÀ), BALEARIC ISLANDS, SPAIN POSTER (L02) 1V. Atienza, 2V. Jiménez Rico, 3E. Araujo, 3M.R. Arroyo, 3A.R. NOTAS: Burgaz, 4G. Figueras, 4A. Gómez-Bolea, 4 N. Hladun, 4 X. Llimona, 4E. Llop, 5M.E. López de Silanes, 6B. Marcos-Laso, 7I. Pérez-Vargas, 3R. Pino, 3E. Seriñá & 8A. Terrón 1Departament de Botànica, Facultat de Cièncias Biològiques, Universitat de València, c/ Doctor Moliner 50, 46071 Burjassot, València, Spain, e-mail: [email protected]. 2Departamento de Biología Vegetal II, Facultad de Farmacia, Universidad Complutense, 28040 Madrid, Spain, e-mail: [email protected]. 3Departamento de Biología Vegetal I, Facultad de Biología, Universidad Complutense, 28040 Madrid, Spain. 4Departament de Biología Vege- tal (Botànica), Facultat de Biología, Universitat de Barcelona, Avgda. Diagonal 645, 08028 Barcelona, Spain. 5Departamento de Ingeniería de los Recursos Natu- rales y Medio Ambiente, E.U.I.T. Forestal, Universidade de Vigo, Campus A Xunqueira, 36005 Pontevedra, Spain. 6Departamento de Botánica, Facultad de Farmacia, Campus Universitario Miguel de Unamuno, 37007 Salamanca, Spain. 7Departamento de Biología Vegetal (Botánica), Facultad de Farmacia, Universidad de La Laguna, c/ Astrofísico Sánchez s/n, 38071 La Laguna, Tenerife, Spain. 8Departamento de Biodiversidad y Gestión Ambiental (Botánica), Facultad de Ciencias Biológicas y Ambientales, Campus de Vegazana s/n, 24071 León, Spain.

The SEL Society (Spanish Lichenology Society) within the Iberian Lichenological Flora Project framework organises biannual lichen col- lecting field trips in The Iberian Peninsula and the Balearic Islands. In September 2008 the selected location was the Illes Pitiüses. The Balearic Islands include the Pitiüses Archipelago which is formed by Ibiza (Eivissa) and Formentera Islands and numerous isles. Calcare- ous rocks, limestone dolomite and marl strata are common substrata. Climate is typically Mediterranean with a dry ombroclimate (400 mm mean annual rainfall) and marked sea influence. Trees and shrubs include Pistacia lentiscus, Juniperus phoenicea, Pinus halepensis and Quercus coccifera which are characterised by Cneorum tricocon to form communities belonging to Cneoro-Pistacietum lenticii. The high- est locality is Sa Talaia (475 m) in Eivissa. Previous data on lichens in the Pitiüses Islands are scarce. Klement’s synopsis (Nova Hedwigia 9: 435-501. 1965) stands out and includes flora, vegetation and 141 lichen species (Eivissa 125, Formentera 44, Tagomago 28 and Sa Conillera 1). Here we present the results obtained from the field collections in 12 localities: 6 on the Illa de Eivissa, 3 on Formentera, 2 on Sa Conillera and 1 on Es Vedrà. The preliminary checklist for the Illes Pitiüses con- tains 320 lichen and lichenicolous fungus species of 56 genera. Muel- erella lecanactidis Diederich & van den Boom is a new record for Europe. For the Balearics, we consider 20 taxa new records. For Illes Pitiüses, 159 species are new of which 140 are new for Eivissa Island, and 76 taxa for Formentera, 64 for Sa Conillera (La Conejera) and 29 for Es Vedrà. The best represented genera are Caloplaca (32), Lecanora (17), Ope- grapha (15), Verrucaria (15) and Cladonia (12) and the best thallus types are crustose (74%) as opposed to squamulose (8%), foliose (8%), fruticose (7%) and dimorphic (3%). The highest locality, Sa Talaia proved to be the richest in foliose, fruticose and dimorphic li- chens than the others located near the sea where crustaceous lichens abound as the climate is drier and given the sea winds influence.

Acknowledgements: CICYT CGL2007-66734-C03-01 project; Josefina Martín Ferreira (Govern de les Illes Balears as director of Espais de Natura Balear) and the directors of the two Ibiza Natural Parks Mariana Viñas Torres and Paula Governa for their facilities during the field trips, also to our good friends Miguel, Oscar and Jaime.

154 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LICHENS AS BIOMONITORS OF RADIONUCLIDES FROM LIQUENOLOGIA INDUSTRIAL SOURCES Monitorização Ambiental 1S. Augusto, 1C. Branquinho, 2F. P. Carvalho, 2J.M. Oliveira POSTER (L03) & 2M. Malta 1University of Lisbon, Faculty of Sciences, Centre for Environmental Biology (CBA); FCUL, Campo Grande, C2, Piso 5. 1749-016 Lisboa, Portugal. 2Nuclear NOTAS: and Technological Institute, Department of Radiological Protection and Nuclear Safety, E.N. 10, 2686-953 Sacavém ([email protected])

Lichens have been shown to be good biomonitors of heavy metal [1] and of organic compounds such as PAHs and PCDD/Fs from several industrial and urban sources [2,3]. Moreover the use of living organisms will help us on the understanding of the effects of the biotransformation processes which are particularly important in determining the pollutants persis- tence, availability, bioaccumulation and toxicity. Lichens have also been used to monitor atmospheric deposition of radionuclides mainly associ- ated with Chernobyl accident and with the Kosovo conflict, due to the impact of depleted uranium. Radionuclides are of great concern to the environment and to human health. Industrial emissions especially those that burn coal might be a source of some radionuclides. In this work we propose to use lichens to biomonitor the contamination produced by an industrial area located in Sines, SW of Portugal. This region encompasses several important indus- trial facilities established since the late 1970’s: a coal-fired power station, an oil refinery, a chemical plant and, more recently, an industrial landfill as well as many other smaller industries, mainly based on the transfor- mation of oil products. Moreover, urban development has recently in- creased. For that purpose, 6 lichen samples of the species Parmotrema hypoleucinum (Steiner) Hale were collected at a number of sites in a transect of 8 km starting on the industrial area that extended along the prevailing direction of winds. The lichen P. hypoleucinum was selected because it is ubiquitous and tolerates a variety of land-uses, such as ur- ban, industrial, forestry and also background areas. The sample collection was made mainly from branches and trunks of trees and lichens were packed in brown glass bottles, protected from sunlight and immediately stored at 4ºC. Following complete acid digestion and radiochemical sepa- ration of radioelements, the collected lichen samples were analysed for 238U, 235U, 234U, 230Th, 226Ra, 210Po, and 232Th by alpha spec- trometry [4]. Moreover for source apportionment of the radionuclides in lichens other pollutants (heavy metals, PAHs, sulphur and nitrogen) were also investigated in order to confirm the origin of atmospherically depos- ited pollutants [5]. The results showed that, in general, the studied ra- dionuclides significantly decrease with increasing distances from the in- dustrial area, in particular 238U, 234U and 226Ra. However 232Th in- creased with increasing distance from industrial area showing that these industrial sites were not the source of this radionuclide. Similar patterns between 210Po and 238U where gaseous SO2 were found, suggestion similar origins. The relative impact of resuspended soil on the levels of radionuclides present in lichens is further discussed.

References [1] Branquinho, C. 2001. In: Prasad MNV, editors. Metals in the environment: analysis by biodiversity. New York: Marcel Dekker :117-158. [2] Augusto, S., Pereira, M.J., Soares, A. & Branquinho, C. 2007. International Journal of Hygiene and Environmental Health 210: 433-438 [3] Augusto, S., Catarino, F. & Branquinho, C. 2007. Science of the Total Envi- ronment 377: 114-123. [4] Carvalho, F.P. & Oliveira, J.M. 2007. Journal of Radioanalytical and Nuclear Chemistry 274: 167-174. [5] Pinho, P., Augusto, S., Martins-Loução, M.A., Pereira, M.J., Soares, A., Máguas, C. & Branquinho, C. 2008. Environmental Pollution 154: 380-389.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 155 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LIQUENOLOGIA MICROCLIMATIC MEASUREMENTS IN ANTARCTIC AND Monitorização SUBANTARTIC REGIONS Ambiental POSTER (L04) ¹J.M. Blanquer, ¹A. Pintado, ¹J. Raggio, ²B. Schroeter & ¹L.G. Sancho NOTAS: ¹ Departamento Biología Vegetal II Fac. Farmacia, Universidad Complutense de Madrid E-28040. España. ² Botanisches Institut , Universität Kiel, Olshausentraβe 40,D-24098 Kiel, Germany

The objective of this research is to determine the factors that control the activity and productivity of lichens in Antarctic (South Shetland Islands) and Subantarctic (Tierra del Fuego) regions and to discrimi- nate the role of micro- and macroclimate in the lichen vegetation. This was achieved by establishing a comparison between both locali- ties by mean of two continuously measuring microclimatic stations operating with the same species, the fruticose lichen Usnea auran- tiaco-atra, during one year. In this study we show the results ob- tained during the year 2008 in both stations of the following parame- ters: Photosynthetic Photon Flux Density (PPFD), air relative humidity and thallus temperature. Values were measured every two minutes and the average recorded every 15 minutes. Additional air tempera- ture, PPFD and air relative humidity sensors were used to measure the climatic conditions of these localities.

156 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

EL GÉNERO PLACYNTHIUM (HONGOS LIQUENIZADOS) EN LA LIQUENOLOGIA PENÍNSULA IBÉRICA Biodiversidade e Conservação A. R. Burgaz & L. Mauro POSTER (L05) Departamento de Biología Vegetal I, Facultad de Biología, Universidad Complutense de Madrid. España. [email protected]. NOTAS:

El género Placynthium es un liquen saxícola que tiene preferencia por los substratos básicos. Se caracteriza por poseer talos crustáceos epilíticos, que forman rosetas de color pardo oliváceo, a veces, muy obscuras. En algunas especies aparece un hipotalo azul obscuro casi negro, muy conspicuo. Posee apotecios con desarrollo hemiangiocár- pico, sin excípulo talino. Presenta ascósporas hialinas simples o con un número variable de septos. Liqueniza con cianobacterias pertene- cientes a los géneros Dichotrix o Scytonema. La presencia en la península Ibérica está refrendada por 11 especies (Hladun & Llimona 2002-2007). Se aportan los datos del grupo de especies con lóbulos filiformes, y se amplían los que teníamos del grupo de Placynthium nigrum (Burgaz et al. 2002). Han sido revisados 300 especímenes procedentes de los herbarios BCC, GZU, LEB, LISU, MA-lichen, MACB, MUB, PO, SANT, VAB, junto con las nuevas recolecciones efectuadas. Se ha realizado una revisión de los caracteres morfológicos. Se aporta clave de identificación y los mapas de distribución peninsulares. El grupo de Placynthium nigrum caracterizado por poseer rosetas continuas y un hipotalo negro azulado más o menos conspicuo, está representado por P. dolichoterum (Nyl.) Trevis., P. garovaglioi (A. Massal.) Malme, P. hungaricum Gyeln., P. nigrum (Huds.) Gray, P. tantaleum (Hepp) Hue y P. tremniacum (A. Massal.) Jatta. Otro con- junto de especies presenta también rosetas continuas, pero con lóbu- los filiformes y carecen de un hipotalo conspicuo. Estas son: P. aspe- rellum (Ach.) Trevisan, P. filiforme (Graov.) M. Choisy y P. pannarie- llum (Nyl.) H. Magn. Hay un tercer grupo de especies, que también tienen lóbulos marginales, pero crecen formando semicírculos muy característicos, como son P. lismorense (Nyl. ex Cromb.) Vain. y P. subradiatum (Nyl.) Arnold. El número de especies se aproxima a los datos aportados por Jørgensen (2007) y Czeika & Czeika (2007), que reportan 12 especies para Escandinavia y 15 especies para centroeu- ropa respectivamente. P. nigrum y P. subradiatum son las especies más frecuentes y abundan- tes, aunque ambas tienen requerimientos ecológicos muy diferentes. P. nigrum crece sobre rocas próximas al suelo donde se mantiene por más tiempo la humedad. Mientras que P. subradiatum crece en rocas extra- plomadas y con la superficie muy lisa, siempre en orientación norte.

Trabajo financiado con el Proyecto CGL2007-66734-C03-01/BOS. Ministerio de Educación y Ciencia.

Referencias Burgaz, A. R., Rodríguez de Lope, I. & Martínez, I. 2002. The Placynthium ni- grum group in the Iberian peninsula. Cryptogamie, Mycol. 23: 367-375. Czeika, H. & Czeika, G. 2007. Placynthium in den Alpen und Karpaten sowie in benachbarten Gebieten. Herzogia 20: 29-51. Hladun, N. & Llimona, X. 2002-2007. Checklist of the lichens and lichenicolous fungi of the Iberian Peninsula and Balearic Islands. http://botanica.bio.ub.es/ checklist/ checklist.htm Jørgensen, P. M. 2007. Placynthiaceae. Nordic Lichen Flora 3: 134-142.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 157 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LIQUENOLOGIA DISTRIBUIÇÃO POTENCIAL DAS ESPÉCIES DE COLLEMA Ecologia Funcional NA PENÍNSULA IBÉRICA e Modelação POSTER (L06) 1 2 P. Carvalho1 & R. Figueira 1Jardim Botânico, Museu Nacional de História Natural, Rua da Escola NOTAS: Politécnica, 58, 1250-102 Lisboa, Portugal ([email protected]). 2Instituto de Investigação Científica Tropical, Jardim Botânico Tropical, Trav. Conde da Ribeira, 9, 1300-142 Lisboa, Portugal

Os modelos baseados nos nichos ecológicos são ferramentas muito úteis na predição da distribuição potencial das espécies. Nas últimas duas décadas, estes modelos têm sido utilizados com maior frequên- cia na avaliação de risco ambiental ou em estudos sobre os impactos das mudanças climáticas na biogeografia de espécies. O género Collema, representado na Península Ibérica por 32 espécies (32 em Espanha e 28 em Portugal), ocorre na maioria do território ibérico desde o nível do mar até aos 3000 m de altitude, sobre os mais diversos tipos de substrato. A frequência, o tipo e o número de espécies que se observam em cada local dependem das condições ambientais existentes e das amplitudes ecológicas das espécies. O objectivo principal deste trabalho consistiu em analisar a distribui- ção potencial de cada uma das espécies, visando a conservação da diversidade e de modo a seleccionar futuras áreas de prospecção. O estudo sobre a ecologia das espécies de Collema na Península Ibé- rica foi baseado quer nos dados obtidos durante as colheitas de cam- po e nas informações contidas na etiqueta de herbário, quer em dados ambientais e estacionais que se adicionaram posteriormente. Para muitos exemplares de herbário foi necessário proceder à sua georeferenciação, porque não existia ou não estava correcta. Durante o presente estudo foram examinados 3500 espécimes de Collema da Península Ibérica, dos quais 1500 são material de herbário e 2000 resultado de colheitas de campo, em mais de 900 locais da Península. Para além das variáveis estacionais, como a altitude, longitude e lati- tude (em formato de coordenadas rectangulares), outras foram incluí- das, relativas ao tipo e uso do solo e ao clima, num total de 30 variá- veis. Todas as variáveis foram processadas com recurso a um sistema de informação geográfica, do que resultou uma matriz de dados ambien- tais, posteriormente cruzada com os dados de presença das espécies através de análise multivariada. Com o objectivo de seleccionar as variáveis que condicionam a distri- buição das diferentes espécies de Collema na Península Ibérica, foi efectuada numa primeira fase a Análise Factorial de Correspondências Múltiplas. Para a produção da cartografia da distribuição potencial existe um conjunto de métodos que produzem modelos, com base no princípio de nicho ecológico. Um destes métodos foi implementado no progra- ma Maxent, versão 2.3. A avaliação da robustez do modelo de cada espécie foi efectuada com recurso à análise do gráfico Receiver Ope- rating Characteristic. A validação dos modelos foi efectuada com os dados bibliográficos de Degelius e dados de campo que não foram incluídos na modelação. Os modelos da distribuição potencial das espécies permitem identifi- car áreas onde poderão existir falhas actuais de inventariação, evi- denciando a importância de futuros estudos florísticos em diversas áreas de Espanha, nomeadamente nas zonas calcárias do centro de Espanha, nos Pirinéus e nas Cadeias Catalãs, na medida em que revelaram elevada probabilidade de aí ocorrerem diversas espécies de Collema. Para além disso, e para futuras modelações da distribuição

158 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica de espécies raras, confirmou-se a importância de anotar as ausências em trabalhos de campo. Os modelos da distribuição potencial obtidos neste trabalho poderão servir de base a estudos sobre o efeito das alterações climáticas da Península Ibérica no género Collema. As espécies terrícolas, nomea- damente C. tenax e C. crispum são, em muitas áreas da Península, dos taxa mais abundantes nas comunidades das crostas do solo, con- tribuindo para a sua formação e estabilidade. Como tal, o conheci- mento dos efeitos das alterações do clima, principalmente da tempe- ratura e precipitação, na abundância e distribuição destas espécies será particularmente importante na gestão de vastas áreas onde os riscos da erosão são elevados.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 159 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LIQUENOLOGIA A RAPID AND COST-EFFICIENT DMSO-BASED METHOD FOR Ecologia Funcional ISOLATING DNA FROM CULTURED LICHEN PHOTOBIONTS e Modelação POSTER (L07) 1E.M. del Campo, 1A. del Hoyo, 1L.M. Casano, 2F. Martínez-Alberola & 2E. Barreno NOTAS: 1Dpto. de Biología Vegetal. Universidad de Alcalá. Edificio de Ciencias. Campus Universitario. 28871 Alcalá de Henares, Madrid. 2Universitat de València, ICBIBE, C/ Dr. Moliner 50, 46100-Burjassot, Valencia, CGL2006-12917-C02-00, Prometeo 174/2008. Spain.

We have developed a simple and fast procedure for the purification of PCR-quality DNA from cultured lichen photobionts. This new one-step method uses the solvent dimethyl sulfoxide (DMSO) combined with heat treatment to chemically breakdown algal and plant tissues. The DMSO-DNA extracts may be directly precipitated and purified by stan- dard techniques. Compared to other DNA extraction protocols, the DMSO-based method suppresses the need for liquid nitrogen, any extraction buffer, grounding, phenolization and long incubation or centrifugation steps, thereby eliminating many opportunities by which cross-contamination is most likely to occur. In addition, minimal amounts of starting material produce sufficient amounts of purified DNA either from liquid culture or individual algal cultures grown on solid-state media, making it a practical option for colony screening. This method works well in a wide range of cultured lichen photobionts and reduces the amount of labor-intensive steps and time consumed by other multi-step procedures, allowing for efficient processing of an increased number of samples. This procedure for DNA extraction also worked with both vascular (e.g. Malva sylvestris, Pelargonium zonale, Petroselinum crispum) and non-vascular (e.g. Porella platiphylla, Equisetum spp.) plants.

160 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

APPLICATION OF IMAGING CHLOROPHYLL FLUORESCENCE LIQUENOLOGIA TECHNIQUES IN PHOTOSYNTHESIS MONITORING OF ISIDIA IN Ecologia Funcional PSEUDEVERNIA FURFURACEA AND PARMELINA TILIACEA e Modelação POSTER (L08) (PARMELIACEAE, LECANORALES, ASCOMYCOTA)

NOTAS: P. García Broncano, M. Vivas & L.G. Sancho

Departamento de Biología Vegetal II, Facultad de Farmacia, Universidad Complutense, E-28040 Madrid, Spain

The recent development of macroscopic 3D fluorescence systems allows observing the evolution of photosynthesis in real time and in whole vegetal units, as little plants, leaves or mosses and lichens thalli. This system increases extraordinarily the research possibilities in fields such as pollution effect in plants, growth and senescence processes, effects of parasites and pests, etc. In poikilohydric organ- isms it allows monitoring in real time the effect in photosynthesis of whole thalli of moisturizing and drying. In this work, we have applied this system to evaluate the photosyn- thesis of thalli of two lichen species: Pseudevernia furfuracea (L.) Zopf and Parmelina tiliacea (Hoffm.) Hale, with special emphasis on the photosynthetic performance of isidia, obtaining visual maps of steady-state fluorescence yield (Ft) and quantum yield of photosys- tem II (ÖPSII).

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 161 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LIQUENOLOGIA FACTORS RULING THE DIVERSITY OF EPIPHYTE LICHENS IN AN Monitorização URBAN ENVIRONMENT Ambiental POSTER (L09) 1,2E. Llop, 1P. Pinho & 1C. Branquinho 1Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, Centro de Biologia Ambiental, NOTAS: Bloco C2, 5º Piso, Campo Grande, 1749-016 Lisboa, Portugal. 2Universitat de Barcelona , Departament Biologia Vegetal, Avda. Diagonal 645, 08028 Barcelona, Spain. [email protected]

Cities are not the most suitable environment for lichens, the emis- sions of pollutants by traffic, house heating, and near industrial areas are the main causes of the impoverishment on lichen diversity. How- ever, the extent of this pauperization depends on the size of the city, its placement and the amount of pollutants emitted. We have studied the epiphyte lichen flora of the city of Sines (Portugal). The city is placed in the Atlantic coast of the Alentejo re- gion. The main industrial areas are placed several kilometres away from the city, and the main winds prevent the arrival of industrial pollutants to the city, therefore main pollutant sources are traffic and domestic use of fuels. Because of its placement, the marine aerosols are a factor to be considered when analyzing the factors affecting the lichen diversity. The lichen diversity has been analyzed in terms of lichen diversity values (LDV) and total species richness (TSR). 78 trees have been examined, for each tree bark roughness, bark pH, and location have been considered. Four different kind of location have been differenti- ated: residential, park, traffic and open areas. All the lichens present in trunks: crustose, foliose and fruticose, have been used to calculate LDV and TSR. LDV methodology follows Asta et al. (2002). TSR was obtained between 50 cm and 200 cm above ground. The study brought out 30 species of epiphyte lichens from the sur- veyed areas of Sines. However, the TSR of each tree varies between 0 and 15 species, with a median of 6 species. LDV of trees ranges between 0 and 107, with an average of 31.27 (±2.68). Both indica- tors correlated significantly and positively. Epiphyte lichen diversity, expressed as LDV or TSR, correlates highly significantly and negatively with bark pH, and significantly with bark roughness and location of tree. In addition, bark pH is significantly correlated with bark roughness. To elucidate which factor really af- fects lichen diversity, the univariate analyses of the variance reveals that the main effect is due to location. Trees on traffic areas bear less lichen species and have a higher pH than trees from other areas in the city. If we consider functional groups instead of total species, the incidence of location is also notorious when considering functional groups among the identified species. Traffic areas hold lower values, in terms of LDV for each functional trait, than the remnant urban areas. On the other hand, bark roughness has a significant effect in few groups, such oligotrophic, hygrophytic or mesohygrophytic species, which are more abundant on smooth bark than rugose one.

References Asta, J., Erhardt, W., Ferretti, M., Fornasier, F., Kirschbaum, U., Nimis, P.L., Purvis, O.W., Pirintsos, S., Scheidegger, C., van Haluwyn, C. & Wirth, V. 2002. Mapping lichen diversity as an indicator of environmental quality. In: Monitoring with Lichens - Monitoring Lichens (P.L. Nimis, C. Scheidegger, P.A. Wolseley, eds.). Nato Science Series. IV. Kluwer Academic Publishers, Dordrecht, pp. 273-279.

162 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

SAXICOLOUS AND TERRICOLOUS LICHENS FROM THREE ROCK ART LIQUENOLOGIA SITES OPEN TO PUBLIC VISIT AT THE CÔA VALLEY ARCHAEOLOGI- Biodiversidade CAL PARK (PORTUGAL) e Conservação POSTER (L10) 1J. Marques & 2G. Paz Bermúdez 1CIBIO, Universidade do Porto, Via Panorâmica, 36, 4150 Porto, Portugal. NOTAS: [email protected] 2E.U.E T. Forestal, Universidad de Vigo, Campus A Xunqueira, E-36005 Pontevedra, Spain. [email protected]

Côa Valley Archaeological Park is a territory that extends for over 17 km on the cliff faces bordering the Côa River, and includes a complex of 28 rock art sites dated from the Upper Paleolithic to the Iron Age. These petroglyphs and associated protection zones were classified as National Monument and included in the UNESCO’s World Heritage List as one of the most significant archaeological sites in Europe. The area is situated on the northern extremity of the Iberian Meseta and is part of the Douro hydrographical basin. This region is charac- terized by particularly harsh conditions, that include a difficult topog- raphy and an extreme dry warm climate, with the temperature reach- ing over 45ºC in summer and very low precipitation. A large portion of the territory is composed of metamorphic formations belonging to the Schist-Greywacke Complex, which are frequently intercalated with carbonate rocks. These peculiar conditions together with the fact that no extensive lichenological studies have ever been carried out in the area, make it one of the most appealing regions in the country for biodiversity study purposes. More than 2000 individual engravings have been identified so far, on approximately 400 different rocky surfaces but little is known about the weathering dynamics, both geological, biological or mechanical, that affects their preservation (FERNANDES, 2004). The purpose of this study is to collect information concerning the lichen flora coloniz- ing these surfaces, which can be used as a baseline for a future study on the role played by lichens on the deterioration of those schist en- gravings. The preliminary list presented here is based on collections from the three sites opened to public: Canada do Inferno, Penascosa and Ribeira de Piscos. Approximately forty species are reported in this study. The out- crop horizontal surfaces show a proliferation of nitrophilic species such as Neofuscelia pulla (Ach.) Essl. and Xanthoparmelia conspersa (Ehrh. ex Ach.) Hale. The predominantly vertical and overhanging panel surfaces are colonized by Peltula euploca and Caloplaca cf. irrubescens dominated communities, especially when water and nutrients are more available from the horizontal beds (LLIMONA & EGEA, 1985). The more exposed, warm and dry surfaces are characterized by the presence of Acarospora hilaris (Dufour) Hue and Acarospora epithallina H. Magn., Caloplaca carphinea (Fr.) Jatta and Dime- laena oreina, closely resembling the communities described by CRESPO et al. (1976) from similar areas in the Iberian Peninsula. There is also a high representation of calcicolous species rarely observed over siliceous rocks, probably associated with the al- ready mentioned occurrence of carbonate rock intercalations among the schist dominated outcrops. The peculiar natural condi- tions of the area favour the occurrence of some species with re- stricted distribution in the Iberian Peninsula, namely Squamarina concrescens (Müll.Arg.) Poelt, Peltula patellata (Bagl.) Swinscow

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 163 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

et Krog and Toninia toepfferi (Stein) Navàs, reported here for the first time in continental Portugal.

References Crespo, A., Barreno, E. & Follman, G. 1976. Sobre las comunidades liquénicas rupiculas de Acarospora hilaris (Duf.) Hue en la Peninsula Iberica, Anal. Inst. Bot. Cavanilles, 33: 189-203. Fernandes, A.P.B. 2004. O Programa de Conservação do Parque Arqueológico do Vale do Côa: Filosofia, objectivos e acções concretas. Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. Llimona, X. & Egea, J.M. 1985. Las comunidades liquénicas de las superficies de escorrentía de las rocas silíceas mediterráneas. Anales Jard. Bot. Madrid, 41 (2): 429-444.

164 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

EL GENERO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA LIQUENOLOGIA Sistemática D. Muñiz & N.L. Hladun e Evolução Biologia Vegetal (Botànica) Universitat de Barcelona, Diagonal 645, POSTER (L11) 08028-Barcelona, España. [email protected] NOTAS: El género Calicium fue descrito por Persoon (1794) e inicialmente considerado dentro del extinto orden y actualmente dentro del Orden Lecanorales (Wedin & Tibell 1997), su posición taxonómica parece estar íntimamente vinculada con el género Cyphelium (Tibell 2003) dentro de la familia Physciaceae (Wedin et al. 2002). En este trabajo mostramos los resultados preliminares del estudio combinado de los genes ITS nuclear y SSU mitocondrial, de un pe- queño número de taxones. Dichos resultados parecen indicar que no existen razones de peso para distinguir ambos géneros, y que éstos, junto con los géneros de calicioides afines como Texosporium, The- lomma y Tholurna, forman un grupo dentro de las Physciaceae, cuyas relaciones deberían ser estudiadas con más detenimiento. El género Calicium, en el sentido más clásico, engloba más de cua- renta especies, de las cuales trece se encuentran en la Península Ibé- rica. En el trabajo que presentamos, ofrecemos una clave de identifi- cación para dichas especies así como apuntes interesantes sobre su morfología y ecología.

Calicium abietinum Pers. Calicium adspersum Pers. Calicium corynellum (Ach.) Ach. Calicium denigratum (Vain.) Tibell Calicium glaucellum Ach. Calicium hyperelloides Nyl. Calicium montanum Tibell Calicium lentinculare Ach. Calicium parvum Tibell Calicium pinastri Tibell Pers. Pers. Calicium trabinellum (Ach.) Ach. Calicium viride Pers.

References Persoon, C.H. 1794. Einige Bemerkungen über die Flechten: Nebst Beschreibun- gen einiger neue Arten aus dieser Familie der Aftermoose. Uster’s Annalen der Botanick 7: 1-36. Tibell, L. 2003. Tholurna dissimilis and generic delimitations in infe- rred from nuclear ITS and LSU rDNA phylogenies (Lecanorales, lichenized Asco- mycetes). Mycological Research 107 (12): 1403-1418. Wedin, M., Baloch, E. & Grube, M. 2002. Parsimony analyses of mtSSU and nITS rDNA sequences reveal the natural relationship of the lichen families Phys- ciaceae and Caliciaceae. Taxon 51: 655-660. Wedin , M. & Tibell, L. 1997. Phylogeny and evolution of Caliciaceae, Mycocali- ciaceae and Sphinctrinaceae (Ascomycetes), with notes on the evolution of the prototunicate ascus. Canadian Journal of Botany 75: 1236-1242.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 165 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LIQUENOLOGIA ESTUDIOS DE BIODIVERSIDAD LIQUÉNICA EN TRES ÁREAS Biodiversidade INEXPLORADAS DE CATALUÑA e Conservação POSTER (L12) D. Muñiz, X. Llimona et col. Departament de Biologia Vegetal (Botànica), Universitat de Barcelona, NOTAS: Av. Diagonal 645, 08028, Barcelona, España. email: [email protected]

Dentro del marco del proyecto del IEC “Biodiversitat Liquenològica de Catalunya”, hemos realizado un estudio de los líquenes de, hasta la fecha, tres localidades seleccionadas entre los cuadrados UTM de 10 x10 km de los que se tenían muy pocos o ningún dato sobre su flora liquénica. - Penya-segats de la Muga: Se presenta un catálogo de 105 taxones entre líquenes y hongos liquenícolas, caracterizados, en su mayoría, por colonizar afloramientos de conglomerados rojos de garumniense, parecidos a los rodenos, pero de matriz más o menos carbonatada, en un clima mediterráneo bastante húmedo y térmico. Destacamos como especies de interés: Placidium adami-borosi, Buellia olivaceo- fusca y Caloplaca castellana, que son primera cita para la Península Ibérica. También destaca la presencia de especies como Toninia tristis y Psora vallesiaca, primeras citas para Cataluña. - Les Garrigues: zona geográficamente comprendida entre Fulleda, Senan, L’Espluga Calba y Els Omellons, limitada por la Vall de Vinaixa y la Sierra de Viloví. Dentro de este estudio, presentamos un catálogo de 135 taxones, entre líquenes y hongos liquenícolas, recolectados sobre suelos carbonatados, afloramientos de arenisca calcárea o cali- za de grano fino, o epífitos sobre Quercus faginea y otros forófitos, en un clima seco. Aunque los efectos de la actividad agrícola y ganadera banalizan significativamente la flora, son de destacar algunos hallaz- gos como Arthonia albopulverea, a 40 km más al interior de las locali- dades antes conocidas, Bilimbia sabuletorum, Buellia epigaea, Calo- placa dalmatica, C. lobulata, Catillaria atomarioides, C. endodesmia, C. scotinoides, Megaspora verrucosa, Mycocalicium llimonae, esta vez a gran distancia del litoral, Placidiopsis tenella, Placynthium anemoi- deum, Protoblastenia siebenhaariana, Rinodina malangica, Toninia episema, etc. - El Montgrí: Un primer contacto ha revelado el interés de los suelos desnudos, someros, sobre afloramientos calizos, con costra superfi- cial, en los que destaca la presencia de Acarospora schleicheri sensu stricto y Diploschistes diacapsis, con interesantes especies terrícolas, como Toninia toepfferi, Endocarpon pallidum, Lichenochora epifulgens (parásita sobre Fulgensia). También interesantes son los paredones calcáreos no soleados, en los que encontramos líquenes endolíticos con Trentepholia (Porina aenea, P. oleriana, Petractis luetkemuelleri), y Solenopsora olivacea, Hymenelia coerulea, etc. Entre los epífitos, destacan Pertusaria dispar y Buellia punctiformis. Mycocalicium llimo- nae crece no sólo sobre piñas, su hábitat habitual, sino sobre ramas muertas de pino albar, en posición óptima para recibir el rocío.

166 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

PHYLOGENY AND BIOGEOGRAPHIC HISTORY OF A LICHEN SPECIES LIQUENOLOGIA COMPLEX WITH A DISJUNCTIVE DISTRIBUTION PATTERN INFERRED Especiação FROM TWO RIBOSOMAL RDNA- AND ONE PROTEIN-CODING GEN. e Biogeografia POSTER (L13) M.A.G. Otálora, M. Prieto, I. Martínez, G. Aragón & M.C. Molina Área de Biodiversidad y Conservación, Universidad Rey Juan Carlos, C/ Tulipán NOTAS: s/n, 28933 Móstoles, Madrid, Spain

Leptogium furfuraceum complex exhibits an intercontinental disjunc- tion pattern. Populations of this complex are found in Western North America, Southern South America, Africa, and Southern Europe. We conducted a phylogenetic study to reconstruct the biogeographic his- tory of this species complex. The phylogenetic analyses using nrITS, nrLSU and RPB2 (RNA polymerase II second largest subunit) revealed that the complex comprises four geographically restricted genetic lineages. A sister relationship was found between populations from the same Hemisphere, contrary to previous assumptions that relied upon morphological and continental classification. The results suggest that vicariance could explain the current distribution of this species complex. It also supports the view that cryptic speciation is a com- mon phenomenon among lichens. Finally, we used a Bayesian ap- proach implementing a relaxed-Clock model to determine age of spe- cies divergence.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 167 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LIQUENOLOGIA MEDULLAR ANATOMY IN UMBILICARIACEAE (ASCOMYCOTA), AN Ecologia Funcional ECOLOGICALLY INFLUENCED CHARACTER? PERSPECTIVES FROM A e Modelação PHYLOGENETIC FRAMEWORK POSTER (L14) S. Pérez-Ortega, M. Vivas, A. Crespo & L.G. Sancho NOTAS: Departamento de Biología Vegetal II, Facultad de Farmacia, Universidad Com- plutense, E-28040 Madrid, Spain. Contact: [email protected]

Umbilicariaceae is a well-known foliose lichen family with world-wide distribution. Species are mostly saxicolous in acidic rocks and they are usually associated to moderate to high elevations in mountain ranges. Easily recognized by its central umbilicus, Umbilicaria and Lasallia, the two members of the family, also show a special set of characters on which its taxonomy is based, e.g. apothecial types, presence of rhizines or occurrence of thalloconidia. Among these characters, medullar structure has been the focus of several studies, discussing its value for the taxonomy of the group and also its impor- tance from an ecophysiological point of view. Six different types of medullar anatomy have been described for Umbilicaria and Lasallia: i.e., crustulosa, decussata, deusta, havaasii, ruebeliana and vellea; ranging from arachnoidal medulla (e.g. in U. havaasii) to scleroplec- tenchymatic (e.g. in U. ruebeliana). The importance of medullar ‘tissues’ in the water relations of the Umbilicaria species has been long discussed in the literature, identificating two main strategies in the uptake and retention of water: substrate-hygrophytic species (e. g. U. spodochroa) and aero-hygrophytic species (e. g. U. decussata). Substrate-hygrophytic species tend to have denser medullae, usually rhizines and they retain water longer. Here we examine the evolution and meaning of medullar types within a phylogenetic framework. For this purpose, we produced a tree for the Iberian members of the fam- ily Umbilicariaceae by mean of Bayesian and ML inference based on nuclear protein encoding regions and the internal transcriber spacer.

168 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

SETTING UP THE CRITICAL LEVELS OF COPPER IN SEMI-ARID LIQUENOLOGIA AREAS USING LICHENS Monitorização Ambiental P. Pinho, C. Máguas & C. Branquinho POSTER (L15) Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, Centro de Biologia Ambiental, edifício C2, Piso5, sala 14, 1749-016 Lisboa, Portugal; [email protected] NOTAS:

Copper dispersion in the environment due to human activities such as mining and transportation of ore influences nearby ecosystems due to increased copper concentration. In southern Iberian Peninsula the cork and holm-oak woodlands are a man- made ecosystem with high conservation value, and may be affected by copper pollution. The objective of this work was to establish which indicators can be used to determine the ecosystem critical levels for copper, that is, the copper concentration above which a change can be detected in the ecosys- tem. To do so we have used lichens, one of the ecosystem more sen- sitive organisms, as focal-organisms to detect the early-signs of coo- per impact. We have sampled lichen diversity around a copper mine in southern Portugal using standard methodologies from which we calculated several lichen-diversity based indicators, including species richness and abundance indexes (LDV), and also indicators based in functional groups, such as growth form and eutrophication tolerance. Additionally, in the same sites, we analysed copper concentration in lichens thallus. We have then used geostatistics techniques to map and analyze the spatial patterns of lichen diversity and Cu concentra- tion, in a GIS. The results have shown that Cu was dispersed around the mine in the direction of the prevailing winds. The impact of in- creased copper concentration could be detected up to a distance of several Km as a decrease in lichen diversity and abundance. The analysis of lichens functional groups revealed that fruticose species were the most sensitive to increased copper concentrations. These species could therefore be used to determine the earliest signs of a change in the ecosystem and therefore be used to establish the criti- cal levels of copper.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 169 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LIQUENOLOGIA REVISIÓN TAXONÓMICA DE CLADONIA SUBTURGIDA Y C. IBERICA Sistemática e Evolução 1R. Pino-Bodas, 1A.R. Burgaz & 2M.P. Martín POSTER (L16) 1Departamento de Biología Vegetal I, Facultad de Biología, Universidad Complutense de Madrid. [email protected], [email protected]. 2 NOTAS: Real Jardín Botánico de Madrid, CSIC. [email protected]

Cladonia subturgida Samp. y C. iberica Burgaz & Ahti, son dos espe- cies terrícolas, caracterizadas por poseer el talo primario escuamulo- so, muy desarrollado, y el talo secundario pocas veces presente. C. subturgida descrita por Sampaio (1918), se caracteriza por contener ácido fumarprotocetrárico y atranorina. Burgaz & Ahti (1994) la rela- cionaron con C. iberica Burgaz & Ahti, que presenta atranorina y áci- do protoliquesterínico. Además, indicaron la necesidad de una revi- sión exhaustiva de la variabilidad de ambas especies en la península Ibérica. Durante los muestreos posteriores llevados a cabo para el desarrollo del Proyecto de Flora Liquenológica Ibérica, se han encon- trado numerosos especímenes con morfología y química intermedia (Burgaz & Ahti 2009). Nuestro objetivo es testar la independencia de ambos taxones y establecer los límites entre ellos. Se han estudiado 167 especímenes, incluido el material tipo de am- bas especies. Se han realizado análisis morfológicos, químicos me- diante TLC, y moleculares empleando tres marcadores, ITS rDNA, rpb2 y mtLSU. Para la amplificación de estas regiones se utilizan los pares de iniciadores ITS1F/ITS4, RPB25F/RPB27R y ML3A/ML4A res- pectivamente. El alineamiento de las secuencias obtenidas se realizó mediante los programas SEQAPP y SE-AL v2.0. Los análisis filogenéti- cos se realizaron con el programa PAUP 4.0.b.10 (Swofford 2003) y MrBayes (Huelsembeck & Ronquist 2001). La combinación de los tres marcadores utilizados en este estudio ge- nera un único clado monofilético para C. subturgida y C. iberica sugi- riendo que ambos taxones deben ser tratados como coespecíficos. C. subturgida presenta gran variabilidad morfológica y química. Se apor- tan nuevos datos a la descripción de C. subturgida aportada por Sam- paio (1918). Las escuámulas del talo primario presentan un color que varia de verde glauco a verde oliváceo en la cara superior, y de blan- co hasta pardo violáceo en la cara inferior. Las escuámulas miden de 3-25 mm de largo x 2-5 mm de ancho. El grosor de la escuámula es de 188-300 μm. El quimiótipo más frecuente es el que contiene ácido protoliquesterínico y atranorina.

Trabajo financiado parcialmente con el Proyecto CGL2007-66734-C03-01/BOS. Ministerio de Educación y Ciencia.

Referencias Burgaz, A.R. & Ahti, T. 1994. Contribution to the study of the genera Cladina and Cladonia in Spain II. Nova Hedwigia 59(3-4): 399-440. Burgaz, A.R. & Ahti, T. 2009. Cladoniaceae. Flora Liquenológica Ibérica, 4. So- ciedad Española de Liquenología. Madrid (en prensa). Huelsenbeck, J., Ronquist, F. 2001. MrBAYES: Bayesian inference of phylogene- tic trees. Bioinformatic 17: 754-755. Sampaio, G. 1918. Contribuções para o estudo dos líquenes Portugueses. Ann. Sci. Acad. Polytechn. Porto 13: 24-38. Swofford, D.L., 2003. PAUP*: Phylogenetic analysis using parsimony (*and other methods), Version 4.0b10. Sinauer Associates: Sunderland, MA, USA.

170 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

FOUR YEARS RECORDING ACTIVITY AND MICROCLIMATE OF LIQUENOLOGIA DIPLOSCHISTES DIACAPSIS IN THE TABERNAS DESERT (ALMERÍA) Ecologia Funcional e Modelação 1A. Pintado, 1L.G. Sancho, 1T.G.A. Green, 1J.M. Blanquer POSTER (L17) & 2R. Lázaro 1Biología Vegetal II, Universidad Complutense de Madrid, 28040 Madrid, Spain. NOTAS: 2 Estación Experimental de Zonas Áridas, Consejo Superior de Investigaciones Científicas, General Segura, 1, 04001 Almería, Spain.

Diploschistes diacapsis is the dominant lichen in the biological soil crust covering Tabernas Desert badlands. This area in southeast of Spain is the driest of Western Europe with a mean annual precipita- tion of about 240 mm. As part of a Project focussing in the relation- ship between different types of water sources and different types of biological soil crust we installed a monitoring station of microcli- mate and activity of this species which have been running continu- ously for more than four years and continues nowadays. The aim was to establish the main periods of activity during the year, water sources and the annual productivity of this species which is consid- ered crucial for soil stabilization, water retention and, consequently, facilitation of vascular vegetation. The microclimatic measurements comprise recording of the photosynthetic photon flux density (PPFD), thallus and air temperature and relative air temperature both at ground level and one meter above ground. Lichen activity was meas- ured by chlorophyll fluorescence indicating quantum yield of photo- system II. This coupled with PPFD, gives the electron transport rate (ETR) that is considered a productivity indicator. Data reveal that late fall and winter were the most productive seasons although D. diacap- sis was active all months except for summer. Strong differences in microclimatic conditions were detected between active and inactive periods being activity under natural conditions far from the physio- logical optimum obtained for the species in the laboratory. Conditions under which the thalli are active resemble the ones of lichens from temperate and cold regions. The calculation of ETR in the field to- gether with the measurements of CO2 exchange in the laboratory under different ranges of light, water content and temperature will allow us to develop a model correlating ETR with growth rate.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 171 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LIQUENOLOGIA MONI-DA: A NEW AND PROMISING ELECTRONIC SYSTEM FOR Ecologia Funcional LICHEN MONITORING ON LIVINGSTON ISLAND, SOUTH SHETLAND e Modelação ISLANDS, ANTARCTICA POSTER (L18) 1J. Raggio, 1J.M. Blanquer, 2R. Gademann, 1T.G.A. Green, NOTAS: 1A. Pintado, 1M. Vivas & 1L.G. Sancho 1Departamento de Biología Vegetal II, Facultad de Farmacia, Universidad Complutense, 28040, Madrid, Spain. E-mail: [email protected] 2Gademann Instruments, Wurzburg, Germany.

Lichens are well known for their ability to withstand extreme environ- ments. However, this resistance is often by avoidance, their poikilo- hydric lifestyle means that they are often dormant due to desiccation when conditions are extreme. When they are active it is very likely that the environmental conditions are much more moderate. Equip- ment that can continuously monitor both microclimate and lichen potential photosynthetic activity allows us to separate active from inactive habitat conditions. We present details of a new monitoring system, the Moni-da (developed with Gademann Instruments, and Walz GmbH, Germany) that measures chlorophyll a fluorescence (including saturation pulse giving yield and electronic transport rate), temperature and light for four samples at a selected time interval and reports this to a server by Iridium satellite phone, mobile phone or connection to a local Lan network. The system is fully weather resistant and powered by a solar panel. We will show data from a system that is now running on Livingston Island, maritime Antarctica and recoding the activity of 3 samples of Usnea aurantiaco-atra and one of Umbilicaria antarctica. The combination of metabolism and microclimate monitoring is a powerful tool for understanding how much and how long lichens grow and their adaptation to extreme conditions. The installation of more plant monitoring systems in different parts of the world as continental Antarctica and Navarino Island in Tierra del Fuego will give us a great global perspective, opening very interesting research possibilities such us predicting the effects of, and monitoring, climate change.

172 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LOS LÍQUENES EPIFITOS SEIROPHORA VILLOSA Y RAMALINA LIQUENOLOGIA LACERA COMPARTEN FOTOBIONTES DE TREBOUXIA Y SIMBIONTES Especiação BACTERIANOS, EN LOS ECOSISTEMAS DUNARES DE e Biogeografia POSTER (L19) JUNIPERUS TURBINATA

NOTAS: 1C. Royo, 1F. Martínez-Alberola, 3F. García-Breijo, 1J. Reig-Armiñana, 1G. Salvà, 2E.M. del Campo & 1E. Barreno 1Universitat de València, ICBIBE -Jardí Botánic, C/ Dr. Moliner 50. 46100-Burjassot, Valencia, CGL2006-12917-C02-00, Prometeo 174/2008; 2Department of Plant Biology, University of Alcalá, 28871-Alcalá de Henares (Madrid); 3Dpto. Ecosistemas Agroforestales. U. Politécnica de Valencia. Camino de Vera s/n. 46020-Valencia, Spain

Los líquenes fruticulosos Seirophora villosa (Ach.) Frödén y Ramalina lacera (With.) J.R.Laundon coexisten en España, creciendo en las ramas del pequeño árbol Juniperus turbinata Guss., en ecosistemas dunares marítimos. En la literatura se dispone de datos contradicto- rios sobre la selectividad de los micobiontes con respecto a sus foto- biontes. Seirophora villosa es un liquen con reproducción sexual que vive en hábitats muy restringidos y está limitado a ecosistemas poco o nada alterados. Ramalina lacera se reproduce por propágulos vegetativos y tiene un área de distribución más amplia, siendo capaz de ocupar otros tipos de hábitat. En este trabajo se ha tratado de analizar -en ambas especies- el gra- do de selectividad de los fotobiontes en relación con el tipo de hábitat y de distribución. En principio, se han caracterizado los simbiontes - incluyendo los agregados bacterianos del córtex- con el uso de meto- dologías morfológicas, anatómicas y moleculares. Adicionalmente, se han utilizado las pruebas de FISH para las comunidades bacterianas. La identificación y variabilidad de los ficobiontes se ha llevado a cabo mediante las secuencias de nucleótidos de las regiones nrITS nuclea- res y las LSU rDNA del cloroplasto (large subunit de rRNA). Para tratar de poner de manifiesto la existencia de asociaciones espe- cie-específicas entre los simbiontes fúngicos, algales y bacterianos, se recolectaron diferentes poblaciones de estos líquenes, tanto en Balea- res como en Almería. Con objeto de evaluar el grado de selectividad de los micobiontes de S. villosa y R. lacera con respecto a sus fico- biontes, se han usado los nrITS tanto de hongos como de algas, am- plificados a partir del ADN aislado de los talos recolectados. Nuestros resultados, todavía preliminares, indican que tanto Seirop- hora villosa como Ramalina lacera podrían albergar la misma especie de Trebouxia como ficobionte. Los análisis de las secuencias nuclea- res (nrITS) indicarían que se trata de la especie Trebouxia decolorans Ahmadjian. Sin embargo, el análisis filogenético basado en las se- cuencias de cloroplastos (genes LSU rDNA y psbA) la separan como un taxon diferente, aunque claramente relacionada con T. decolorans. Se necesitarán estudios posteriores para llegar a comprender la com- pleja composición de simbiontes de estos líquenes en relación a las respuestas ecofisiológicas de sus talos.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 173 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LIQUENOLOGIA DIFERENCIAS FISIOLÓGICAS Y ESTRUCTURALES ENTRE LAS FORMAS Ecologia Funcional DE SOL Y DE SOMBRA DEL LIQUEN SEIROPHORA VILLOSA (ACH.) e Modelação FRÖDÉN POSTER (L20) G. Salvà, F. Gasulla, F. Martínez-Alberola, C. Royo & E. Barreno NOTAS: Universitat de València, ICBIBE -Jardí Botánic, C/ Dr. Moliner 50. 46100- Burjassot, Valencia, CGL2006-12917-C02-01, Prometeo 174/2008, España.

La aclimatación de los líquenes a medios con diferente intensidad lumi- nosa implica diferentes tipos de ajustes morfológicos y fisiológicos. Por ejemplo, se ha demostrado que algunas modificaciones de la estructura anatómica, como el incremento del grosor de la capa cortical, reducen la intensidad luminosa que alcanza al fotobionte (Ertl, 1951; Büdel & Lange, 1994; Unal et al. 2009). El contenido de clorofilas aumenta en los líquenes de sombra, lo que se ha interpretado como una adaptación encaminada a incrementar la absorción de luz por el aparato fotosinté- tico (Tretiach & Brown, 1997; Sojo et al., 1997). Sin embargo, la infor- mación acerca de las posibles diferencias fisiológicas o las relaciones funcionales que puedan existir entre la estructura del talo y la respues- ta fisiológica entre formas de sol y de sombra en líquenes es muy esca- sa. El objetivo de nuestro estudio ha sido analizar las posibles diferen- cias fisiológicas y estructurales entre las formas de sol y de sombra del liquen Seirophora villosa (Ach.) Frödén. Los ejemplares de Seirophora villosa se recolectaron sobre Juniperus turbinata en las localidades de Ses Salines d’Eivissa (Ibiza) y Es Cara- gol (Mallorca). Los talos de sol se recolectaron en ramas expuestas directamente al sol y los de sombra en ramas del interior del arbolillo. La actividad fotosintética fue calculada a través de mediciones de la fluorescencia de la clorofila a (Cla). La concentración de los pigmen- tos fotosintéticos fue medida con un espectrofotómetro. La estructura anatómica de los talos fue realizada mediante técnicas microscópicas y de análisis de imagen. Los talos de sol (SOL) y de sombra (SOM) muestran marcadas dife- rencias fisiológicas y estructurales. Las respuestas fotosintéticas de las SOL reflejan una clara adaptación a los ambientes heliófilos, con una mayor disipación no radiativa y un mayor punto de compensa- ción. Además, las SOL muestran, con respecto a las SOM, un menor rendimiento fotosintético máximo, que podría ser consecuencia de la fotoinhibición por estrés fotooxidativo; al mismo tiempo, se observa un elevado índice de feofitinización de la Cla, así como una menor proporción de Ca/Cb, en relación a las muestras SOM. La concentra- ción de pigmentos en los talos de sol y de sombra también parece reflejar la plasticidad de S. villosa para adaptarse a estos diferentes ambientes. En los talos SOM, la concentración de clorofilas a y b siempre es más alta. Generalmente, una menor concentración de clorofilas en las especies de sombra está relacionada con el incremen- to de la absorción de luz (Tretiach & Brown, 1997), o todo lo contra- rio, para reducirla cuando la irradiancia es excesiva (Sancho & Kap- pen, 1989; Unal et al. 2009). En nuestro estudio, esta mayor concen- tración de pigmentos en los talos de sombra está relacionada con un incremento en la densidad de algas. Así mismo, los líquenes de som- bra presentan una morfología más aplastada que les serviría para incrementar la superficie de absorción de luz. References Ertl, L. 1951. Planta 39: 245-270. Büdel, B. & Lange, O. 1994. Cryptogamic Botany 4: 262-269. Tretiach, M. & Brown, D.H. 1997. Annals of Botany 75: 627-632. Sojo, F., Valladares, F. & Sancho, L.G. 1997. The Bryologist 100: 171-179. Sancho, L.G. & Kappen, L. 1989. Oecologia 81: 473-480. Unal, D., Tuney, I., Esiz-Dereboylu & Sukatar, A. 2009. J. Photochemistry and Photobiology B-Biology 94 (1): 71-76.

174 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LICHEN COLONIZATION FOLLOWING GLACIER RETREAT IN LIQUENOLOGIA TROPICAL MEXICAN VULCAN. FROM THE LITLE ICE AGE TO THE Ecologia Funcional PRESENT e Modelação POSTER (L21)

1 2 3 1 L.G. Sancho, D. Palacios, J.J. Zamorano & A. Pintado NOTAS: 1Departamento de Biología Vegetal II, Facultad de Farmacia, Universidad Complutense, Madrid, 28040 Spain. [email protected] 2Departamento de Geografía Física, Universidad Complutense, Madrid 28040, Spain. 3Instituto de Geografía, Universidad Autónoma de México, México DF.

Lichenometric studies related with glacier retreat have been mainly carried out in polar regions and alpine extra tropical mountains. Very few data are available from tropical mountains, which is serious con- strain for understanding the colonization process following glacier retreat in a global context. Transmexican Volcanic Belt offers a unique opportunity of relative accessible high tropical mountains with an amazing diversity of glacier systems. This work was carried out in Iztaccíhualt Vulcan (19º10’20’’N, 98º38’30’’W, 5230 m asl), at the central zone of the Transmexican Volcanic Belt and was kindly sup- ported by the Universidad Nacional Autónoma de Mexico. This Vulcan has kept quiet for thousands of years allowing the development of an extensive glacier system and a rich lichen vegetation. After the end of the Little Ice Age these glaciers has suffered a staidly retreat creat- ing a sequence of moraine bands and erratic boulders ranging from 4600 m asl till 4930 m asl. Aerial photographs were the main re- sources used in dating. Lichenometric measurements were made at selected localities by measuring maximum and minimum axes on the largest 5 thalli of Rhizocarpon geographicum. An annual growth rate of 0.21 mm was obtained for this species. All of the lichen species found in this area were also recorded analyzing their abundance and distribution through different transects. Results are compared with those reported from other regions of the world.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 175 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LIQUENOLOGIA ECOPHYSIOLOGICAL AND ANATOMICAL DIFFERENCES BETWEEN Ecologia Funcional NORMAL SPECIMENS AND TERATOMORPHS OF CETRARIA ACULEATA e Modelação (SCHREBER) FR. (PARMELIACEAE, ASCOMYCOTA) IN CENTRAL POSTER (L22) IBERIAN PARAMERAS

NOTAS: M. Vivas, S. Pérez-Ortega, J. Raggio, & L.G. Sancho

Departamento de Biología Vegetal II, Facultad de Farmacia, Universidad Com- plutense, E-28040 Madrid, Spain. *Contact: [email protected]

Steppe highlands are habitats characterised by their hard climatic conditions for plant life, which highly determine their floristic contin- gents. Organisms must bear the heat and dryness of summers and the extreme cold of winters. These conditions mean a barrier to many species, and some of those adapted to these extreme environments usually show morphological and/or structural changes. Parameras in central Iberian Peninsula represent the westernmost example of steppe climates in Europe. One of the species adapted to these spe- cial features is the lichen Cetraria aculeata, a terricolous lichen with a worldwide distribution. Cetraria aculeata is a shrubby species, up to 5 cm tall, profusely branched, with concave, elongate pseudocyphellae. It shows a considerable broad ecology, able to live in such a different habitats as grasslands or rocky places, both siliceous and calcareous, and from medium to high elevations. This wide ecological range in- cludes the steppe highlands in the Iberian Peninsula. Here, the usual morphological appearance of C. aculeata coexists with an abnormal form, only known up to now from these extreme habitats. These tera- tomorphs have much larger thalli with broader lobes, and are much less branched. Although a few intermediate specimens were found during our surveys, it seems that these two morphotypes represent independent populations coexisting in the same place. We made eco- physiological and anatomical measurements in order to characterize and compare specimens of both morphotypes from three different localities in central Spain. Our aim is to elucidate whether these mor- phological differences are related with photosynthetic performance and could help to a better environmental adaptation.

176 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 177 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

178 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

PHALLUS MADERENSIS Y ASEROË RUBRA (PHALLALES, MICOLOGIA ), NOVEDADES PARA PORTUGAL Y ESPAÑA Biodiversidade e Conservação 1F. D. Calonge, 2M.M. Sequeira, 3E. Rocha ORAL & 4O. Requejo 1 Real Jardín Botánico, C.S.I.C., Plaza de Murillo, 2. 28014 Madrid, España. NOTAS: E-mail: [email protected] 2 Universidade da Madeira, Depto. de Biologia, Funchal, Madeira, Portugal. 3 Associaão dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal, Jardins do Monte, 9050-208 Funchal, Madeira, Portugal. 4 Grupo Micolóxico Galego, Calle Coruña, 12-2º A, 36470, Salceda de Caselas, Pontevedra, España.

Phallus maderensis Calonge, se encontró en la isla de Madeira, Portu- gal, viviendo en un talud de un bosque de laurisilva y fue publicado como especie nueva para la ciencia recientemente (Calonge & al., 2008). Se distingue y caracteriza por presentar indusio errupente, basal, blanco, a partir de la cara interna de la volva, así como re- ceptáculo rosado y volva de igual color. El pseudoestípite es blanco. La gleba es de color negruzco y olor fétido. Es afín a P. rubrovolvatus, pero éste presenta indusio colgante, receptáculo blanco y volva roja. Aseroë rubra Labill., se ha encontrado en la provincia de Pontevedra, España, viviendo en tierra bajo Castanea sativa y Quercus rubra (Calonge, 2009; Calonge & Requejo, 2009). Se diferencia por presen- tar un basidioma que emerge a partir de un primordio ovoide, blanco, con un pseudoestípite cilíndrico de color púrpura que termina en un receptáculo estrellado constituido por 4-6 brazos bífidos, de color púrpura violáceo o rojizo. La gleba es de color verdoso oscuro, malo- liente, se sitúa en el centro del receptáculo. Es un hongo cuyo origen geográfico está en nuestras antípodas, Tasmania, Australia, Nueva Zelanda, pero actualmente presenta una distribución pantropical. El cambio climático ha propiciado su presencia en Inglaterra (Spooner, 1994) y ahora lo hemos encontrado en el NO de España, siendo ésta la segunda cita para Europa.

Referencias Calonge, F.D. 2009. Guía de bolsillo para el buscador de setas. Ed. Mundi- Prensa. 158pp. Calonge, F.D. & Requejo, O. 2009. Aseroë rubra (Phallales), a new record for Spain. Micol. e Veget. Mediterranea (en prensa). Calonge, F.D., Sequeira, M. M., Freitas, T., Rocha, E. & Franquinho, L. 2008. Phallus maderensis sp. nov., found in Madeira, Portugal. Bol. Soc. Micol. Madrid 32: 101-104. Spooner, B.M. 1994. Aseroë rubra at Oxshott. Mycologist 8: 153.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 179 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

MICOLOGIA RE-EVALUACIÓN DE LAS ESPECIES DE SAPROLEGNIALES Sistemática (OOMICETES) INVOLUCRADAS EN LA CONSERVACIÓN DE ANIMALES e Evolução ACUÁTICOS AMENAZADOS ORAL J. Diéguez-Uribeondo & M.P. Martín NOTAS: Departamento de Micología, Real Jardín Botánico CSIC. Madrid

El orden Saprolegniales (Cromista, Oomicota) contiene un grupo de organismos que viven en hábitats acuáticos o terrestres húmedos, que se caracterizan por tener hifas no-tabicadas, y por formar zoos- poras biflageladas. Dentro de los Oomicetes, el orden Saprolegniales es uno de los grupos menos investigado. Sin embargo recientemente, el estudio de su sistemática y evolución ha experimentado un crecien- te interés debido a su influencia en la conservación de especies acuá- ticas de animales amenazados, como anfibios, crustáceos y peces (Blaustein et al., 1994; Diéguez-Uribeondo et al., 2007, 2009; Van West, 2006; Phillips et al., 2008). El conocimiento sobre biología, sistemática y evolución de especies Saprolegniales involucradas en el declive de poblaciones de animales acuáticos amenazados (por ejem- plo, anfibios, cangrejos de río y salmónidos), es limitado y preliminar. Los principales problemas en el estudio de los Saprolegniales son: (i) la dificultad en la identificatión a nivel de especie, (ii) el escaso núme- ro de especies descritas, (iii) la falta de aplicación de nuevas técnicas de microscopía y moleculares, y (iv) el escaso número de estudios filogenéticos. En este trabajo presentamos un resumen de los recien- tes avances en los estudios taxonómicos y filogenéticos en los géne- ros Saprolegnia y Aphanomyces. La resolución de estos grupos taxonómicos y el establecimiento de caracteres claros para su identifi- cación son claves en estudios de conservación y manejo de estas es- pecies amenazadas.

Referencias Blaustein, A.R, Hokit, D.G., O'Hara, R.K. 1994. Pathogenic fungus contributes to amphibian losses in the Pacific Northwest. Biol. Conserv. 67:251-254. Diéguez-Uribeondo, J., Fregeneda-Grandes, J.M., Cerenius, L., Pérez-Iniesta, E., Aller-Gancedo, J.M., Tellería, M.T., Söderhäll, K., Martín, M.P. 2007. Re- evaluation of the enigmatic species complex Saprolegnia diclina-S. parasitica based on morphological, physiological and molecular data. Fungal Gen. Biol. 44: 585-601. Diéguez-Uribeondo. J., García, M.A., Cerenius, L., Kozubíková, E., Ballesteros, I., Windels, C., Weiland. J., Kator, H., Söderhäl,l K., Martín, M.P. 2009. Phylo- genetic relationships among plant and animal parasites, and saprobionts in Aphanomyces (Oomycetes). Fungal Gen. Biol. 46: 365-376. Phillips, A.J., Anderson, V.L., Robertson, E.J., Secombes, C.J., van West, P. 2008. New insights into animal pathogenic Oomycetes. Trends Microbiol. 16: 13-19. Van West, P. 2006. Saprolegnia parasitica, an oomycete pathogen with a fishy appetite: new challenges for an old problem. Mycologist 20:99-104.

180 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

HONGOS CORTICIÁCEOS DE ISLAS OCEÁNICAS MICOLOGIA (HTTP://WWW.RJB.CSIC.ES/CORTICIOIDFUNGI) Especiação e Biogeografia 1M. Dueñas, 1M.T. Tellería, 2E. Beltrán-Tejera, 3J. Cardoso, ORAL 1M.P. Martín, 3I. Melo, 1J. Muñoz, 2J. L. Rodríguez-Armas & 4I. Salcedo NOTAS: 1Real Jardín Botánico (CSIC), Plaza de Murillo 2, 28014 Madrid. España. 2Dpto. de Biología Vegetal (Botánica), Facultad de Farmacia, Universidad de La Laguna, 38271 La Laguna, Tenerife. España. 3Jardím Botânico (MNHN)/CBA- FCUL, Universidade de Lisboa, Rua da Escola Politécnica 58, 1269-102 Lisboa. Portugal. 4Dpto. de Biología Vegetal y Ecología, Facultad de Ciencia y Tecnología, UPV/EHU, Apdo. 644, 48080 Bilbao. España. E-mail: [email protected]

Se presenta esta página web con el propósito de hacer públicos los resultados del proyecto de investigación Interconexiones biogeográfi- cas de los Corticiáceos (Aphyllophorales, Basidiomycota) macaronési- cos (CGL2005-01192/BOS); proyecto que se planteó con el objetivo de abordar el estudio de los corticiáceos s.l. (Aphyllophorales, Basi- diomycota) de tres archipiélagos de Macaronesia –Canarias, Azores y Madeira– y analizar sus posibles relaciones biogeográficas. Se ha pre- tendido crear una página dinámica y atractiva, en la que se reflejen los resultados del proyecto actual, así como los de proyectos futuros relativos a este grupo de hongos en las islas de origen volcánico. Los corticiáceos, incluídos tradicionalmente en los Aphyllophorales s. auct. y, en la actualidad en varias familias de y Russula- les (Basidiomycota) – Kirk et al., 2008 –, es un grupo polifilético de organismos que tienen en común sus basidiomas resupinados, su hábitat generalmente lignícola y una amplia distribución. Las islas oceánicas originadas por la actividad volcánica de los fondos marinos, sin contacto con los continentes, por lo general de reducido tamaño y aisladas por barreras oceánicas, se han considerado desde hace tiempo laboratorios naturales, lugares idóneos donde abordar estudios de evolución, especiación, biogeografía y distribución (Emerson 2002). Con los datos procedentes de bibliografía y los resultados del proyec- to se ha creado esta página web que contiene dos menús de navega- ción: uno horizontal y uno vertical. El menú horizontal, confeccionado fundamentalmente con datos pro- cedentes de la bibliografía, consta de varios submenús: el proyecto, en el que se hace una descripción del mismo; islas oceánicas, en el que se relacionan las islas, agrupadas por archipiélagos, con informa- ción relativa a las mismas; corticiáceos, en el que se podrá obtener la información, mediante listados, de los géneros y especies citados para cada isla, así como de distribución que se podrá visualizar en mapas de Google; bibliografía, en el que se incluirán las referencias a las publicaciones que tienen información sobre corticiáceos de islas oceánicas. El menú vertical, comprende dos apartados: uno referente al equipo de investigación y otro relativo a los resultados, cada uno de ellos con varios submenús. En el equipo se incluirá información de cada miem- bro del equipo investigador del proyecto. En resultados se podrá en- contrar la información sobre corticiáceos ordenada con diferentes criterios: por islas oceánicas, con un listado de especies por isla; por especies, cada especie podrá llevar a su vez información adjunta co- mo descripción, iconografía, mapa de distribución, etc. Se incluirá tam- bién un submenú con las publicaciones que se vayan generando. Para que la información sea abierta y dinámica se encuentra organi- zada en bases de datos relacionadas: islas oceánicas.mdb, contiene información de descripciones, geografía, imágenes, etc., relativa a las

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 181 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

islas; corticiaceos.mdb, con datos de las especies de corticiáceos cita- das para cada isla, extraídos de la bibliografía; especímenes.mdb, contiene los resultados de los muestreos realizados; las descripciones de las especies más interesantes se almacenan en la tabla descripcio- nes.mdb, y las ilustraciones en imágenes.mdb.

Trabajo financiado por el Plan Nacional I+D+i en el marco del proyecto nº CGL- 2005-01192/BOS

Referencias Emerson, B.C. 2002. Evolution on oceanic islands: molecular phylogenetic ap- proaches to understanding pattern and process. Molecular Ecology 11: 951- 966. Kirk, P.M., Cannon, P.F., Minter, D.W. & Stalpers, J.A. (Eds.) 2008. Dictionary of the Fungi, 10th Edition. CAB International.

182 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

A NEW SPECIES OF PHALLUS FROM PAKISTAN MICOLOGIA Biodiversidade 1G. Moreno & 2A.N. Khalid e Conservação 1Department of Biología Vegetal, University of Alcalá, 28871 Alcalá de Henares, ORAL Madrid, Spain. [email protected] 2 Department of Botany, University of the Punjab, Lahore, Pakistan. NOTAS: [email protected]

Phallus calongei G. Moreno & Khalid, from Pakistan is described and illustrated. This new species is characterized by volva white, scarcely developed; stipe large, fusiform, light pink; the receptacle surface strongly reticulated by pinkish ridges and indusium absent. Micro- graphs of all relevant features are presented. According to Kreisel (1996) these specimens could be included in sub- genus Phallus section Flavophallus Kreisel, comprising 6 species: Phallus flavocostatus Kreisel, P. tenuis (E. Fisch.) Kuntze, P. formosa- nus Kobayasi, P. callichrous (Möller) Lloyd, P. multicolor (Berk. & Broome) Cooke and P. cinnabarinus (W.S. Lee) Kreisel, but the new proposed species, Phallus calongei is characterized by volva white, scarcely developed; pseudostipe large, fusiform, white, white pink to light pink; the receptacle surface strongly reticulate by pinkish ridges and indusium absent. We know only one Phallus species with a reddish receptacle surface: P. rubicundus, but receptacle shows a conical, rugose surface. Other described species without indusium, having pinkish tones in other zones of basidioma are: P. formosanus, with pale pinkish pseudostipe and volva; P. macrosporus B. Liu et al., with a reddish volva and P. hadriani Vent., with a purple volva.

Acknowledgments: We express our gratitude to Prof. H. Kreisel and Prof. F. D. Calonge for reviewing the manuscript and adding a number of useful com- ments.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 183 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

MICOLOGIA BIOTA DE CORTICIÁCEOS DE AZORES: COMPOSICIÓN, RIQUEZA DE Especiação e ESPECIES Y AFINIDADES BIOGEOGRÁFICAS Biogeografia ORAL 1M.T. Telleria, 2I. Melo, 1M. Dueñas, 3I. Salcedo, 2J. Cardoso, 4J. L. Rodríguez-Armas, 1M.P. Martín & 4E. Beltrán-Tejera NOTAS: 1Real Jardín Botánico, CSIC, Plaza de Murillo 2, 28014 Madrid, España 2Jardim Botânico (MNHN), Universidade de Lisboa / CBA-FCUL, Rua da Escola Politécnica 58, 1250-102 Lisboa, Portugal 3Dpto. de Biología Vegetal y Ecología (Botánica), Universidad del País Vasco. Aptdo. 644, 48080 Bilbao, España 4Dpto. de Biología Vegetal (Botánica), Universidad de La Laguna, 38071 La Laguna, Tenerife, Islas Canarias, España

Se analiza la composición, riqueza y afinidades de la biota de corticiá- ceos de las Azores y se relaciona ésta con la de otros archipiéla- gos macaronésicos (Madeira y Canarias) y territorios circundantes. Para ello se han utilizado datos propios (Dueñas et al. 2008, Melo et al. 2008, Telleria et al. 2009a, 2009b), algunos aún inéditos, dada la escasa información previa disponible (Dennis et al. 1977). El archipiélago de las Azores, situado en medio del Atlántico (entre 36º45’ - 39º43’N y 24º45’ - 31º17’ W), comprende nueve islas princi- pales, todas de origen volcánico, divididas en tres grupos: Sao Miguel y Santa María al Este, Terceira, Graciosa, Sao Jorge, Pico y Faial en el grupo central y Flores y Corvo al Oeste. Para este estudio se mues- trearon 52 localidades: 14 en Flores, 8 en Faial, 9 en Pico, 6 en Ter- ceira y 15 en Sao Miguel en las que se examinaron todos los poten- ciales substratos, tanto endémicos como introducidos. El número de especímenes estudiados fue de 1454. Los corticiáceos (, Basidiomycota) es un grupo poli- filético de organismos (Larsson, 2007) que presentan, en general, una amplia distribución geográfica (Hallenberg, 1991). El catálogo de Azores está integrado, hasta ahora, por 132 especies repartidas en 56 géneros. Trechispora (13 especies), Hyphodontia (10 especies), Botryobasidium (8 especies) e Hyphoderma (7 especies) son los me- jor representados y un 55% de los géneros lo está por una sola espe- cie. Destacamos, especialmente, la diversificación en el área de estu- dio de géneros minoritarios como Sistotremastrum, Repetobasidium, Brevicellicum y Cylindrobasidium, entre otros. Se analiza la riqueza de especies por localidades en relación a su vegetación y substratos utilizando el índice de Margalef (Marrugan, 1988), se comentan los patrones de distribución de algunos táxones concretos y se determi- nan las posibles afinidades de la biota azórica con la de Madeira, Ca- narias, Marruecos, Península Ibérica, Reino Unido, Irlanda y costa este de USA, utilizando para ello, entre otros, el índice de Ochiai- Backman (Bolton 1991).

Referencias Bolton, H.C. 1991. On the mathematical significance of the similarity index of Ochiai as a measure for biogeographical habitats. Australian Journal Zoology 39: 143-156. Dennis, R.G.W., Reid, D.A. & Spooner, B.M. 1977. The fungi of the Azores. Kew Bulletin 32: 85-136. Dueñas, M., Telleria, M.T., Melo, I., Rodríguez-Armas, J.L. & Beltrán-Tejera, E. 2008. A new species of Candelabrochaete. Mycotaxon 103: 299-305. Hallenberg, N. 1991. Speciation and distribution in Corticiaceae (Basidiomycetes). Plant Systematics & Evolution 177: 93-110. Larsson, K.H. 2007. Re-thinking the classification of corticioid fungi. Mycological Research 111: 1040-1063. Marrugan, A.E. 1988. Ecological Diversity and Its Measurement. Princeton Uni- versity Press, New Jersey.

184 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

Melo, I., Dueñas, M. & Telleria, M.T. 2008. Repetobasidium azoricum (Basidomycotina, Sistotremataceae), a new species from Azores Islands. Syn- opsis Fungorum 25: 6-10. Telleria, M.T., Melo, I., Dueñas, M.D., Rodríguez-Armas, J.L., Beltrán-Tejera, E., Cardoso, J. & Salcedo, I. 2009a. Diversity and richness of corticioid fungi (Basidiomycota) on Azores Islands: a preliminary survey. Nova Hedwigia 88: 285-308. Telleria, M.T., Melo, I., Dueñas, M.D., Salcedo, I., Cardoso, J., Rodríguez- Armas, J.L. & Beltrán-Tejera, E. 2009b. Corticioid fungi (Basidiomycota) from Azores Islands: Flores and São Miguel. Mycotaxon: en prensa.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 185 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

MICOLOGIA YEARLY AND SEASONAL VARIATION IN INDOOR AND OUTDOOR Monitorização FUNGUS PROPAGULES IN A HOSPITAL Ambiental ORAL 1R. Tormo Molina, 1S. Fernández Rodríguez, 2A. Gonzalo Garijo & 3I. Silva Palácios NOTAS: 1Universidad de Extremadura, Facultad de Ciencias, Badajoz, España [email protected]; [email protected] 2Hospital Infanta Cristina, Departamento de Alergia, Badajoz, España [email protected] 3Universidad de Extremadura, Escuela de Ingenierías Agrarias, Badajoz, España. [email protected]

Indoor fungi presence in a hospital is an indicator of its air quality. The aim of the present work was to monitor the spatial and temporal variations in fungus propagules (spores and hyphae) for two years indoors and outdoors at a hospital. Sampling was from April-2007 to March-2009. A total of 60 samples were taken, weekly in spring and fortnightly the rest of the year. Five sampling sites were selected, one outdoors and four indoors (an iso- lated room and a ward on each of the ground and third floors). A per- sonal volumetric sampler was used for 10 minutes in the morning with petrolatum white as adhesive to catch airborne propagules. Monthly values of rainfall, temperature, and relative humidity were compared with monthly propagule concentrations. The total average concentrations outdoors were 2502 propagules/m3 and indoors 1152 propagules/m3. More than 60 propagule types were identified. The most abundant (75%) were, in decreasing order: Cladosporium cladosporioides, Ustilago, Cladosporium herbarum, As- pergillus-Penicillium, Leptosphaeria, and hyphae. Between the two years, there were 19.2% and 25.6% increases in the indoor and out- door concentrations, but without statistical significance. The indoor/ outdoor ratio was 0.35. The season with the lowest concentrations both indoors and outdoors was winter, but the season with the high- est concentrations was not the same in the two years either indoors or outdoors. There was a significant positive correlation between tem- perature and outdoor propagules of Cladosporium, hyphae, Alter- naria, and Ustilago. For relative humidity, this correlation was nega- tive. For indoor propagules, hyphae, Alternaria, and Ustilago were positively correlated with relative humidity on the third floor. There was a major decrease by a factor of about 3 from outdoors to indoors in propagule concentrations. Indoors, the bottom floor room was the site with the lowest concentrations of airborne propagules, while the levels in the two wards and the third floor room differed little from each other. The reduction from outdoors to indoors was by about a half for Ustilago and Aspergillus-Penicillium. Temperature and relative humidity influenced the outdoor presence of most fungi propagules, increasing and decreasing their amounts respectively, but indoors only relative humidity affected the concentrations and then only in some cases.

186 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

APROXIMACIÓN AL CATÁLOGO MICOLÓGICO DE LA PROVINCIA DE MICOLOGIA SORIA Biodiversidade e Conservação T. Ágreda Cabo, L.M. Fernández-Toirán & F. Martínez-Peña POSTER (M01) Dief Valonsadero (Junta De Castilla Y León). Aptdo. 175. 42080 Soria. España. [email protected] NOTAS:

Se hace una aproximación al conocimiento de la riqueza fúngica de la provincia de Soria, a través de la revisión de distintos trabajos, publi- caciones y colecciones. Se parte de los estudios realizados en el De- partamento de Investigación Forestal de Valonsadero (DIEF VALON- SADERO, JUNTA DE CASTILLA Y LEÓN), así como del herbario de esta institución (JCYL-Fungi, www.gbif.com). Además, se maneja la biblio- grafía disponible y se consultan bases de datos accesibles, como son determinados herbarios nacionales con presencia de especies cuya procedencia es la provincia de Soria. Con todas esas fuentes documentales, se ha llevado a cabo la tarea de recopilación, cuyo resultado se presenta aquí y que consta de un total de 1022 especies, pertenecientes a 118 familias. De éstas un 9,8% corresponden a la Div. Ascomycota, y un 83,4% a la Div Basi- diomycota. Dentro de estas últimas, un 44,5% al Orden Agaricales, un 10,2% , un 8,5% a Boletales, un 7,8% Polyporales y un 3% al orden Gomphales. Así, en el presente trabajo, se muestra el listado de las especies in- cluidas en el catálogo micológico de la provincia de Soria, así como sus localizaciones. En cuanto a la nomenclatura y clasificación de los táxones, se ha seguido la utilizada en Dictionary of Fungi (Kirk et al. 2001) y en Fungal Families of the World (Cannon y Kirk 2007).

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 187 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

MICOLOGIA CONTAMINACIÓN FÚNGICA EN BIBLIOTECAS DE LA HABANA Monitorização Ambiental 1M.J. Aira, 2T.I. Rojas, 3E. Martínez, 2Y. Alvarado, 2M. Benítez, POSTER (M02) 2M. Maragoto, 2A. Batista, 2A.G. Guerra & 2S. González 1Departamento de Botánica. Facultad de Farmacia, Campus sur. Universidad de NOTAS: Santiago de Compostela, 15782-Santiago de Compostela, España. email: [email protected]. 2Departamento de Microbiología, Facultad de Biología, Universidad de La Habana, La Habana. Cuba. 3Laboratorio Central de Cuarentena Vegetal, Centro Nacional de Sanidad Vegetal, La Habana. Cuba

En este trabajo se presentan los resultados de un estudio de contami- nación fúngica realizado en cinco bibliotecas de la ciudad de La Haba- na. Todas ellas atesoran colecciones de gran valor cultural y patrimo- nial, por lo que se han identificado los agentes causantes del biodete- rioro, con el fin de favorecer medidas para su conservación. La recogida de las muestras se realizó en el interior de los edificios usando un equipo volumétrico viable (Aeroscopio Chirana), equipara- ble a los sistemas más utilizados en aerobiología (Aira et al., 2005; Rojas et al., 2008). Como complemento, se aislaron por hisopado una serie de cepas en las que se determinó su capacidad en la producción de ácidos, celulasas y pigmentos, utilizando métodos contrastados por el Departamento de Microbiología de la Universidad de La Habana. Los niveles promedio de contaminación fúngica han oscilado entre 552 ufc/m3 (Biblioteca Físicas) y 1050 ufc/m3 (Archivo Nacional), con niveles también muy elevados en dos locales de la Biblioteca Central (1250 y 992 ufc/m3 en la Hemeroteca y el depósito de Libros Raros respectivamente). Entre los géneros más abundantes han destacado Aspergillus (29- 65% de densidad relativa según el local), Cladosporium (5-23% D.R.) y Penicillium (9-26% D.R.), y en menor proporción Alternaria, Chry- sonilia, Chaetomium, Fusarium, Helminthosporium, Monocillium, My- cotypha, Nigrospora, Paecilomyces, Rhizopus, Syncephalastrum y Trichoderma además de algunas Levaduras. La identificación a nivel especifico se llevó a cabo en los recintos don- de la contaminación fúngica ha resultado más elevada, destacando por su abundancia dentro del género Aspergillus: A. niger, A. flavus, A. terreus y A. ochraceus; del género Cladosporium: Cl. cladosporioi- des y del género Penicillium: P. purpurogenum, P. citrinum y P. sim- plicissimum. Resultados similares a los encontrados en otros ambientes de interior de la misma ciudad (Aira et al, 2002; Rojas et al., 2007). En las muestras tomadas por hisopado se identificaron 10 géneros de hongos y un grupo de levaduras, muchos de ellos comunes con los del ambiente (Aspergillus, Cladosporium, Chrysonilia, Nigrospora, Paecilomyces, Penicillium, y Syncephalastrum). El estudio de la capa- cidad de biodeterioro se ha realizado en las especies más comunes (Aspergillus flavus, A. fumigatus. A. niger, A. sydowii, A. terreus, Cladosporium cladosporioides, C. oxysporum, Penicillium citrinum, P. corylophylum, Chaetomium bostrychodes, Ch. indicum, Chrysonilia sitophyla y Curvularia lunata), resultando que la totalidad tienen ca- pacidad celulolítica, 10 de ellas producen ácidos y 2 de ellas pigmen- tos de coloraciones ámbar o amarilla.

Referencias Aira, M.J., Rojas, T.I. & Jato, V. 2002. Fungi associated with three houses in Havana (Cuba). Grana 41: 114-118. Aira, MJ., Jato, V. & Iglesias, I. 2005. Calidad del aire. Polen y esporas en la comunidad gallega. Xunta de Galicia, 237pp. Rojas, T.I., LLanes, N., Benitez, M., Aira, M.J. & Malagón, H. 2007. El género Aspergillus en la atmósfera de la Habana (Cuba). Boletin Micológico 22: 41-46. Rojas, T.I., Martínez, E., Aira, M.J. & Almaguer, M. 2008. Aeromicota de am- bientes internos: Comparación de métodos de muestreo. Boletin Micológico 23: 67-73.

188 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

MICOBIOTA DEL PARQUE NACIONAL DEL TEIDE MICOLOGIA

(TENERIFE, ISLAS CANARIAS) Biodiversidade e Conservação E. Beltrán-Tejera, M.J. Díaz-Armas, J.L. Rodríguez-Armas, POSTER (M03) L. Quijada & Á. Bañares Dpto. de Biología Vegetal (Botánica). Universidad de La Laguna. NOTAS: 38071 La Laguna. Tenerife. Islas Canarias. España. [email protected]

Después de nuestra experiencia en el estudio de los hongos de los Parques Nacionales de la Caldera de Taburiente, en La Palma y Gara- jonay en la Gomera (Beltrán-Tejera et al., 2004 y 2008), en enero de 2008 comenzamos la investigación sobre la micobiota del Parque Na- cional del Teide, desarrollada en el contexto de un proyecto más am- plio, que incluye además el estudio de los briófitos de ese espacio natural protegido, con una duración programada de 3 años. Este Parque Nacional, creado en 1954, cuenta con una superficie de 18.990 ha y ocupa por su extensión el quinto lugar de los Parques Nacionales españoles. Se encuentra coronado por el estratovolcán pico Teide, que alcanza los 3.718 m de altura, y que recientemente ha sido declarado Patrimonio Mundial por la UNESCO. La altura del circo de Las Cañadas oscila entre 2.000-2.200 m. El Parque ocupa la posición central de Tenerife y se localiza entre los 28º 09’-28º 20’ Latitud Norte y 16º 29’-16º 44’ Longitud Oeste. Las variadas forma- ciones geológicas, malpaíses, conos volcánicos, ríos de lava, las gran- des paredes acantiladas que bordean el anfiteatro de Las Cañadas, etc., son las señas de identidad geológicas más aparentes del paisaje. La climatología es extrema, con escasas precipitaciones y fuerte fluc- tuación térmica diaria e interanual, humedad atmosférica muy baja y nieve invernal generalmente frecuente. Desde el punto de vista de la vegetación, los matorrales de leguminosas (Spartocytisus supranu- bius, Adenocarpus viscosus, etc.), de alta montaña dan carácter a este espacio natural. Las características que definen la situación del Parque, no favorecen el desarrollo de los hongos, organismos exigentes en cuanto a reque- rimientos hídricos se refiere. No obstante, ha sido sorprendente com- probar la existencia de un elevado número de especies lignícolas xerotolerantes ligadas a sustratos leñosos, capaces de retener agua durante periodos más largos que el suelo, hábitat en el que se han observado de manera excepcional algunos especímenes terrícolas en las cortas épocas de lluvia. Desde el punto de vista metodológico y con el fin de llevar a cabo un muestreo sistemático, se ha dividido la superficie del Parque en 237 cuadrículas de 1 km de lado, realizando en cada una al menos un muestreo de una superficie mínima aproximada de 300 m2. La elec- ción de la estación en la mayor parte de los casos es subjetiva, obe- deciendo a diferentes causas, entre las que figuran la composición florística de las distintas comunidades y en consecuencia los sustratos a muestrear, el buen estado de conservación del hábitat, la existencia de puntos húmedos como fuentes, galerías artificiales, etc. Hasta el momento hemos muestreado 130 estaciones que correspon- den a otras tantas cuadrículas. El material recolectado supera las 1.500 muestras, de las cuales se han identificado alrededor del 54%, generando una lista preliminar de 120 especies. Aphyllophorales s.l. (Basidiomycota) es por el momento el grupo me- jor representado en el Parque, constatándose que ciertas especies son constantes y muy frecuentes en la mayor parte de la superficie explorada. Entre estas cabe mencionar: Peniophora nuda (Fr.) Bres., Aleurodiscus cerussatus (Bres.) Höhn. & Litsch., Trechispora farinacea (Pers.) Liberta, xerophila Burds. y Peniophorella prae- termissa (P. Karst.) K.H. Larss. Los Ascomycota, tanto xilariáceos

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 189 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

como discomicetes, se han revelado como un grupo importante en el área de estudio, tanto en diversidad como en distribución y frecuen- cia. Entre los objetivos planteados, como son la realización del inventario de la biodiversidad fúngica de la zona, distribución y ecología de los taxones estudiados, análisis de abundancia y frecuencia de los mis- mos, etc., nos proponemos además, una vez finalizado el proyecto y con los datos definitivos, establecer las relaciones que puedan existir entre las micobiotas de los retamares de las zonas de cumbre de Ta- buriente y El Teide, así como las de pinar y de comunidades hidro- higrófilas, bien representadas en el primero y puntuales en el segun- do.

Proyecto subvencionado por el Organismo Autónomo de Parques Naturales (Ministerio de Medio Ambiente del Gobierno Español). Ref. 811009 ULL/FUN- EMP

Referencias Beltrán Tejera, E., Rodríguez-Armas, J.L., Bañares Baudet, Á., Barrera Acosta, J. & Lado Rodríguez, C. 2004. Hongos. En Beltrán Tejera, E. (Ed.). Hongos, Líquenes y briófitos del Parque Nacional de la Caldera de Taburiente (La Palma, Islas Canarias). O. A. de Parques Nacionales. Serie Técnica. Ministerio de Medio Ambiente. Madrid, 53-232. Beltrán Tejera, E., Rodríguez-Armas, J.L., Bañares Baudet, Á. & Lado Rodrí- guez, 2008. Hongos. En Beltrán Tejera, E. (Ed.). Hongos, Líquenes y Briófitos del Parque Nacional de Garajonay (Gomera, Islas Canarias). Org. Autónomo de Parques Nacionales, Serie Técnica. Ministerio de Medio Ambiente. Madrid, 41- 390.

190 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

CARACTERIZACIÓN DE LA AEROMICOTA EN UN VIÑEDO DE LA D.O. MICOLOGIA RIBEIRO: CORRELACIÓN CON LAS FASES FENOLÓGICAS Monitorização Ambiental 1P. Castiñeiras, 2 M. Fernández-González, POSTER (M04) 2 F.J. Rodríguez-Rajo, 2V. Jato & 1M.J. Aira 1 Departamento de Botánica. Facultad de Farmacia, Campus sur. Universidad de NOTAS: Santiago de Compostela, 15782-Santiago de Compostela, España. email: [email protected]. 2 Departamento de Biología Vegetal y Ciencias del Suelo. Facultad de Ciencias de Ourense. Universidad de Vigo. 32004-Ourense, España.

Se ha realizado un estudio de la concentración atmosférica de espo- ras de hongos en un viñedo de la comarca del Ribeiro (Cenlle, Ouren- se, España), en donde se producen vinos de gran calidad y fama mundial que se encuadran en la Denominación de Origen Ribeiro. Los datos obtenidos han permitido caracterizar la aeromicota de la zona e identificar a los fitopatógenos más importantes para el cultivo (Botrytis, Uncinula y Plasmopara), relacionando su abundancia con las distintas fases fenológicas de la vid. El estudio aerobiológico se ha realizado con un captador volumétrico Lanzoni VPPS-2000 siguiendo la metodología propuesta por la Red Española de Aerobiología (Galán et al., 2007). El estudio fenológico se ha realizado en las variedades más representativas de esta denomi- nación de origen (Treixadura, Godello y Loureira), aplicando la escala de Lorenz et al. (1994). Ambos aspectos, aerobiológico y fenológico, se han evaluado durante el período activo de las cepas (marzo- septiembre) en dos años consecutivos. En las muestras aerobiológicas se han contabilizado 384.303 esporas que corresponden a 48 géneros fúngicos. Aunque las más abundantes han sido las de Cladosporium (327.424 esporas) y Coprinus (22.740 esporas), el estudio se ha centrado en los agentes productores de podredumbre gris, oídio y mildiu por ser las enfermedades que pue- den causar más daño al cultivo, destacando Botrytis y Uncinula (7.500 y 4.280 esporas respectivamente) frente a Plasmopara (485 esporangios). La correlación del nivel de patógenos con las fases fenológicas ha puesto de manifiesto una mayor abundancia de esporas de Botrytis durante desarrollo de las hojas (Estadio 5), a partir de la fase fenoló- gica 55 (inflorescencias hinchándose) y 57 (inflorescencias desarrolla- das completamente) y, en la floración (Estadio 6). De forma similar, la concentración de esporas de Uncinula comienza a incrementarse en el aire a partir del inicio del Estadio 5, alcanzando sus valores máxi- mos en la fase final de dicho estadio (Fase 57) o bien en la floración (Estadio 6) y los esporangios de Plasmopara son más frecuentes en los Estadios 5, 6 e inicio del 7, con un ligero repunte en el final del Estadio 8. El patrón de comportamiento de los fitopatógenos ha sido bastante homogéneo en ambos años de estudio a pesar de las diferencias en la concentración atmosférica de sus esporas y coincide con los resulta- dos de estudios anteriores (Albelda et al., 2005). Entre los factores, que pueden condicionar el grado de infección tienen una gran influen- cia, las variables meteorológicas, así como algunas prácticas cultura- les (irrigación, manejo del cultivo con excesivo movimiento del folla- je), o la aplicación de fungicidas a presiones elevadas ya que pueden favorecer la dispersión de las esporas.

Referencias Albelda, Y., Rodríguez-Rajo, F.J., Jato, V. & Aira, M.J. 2005. Concentraciones atmosféricas de propágulos fúngicos en viñedos del Ribeiro (Galicia. España). Boletin Micológico 20:1-8

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 191 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

Galán, C., Cariñanos, P., Alcazar, P. & Domínguez, E. 2007. Manual de Calidad y Gestión de la Red Española de Aerobiología. Servicio de Publicaciones. Univer- sidad de Córdoba, 61pp. Lorenz, D.H., Eichorn, K.W., Bleiholder, H., Klose, R., Meier, U. & Weber, E. 1994. Phänologische Entwicklungsstadien der Weinrebe (Vitis vinifera L. ssp. vinifera). Codierung und Beschreibung nach der erweiterten BBCH-Skala, Vitic. Enol. Sci. 49: 66–70.

192 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

CONTRIBUCIÓN AL CONOCIMIENTO DE LA MICOBIOTA ASOCIADA A MICOLOGIA JARALES EN EL NORDESTE TRANSMONTANO (PORTUGAL) Biodiversidade e Conservação M.L. Castro POSTER Facultad de Biología. Universidad de Vigo. 36310-Vigo, España. (M05) [email protected] NOTAS:

La región portuguesa conocida como Nordeste Transmontano perte- nece al distrito de Bragança, que limita al Sur con el río Duero, al norte y este con las provincias españolas de Ourense, Zamora y Sala- manca y, al oeste con el distrito portugués de Vila Real. El clima de esta región puede definirse como mediterráneo - subcon- tinental, con acentuadas amplitudes térmicas, inviernos muy fríos (hasta -10ºC) y veranos muy calientes y secos (hasta 40ºC), espe- cialmente en las áreas de menor altitud, más encajadas y abrigadas. En la clasificación biogeográfica de Rivas-Martínez (1987) se incluye en la provincia Carpetano – Ibérico - Leonesa, sector Lusitano- Duriense, subsector Trasmontano. Los suelos son ácidos, aunque esporádicamente existen inclusiones de rocas ultrabásicas (serpentinitas y anfibolitas), que le dan un cier- to carácter de basicidad, que se pone de manifesto en la aparición de diversos macromicetos con afinidad calcícola. La vegetación en la parte norte está caracterizada por la presencia de árboles caducifolios (Quercus pyrenaica, Castanea sativa, Fraxinus angustifolia, Salix salvifolia, ...); sin embargo en el sur predominan encinares (Quercus ilex subsp. ballota), alcornocales (Q. suber), se- micultivados para aprovechamiento del corcho, matorrales tanto de leguminosas (Cytisus sp. pl., Genista sp. pl.) como de cistáceas (Cistus ladanifer, C. psilosepalus, C. salvifolius, Halimium viscosum, etc.) y poblaciones casi puras de Juniperus oxycedrus, aunque bas- tante degradadas. El objetivo de este trabajo es el de contribuir a un mejor conocimien- to de la micobiota asociada a Cistus en el Nordeste Transmontano (Portugal), estudio comenzado por Torrejón (2008). Se mencionan especies de Basidiomycota recolectados, durante todo el año, en ma- torrales de cistáceas, puros o con dosel arbóreo de alcornoque, ya que en este caso el sotobosque está constituido básicamente por Cis- tus ladanifer y Lavandula stoechas subsp. stoechas. Se presentan 35 Agaricales pertenecientes a los géneros Agaricus, Amanita, Armillaria, Clitocybe, Coprinus, Cystoderma, Entoloma, Gymnopus, Hygrocybe, Hygrophorus, Lentinellus, Lepiota, Lepista, Leucoagaricus, Macrolepiota, Marasmius, Mycena, Omphalina, Psat- hyrella, Stropharia y Tricholoma; 5 Boletales, a Leccinum y Xeroco- mus; 9 Cortinariales, a Cortinarius, Hebeloma e Inocybe; 5 Russula- les, a Lactarius y Russula y 3 Gasteromycetes, a Bovista, Scleroder- ma y Torrendia.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 193 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

MICOLOGIA EL GÉNERO LIMACELLA EARLE EN LA PENÍNSULA IBÉRICA E Biodiversidade ISLAS BALEARES e Conservação POSTER (M06) 1 M.L. Castro & 2A. Justo 1Facultad de Biología, Universidad de Vigo, E-36310-Vigo, España. NOTAS: e-mail: [email protected] 2Biology Department, Clark University, 01610-Worcester (MA, USA), e-mail: [email protected]

El género Limacella Earle abarca unas 20 especies a nivel mundial (Kirk et al., 2001), saprófitas o micorrícicas. Se caracteriza por los basidiomas pluteoides, con láminas libres o subadnadas, blancas, crema o rosadas, con o sin velo parcial y caren- te de velo general. Trama laminar divergente, sin cistidios, con fíbu- las, esporas lisas o verrucosas, no amiloides. Dentro del marco del proyecto Flora Micológica Ibérica se estudia la diversidad de este género. Para ello, además de recolecciones pro- pias, se ha revisado material procedente de herbarios oficiales (MA- Fungi, LOU-Fungi, COFC-Fungi, CUSSTA, VAL-Fungi, GDAC-Fungi, LEB, ...) y particulares (Aranzadi, A. Caballero, L. Parra, ...). Simultaneamente se ha revisado la bibliografía ibérica para analizar la importancia corológica de los taxa en este territorio. Se presenta el catálogo de los taxa estudiados en la Península Ibéri- ca: Limacella furnacea (Letell.) J.-E.Gilbert; L. glioderma (Fr.) Maire; L.guttata (Pers.: Fr.) Konr. & Maubl.; L. illinita (Fr.: Fr.) Murrill var. illinita y L. illinita var. ochraceolutea (P.D. Orton) Neville & Poumarat.

194 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

DIVERSIDAD GENÉTICA DE LAS ESPECIES DEL GÉNERO MICOLOGIA CONIOPHORA EN LA PENÍNSULA IBÉRICA Sistemática e Evolução I. de Cárdenas, M.P. Martín & M.T. Tellería POSTER (M07) Real Jardín Botánico de Madrid, CSIC, España NOTAS: Según Ginns (1982) el género Coniophora (orden Boletales) está integra- do por 15 especies de amplia distribución mundial. En la Península Ibéri- ca conocemos citadas C. arida, C. fusispora, C. hanoiensis, C. ladoi, C. olivacea, C. opuntiae y C. puteana. Este género tiene importancia econó- mica, ya que su actividad degradadora de la madera puede producir grandes pérdidas al atacar construcciones y sótanos donde encuentra un ambiente con la humedad adecuada para su desarrollo (Rodríguez, 1998). Si bien el género está bien caracterizado, resulta mucho más complicado identificar sus especies pues son pocos los caracteres diferen- ciales que además son bastante inestables (Schmidt et al., 2002). El objetivo del trabajo es analizar la variabilidad, delimitar las especies y establecer las relaciones filogenéticos entre las de la Península Ibérica. El material utilizado proviene principalmente del herbario del Real Jardín Botánico de Madrid CSIC (MA-Fungi). Además se han utilizado ejempla- res de los de la Universidad de Oslo (O), la Universidad de Harvard (FH), US department of agriculture (NRRL), la Universidad de de Arizona (ARIZ), ARC-Plant Protection Reseach Institute (Prem), New Zealand Fungal Herbarium (PDD) y Royal Botanic Garden Kew (K). El estudio se inició con una aproximación molecular al problema para lo cual se realizaron extracciones de ADN, amplificaciones de la región de nrDNA comprendida entre los iniciadores ITS1F e ITS4B y secuen- ciación de las mismas. En el alineamiento de las secuencias consenso obtenidas se incluyeron 27 secuencias depositadas en el GenBank por otros autores. A continuación, se realizó un análisis filogenético basa- do en la máxima parsimonia en el que se incluyeron como grupo ex- terno dos especies del género Serpula. En el cladograma se mapea- ron los siguientes caracteres morfológicos: tamaño, forma y reacción dextrinoide de las esporas, tamaño de los basidios, presencia/ ausen- cia de cistidios, tipo de hifas, presencia de incrustaciones en las mis- mas, formación de cordones y la presencia/ ausencia de fíbulas; ca- racteres todos ellos que han sido utilizados tradicionalmente para diferenciar las especies de este género. No se han obtenido secuencias de la especie C. ladoi. El género Co- niophora es monofilético, con un alto apoyo estadístico. El clado for- mado por los ejemplares de C. fusispora (clado A), es el grupo her- mano del resto de las especies estudiadas (clado B), presenta la au- topomorfia de esporas fusiformes. En el clado B (esporas elipsoides), las distintas secuencias obtenidas de una misma especie aparecen en grupos monofiléticos, excepto las secuencias de C. hanoiensis, que se incluyen en tres grupos distintos. La especie C. arida es la que pre- senta mayor variación intraespecífica; mientras que C. puteana y C. olivacea, próximas filogenéticamente, presentan poca variabilidad intraespecífica. C. olivacea es la única especie que presenta cistidios. De entre los caracteres morfológicos observados, tanto la forma como el tamaño de las esporas han resultado ser los más discriminantes.

Esta investigación ha sido financiada por el proyecto Flora Micológica Ibérica (CGL2006-12732-CO2-01/BOS)

Referencias Ginns, J. 1982. A monograph of the genus Coniophora (Aphyllophorales, Basi- diomycetes). Opera Botánica 61: 1-61. Rodríguez, J. 1998. Patología de la madera. Ediciones Mundi-Prensa. España. 37-94. Schmidt, O., Grimm, K. & Moreth, U. 2002. Molecular Identity of Species and Isolates of the Coniophora Cellar Fungi. Holzforschung 56: 563-571.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 195 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

MICOLOGIA EL GÉNERO PENIOPHORA (APHYLLOPHORALES S.L., Biodiversidade BASIDIOMYCOTA), EN LAS COMUNIDADES DE LEGUMINOSAS DE LA e Conservação ALTA MONTAÑA CANARIA POSTER (M08) M.J. Díaz-Armas, J.L. Rodríguez-Armas & E. Beltrán-Tejera NOTAS: Departamento de Biología Vegetal (Botánica). Universidad de La Laguna, 8071 La Laguna, Tenerife, Islas Canarias, España. [email protected]

El género Peniophora está representado por un total de 78 especies (Parmasto et al., 2004), ampliamente distribuidas en ambos hemisfe- rios. Presente en todo el Archipiélago Canario, con especies como Peniophora lycii (Pers.) Höhn. & Litsch., distribuida por todas las islas, u otras como P. limitata (Chaill.: Fr.) Cooke, citada hasta ahora para la Gomera y La Palma (Beltrán Tejera et al., 2008). Peniophora incarnata (Fr.) P.Karst. fue la primera especie del género mencionada por Ryvarden (1974) para Canarias, concretamente para la isla de Tenerife. A esta cita siguieron otras del mismo autor (1976), hasta el trabajo de Rodríguez-Armas & Beltrán-Tejera (1995) que recoge de forma monográfica las especies de Aphyllophorales del Monteverde Canario. Otras publicaciones (Beltrán-Tejera & Rodrí- guez-Armas, 1993, 1999a, 1999b; Rodríguez-Armas et al., 1994, 2003), han aportado novedades corológicas a este grupo, convirtién- dolo en uno de los mejores estudiados de Canarias. Hasta el momen- to, se han citado 10 especies del género para el archipiélago (Beltrán- Tejera, 2004). En el trabajo de Beltrán-Tejera et al. (2004), sobre los hongos del Parque Nacional de La Caldera de Taburiente, se abordan los hongos del matorral de leguminosas de las cumbres de La Palma, entre otras comunidades vegetales prospectadas, presentes en este espacio natural. El trabajo reúne una serie de datos obtenidos a partir del análisis de un gran volumen de muestras recolectadas en 119 estaciones de muestreo y distribuidas en todas las comunidades ve- getales del Parque. De estas 119 estaciones, 28 se localizan en el matorral de leguminosas de las cumbres, vegetación que a demás de en esta isla, sólo se encuentra en Tenerife, ya que son las islas de mayor altura del archipiélago. En las localidades de las cumbres pal- meras, el género Peniophora es el que cuenta con una mayor biodi- versidad, seguido de Trechispora (Beltrán-Tejera et al., 2004). En estos momentos estamos desarrollando un proyecto sobre los hongos del Parque Nacional del Teide, ubicado en la cumbre de Tene- rife y en cuyo ámbito dominan comunidades de leguminosas de la alta montaña canaria. El área de estudio se ha dividido en 237 cuadrí- culas de 1 km de lado y hasta el momento hemos muestreado 130. El género Peniophora se halla representado aproximadamente en el 90% de las estaciones muestreadas, con una biodiversidad similar a la que se observa en estas mismas situaciones en La Palma. La similitud de la vegetación de las cumbres de ambas islas, modela- da por factores climáticos, altamente condicionantes por su aridez extrema, propicia la aparición de especies xerotolerantes como las del género que nos ocupa, permitiendo establecer relaciones taxonómico- ecológicas entre las presentes en ambas formaciones isleñas.

Referencias Beltrán Tejera, E., 2004. Fungi. En Izquierdo, I., Martín, J.L., Zurita, N. & M. Arechavaleta, M. (Eds.): Lista de especies silvestres de Canarias (hongos, plan- tas y animales terrestres) 2004. Consejería de Medio Ambiente y Ordenación Territorial, Gobierno de Canarias: 21-57. Beltrán Tejera, E. & Rodríguez-Armas, J.L. 1993. Aphyllophorales (Basidiomycotina) de las Islas Canarias. Novedades corológicas. I. Estudios Canarios. Anuario Inst. Est. Canar. 9-39.

196 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

Beltrán Tejera, E. & Rodríguez-Armas, J.L. 1999a. Aphyllophorales (Basidiomycotina) of arid habitats of the Canary Island. Preliminary data. Myco- taxon 70: 111-125. Beltrán Tejera, E. & Rodríguez-Armas, J.L. 1999b. Aphyllophorales (Basidiomycotina) de las Islas Canarias. Novedades corológicas. II. Rev. Acad. Canar. Cienc. XI (3-4): 223-243. Beltrán Tejera, E., Rodríguez-Armas, J.L. , Bañares Baudet, Á., Barrera Acosta, J. & Lado Rodríguez, C. 2004. Hongos. En Beltrán Tejera, E. (Ed.). Hongos, líquenes y briófitos del Parque Nacional de la Caldera de Taburiente. O. A. de Parques Nacionales, Serie Técnica. Ministerio de Medio Ambiente. Madrid, 55- 232. Beltrán Tejera, E., Rodríguez-Armas, J.L. , Bañares Baudet, Á. & Lado Rodrí- guez, C. 2008. Hongos. En Beltrán Tejera, E. (Ed.). Hongos, líquenes y briófitos del Parque Nacional de Garajonay (La Gomera, Islas Canarias). O.A. Parque Nacionales, Serie Técnica. Ministerio de Medio Ambiente. Madrid, 41-389. Parmasto, E., Nilsson, H. & Larsson, K.-H. CORTBASE. A nomenclatural databa- se of corticioid fungi (Hymenomycetes).Version 2.02 (Dec 2006)[http:// andromeda.botany.gu.se/cortbase.html] Rodríguez-Armas, J.L. & Beltrán Tejera, E. 1995. Contribución al estudio de los Aphyllophorales (Basidiomycotina) del Monteverde de las Islas Canarias. Band.160 Bibliotheca Mycologica, J. Cramer, Berlin. Stuttgar. 456pp. Rodríguez-Armas, J.L., Beltrán Tejera, Barrera Acosta, J. & Bañares Baudet, Á. 2003. Diversidad de los Aphyllophorales (Basidiomycota) del Parque Nacional de Garajonay (La Gomera, Islas Canarias). Vieraea 31: 339-363. Rodríguez-Armas, J.L., Beltrán Tejera, E. & Bañares Baudet, Á.1994. Estudio micológico de la Reserva de la Biosfera “El Canal y Los Tiles” (La Palma, Islas Canarias). I. Aphyllophorales (Basidiomycotina). Doc. Micol. 23 (92): 31-38. Ryvarden, L. 1974. Studies in the Aphyllophorales of the Canary Islands. 2. Some species new to the islands. Cuad. Bot. Canar. 20: 3-8. Ryvarden, L. 1976. Studies in the Aphyllophorales of the Canary Islands. 3. Some species from the western islands. Cuad. Bot. Canar. 26/27: 29-40.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 197 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

MICOLOGIA RIMBACHIA PARADOXA, A REMARKABLE NEW RECORD FROM Sistemática COSTA RICA e Evolução POSTER (M09) M. Heykoop & G. Moreno Dpto. de Biología Vegetal (Botánica), Universidad de Alcalá, NOTAS: E-28871 Alcalá de Henares, Madrid, Spain [email protected]

The genus Rimbachia was proposed by Patouillard in Patouillard & De Lagerheim (1891), based on material collected in Quito (Ecuador), establishing R. paradoxa as type species. It was named after M. A. Rimbach because of his contribution in collecting and providing sev- eral specimens of fungi to the author. Rimbachia is included in the family Tricholomataceae R. Heim ex Pouzar and consists of ten species with a tropical distribution (Kirk & al. 2008). This genus is close to stipitate forms of the genus Arrhenia Fr., but the latter always has its hymenophore facing the ground. According to Patouillard, Rimbachia is also close to Cyphella Fr., but with an upside-down hymenophore. During a foray to tropical forests one of us (M.H.) collected Rimbachia paradoxa which is now reported as a new record to the costarican mycobiota. It is a rare species which has not been reported frequently in the mycological literature. Therefore a taxonomic, morphological and chorollogical study has been carried out and macrophotographs of its characteristic basidiocarps are added.

References Kirk, P.M., P.F. Cannon, P.F., Minter, D.W. & Stalpers, J.A. 2008. Ainsworth & Bisby’s Dictionary of the Fungi. 10th edition. CABI Bioscience. Surrey. UK. 771 pp. Patouillard, N. & De Lagerheim, G. 1891. Champignons de l’Équateur. Bull. Soc. Mycol. France 7: 158-184.

198 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

RUSSULA CAMAROPHYLLA ROMAGN., UNA RARA ESPECIE DE LA MICOLOGIA SECCIÓN ARCHAEINAE (RUSSULALES, BASIDIOMYCETES), NUEVA Biodiversidade CITA PARA LA PENÍNSULA IBÉRICA e Conservação POSTER (M10) 1J. Llistosella, 2I. Olariaga, 3P.M. Pasaban & 4J.I. López-Amiano 1Institut de Recerca de Biodiversitat (IRBIO); Departament de Biologia Vegetal; NOTAS: Universitat de Barcelona; Av. Diagonal, 645; 08028 Barcelona. España [email protected]. 2Euskal Herriko Unibertsitatea (UPV/EHU); Landare Biologia eta Ekologia Saila (Botanika); Zientzi eta Teknologia Fakultatea; Leioako kanpusa; P.K. 644-48080 Bilbo, Bizkaia. España 3Santa María, 6, 5º, 20400 Tolosa, Gipuzkoa. España. 4Barrio Amaroz, 29, 3ºB, 20400 Tolosa, Gipuzkoa. España

La sección Archaeinae del gènero Russula (Russulales, Basidiomyce- tes) está formada actualmente por tres especies de distribución muy restringida. Por una parte, R. archaea R. Heim, procedente de Mada- gascar y que motivó al autor francés a proponer la sección como nue- va (Heim, 1938) y, por otra parte, hay descritas dos especies europe- as más, consideradas como muy raras y de las cuales se conocen muy pocos registros. R. archaeosuberis Sarnari, fue descrita de Italia (Sarnari, 1991 y 1998) y ha sido recientemente citada también en Cataluña (Pérez-de-Gregorio et al., 2009); por su parte, R. camarop- hylla Romagn. tenía hasta ahora una distribución restringida a Francia e Italia (Beller, 1971; Romagnesi, 1968; Sarnari, 1991; Buyck et al. 2003) que, con nuestra aportación, se amplia a la Península Ibérica. Se describen y se ilustran los caracteres macroscópicos y microscópi- cos de esta interesante especie a partir del material recolectado en dos localidades de Gipuzkoa. A su vez, se discute y argumenta su posición taxonómica y se complementa el trabajo con un estudio comparativo de su ornamentación esporal a partir de las observacio- nes al microscopio óptico y las realizadas con el microscopio electró- nico de barrido (SEM).

Referencias Beller, J. 1971. Une russule trés particuliere a Irraty: Russula camarophylla Romagn. Bull. Soc. Mycol. Bearn, 45 (Avr): II. Buyck, B., Hériveuau, P. & Roger, M. 2003. Quelques récoltes récentes de Rus- sula camarophylla. Bull. Soc. Mycol. France, 119(3-4): 217-229. Heim, R. 1938. Les Lactairio-Russulés du domaine oriental de Madagascar. Essai sur le classification et la phylogénie des Astérosporales Prodrome à un flore mycologique de Madagascar et dépendances. Éd. MNHN, 1: 196 pp. Pérez-de-Gregorio, M.A., Carbó, J. & Roqué, C. 2009.- Algunos hongos intere- santes de Girona. Funghi non delineati XLIV, Ed. Candusso. Romagnesi, H. 1967. Les russules d'Europe et d'Afrique du Nord. J. Cramer (reimp. 1985), Vaduz 1030 pp. Romagnesi, H. 1968. Une espèce européenne nouvelle de la section malgache des Archaeinae Heim: R. camarophylla nov. sp. Bull. Soc. Linn. Lyon, 37 (3):104-108. Sarnari, M. 1991. Russula nuove o interessanti dell’ Italia centrale e mediterra- nea, XIV contributo. Boll. Assoc. Micol. Ecol. Romana, 23: 7-17. Sarnari, M. 1998. Monografia illustrata del genere Russula in Europa. I. Ed. Assoc. Micol. Bresadola, Trento, 799 pp.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 199 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

MICOLOGIA ENTOLOMA TRICHOMARGINATUM, A NEW SPECIES FROM Sistemática CATALONIA (SPAIN) e Evolução POSTER (M11) L. Llorens van Waveren & J. Llistosella Departament de Biologia Vegetal -Unitat de Botànica-, Facultat de Biologia, NOTAS: Universitat de Barcelona. Av. Diagonal 645, 08028 Barcelona, Spain. [email protected]

In the course of a study of the macrofungi of the Natural Park of Cadí-Moixeró (Catalonia, Spain) between 2002 and 2008, we gath- ered a species of Entoloma, subgenus Leptonia, that could not be named with the existing selected literature, and that is described as a new species based on morphological and ecological features. The Natural Park of Cadí-Moixeró is located in the north of Catalonia and belongs to the mountain range of the Pre-Pyrenees; it is domi- nated by a mediterranean climate in the lowlands and a warm conti- nental climate in the highlands. Both climatological and lithological factors, enable a wide range of different habitats with a high mycoflo- ral diversity, among which some interesting findings of Entoloma have already been published (Llorens van Waveren & Llistosella, 2004, 2006). Entoloma trichomarginatum belongs to subgenus Leptonia on account of the collybioid habit, together with the typically trichodermoid pileipellis, the blue colours of the pileus and stipe, and the absence of clamp-connections. The combination of the strongly fimbriate struc- ture and blue-black pigmentation of the lamellae edge, entirely com- posed of dense clusters of cylindrical to clavate sterile hyphae, are characteristic of stirp Serrulatum. The Serrulatum group seems to be microscopically monotonous, and most species in this stirp are mainly distinguished on macroscopical characters, such as the colour of the fruit bodies and its chromatic variability on aging, and some are also supported for their habitat preferences. Nevertheless, E. trichomarginatum, with its deep blue to almost black uniformly coloured basidiocarp, is mainly characterised by two microscopical characters: the blue pigmented hyphae of the hymenophoral trama and the blue pigmented cheilocystidia more than three times longer than the average in this stirp. In this species, cheilocystidia are obviously made up of clavate to cylindrical chains of sterile hyphae that protrude out of the lamellae edge giving it an ex- traordinary flocculose appearance. According to the literature (Horak, 1978; Noordeloos, 1992, 2004; Vesterholt, 2002) none of the species of the genus Entoloma known to date produces cheilocystidia of this size. Furthermore, all species in stirp Serrulatum are described as odourless, while E. trichomarginatum exhales a weakly farinaceous smell.

References Horak, E. 1978. Entoloma in South America. I. Sydowia 30: 40-111. Llorens van Waveren, L., Llistosella, J. 2004. Contribució a la flora dels Fongs del Parc Natural del Cadí-Moixeró (Catalunya). I. El gènere Entoloma (Fr.) P. Kumm. Revista Catalana de Micologia 26: 165-176. Llorens van Waveren, L., Llistosella, J. 2006. El gènere Entoloma (Fr.) P. Kumm. a Catalunya. I. Notes florístiques. Revista Catalana de Micologia 28: 87-91. Noordeloos, M. E. 1998. Flora Agaricina Neerlandica. Critical monographs on families of agarics and boleti occurring in the Netherlands. Entolomataceae. 1. Balkema. Rotterdam. Noordeloos, M E. 1992. Entoloma s.l. Fungi Europaei. vol. 5. Giovanna Biella. Saronno, Italia. Noordeloos M E. 2004. Entoloma s.l. (Supplemento). Fungi Europaei. vol. 5a. Massimo Candusso, Alassio, Italia. Vesterholt J. 2002. Contribution to the knowledge of species of Entoloma sub- genus Leptonia. Fungi non delineati XXI: 1-63.

200 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

CONTRIBUCIÓN AL CONOCIMIENTO DE LOS ASCOMYCETOS DE LA MICOLOGIA PENÍNSULA IBÉRICA E ISLAS BALEARES Biodiversidade e Conservação B. Marcos-Laso POSTER (M12) Dpto. de Botánica Facultad de Farmacia Universidad de Salamanca, 37007 Salamanca. España. E-mail: [email protected] NOTAS:

Durante la prospección liquenológica de algunas localidades de la Península Ibérica y de las Islas Baleares, hemos tenido ocasión de recolectar algunas especies de hongos no liquenizados de los géneros Dennisiella (anamorfo en Microsiphium), Phyllosticta, Tubeufia y Guignardia, ascomicetes y anamorfos de ascomicetes, que aparecen epífitos sobre hojas de Erica multiflora, Hedera helix e incluso sobre briófitos. Dado que creemos que han sido poco citadas en la Penínsu- la e islas limítrofes, tratamos dar a conocer una mayor amplitud de su área de distribución.

La presente comunicación se encuadra dentro del proyecto de Flora Liquenoló- gica Ibérica subproyecto 3, de referencia CGL2007-66734-C03-03/BOS y agra- decemos a la DGI la concesión del mismo.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 201 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

MICOLOGIA A OCORRÊNCIA DE CRUSTODERMA OPUNTIAE (FUNGI, BASI- Biodiversidade DIOMYCOTA) NA PENÍNSULA IBÉRICA e Conservação POSTER (M13) 1I. Melo, 1J. Cardoso, 2M. Dueñas, 3I. Salcedo & 2M.T. Tellería 1Jardim Botânico, Museu Nacional de História Natural / CBA-FCUL, Universidade NOTAS: de Lisboa, Rua da Escola Politécnica 58, 1250-102 Lisboa, Portugal. 2 Real Jardín Botánico (CSIC), Plaza de Murillo 2, 28014 Madrid, Espanha 3 Dpto. de Biología Vegetal y Ecología, Facultad de Ciencia y Tecnología, UPV/ EHU, Apdo. 644, 48080 Bilbao, Espanha

Crustoderma opuntiae, uma espécie de fungo corticioide, foi descrito por Nakasone & Gilbertson em 1982, tendo por base uma colecção colhida sobre Opuntia fulgida, no sul do Arizona, E. U. A. Referem também que este fungo é agente causador de uma podridão castanha e, microscopicamente, muito semelhante a Hyphoderma sp. de Vries 488 (Eriksson & Ryvarden 1975). Em 1987, Vries descreveu Hypho- derma cryptocallimon, baseado em colecções colhidas sobre Junipe- rus communis, na Alemanha, Holanda e Suécia. Como sublinhou o autor, a espécie tinha sido provisoriamente descrita em 1975, por Eriksson & Ryvarden, sob o nome Hyphoderma sp. de Vries 488. A sua distribuição foi depois alargada à França (Bon et al. 1994), Itália (Bernicchia 2000, Bernicchia et al. 2007) e Ucrânia (Kuffer et al. 2004), fazendo ainda parte das listas de espécies da Bélgica, Reino Unido e Irlanda, e a lista de hospedeiros passou a incluir também Abies, Fagus, Picea, Pinus e Populus. Analisando as descrições de ambas as espécies e respectivas ilustrações conclui-se que se trata do mesmo taxon e assim as duas espécies devem ser sinonimizadas. Pensamos que a espécie deve ser considerada no género Crustoder- ma porque causa uma podridão castanha da madeira e não branca como acontece com as espécies do género Hyphoderma. Em 1992, Melo & Telleria citaram erradamente sob o nome de Hypho- derma multicystidium (Hjortstam & Ryv.) Hjortstam & Telleria var. multicystidium, um fungo que crescia sobre Pinus sylvestris na região norte de Portugal. A mesma espécie foi depois encontrada no sul do país, sobre Eucalyptus. As colecções foram estudadas por Karl-Henrik Larsson (Goteborg, Suécia) que as identificou como Hyphoderma cryptocallimon. A espécie caracteriza-se pelos seus basidiomas finos, resupinados e adnados; com himenóforo liso ou levemente poruloso (à lupa piloso devido aos cistídios projectados), creme-esbranquiçado a acinzenta- do, com margem mais clara, levemente fibrilhosa. Sistema de hifas monomítico, hifas com fíbulas, as basais dispostas paralelamente; cistídios grandes, até 150x10 µm, cilíndricos, com base levemente dilatada e ápice obtuso, de membrana fina a mais espessada; basí- dios subaclavados, sinuosos, 30-70x7-10 µm, geralmente com 4 esterigmas; esporos elipsóides, 7-11(-12)x5-6 µm, de protoplasma denso e com gotículas lipídicas.

Espécimes estudados Portugal, Trás-os-Montes e Alto Douro: Bragança, França, 29TPG8742, 730 m, em ramo seco de Pinus sylvestris, 29.01.1991, 5378 IM, LISU 170433; idem, 5379 IM, LISU 170462. Baixo Alentejo, Mértola, Corte do Pinto, Mina de S. Domingos, 29SPB3270, 200 m, em soca apodrecida de Eucalyptus sp., 14.12.1994, 6495 IM, LISU 170965.

Referências Bernicchia, A. 2000. Wood-inhabiting Aphyllophoraceous fungi on Juniperus spp. in Italy. Mycotaxon 75: 241-256. Bernicchia, A., Savino E. & Pérez Gorjón, S. 2007. Aphyllophoraceous woodfun- gi on Pinus spp. in Italy. Mycotaxon 101: 5–8. Bon, M., Courtcuisse, R. & Duhem, B. 1994. Journées mycologiques de Noyon (Oise), 7-10 octobre 1993: commentaires sur quelques espèces intéressantes. Bull. Soc. Linn. Nord-Picardie 1 : 55-69.

202 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

Eriksson, J. & Ryvarden, L. 1975. The Corticiaceae of North Europe: Cor- onicium-Hyphoderma. Vol. 3. Fungiflora, Oslo. Melo, I. & Telleria, M.T. 1992. Novidades para a micoflora portuguesa (Aphyllophorales, Basidiomycota). Portugaliae Acta Biol., Ser. B, Sist. 16: 11- 50. Nakasone, K.K. & Gilbertson, R. 1982. Three brown-rot fungi in the Corticiaceae. Mycologia 74(4) : 599-606. Kueffer, N., Lovas, P.S. & Senn-Irlet, B . 2004. Diversity of wood-inhabiting fungi in natural beech forests in Transcarpathia (Ukraine): a preliminary survey. Mycologia Balcanica 1: 129–134. Vries, B.W.L. 1987. Some new corticioid taxa. Mycotaxon 28(1): 77-90.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 203 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

MICOLOGIA REVISION TAXONÓMICA Y FILOGENÉTICA DE TRES RARAS Sistemática ESPECIES IRPICOIDES DE e Evolução POSTER (M14) G. Moreno, M.N. Blanco & J. Checa Dpto. Biología Vegetal (Botánica), Facultad de Biología, Universidad Alcalá de NOTAS: Henares. 28871 Madrid, España. [email protected]

Las áreas mediterráneas ibéricas de España y Portugal presentan una importante riqueza fúngica de interés taxonómico y nomenclatural, debido a su amplía diversidad vegetal, con una representación de bosques y matorrales variados que conforman el sustrato ideal para el desarrollo de hongos saprotrofos de la madera. Por ello, en estos dos países en los últimos años se han realizado importantes estudios taxonómicos, que han llevado a las primeras check-list de Polyporales (Tellería, 1980; Melo et al., 2007) y a las primeras monografias sobre algunos de estos hongos (Tellería & Melo, 1995). En este trabajo se describen y se comparan tres raras especies irpi- coides una de ellas Mycoacia nothofagi recogida en los abedulares relíctos del Parque Nacional de Cabañeros situados en el centro de la península Ibérica y que fue descrita originalmente de Australia, y Steccherinum lusitanicum recogida sobre madera de eucalipto en el sur de España, de la que solo se conoce en la actualidad el material tipo descrito Portugal. Ésta última se compara con material tipo de Hyphodontia setulosa recogida sobre madera de Liquidambar en USA. Se confirma que ambas especies son coespecificas, siendo éste último el epíteto prioritario. Los resultados moleculares nos indican que ambos taxones deben ubicarse en el género Phlebia.

Agradecimientos Agradecemos a K.H. Larsson (Sweden) y Nils Hallenberg (Sweden) sus comen- tarios taxonómicos. Este trabajo ha sido realizado dentro del Proyecto REN2002-01965.

Referencias Melo, I., Cardoso, J. & Tellería, M.T. 2007. Annotated list of polypores for the Iberian Peninsula and Balearic Islands. Biblioth. Mycol. 203: 1- 183. Tellería, M.T. 1980. Contribución al estudio de los Aphyllophorales españoles. Biblioth. Mycol. 74: 1-464. Tellería, M.T. & Melo, I. 1995. Aphyllophorales resupinatae non poroides, I. Acanthobasidium-Cystostereum. Flora Mycologica Iberica. Vol. 1. Ed. Real Jardín Botánico de Madrid & J. Cramer. 223 pp.

204 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

DETECCIÓN DE PATRONES ESPORALES Y CARACTERES MICOLOGIA CORRELACIONADOS EN EL COMPLEJO HYDNUM RUFESCENS EN LA Sistemática PENÍNSULA IBÉRICA e Evolução POSTER (M15) I. Olariaga & I. Salcedo Lab. Botánica. Dpto. Biología Vegetal & Ecología. Universidad del País Vasco/ NOTAS: EHU. Apdo. 644. 48080 Bilbao. España.

Son dos las especies de Hydnum que han sido tradicionalmente acep- tadas en la literatura europea: H. repandum L. y H. rufescens Pers. Maas Geesteranus (1976) examinó numerosas colecciones, y aunque separó ambas especies, destacó una alta variabilidad morfológica en ambos taxones. Actualmente, ambas especies se separan unánime- mente. No obstante, son varios los trabajos que apuntan a que, H. rufescens, es en realidad un complejo de especies morfológicamente similares que han pasado inadvertidas hasta la actualidad. Por una parte, Ostrow & Beenken (2004) describieron H. ellipsosporum en base a datos morfológicos y moleculares, nueva especie caracterizada por sus esporas elipsoidales, que difieren de las esporas globosas de H. rufescens. Por otra parte, tras detectar la presencia de tres patro- nes esporales diferentes en material noreuropeo, Huhtinen & Ruotsa- lainen (2006) adscriben uno de estos patrones a una tercera especie, H. umbilicatum Peck, especie caracterizada por tener esporas globo- sas mayores que H. rufescens. La variabilidad de la región ITS, docu- mentada por Grebenc et al. (2001, 2006) también pueden indicar que H. rufescens se trata de un complejo de especies. Los caracteres deri- vados del complejo H. rufescens parecen ser los basidiomas relativa- mente poco carnosos, el estípite normalmente más largo que el diá- metro del píleo, así como un tenue olor afrutado ausente en H. repan- dum. Como resultado de la realización de una síntesis monográfica de Hyd- num en la Península Ibérica, han sido morfológicamente estudiadas alrededor de 170 colecciones del complejo H. rufescens. Al igual que Huhtinen & Ruotsalainen (2006), han sido detectados patrones espo- rales característicos, y diferentes entre sí. Adicionalmente, se han hallado correlaciones entre los patrones esporales mencionados y caracteres ecológicos o morfológicos. Tras la realización de este estu- dio, se deduce la presencia de al menos 4 especies en el complejo H. rufescens en la Península Ibérica: H. ellipsosporum, H. rufescens, y otras dos especies caracterizadas por poseer esporas ovoides, las cuales provisionalmente se han denominado como H. pallidicolor y H. ovoidisporum. A la espera de poder completar este trabajo con datos moleculares, en el presente trabajo se ofrece iconografía y una clave de identificación para las especies del complejo H. rufescens en la Península Ibérica.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 205 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

MICOLOGIA CONTRIBUCIÓN AL CONOCIMIENTO DEL GÉNERO ORBILIA Biodiversidade (ORBILIALES, ASCOMYCOTA) EN LAS ZONAS ÁRIDAS-SEMIÁRIDAS e Conservação DE TENERIFE (ISLAS CANARIAS). DATOS PRELIMINARES POSTER (M16) L. Quijada, H.-O. Baral & E. Beltrán-Tejera NOTAS: Dpto. de Biología Vegetal (Botánica). Universidad de La Laguna, 38071 La Laguna. Tenerife. Islas Canarias. España. [email protected]

La mayoría de los estudios de hongos realizados para Canarias y la región Macaronésica han sido llevados a cabo en los ecosistemas más favorables para su desarrollo, tales como el monteverde o laurisilva y el pinar. Los trabajos realizados por Beltrán-Tejera & Rodríguez- Armas (1999), en Aphyllophorales, y Lado et al. (1999, 2007), Mos- quera et al. (2000, 2003) y Beltrán-Tejera et al. (2004, 2009), sobre Myxomycetes, están mostrando la importante representación de estos organismos en las zonas áridas y semiáridas de las Islas Canarias. Dentro de los considerados hongos xerotolerantes, diferentes grupos de Helotiales (Ascomycota) destacan para este tipo de condiciones (Sherwood, 1981 y Baral & Marson, 2005) y atendiendo a los disco- mycetes descomponedores de restos leñosos, el género Orbilia es uno de los más importantes en dichos ecosistemas según Baral & Marson (2005), coincidiendo con nuestras propias observaciones, en las que muchas especies sólo pueden detectarse durante un corto periodo de tiempo y sobre sustratos específicos. En Canarias, en las zonas áridas y semiáridas se desarrolla una vege- tación singular de tipo suculento, denominada “Tabaibal-Cardonal”, en la que adquiere especial importancia el género Euphorbia, repre- sentado por diferentes especies como: E. balsamifera, E. canariensis, E. lamarckii, E. atropurpurea y E. aphylla. El género Orbilia ha sido mencionado para Canarias y la Macaronesia en los trabajos de Beltrán-Tejera et al. (1989, 2004 y 2008), Korf (1992) y Karasch et al. (2005), habiendo sido estudiado sobre todo para las zonas secas, subhúmedas y húmedas y en la mayoría de los casos sobre otro tipo de sustratos. El presente trabajo tiene como objetivo destacar la importancia del género Orbilia en las zonas áridas-semiáridas de Tenerife, mostrando las especies encontradas sobre Euphorbia, así como su abundancia y determinadas características ecológicas.

Referencias Baral, H.-O. & Marson, G., 2005. In vivo veritas. Over 10000 Images of Fungi and Plants (microscopical drawings, water colour plates, photo macro- & micro- phraphs), with materials on vital taxonomy and xerotolerance. DVD, 3nd edi- tion. Beltrán Tejera, E., Bañares Baudet, Á., Rodríguez-Armas, J. L., Losada-Lima, A. & Leon Arencibia, M.C. 1989. Contribución al estudio de la flora micológica del Monte de Aguas y Pasos (Los Silos, Tenerife). III. Doc. Mycol. 76: 41-58. Beltrán, E., Mosquera, J. & Lado, C. 2009. Myxomycetes diversity from arid- semiarid zones of the Canary Islands (Spain). (en prensa). Beltrán Tejera, E. & Rodríguez-Armas, J.L. 1999. Aphyllophorales (Basidiomycotina) of arid hábitats of the Canary Islands. Preliminary data. My- cotaxon 70: 111-125 Beltrán Tejera, E., Rodríguez-Armas, J.L., Bañares Baudet, Á., Barrera Acosta, J. & Lado Rodríguez, C. 2004. Hongos. En Beltrán Tejera, E. (Ed.). Hongos, líquenes y briófitos del Parque Nacional de la Caldera de Taburiente. O. A. de Parques Nacionales, Serie Técnica. Ministerio de Medio Ambiente. Madrid, 53- 232. Beltrán Tejera, E., Rodríguez-Armas, J.L., Bañares Baudet, Á. & Lado Rodrí- guez, C. 2008. Hongos. En Beltrán Tejera, E. (Ed.). Hongos, líquenes y briófitos del Parque Nacional de Garajonay (Gomera, Islas Canarias). O. A. de Parques Nacionales, Serie Técnica. Ministerio de Medio Ambiente. Madrid. 41-390.

206 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

Karasch, P., Damon, W., Jaklitsch, W. & Baral, H.O. 2005. Beiträge zur Pilzflora der Kaneren-Insen La Palma 2. Weitere bemerkenswerte Pilzfunde auf Chamae- cytisus proliferus. Österr. Z. Pilzk. 14: 275-289. Korf, R.P., 1992. A preliminary discomycete flora of macaronesia: part 8, Orbili- aceae. Mycotaxon 15: 503-510. Lado, C., Mosquera, J. & Beltrán Tejera, E. 1999. Cribraria zonatispora, devel- opment of a new myxomycete with unique spores. Mycologia 91(1): 157-165. Lado, C., Mosquera, J., Estrada-Torres, A., Beltrán Tejera, E. & Wrigley de Ba- santa, D. 2007. Description and culture of a new succulenticolous Didymium (Myxomycetes). Mycologia 99(4): 602–611. Mosquera, J., Lado, C., Estrada-Torres, A. & Beltrán Tejera, E. 2000. Trichia perichaenoides, a new myxomycete associated with decaying succulent plants. Mycotaxon 75: 319-328. Mosquera, J., Lado, C., Estrada-Torres, A., Beltrán Tejera, E. & Wrigley de Ba- santa, D. 2003. Description and cultura of a new myxomycete, Licea succulenti- cola. Anales Jar. Bot. Madrid 60 (1): 3-10. Sherwood, M.A. 1981. Convergent evolution in discomycetes from bark and wood. Bot. J. Linn. Soc. 82: 15-34.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 207 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

MICOLOGIA MONITORIZACIÓN DE LA MICOFLORA DE LAS ZONAS DUNARES DEL Monitorização LITORAL VASCO Ambiental POSTER (M17) 1I. Salcedo, 1I. Olariaga, 2R. Picón & 1E. Sarrionandia 1Lab. Botánica. Dpto. Biología Vegetal & Ecología. Universidad del País Vasco/ NOTAS: EHU, Apdo. 644, 48080 Bilbao. España. 2Sociedad Micológica de Portugalete, Apdo. 92, 48920 Portugalete. España

Los ecosistemas dunares representan uno de los ecosistemas coste- ros más amenazados en Europa, según datos del satélite Netcoast. En España sólo queda el 45% de los sistemas dunares que había en 1900, motivo por el cual, estos ecosistemas han sido incluidos en el Anexo I de la Red Natura 2000. La distribución espacial que actualmente presentan las especies vege- tales y fúngicas, viene determinada, en parte, por procesos históricos y evolutivos donde los parámetros climáticos como la temperatura y precipitación marcan los límites de distribución de las mismas. Desde un punto de vista ecológico, los sistemas dunares representan un medio inhóspito y extremo para muchos seres vivos. Son ecosistemas dinámicos, con una notable deficiencia hídrica, determinada por el suelo arenoso y el aporte salino que reciben debido a la proximidad al mar. Las dunas presentan, además, una escasa cobertura vegetal, por lo que las especies fúngicas y animales deben soportar oscilacio- nes térmicas mayores que en otros hábitats. A consecuencia de ello, las dunas poseen una biota particular adaptada a estas condiciones, siendo los hongos y las comunidades fúngicas, especialmente sensi- bles a la pluviometría y la temperatura. Cambios en cualquiera de estos parámetros originarían, por lo tanto, alteraciones en la micoce- nosis de estos ecosistemas. El conocimiento detallado de la composi- ción específica de las comunidades fúngicas, así como de su fenolog- ía, puede aportar, en consecuencia, datos sobre los posibles efectos del cambio climático. El establecimiento y seguimiento de parcelas permanentes para el estudio de los hongos, permite obtener un conocimiento bastante exhaustivo de la micoflora presente en el lugar. Sin embargo, el carácter efímero de la mayoría de carpóforos en los que se basan estos estudios, y la variabilidad interanual en la fructificación, precisa un seguimiento continuo de las parcelas durante varios años. Las dunas del litoral cantábrico han sido prospectadas sistemáticamente durante años por diversos micólogos entre los cuales destacamos a Rafael Picón por su constante labor en la elaboración y recopilación de información en estos ecosistemas (Picón 2007, inéd.). De este modo, el presente trabajo parte con una sólida base de referencia, indispensable para realizar comparaciones y observar cambios. Con esta perspectiva, se seleccionaron 2 de las localidades que pose- en los ecosistemas dunares en mejor estado de conservación del lito- ral del País Vasco: Gorliz y Zumaia. Se establecieron parcelas de se- guimiento de 400 m2 de forma estratificada en la duna secundaria, terciaria y en la duna fija, con un número suficiente de réplicas para obtener conclusiones más generales, así como tener soporte estadís- tico. Durante el otoño de 2008, se realizaron muestreos de las parce- las en los que se registraron las especies y el número de carpóforos de las mismas. Como resultado de esta primera fase, se ha obtenido una primera matriz de datos bibliográficos y además se ha creado una base de datos de 419 especies de macromicetos asociados a los sistemas dunares. Los datos obtenidos en los muestreos sirven ya de una primera comparación con la información histórica que se poseía. Hay que señalar que la estimación de abundancia, mediante la medi- da de fructificaciones, tiene una fuerte aleatoriedad interanual debida a que es altamente dependiente de las condiciones meteorológicas y

208 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica de los ciclos plurianuales propios de cada especie. Por ello resulta indispensable obtener una serie de datos lo suficientemente larga como para abarcar estos ciclos y tener una idea fiable de la dinámica poblacional y composición específica de las micocenosis estudiadas.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 209 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

MICOLOGIA ASPERGILLUS AND PENICILLIUM IN THE AIR OF A HOSPITAL Monitorização USING VIABLE AND NON-VIABLE CAPTURE METHODS Ambiental POSTER (M18) 1R.Tormo Molina, 1S. Fernández Rodríguez, 2A. Gonzalo Garijo & 3I. Silva Palácios NOTAS: 1Universidad de Extremadura, Facultad de Ciencias, Badajoz, España. [email protected]; [email protected] 2Hospital Infanta Cristina, Departamento de Alergia, Badajoz, España. [email protected] 3Universidad de Extremadura, Escuela de Ingenierías Agrarias, Badajoz, España. [email protected]

Aspergillus and Penicillium are some of the fungi with the smallest spores (conidia), with great production as well as being among the most dangerous for human health. Indoors in hospitals, they are usu- ally monitored by viable methods. Nevertheless, to understand their indoor presence it is necessary to know their outdoor concentration and to use non-viable methods that capture all kinds of propagules, even though in this case the two genera are indistinguishable mor- phologically. Samples were taken in the Hospital Infanta Cristina of Badajoz (SW Spain) from April-2007 to March-2009, weekly in spring and fort- nightly the rest of the year for a total of 60 samples. Five sampling sites were selected, one outdoors and four indoors (an isolated room and a ward on each of the ground and third floors). Two volumetric personal sporetraps were used, one capturing propagules on petrola- tum white as adhesive and the other on a Petri dish with SDA as growth medium. Data were expressed as spores/m3 in the first case and CFU/m3 in the second. The total average concentrations of Aspergillus and Penicillium were 116.7 spores/m3 outdoors and 56.1 spores/m3 indoors, and 8.2 CFU/ m3 outdoors and 6.9 CFU/m3 indoors. Penicillium CFU were about twice as abundant as Aspergillus CFU. There were no statistically sig- nificant differences between years or between outdoor and indoor concentrations, or between the four indoor samples. Between sea- sons, there were statistically significant differences only for Aspergil- lus CFU. There was a statistically significant correlation in the tempo- ral variation of the spores and the sum of Aspergillus plus Penicillium CFUs. Outdoor and indoor concentrations of Aspergillus and Penicillium were similar, with the apparent greater outdoor abundance not being statistically significant. Except for Aspergillus CFU, there were no clear seasonal patterns. Comparing the two sampling methods, the spore counts captured with the non-viable method were from 8 to 14 times greater than the viable method CFU counts since very many Aspergillus and Penicillium spores do not grow on the growth medium used, although also other fungus spores might have been included in the Aspergillus-Penicillium spore type. In general, Aspergillus and Penicillium are little affected by room isolation and seasonality.

210 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

CARACTERES MORFOLÓGICOS VS. MOLECULARES EN LAS ESPECIES MICOLOGIA PENINSULARES DEL GÉNERO GEASTRUM Sistemática e Evolução J.C. Zamora, F.D. Calonge & M.P. Martín POSTER (M19) Real Jardín Botánico, CSIC, Dept. de Micología, Plaza de Murillo 2, 28014 Madrid, España NOTAS:

Las especies del género Geastrum (Basidiomycota gasteroides) pre- sentan unos caracteres morfológicos particulares, como son un peri- dio complejo, que sufre dehiscencia estrellada en la madurez, y un himenio angiocárpico, donde se forman basidios con numerosos este- rigmas, caracteres poco frecuentes en Basidiomycota. En los análisis filogenéticos recientes (Hosaka et al., Mycologia 98(6): 949-959, 2006; Hibbett et al., Mycol. Res. 111(5): 509-547,2007), las especies de género Geastrum y otros géneros afines aparecen en un clado aislado denominado orden Geastrales. De acuerdo con trabajos previos (Calonge, Fl. Mycol. Iber. 3: 1-271, 1998; Calonge & Zamora, Bol. Soc. Micol. Madrid 27: 59-61, 2003; Zamora & Calonge, Bol. Soc. Micol. Madrid 31: 139-149, 2007), el catálogo provisional para este género en la Península Ibérica asciende a 25 táxones; número muy significativo, ya que se aceptan unas 50 especies en todo el mundo. (Hawksworth et al., Ainsworth & Bisby’s dictionary of the fungi 8th ed. 1995). En nuestro estudio se plantea realizar una revisión de los táxones recolectados en la Península con el fin de: i) Identificar aquellos ca- racteres morfológicos con importancia taxonómica, que permitan deli- mitar a las especies de forma adecuada; ii): Establecer las relaciones filogenéticas entre las diferentes especies; iii) Aportar más datos so- bre la posición filogenética real de Geastrum dentro del árbol evoluti- vo de los Basidiomycota. Se han revisado más de 1000 colecciones de los herbarios MA-Fungi (Real Jardín Botánico, Madrid) y AH (Univ. Alcalá de Henares, Ma- drid); y más de 300 colecciones depositadas en el herbario personal del primer autor. Para el análisis de los caracteres macroscópicos y microscópicos se ha seguido a Sunhede (Synopsis Fungorum 1: 1- 534, 1989). Se han obtenido secuencias de nucleótidos de las regio- nes ITS1 e ITS2 (internal transcriber spacers), incluida la subunidad 5.8S del nrDNA. Se han realizado análisis filogenéticos de los caracte- res morfológicos y moleculares por separado, así como análisis com- binado mediante los programas PAUP y Mr. Bayes. El estudio morfológico revela que los caracteres macroscópicos son muy importantes desde el punto de vista taxonómico, aunque deben ser complementados por los microscópicos para realizar una correcta determinación de las especies, ya que la mayoría de las estructuras poseen caracteres microscópicos útiles en la identificación de las mis- mas. En el catálogo actual, se admite como especie independiente a G. morganii, considerada coespecífica de G. badium ss. Staněk por Calonge (op. cit.), y a G. pseudolimbatum, tratada con el rango taxonómico de forma de G. coronatum en el trabajo antes citado. Además, se actualiza la nomenclatura del género, al considerar como binomios correctos a G. elegans y G. schmidelii, tratados como G. badium ss. Staněk y G. nanum, respectivamente, en CALONGE (op. cit.). Los resultados preliminares de los análisis filogenéticos parecen confirmar algunas de nuestras hipótesis basadas en los caracteres morfológicos, como la independencia de G. parvistriatum (nueva es- pecie descrita en Zamora & Calonge, 2007).

Esta investigación ha sido financiada por los proyectos Flora Micológica de Cas- tilla-La Mancha y Flora Micológica Ibérica (CGL2006-12732-CO2-01/BOS).

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 211 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

212 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 213 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

214 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

GAMETÓFITO Y APOGAMIA EN ARGYROCHOSMA NIVEA (POIR.) PTERIDOLOGIA WINDHAM (PTERIDACEAE) Sistemática e Evolução J.M. Gabriel y Galán PTE_01_GALAN_02 Departamento de Biología Vegetal I, Facultad de Ciencias Biológicas, ORAL Universidad Complutense de Madrid, Avda. Jose Antonio Nováis, 2, 28040- Madrid, España. [email protected] NOTAS:

Argyrochosma nivea (Poir.) Windham es una especie rupícola de dis- tribución andina, que aparece en Ecuador, Perú, Bolivia y N de Argen- tina y Chile. Desde hace tiempo se conoce que esta especie presenta apogamia obligada; sin embargo, no está documentado el desarrollo completo del gametófito y los estudios de las estructuras esporofíticas tempranas son incompletos. Con el objetivo de estudiar la fase game- tofítica de la especie y la génesis apógama de los esporófitos, se rea- lizaron cultivos en agar de dos individuos diferentes recolectados en la misma localidad. Las esporas, que se forman en número de 32 por esporangio, germi- naron con vitalidad, según un patrón de tipo Vittaria, alcanzando 82% de germinación en 7 días. Las fases filamentosa y espatulada son efímeras y dan paso rápido al protalo adulto. Algunos de los protalos alcanzan una forma cordada típica, pero una mayoría comienza a producir lobulaciones que les terminan por otorgar un aspecto muy irregular. El proceso total de desarrollo dura 25-30 días desde la ger- minación. A partir de ese momento, los gametófitos generan zonas proliferantes bajo la escotadura, de las que surgirán los esporófitos apógamos. En ningún caso se han observado gametangios. Las zonas de proliferación desarrollan (1)2-5 largos pelos pluricelula- res, con la célula apical capitada. Transcurridos unos 15 días, comien- za a surgir el esporófito apógamo. Sin formación de raíz, se desarrolla inicialmente una masa celular gruesa y cortamente cónica, que al poco adopta una forma más espatulada. Según se va desarrollando el esporófito, surgen de su margen nuevos pelos pluricelulares, cortos y ascendentes. Ya desde un principio, se observa la secreción de gránu- los de farina blanca en algunos esporófitos. A los 30-40 días de su surgimiento, la masa celular se ensancha nota- blemente en el ápice, formando una lámina trilobulada. En este esta- do, se observan claramente traqueidas, estomas y pelos bicelulares glandulares en la superficie. El hecho de presentar farina en el esporófito pero no en el gametófito apoyaría la segregación de esta especie del género hacia Argyrochosma, tal como se propone en las revisiones actuales del grupo.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 215 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

PTERIDOLOGIA MICROSATELLITES REVEAL EXTREME INBREEDING IN THE DIPLOID Sistemática FERN DRYOPTERIS AEMULA e Evolução ORAL 1A. Jiménez, 2R. Holderegger, 2D. Csencsics & 1L.G. Quintanilla 1Departamento de Biología y Geología, ESCET, Universidad Rey Juan Carlos, NOTAS: E-28933 Móstoles, Madrid. 2WSL Swiss Federal Research Institute, CH-8909 Birmensdorf, Switzerland [email protected]

Two mainstream approaches have been traditionally employed to infer the breeding systems of homosporous : the observation of sexual ontogenies of gametophytes under laboratory culture and the adjustment to Hardy-Weinberg equilibrium of allozyme data obtained from wild populations. Both methods have their limitations, as ga- metophyte responses in the laboratory may not match those under natural conditions, and allozymes may show no variation and, thus, no information about breeding systems. More powerful techniques, such as the hypervariable, codominant microsatellite markers, have proven useful in answering numerous questions about the biology of species, including breeding systems. However, microsatellite technol- ogy has seldom been applied to ferns. Here we use five polymorphic microsatellite loci developed for Dryop- teris aemula (Aiton) Kuntze, an antheridiogen-producing homospor- ous fern with null allozymic diversity detected, to unveil its breeding system. Three Iberian and one Azorean populations were sampled. All five loci remarkably departed from Hardy-Weinberg equilibrium in the four populations, with observed heterozygosities (HO) being much lower than expected heterozygosities (HE). Consequently, fixation indexes (F = 1 – HO/HE) showed exceptionally high positive values. The most likely explanation for the observed deficit of heterozygotes is that D. aemula is subject to a strong tendency to inbreeding. Al- though its gametophytes produce antheridiogen, which promotes unisexuality and outcrossing, some environmental conditions favor the apparition of male and female organs in the same individual, which provides an opportunity for self-fertilization. Recent (post- glacial) colonization events, which are more likely for self-fertilizing individuals, may explain the high inbreeding coefficients found in D. aemula.

216 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LAND-USE HISTORY INFLUENCE ON PTERIDIUM AQUILINUM PTERIDOLOGIA INVASIVENESS Especiação e Biogeografia M.J. Pinto ORAL Botanic Garden, National Museum of Natural History, University of Lisbon, Rua da Escola Politécnica 58, 1250-102 Lisboa, Portugal. [email protected] NOTAS:

Pteridium aquilinum (L.) Tvuhn -bracken- is a successful invasive weed that could have unambiguous pathways to spread across the landscape within a region. A dispersal pathway is the combination of processes and opportunities resulting in the movement of propagules from one area to another, including aspects of the vectors involved and features of the original and recipient environments. In the south of Portugal under Mediterranean climate, bracken is geo- graphically scattered in localities with precise environmental condi- tions, manly relating evapotranspiration control under tree canopy shadowing, soil moisture or water logging in periodically disturbed grazing areas. In the study area, N 38º 05’ W 8º 45’, bracken colo- nizes a range of sandy-dry to sandy-moisture soils, where it is associ- ated to a wide variety of disturbed habitats, such as riverine margins, serial sclerophylous communities in cork-oak "montados" and downslope pinewoods. It is hypothesized in this study, that bracken dispersion takes place along a short time span, from encroached downslope leading-edges populations, to neighbor drier locations upslope, performing a bio- geographic phenomenon intrinsically linked to human-mediated diffu- sion. Historical information about ecosystem management, assessed from public inquiry and old aerial imagery combined with landscape metrics, are statistically evaluated as predictors of spread and inva- sion in a General Linear Model. Two comparative models are dis- cussed, focusing the strength of the cost-effect of soil-moisture con- straint on the invasiveness at the scale of the region. Historical re-creation of bracken invasion has the benefit of elucidat- ing sites of early suitable places, favourable habitats for sporophyte encroachment and successful spread. Encroachment takes place in dark shadowed places independently of the position in the relief and landscape matrix. Encroached bracken is resilient to control efforts and competes with sclerophylous shrubs. Downslope areas are pri- mary places to hold encroached populations characterized by a deep rhizome network. A dispersal pathway is formed following relevant shifts in landscape uses and practices, such as the abandonment of repeated soil ploughing for crop rotation, in the adjacency of old pre- existent encroachment areas. Invasion is prone to be due rhizome propagules propagation. Pinewoods or “montados”, despite their ori- gin in the time, are equally susceptible to be invaded if landscape cohesion in-between source and recipient is great. Linear length of the encroachment place is also an important factor for invasion if cohesion is still relevant. This dispersal pathway is sensitive to soil- moisture, which mostly seems to influence the spatial incidence of dispersal, therefore affecting invasiveness at the regional scale.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 217 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

PTERIDOLOGIA ON MARKER GENES FOR MOLECULAR PHYLOGENETIC STUDY OF Sistemática SELAGINELLACEAE e Evolução ORAL A.V. Troitsky, V.K. Bobrova, I.A. Milyutina & S.Yu. Morozov A.N.Belozersky Institute of Physicochemical Biology, M.V.Lomonosov Moscow NOTAS: State University, Leninskie Gory. Moscow, 119991, Russia. E-mail: [email protected]

There are over 700 species of spikemosses and some of thems are hardly distinguished. After A. F. Spring (1850), spikemosses are usu- ally treated as a single genera Selaginella of Selaginellaceae family, however up to four genera have been recognized earlier and a num- ber of clearly defined sections and subgenera are distinguished by anatomo-morphological traits. As it was pointed recently a full revi- sion of the family is needed (Valdespino 1993). On this way, multi- gene molecular phylogenetic data seems to be indispensable. Previ- ously published phylogenetic reconstructions based on chloroplast rbcL and nuclear 26S rDNA sequences already revealed some new groupings in Selaginellaceae (Korall and Kenrick 2004). We se- quenced nuclear ribosomal internal transcribed spacers ITS 1-2 from several Selaginella species and combined them with data on the same region from GenBank deposited by Therrien et al. (2000). The Se- laginella ITS sequences are hardly alignmentable due to numerous base substitutions and indels. Such extraordinary for land plants in- frageneral polymorphism indicates a relevance of subdividing Se- laginellaceae on several genera. ITS1 of one species (Selaginella spp.) is quite long and consists of 1291 bp, whereas in other 58 spe- cies its length varies from 274 to 405 bp (320 in the mean). There are no common regions in ITS1 of this and other species, while by 5.8S rDNA−ITS2 section it is almost identical to S. denticulata (emb X91873.1 submitted by Maggini et al. 1998) differing by three nucleo- tide substitutions and four mononucleotide indels. This sort of mo- saicism may originate from intracistronic recombination during inter- species hybridization. Suitability of other molecular markers for infer- ring phylogenetic relationships in Selaginellaceae is considered. Pre- liminary data on usefulness for this purpose of containing seven in- trons single copy nuclear At-4/1 gene are discussed. This gene com- prising about 3 kbp codes a protein of ca. 250 amino acids, which is presumably involved in the process of intercellular transport in plants.

The study was supported by RFBR grant and by Scientific School Support pro- gram.

218 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

FIRST REPORT OF FERN (CULCITA MACROCARPA) SPORE PTERIDOLOGIA CONSUMPTION BY A SMALL MAMMAL (APODEMUS SYLVATICUS) Biodiversidade e Conservação 1M.L. Arosa, 1J.A. Ramos, 2L.G. Quintanilla & 3D. Brown POSTER (P01) 1Institute of Marine Research (IMAR), Department of Zoology, University of Coimbra, 3004-517 Coimbra, Portugal ; 2Departamento de Biología y Geología, NOTAS: Universidad Rey Juan Carlos, Calle Tulipán s/n, 28933 Móstoles (Madrid), Spain; 3Cardiff School of Biosciences, Cardiff University, Museum Avenue, CF10 3US Cardiff, UK.

Few vertebrates are known to consume ferns regularly. Several spe- cies of mammals consume leaves to some extent but the consump- tion of fern spores is much rare; to our knowledge it is only docu- mented for the short-tailed bat (Mystaina tuberculata), and for the Azores bullfinch (Pyrrhula murina). Fern phytochemical defences are possibly the explanation for a restricted fern diet. However, and de- spite the fact that the distribution of chemical toxins in ferns is poorly known not all fern species seem equally toxic as evidenced by selec- tive browsing of tree ferns (Dicksonia spp.) by white-tailed deer (Odocoileus virginianus) in New Zealand and the selection of fern spores and leaves by the Azores bullfinch in Azores (Portugal). In Galicia, northwest Spain, we noticed conspicuous marks of consump- tion on fertile leaves of C. macrocarpa and set out to identify the spe- cies, the extent of the herbivory, whether the consumer feeds only in fertile leaves (spores) or also on unfertile leaves, and whether it was a predator or a disperser. We established two study populations 34 km apart (Eume and Cape- lada). On December 2007 we selected 90 individuals in each popula- tion along transects and randomly marked one fertile leave per indi- vidual. Marked leaves were observed every 15 days, until March 2008, to record sterile and fertile pinnules with marks of herbivory. From February to March spore release in marked leaves was also as- sessed to document the end of spore availability, counting the num- ber of sori that had released spores. To identify the consumer and for germination trials we used two methods, on both Capelada and Eume, in December 15 pieces of cotton fabric were randomly placed under fertile leaves, to collect any droppings, and in January we used 30 Sherman live capture traps (Forestry suppliers, Inc.). In late March we visited 15 populations in Galicia (Spain) to estimate the degree of sori consumption for each population in relation to popula- tion size. In each population we counted the number of mature indi- viduals in a sample of 90 fertile leaves. Throughout Galicia there was a significant increase in fern consump- tion rate as the population size of C. macrocarpa increased. The con- sumer was identified as Woodmouse (Apodemus sylvaticus) by DNA analysis of its droppings and by capture of live animals. Consumption began in December and finished by mid February, and occurred be- fore spore release, which happened later in Capelada than in Eume, probably influenced by differences in altitude. The consumption was higher in Capelada than in Eume (55.7% vs 36.2%), which might be associated with the higher abundance and diversity of food sources in Eume. The forest in Eume is characterized by native species such as Castanea sativa, Corylus avellana, Q. pyrenaica and Quercus robur with higher availability of winter fruits, whereas in Capelada the for- est is fragmented and surrounded by Eucalyptus globulus and pas- tures. Therefore, differences in the density of Woodmouse popula- tions between the two areas may also contribute to explain differ- ences in the consumption, but we did not examine this aspect. It would be interesting to study the population density and movements of Woodmouse before and after spore release to assess if the rodents

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 219 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

move to C. macrocarpa populations to feed when mature spores are available. This study shows that the spores of the few populations of the endan- gered fern C. macrocarpa in Galicia are highly consumed by Wood- mouse and that only a very small minority may survive the digestion, as only germinated 1% and 0.3% of the spores. In addition, detailed research needs to be done in ecosystems where ferns are abundant, because spores of ferns seem to be important for rodents.

220 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

SPORE MATURATION AND RELEASE OF TWO EVERGREEN PTERIDOLOGIA MACARONESIAN FERNS, CULCITA MACROCARPA AND Monitorização WOODWARDIA RADICANS, ALONG AN ALTITUDINAL GRADIENT Ambiental POSTER (P02) 1M.L. Arosa, 2L.G. Quintanilla, 3J.A. Ramos, 4R. Ceia & 4H. Sampaio NOTAS: 1IMAR-Institute of Marine Research, Department of Zoology, University of Coimbra, 3004-517 Coimbra, Portugal. 2Department of Biology and Geology, University Rey Juan Carlos, 28933 Móstoles, Spain. 3IMAR- Institute of Marine Research, Department of Zoology, University of Coimbra, 3004-517 Coimbra, Portugal. 4Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, Av. da Liberdade 105-2nd, 1250-140 Lisboa, Portugal

Our work deals with the influence of altitude and canopy cover on spore maturation and release of Culcita macrocarpa and Woodwardia radicans in the island of São Miguel, Azores. These ferns occur in a warm-temperate range that extends discontinuously through Macaronesia (Azores, Madeira and Canary islands), the Atlantic coast of the Iberian Peninsula and, in the case of W. radicans, some loca- tions in the Mediterranean region. C. macrocarpa and W. radicans abound in the Azores, the wettest and northernmost Macaronesian archipelago, where they occur along a large altitudinal gradient of 300-1000 m for C. macrocarpa and 50-950 m for W. radicans. This makes Azorean populations a suitable model to study the effects of altitude-correlated environmental factors on spore maturation and release. Our specific questions were: (1) What are the effects of alti- tude on temperature, humidity and vegetation cover? (2) Is the tim- ing and success of spore maturation influenced by temperature, hu- midity and vegetation cover? (3) Does the altitudinal gradient affect the dates of spore release? The study was conducted in Serra da Tronqueira, the largest frag- ment of native laurel forest of the island. This forest type, dominated by evergreen trees and shrubs, has been largely converted to planta- tions of Cryptomeria japonica (300-900 m) or invaded by alien spe- cies: Hedychium gardneranum (0-950 m), Clethra arborea (500-900 m) and Pittosporum undulatum (50-650 m). Ferns are rare to absent in patches of dense homogenous exotic vegetation. The studies were carried out during one sporing season (October 2006 - May 2007) at three altitudes (400, 600, and 800 m). At each altitude 12 mature individuals (i.e., with at least one fertile leaf) of each species were randomly selected and tagged, yielding a total of 72 marked individuals (12 individuals × 3 altitudes × 2 species), the six study populations were visited every ca. 10 days to assess whether timing of spore maturation and release differed with altitude. Temperature and relative humidity measures were obtained with a thermohigrometer at each altitude, whilst canopy cover was deter- mined with hemispherical photographs over each tagged individual fern. Main conclusions were that C. macrocarpa and W. radicans have simi- lar timing of spore maturation and release. Maturation is completed in autumn and is neither affected by altitude nor by canopy cover. Spores of both species are not released until late winter due to a re- quirement for dry weather conditions. Dispersal occurs earlier at lower altitude, as a consequence of higher temperature and lower humidity. Our results could be supported by transplant experiments moving individuals from one habitat to another or experiments ma- nipulating the physical environment experienced by individual ferns will clarify the relative importance of environmental and genetic fac- tors on spore phenology traits.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 221 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

PTERIDOLOGIA PRAIA DA PEDRA DA BICA (ZAMBUJEIRA DO MAR, ODEMIRA, Biodiversidade BEJA) - UMA NOVA LOCALIDADE DE ELEVADO VALOR NATURAL e Conservação PARA POPULAÇÕES DE BRIÓFITOS E PTERIDÓFITOS POSTER (P03) 1P. Arsénio, 2C. Neto, 1T. Monteiro-Henriques, 1J.C. Costa NOTAS: & 3,4C. Sérgio 1Instituto Superior de Agronomia, Universidade Técnica de Lisboa, Tapada da Ajuda 1349-017 Lisboa, Portugal; [email protected]; [email protected]; [email protected]. 2Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, Universidade de Lisboa, Alameda da Universidade 1600-214, Lisboa, Portugal; [email protected] 3Universidade de Lisboa. MNHN - Jardim Botânico/CBA. Rua da Escola Politécnica. 1269-170 Lisboa, Portugal. 4Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa, Rua da Escola Politécnica n.º 58, 1250-102 Lisboa, Portugal; [email protected]

Foi recentemente localizada nas arribas a norte da Praia da Pedra da Bica (Zambujeira do Mar, Odemira, Beja) uma comunidade brio- pteridofítica de elevado interesse natural, dado que no conjunto de briófitos nela identificados figuram espécies de ocorrência rara no sudoeste de Portugal (e.g. Bryum alpinum Huds. ex With., Cephalozia bicuspidata (L.) Dumort. e Jungermannia gracillima Sm.), ou cuja área de distribuição natural se vê alargada por esta localização (e.g. Sphagnum auriculatum Schimp.). Para algumas das espécies citadas esta constitui a primeira localidade no Baixo Alentejo alargando, des- ta forma, a sua área de distribuição. No que respeita aos pteridófitos, foram também identificadas espécies que, apesar de não serem raras no referido território, ocorrem usual- mente de forma pontual e em populações pouco numerosas (e.g. Asplenium marinum L. e Osmunda regalis L.), pelo que a sua ocor- rência nesta localidade contribui também para o valor natural desta comunidade. Refere-se ainda que a comunidade em estudo se encontra em condi- ções de extrema sensibilidade ecológica, dadas as condições que decorrem da sua posição topográfica (logo a montante de um vale suspenso, com condições de elevada instabilidade geomorfológica) e da flutuação dos caudais provenientes das escorrências de água situadas no topo da arriba e das quais a comunidade está dependen- te, sobretudo durante o Verão. Acresce o facto da comunidade se resumir a um reduzido número de ‘tapetes’ (não mais de quatro) cuja área não excede (individualmente) um metro quadrado. Assim, salienta-se a necessidade de assegurar a protecção da comunidade conhecida e de prosseguir trabalhos de prospecção na área geográfica do Sudoeste Alentejano de forma a poder identificar outras comuni- dades semelhantes e assim ampliar o conhecimento corológico da flora brio-pteridofítica do sudoeste da Península Ibérica.

222 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

¿SON LOS HELECHOS CAPACES DE ACLIMATARSE A LA LUZ EN SU PTERIDOLOGIA GENERACIÓN GAMETOFÍTICA? Ecologia Funcional e Modelação B. Fernández-Marín, S.J. Arroyo, J.M. Becerril POSTER (P04) & J.I. García-Plazaola Departmento de Biología Vegetal y Ecología, UPV/EHU, Apdo. 644, NOTAS: 48080 Bilbao, España. [email protected]

La generación gametofítica de pteridofitos frecuentemente es foto- sintética y, en algunas especies, sus requerimientos ecológicos difie- ren de las de sus esporófitos parentales. El objetivo del presente tra- bajo es saber si los gametófitos de helechos presentan la potenciali- dad de aclimatarse a diferentes ambientes lumínicos de manera simi- lar a como lo hace su generación esporofítica. Para testar esta hipóte- sis, se sembraron esporas de tres aspleniáceas con distintas carac- terísticas ecológicas (Asplenium trichomanes, Asplenium scolopren- drium y Ceterach officinarum) y se cultivaron a tres intensidades dife- rentes de luz (PFD 10, 50 y 100 ìE m-2 s-1). Nuestros resultados prueban que, desde los primeros estadíos tras la germinación de la espora, los gametófitos son capaces de desarrollar cierto grado de aclimatación fotosintética, presentando los patrones típicos de res- puesta tanto a baja como a elevada intensidad lumínica. Estas dife- rencias, se mantuvieron o incluso se acentuaron en fases más tardías del desarrollo de los gametófitos (gametófitos con forma acorazona- da). En concordancia con los patrones de aclimatación fotoquímica, la composición pigmentaria y de compuestos fotoprotectores también mostró evidencias de aclimatación lumínica, correspondiendo eleva- dos contenidos de pigmentos del ciclo de las xantofilas así como de á- tocoferol con los gametófitos crecidos a mayor irradiancia. Los ratios de clorofila a/b y á/â caroteno, típicamente utilizados como indicado- res de óptima aclimatación del aparato fotosintético a la captura o disipación de energía sustentaron igualmente la hipótesis inicial. Con- siderando en su conjunto los resultados obtenidos, puede concluirse que los gametófitos de los helechos estudiados presentan mecanis- mos fotosintéticos y fotoprotectores que les permiten una efectiva aclimatación al ambiente lumínico desde los estadíos más iniciales de su desarrollo.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 223 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

PTERIDOLOGIA IS GENDER EXPRESSION GENETICALLY FIXED IN FERNS? A STUDY Sistemática OF CULCITA MACROCARPA e Evolução POSTER (P05) 1,2L. Ghosh, 1A. Jiménez & 1L.G. Quintanilla 1Departamento de Biología y Geología, ESCET, Universidad Rey Juan Carlos, NOTAS: E-28933 Móstoles, Madrid. Rspaña. 2Department of Botany, Rajshahi University, Rajshahi-6005, Bangladesh. [email protected]

An individual’s sex can be genetically fixed at conception (genetic sex determination, GSD) or decided afterwards according to its immediate environment (environmental sex determination, ESD). When environ- ments differentially influence male and female performance, ESD might evolve. Homosporous ferns are the only plant group in which ESD is predominant. In many fern species, immature gametophytes become female or male under rich or poor growth conditions, respec- tively. Several culture studies have found that Culcita macrocarpa is first male and then hermaphrodite, even in conditions supposed to be optimal for growth. Here we studied whether this gender sequence is fixed under a combination of two light levels (PAR 5.5 or 60 µmol × m–2 × s–1) and three nutrient levels (Dyer medium diluted 0, 100 or 10000 times) . At low light level gametophytes grew slowly, irrespec- tive of nutrient level, and most became male. In addition, there were some hermaphrodites but no females. At high light level gameto- phytes showed faster growth, especially with mid and high nutrient levels, and although most gametophytes became male, some were females. These results are thus in agreement with the ESD theoretical framework. It can be concluded that any realistic assessment of gen- der sequence in fern gametophytes must consider a broad range of culture conditions.

224 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

ASSESSING THE MORPHOLOGICAL AND GENETIC DIVERSITY OF PTERIDOLOGIA FAMILY AZOLLACEAE Sistemática e Evolução 1,2A.L. Pereira, 3M.C. Martins, 4M. Oliveira & 2F. Carrapiço POSTER (P06) 1CIIMAR-LEGE, Rua dos Bragas 289, 4050-123 Porto, Portugal, E-mail: [email protected] NOTAS: 2Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, Departamento de Biologia Vegetal, Centro de Biologia Ambiental, C2, Campo Grande, 1749-016 Lisboa, Portugal. 3IGC, Apartado 14, 2781-901 Oeiras, Portugal. 4IBET/ITQB, Quinta do Marquês, 2784-505 Oeiras, Portugal

The Azollaceae Family has seven species but their taxonomy is still controversial due to the several classifications proposed all over the years. Due to the scarcity of sporophytes with reproductive struc- tures, the Azolla classification have been made with vegetative char- acters but the high variability of some of those characters can lead to misinterpretations. The molecular techniques employed by several authors’ points to a better clarification of the hierarchical classifica- tion. The goals of the present research were the comparative study of Azolla Family taxonomy with polymorphic vegetative and RAPD data. The polymorphic vegetative characters were analyzed by Jaccard similarity coefficient and clustered UPGMA. The dendrogram showed two main clusters: Cluster I with A. nilotica and A. pinnata (SJ=0.55) and Cluster II with A. filiculoides, A. microphylla, A. rubra, A. caro- liniana and A. mexicana (SJ=0.61). Those clusters joined in a single group with a very low similarity coefficient (SJ=0.14). Some of the 13 polymorphic vegetative characters allowed cluster distinction. Cluster I differed from cluster II in five characters: sporophyte shape, rhi- zome papillae, dorsal lobe apex shape, apex dorsal lobe angle and hyaline border symmetry. On the cluster I, two characters – deltoid branching pattern and ventral leaf lobe stomata – allowed the distinc- tion of A. pinnata from A. nilotica. In the cluster II, the species dis- tinction can be made with the polygonal branching pattern, type of dorsal lobe papillae and ventral leaf lobe stomata. The 211 bands obtained with the 17 RAPDs primers were analyzed by Jaccard similarity coefficient and clustered with UPGMA. The dendro- gram showed two main clusters: Cluster I with A. nilotica and A. pin- nata (SJ=0.19) and Cluster II with A. filiculoides, A. microphylla, A. rubra, A. caroliniana and A. mexicana (SJ=0.19). The clusters I and II joined in a single group with a very low similarity coefficient (SJ=0.17). Also, A. rubra grouped with the A. pinnata species (SJ=0.23). The analysis of the 17 RAPD primers showed the occurrence of spe- cific bands for four species: A. pinnata subsp. imbricata (OPA09-2520 bp); A. nilotica (OPA10-700 bp, OPA10-380 bp, OPC04-1700 bp, OPE01-910 bp and OPE02-880 bp); A. mexicana (OPA09-360 bp); and A. rubra (OP11-420 bp, OPC10-1000 bp and OPD18-2300 bp). Those can be employed to identify new specimens of Azolla when its classification by vegetative characters is uncertain. The morphological and molecular data gave similar clusters but within those clusters, the species grouping were different since the RAPDs gave higher diversity in comparison to vegetative characters. The molecular tools are important to clarify some misinterpretations and maybe considered as a valuable tool, but should not be considered as more important than vegetative characters. With the vegetative and RAPD markers, it was possible to identify all the Azolla species. Nev- ertheless, since the morphology is the principal method use to iden- tify the collected field specimens, it is important to have few but valu- able and easy characters to a rapid identification of the Azolla spe- cies. In addition, there is a clear distinction of the New World species,

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 225 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

which disagree with some authors that intend to group those five species in only two species (A. filiculoides and A. cristata). We showed that both methods gave similar dendrograms and both may be useful for the Azolla species identification.

226 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

ESTUDIOS PRELIMINARES DEL COMPLEJO ASPLENIUM OBOVATUM PTERIDOLOGIA VIV. EN LAS ISLAS CANARIAS Sistemática e Evolução T. Sanchez Velázquez POSTER (P07) I.E.S. "Domingo Rivero. Arucas", C/Cuevas Morenas nº 41. El Palmar. Teror, 35330. Gran Canaria. Las Palmas. España NOTAS: E- mail: [email protected]

Del complejo Asplenium obovatum Viv., solamente hay una subespe- cie A. obovatum Viv. subsp. lanceolatum (Fiori) P. Silva que para la mayoría de los pteridólogos presenta un gran polimorfismo y vive en Canarias. Los taxones del grupo como A. terorense G.Kunkel (KUNKEL, 1966) se describe como especie endémica para Gran Cana- ria, de la que sería necesario hacer estudios citológicos ya que es muy similar a A. obovatum Viv. subsp. lanceolatum (Fiori) P. Silva y también tiene el máximo interés estudiar A. obovatum Viv. subsp. obovatum de la que no hay ninguna referencia firme de su presencia en las islas Canarias (Kunkel, 1966, 1971) por lo que es cita dudosa para Gran Canaria y El Hierro. Con los primeros estudios citológicos de una población de A. teroren- se confirmamos que es tetraploide. Con este trabajo queremos confir- mar con datos citotaxónomicos, si esta especie es una entidad in- dependiente o una forma tripinnatisecta de A. obovatum Viv. subsp. lanceolatum (Fiori) P. Silva.

Referencias Kunkel, G. 1966. Zur Pteridophytenflora der Insel Gran Canaria. Ber. Schweiz. Bot. Ges. 76: 42-58. Basel, Genf, Zürich. Kunkel, G. 1971. Lista revisada de los Pteridofitos de las Islas Canarias. Cuad. Bot. Canar. 13: 21-46.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 227 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

PTERIDOLOGIA FOREST FRAGMENTATION PATTERNS AND LOSS OF HABITAT FOR Monitorização THREATENED FERNS DURING THE SECOND HALF OF 20TH CENTURY Ambiental (1957-2003) IN FRAGAS DO EUME NATURAL PARK POSTER (P08) (NW SPAIN)

NOTAS: 1A.L. Teixido, 1L.G. Quintanilla,2F. Carreño & 1D. Gutiérrez 1Área de Biodiversidad y Conservación, Escuela Superior de Ciencias Experi- mentales y Tecnología, Universidad Rey Juan Carlos, Tulipán s/n, Móstoles, E-28933 Madrid, Spain. 2Área de Geología, Escuela Superior de Ciencias Experimentales y Tecnología, Universidad Rey Juan Carlos, Tulipán s/n, Móstoles, E-28933 Madrid, Spain. E-mail address: [email protected]

Changes in forested landscapes may have large consequences for ecosystem services and biodiversity conservation. In northern Spain, major land use changes have occurred during the second half of the 20th century, but their impacts on forests have not been quantified. Fragas do Eume Natural Park (NW Spain) is one of the best remaining forests in the Atlantic coast of Europe and has important populations of threatened Ibero-Macaronesian ferns in its riparian forests: Culcita macrocarpa, Dryopteris aemula, D. guanchica, Hymenophyllum tun- brigense, Trichomanes speciosum and Woodwardia radicans. We evaluated the dynamics of landscape and forest distribution patterns, including riparian forests, between 1957 and 2003 in this protected area. We used orthoimages and a set of standard landscape metrics to determine transitions between land cover classes and to examine forest distribution patterns. Eucalypt plantations showed the largest increase in area (197%) over time. In addition, changes on all major land cover classes were transitions to eucalypt plantations. Forest showed a net decline of 20% in total area and represented 30% of landscape area in 2003. Forest decline resulted from losses mostly due to eucalypt plantations and to a water reservoir, although there were some gains by shrubland, meadows and cultivated fields been recolonised. Forest patches declined in size and core area, and in- creased in edge length over time. In turn, there was an increase in mean distance between forest patches, and in adjacency to eucalypt plantations and to a water reservoir. In the particular case of riparian forests, they were well represented in the landscape in 2003, cover- ing 76% of total water course length. However, there was a strong net decline of 34% associated with the building of a water reservoir and the impact of eucalypt plantations. The results suggested an in- crease in the degree of forest fragmentation between 1957 and 2003, as well as a change in the nature of habitat surrounding forest patches. This study also shows that land use changes, mostly from eucalypt plantation intensification, negatively affected forested habi- tats, especially those of riversides, although some regeneration was ongoing throughout ecological succession from land abandonment. Forest restoration in the damaged riversides must be a priority action to conserve the threatened ferns in these forests.

228 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

DISPONIBILIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 2 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

230 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

OCHO AÑOS DE GBIF Disponibilização da Informação F. Pando GBIF.ES, Unidad de Coordinación; Real Jardín Botánico – CSIC; Plaza de NOTAS: Murillo, 2; 28014 Madrid, Spain - [email protected]

La Infraestructura Mundial de Información en Biodiversidad, GBIF de sus siglas en inglés “Global Biodiversity Information Facility”) es una organización intergubernamental creada en el 2001 y de la que Portu- gal y España son miembros fundadores.

GBIF se propone poner en Internet, de forma gratuita, toda la infor- mación disponible sobre los organismos vivos conocidos a nivel mun- dial. Hasta el momento actual, la red de datos de GBIF conecta más de 7.000 bases de datos repartidas por todo el mundo que dan acce- so a más de 170 millones de registros de biodiversidad (véase http:// data.gbif.org).

La participación luso-española en GBIF se eleva a más de cincuenta centros y proyectos que en su conjunto publican en la red de datos de GBIF más de 4 millones de registros. De ellos, la parte de criptóga- mas es pequeña pero en activo crecimiento como veremos en nuestra presentación.

Si bien los datos son el elemento nuclear del la actividad de GBIF, esta iniciativa abarca otros aspectos de la información científica sobre biodiversidad y de su manejo, tales como:

• Como los centros y proyectos pueden participan en GBIF y benefi- ciarse • Como esta información disponible “en línea” se puede usar y cua- les son las reglas del juego • Que herramientas bioinformáticas existen, para que sirven y como se puede aprender su manejo o adaptase a cada caso • Como las redes de personas son tan importantes como las de da- tos para estudiar y conocer la biodiversidad

En nuestra presentación pasaremos revista a estos aspectos, que se pretende, que se ha hecho y también a los problemas que se presen- tan. Todo esto tanto a nivel internacional como desde la óptica de un nodo nacional de GBIF como puede ser el español (www.gbif.es).

Por último recalcar que GBIF pretende ser una infraestructura científi- ca útil y utilizada por los científicos. Contamos con vuestra participa- ción activa hacer que esta intención se haga un poco más real.

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 231 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

232 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

AUTORES DAS COMUNICAÇÕES

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 23 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

234 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

ÍNDICE DE AUTORES

Aboal, J.R. - 23, 29, 50, 53, 72, 93 Caparrós, R. - 56 Aboal, M. - 81 Carballeira, A. - 23, 29, 50, 53, 72, 85, 93, 97, Ágreda Cabo, T. - 187 108, 118 Aira, M.J. - 188, 191 Carballeira, C. - 85, 97 Alonso, M.Á. - 64 Cardoso, J. - 181, 184, 202 Alvarado, Y. - 188 Carmona, J. - 83, 96, 112 Álvaro, I. - 149 Carrapiço, F. - 18, 225 Amorim, A. - 100 Carreño, F. - 95, 228 Aragón, G. - 125, 144, 145, 167 Carrillo, P. - 99 Araujo, E. - 152, 154 Cartagena, M. - 96 Ares, Á. - 50 Carvalho, F.P. - 155 Arosa, M.L. - 219, 221 Carvalho, P. - 158 Arroyo, M.R. - 152, 154 Casano, L.M. - 160 Arroyo, S.J. - 223 Casas, J. - 107 Arsénio, P. - 222 Castiñeiras, P. - 191 Asencio, A.D. - 113 Castro, M.L. - 193, 194 Astudillo, M.C. - 101 Catalá, M. - 27 Atienza, V. - 154 Ceia, R. - 221 Augusto, S. - 51, 155 Chainho, P. - 100 Avellanosa Santos, A. - 128 Checa, J. - 204 Azaola, A. - 102 Claro, D. - 57 Bañares, Á. - 189 Comas González, A. - 88 Baral, H.-O. - 206 Cornejo, C. - 126 Bárbara, I. - 86, 92 Costa, J.C. - 222 Barbero, M. - 109 Costa, J.L. - 100 Barceló Martí, M.C. - 92 Costa, M.J. - 100 Barreiro, R. - 84 Cremades, J. - 84, 86, 118 Barreno, E. - 27, 130, 160, 173, 174 Crespo, A. - 136, 139, 147, 168 Barrón, A. - 55 Crespo, M.B. - 115 Barroso, J.M. - 47, 74 Cristóbal, J.C. - 81 Batista, A. - 188 Cros, R.M. - 55, 76 Becerril, J.M. - 223 Cruz, C. - 142 Belinchón, R. - 125 Cruz de Carvalho, R. - 27 Bellissimo, G. - 102 Csencsics, D. - 216 Beltrán, Y.P. - 96 Cubas, P. - 136 Beltrán-Tejera, E. - 181, 184, 189, 196, 206 de Cárdenas, I. - 195 Benítez, M. - 188 de la Cruz, M. - 125 Benítez-Mora, A. - 66 de la Rosa Álamos, J. - 104 Bergamini, A. - 24, 38, 52, 74 de Orte, M.R. - 85 Blanco, M.N. - 204 del Campo, E.M. - 160, 173 Blanquer, J.M. - 156, 171, 172 del Hoyo, A. - 160 Bobrova, V.K. - 218 del Prado, R. - 136 Boquete, M.T. - 23, 53 Delgado, V. - 58 Borges, P.A.V. - 26, 59 Díaz, P. - 86 Branquinho, C. - 27, 51, 141, 142, 155, 162, Díaz-Armas, M.J. - 189, 196 169 Diéguez-Uribeondo, J. - 180 Brown, D. - 219 Díez, I. - 105, 114 Brugués, M. - 25, 55, 76 Draper, I. - 40 Bullejos, F. - 99 Dueñas, M. - 181, 184, 202 Burgaz, A.R. - 143, 154, 157, 170 Duran-Lalaguna, C. - 82, 89, 91, 106 Bustamante, M. - 105 Ederra, A. - 58, 63 Calatayud, A. - 130 Elix, J.A. - 140, 148 Calonge, F.D. - 179, 211 Escudero, A. - 125 Calvo, S. - 95 Esquível, M.G. - 47 Calvo Aranda, S. - 26 Estébanez, B. - 56, 71 Cambra-Sánchez, J. - 82, 89, 91, 106 Fabón, G. - 39, 70

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 235 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

Fanés Treviño, I. - 88 Jiménez Rico, V. - 154 Fernández, J.Á. - 23, 29, 50, 53, 72, 93 Joher, S. - 120 Fernández, S. - 127 Jover, M. - 35 Fernández-González, M. - 191 Jover, N. - 64, 73 Fernández-Marín, B. - 223 Juan, M. - 107 Fernández Rodríguez, S. - 186, 210 Justo, A. - 194 Fernández-Salegui, A.B. - 128, 148 Khalid, A. - 183 Fernández-Toirán, L.M. - 187 Kökinger, H. - 42 Figueira, R. - 34, 38, 43, 158 Konstantinova, N.A. - 77 Figueiredo, A.C.S. - 47, 74 Korbee, N. - 99 Figueras, G. - 129, 154 Kruijer, H. - 48 Figueroa, F.L. - 99 Lara, F. - 31, 40, 56, 65 Flor-Arnau, N. - 82, 89, 91, 106 Larraín, J. - 66 Fontinha, S. - 47, 74 Lázaro, R. - 171 Fuentes, F. - 107 Leira, M. - 94, 111 Fuertes, E. - 66, 67 León, C. - 66, 67 Gabriel y Galán, J.M. - 215 Linares, E. - 99 Gabriel, R. - 26, 30, 59, 60 Llimona, X. - 127, 154, 166 Gademann, R. - 172 Llistosella, J. - 199, 200 Galán-Cubero, A. - 82, 89, 91, 106 Llop, E. - 133, 149, 154, 162 Gallego, I. - 107 Llorens van Waveren, L. - 200 Garcia, C. - 31, 43, 47, 61 Llorente, T. - 109 García-Breijo, F. - 130, 173 Lloret, F. - 33 García Broncano, P. - 161 Lo Giudice, R. - 40 García-Plazaola, J.I. - 223 Lobo, C. - 37, 47, 68, 74 Garilleti, R. - 40, 65 Lobo, J.M. - 26 Gasulla, F. - 130, 174 López-Amiano, J.I. - 199 Gaya, E. - 127 López de Silanes, M.E. - 154 Ghosh, L. - 224 López Rodríguez, M.C. - 94, 111 Giordani, P. - 132 López-Sánchez, J. - 109 Giralt, M. - 137 Loza, V. - 83, 96, 112 Goffinet, B. - 65 Luís, L. - 38, 47, 68, 74 Gómez-Bolea, A. - 149, 154 Lutzoni, F. - 127, 144 Gómez-Garreta, A. - 92, 115 Maciel, E. - 60 González, C. - 51 Máguas, C. - 51, 141, 142, 169 González, S. - 188 Malta, M. - 155 González-Mancebo, J.M. - 33 Maneiro, I. - 84 González Viana, I. - 93, 97, 108, 118 Manrique, E. - 71 Gonzalo Garijo, A. - 186, 210 Maragoto, M. - 188 Gorostiaga, J.M. - 105, 114 Marcos-Laso, B. - 135, 154, 201 Goryunov, D. - 62 Marques, J. - 163 Gradstein, S.R. - 16 Marques da Silva, J. - 27 Granzow-de la Cerda, Í - 35, 45 Martín, M.P. - 143, 170, 180, 181, 184, 195, Green, T.G.A. - 146, 150, 171, 172 211 Guerra, A.G. - 188 Martínez, A. - 113 Gutiérrez, D. - 228 Martínez, B. - 95 Hernández-Mariné, M. - 116, 117 Martínez, E. - 188 Hernández-Padrón, C. - 140 Martínez, I. - 125, 144, 145, 167 Hespanhol, H. - 34 Martínez-Abaigar, J. - 39, 70 Heykoop, M. - 198 Martínez-Alberola, F. - 160, 173, 174 Hladun, N.L. - 129, 154, 165 Martínez-Peña, F. - 187 Hofmann, H. - 52 Martins, M.C. - 225 Holderegger, R. - 216 Martins, S. - 47, 69, 74 Homem, N. - 30 Martins-Loução, M.A. - 142 Iglesias, N. - 63 Mauro, L. - 157 Ignatov, M.S. - 62 Mazimpaka, V. - 40, 56, 65 Ignatova, E.A. - 62 Medina, N.G. - 40, 56 Infante, M. - 55 Medina, R. - 65 Jato, V. - 191 Medina-Sánchez, J. - 99 Jiménez, A. - 216, 224 Melo, I. - 181, 184, 202

236 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

Merloni, E. - 99 Roca, B. - 139 Milyutina, I.A. - 62, 218 Roca-Valiente, B. - 147 Molina, M.C. - 167 Rocha, E. - 179 Monteiro-Henriques, T. - 222 Rodrigues, S.A. - 128, 148 Moreno, G. - 183, 198, 204 Rodríguez-Armas, J.L. - 181, 184, 189, 196 Morozov, S.Yu. - 218 Rodríguez-Rajo, F. - 191 Muguerza, N. - 105, 114 Rojas, T.I. - 188 Muñiz, D. - 165, 166 Roldán, M. - 116, 117 Muñoz, J. - 181 Ros, R.M. - 41, 42 Neto, C. - 222 Rosillo, S. - 99 Núñez-Olivera, E. - 39, 70 Royo, C. - 173, 174 Núñez-Zapata, J. - 136 Rubio, R. - 109 Ochoa, R. - 71 Ruiz, E. - 55 Olariaga, I. - 199, 205, 208 Ruiz-Chancho, M.J. - 109 Oliván, G. - 66, 67 Rull Lluch, J. - 92, 102, 121 Oliveira, J.M. - 155 Salcedo, I. - 181, 184, 202, 205, 208 Oliveira, M. - 225 Salvà, G. - 173, 174 Ortiz, M.J. - 71 Sammut, S. - 149 Ortiz-Lerín, R. - 82, 89, 91, 106 Sampaio, H. - 221 Otálora, M.A.G. - 125, 144, 167 Sánchez, E. - 83, 96, 112 Palacios, D. - 150, 175 Sánchez, N. - 120 Pando, F. - 231 Sánchez Castillo, P.M. - 88, 99, 104, 107 Pasaban, P.M. - 199 Sánchez Velázquez, T. - 227 Pascual, M. - 114 Sancho, L.G. - 146, 147, 150, 151, 156, 161, Patterson, D.J. - 17 168, 171, 172, 175, 176 Paz-Bermúdez, G. - 137, 163 Santolaria, A. - 105, 114 Pedro, L. - 47, 74 Sarrionandia, E. - 208 Penalta, M. - 94, 111 Scheidegger, C. - 126 Pena-Martín, C. - 115 Schroeter, B. - 156 Pereira, A.L. - 225 Secilla, A. - 86 Pérez de Paz, P.L. - 140 Seguí, L. - 99 Pérez-Llamazares, A. - 72 Séneca, A. - 34, 49 Pérez-Martínez, C. - 107 Sequeira, M.M. - 179 Pérez-Ortega, S. - 139, 147, 168, 176 Sérgio, C. - 25, 31, 34, 43, 49, 55, 57, 61, 76, Pérez Ruzafa, I. - 92 222, Pérez-Vargas, I. - 140, 154 Seriñá, E. - 152, 154 Perona, E. - 83, 96, 112 Siddiqa, M. - 45 Peteiro, C. - 120 Silva Palácios, I. - 186, 210 Picón, R.M. - 208 Silva, J.A. - 121 Pinho, P. - 141, 142, 162, 169 Sim-Sim, M. - 31, 37, 38, 47, 61, 68, 69, 74 , Pino, R. - 154 Soares, A.M.V.M. - 148 Pino-Bodas, R. - 143, 170 Spribille, T. - 139 Pintado, A. - 146, 150, 151, 156, 171, 172, Stech, M. - 37, 47, 48, 68, 69, 74 175 Stow, S. - 76 Pinto, M.J. - 217 Suárez Santiago, V. - 88 Polo, L. - 120 Tajadura, J. - 105 Prieto, M. - 144, 145, 167 Teixido, A.L. - 228 Puche, F. - 64, 73 Tellería, M.T. - 181, 184, 195, 202 Purvis, O.W. - 15 Terrón Alfonso, A. - 128, 148, 154 Quijada, L. - 189, 206 Tomás, R. - 39, 70 Quintanilla, L.G. - 216, 219, 221, 224, 228 Tønsberg, T. - 148 Raggio, J. - 146, 156, 172, 176 Tormo Molina, R. - 186, 210 Ramírez, M. - 116, 117 Toural, C. - 111 Ramos, J.A. - 219, 221 Troitsky, A.V. - 62, 77, 218 Rams, S. - 41 Ungricht, S. - 52 Real, C. - 93 Vassal’lo, J. - 71 Reig-Armiñana, J. - 130, 173 Vegas Lozano, E. - 106 Requejo, O. - 179 Velasco-Batlle, E. - 82 Rey-Asensio, A.I. - 97, 108, 118 Veloso, V. - 100 Ribera Siguan, M.A. - 92 Vergés, A. - 120

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 237 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

Verlaque, M. - 115 Vieira, C. - 47, 49 Vieira, R. - 51 Viejo, R.M. - 95, 101 Villar, M. - 99 Villares, R. - 93 Vilnet, A.A. - 77 Vingada, J. - 148 Vivas, M. - 151, 161, 168, 172, 176 Werner, O. - 41, 42, 81 Zamora, J. - 211 Zamorano, J.J. - 175

238 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

LISTA DE PARTICIPANTES

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 23 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

240 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

Alba Vergés - Department of Environmental Universidad de León, Campus Vegazana, Sciences, Faculty of Sciences, University of 24071 León, Espanha Girona, Av. Montilivi, 17071 Girona, Es- panha Ana Isabel Rey Asensio - Depto. Biologia Celular y Ecologia (Area Ecologia), Facultad Alberto L. Teixido - Area de Biodiversidad y de Biologia, Universidade de Santiago de Conservación, Dept. Biologia y Geologia, Compostela, 15782 Santiago de Composte- Universidad Rey Juan Carlos, c/Tulipán s/n, la, Espanha 28933 Móstoles, Madrid, Espanha Ana Luisa Frazão Pereira - CIIMAR-LEGE, Alejo Carballeira Ocaña - Dpto. Biología Universidade do Porto, Rua dos Bragas 289, Celular y Ecología, Grupo de Ecotoxicología, 4050-123 Porto, Portugal Facultad de Biología, Universidad de Santia- go de Compostela, Lope Gomez de Marzoa Ana Pintado Valverde - Departamento de sn-Campus Sur, 15782 Santiago de Com- Biología Vegetal II, Facultad de Farmacia, postela, Espanha Universidad Complutense, Plaza Ramón y Cajal s/n., 28040 Madrid, Espanha Aleksey Troitsky - A.N.Belozersky Institute of Physiol.Biology, M.V.Lomosov Moscow State Ana Rosa Burgaz - Depto. Biologia Vegetal I, University, Leninskie Gory 1, MSU, 119991 Facultad de Ciencias Biológicas, Universidad Moscow, Russia Complutense de Madrid, 28040 Madrid, Espanha Alfonso Benítez Mora - Depto. de Ecologia, Facultat de Biologia, Universidad de Alcalá, Ángela Ares Pita - Depto. Ecologia, Facultad c/Madrid-Baercelona km 33,600, 28871 de Biologia, Universidade de Santiago de Alcalá de Henares, Espanha Compostela, Campus Universitario SUR, 15782 Santiago de Compostela, Espanha Alicia Ederra - Depto. Botánica, Facultad de Ciencias, Universidad de Navarra, Irunlarrea Antón Manoel Leira Campos - Área de Eco- s/n, 31008 Pamplona, Espanha logía, Facultade de Ciencias, Universidade da Corunha, 15071 A Corunha, Espanha Alicia Galán Cubero - Dept. Biologia Vegetal, Facultat de Biologia, Universitat de Barcelo- Antonia Dolores Asencio Martinez - Univer- na, Av. Diagonal 645, 08028 Barcelona, sidad Miguel Hernández, Avda. Universidad Espanha s/n, 03202 Elche, Espanha Alicia Pérez-Llamazares - Grupo de Ecotoxi- Antonio Gómez-Bolea - Depto. de Biologia cología, Facultad de Biologia, Universidade Vegetal (Botànica), Facultat de Biologia, de Santiago de Compostela, Campus Univer- Universitat de Barcelona, Avda. Diagonal sitario SUR, 15782 Santiago de Compostela, 645, 08028 Barcelona, Espanha Espanha Ares Jiménez Soria - Deptp. Biologia y Geo- Amelia Gómez-Garreta - Laboratori de Botà- logia, Area Biodiversidad y Conservación, nica, Facultat de Farmàcia, Universitat de ESCET - Universidad Rey Juan Carlos, c/ Barcelona, Av. Joao XXIII s/n, 08028 Barce- Tulipán s/n, 28933 Móstoles (Madrid), Espa- lona, Espanha nha Ana Amorim - Instituto de Oceanografia, Ariel Bergamini - Swiss Federal Institute for Faculdade de Ciências, Universidade de Lis- Forest, Zuercherstr. 111, 8903 Birmensdorf, boa, 1749-016 Lisboa, Portugal Suiça Ana Avellanosa Santos - Depto. Biodiversi- Arsenio Terrón Alfonso - Depto. Biodiversi- dad y Gestión Ambiental (Botánica), Facul- dad y Gestión Ambiental (Botánica), Facul- dad de Biología y Ciencias Ambientales, Uni- dad de Biología y Ciencias Ambientales, Uni- versidad de León, Campus Vegazana, 24071 versidad de León, Campus Vegazana, 24071 León, Espanha León, Espanha Ana Belén Barrón Barrio - Botànica, Facultat Augusto Comas González - Centro de Estu- de Biociènces, Universitat Autònoma de Bar- dios Ambientales, Grupo de Gestión Ambien- celona, 08193 Bellaterra, Espanha tal, Calle 17 esq. Ave 46, Cienfuegos, Cuba Ana Belén Fernández Salegui - Depto. Bio- Beatriz Fernández-Marín - Depto. Biología diversidad y Gestión Ambiental (Botánica), Vegetal & Ecologia, Universidad del Pais Faculdad de Biología y Ciencias Ambientales, Vasco/EHU, Apdo. 644, 48080 Bilbao, Espa- nha

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 241 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

Beatriz Roca Valiente - Dpto. Biología Vege- David J. Patterson - Encyclopedia of Life, tal II, Facultad de Farmacia, Universidad Marine Biological Laboratory, Woods Hole, Complutense de Madrid, Madrid, Espanha 02540 Massachusetts, USA Belén Estébanez Pérez - Edif. Biología, Uni- Elena Araujo Caviró - Depto. Biología Vegetal versidad Autónoma de Madrid, c/Darwin, 2, I, Facultad de Biología, Universidad Complu- 28049 Madrid, Espanha tense de Madrid, C/ José Antonio Novais, 2, 28040 Madrid, Espanha Bernarda Marcos Laso - Depto. de Botânica, Facultad de Farmacia, Universidad de Sala- Elvira Perona - Depto. Biologia, Universidad manca, Campus Miguel de Unamuno, 37007 Autónoma de Madrid, C/Darwin, 2, Campus Salamanca, Espanha de Cantoblanco, 28049 Madrid, Espanha Brezo Martínez - Area de Biodiversidad y Encarnación Núñez-Olivera - Complejo Conservación, Departamental I, D, Universi- Científico-Tecnológico, Universidad de la dad Rey Juan Carlos, c/Tulipán s/n, 28933 Rioja, Cct. Madre de Dios, 51, 20006 La Móstoles, Madrid, Espanha Rioja, Espanha Carlos Alberto Ferreira Lobo - Secretaria Esperanza Beltrán Tejera - Depto. Biologia Regional do Ambiente e dos Recursos Natu- Vegetal (Botánica), Universidad de La Lagu- rais, Jardim Botânico da Madeira, Quinta do na, 38071 La Laguna, Tenerife / Ilhas Caná- Bom Sucesso, 9064-512 Funchal, Madeira / rias (Espanha) Portugal Estela Seriñá Ramírez - Depto. Biología Carolina Cornejo - Swiss Federal Institute for Vegetal I, Facultad de Biología, Universidad Forest, Snow and Landscape Research WSL, Complutense de Madrid, C/ José Antonio Zuercherstr. 111, 8903 Birmensdorf, Suiça Novais, 2, 28040 Madrid, Espanha Carolina León Valdebenito - Depto. Biologia Esteve Llop - Depto. Biologia Vegetal, U. Vegetal I, Facultad de Ciencias Biológicas, Botànica, Universitat de Barcelona, Avda. Universidad Complutense de Madrid, c/José Diagonal. 645, 08028 Barcelona, Espanha Antonio Novais, 2, 28040 Madrid, Espanha Eulàlia Velasco-Batlle - Depto. Biología Carolina Pena-Martín - Depto. Cienc. Vegetal, Facultad de Biología, Universitat de Ambient. y Rec. Naturales, Universidad de Barcelona, Av. Diagonal, 645, 08028 Barce- Alicante, Campus de Sant Vicent del Ras- lona, Espanha peig, Apdo. 99, 03080 Alicante, Espanha Eva Barreno - Depto. Botanica & ICBIBE, Cecília Sérgio - Jardim Botânico, Museu Facultad de Ciencias Biológicas, Universitat Nacional de História Natural, Universidade de València, c/ Dr. Moliner, 50, 46100 Bur- de Lisboa, Rua da Escola Politécnica 58, jassot (Valencia), Espanha 1250-102 Lisboa, Portugal Fernando Martínez Alberolla - ICBIBE, Uni- César Garcia - Jardim Botânico, Museu Nacio- versitat de València, C/ Dr. Moliner 50, nal de História Natural, Universidade de 46100 Burjassot (Valencia), Espanha Lisboa, Rua da Escola Politécnica 58, 1250- 102 Lisboa, Portugal Francisco Carrapiço - Depto.de Biologia Cristiana Costa Vieira - Depto. de Botânica, Vegetal, Centro de Biol. Ambiental, Faculda- Faculdade de Ciências, Universidade do Por- de de Ciências, Universidade de Lisboa, Edi- to, Edificio FC4, Sala 1.29, Rua do Campo fício C2, Campo Grande, Lisboa, Portugal Alegre s/n, 4169-007 Porto, Portugal Francisco de Diego Calonge - Real Jardín Cristina Branquinho - Centro Biologia Botánico (CSIC), Plaza de Murillo 2, 28014 Ambiental (CBA), Faculdade de Ciências, Madrid, Espanha Universidade de Lisboa, 1749-016 Lisboa, Francisco Gasulla - Depto. Botanica & ICBI- Portugal BE, Facultad de Ciencias Biológicas, Univer- Cristina Máguas - Depto. Biologia Vegetal, sitat de València, c/ Dr. Moliner, 50, 46100 Faculdade de Ciências, Universidade de Lis- Burjassot (Valencia), Espanha boa, 1749-016 Lisboa, Portugal Francisco Lara - Depto. de Biologia David Claro - Jardim Botânico, Museu Nacio- (Botánica), Universidad Autónoma de Ma- nal de História Natural, Universidade de drid, c/Darwin 2, 28049 Madrid, Espanha Lisboa, Rua das Escola Politécnica, 50,

1250-102 Lisboa, Portugal

242 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

Francisco Pando - GBIF.ES, Unidad de Coor- Isabel Draper - Depto. Biologia Vegetal, dinación, Real Jardín Botánico – CSIC, Plaza Facultad de Biologia, Universidad de Murcia, Murillo 2, 28014 Madrid, Espanha Campus Espinardo, 30100 Murcia, Espanha Francisco Xavier Martins - Associação Mico- Isabel Salcedo Larralde - Depto. Biología lógica A Pantorra, Macedo do Peso, 5200- Vegetal & Ecologia, Universidad del Pais 401 Mogadouro, Portugal Vasco/EHU, Apdo. 644, 48080 Bilbao, Espa- nha Gabriel Moreno - Depto. Biologia Vegetal, Universidad de Alcalá de Henares, 28871 Israel Pérez-Vargas - Depto. Biologia Vege- Alcalá de Henares, Espanha tal (Botánica), Universidad de La Laguna, Ava. Astrofísico Sánchez, s/n, 38071 La Gemma Figueras Balaguer - Depto. Biologia Laguna, Tenerife / Ilhas Canárias (Espanha) Vegetal (Botànica), Universitat de Barcelo- na, Avda. Diagonal, 645, 08028 Barcelona, Jano Alex Núñez Zapata - Depto. de Biologia Espanha Vegetal II, Facultad de Farmacia, Universi- dad Complutense de Madrid, Plaza de Giancarlo Bellissimo - Dept.Products Natu- Ramón y Cajal s/n, 28040 Madrid, Espanha rals, Facultat de Farmàcia - Inutat de Botà- nica, Av. João XXIII s/n, 08028 Barcelona, Jaume Cambra Sánchez - Dept. Biologia Espanha Vegetal, Facultat de Biologia, Universitat de Barcelona, Av. Diagonal 645, 08028 Barce- Gisela Oliván - Depto. Biologia Vegetal I, lona, Espanha Facultad de Biologia, Universidad Complu- tense de Madrid, c/José Antonio Novais, 2, Jaume Llistosella Vidal - Depto. de Biologia 28040 Madrid, Espanha Vegetal (Botànica), Facultat de Biologia, Universitat de Barcelona, Avda. Diagonal, Graciela Paz Bermúdez - Escola Univers. 645, 08028 Barcelona, Espanha Enxeñeria Técn. Forestal (E.U.E.T.F.), Uni- versidade de Vigo, Campus a Xunqueira, Javier Carmona Jiménez - Departamento de 36005 Pontevedra, Espanha Ecología y Recursos Naturales, Fac. Cien- cias, Universidad Nacional Autónoma de Helena Hespanhol - Depto. Botânica / CIBIO, México, A.P. 70-620. Ciudad Universitaria, Faculdade de Ciências, Universidade do Por- Coyoacán, 1749-016 México. D.F., Mexico to, Rua do Campo Alegre s/n, 4169-007 Porto, Portugal Javier Cremades Ugarte - Dpto. Biología Animal, Biología Vegetal y Ecología, Facultad Ibai Olariaga - Depto. Biología Vegetal & Eco- de Ciencias, Campus da Zapateira s/n, logia, Universidad del Pais Vasco/EHU, Apdo. 15071 A Coruña, Espanha 644, 48080 Bilbao, Espanha Javier Diéguez-Uribeondo - Departamento Ignacio Bárbara - Facultad de Ciencias, Uni- de Micología, Real Jardín Botánico CSIC, versidad de A Coruña, Campus de la Zapa- Plaza de Murillo 2, 28014 Madrid, Espanha teira s/n, 15071 A Coruña, Espanha Javier Martínez-Abaigar - Complejo Científi- Inés de Cárdenas de Nó - Real Jardín Botáni- co-Tecnológico, Universidad de la Rioja, Cct. co (CSIC), Plaza de Murrillo 2, 28014 Madre de Dios, 51, 20006 La Rioja, Espanha Madrid, Espanha Jesús Aboal Viñas - Área de Ecologia, Facul- Ines González Viana - Dpto. Biología Celular tad de Biologia, Universidade de Santiago de y Ecología, Grupo de Ecotoxicología, Facul- Compostela, Campus Universitario SUR, tad de Biología, Universidad de Santiago de 15782 Santiago de Compostela, Espanha Compostela, Lope Gomez de Marzoa sn- Campus Sur, 15782 Santiago de Composte- Jesus Laura Rodríguez-Armas - Depto. Bio- la, Espanha logia Vegetal (Botánica), Universidad de La Laguna, 38071 La Laguna, Tenerife / Ilhas Iñigo Granzow de la Cerda - Botànica, Canárias (Espanha) Facultat de Biociènces, Universitat Autòno- ma de Barcelona, 98193 Bellaterra, Espanha Joana Maria Mendonça Marques - Depto. de Botânica, Faculdade de Ciências, Universida- Ireneia Melo - Jardim Botânico, Museu Nacio- de do Porto, Edificio FC4, Rua do Campo nal de História Natural, Universidade de Alegre s/n, 4169-007 Porto, Portugal Lisboa, Rua da Escola Politécnica 58, 1250- 102 Lisboa, Portugal

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 243 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

João Luis Baptista-Ferreira - Centro de Leopoldo Garcia Sancho - Depto. Biologia Micologia, Universidade de Lisboa, Rua da Vegetal II, Facultad de Farmacia, Universi- Escola Politécnica 58, 1250-102 Lisboa, Por- dad Complutense de Madrid, 28040 Madrid, tugal Espanha Jonathan Díaz Armas - Depto. Biologia Vege- Li-Fang Zhang - Laboratory of Biodiversity tal (Botánica), Universidad de La Laguna, and Biogeography, Kunming Institute of 38071 La Laguna, Tenerife / Ilhas Canárias Botany, Chinese Academy of Sciences, 132 (Espanha) Lan Hei Rd., Hei Long Tan, Kunming, Yun- nan 650204, R.P. China Jordi Rull Lluch - Lab. Botànica, Facaultad de Farmàcia, Universitat de Barcelona, Av, Joan Lipika Ghosh - Departamento de Biología y XXIII s/n, 08028 Barcelona, Espanha Geología, ESCET, Universidad Rey Juan Car- los, Tulipan s/n, 28933 Móstoles (Madrid), José Ángel Fernández Escribano - Área de Espanha Ecologia, Facultad de Biologia, Universidade de Santiago de Compostela, Campus Univer- Luis Quijada Fumero - Depto. Biologia Vege- sitario SUR, 15782 Santiago de Compostela, tal (Botánica), Universidad de La Laguna, Espanha 38071 La Laguna, Tenerife / Ilhas Canárias (Espanha) José António Morais e Silva - Departamento Luz Marina Fernández Toirán - Escuela Uni- de Produtos Naturais, Faculdade de Farmá- versitaria de Ingenierías Agrarias, Universi- cia, Universidade de Barcelona, Facultat de dad de Valladolid, Campus Duques de Soria, Farmàcia Joan XXIII, 08028 Barcelona, 42004 Soria, Espanha Espanha Manuel João Pinto - Jardim Botânico, Museu José Cardoso - Jardim Botânico, Museu Nacional de História Natural, Universidade Nacional de História Natural, Universidade de Lisboa, Rua da Escola Politécnica 58, de Lisboa, Rua da Escola Politécnica 58, 1250-102 Lisboa, Portugal 1250-102 Lisboa, Portugal Margarita Dueñas Carazo - Real Jardín Botá- José Manuel Blanquer Lorite - Departamen- nico (CSIC), Plaze de Murill0, 2, 28014 to de Biología Vegetal II, Facultad de Far- Madrid, Espanha macia, Universidad Complutense, Plaza Ramón y Cajal s/n., 28040 Madrid, Espanha Maria Amélia Martins-Loução - Jardim Botâ- nico, Museu Nacional de História Natural, José Maria Gabriel y Galan - Depto. Biología Universidade de Lisboa, Rua da Escola Poli- Vegetal I, Facultad de Ciencias Biológicas, técnica 58, 1250-102 Lisboa, Portugal Universidad Complutense de Madrid, C/ José Antonio Novais, 2, 28040 Madrid, Espanha Maria Carme Barceló Martí - Laboratori de Botànica, Facultat de Farmàcia, Universitat José Raggio Quilez - Departamento Biología de Barcelona, Av. Joao XXIII s/n, 08028 Vegetal II, Facultad de Farmacia, Universi- Barcelona, Espanha dad Complutense de Madrid, Plaza Ramón y Cajal s/n, 28040 Madrid, Espanha Maria Carmen Astudillo - Deptº de Conser- vación y Biodiversidad, Escuela Sup.de Juan Carlos Zamora Señoret - Real Jardín Cienc.Experim.y Tecnol.(ESCET), Universi- Botánico (CSIC), Plaza de Murillo, 2, 28014 dad Rey Juan Carlos, Tulipan s/n, 28933 Madrid, Espanha Móstoles (Madrid), Espanha Juana María González-Mancebo - Depto. Maria Carmen López Rodriguez - Depto. Biologia Vegetal (Botánica), Universidad de Botánica, Facultad de Biologia, Universidade La Laguna, Av. Astrofisico Sánchez, s/n., de Santiago de Compostela, Campus Univer- 38071 La Laguna, Tenerife / Ilhas Canárias sitario SUR, 15782 Santiago de Compostela, (Espanha) Espanha Laura Llorens van Waveren - Depto. Biolog- Maria Elena Ruiz Molero - Botànica, Facultat ía Vegetal I, Universitat de Barcelona, Av. de Biociènces, Universitat Autònoma de Bar- Diagonal, 645, 08028 Barcelona, Espanha celona, 08193 Bellaterra, Espanha Leena Luís - Jardim Botânico, Museu Nacional Maria Eugenia López de Silanes - Escola de História Natural, Universidade de Lisboa, Univers. Enxeñeria Técn. Forestal Rua da Escola Politécnica 58, 1250-102 Lis- (E.U.E.T.F.), Universidade de Vigo, Campus boa, Portugal a Xunqueira, 36005 Pontevedra, Espanha

244 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

Maria Felisa Puche Pinazo - Facultad de Michael Stech - Nationaal Herbarium Neder- Ciencias Biológicas, Universidad de Valencia, lend, Universiteit Leiden branch, P.O.Box C/Dr. Moliner, nº 50, 46100 Burjassot 9514, 2300 RA Leiden, Holanda (Valencia), Espanha Michel Heykoop Fung-a-You - Depto. Biolo- Maria Isabel Alvaro Martín - Depto. Biologia gia Vegetal, Facultad de Biologia, Universi- Vegetal (Botánica), Universitat de Barcelo- dad de Alcalá, Edificio Ciencias, Ctra. Ma- na, Avda. Diagonal 645, 08028 Barcelona, drid-Barcelona, km 33,600, 28871 Alcalá de Espanha Henares, Espanha Maria Jesus Aira - Depto. Botanica, Facultade Miguel Jover Benjumea - Department of de Farmacia, Universidade de Santiago de Environmental Sciences, Faculty of Sciences, Compostela, Campus Sur, 15782 Santiago University of Girona, Av. Montilivi, 17071 de Compostela, Espanha Girona, Espanha Maria Luisa Arosa González - IMAR, Institu- Mónica Ramírez Vázquez - Depto. Productes te of Marine Research, Department of Zoo- Natur., Biol.Veg. i Edafologia, Facultat de logy, University of Coimbra, 3004-517 Farmàcia, Universitat de Barcelona, Av. Joan Coimbra, Portugal XXIII s/n, 08028 Barcelona, Espanha Maria Luisa Castro Cerceda - Depto. Bioloxía Montserrat Brugués Domènech - Botànica, Vexetal e Ciencia do Solo, Facultade de Bio- Facultat de Biociènces, Universitat Autòno- loxía, Universidade de Vigo, Campus As ma de Barcelona, 08193 Bellaterra, Espanha Lagoas-Marcosende, 36310 Vigo, Espanha Nahiara Muguerza Latorre - Departamento Maria Manuela Sim-Sim - Depto. Biologia de Biología Vegetal y Ecología, University of Vegetal, Faculdade de Ciências, Universida- the Basque Country, 48080 Bilbao, Espanha de de Lisboa, 1749-016 Lisboa, Portugal Néstor Luis Hladun Simón - Depto. Biologia María Paz Martín - Real Jardín Botánico Vegetal (Botánica), Universitat de Barcelo- (CSIC), Plaza de Murillo 2, 28014 Madrid, na, Avda. Diagonal 645, 08028 Barcelona, Espanha Espanha Maria Prieto Álvaro - Dept. Biología y Geolo- Noemí Iglesias - Depto. Botánica, Facultad gía, Universidad Rey Juan Carlos, Tulipan s/ de Ciencias, Universidad de Navarra, Irun- n, 28933 Móstoles (Madrid), Espanha larrea s/n, 31008 Pamplona, Espanha Maria Samantha Fernández Brime - Depto. Noemí Salvador Soler - Dept. Productes Biologia Vegetal, Fac. Biologia, Universitat Naturales, Facultat de F armacia, Universitat de Barcelona, 08028 Barcelona, Espanha de Barcelona, c/ Joan XXIII, 27-31, 08028 Barcelona, Espanha Maria Teresa Telleria - Real Jardín Botánico (CSIC), Plaze de Murill0, 2, 28014 Madrid, Noemí Sanchez Ruiz - Department of Envi- Espanha ronmental Sciences, Faculty of Sciences, University of Girona, Av. Montilivi, 17071 Marina Aboal Sanjuro - Área de Ecología, Girona, Espanha Facultad de Biologia, Universidad de Murcia, Campus espinardo, 30100 Murcia, Espanha Núria Flor Arnau - Dept. Biologia Vegetal, Facultat de Biologia, Universitat de Barcelo- Mariona Hernández-Mariné - Depto. Produc- na, Av. Diagonal 645, 08028 Barcelona, tes Natur., Biol.Veg. i Edafologia, Facultat Espanha de Farmàcia, Universitat de Barcelona, Av. Joan XXIII s/n, 08028 Barcelona, Espanha Nuria Jover Romero - Depto. Ciencias Ambientales, Universidad de Alicante, Apdo. Mercedes Barbero Castro - Depto. Biologia 99, 03080 Alicante, Espanha Vegetal (Botànica), Facultat de Biologia, Universitat de Barcelona, Avda. Diagonal O. William Purvis - Department of Botany, 645, 08028 Barcelona, Espanha Natural History Museum, Cromwell road, SW7 5BD London, Reino Unido Mercedes Pilar Vivas Rebuelta - Depto. Biolgía Vegetal II, Facultad de Farmacia, Palmira Carvalho - Jardim Botânico, Museu Universidad Complutense de Madrid, 28040 Nacional de História Natural, Universidade Madrid, Espanha de Lisboa, Rua da Escola Politécnica 58, 1250-102 Lisboa, Portugal

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 245 XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

Paolo Giordani - Laboratorio di Biologia e S. Robbert Gradstein - Dept. Systematic Biodiversita' Lichenica, Polo Botanico Han- Botany, University of Göttingen, Unter Kar- bury, Dip.Te.Ris, Università degli Studi di spülle 2, 37073 Göttingen, Alemanha Genova, Corso Dogali 1M, 16136 Genova, Itália Sandrina Rodrigues - CESAM & Depto. de Biologia, Universidade de Aveiro, Campus Pedro M. Sanchéz Castillo - Depto. Botánica, Universitário de Santiago, 3810-193 Aveiro, Facultad de Ciencias, Universidad de Grana- Portugal da, Campus Fuentenueva, 18071 Granada, Espanha Santiago Fernández Rodríguez - Faculad de Ciencias, Universidad de Extremadura, Pedro Miguel Ramos Arsénio - Inst. Sup. de Avda. Elvas s/n, 06071 Badajoz, Espanha Agronomia / CBAA, Universidade Técnica de Lisboa, Tapada da Ajuda, 1349-017 Lisboa, Santiago Garcia Català - ICBIBE, Facultat de Portugal Ciències Biologiques, Universitat de Valèn- cia, C/ Dr. Moliner 50, 46100 Burjassot Pedro Pinho - Centro Biologia Ambiental (Valencia), Espanha (CBA), Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa, 1749-016 Lisboa, Portugal Sarah Stow - Jardim Botânico, Museu Nacio- nal de História Natural, Universidade de Pilar Díaz Tapia - Laboratorio de Agas Mari- Lisboa, Rua da Escola Politécnica 58, 1250- ñas, Facultade de Ciencias, Universidade da 102 Lisboa, Portugal Coruña, Campus da Zapateira s/n, 15071 A Coruña, Espanha Sergio Pérez-Ortega - Departamento Biolog- ía Vegetal II, Facultad de Farmacia, Univer- Rafael Tormo Molina - Faculad de Ciencias, sidad Complutense, Plaza Ramón y Cajal s/ Universidad de Extremadura, Avda. Elvas s/ n, 28040 Madrid, Espanha n, 06071 Badajoz, Espanha Silvia Calvo Aranda - Museo Nacional de Raquel Pino Bodas - Depto. Biologia Vegetal Ciencias Naturales, Departamento de Biodi- I, Facultad de Biologia, Universidad Complu- versidad y Biologia Evolutiva, C/ José Gui- tense de Madrid, c/José Antonio Novais, 2, tiérrez Abascal, 2, 28006 Madrid, Espanha 28040 Madrid, Espanha Soraia Martins - Jardim Botânico, Museu Ricardo Cruz de Carvalho - Dept. Biologia Nacional de História Natural, Universidade Vegetal, Faculdade de Ciências, Universida- de Lisboa, Rua da Escola Politécnica 58, de de Lisboa, Campo Grande, 1749-016 1250-102 Lisboa, Portugal Lisboa, Portugal Stephanie Sammut - Heritage Malta, Diag- Ricardo Garilleti - Depto. Botánica, Universi- nostic Scientific Laboratories, Conservation dad de Valencia, Avda. Vicente Andrés Estel- Division, Heritage Malta, Bighi, Kalkara lés s/n, 46100 Valencia, Espanha CSP12, Malta Rocío Belinchón Olmeda - Dept. Biología y Susana Rams Sánchez - Depto. Biologia Geología, Universidad Rey Juan Carlos, Tuli- Vegetal (Botànica), Facultad de Biología, pan s/n, 28933 Móstoles (Madrid), Espanha Universidad de Murcia, Campus Espinardo, 30100 Murcia, Espanha Rosa María Ros - Depto. de Biología Vegetal, Facultad de Biología, Universidad de Murcia, Teresa Ágreda Cabo - DIEF Valonsadero, Campus Espinardo, 30100 Murcia, Espanha Junta de Castilla y León, Apto. 175, 42080 Soria, Espanha Rosalina Gabriel - Dep Ciências Agrárias, CITAA, Universidade dos Açores, Terra Chã, Teresa Boquete Seoane - Área de Ecología, 9700-851 Angra do Heroísmo, Açores / Facultad de Biologia, Universidade de San- Portugal tiago de Compostela, Campus Universitario SUR, 15782 Santiago de Compostela, Espa- Rosario Arroyo Cabeza - Depto. Biología nha Vegetal I, Facultad de Biología, Universidad Complutense de Madrid, C/ José Antonio Tomás Sánchez Velazquez - I.E.S. "Arucas Novais, 2, 28040 Madrid, Espanha Domingo Rivero. Arucas", C. Cuevas More- nas nº 41., El Palmar, 35330 Teror, Gran Ruth del Prado Millán - Depto. de Biologia Canaria / Ilhas Canárias (Espanha) Vegetal II, Facultad de Farmacia, Universi- dad Complutense de Madrid, Plaza de Ramón y Cajal s/n, 28040 Madrid, Espanha

246 23>26 SET′09 Tomar [Portugal] XVII Simpósio de Botânica Criptogâmica

Verónica Delgado - Depto. Botánica, Facultad de Ciencias, Universidad de Navarra, Irun- larrea s/n, 31008 Pamplona, Espanha Vicente Mazimpaka - Depto. Biologia, Uni- versidad Autónoma de Madrid, C/ Darwin, 2, 28049 Madrid, Espanha Victor Jiménez Rico - Depto. De Biologia Vegetal II, Facultad de Farmacia, Universi- dad Complutense de Madrid, Plaza de Ramón y Cajal s/n, 28040 Madrid, Espanha Violeta Atienza - Depto. Botanica, Facultad de Ciencias Biológicas, Universidad de Valencia, C/Dr. Moliner, nº 50, 46100 Bur- jassot (Valencia), Espanha Virginia Loza Calvo - Depto. Biologia, Fac. Ciencias, Universidad Autónoma de Madrid, Ctra. Colmenar km 15, Campus de Canto- blanco, 28049 Madrid, Espanha Xavier Llimona Pagès - Depto. Biología Vegetal I, Universitat de Barcelona, Av. Dia- gonal, 645, 08028 Barcelona, Espanha

23>26 SET′09 Tomar [Portugal] 247